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18 de fevereiro de 2019

O Canalha e Eu

Série Procura-se um Príncipe
Uma balconista que se preze pode confiar em um canalha?

assistente Gabrielle Flood da gráfica Brittle ; Sons, responsável pela produção dos panfletos de Lady Justice, apenas cometeu o pior erro de sua vida, perdeu 52 tipos da prensa onde trabalha. Então, o lindo e arrojado Capitão da Marinha Real, Anthony Masinter apareceu… E tornou tudo ainda pior. E ele é a última pessoa na terra que pode ajudá-la a resolver isso. Às vezes, um desastre é exatamente o que duas pessoas precisam para se apaixonarem. Anthony Masinter, é lindo, calmo, honrado, respeitador e capitão da Marinha Real, mas possui um grave problema: ele é disléxico2 e somente sua família sabe. Fato que os levam a desprezá-lo e desejarem sua morte. Cansado dos maus tratos foge ainda garoto e assina contrato com a marinha, chegando a ter uma alta patente. Se seu segredo for descoberto ele perderá tudo. Estará ele disposto a perder o que conquistou em nome do amor?

Capítulo Um

 Verão de 1821
Brittle & Sons, Impressoras de Londres
Às vezes, uma moça honesta e carinhosa nasce no infortúnio, mas, pela graça de Deus, da sorte ou do destino, acaba encontrando o caminho para sair dessas tristes circunstâncias para viver feliz para sempre. Gabrielle Flood não era, infelizmente, uma dessas moças. Do qual era a razão que com a idade de vinte e seis, apesar de um coração inclinado ao otimismo e um caráter voltado ao trabalho duro, Elle decidiu de uma vez por todas que não havia Deus no céu, e nem sorte, mas sim uma má sorte. 
Quanto ao Destino, se existisse, era apenas do tipo com um globo ocular grotesco compartilhado por três velhas caducas e um par de tesouras cortantes e afiadas, como ela havia lido em um livro de mitologia antiga: do tipo impiedoso. E assim, à medida que as sombras do verão se estendiam pela sala de imprensa da Brittle & Sons, Impressoras, Elle cometeu seu primeiro crime de todos os tempos. 
Não um crime, na verdade. Não precisamente. Pelo contrário, era uma má ação. Ela estava apenas tomando emprestado um certo tipo de impressão, não roubando. 
É claro que se o desprezível e vingativo Jo Junior descobrisse, ele alegaria que ela havia roubado, mesmo que o Sr. Brittle Sênior e Charlie acreditassem em sua história. Mas ela e Charlie estavam caindo fora desde que pedira a seu pai que aumentasse seu salário semanal, sem sucesso. Pobre Charlie, ele era tão tímido quanto um rato da igreja. Josiah Brittle Junior era outro tipo de homem. Ele a mandaria para a prisão por isso. Mas ele nunca descobriria isso. 
A família Brittle tinha ido para Bristol de férias por uma quinzena. Declarando feriado para a balconista e para os funcionários da imprensa, o Sr. Brittle havia deixado Elle para trabalhar sozinha. A loja estava essencialmente fechada, afinal, eles nunca permitiram que ela realizasse negócios na ausência deles. 
“As moças não têm cabeça para isso, Gabby,” Jo Junior sempre dizia com um sorriso. Ela não teria outra chance como esta até o Natal. E o tempo tornou-se abruptamente essencial. 
Desbloqueando o parafuso de ajuste vertical e às tipos3 que mantinham as centenas de peças firmemente juntas na placa quadrada, ela ergueu a alavanca da prensa. Não era um panfleto inteiro; ela não poderia levar os três placas de uma matriz daquele tamanho para a moradia dela.


Série Procura-se um Príncipe
1 - Casei com um Duque
1.5- Beijos que Ela escreveu
2 - Me Apaixonei por um Lorde
3 - Me Rendi a um Canalha
3.5- O Canalha e Eu - e ( Série O Clube do Falcão 4.5)


27 de dezembro de 2018

Beijos que Ela escreveu

Série Procura-se um Príncipe
Era uma vez um castelo digno de contos de fadas. 

Naquele castelo vivia um nobre príncipe, sua tímida irmã a princesa, um conde que logo se tornaria duque, uma educadora que logo se tornaria duquesa e um conde diabolicamente perverso que gostava de causar problemas para todos.
Esta é a história de como aquele conde diabólico perdeu o coração para a tímida princesa.

Capítulo Um


Bretanha, França 
Não era todo dia que um homem descobria ser o herói do diário secreto de uma virgem. Então, quando aconteceu a Charles Camlann Westfall, o Conde de Bedwyr, ele fez uma pausa não apenas para apreciar o momento, mas para saboreá-lo. Ele chegou ao diário por acaso. Procurar por um baralho de cartas nunca tinha sido tão proveitoso, mesmo em suas noites vencedoras. 
Longe agora dos infernos de jogos de Londres, morando no castelo de seu primo na Bretanha, ele passara o dia chuvoso vagando sem descanso, buscando diversão para aliviar o tédio de muitas semanas passadas em um único lugar. Ou talvez apenas o lugar errado. Paris estava acenando, especificamente Madame Venus Serif, a loira mais bonita e peituda com quem ele teve o prazer de se familiarizar, depois que seu bestial marido perdeu para ele nas cartas e exigiu que ela renunciasse a seu colar de rubi para pagar a dívida. 
O colar acabou por ser uma herança de família, e quando Cam visitou-a no dia seguinte para devolvêlo, Madame Serif confessou estar bastante cansada daquela família. Especificamente de Monsieur Serif. Com entusiasmo, ela recebeu o colar no seio e Cam entre suas coxas. 
A gratidão tendia a fazer das damas... gratas. Isso fora há seis meses e ele estava pensando que era hora de renovar o conhecimento, brevemente, em sua viagem de volta a Londres. Isso, e ele tinha outra visita para fazer em Paris, uma de importância ainda maior. Até momentos atrás estava avidamente antecipando a relocação. Escondido em um compartimento estreito de uma mesa lateral em um salão na ala superior, o diário mal estava visível. Desacostumado a resistir aos seus desejos, Cam puxou-o para fora. 
Uma coisa que não era digna de nota, encadernado em tecido simples — muito parecido com sua autora, suas páginas revelaram uma forte dicotomia entre a aparência externa e o conteúdo interno. 
O diário pertencia à princesa de Sensaire. Durante as três semanas em que ambos tinham sido convidados para o castelo do conde de Rallis, Cam supôs que talvez a tivesse visto escrever. 
Ele certamente a via lendo com bastante frequência, o nariz enterrado em um livro enquanto as damas na sala de estar fofocavam e flertavam. Mesmo que ele não reconhecesse sua caligrafia, as páginas diziam com eloquência a identidade de sua autora. Eu sou simples. A partir do fólio de abertura, a mão estava sem adornos, como o livro e a princesa. 








Série Procura-se um Príncipe

1 - Casei com um Duque
1.5- Beijos que Ela escreveu
2 - Me Apaixonei por um Lorde
3 - Me Rendi a um Canalha
3.5- O Canalha e Eu

13 de setembro de 2018

Me Rendi a um Canalha

Série Procura-se um Príncipe
Eleanor, a mais velha das três irmãs Caulfield, deve cumprir a profecia e descobrir sua origem. 

Mas se Eleanor está destinada a casar-se com um príncipe, por que não pôde resistir ao canalha que a seduziu e a abandonou? 
O reverendo, pai adotivo das irmãs Caufield, vai casar-se. 
As bodas está em marcha e logo os convidados começam a chegar, entre eles, Taliesin Wolf, um moço cigano que também foi adotado pelo reverendo e rompeu o coração de Eleanor Caufield. Ela não tornou a apaixonar-se e certamente não tornou a acreditar no amor. 
Agora, onze anos depois, Taliesin reapareceu para as bodas. 
Quando Eleanor o vê na porta da igreja, não pode acreditar… Ele mudou, já não é o jovem intrépido que conheceu, agora é todo um senhor, mas com um brinco na orelha e juba de canalha. E o que é pior, segue afetando-a mais do que desejaria. 
Depois das bodas, Eleanor acredita que é o momento oportuno para partir e iniciar a busca de suas origens, mas suas irmãs não querem que viaje só e pedem a Taliesin que a acompanhe. E é óbvio, ele aceita. A viagem será tensa, as lembranças são muitos e os sentimentos parecem não serem esquecidos… Será capaz de aguentar toda uma viagem com um homem que lhe fez tanto dano? 

Capítulo Um 

O filho pródigo 
Comby Park, Residência do Duque e da Duquesa de Lycombe Fevereiro de 1819 
É um fantasma. Este comentário veio no ombro de Eleanor Caulfield, em voz baixa. Eleanor ignorou e tentou se concentrar na glória ecoante do órgão de tubos, cuja música enchia a capela.
 — Nenhum ser vivente pode ter as bochechas tão pálidas — insistiu sua irmã mais nova por debaixo do volume do hino. Não sussurrava. Ravenna não sabia sussurrar. — E parecem de giz — acrescentou. 
— Não é verdade. — Eleanor sim sussurrava, quase tinha aperfeiçoado essa arte. — Agora, silêncio. Mas levou uma mão ao rosto e tocou as bochechas. Seus dedos foram vestidos em pelica debruada de seda, com diminutos botões elaborados com concha de ostra, luvas tomadas emprestados de sua outra irmã, Arabella, a duquesa de Lycombe. Bochechas frias. Como a morte. A morte da vida qual ela tinha conhecido até esta data. 
— A verdade, Ellie, você parece uma princesa — disse Ravenna retirando o xale para jogá-lo sobre os ombros de sua irmã: — Mas vai pegar um resfriado neste sepulcro glacial. A capela ducal não era exatamente um sepulcro, mas um pequeno espaço encantador de calcária da cor de mel e janelas transparentes que permitiam que o sol invernal esquentasse com pálidos raios isolados aos convidados à bodas ali reunidas. Não obstante, ajustou o xale da Ravenna sobre o peito. 
A irmã mais jovem, com uma cascata de cabelo sobre os ombros, não necessitava, e todo mundo sempre achava que Eleanor sim, precisava. Treze anos não tinham apagado ainda da lembrança familiar aquela época em que qualquer mínima corrente de ar que penetrasse por uma porta aberta a deixava a beira da morte. A grave inflamação dos pulmões que a adoeceu aos quatorze anos se prolongou durante tanto tempo que ninguém acreditava em uma recuperação completa. 
Ninguém, à exceção de uma pessoa. Hoje suas bochechas sem vida nada tinham que ver com sua má saúde nem com o frio de fevereiro. Ao pé do coro e o presbitério, seu querido pai ria absolutamente feliz enquanto contraía matrimônio com uma mulher idealmente adequada para ele. Pulcra e contida, com um recatado vestido de algodão cinza, a noiva do reverendo Martin Caulfield elevou um rosto sereno para sua noiva. Inteligente, interessada pela teologia, comovida por seus sermões, e sinceramente pia, a viúva senhora Agnes Coyne era a esposa perfeita para o pároco de St. Petroc, viúvo há tempo. 
Desde o momento em que a mulher se instalou no povoado todos concordaram que era o casal ideal. Eleanor se alegrava imensamente de que seu pai encontrasse de novo a felicidade no matrimônio; sua primeira esposa havia falecido antes que ele descobrisse às três irmãs órfãs no orfanato. Mas a vontade do Agnes de lhe ajudar com o trabalho, somada a sua experiência em conduzir a casa de um cavalheiro, sugeria uma certeza indisputável: Ela era agora desnecessária. 
Seu coração pulsava a um ritmo tão rápido e com tal força que parecia ocultar o hino que surgia dos tubos. A felicidade recém-descoberta de seu pai não era a causa. Sim, que sua vida se encontrasse a ponto de mudar dramaticamente. Depois de anos de silêncio em torno do tema, o reverendo se pronunciou a seu respeito: sua filha mais velha devia casar-se. Gozo! Felicidade! 








Série Procura-se um Príncipe
1 - Casei com um Duque
2 - Me Apaixonei por um Lorde
3 - Me Rendi a um Canalha

19 de agosto de 2018

Me Apaixonei por um Lorde

Série Procura-se um Príncipe
A apaixonada Ravenna Caulfield só quer afastar-se das mesquinhas jovens da alta sociedade.
O atraente e heróico lorde Vítor Courtenay só quer viver uma perigosa aventura atrás da outra. Ravenna, apesar de suas desculpas para evitar os atos sociais, não pôde fugir de uma festa campestre que organiza um príncipe português procurando esposa. E quando pensava que não poderia ser pior, fica isolada pela neve no castelo cheio de virgens conspiradoras... O pior pesadelo da jovem se faz realidade! Mas de repente um beijo roubado em um estábulo, a aparição de um cadáver dentro de uma armadura e outro grande número de aventuras escandalosas, envolverão Ravenna e Vítor em um mistério que estarão dispostos a resolver.
Entretanto, Vitor deseja algo mais e não está disposto a deixar que Ravenna escape...O que pode acontecer quando se une um mistério com os enigmas do amor e a paixão?

Capítulo Um

A fugitiva 
A perdição de Ravenna Caulfield começou com um pássaro, prosseguiu com um garfo para remover o feno, e culminou com um cadáver na armadura. 
O pássaro apareceu antes, vários anos antes do incidente do garfo e do dia em que Ravenna descobriu aquela pobre alma vestida com uma armadura, embora possivelmente aquele descobrimento fosse muito oportuno, depende a opinião que tenha cada qual sobre assuntos de tanta importância como o destino e o amor. Ravenna ficou órfã desde menina e vivia em um orfanato com suas duas irmãs mais velhas. Ali foi onde adquiriu a coragem de sua irmã Eleanor e a resistência de sua irmã Arabella. 
Por desgraça, ela nunca chegou a dominar essas virtudes. E, por isso, no dia que roubou uma cenoura para o velho cavalo que puxava uma carruagem, o senhor Bones, a castigou deixando-a passar seis horas encerrada no sótão, onde encontrou o pássaro ferido metido em uma greta entre dois tijolos estilhaçados, perto da janela, e não pôde ignorá-lo. 
Nenhuma garota de bom coração poderia ter resistido aos tristes gorjeios do bichinho. Aproximou-se dele, descobriu que tinha a asa quebrada, olhou esses olhos negros que tanto se pareciam com os seus, e jurou que o salvaria. 
Passou quatro semanas esfregando o chão pegajoso da sala de jantar muito mais depressa que as outras garotas — e como consequência não deixava de cravar-se lascas nos dedos, — para conseguir dez minutos de liberdade. 
E durante essas quatro semanas, lhe acelerava o coração cada vez que penetrava no sótão onde mastigava os restos flexíveis do pão que lhe tinha dado de café da manhã, e os dava ao pássaro. 
Passou essas quatro semanas guardando a água de chuva do batente em uma folha, e observava como a pequena criatura bebia até que seus gorjeios deixaram de ser tristes e começaram a soar mais alegres. Passou quatro semanas animando-o a subir à palma de sua mão e esteve acariciando a asa ferida até que o bichinho conseguiu estirá-la tanto como a outra e dar uns saltos cuidadosos até a janela. 
E um dia, quando subiu ao sótão, ele já não estava. Mas ficou ali, rodeada de móveis quebrados e arcas velhos, e chorou. Então ouviu um gorjeio breve e alegre na janela. 
Abriu-a e se encontrou com os olhos do pássaro, que estava pousado sobre o ramo de uma árvore. Voou até sua palma aberta. Aquela primavera a jovem viu como se esforçou para construir seu ninho nesse ramo. Quando pôs ovos, Ravenna se ajoelhava sobre seus pequenos joelhos cheios de calos na capela cada manhã, e rezava pela saúde das crias. 
Para celebrar seu nascimento, levou a pequena mãe um verme que tinha encontrado na horta da cozinha, e observou como o utilizou para alimentar a suas crias. Aquele dia se sentiu tão feliz que chegou tarde às preces da noite. A diretora a repreendeu com as bochechas coradas diante das demais garotas, e depois as pôs para cortar nabos, até que lhes doeram os dedos e as mandou à cama sem jantar.








Série Procura-se um Príncipe

1 - Casei com um Duque
2 - Me Apaixonei por um Lorde
3 - Me Rendi a um Canalha

16 de junho de 2018

Casei com um Duque

Série Procura-se um Príncipe

O mistério e a ação se combinam perfeitamente com uma grande história de amor, cintilante e apaixonada.

Assim como suas irmãs, Arabella Caulfield está presa a uma antiga profecia que obriga as três órfãs a se casarem com príncipes.
Só assim conseguiriam fugir de um destino infeliz. Arabella tem agora doze dias para chegar a um remoto castelo francês e encontrar seu príncipe.
Para alcançar seu objetivo, a irmã do meio deverá cumprir alguns requisitos como comportar-se como uma dama e não fazer acordos com um capitão arrogante e indubitavelmente irresistível.
 Não enfrentar junto dele os ladrões… nem permitir que ele a beije até fazê-la perder o controle. E, sobretudo, não aceitar sua proposta de casamento. Mas a valente e decidida Arabella não é uma dama qualquer. E Luc Westfall tampouco um capitão comum.
O novo duque de Lycombe precisa de um herdeiro para vencer uma conspiração que poderia destruir sua família. E parece que finalmente conheceu a mulher perfeita para consegui-lo. Poderia seduzir sua dama e convertê-la em duquesa?

Capítulo Um


Plymouth, agosto de 1817
Lucien Westfall, antigo comandante do HMS Victory, conde de Rallis, e herdeiro do duque de Lycombe, estava sentado em uma esquina da taverna. Já fazia muito tempo que havia aprendido que com a esquina às suas costas podia perceber o perigo aproximando-se de qualquer direção. E nesse momento a esquina lhe proporcionava as vantagens derivadas de ter um campo de visão limitado.
Nessa ocasião, o campo de visão limitado continha uma paisagem especialmente interessante.
– Parece um falcão, garoto. – Gavin Stewart, médico de bordo e sacerdote,levantou sua caneca de cerveja. – Essa garota continua olhando para você?
– Não. Está fitando a você. Na realidade, o está fulminado com o olhar. –Luc pegou da mesa a carta do administrador das propriedades de seu tio, dobrou as páginas e as meteu em seu colete. – Creio que quer que vá embora.
– Quer você. Como todas. É pela cicatriz. – Gavin se recostou na cadeira ecoçou as costeletas, negras e ralas. – As mulheres gostam dos homens perigosos.
– Se isso for verdade, está condenado a uma vida solitária, velho amigo. Embora eu suponha que já o estava de qualquer modo.
– Ossos do ofício, pelos votos – disse o sacerdote rindo com alegria. – Ébonita?
– É possível. – Fitava-o interessada com olhos bonitos, brilhantes mesmo àluz das lamparinas que iluminavam a taverna. Tinha o nariz bonito e a boca também. – Apesar de poder ser uma professora. – Levava um lenço que lhe cobria o cabelo por completo, e a capa fechada até o pescoço. Por debaixo aparecia um pescoço branco e longo. – Está tão coberta como uma virgem.
– A mãe de nosso Deus era uma virgem, rapaz – repreendeu-o Gavin. Eacrescentou: – E onde está a diversão quando não tem que se esforçar para conseguir o tesouro? – Luc elevou uma sobrancelha.
– Que tempos aqueles, não, padre?
Gavin soltou uma boa gargalhada.
– Acredito que sim. – Tinha um peito largo como seus antepassados escoceses, e Luc sempre havia relaxado escutando-o rir. – E desde quando você sabe tanto sobre professoras?
Desde que com onze anos Luc escapou da propriedade onde seu tutor retinha a ele e a seu irmão mais novo, e topou com uma escola particular para senhoritas. A diretora, após uma suave reprimenda, devolveu-o a sua casa, onde recebeu um castigo que não teria imaginado nem no pior de seus pesadelos.








Série Procura-se um Príncipe
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