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21 de julho de 2020

O Duque de Andelot

Série Escola de Sedução
Após os assassinatos de seus irmãos mais velhos, Gérard Antoine Tolbert, torna-se o último herdeiro do poderoso ducado de Andelot, deixando-o para lutar não só pela sua vida, mas pela lealdade que ele mantém pela coroa.

Durante a ascensão final da Revolução Francesa, que sussurra a mudança violenta prestes a abalar todo o país, Gérard encontra uma aspirante a atriz que o incita a querer mais de si mesmo e da vida. 
Ao tentar protegê-la de sua aliança excessivamente apaixonada e daqueles que o querem morto, ele deve decidir o que é mais importante: sua vida ou seu coração.

Capítulo Um

Propriedade de Andelot - Paris França - 13 de agosto de 1792 - Começo da noite.
Gérard Antoine Tolbert, o último herdeiro do grande Duque de Andelot, silenciosamente soltou o fecho de ferro e abriu as grandes janelas que davam para os jardins bem cuidados abaixo. Uma brisa morna de verão cobriu seu rosto como uma pena e entrou no seu quarto, agitando as cortinas de brocado que haviam decorado o leito de morte de seu avô.
Embora a maioria dos jovens aristocráticos considerasse mórbida a reutilização das cortinas do leito de morte, ele se orgulhava de ser vigilante e prático e vasculhava os baús do sótão regularmente para ver se havia algo que pudesse usar. Além do fato de que seu pai sempre preferiu estragar seus irmãos mais velhos e deixá-lo mais criativo. Se for a salvação que procuram, cavalheiros, podem considerar saltar de uma janela. Ou fora de uma ponte. Qualquer que você preferir. Com as finanças deles, muitas pessoas na França estavam morrendo de fome e era o jeito de Gérard se ajoelhar em suas lutas.
Ele costumava doar mais de mil libras para a caridade todos os meses. Ele costumava entregar caixas de alimentos para asilos toda sexta-feira e, nem sequer vestia roupas da burguesia, para assegurar que as pessoas que ele ajudava não se sentissem tão autoconscientes sobre o quão pouco eles tinham. Mas o que sua compaixão e generosidade lhe renderam?
Dois irmãos mortos e uma revolução.
Seus irmãos mais velhos, empertigados, empoeirados e com babados de renda, estavam viajando em uma carruagem não marcada em uma tentativa idiota de deixar o país (sem ele ou o pai deles), quando foram emboscados por quinze homens. Certas facções da Assembleia Legislativa anteciparam sua fuga.
E assim, ao lado de uma estrada perto da fronteira da Áustria, seus irmãos tiveram seus órgãos genitais removidos por lâmina, foram repetidamente baleados, amarrados e enforcados por um grupo de revolucionários determinados a aniquilar cada última linhagem ligada ao trono. Marceau e Julien tinham apenas vinte e três e vinte e quatro anos e, nem sequer tiveram a chance de se tornarem os homens que deveriam ter sido.
Ao contrário de seus irmãos, que tinham fama de cuspir em muitas pessoas, Gérard tinha inúmeros amigos entre as classes mais baixas, devido a todo o trabalho de caridade em que ele sempre estivera envolvido. Eles o avisaram de rumores, mas ele sabia que depois desta noite, ele ia precisar de muito mais que amigos.
Colocando a mochila de couro contra a janela, que ele tinha embalado com comida e roupas desgastadas que permitiriam que ele se misturasse no interior, ele prendeu uma pistola com primor ao cinto de couro, junto com um frasco de conhaque. Ele inspecionou as lanternas escuras iluminando o caminho de cascalho sinuoso que levava a uma fonte de pedra maciça.
Um criado esperava com o cavalo junto ao portão de ferro.
Amarrando o cabelo na altura dos ombros com uma fita vermelho-sangue que usava em homenagem a seus irmãos e inúmeros aristocratas antes deles, Gérard abotoou o casaco de veludo e sentou-se na borda da janela, apoiando uma bota de couro na altura do joelho no chão e outra no peitoril. Pressionando as costas contra a estrutura de madeira para se equilibrar, ele olhou para baixo, para a sebe coberta de sombras sob a janela do terceiro andar.
Ele jogou a mochila pela janela, deixando-a cair com um baque surdo na grande sebe abaixo. Inclinando-se mais para longe, ele avaliou a distância, pronto para...
A porta sacudiu.
— Meu herdeiro?


14 de julho de 2020

Namorando Lady Stone

Série Escola de Sedução

Ele acredita no destino. Ela só quer sobreviver ...

Aos quarenta anos, Lady Cecilia Evangeline Stone acha que tem tudo que uma mulher poderia querer. Um título, uma fortuna e quatro filhos que a deixam orgulhosa. Depois de um casamento de conveniência que não era conveniente, ela não deseja complicar sua vida incluindo um homem nela novamente. Quando seu filho mais velho anuncia seu noivado com uma atriz russa em São Petersburgo, Cecilia decide fazer o que qualquer boa mãe faria: interromper o casamento. Infelizmente, o destino tem outros planos.
Konstantin Alexie Levin nunca se considerou um vilão. Na verdade, ele se considera um cavalheiro russo. Tendo crescido em uma família refinada e bem-educada que abraçou a vida criminosa para evitar a prisão do devedor, a única coisa que o impede de conhecer a felicidade é o resto do mundo. Tudo muda, no entanto, quando Konstantin tem a chance de recomeçar a vida e viajar para Londres para receber uma recompensa inesperada por salvar a vida de um homem. Para sua surpresa, ele está prestes a se tornar um herói à meia-noite para uma bela aristocrata que precisa desesperadamente de sua ajuda. O problema é ... ele quer fazer mais do que salvar Lady Stone. Ele quer que a mulher seja sua, toda sua.

Capítulo Um

Moscou, Rússia, Tarde da noite, 29 de março de 1830
Uma brisa glacial que penetrava nos ossos assoviava através de inúmeras janelas quebradas, jogando neve em um saguão cavernoso de um hotel que não via a agitação das pessoas desde Catarina, a Grande. Pisos de mármore rachados, fortemente manchados pelo tempo e anos de negligência, estendiam-se em uma escuridão ecoante.
Talvez ele estivesse no endereço errado.
Konstantin Alexie Levin parou de andar lentamente ao lado de uma parede escura e baixou o queixo. Uma lanterna brilhante balançava em um gancho enferrujado indicando que alguém estava, de fato, esperando por ele. Conforme instruído.
Tirando a luva de couro bem gasto, ele tocou o dedo contra o vidro da lanterna. Ainda estava frio ao toque, insinuando que tinha sido aceso apenas momentos antes de sua chegada. Puxando a luva de volta, Konstantin examinou a escuridão além da luz fraca. Exceto pelo farfalhar de folhas mortas raspando o chão e o rugido distante do vento açoitando a neve contra os ossos do edifício, tudo o mais na escuridão borrada estava estranhamente quieto.
Vasculhando o bolso interno de seu pesado casaco de inverno, ele arrastou o relógio do pai e abriu a tampa de prata. O clique de resistir ao metal do trinco reverberou quando ele se inclinou na direção da lanterna para ver a hora. Meia noite. Ele fechou a tampa. Passando um dedo enluvado pelas palavras inglesas desbotadas gravadas no revestimento embaçado, Konstantin soltou um suspiro que congelou o ar e enfiou o relógio de volta no bolso.
Coisas incrivelmente boas aconteciam a um Levin à meia-noite. Ele se referiu a isso como a ― Gloria da Meia-noite ―. Começara em 1792, quando seu pai, um cavalheiro de classe alta com dívidas provocadas pelo jogo pesado, conhecera uma bela solteirona britânica no festival de Maslenitsa, enquanto os sinos da igreja soavam à meia-noite. Seu nome era Miss Penélope Bane.
Seu pai, o sr. Roman Stanislav Levin, contratou um tutor caro para que ele pudesse dominar a língua britânica e, em seguida, seduziu a Srta. Bane além de seus meios financeiros, até que os dois se apaixonaram loucamente. Em homenagem ao noivado, seu pai lhe presenteou com um anel de ametista que ele não podia pagar e ela lhe presenteou com um relógio de bolso de prata que ela não podia pagar. “Eternamente sua até a meia-noite” foi gravado no verso do estojo de prata em inglês. Logo após o noivado, a Srta. Penélope Bane morreu tragicamente em um horrível
acidente de carruagem e mal foi identificada, apenas pelo anel de ametista em seu dedo.
Seu pai, o último romântico, nunca se recuperou e abandonou seu nome respeitável, tornando-se parte de uma organização criminosa poderosa para evitar ir à prisão por suas dívidas. Ele se tornou um homem diferente. Mas mesmo anos depois de seu pai se casar com a mãe de Konstantin, enquanto se tornava um dos criminosos mais temidos de São Petersburgo e Moscou, ele ainda carregava o relógio e podia ser encontrado sentado em silêncio, abrindo e fechando o estojo prateado como se estivesse se comunicando com ela. Miss Bane.
Embora a maioria chame de lixo supersticioso indigno de um piscar de olhos, a conexão repetida entre a hora e o relógio era estranha. O homem só fazia negócios à meia-noite em homenagem a Miss Bane e, como resultado, havia sobrevivido a tudo, a cada vez, não importava o quão ultrajante fosse o incidente.
 

30 de junho de 2020

Mestre do Prazer

Série Escola de Sedução
Depois que a srta. Leona Olivia Webster permitiu-se apaixonar por um amigo de infância que a deixou desprezada e grávida, cansou de perseguir seu “feliz para sempre”.

Evitada pela sociedade, ela se dedica a criar o filho pequeno e a colocar dinheiro no bolso. A moça não esperava ser atraída pelo seu mais recente mestre, um homem pensativo de uma enorme presença que coloca mensagens aleatórias nas paredes com sua espada persa como forma de iniciar um flerte. Malcolm Gregory Thayer, o conde de Brayton, dedicou-se a uma vida de virtude religiosa depois de deixar o mosteiro, devido a tendências sombrias, mas depois de conhecer Leona, ele começa a ansiar por uma vida que nunca teve. Quando conhece uma cortesã francesa aposentada que o convida a abraçar o que ele temia há muito tempo, o conde aproveita a oportunidade para se tornar o homem que sempre quis ser. Sua nova missão é clara. Ele pretende finalmente servir a única coisa que nunca teve: seu coração.

Capítulo Um

Londres, Inglaterra, primavera de 1830.
Rua Clipstone - final da manhã

A senhorita Leona Olivia Webster estava acostumada a ser tratada como uma pária. Sim, havia dias em que era difícil aceitar que seu único parente e toda a sociedade achasse que ela era uma prostituta indigna de piedade, mas ela aprendeu que mergulhar na miséria não levaria a nada. Como mãe, era imperativo que ela desse um bom exemplo mostrando ao filho que podia e deveria permanecer otimista. Mesmo durante o pior dos tempos.
Razão pela qual, sem nenhum pesar visível, ela se demorava nos degraus do cortiço e observava uma série de roupas e brinquedos caros de seu filho enquanto eram levados pela rua de paralelepípedos por credores não barbeados que cuspiam tabaco a cada dois passos.
Bem. Pelo menos ela não devia mais dinheiro a ninguém.
Uma pequena mão puxou suas saias. — Mamãe?
— Sim, Jacob?
— Eles levaram Jesus.
Ela fez uma pausa. — O quê?
— Meu urso —, ele choramingou. — O que você comprou para mim na semana passada. Eu o chamei de Jesus como a Sra. Henderson me disse para fazer. E aqueles homens o pegaram. Eles o levaram. Leona olhou para o filho de seis anos com uma sobrancelha arqueada. — Improvável. Eu paguei a um desses dois xelins para deixá-lo para trás. Eu ia surpreendê-lo mais tarde. A Sra. Henderson tinha apenas o suficiente para salvá-lo. Ele está esperando lá em cima na mesa. Jacob sacudiu a cabeça, enviando mechas de cabelo escuro em seus olhos. 
— Não. Ele não está. Eles o levaram.Ela apertou os olhos. —Você está certo?
— Sim. Eles o colocaram em uma caixa e o carregaram como alguns... alguns... criminosos! O que será dele? Eu posso morrer sabendo que nunca mais o verei. 
— Ele ficou de boca aberta para ela. — Falando da morte, a Sra. Henderson diz que as crianças que não são batizadas vão para o inferno. Isso é verdade?
— Não escute o que a Sra. Henderson diz. Seu marido costumava cometer falsificações para a aristocracia e foi enforcado por isso.Assustou a pobre indo a igreja muito mais do que qualquer pessoa deveria. A mulher idosa, que era uma prima muito, muito distante, ia todas as manhãs, todas as tardes e às vezes, quando o espírito a movia, ela batia nas portas trancadas da igreja à noite, gritando sobre sua necessidade de salvação.
As sobrancelhas de Jacob piscaram. —Por que eu não fui batizado? Eu não mereço ser? Ela suavizou sua voz. 
— Claro que você merece. Mas a circunstância do seu nascimento torna difícil.
— Então eu vou para o inferno?
— Não. Claro que não.
— Como você sabe disso?
— Eu não sei. Mas se o inferno existe, eu dificilmente acredito que Deus enviaria uma criança para as chamas apenas porque um pouco de água não foi espirrada em sua cabeça. Você é um bom menino, querido, e isso é tudo que importa. O inferno não tem nada a ver com isso.Jacob mordeu o lábio inferior antes de puxar suas saias novamente. — Mamãe?
— Sim querido?








23 de junho de 2020

Noite de Prazer

Série Escola de Sedução

Um casamento arranjado é assustador, mas não tão assustador quanto seduzir um marido cujas paixões você não entende ...Derek Charles Holbrook, visconde Banfield, conhecia seu destino desde os dezessete anos quando seu pai anunciou sua união com a bela, mas misteriosa garota americana chamada

Miss Grey. Para proteger a propriedade problemática, Derek se submete aos desejos de seu pai, sem perceber que está prestes a se envolver em muito mais do que casamento. A senhorita Clementine Henrietta Gray pode valer milhões, mas nem uma única moeda lhe deu um pouco de felicidade. Quando ela se casa com o visconde de Banfield, arrojado e arrojado, cujo único conflito na vida parece ser a costura irregular de seu casaco, ela descobre que cuidar do herdeiro que ele quer exige muito mais do que seu coração está disposto a dar.
Incapaz de seduzir sua esposa muito séria e relutante, Derek realiza seus sonhos de criar uma família amorosa que se transformou em um pesadelo. Mas, com a assistência inesperada de uma cortesã aposentada e sua escola ultrajante, Derek e Clementine descobrem que a paixão é uma linguagem falada não apenas pelo corpo, mas pela mente, coração e alma.

Capítulo Um

26 de fevereiro de 1830 Início da noite Essex, Inglaterra - propriedade de Banfield
Para o honrado visconde de Banfield, Lamento informar que seu irmão me deve uma quantia substancial depois de um investimento generoso que fiz na publicação de seu recente livro. Eu pensei que poderia solicitar meu investimento original e humildemente esperar que as mil e cem libras fossem entregues em minhas mãos até o final deste mês. Se você optar por ignorar esta carta, ou a quantia devida, eu assegurarei que a associação grosseira do seu irmão com a Duquesa de Winchester será revelada em todo círculo respeitável. 
Seu marido, pelo que me disseram, é um excelente duelista conhecido por... Derek não se incomodou em ler o resto da carta de Lorde Trent. Ele duvidava que conseguisse algo mais disso. Alguém poderia pensar depois de suas próprias travessuras antes da morte de seu pai, que ele estaria acostumado a lidar com a tolice de seu irmão. 
Olhando para a porta fechada do escritório, Derek Charles Holbrook, o visconde Banfield, rasgou o pergaminho ao meio. Jogando a missiva rasgada nas chamas da lareira ao lado dele, ele observou o papel enegrecer e enrolar até que ele se desfez em cinzas que desmoronaram contra as brasas. Ele gemeu. Mil e cem libras? Cristo.
Ele teria que vender todos os cavalos no estábulo, incluindo os arreios, as selas, os chicotes, o feno e toda a ajuda. Ar. Ele precisava de ar. Movimentando-se pelo escritório, ele soltou o trinco de ferro e abriu as janelas de frente para os campos abertos e jardins cobertos de gelo abaixo. Uma brisa gelada misturada com flocos pesados de neve penetrou no escritório.
Ele respirou fundo em uma valente tentativa de se concentrar. Lanternas antigas rangiam e balançavam contra o vento, iluminando vagamente os vastos jardins que estavam cobertos de branco logo depois da casa ancestral. Uma casa ancestral que dependia há anos da generosidade do Sr. Grey. Uma generosidade em que Derek nunca iria se intrometer, pedindo mais dinheiro, mesmo que ele precisasse. Porque além da honra interminável de se casar com Clementine, ele também estava recebendo três milhões para fazê-lo. Ele ainda estava se recuperando da quantia. Enquanto seu pai já havia sido apelidado de "Visconde dos risos", Derek agora estava sendo apelidado de "Visconde de Ouro" por um público insultuoso devido à quantidade ridícula de dinheiro com que ele logo se casaria. Claro, aqueles comentários maliciosos só o fizeram bater no peito com orgulho, porque ele era de ouro. Inferno, ele estava conseguindo algo que nem três milhões poderiam comprar: Clementine.
Sem ver, Derek agarrou a moldura da janela, com os nós dos dedos brancos, enquanto uma brisa fria pegava mechas de cabelo na altura dos ombros e chicoteava-o pelo rosto. Redemoinhos pesados de flocos de neve ardiam em sua pele, agitando as cortinas douradas e vermelhas de brocado que decoravam a janela muito antes de ele nascer. 
Desabotoando seu casaco de noite, Derek fechou a janela. Ele tirou uma fita preta do bolso interno, depois puxou para trás e amarrou o cabelo com força, ajustando sua fila. Caminhando de volta para a escrivaninha, ele se sentou e olhou para a pilha de oito livros financeiros que estavam encurvados uns sobre os outros. Se ele pagasse integralmente a dívida de seu irmão usando qualquer dinheiro que tivesse, ele não poderia pagar o guarda-caça ou o agente de terras que aguardavam os fundos. 
Ele fez uma tentativa irritante de ensinar Andrew sobre causa e efeito. Depois que seu pai morreu, ele tentou ser tudo para seu irmão. Só isso fez Derek perceber que ele tinha levado a nobreza de seu pai muito longe. 
Ele empurrou todos os livros financeiros para o lado. Vendo sua lata quadrada de doces duros de gengibre, ele a pegou e abriu. Vazio. Ele já tinha comido todos eles e sabia muito bem que não havia mais nada na caixa de confeitos onde ele normalmente guardava mais. Ele gemeu, jogando-o de volta na mesa e levantou-se. Ele teria que ir até a confeitaria de Stanwick novamente e lidar com todas as mulheres de lá. Mulheres que não sabiam como manter os olhos e rir para si mesmas. Não havia nada de errado com um homem adulto que gostasse de doces. O som de passos correndo do corredor fez com que ele levantasse a cabeça. A porta do estudo sacudiu. 
— Derek? 








17 de junho de 2020

Senhora do Prazer

Série Escola de Sedução
Educar-se na arte do amor leva tempo.

Lady Caroline Arabella Sterling é apaixonada pelo amigo de seu irmão mais velho, Lord Caldwell, desde os 13 anos. Infelizmente, muitas coisas atrapalham a demonstração de seu amor. Suas quatro irmãs mais novas, sua mãe, seu irmão, toda a sociedade e o homem que ela ama. Mas onde há vontade, existe um caminho, e Caroline está prestes a redefinir não apenas a respeitabilidade, mas também o amor verdadeiro.
Ronan Henry Dearborn, o quarto marquês de Caldwell, vive para se ver através dos olhos de Caroline, mas sabe que ele está levando uma vida indigna de seus sonhos. Ele fará qualquer coisa para impedir que ela descubra a verdade sobre ele e seu passado, inclusive mantendo-a à distância, mas quando ele e Caroline se envolvem em uma situação em que nenhum deles pode sair, a única maneira de criar uma felicidade: sempre entre eles é seguir o conselho de uma cortesã francesa que os reeduca na arte do amor.

Capítulo Um

A residência de Hawksford – 1827
Caroline arrastou a caixa de anotações e cuidadosamente alinhou-a na cama diante dela. Colocando uma nova folha de pergaminho em sua superfície inclinada de madeira, ela alisou uma mão sobre ela para garantir que ela se deitasse e que não deslizasse.
Escrever era uma arte. E assim foi escrevendo a primeira carta de amor.
Mergulhando a ponta da pena no tinteiro colocado no recanto da sua caixa de escrita, baixou a ponta do pergaminho de marfim e elegantemente escreveu a seguinte carta:
Meu querido, querido Caldwell,
Partirei para Bath em alguns dias. Meu avô está ficando velho demais para viajar de carruagem e, como tal, mamãe e eu faremos uma viagem até a propriedade de seu pai, na esperança de lhe proporcionar a companhia e alegria que ele raramente recebe. Estaremos fora por várias semanas, então, por favor, garanta, entre toda a folia, que meu irmão observe meu pai para que eu não tenha que me preocupar com minhas irmãs. Como você sabe, meu pai tem uma tendência a permitir coisas que não deveria. Também estou escrevendo com um pedido monumental. Ao voltar, espero que você e eu discutamos a possibilidade de um noivado. Eu sei que somos apenas amigos, e que a meu debut não será por mais dois anos, mas ouvi meu pai debatendo potenciais pretendentes para mim. Isso
Senhora do Prazer – Delilah Marvelle
me assustou ao pensar que estaríamos separados. Eu te adoro, e sei que pelas inúmeras horas que passamos juntos que você também me adora. Portanto, estou implorando que me salve de viver uma vida sem você. Aguardo sua resposta sem fôlego e já sinto sua falta além das palavras.
Sempre sua,
Caroline
Sentando-se, beliscou os lábios contra o final de sua pena, umedecendo a pena, e se perguntou se tinha falado demais. Mas, novamente, sabia que era melhor dizer muito do que pouco. Caldwell não era como o resto da sociedade. Ele a aceitou pelo que ela era. Ela nunca teve que se preocupar com o que ele pensava sobre seus pais ou seus modos selvagens, porque ele entendia que, embora, sim, ela fosse a filha deles, ela também tinha seu próprio valor.
Era uma das muitas razões pelas quais ela o amava. E embora ele ainda não soubesse de seu amor, ela sabia em seu coração que quando seu amor fosse professado, tudo entre eles explodiria naquilo que deveria ser: amor verdadeiro. Ele olharia sem palavras nos olhos dela, juntá-la-ia nos braços musculosos e a beijaria devagar, ardente e ardentemente, até os dedos dos pés formigarem e ficarem dormentes, e o amor que sentia por ela jorrasse de seus lábios diretamente em sua alma, conectando-os. Para sempre e sempre. Que assim seja.
A porta do seu quarto se abriu quando uma debandada de pés entrou, surpreendendo-a ao olhar para cima.
Suas quatro irmãs mais novas, Mary, Anne, Victoria e Elizabeth esbarraram uma a uma, deslizando para uma posição unânime a diferentes alturas.
Caroline colocou a pena de volta no tinteiro da caixa de anotações e se virou na cama com um suspiro.
— Percebo que todas vocês sentirão minha falta, já que saio daqui a alguns dias, mas bater à porta ainda é obrigatório.
Victoria sacudiu duas bonecas de porcelana para ela.
— Não se Lorde Caldwell estiver aqui. Ele está lá embaixo na sala de recepção e deseja vê-la imediatamente.
O estômago de Caroline virou quando suas mãos saltaram para a cabeça. Ah não. Seu cabelo estava preso em tranças. Tranças. De todos os dias. Tranças a faziam que tinha dois anos.
— Por que ele está aqui








Série Escola de Sedução
1- Senhora da Sedução
2- Senhor do Prazer
3- Senhora do Prazer

4- Noite de Prazer

9 de junho de 2020

Senhor do Prazer

Série Escola de Sedução
Alexander William Baxendale, o conde de Hawksford , sempre fora um homem grande.

Seu tamanho o tornara popular apenas com os amigos. Apesar de seu peso, ele considerava sua vida maravilhosa até conhecer a Srta. Charlotte Jane Sutton. Ele rapidamente percebe que ganhar a garota dos seus sonhos não é o mesmo que comer chocolate. Quando ela o rejeita e quebra seu coração, ele decide que a melhor vingança é tornar-se o homem dos sonhos de toda mulher. Infelizmente, ele consegue uma fama que não está pronto para abraçar. Logo, muito mais do que apenas Charlotte estão batendo na sua porta. Ele sobreviverá à sua própria vingança? Ele não tem tanta certeza.


Capítulo Um

Londres, Inglaterra – A temporada, 1819
Ao contrário da maioria dos homens de vinte anos, da alta sociedade, que tinham sangue quente nas veias, o visconde Alexander William Baxendale, futuro conde de Hawksford, ainda era virgem.
É claro que ninguém, nem mesmo o próprio Deus, sabia.
Embora ele exalasse uma forma de ousadia masculina que nenhum farrista podia competir, o simples pensamento de ser visto nu por qualquer mulher o colocava em pânico, porque ele gostava de comer e… seu corpo demonstrava. Ele nunca gostou de olhar para o próprio corpo, então por que ele faria uma pobre mulher sofrer com isso?
Enquanto seus colegas se mostravam incapazes de entender as mulheres e o que elas queriam de um homem, ele percebia muito da mente feminina. E isso não se dava por escolha própria. Ele viva em uma casa cheia de irmãs e sua mãe, indisciplinada, tinha tendência a revelar demais sobre todos os assuntos, inclusive sobre a menstruação mensal.
Tirando o fato de que seus pais agiam constantemente de forma inapropriadamente, fazendo um espetáculo de si mesmos, ao fumar ópio na companhia de seus próprios filhos, sua vida era encantada e ele sabia disso. Ele dirigia o mais recente modelo de carruagem, envernizada preta, com estofado em cinza e tinha sua própria sala de bilhar na qual abrigava aparadores de madeira cheios de várias marcas caras de conhaque. Suas roupas eram feitas por alfaiates franceses, que poucos em Londres podiam comprar e, suas botas de couro até os joelhos, tinham um polimento glorioso que uma vez fora elogiado pelo próprio rei.
Alexander amava sua vida. Ele ia a festas quase todas as noites e tinha inúmeros amigos que o faziam sentir-se confiante e todo poderoso. Ele só lutava com uma coisa: a comida.
Depois que ele ganhou seis quilos a mais quando ele tinha quinze anos, sua mãe decidiu controlar suas porções escandalosas. Com relutância, concordou em se condenar a uma única xícara de mingau durante o café da manhã, uma mísera fatia de carne com muitos vegetais durante o meio-dia e, para o jantar, uma tigela de sopa e uma maçã.
No final do dia, ele estava morrendo de fome. À noite, ele se sentava sozinho na cozinha e comia todas as coisas que ele não podia comer durante o dia. A culpa o assolava quando sua mãe perplexa questionava por que ele nunca perdia peso.
Enquanto frequentava o colégio Eton, ele iniciou boxe para transformar sua massa em músculo, e se tornou muito bom em dar pancadas, deixando com receio de sangrar qualquer um que praticasse com ele, mas isso não era suficiente para fazê-lo perder peso. Seu instrutor insistia que ele precisava boxear todos os dias por pelo menos duas horas. Ele preferia tomar uma caneca de cerveja com seus amigos e agir como louco ao subir em cima de carruagens em alta velocidade.








Série Escola de Sedução
1- Senhora da Sedução

2- Senhor do Prazer
3- Senhora do Prazer


3 de junho de 2020

Senhora da Sedução

Série Escola de Sedução
Neta de uma cortesã de renome, Maybelle de Maitenon não tem interesse na escola da avó em Londres, onde os cavalheiros recebem instruções - na arte da sedução.

Seu único desejo na vida é permanecer independente, livre dos homens e das amarras do casamento. Mas quando Maybelle põe os olhos em Edmund Worthington, o duque de Rutherford, em um sarau, e ouve sua reputação escandalosa, ela decide que ele é a pessoa perfeita para ela ter um encontro sem compromisso. Deve ser feito. A paixão desenfreada novamente confundiu o sobrenome de Edmund Worthington. Depois de seu encontro muito público com a impressionante e bonita Maybelle, sua mãe insiste que ele se case com ela. Mas, para surpresa do duque, Maybelle zomba de sua proposta. Ele nunca encontrou uma mulher tão descarada - e irritantemente irresistível. Mas quando a avó de Maybelle adoece, forçando Maybelle a assumir o comando de sua escola, Edmund arma um plano para fazê-la dele. Ele se matricula na escola, onde ninguém além de Maybelle deve lhe dar aulas especializadas em prazer carnal.

Capítulo Um

Londres, Inglaterra - maio 1830
Quando Maybelle descobriu, pela primeira vez, com a tenra idade de doze anos, que sua bela avó de cabelos grisalhos era na verdade uma cortesã francesa, tinha sido muito... estranho. Mas, igualmente fascinante para dizer no mínimo.
Sendo deixada sob os cuidados de uma mulher tão sexualmente livre, certamente apontaria para uma educação incomum. Francês, por exemplo, foi ensinado não por necessidade cultural ou educacional, mas porque sua avó acreditava que o francês, ao ser pronunciado enrolando a língua, era erótico. Como tal, palavras francesas sempre tinham que ser polvilhadas aqui e ali, como açúcar em pó sobre o idioma Inglês não-tão-orgásmico. Aos quatorze anos, Maybelle se recusou a aderir à ridícula regra Francês/Inglês da mulher. Principalmente, porque ela se sentia como uma idiota que não poderia decidir entre duas línguas.
Aos quinze anos, Maybelle ficou ainda mais estupefata ao descobrir que os pequenos livros maliciosos não só eram permitidos, como eram necessários. Assim, ao contrário de outras meninas que se esgueiravam para esconder livros obscenos e mantê-los debaixo das suas almofadas do quarto, Maybelle foi obrigada a esconder volumes de Voltaire, pois era muita cópula para uma jovem ingerir dia após dia.
Desnecessário será dizer que, depois de passar nove anos sob o domínio perpétuo da avó, não havia realmente muita coisa neste mundo que pudesse realmente surpreendê-la.
Ou pelo menos foi o que ela pensou.
Maybelle olhou para o copo cheio de conhaque que tinha sido colocado na superfície brilhante da mesa de nogueira diante dela, e soltou um suspiro exasperado enquanto ela se aplacava em uma das cadeiras do salão. Ela esperava que as últimas horas passadas com a avó fossem difíceis. Mas conhaque?
Era muito cedo ainda.
Ela encontrou o olhar atento de sua avó do outro lado da sala carmesim francesa. —Presumo que não haja chá nos armários?
— Sim. Chá. Os ingleses são excessivamente obcecados com ele. — Sua avó levantou-se do sofá, farfalhando não só as saias verdes mas também todos os três conjuntos de pérolas penduradas sobre o seu peito mais do que generoso. —Temos todo o direito de brindar a todas as nossas próximas aventuras. Afinal, você finalmente vai poder visitar seu amado Egito, enquanto eu, eu finalmente terei minha Escola de Galanteria.
Maybelle piscou. —Sua Escola da Sedução? O que é isso?
—Ah. — Sua avó se apressou em direção à escrivaninha montada no canto da sala e pegou um pedaço de pergaminho de cima de uma pilha de correspondências. Virando-se, ela se apressou novamente e parou diante de Maybelle. Sorrindo sempre tão encantadora, ela estendeu o pergaminho cor creme pelas pontas dos dedos bem cuidados. — Voilà — Maybelle olhou para o pergaminho pendurado diante dela.
Escola da Sedução de Madame Therese
Todos os cavalheiros são bem-vindos.
Aprender com a cortesã mais famosa da França
Tudo o que há para saber sobre o amor e a sedução.
Apenas uma quantidade limitada de inscrições está sendo aceita no n.º 11 Berwick Street.
A discrição é garantida e aconselhada.

Isso certamente explicava porque sua avó tinha estado muito calada nestes últimos meses. Ela tinha estado ocupada criando uma escola. Para cavalheiros.
Oh céus. Isso ia segui-la até as pirâmides. Pelo menos a mulher tinha usado um pseudônimo. Embora fosse apenas uma questão de tempo antes que os mexeriqueiros e fofoqueiros descobrissem quem estava realmente por trás disso.
—Bem…— Sua avó insistiu, ainda segurando o anúncio. —O que você acha?
Desde que a morte de seu pai a deixou sob os cuidados de sua avó, ela muitas vezes se sentia como se fosse a guardiã. Ficar longe de pessoas rudes e sem consideração que as julgavam com base na reputação da sua avó sempre lhe dificultou a vida. Mas isso?
Levantando-se de sua cadeira, Maybelle agarrou o pergaminho. — Nossa reputação já não é boa. Por que diabos você se sente na necessidade de arruiná-la até a morte? Você prometeu ao papai que nunca mais voltaria a ser uma cortesã. Você prometeu.
Sua avó arqueou uma sobrancelha prateada. — Esta não é uma “volta”. Estou meramente vendendo as técnicas.
—Técnicas?— Maybelle bateu o pergaminho com as costas da mão. — Que homem admitiria alguma vez ter necessidade de lições de sedução? Você de todas as pessoas deve saber que isso é natural para os homens.
— Será que sim? Que estranho. Suponho que os homens que já se inscreveram estão apenas à procura de entretenimento. —Com isso, a avó pegou o anúncio de volta e alisou as bordas cuidadosamente entre os dedos bem cuidados.
Maybelle piscou. Havia homens já inscritos? Quem na Terra eram aqueles malandros e o que eles achavam que iriam aprender? Embora conhecendo a sua avó... seria divertido.
A grande questão, é claro, era por que a escola estava sendo criada. Para Maybelle tinha tudo a ver com irritar a sociedade, mas isso não era produtivo para a sociedade ou para as suas mulheres. — Nós estamos tendo problemas com nossas finanças?— Incitou, dando um passo em direção a ela. —É isso?
Sua avó franziu a testa. —Não. Nossas finanças estão excepcionalmente boas. Embora eu tive alguma ajuda da bela viúva, Lady Chartwell. A mulher compartilha com carinho a minha visão de educar os homens.
As viúvas intituladas da Inglaterra também estavam contribuindo para esta situação?



Série Escola de Sedução
1- Senhora da Sedução

2- Senhor do Prazer