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9 de julho de 2009

A Noiva

Série Lairds' Fiances

Por decreto do rei, Alec Kincaid, o mais poderoso dos lairds escoceses, deve tomar uma noiva inglesa. E Jamie, a filha mais nova do Barão Jamison, é a sua escolha. Ao primeiro vislumbre da orgulhosa e bela dama inglesa, Alec sentiu uma fome ardente se agitar dentro dele. Aquela era uma mulher digna do seu destemido espírito de guerreiro. E ele sofre por tocá-la, domá-la, possuí-la ... para sempre.
Mas com os votos de casamento, Jamie faz seu próprio juramento secreto: ela nunca entregará o seu amor a esse bárbaro das Highlands. Ele era tudo contra o que o coração dela a advertia - um patife arrogante e distante, cuja aparência rude e sedutor abraço queimava seu sangue. Mas quando estranhos acidentes começam a ameaçar a vida de Jamie e um velho boato de que Alec matou sua primeira esposa se espalha de novo, algo muito mais perigoso do que o desejo ameaça conquistar seus sentidos.

Capítulo Um

Inglaterra, 1102.
Dizia-se que ele havia assassinado a sua primeira esposa.
Papai afirmou que, possivelmente, a mulher merecia a morte.
Foi infeliz ao fazer semelhante afirmação diante das filhas, e o barão Jamison compreendeu a estupidez no mesmo instante em que as palavras brotaram de sua boca. Certamente, muito em breve lamentaria esse comentário tão pouco piedoso.Agora, três das filhas do barão tinham levado a sério o espantoso rumor referente a Alec Kincaid e, por outro lado, não lhes importava muito a opinião de seu pai a respeito. Agnes e Alice, as filhas gêmeas do barão, soluçaram com força e em uníssono, segundo um costume irritante que tinham, enquanto que a outra irmã, Mary, de caráter mais doce, rodeou com passo ágil a mesa longa do imenso salão, para onde o pai se retirara, confuso, bebendo uma taça de cerveja e procurando recuperar a calma. No meio do ruidoso coro das gêmeas, Mary intercalou uma série de observações escandalosas sobre o guerreiro das Terras Altas, que chegaria ao lar dos Jamison em apenas uma semana.Querendo ou não, Mary provocou nas gêmeas uma onda de resmungos e bufos. Era suficiente para acabar até com a paciência do próprio demônio.O pai tentou defender o escocês e, como só tinha ouvido comentários funestos e irrepetíveis com respeito ao caráter sombrio daquele homem, viu-se obrigado a inventar as observações favoráveis.Mas tudo foi inútil.Simplesmente um esforço vão, pois as filhas não prestavam a menor atenção ao que dizia. “Nada de novo”, reconheceu com um grunhido e um sonoro arroto, “pois meus anjos nunca se interessam por minhas opiniões”.
O barão não tinha a menor habilidade para acalmar suas filhas quando ficavam assim, e até aquele momento essa incapacidade não o preocupara absolutamente. Mas agora parecia fundamental impor-se, já que não queria ficar como um idiota diante dos visitantes, escoceses ou não, e se suas filhas continuassem ignorando suas ordens, era exatamente o que iria parecer.

O barão bebeu outro gole de cerveja e se armou de coragem. Deu um murro sobre a mesa de madeira para chamar a atenção e afirmou que todas essas afirmações sobre o escocês eram um monte de bobagens.
Ao ver que a afirmação não despertava a menor reação, nem mesmo atenção, deixou-se levar pela cólera. Então pensou que se os rumores fossem verdadeiros, talvez a esposa do escocês realmente merecesse ser vítima do crime.
“Teria começado como uma surra”, especulou, “e, como normalmente acontece, ele esqueceu da força do próprio braço”.

>Para o barão Jamison a explicação foi coerente. E conquistou a atenção das filhas, mas as expressões atônitas das moças não eram o que esperava obter. Seus preciosos anjos o olhavam, horrorizados como se acabassem de ver uma sanguessuga pendurando do nariz do pai.
De repente, compreendeu que elas acreditavam que ele estava louco e então o frágil temperamento do barão explodiu. Bramou que sem dúvida a mulher teria esgotado a paciência de seu amo e senhor. E que seria melhor que moças desrespeitosas aprendessem a lição.
A única intenção do barão era inspirar o temor de Deus em suas filhas, mas compreendeu que tinha fracassado quando as gêmeas começaram a gritar outra vez.

Cobriu os ouvidos com as mãos para se proteger daquele barulho que destroçava seus nervos, e fechou os olhos para não ver o olhar hostil que Mary lhe dirigia. Afundou-se mais ainda na cadeira, até que quase seus joelhos roçassem o chão.
Com a cabeça encurvada, toda coragem já perdida, desesperado, recorreu a Herman, seu fiel criado, e o ordenou que procurasse por sua filha caçula.
O servo grisalho pareceu aliviado pela ordem, assentiu várias vezes e logo saiu do salão arrastando os pés para cumprir a ordem do amo. O barão juraria pela Santa Cruz que, enquanto o criado saía, tinha murmurado que já era hora daquela ordem ser dada.
Menos de dez minutos depois sua filha, que possuía o nome idêntico ao seu, apareceu no meio do caos e imediatamente, o barão se endireitou na cadeira. Dirigiu a Herman um olhar severo, indicando que tinha ouvido a crítica sussurrada e logo abandonou a expressão carrancuda. Ao voltar-se para observar a filha, lançou um prolongado suspiro de alívio.
Sua Jamie se encarregaria de tudo.
O barão Jamison soube que estava sorrindo e reconheceu que era impossível manter o humor azedo na presença de Jamie.
A moça era um espetáculo fascinante. Sua visão era uma benção; apenas vê-la fazia um homem esquecer todas as preocupações. A presença de Jamie era tão imponente como sua beleza, já que tinha herdado a formosura da mãe. 

Tinha cabelos negros como as asas de um corvo, olhos de cor violeta que faziam seu pai pensar na primavera, e uma pele tão imaculada quanto seu coração.Embora o barão jurasse amar todas suas filhas, Jamie era seu orgulho e sua alegria

Série Lairds' Fiances
1 - A Noiva
2 - O Casamento
Série Concluída

8 de julho de 2009

O Casamento

Série Lairds' Fiances
Viajando da Inglaterra para a Escócia para se casar com um highlander. Lady Brenna resignou-se ao casamento arranjado. Mas quando um bando de guerreiros ferozes e pintados a capturou no caminho, ela, sem medo, aceitou casar com seu líder - o irritável Connor MacAlister. Ela não tinha como saber que sua captura foi apenas o primeiro ato de vingança contra o seu prometido, inimigo de Connor. Brenna não nutria ilusões de que seu marido estava apaixonado por ela: depois de um casamento apressado na floresta. MacAlister assegurou-lhe que poderia voltar para casa depois de lhe dar um filho. Mas ela não podia negar que uma vez havia se declarado a MacAlister - dez anos atrás, quando era apenas uma criança, e ao visitar o castelo de seu pai a encantou com seu sorriso deslumbrante e inesperado. Agora, enquanto ela se propõe a conquistar o valente chefe que acabou por adorar, um legado de vingança enlaça Brenna em uma furiosa guerra de clãs - e apenas sua fé em seu galante herói pode salvá-la.

Scotland, 1103
Capítulo Um

Brenna desceu a cabeça e ficou em silêncio.
Tinha estado vadiando atrás dos leitões fazia menos de uma hora, até que o porquero voltou a colocar à mãe na pocilga, e o fedor que despedia Brenna era um preço ínfimo em troca da diversão que tinha desfrutado.
A tortura mal acabava de começar.
Apesar de que havia se banhado só uma semana antes, foi obrigada a fazê-lo ovamente, e para completar a pleno dia. A esfregaram da cabeça aos pés, e tão a fundo que teve que gritar.
Elspeth não teve a menor consideração com suas queixas, e Brenna finalmente se cansou de protestar. Praticamente não reclamou sequer quando Elspeth lhe pôs um vestido azul e umas sapatilhas muito apertadas.
Depois beliscou sem piedade suas bochechas para que tomassem cor, escovou e frisou seu cabelo loiro, quase branco, e depois a arrastou até o vestíbulo.
Teve que passar depois pela inspeção de sua mãe antes que a deixassem em paz.
Sua irmã maior, Matilda, já estava sentada à mesa, junto de sua mãe.
Ali estava também a cozinheira, supervisionando os últimos toques do jantar junto de sua senhora.
— Não quero conhecer aos convidados hoje, mamãe. É muito aborrecido para mim.
Atrás dela apareceu Elspeth e lhe apertou com força o ombro.
— Cala. Não deve se queixar Deus não gosta das mulheres queixosas.
— Papai se queixa todo o tempo, e Deus lhe dá o mesmo — disse Brenna
— Por isso papai é tão grande. Só Deus é maior que papai.
— De onde você tirou semelhante bobagem?
— Papai me disse. Agora quero ir para fora outra vez. Não voltarei a correr atrás dos leitões prometo.
— Você ficará aqui, onde possa vigiar-te. Hoje você se dará bem.
Se não , você sabe o que te ocorrerá, não é assim?
Brenna assentiu. — Terei que ir lá abaixo — disse, repetindo obedientemente a ameaça que tinha ouvido uma e outra vez.
A menina não tinha nem idéia de que era o que havia «lá abaixo»; só sabia que era algo horrível, e não queria conhecê-lo.
De acordo com o que dizia Elspeth, se Brenna não modificava sua penosa conduta, jamais alcançaria entrar no paraíso, e todo o mundo, inclusive sua própria família, queria ir ali.
Sabia exatamente onde estava o paraíso porque seu papai lhe tinha dado dados muito precisos: justo ao outro lado do céu.
Pensava que podia chegar em gostar-lhe, mas na verdade a questão lhe tinha sem cuidado.
Nesse momento só lhe importava uma coisa: não queria ser esquecida novamente. Ainda tinha pesadelos pelo menos uma vez por semana, aproxima do que sua mãe costumava chamar os «desventurados incidentes».
As aterrorizadores lembranças ainda espreitavam, no fundo de sua mente, no lugar onde, segundo todo mundo, as jovens arrojavam suas preocupações, e ali esperavam o momento oportuno para atirar-se sobre ela na escuridão e assustá-la.
Seus gritos, certamente, despertavam a sua irmã.
Enquanto Elspeth estava ocupada tranqüilizando à pequena Faith, Brenna tomava sua manta e a arrastava até a alcova de seus pais.
Se seu papai se encontrava fora de casa, realizando alguma das importantes tarefas que o rei encomendava só aos súditos leais como ele, ela se deslizava dentro do enorme leito, e encostara-se junto de sua mamãe.
Quando papai estava ali Brenna se sentia a salvo, porque seus sonoros roncos a arrulhavam até que dormia. Os demônios não tratavam de colocar-se pela janela, e os pesadelos a esqueciam, não a acossavam quando estava junto de seus pais.Os horrores não ousavam se aproximar.
— Por favor, mãe, diga a Brenna que, quando cheguem os convidados,mantenha a boca fechada — pediu Matilda
— Tudo o diz é gritos a propósito. Quando abandonará esse desagradável costume?
— Em breve, querida, em breve — respondeu sua mãe, distraidamente.
Brenna se aproximou de sua irmã, Matilda era autoritária por natureza, mas agora que seus irmãos varões se encontravam longe de casa, aprendendo a ser tão importantes para o rei como seu pai,essa condição natural tinha se agravado.
Estava envolvida tão fastidiosa como Elspeth.
Sua irmã tinha o dever de cuidá-la quando seus irmãos varões não estavam em casa. Mas Brenna a irritou. Ela sabia quanto odiava Brenna que lhe lembrasse o que lhe tinha ocorrido.
— Sim, querida — assentiu sua mãe— Tempo e paciência.
Mattie deixou escapar um audível suspiro.
— Realmente, mamãe, como você pode ficar tão tranqüila? Não se sente um pouco culpado? Inclusive eu posso compreender que você esqueça a um de teus filhos uma vez, mas duas vezes? É um milagre que a menina continue aceitando.
Elspeth se antecipou, para oferecer sua opinião.
— Por isso temo que jamais consiga esposo para essa milady.
Brenna tapou os ouvidos com ambas mãos. Detestava que a ama-de-leite se referisse a ela como «essa». Depois de tudo, ela não era um leitão.
— Conseguirei marido — gritou.
Nesse momento entrou Joan no vestíbulo, em cima da hora para escutar o grito de sua irmã:
— Que você fez esta vez, Brenna?
— Nada.
— E então por que você está aí sentada, em penitência? Quase sempre você está apegada a mamãe, a envolvendo com sua loucura. —Diga que você fez. — Respondi a mamãe com insolência.
—Diga, papai te conseguiu esposo, Joan?
— Conseguir esposo? — repetiu Joan. Não se animou a rir, por temer ferir os sentimentos de Brenna, mas não pôde evitar o sorriso —Suponho que sim — admitiu.
— Você colaborou ?
— Não. Conhecerei meu esposo no dia em que me case com ele.
— Você não tem medo que seja feio? — sussurrou Brenna.
— Seu aspecto não tem importância, papai me assegura que será uma aliança poderosa — sussurrou sua irmã como resposta.
— E isso é bom ?— Oh, sim. Nosso rei deu sua aprovação.
 


Série Lairds' Fiances
1 - A Noiva
2 - O Casamento
Série Concluída