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15 de março de 2014
Seduzida à Luz das Estrelas
Em Londres Jase Markham é o mais impetuoso e notório libertino, tendo desde sempre amado a noiva de seu irmão.
Quando seu irmão descarta Blossom, Jase está determinado a finalmente fazê-la sua, isso se ela estiver disposta a ignorar a sua reputação escandalosa!
Capítulo Um
Junho de 1874, Moors North, Yorkshire
— Droga, ele ganhou outra vez!
Jase Markham bateu suas cartas sobre a mesa improvisada e sorriu em triunfo.
— E isso já são umas cem libras de você, Trevere.
O Duque franziu a testa e levantou sua caneca de cerveja enquanto lançava seu olhar para fora na janela coberta de sujeira.
— Ainda é cedo, vamos jogar outra mão.
— Nós estivemos nisto a noite toda, — Maxime Carrington resmungou. — Por que você está evitando a sua cama, e sua encantadora ocupante?
Trevere franziu a testa e fez sinal para o estrado.
— Alguém vai repartir?
As cartas foram recolhidas, embaralhadas, e Merrick Carrington, o Marquês de Winterborne, começou a distribuir as cartas enquanto compartilhava um sorriso com seu irmão gêmeo, que estava sentado à sua frente.
— Tem certeza que Sua Graça não vai se importar? — Brincou com o respeitável Trevere, que franziu a testa mais uma vez. — Você esteve fora toda a noite. Não há dúvida que Sua Graça vai querer uma explicação para esse comportamento. As esposas são desse jeito, ou assim me disseram.
— O que sabe sobre esposas, Winterborne?
— Que elas geralmente tornam-se bastante irritadiças quando seus maridos passam a noite fora, consumindo cerveja e jogando intensamente.
— Nem me lembre, — Trevere disse com um olhar desamparado para o registro de ganhos. — Estou quase quinhentas libras mais leve do que quando cheguei.
— Eu te disse quando decidiu fugir de sua casa que nada de bom viria disso.
— Cai fora, — o Duque disparou para Winterborne, difundindo o riso pela mesa.
Evan Westlake, o chefe do notório clã Westlake, estava escondido em um estábulo em vez de enfrentar sua esposa depois de uma briga. Jase achou esse fato bastante ridículo. O imponente Duque não se intimidava por ninguém, mas uma mulher de cabelos escuros, pequena, com grandes olhos castanhos o mandou correr. Era estranho como o homem que já foi conhecido como o perverso e devasso Westlake tinha mudado tanto.
— Cinco anos, — Maxime murmurou quando olhou para as suas cartas e compartilhou um olhar com seu irmão, Merrick, — e nunca tiveram uma briga antes de agora? Notável.
— Prefiro não falar sobre esposas no momento, — o Duque resmungou. — Quero mais cerveja, e reconquistar um pouco do meu dinheiro.
Maxime bufou e inclinou-se para Jase.
— O que você acha deste negócio de esposas e santo matrimônio, Raeburn?
Engolindo um longo gole de cerveja quente, Jase ponderou sua resposta. Não se opunha ao casamento em si. Seus pais desfrutavam de uma união longa e gloriosa. Estavam tão apaixonados hoje como estiveram no dia do casamento.
12 de dezembro de 2013
Viciado
Amigos desde a infância, Anaís Darnby e Lindsay Markham guardaram por muito tempo uma paixão secreta um pelo outro.
Quando finalmente confessam seu amor, o futuro juntos parece assegurado, selado com um abraço ardente.
Mas quando o devasso Lindsay é seduzido por uma dama calculista da sociedade, Anaís devastada busca refúgio na cama de outro homem enquanto Lindsay retira-se para o exótico Oriente.
Lá, é seduzido novamente, desta vez pela sedutora fumaça vermelha e a sinistra beleza do ópio.
De volta para casa, o vício de Lindsay é alimentado pela moda por todas as coisas orientais, especialmente os prazeres sensuais, tão em moda na sociedade de Londres.
Em seus momentos de lucidez, Lindsay ainda cobiça Anaís, que não pode permitir que ele se aproxime, nem esquecer seu toque ardente.
Torturado por duas obsessões, o ópio e Anaís, Lindsay deve finalmente decidir com o que realmente não consegue viver sem.
Capítulo Um
Bewdley, Worcestershire, Inglaterra 1850.
— Levante-se milorde.
A voz rouca de seu valete penetrou através da espessa neblina em seu cérebro, perturbando o sono tranquilo e os efeitos prolongados da fumaça vermelha.
— Cai fora, Vallery, — Lindsay gemeu.
Seu valete, sempre o respeitoso cavalheiro dos cavalheiros, gemeu sob o peso de Lindsay quando o puxou para cima do divã de brocado.
— Qualquer outra vez eu o faria, milorde, mas Lorde Darnby e seus familiares estarão aqui dentro de uma hora e eu tenho de livrá-lo da devassidão de um dia.
Lindsay sentiu seu braço sendo jogado em torno do pescoço grosso de Vallery. Sua cabeça pendeu um pouco, forçando-o a abrir os olhos. Estava em seu recanto de prazer, os remanescentes da última noite de bacanal ainda estava em torno dele.
Quando finalmente confessam seu amor, o futuro juntos parece assegurado, selado com um abraço ardente.
Mas quando o devasso Lindsay é seduzido por uma dama calculista da sociedade, Anaís devastada busca refúgio na cama de outro homem enquanto Lindsay retira-se para o exótico Oriente.
Lá, é seduzido novamente, desta vez pela sedutora fumaça vermelha e a sinistra beleza do ópio.
De volta para casa, o vício de Lindsay é alimentado pela moda por todas as coisas orientais, especialmente os prazeres sensuais, tão em moda na sociedade de Londres.
Em seus momentos de lucidez, Lindsay ainda cobiça Anaís, que não pode permitir que ele se aproxime, nem esquecer seu toque ardente.
Torturado por duas obsessões, o ópio e Anaís, Lindsay deve finalmente decidir com o que realmente não consegue viver sem.
Capítulo Um
Bewdley, Worcestershire, Inglaterra 1850.
— Levante-se milorde.
A voz rouca de seu valete penetrou através da espessa neblina em seu cérebro, perturbando o sono tranquilo e os efeitos prolongados da fumaça vermelha.
— Cai fora, Vallery, — Lindsay gemeu.
Seu valete, sempre o respeitoso cavalheiro dos cavalheiros, gemeu sob o peso de Lindsay quando o puxou para cima do divã de brocado.
— Qualquer outra vez eu o faria, milorde, mas Lorde Darnby e seus familiares estarão aqui dentro de uma hora e eu tenho de livrá-lo da devassidão de um dia.
Lindsay sentiu seu braço sendo jogado em torno do pescoço grosso de Vallery. Sua cabeça pendeu um pouco, forçando-o a abrir os olhos. Estava em seu recanto de prazer, os remanescentes da última noite de bacanal ainda estava em torno dele.
Com a mão firme de seu valete e algumas piscadas dos olhos ardentes, Lindsay se viu lentamente acostumando-se com o mundo ao seu redor. Das janelas viu que o céu não estava brilhante com o sol, mas escuro, a cor do crepúsculo. Maldição, que horas eram?
— São quase sete milorde.
Vallery respondeu quando viu o foco confuso do olhar de Lindsay sobre o céu que escurecia.
— Você dormiu o dia todo. Agora tem esse tempo para se limpar.
Sim. Um banho e fazer a barba iriam colocá-lo em ordem. Isso sempre resolveu.
— Agora, então, você vai se banhar nas águas ou quer que eu o leve para os seus aposentos através das escadas dos criados?
— Minha mãe está por perto, então?
O rosto grosseiro de seu valete surgiu nitidamente na linha de sua visão. Vallery não era um francês efeminado que cacarejava sobre ele e suas roupas. Sua formação pouco ortodoxa e atualizada que trazia foi o que fez Lindsay desejá-lo como seu servo de maior confiança. Foi a lealdade inabalável de Vallery que Lindsay apreciou mais, não as dobras intricadas de uma gravata engomada.
— Será que estaria perambulando pelas escadas antigas transportando-o ofegante se a marquesa não estivesse voando alto nos galhos?
Vallery resmungou.
Lindsay riu e tirou o braço de seu criado. Estava sóbrio como um monge agora, embora pudesse dizer a partir do olhar de Vallery que sua aparência ainda permanecia com uma pitada de devassidão.
— Acho que minha mãe, provavelmente, cacareja e cisca como uma galinha. Ela geralmente faz isso quando espera companhia.
— Penso que você gostaria de saber que o Duque de Torrington já chegou.
— E Wallingford?
— Ainda não, milorde.
Lindsay riu quando ele puxou a gravata já desamarrada do seu pescoço.
— Não estou surpreso. Wallingford tornou sua promessa solene de nunca estar em companhia de seu pai. Por que as coisas mudariam, hoje?
Vallery não disse nada enquanto Lindsay continuou a retirar suas roupas. Como o servo obediente que era seu criado estendeu a mão para pegar as roupas amassadas, dobrando com cuidado sobre seu braço.
— Então é o banho, certo?
Com um aceno de cabeça, Lindsay envolveu suas calças sobre os braços de Vallery e se dirigiu para o banho de água mineral. Ele entrou na água quente e permitiu envolver seu corpo e mergulhar seus músculos. Com um suspiro, olhou para o teto em arco acima da cabeça, em seguida, de volta para a água que borbulhava em torno dele.
— São quase sete milorde.
Vallery respondeu quando viu o foco confuso do olhar de Lindsay sobre o céu que escurecia.
— Você dormiu o dia todo. Agora tem esse tempo para se limpar.
Sim. Um banho e fazer a barba iriam colocá-lo em ordem. Isso sempre resolveu.
— Agora, então, você vai se banhar nas águas ou quer que eu o leve para os seus aposentos através das escadas dos criados?
— Minha mãe está por perto, então?
O rosto grosseiro de seu valete surgiu nitidamente na linha de sua visão. Vallery não era um francês efeminado que cacarejava sobre ele e suas roupas. Sua formação pouco ortodoxa e atualizada que trazia foi o que fez Lindsay desejá-lo como seu servo de maior confiança. Foi a lealdade inabalável de Vallery que Lindsay apreciou mais, não as dobras intricadas de uma gravata engomada.
— Será que estaria perambulando pelas escadas antigas transportando-o ofegante se a marquesa não estivesse voando alto nos galhos?
Vallery resmungou.
Lindsay riu e tirou o braço de seu criado. Estava sóbrio como um monge agora, embora pudesse dizer a partir do olhar de Vallery que sua aparência ainda permanecia com uma pitada de devassidão.
— Acho que minha mãe, provavelmente, cacareja e cisca como uma galinha. Ela geralmente faz isso quando espera companhia.
— Penso que você gostaria de saber que o Duque de Torrington já chegou.
— E Wallingford?
— Ainda não, milorde.
Lindsay riu quando ele puxou a gravata já desamarrada do seu pescoço.
— Não estou surpreso. Wallingford tornou sua promessa solene de nunca estar em companhia de seu pai. Por que as coisas mudariam, hoje?
Vallery não disse nada enquanto Lindsay continuou a retirar suas roupas. Como o servo obediente que era seu criado estendeu a mão para pegar as roupas amassadas, dobrando com cuidado sobre seu braço.
— Então é o banho, certo?
Com um aceno de cabeça, Lindsay envolveu suas calças sobre os braços de Vallery e se dirigiu para o banho de água mineral. Ele entrou na água quente e permitiu envolver seu corpo e mergulhar seus músculos. Com um suspiro, olhou para o teto em arco acima da cabeça, em seguida, de volta para a água que borbulhava em torno dele.
A fonte de água mineral quente corria debaixo da casa, permitindo-lhe esse pequeno luxo. Naturalmente, ele havia projetado aquele recanto de prazer ao redor dos banhos, que agora se assemelhavam a um banho turco do Oriente Médio.
Foi algo saído das Mil e Uma Noites. A única coisa que faltava era uma linda odalisca.
Leia também Pecador É um livro relacionado a este, onde temos a história do melhor amigo de Lindsay, Matthew o Conde de Wallingford e também da melhor amiga de Anaís, Jane. (Ambos são apresentados neste romance.)
Leia também Pecador É um livro relacionado a este, onde temos a história do melhor amigo de Lindsay, Matthew o Conde de Wallingford e também da melhor amiga de Anaís, Jane. (Ambos são apresentados neste romance.)
11 de outubro de 2010
Pecador
Ele deve encontrar a redenção no mais improvável dormitório...
Na Inglaterra Vitoriana, depravações de todos os tipos podem ser compradas e Matthew, o Conde de Wallingford, certifica se de beneficiar se de cada prazer possível.
Entediado e cansado, ele é tão famoso por sua frieza, quanto por seus relacionamentos imorais com belas mulheres.
Enquanto esses numerosos flertes preenchem as necessidades físicas de Matthew, eles secretamente o deixam embotado e emocionalmente vazio.
Até uma noite, quando se vê espancado, com os olhos enfaixados e aos cuidados de uma enfermeira com uma voz de anjo – e um toque gentil que acalma a escuridão dentro dele e o faz ansiar por mais.
E Jane Rankin é uma humilde enfermeira, considerada tímida e sem atrativos pela maioria.
Não há lugar para ela entre os lordes e ladies da aristocracia – apesar do crescente desejo de Matthew pelo fogo que queima por debaixo da fachada séria.
E então há o segredo de Matthew. Um segredo tão humilhante e escandaloso que poderia destruir a todos os quem ama. Um pecado, ele teme, que nem mesmo o amor de uma boa mulher poderá apagar…
Capítulo Um
Com uma perspectiva saturada e um coração negro, Matthew, o Conde de Wallingford, sabia exatamente o que a natureza humana consistia.
Tentação e prazeres físicos.
Pelo menos ele tinha reconhecido em si a falha. Diferentemente de tantos de seus pares, ele não fingiu ser o contrário. Ele era um vagabundo irresponsável, imoral e insensível. Um ancinho com apetites insaciáveis.
Um destruidor de corações infame, diziam as mulheres com desgosto, enquanto ele passeava por perto.
No entanto, foram estas mesmas mulheres que o entretiveram em casas dos seus maridos, com qualquer coisa exceto desgosto.
Ah, a fachada de moralidade vitoriana. Que brincadeira.
Era uma época maravilhosa, para alguém como ele estar vivo.
Alguém que não acredita que a natureza inata do ser humano era nada mais do que do auto — serviço.
Ele viu muito pouca bondade em sua vida.
Entretanto ele tinha estado o mais longe possível de amável ou bom ele mesmo.
Todo dia ele era confrontado com a avareza surpreendente do homem.
E em nenhuma parte na Terra havia a confirmação das maneiras egoístas, da busca do prazer, mais evidente que em Londres, entre a elite da aristocracia.
Atrás de fãs de seda esvoaçantes, e além dos salões de baile elegantes onde o champanhe e conversação educada fluíam, estabelecia um fosso de imoralidade e vício. Foi essa dicotomia que Matthew achava tão divertido.
Ele apreciava assistir os membros da nobreza trabalhando febrilmente para vivenciar as visões morais da rainha na religião, família e sexo.
Estes eram os homens que casaram, tiveram filhos e elogiaram em demasia os méritos do estado casado para lá e acolá.
Eles eram os líderes quem a rainha respeitada, quem ela acreditava.
As pessoas que defendiam a reforma social, que reuniram vigorosamente e vocalmente no parlamento para manter as prostitutas fora da rua e o sexo enterrado em baixo de um manto de devoção.
Foram estes mesmos homens, pensou com cinismo divertido, que ele saudou à noite quando ele visitou os bordéis, as salas de jogos e os clubes noturnos.
Inferno, ele mesmo, na ocasião, compartilhou um charuto e um cálice de porto com eles enquanto assistia o desfile das dançarinas nuas, sacudindo seus seios e as nádegas onde elas dançavam sedutoramente uma melodia obscena.
Piedosos e morais, realmente.
Mesmo agora, o secretário do prefeito tinha o rosto de uma mulher em seu colo e os seios de outra em sua mão. E o prefeito?
Ele tinha deixado o recinto alguns minutos mais cedo com sua amante de longa data agarrada a seu braço. Matthew perguntou se se o prefeito deu à sua jovem esposa e ao filho de dois dias um segundo pensamento hoje à noite.
Não é provável.
O espaço desgostoso onde seu coração e alma uma vez estiveram riram os lados sempre opostos. A moralidade e Londres não eram simbiônticas.
A natureza humana e a tentação, agora eram sinônimas.
Ele, mais que ninguém, entendia isto.
Olhando em torno do clube noturno esfumaçado ele de repente percebeu que nunca cessou de se espantar, a variedade de tendências oferecidas na metrópole. O vício de todo tipo estava disponível na Londres vitoriana.
Não se precisava nem sequer de uma fortuna para se assegurar do prazer. Alguns vícios eram baratos.
Outros, nem tanto. Alguns homens desfazem-se de suas almas por uma chance de saborear o néctar doce de prazeres proibidos.
Era aquele fato, em dupla com seu conhecimento do que seus pares cobiçavam que o teve aqui hoje à noite.
Ele sabia uma ou duas coisas sobre a luxúria e a venda da alma.
Uma dolorosa lição o assombrando, mas que o serviu bem.
Uma que pagaria a ele de volta hoje à noite.
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