Uma distração adorável…Lady Fidelia Ponsonby é linda, intocável e envolta em tristeza. Enquanto Hart a observa caminhar pelos jardins diariamente, seu coração se parte pela adorável jovem que parece não encontrar prazer no ambiente, nenhuma alegria no mundo ao seu redor. Apesar de saber que não deve se envolver com a filha de um duque, Hart encontra-se atraído involuntariamente para o mundo dela e o destinatário de suas confidências.
Uma segunda chance…Enganada por um homem que ela pensava que a amava, Fidelia se sente atraída por Hart, um homem rude e de fala franca que prefere plantas a pessoas. Quando ele a resgata de um acidente que quase ceifou sua vida, ele quebra o feitiço de melancolia que manteve Fidelia sob seu controle por tanto tempo e lhe dá a confiança para viver novamente e a esperança de mais do que ela acreditava ser possível.
Alcançando a lua…No final Hart sabe que não há futuro para o bastardo do asilo e para a filha do duque, mas não pode abandonar Fidelia quando ela não tem mais ninguém para mantê-la a salvo do escândalo e do desespero. No final, Hart pode ter que sacrificar tudo para salvar a mulher que ama, mas alguns sacrifícios são mais fáceis que outros.
Capítulo Um
— Você aí… Harris, não é?
O jovem assentiu e correu até Hart. — Sim, senhor?
— Diga aos homens para fazerem uma pausa, mas quero todo esse trecho marcado, e os níveis registrados até o final do dia. Isso está entendido? Começaremos a limpar a grama amanhã e quero que ela esteja pronta para começar logo.
— Certamente, senhor — disse Harris, acenando com a cabeça.
Hart tirou o chapéu e enxugou a testa na manga da camisa. Essa era a parte mais tediosa para ele, medir e medir níveis, traçar onde iriam os caminhos e as dificuldades, mas também era a mais importante. Se ele cometesse um erro agora, isso poderia ter consequências desastrosas. Portanto, embora estivesse ansioso, desesperado para mandar os homens cavarem e mudar a paisagem à sua frente, ele tinha que se conter. Meça duas vezes, corte uma vez, seu pai sempre lhe dissera, e sua paciência e maneira metódica de trabalhar eram algo que Hart aspirava reproduzir.
Um movimento à distância chamou sua atenção e ele se virou, vendo uma jovem caminhando à beira do lago. Ela fazia uma imagem adorável, embora melancólica, sua figura delicada e suas saias flutuando ao seu redor enquanto ela se movia.
— Você aí… Harris, não é?
O jovem assentiu e correu até Hart. — Sim, senhor?
— Diga aos homens para fazerem uma pausa, mas quero todo esse trecho marcado, e os níveis registrados até o final do dia. Isso está entendido? Começaremos a limpar a grama amanhã e quero que ela esteja pronta para começar logo.
— Certamente, senhor — disse Harris, acenando com a cabeça.
Hart tirou o chapéu e enxugou a testa na manga da camisa. Essa era a parte mais tediosa para ele, medir e medir níveis, traçar onde iriam os caminhos e as dificuldades, mas também era a mais importante. Se ele cometesse um erro agora, isso poderia ter consequências desastrosas. Portanto, embora estivesse ansioso, desesperado para mandar os homens cavarem e mudar a paisagem à sua frente, ele tinha que se conter. Meça duas vezes, corte uma vez, seu pai sempre lhe dissera, e sua paciência e maneira metódica de trabalhar eram algo que Hart aspirava reproduzir.
Um movimento à distância chamou sua atenção e ele se virou, vendo uma jovem caminhando à beira do lago. Ela fazia uma imagem adorável, embora melancólica, sua figura delicada e suas saias flutuando ao seu redor enquanto ela se movia.
Ele já a tinha visto antes, sempre à beira do lago, andando de cabeça baixa. Seu cabelo louro, preso sob uma touca simples, tinha se soltado em alguns lugares, escapando dos grampos, e voava sobre seu rosto quando a brisa o soprava. Uma das filhas do duque, pelo que lhe disseram. Hart parou o que estava fazendo e observou enquanto ela se movia ao longo da costa. Harris disse que ela era Lady Fidelia, que adorava os jardins e passeava por eles todos os dias, mas Hart duvidava disso. Ele não achava que ela tivesse visto os jardins.
Ela podia colocar um pé na frente do outro e passar por eles, mas não se envolvia com o ambiente. Como ela poderia se ela raramente olhava para cima? Uma alma perturbada, pensou Hart, sentindo uma onda de pena por alguém tão jovem e adorável ser tão melancólica. Ele se perguntou o que a levava a caminhar sozinha por horas seguidas. Provavelmente um caso de amor condenado, supôs. Ela ainda era jovem, então voltaria com o tempo.
Ele duvidava que uma mulher assim tivesse problemas para atrair um companheiro adequado, e imaginava como os homens deviam ter se esforçado para chegar perto dela durante a temporada. Talvez não tenha sido tão fácil. Ele mesmo sabia quantos homens da alta sociedade viam as mulheres como propriedade e as tratavam como tal. Era isso que a deixava tão infeliz – a perspectiva de um casamento como aquele?
5- Uma paisagem de amor