A saga Sherbrooke continua com James e Jason Sherbrooke, os gêmeos idênticos tão parecidos com a sua tia Melissande, que irrita profundamente o pai dos rapazes, o conde.
James, vinte e oito minutos mais velho do que o seu irmão é o herdeiro. Tem uns profundos e sólidos princípios, apaixonado estudante de astronomia, gosta de montar a cavalo e, ao contrário do seu irmão Jason, gosta de aprender os prós e contras da administração das propriedades que um dia vai herdar. Nunca se lança cegamente numa aventura, assim como a sua vizinha, Corrie Tybourne Barrett, que ele conhece desde que eram pequenos, e a qual nunca tinha visto limpa. Há muito tempo atrás, cansado das suas travessuras e do seu desdém, e depois de uma tentativa de jogá-lo por um penhasco, deulhe uns açoites. Uma história um pouco desalentadora para ambos. Mas quando o conde, Douglas Sherbrooke recebe ameaças de morte, que levam diretamente para o seu passado e a George Cadoudal, morto há bastantes anos, tudo apontando para uma história em particular, Corrie, James e Jason vão unir forças para descobrir o que está acontecendo.
Capitulo Um
Northcliffe Hall - Agosto, 1830
James Sherbrooke, Lorde Hammersmith, vinte e oito minutos mais velho que o seu irmão, perguntava-se se Jason estaria nadando no Mar do Norte pela costa de Stonehaven. O seu irmão nadava como um peixe, sem se importar se a água congelava as suas partes, ou se o aconchegava num banho quente. Ele diria enquanto se sacudia como o seu cão Tulipán, “Bem, James isso não importa, não é verdade? É bastante parecido a fazer amor.
Pode estar numa praia arenosa com as ondas frias mordicando os dedos dos seus pés, ou dando voltas num colchão de penas no final, o prazer é o mesmo.” James nunca tinha feito amor numa praia arenosa, mas presumia que o seu gêmeo tinha razão. Jason tinha um modo de dizer a coisa que te divertia mesmo enquanto concordavas.
Jason tinha herdado esse dom, se isso era realmente o que era, da sua mãe, quem uma vez tinha dito enquanto olhava amorosamente a James, que tinha dado à luz uma prenda de Deus e que agora era o momento de apertar os dentes e dar à luz a outra prenda.
Com estas palavras tinha ganho olhares de puro assombro dos seus filhos e, claro, conformidade, a tal ponto que o seu pai tinha dado a ambos uma olhadela de profunda antipatia, tinha bufado e falou: “Mais umas prendas do diabo.” “Meus preciosos rapazes,” dizia ela, “é uma pena que sejam tão formosos, não é verdade? Isso incomoda realmente o vosso pai.”
Eles olhavam-na fixamente, e uma vez mais concordavam. James suspirou e afastou-se do penhasco que dava para o Vale Poe, uma adorável extensão de verde ondulante, salpicada com árvores de ácer e lima, divididos por antigas cercas.
O Vale Poe estava protegido por todos os lados por baixas colinas Trelow; James sempre acreditara que algumas dessas extensas colinas rodeadas eram antigos túmulos. Ele e Jason tinham criado inúmeras aventuras sobre os possíveis habitantes desses túmulos; Jason sempre tinha gostado de ser o guerreiro que vestia peles de urso, pintava a cara de azul e comia carne crua. Entretanto, James era o curandeiro, que mexia os dedos e fazia com que o fumo subisse em espiral para o céu, e fazia chover chamas sobre os guerreiros. James deu um passo atrás.
Uma vez tinha caído desse mesmo penhasco, porque ele e Jason tinham estado lutando com espadas, e Jason tinha esmagado a sua espada contra a garganta de James, e James tinha-se agarrado à garganta e tinha-se sacudido; tudo drama e nada de estilo, tinha-lhe dito Jason mais tarde. Tinha-se desequilibrado e tinha caído pela colina, com os gritos do seu irmão. “Estúpido e condenado chorão, não se atreva a matar —se! Foi somente uma ferida no pescoço!”
Ele tinha rido mesmo enquanto aterrava no fim da colina. Forte. Mas graças a Deus tinha sobrevivido somente com hematomas no rosto e nas costelas, o que tinha feito que a sua tia Melissande, que estava de visita a Northcliffe Hall, esbravejasse enquanto lhe passava as mãos pelo rosto.
“Oh, meu querido rapaz, deve cuidar do seu seleto e perfeito rosto, e eu deveria sabê-lo, já que é como o meu.” O seu pai, o conde tinha falado para o céu, “Como pode ter acontecido uma coisa semelhante?”