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9 de dezembro de 2017

A Ruína do Visconde

Série Homens do Duque

O herdeiro presuntivo do visconde de Rathmoor, Dominick Manton, certa vez, teve o desejo de seu coração ao seu alcance - um futuro brilhante como advogado e noivo de Jane Vernon, a filha de um rico barão.

Em seguida, uma armadilha traiçoeira, por parte de seu vingativo irmão George, arrebatou a herança de Dom e suas esperanças de oferecer a Jane um futuro seguro.
Com o coração partido e tentando acabar com seu noivado, sem destruir a reputação de Jane, Dom a fez acreditar que a traiu, para convencê-la, de que ele não era o futuro marido que ela pensava.
Agora, George se foi e o viscondado voltou para as mãos de Dom, já que a viúva de seu irmão, Nancy — prima de Jane e sua mais próxima confidente — nunca teve um herdeiro. Mas quando Nancy desaparece, uma Jane apavorada, contrata seu ex-noivo para localizar sua prima. Dom sabe, que os erros do passado, podem ser imperdoáveis — mas agora, envolvidos num perigoso mistério, será que eles vão reavivar um anseio apaixonado, que nunca foi totalmente esquecido?

Capítulo Um

Winborough, Yorkshire, Maio 1829
Quatro dias depois de sua chegada à propriedade de Winborough, para as comemorações de Pentecostes, Dom vasculhou as gavetas da escrivaninha, no estúdio de seu meio irmão. Onde, inferno, Tristan mantinha sua cera de vedação? Até agora, Dom tinha encontrado um canivete, uma corda, dezessete penas, uma gota de limão, uma pilha de folhas de almaço, e uma liga de renda, mas nenhum sinal da cera. Ele nem queria pensar, por que a liga estava ali.
Só de pensar, em Tristan e sua nova cunhada Zoe, fazendo. . . Qualquer coisa sobre a mesa, o fez se sentir como um Peeping Tom.
Assim que Dom fechou a gaveta, viu a cera de vedação, bem disposta ao lado de um tinteiro sobre a mesa. Bem ali, diante de seus olhos, exploda-se tudo! Claramente ele estava perdendo a cabeça. Dom caiu na cadeira. Era tudo culpa de Jane. Definido para herdar o título de Rathmoor, agora que George estava morto, ele deveria estar se concentrando em seu retorno, ao Parque Rathmoor hoje e suas tentativas de obtê-lo sem atrasos.
Em vez disso, Jane consumia seus pensamentos. Era ridículo, agora não eram nada para o outro. Certamente, ele não era nada para ela. Depois de mais de doze anos sem se casar, ela finalmente foi e se comprometeu com Edwin Barlow, o recém-proclamado Conde de Blakeborough. Ela logo estaria fora do alcance de Dom, e ele não podia mudar isso. Ele não queria mudar. Aquela época de sua vida, tinha desaparecido para sempre, bem como deveria ser.
Agora, ele estava um pouco mais velho e mais sábio, para não mencionar mais rude, e ela ainda era uma herdeira. Não tinham nada em comum, Eram pessoas diferentes. E talvez, se ele afirmasse isso o suficiente, finalmente acreditaria. Ele tinha que acreditar. Ele tinha que exorcizá-la de sua mente, de alguma forma.
 — Zoe quer saber, se você pretende se juntar a nós, para os serviços da igreja na cidade. Ele levantou a cabeça tão rapidamente, que quase derrubou a lâmpada Argand.
— Droga Lisette, já falei para não se esgueirar sobre mim assim! Com uma sacudida de cachos pretos, sua meia-irmã aproximou-se da mesa. — Não me culpe, se sua mente está nas nuvens. Eu estive aqui, esperando você me notar, por uns bons cinco minutos, enquanto você murmurava, amaldiçoava e franzia o cenho.
— Desculpa, eu estou um pouco. . . Distraído, é tudo. Ela fungou.
— É assim que você chama? E eu aqui pensando, que você está sendo rude.
— Agora, Lisette…
— Você foi um grosso na celebração ontem! Eu nem sei por que, você se incomodou em viajar por duas horas da costa, Pará a festa na propriedade. Até Tristan notou seu mau humor, o que custa muito, já que ele só tem olhos para Zoe Dom bufou. Ele nunca esperaria que seu meio-irmão, dentre todas as pessoas, se apaixonasse. Especialmente tão espetacular.
— Estou surpreso de que ele e Zoe se lembrem de que existimos, dada à distância e o resfriamento. Ele estreitou seu olhar sobre ela. — Embora ,você e Max não estejam tão ruins.
— Senhor, espero que não. Agora somos pais; Nós temos que aparentar algum decoro. Ela colocou uma mecha de cabelo perdido atrás de sua orelha. — Embora seja difícil, pois Max gosta de mim um pouco. . . indecorosa.
— Meu Deus, eu nem quero pensar nisso, disse ele, irritado. — Pare de falar sobre todas as maneiras que Max gosta de você.
— Por quê? Porque isso faz você se sentir sozinho?
— Porque você é minha irmã. — É culpa sua, que você esteja sozinho, você sabe, ela disse, ignorando sua resposta. — Você, poderia estar com Jane em Rathmoor Park enquanto ela está lá com Nancy, e em vez de aproveitar para cortejá-la, você está se escondendo aqui na propriedade de nosso irmão.
— Não estou me escondendo, disse ele friamente, embora talvez estivesse. — Além disso, por que eu cortejaria Jane? Ela está noiva de outro homem. E se você se lembrar, ela foi a pessoa que me derrubou, não o contrário.
— Se você diz. Isso fez com que ele parasse.








Série Homens do Duque


23 de setembro de 2017

Como o Malandro Seduz

Série Homens do Duque
O investigador Tristan Bonnaud tem um objetivo na vida — certificar-se de que seu meio-irmão George não poderá arruinar sua vida outra vez.

Assim, quando a irritante Lady Zoe Keane, a filha do conde de Olivier, aparece exigindo que os Homens do Duque encontrem uma misteriosa cigana, aproveita a oportunidade para também caçar um amigo cigano que conhece segredos sobre George. Tristan não espera descobrir os segredos da família de Lady Zoe, também... ou acabar se apaixonando pela mulher que arriscará tudo para descobrir a verdade.
Somente um malandro malvado pode descobrir o fogo na alma de uma Lady...

Capítulo Um

Londres Fevereiro de 1829

Quando a carruagem parou, Lady Zoe Keane afastou o véu e espreitou através da janela turva para observar o prédio, que ficava do lado oposto ao Teatro Real em Covent Garden. Aquilo não podia ser a Investigações Manton.
Era muito simples e comum para o famoso Os Homens do Duque, por piedade! Sem cavalos esperando para fugir do perigo? Nenhum sinal?
— Você tem certeza que estes são os escritórios deles? — Ela perguntou a Ralph, seu lacaio, enquanto ele a ajudava a sair.
— Sim, minha Lady. Este é o endereço que você me deu: 29 de Bow Street. Quando o ar gelado atingiu sua face, ela ajeitou o véu e cobriu o rosto. Ela não poderia ser reconhecida entrando num escritório cheio de homens, e certamente não este escritório
— Não parece certo de qualquer modo. — Ou seguro! — Ele deu uma olhada na grosseira vizinhança.
— Se seu pai soubesse que eu a trouxe em tão humilde parte da cidade, ele me chutaria de casa, ele o faria. — Não realmente. Eu nunca permitiria isso! — Como mamãe dizia, uma dama consegue o que quer falando com autoridade... mesmo que seus joelhos estejam tremendo embaixo de sua saia. — Além disso, como ele poderia descobrir? Você me acompanhou em meu passeio no parque de St. James, isso é tudo. Ele nunca ouvirá nada diferente. Ele não poderia, porque ele certamente iria adivinhar por que ela procurou um investigador. Então como um Major reformado do exército que ele era, colocaria soldados para vigiá-la.
— Eu não me demorarei! — ela disse a Ralph. — Nós facilmente chegaremos a casa a tempo para o jantar e ninguém saberá.
— Se você diz, minha Lady.
— Eu aprecio isto, você sabe. Eu nunca desejarei causar—lhe problemas. Ele acenou com a cabeça. 
— Eu sei minha Lady. Ela achava isso também. Ela gostava de Ralph, que servia como lacaio pessoal dela desde a morte da mãe, no último inverno. Desde o começo ele sentiu pena de Zoe. “a pobre garota sem mãe”. E se algumas vezes ela descaradamente usava isso para obter vantagem, era somente porque ela não tinha escolha. O tempo estava passando. 
Ela já tinha tido que esperar meses para o pai trazer a ela e a tia Flo para Londres, então ela teve que acertar esse encontro secreto. Eles subiram os degraus e Ralph bateu na porta. Então eles esperaram. E esperaram. Ela ajeitou a capa, trocou de mão a pequena bolsa e bateu o pé no chão para tirar a neve das botas. Finalmente a porta se abriu para revelar um esquelético rapaz usando um antiquado terno de seda na cor cobalto e um colete cor de pulga, que aparentava ter estado fora. 
— Senhor Shaw! — ela disse. Ela estava encantada de vê-lo novamente em tão pouco tempo. Ele olhou para o rosto dela envolto pelo véu. 
— Eu a conheço madame? 
— É “sua Lady”... por favor. — Ralph o corrigiu. A uma distração do senhor Shaw, Zoe tentou entrar. 
— Nós não fomos apresentados senhor, mas eu o vi em Muito Barulho por Nada na noite passada e o achei maravilhoso. Eu nunca tinha visto um ator interpretar Dogberry com tanto sentimento. O comportamento dele mudou. 
— E quem seria você? 
— Eu sou Lady Zoe Keane, e tenho um encontro marcado com o Os Homens do Duque às três da tarde. Não era totalmente mentira. Alguns meses antes ela pegou os muito conhecidos investigadores organizando um falso roubo para capturar um sequestrador. Em troca do silêncio dela, eles concordaram em lhe fazer um favor em alguma data futura. Essa data era agora. Ela esperava que eles se lembrassem. 
O senhor Dominick Manton, o dono e o senhor Victor Cale, um de seus homens, pareciam ser pessoas responsáveis que honravam suas promessas. O senhor Tristan Bonnaud entretanto...



26 de maio de 2017

Dorina e o Doutor

Série Homens do Duque
O Dr. Percy Worth acha a jovem viúva Dorinda Nunley arrebatadora, cada vez que a vê na casa de seus primos, o Duque e Duquesa de Lyon. 

Mas ele imagina que uma flor de estufa da sociedade daria uma esposa de médico terrível. Ainda assim, quando ela entra em sua residência uma manhã encontrando-o meio vestido, ele fica tão fascinado quanto surpreendido pela intrusão. 
Embora Dorinda esteja zangada quando percebe que eles são vítimas da duquesa casamenteira, Percy sugere que ensinem à duquesa uma lição fingindo se cortejar, e depois rompendo espetacularmente no jantar do duque naquela noite. Mas depois de um dia juntos — e uma queda muito quente na cama —eles percebem que se adequam um ao outro muito melhor do que jamais sonharam. Agora irão para frente com seu plano? Ou abraçarão a farsa que se tornou muito real? 

Capítulo Um 

Cedo em uma bela manhã de segunda-feira, a Srta. Dorinda Nunley deixouse entrar através da porta lateral da moradia do Dr. Percy Worth, a qual ele alugava de um parente distante de Dorinda, o Duque de Lyons. Lisette, a nova esposa do duque, a enviara com a chave até ali para colocar o lugar em ordem enquanto o médico estava fora da cidade, mas ainda assim parecia estranhamente íntimo invadir sua propriedade. Pelo menos ela não estava entrando nas áreas de estar. 
Esta parte era o consultório dele, embora aparentemente ele não atendesse os pacientes nele. Não havia necessidade, pois todos eles eram membros da alta sociedade, nada surpreendente para um médico que atualmente era a celebridade de Londres. 
Depois de tirar seu chapéu, Dorinda colocou-o em cima de uma cômoda próxima e examinou o local. É claro que o homem passava pouco tempo ali, ou então como poderia suportar tal desordem? Havia caixas parcialmente desempacotadas desde quando ele fixou residência há oito meses, depois de anos como médico de um navio. 
Um esqueleto completo caía sobre uma cadeira, e frascos e ampolas estavam misturados em cima de uma mesa como se ele a vasculhasse sempre que precisava de algo. Bem, depois que ela tivesse terminado com este lugar, ele nunca teria que sair a caça por algo novamente. 
Ela odiava admitir, mas estava secretamente ansiosa para se tornar útil para ele. Embora ela não gostasse de médicos como regra, ele não era nada, exceto amável com ela, e por isso ele merecia ter um lugar de trabalho organizado. 
Mesmo que a fizesse lembrar-se de uma fase difícil de sua vida. Endireitando seus ombros, ela se dirigiu para a mesa e quase tropeçou em uma bolsa preta. Ela a olhou fixamente. Parecia aquela que ele às vezes carregava quando vinha ver como a duquesa estava passando sua gravidez. Mas por que ela estaria aqui? Ele deveria estar... Nesse momento, a porta se abriu e a consciência clareou Antes que ela pudesse grunhir um aviso, o bom doutor entrou na sala, vestindo apenas um robe meio aberto e um par de ceroulas. Ele parou de repente, seus olhos castanho-escuros se arregalaram. 
—Senhorita Nunley? 
Oh Deus oh Deus oh Deus...

15 de novembro de 2016

O Regresso do Canalha

Série Homens do Duque
Victor Cale nunca imaginou que sua doce e tímida noiva, Isabella, iria usar seus talentos para a criação criminosa de imitação de jóias requintadas. 

Mas não há como negar que a sua obra foi usada no roubo de diamantes, logo após Isa desaparecer na noite.
Dez anos mais tarde, Victor é enviado para Edimburgo para investigar a misteriosa noiva de um rico barão... que acaba por ser Isa, disfarçada como uma viúva atraente. 
Não mais a menina mansa que ele conheceu, Isa afirma corajosamente que foi Victor que a abandonou, depois que ele ajudou a roubar os diamantes reais! Juntando os fatos a verdade do passado desperta sua paixão volátil, que arde mais quente do que nunca. Mas, com uma década de segredos entre eles, Victor e Isa precisam confiar um no outro para trazer os verdadeiros ladrões para a justiça, sem se queimarem.

Capítulo Um

Londres, Setembro 1828 
Victor Cale entrou no vestíbulo da despretensiosa casa na cidade onde era situado o escritório da Manton Investigações, em Bow Street, rezando para que seu amigo de longa data Tristan Bonnaud estivesse aqui hoje. Tristan teve que convencer Dominick Manton, proprietário da agência de investigação, para contratar Victor como investigador. Não que ele não tivesse tal habilidade ― era fluente em seis línguas, tinha boa pontaria e já tinha feito alguns trabalhos de investigação. Poderia até ser considerado habilidoso já que recentemente tinha sido descoberto como sendo o primo de Maximilian Cale, o Duque de Lyon, um dos homens mais ricos e poderosos da Inglaterra. E o mais importante, Tristan não jogara os crimes do pai de Victor contra ele, o que seria um alívio. 
Às vezes, sentia como se carregasse as ações de seu pai como uma marca, mesmo que Max nunca tivesse feito nenhuma alusão a elas. Na verdade, Max não poupava esforços para tratar bem ao seu primo recém-descoberto. Esse era o problema. Max parecia determinado a exibi-lo na alta sociedade, onde Victor nunca poderia se sentir confortável. A infância passada em campos regimentais Ingleses e três anos no exército Prussiano não praticamente não o prepara para uma vida assim. Sem mencionar, o breve casamento malfadado com uma ladra mentirosa. Ele franziu o cenho.
― O Sr. Manton vai vê-lo agora. Victor virou-se para encontrar o mordomo de Dominick Manton, o Sr. Skrimshaw, ali de pé em um colete salmão brilhante, cossacos azuis e um casaco trespassado com botões dourados parecendo um soldado de alguma guerra moderna. 
― Eu não estou aqui para ver Dom, Victor apontou. ― Venha, senhor, estamos há demasiado tempo com trivialidades. Com essa curta e curiosa afirmação, Skrimshaw se dirigiu para as escadas, claramente esperando que Victor o seguisse. Só então Victor recordou que Skrimshaw não só atuava no teatro, algumas vezes, mas tinha igualmente uma propensão para citar falas de peças. 
Ele desejou que o sujeito irritante tivesse a propensão de falar e se vestir com simplicidade, em seu lugar. O casaco do homem era um assalto aos olhos. Embora talvez fosse uma fantasia. Nunca se sabia com Skrimshaw. Quando o mordomo o introduziu no escritório de Dom, Victor relaxou para encontrar tanto Dom como Tristan esperando por ele. Sempre que via os dois meio irmãos juntos, ficava impressionado com a semelhança familiar. Ambos os homens tinham cabelo preto, embora o de Tristan fosse comprido e descontroladamente encaracolado, enquanto Dom tinha-o cortado mais curto, o que estava na moda. 
Os olhos de Tristan eram azuis e os de Dom, verdes, mas eles eram da mesma constituição e tamanho. E os dois homens tinham o tipo de atratividade magra que fazia as mulheres corar e gaguejar sempre que qualquer um deles entrava em uma sala. Era aí que a semelhança acabava, no entanto, Tristan gostava de uma boa piada, um bom copo de brandy, e de muitas mulheres bonitas, com quem pudesse conviver sem comprometer seu trabalho como investigador. 
Dom gostava do trabalho e nada mais. O homem queria fazer da Manton Investigações uma força a ser reconhecida. Aparentemente, brincadeiras, brandy, e mulheres bonitas eram distrações inaceitáveis.
Portanto, não foi surpresa quando Tristan foi o único que se adiantou para recebê-lo com palmadas no ombro de Victor. 
― Como vai você, meu velho? Já tem algumas semanas, não é? 
― Algumas. Victor lançou um olhar para Dom, que permaneceu sentado. A expressão do homem não revelava nada. Ele desejava que Dom não estivesse ali também. Isso poderia ficar muito estranho. 
― Sente-se, sente-se, disse Tristan encostando-se à mesa com os braços cruzados. ― Diga-nos porque você veio. Com um suspiro, Victor se estabeleceu em uma cadeira. Sem meias palavras, foi direto ao assunto. 
― É simples, realmente. Eu estava esperando que você pudesse me contratar como investigador. 

16 de outubro de 2016

O Que o Duque Deseja

Série Homens do Duque
Maximilian Cale, o Duque de Lyons, há muito tempo enterrara sua tristeza por ter perdido seu irmão mais velho, Peter, que foi declarado morto depois de ser sequestrado. 

Quando uma nota misteriosa chega de Tristan Bonnaud afirmando que o irmão do Duque está vivo, leva Max direto para a cativante Lisette Bonnaud, filha ilegítima de um visconde e a irmã de Tristan. 
Logo ele e Lisette estão viajando para Paris passando por marido e mulher, em busca de Tristan, que desapareceu. E quanto mais tempo ele passa com Lisette, mais fácil é para Max ver que a linha entre o ducado e o desejo é mais fácil de atravessar do que ele imaginava ...

Capítulo Um

Covent Garden, Londres, Abril 1828
Não havia uma única carta de Tristan em todo o lote.
Enquanto a manhã nublada se iluminou para um cinza menos sombrio, Lisette jogou a correpondência sobre a mesa no escritório de Dom. Típico. Quando ela deixou Paris, Tristan tinha prometido escrever-lhe uma vez por semana. Mas, embora começasse bem, dois meses haviam passado sem mais do que uma linha vinda dele.
Ela estava dividida entre a preocupação sobre o que tinha parado o fluxo de cartas, e um desejo de amarrar seu irmão irresponsável por seus dedos dos pés e deixá-lo ver o que era ser deixado pendurado.
- Você tem certeza que não quer me acompanhar para Edimburgo neste caso? - Perguntou Dom. - Poderia tomar notas para mim.
Lisette olhou para ver seu meio-irmão descansando na porta. Aos trinta e um anos, era mais magro e mais duro do que quando eram jovens, e agora tinha uma cicatriz na bochecha da qual não falava, que viera de Deus sabe onde. Mas ele ainda estava com ela.
A maior parte do tempo. Ela fez uma careta. Às vezes, podia ser tão mal como Tristan.
Desde que Dom a tinha recolhido ali vinda da França há seis meses, ela trabalhara duro para transformar sua casa alugada da cidade em um lar. Só porque também servia como o Instituto de Investigações Manton não significava que tinha de ser fria e impessoal. Mas o que lhe tinham valido seus esforços? Nada, apenas um outro homem para governar seu comportamento.
Sentando-se na cadeira, ela levantou uma sobrancelha. - Você não precisa de mim para tomar notas, lembra de tudo palavra por palavra.
- Mas você é melhor em descrições do que eu. Percebe coisas sobre as pessoas que eu não faço.
Ela revirou os olhos. - Só irei se você me deixar fazer mais do que descrever as coisas e fazer-lhe um chá.
 olhou-a com cautela. - Como o quê?
- Entrevistar testemunhas. Seguir suspeitos. Transportar uma pistola.
Para seu crédito, ele não riu. Tristan teria rido. E, em seguida, tentaria, de novo, encontrar um marido adequado no meio dos seus arrogantes amigos soldados em Paris, que agiam como se uma bastarda meio-inglesa como ela devesse ficar grata por todas as migalhas de sua atenção.
Em vez disso, Dom pareceu considerar quando entrou na sala. - Você sabe como usar uma pistola?
- Sim. Vidocq me mostrou. - Apenas uma vez, antes de Tristan acabar com as lições, mas Dom não precisava saber disso.
Ele já estava xingando Eugène Vidocq, o ex-chefe da polícia secreta francesa. - Eu não posso acreditar que o nosso irmão permitiu que estivesse em qualquer lugar perto desse canalha.
Ela encolheu os ombros. - Nós precisávamos do dinheiro. E Vidocq precisava de alguém na Sûreté Nationale em quem pudesse confiar para organizar todos os seus índices de cartões contendo descrições de criminosos. Foi uma boa posição.
E, para sua surpresa, ela gostara. Após a morte de Maman, três anos atrás, quando Lisette mudara-se para Paris para viver com Tristan, ela ansiava por um trabalho útil para levar sua mente fora de sua dor. Vidocq tinha-o oferecido. Ela aprendera sobre investigação de crimes com ele. Vidocq tinha até proposto contratá-la como agente para a Sûreté, como tinha feito com outras mulheres, mas Tristan tinha se recusado a permitir.
Ela bufou. Tristan pensava que era perfeitamente certo para ele ser um agente da Sûreté de todos estes anos, mas sua irmã era para ser mantida envolta em algodão até encontrar um marido. O que era mais improvável a cada ano. Ela já tinha vinte e seis anos, pelo amor de Deus!
- Qual é a sua resposta, Dom? - Ela incitou seu meio-irmão. - Se eu for com você, vai me deixar fazer mais do que tomar notas?
- Não desta vez, mas talvez um dia…
- Isso é o que Tristan sempre disse. - Ela fungou. - Enquanto isso, ele estava tramando pelas minhas costas para me casar, e quando isso não funcionou, me despachou para Londres com você.
- Pelo que eu sou profundamente grato - disse Dom com um leve sorriso.
- Não tente me distrair com elogios. Eu também não vou me casar com qualquer uma das suas escolhas para marido.
- Bom - disse ele alegremente. - Porque eu não tenho nenhuma. Sou muito egoísta para querer perdê-la para um marido. Preciso de você aqui.
Ela olhou para ele com incerteza. - Você só está brincando.
- Não, querida, não estou. Você tem uma riqueza de informações sobre os métodos de Vidocq armazenados em sua cabeça inteligente. Seria louco em casar você e perder tudo isso.
Lisette suavizou. Dom tinha estado muito mais confortável com ela, aprendendo seu negócio, do que ela esperava. Talvez fosse porque tinha lutado tão duro para ganhá-lo, depois de George e ele terem rompido completamente. Ou talvez fosse porque lembrava sua infância com carinho.
Seja qual for o caso, ela iria permitir-lhe algum tempo. Talvez, eventualmente, ele iria considerar dar-lhe funções mais amplas. Deveres mais emocionantes. Ela poderia, finalmente, começar a viajar, para satisfazer o desejo que tinha herdado do pai. Era uma medida do quanto

Série Homens do Duque

22 de julho de 2016

Era a Noite Depois do Natal

Série Homens do Duque
Pierce Waverly, o conde de Devonmont, esteve afastado da mãe pela maior parte de sua vida. 

Quando a nova acompanhante de sua mãe, a Sra. Camilla Stuart, escreve para dizer-lhe que a mãe está gravemente doente, ele vai para casa. 
Mas quando descobre que a bela viúva o enganou a fim de efetuar uma reconciliação de Natal, ele se recusa a ficar, a menos que ela conheça os seus "termos."
Em algum lugar, entre tentar seduzir a bela Camilla e lutar contra as lembranças cruéis de seus Natais da infância, Pierce descobre que não apenas o perdão acontece de duas maneiras, mas que o amor pode florescer mesmo no mais frio dos invernos.

Capítulo Um

Dezembro 1826
Pierce Waverly, de trinta e um anos de idade, conde de Devonmont, sentou-se à mesa no estúdio de sua casa na cidade de Londres, vendo o correio enquanto esperava que sua amante atual chegasse, quando uma carta veio ao topo, dirigida por uma mão familiar. Uma dor igualmente familiar apertou seu peito, lembrando-o de outra carta anos atrás.
Que tolo ingênuo ele tinha sido. Mesmo tendo crescido e ficado mais forte, mesmo tornando-se o tipo de filho que o pai sempre tinha afirmado querer, nunca tinha sido admitido em casa novamente. Ele passou todas as férias escolares, de Natal, Páscoa e Verão, em Waverly Farm.
E depois que Titus Waverly e sua esposa morreram inesperadamente em um acidente de barco, quando Pierce tinha treze anos, o pai de Tito, o general Isaac Waverly, tinha retornado da guerra para assumir Waverly Farm e as crianças órfãs de Tito.
Mesmo Pierce não tendo recebido uma única carta de seus pais em cinco anos, tinha estado certo de que iria finalmente ser enviado para casa, mas não. Seja qual fosse o arranjo que Titus tinha feito com os pais de Pierce, foi aparentemente preservado com o tio-avô de Pierce, o general tinha caído direto no papel de pai substituto.
Apesar de tudo isso, ele tinha cuidado de Pierce até este ter dezoito anos, quando nenhum dos seus pais aparecera em sua formatura de Harrow, reconheceu a verdade. Não só seu pai o odiava, mas sua mãe não tinha nenhuma utilidade para ele, também. Aparentemente, ela tinha sofrido com sua presença até ele ter idade suficiente para ir à escola e à casa de parentes, e depois disso ela decidiu que tinha terminado com ele. Estava muito ocupada desfrutando da fortuna e influência do pai para se preocupar com seu próprio filho.
A dor explodiu em raiva por um tempo, até que atingiu a maioridade, aos vinte e um, e viajara para casa para enfrentar os dois. . .
Não, ele não podia suportar lembrar o fiasco. A humilhação daquela rejeição específica ainda enviava uma dor lancinante através dele.
Eventualmente também silenciaria aquilo; então talvez encontrasse alguma paz finalmente.
Ou seja, se a mãe deixasse. Ele olhou para a carta e seus dedos se apertaram em punhos. Mas ela não iria. Ela tinha envenenado sua infância e, agora que o pai estava morto e Pierce tinha herdado tudo, ela pensou que poderia esquecer tudo.
Vinha tentando desde o funeral, há dois anos. Quando mencionou seu regresso para “casa”, ele perguntou-lhe por que tinha esperado a morte de seu pai para permitir isso. Ele esperava uma litania de desculpas patentemente falsas, mas ela só disse que o passado era passado. Ela queria começar de novo com ele.
Ele bufou. É claro que queria. Era a única maneira de colocar suas mãos em mais dinheiro do pai do que o que havia sido deixado para ela.
Bem, para o inferno com ela. Podia ter decidido que queria desempenhar o papel de mãe de novo, mas ele não queria mais fazer seu papel de filho. Anos de anseio por uma mãe que nunca esteve lá, por quem ele teria lutado contra dragões quando um menino, haviam congelado seu coração. Desde a morte de seu pai, não tinha aquecido um grau.
Só que cada vez que via uma de suas cartas…
Reprimindo uma maldição amarga, ele jogou a carta fechada ao seu secretário, o Sr. Boyd. Uma coisa que tinha aprendido a partir da última carta que lhe tinha escrito, quando ele era um menino, era que as palavras não significavam nada. Menos do que nada. E a palavra amor em particular era apenas uma palavra. - Coloque isso com as outras —, disse a Boyd.
- Sim, meu senhor. - Não havia nenhum indício de condenação, nenhum indício de reprovação na voz do homem.
Bom homem, Boyd. Ele sabia de tudo. No entanto, Pierce sentiu a mesma pontada de culpa, como sempre.
Droga, tinha feito certo com sua mãe, por tudo o que ela nunca tinha feito direito por ele. A herança do pai estava inteiramente sob seu controle. Ele poderia tê-la privado de tudo, se assim o desejasse - outro homem poderia tê-lo feito – mas, em vez disso, fixou-a na casa da viúva da propriedade, com abundância de criados e suficiente dinheiro para deixá-la confortável. 
Não o suficiente para viver extravagantemente - ele não podia levar-se a dar-lhe isso - mas o suficiente para que não pudesse acusá-lo de negligência.
Até contratou uma dama de companhia para ela que, no final das contas, se provou perfeita para a posição. Não que soubesse por si mesmo, uma vez que nunca tinha visto a indomável Sra. Camilla Stuart em ação, nunca a vira com sua mãe. Nunca via a mãe, de todo modo. Ele tinha estabelecido a lei do primogênito. Ela estava livre para vaguear por Montcliff, sua propriedade em Hertfordshire, quanto quisesse quando ele não estivesse na residência, mas quando ele estivesse lá para cuidar dos assuntos imobiliários, ela ficaria na casa da viúva e bem longe dele. Até agora, ela cumprira este acordo.
Mas as cartas chegavam, de qualquer maneira, uma vez por semana, como acontecia desde a morte do pai. Dois anos de cartas empilhadas em uma caixa agora transbordando. Tudo fechado. Por que teria ele que ler as dela, quando ela nunca respondera à uma única das suas quando menino?
Além disso, provavelmente estavam cheias de pedidos lisonjeadores para mais dinheiro agora que detinha os cordões da bolsa. Ele não cederia àquilo, droga.
- Meu senhor, a senhora Swanton chegou.

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