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18 de março de 2009

Tentação

Série Vikings

O poder de uma paixão!

Mesmo sem nunca ter visto o pai, um vice-rei, Érica MacQuarie sempre se orgulhou dele e sonhava conhecê-lo 
A oportunidade surge quando Torin, um guerreiro escandinavo e emissário de Ragnar, aporta na Escócia, enviado com a missão de localizar seu filho “Eric”.Ao descobrir que o filho do filho vice-rei viking é na verdade uma filha, Torin prepara-se para levá-la até Ragnar.Porem um grupo de membros do clã, chefiados pelo tio de Érica e sedentos por vingança, o fazem prisioneiro. A última esperança de Torin é que os aguardam... Nem o desejo implacável que os conduzirá a uma grandiosa revelação!

Herança de FogoDas ilhas Hébridas e da Irlanda até a costa da Islândia. 

Será preciso encontrar os três filhos de Ragnar Longsword, um grande e intrépido chefe viking, cujas conquistas se tomaram legendárias.A cada uma de suas amadas, Ragnar dera uma pedra preciosa tirada de sua espada. As gemas deveriam ter sido penduradas no pescoço dos filhos logo após o nascimento. Naquela altura os pendentes eram a única chave para solucionar a investigação.
A procura começa na Escócia e reúne dois amantes corajosos e determinados. Uma jovem meio viking e meio escocesa do clã MacQuarie de Ulva e um viking que fora estigmatizado como um proscrito


Capítulo Um

As tochas tremeluziam e faiscavam no skaalen, o salão nobre de Ragnar Longsword. Pedaços gigantescos de lenha queimavam na grande cavidade central do recinto imenso.
A atmosfera estava impregnada com a fumaça que se desprendia da carne de veado que era assada para a refeição noturna.
Nos caldeirões de ferro e de pedra sabão suspensos por tripés borbulhava um ensopado de cordeiro que exalava um aroma delicioso. Sobre as mesas de madeira, havia pães recém-assados de cevada e trigo, além de tigelas com amoras, framboesas e morangos.
Servos azafamavam-se em acender o óleo das lamparinas de pedra-sabão que pendiam do teto, seguras por correntes de ferro.
As chamas refletiam-se nas armaduras, nas espadas e nos machados pendurados na parede. Essas armas feitas de ferro e decoradas com cobre e prata eram os bens mais preciosos de Ragnar. Uma espada ricamente ornamentada era sinal de riqueza e poder. A luz também fazia brilhar os braceletes de prata, os colares, as correntes de ouro e os broches que as mulheres ostentavam, perambulando pelo salão nobre. Mais uma prova da riqueza da família.
Os homens chegavam em grupos, rindo e conversando. Mergulhavam as guampas, copos feitos de chifre, na gamela enorme contendo hidromel. Divertiam-se com concursos de bebida, jogos de tabuleiro e em falar mais alto de que o vizinho. Alguns se entretinham apostando qual dos homens acertaria o alvo, entre os quatro que disputavam o arremesso de machado.
Apesar da euforia, todos os movimentos cessaram quando um viking imponente e orgulhoso entrou no salão. Usava uma túnica castanha bordada em azul e vermelho nas mangas e na barra. A armadura de couro era presa nos ombros com tiras, e no peito, com fivelas. Usava meias escuras e nos braços, pulseiras de ouro e prata. Em cada detalhe, destacava-se a importância de sua posição social. Um chefe. Ou vice-rei, como era considerado.
Ragnar Longsword, um gigante de meia idade e de porte atlético, era o guerreiro mais respeitado da Escandinávia. Era temido das Hébridas até Kiev. A simples visão no horizonte de suas naus, das velas quadradas e proas com formato de dragão, amedrontava os habitantes da costa.
Durante vinte e sete anos Ragnar e seu bando saquearam aldeias, castelos e mosteiros. Os ataques trouxeram riquezas e propriedades a Ragnar e a seus homens. A fama era de homens corajosos, mas sem piedade. Um exército apoiava-o nas ações e no castelo.
— Nesse mundo não existem homens tão corajosos como nós — Ragnar costumava dizer.
— Ninguém ousa desafiar-nos em uma luta. Quer estejamos certos ou errados, todos se rendem diante de nós.


Série Vikings

1 - Tentação
2 - Provocação
3 - Sedução
4 - Ragnar

Provocação

Série Vikings

Inglaterra e Escandinávia, 858

A chama de uma paixão

Gwyneth olhava para as águas do oceano tentando acalmar as batidas aceleradas de seu coração. 

Era o dia de seu casamento e por mais que odiasse a idéia, naquele mundo dominado por homens não tinha escolha a não ser obedecer aos ditames do pai. 
Ainda assim, ela continuava a sonhar com o amor de um viking loiro que a presenteara com um pingente em forma de cabeça de dragão...
A embarcação viking singrava os mares a toda velocidade.
Sèlig, o Destemido, preparava-se para atacar Wessex, onde um dia fora mantido prisioneiro. 

O destino, porém, tinha uma surpresa para Sèlig, pois uma das primeiras pessoas com quem se deparou foi a linda jovem que o ajudara a fugir de seu cativeiro. 
Como levar sua vingança adiante, quando tudo o que queria era tomá-la nos braços e fazê-la sua mulher para toda a eternidade?

Capítulo Um

Wessex e costa ocidental de Inglaterra, 858
O brilho suave da luz matinal incidia sobre a costa rochosa.
Uma jovem delicada e morena observava as águas revoltas do oceano, sentada em uma rocha fria e úmida. Abraçando os joelhos, inspirava fundo o ar marinho e procurava acalmar-se. Era o dia de seu casamento. Daquele momento em diante, sua liberdade seria cerceada.
— Um marido... — Gwyneth sussurrou e concluiu que o som daquela palavra não a agradava em absoluto.
Apesar disso, nada poderia ser feito para impedir a realização de suas núpcias. O mundo era dominado pelos homens, e uma filha tinha de obedecer aos ditames do pai, independentemente do quanto o episódio fosse desagradável para ela. Gwyneth fora obrigada a aceitar um futuro sem perspectivas e a desilusão de casar-se sem amor, em benefício do fortalecimento de uma aliança.
O pai de Gwyneth e Alfred, o futuro marido, eram dois dos maiores proprietários de terras de Wessex ocidental. Há muito tempo haviam concordado em unir seus territórios pelo casamento. Como Ethelin, sua irmã mais velha, já estava comprometida, Gwyneth fora a eleita para a união de interesses.
— É um matrimônio caído dos céus — o pai afirmara, contrariando as expectativas da filha.
Gwyneth mal conhecia Alfred. Era perturbador imaginar que se casaria com um desconhecido, embora esse tipo de união fosse usual entre as classes mais favorecidas. Depois dessa noite não serei mais uma donzela. Gwyneth sentiu um arrepio de medo pelo que a aguardava. O marido seria gentil? Ou ele pensaria apenas em usufruir os direitos matrimoniais? Embora Ethelin insistisse em dizer que isso não era tão ruim, Gwyneth desejava algo mais. Queria a maravilhosa alegria de amar tão alardeada nas canções dos bardos. O mesmo sentimento que ela experimentara havia tempos por um escravo viking.
Gwyneth fechou os olhos. Lembrou-se da primeira vez em que vira o belo jovem de olhos castanho-claros e tempestuosos. Seu pai arrastara para dentro do hall o jovem de mãos amarradas nas costas.
— Temos um escravo! — o pai anunciara, triunfante. — Agora o faremos pagar por todo o sofrimento que seu povo trouxe para nosso litoral.
Curiosa, ela abrira caminho por entre os que se aglomeravam ao redor do pagão, que na certa deveria ter semelhança com o demônio. Atônita, comprovara que o escandinavo loiro não diferia muito dos jovens de Wessex.
Gwyneth espantara-se ao notar que ele deveria ser apenas cinco ou seis anos mais velho do que ela. Embora o rosto imberbe não escondesse as marcas de energia e de orgulho. De cabeça erguida, determinado, parecia mais o conquistador do que o conquistado. Apesar disso, ela sentira compaixão ao ler a dor e o desengano naquele olhar expressivo.
— Ele insiste em dizer que não é nosso inimigo. Que descende de ingleses e que seu pai era norueguês e não originário da Dinamarca. Pois eu afirmo que um viking nunca deixará de ser um viking!
Irado e blasfemando, seu pai empurrara o jovem e o infeliz se estatelara no chão.
Gwyneth adiantara-se, com uma agressividade incomum à própria natureza calma.
— Deixe-o, meu pai! 


Série Vikings
1 - Tentação
2 - Provocação
3 - Sedução
4 - Ragnar

Sedução

Série Vikings

Países Nórdicos, 858 D.C.

Alucinada paixão!

Quando Natasha foi capturada, Sean não vacilou em enfrentar a fúria do oceano para resgatá-la.
Movido pela força e energia que herdara dos ancestrais nórdicos, ele se aventurou pelos sete mares até chegar a uma terra exótica, à procura de suas raízes, de sua família e da mulher a quem amava com loucura...O instinto de Natasha lhe dizia que aquele homem forte e bonito a protegeria quando ela fugisse de seus raptores.O pouco tempo que passara ao lado de Sean despertara uma paixão avassaladora e coragem para enfrentar a ganância e a deslealdade que os arrancara dos braços um do outro. Natasha não imaginava as surpresas que a aguardavam, nem a aventura em que embarcaria, com um intrépido guerreiro viking em cujas mãos ela entregaria seu destino!

Capítulo Um

Estepes e Eire (Irlanda), Outono do ano 858.
O sol do poente brilhava, mesmo em meio à poeira levantada pelos cascos dos cavalos da grande caravana. Um grande número de magiares percorria as estepes à procura de um novo local para um assentamento. Na frente do comboio, Osip, o Alto, cavalgava um garanhão branco. O restante do grupo vinha atrás, demonstrando o aceite da liderança.
Os homens cavalgavam lado a lado. As subas, que eram capas feitas de pele de carneiro, esvoaçavam. Cada um deles tentava ultrapassar os demais na perícia de ginete. Orgulhavam-se de ser, como os hunos, cavaleiros inigualáveis.
Traziam cães de caça, cavalos que puxavam carroças e os de reserva. As carroças alcançavam altura excessiva que muitas vezes comprometia o equilíbrio. Vinham carregadas com pertences domésticos, alimentos, roupas, preciosidades, sementes para um novo plantio e até galinhas. Além do gado, dos bodes e das ovelhas. No fim da fila, vinham as mulheres e as crianças, também vestidas com mantos quentes, caminhando o mais rápido que lhes permitiam os corpos cansados.
Um vento frio soprava pelos ramos das árvores desfolhadas e emaranhava os cabelos loiros que alcançavam os joelhos da jovem que vinha atrás de todos. Conforme a tradição, Natasha jamais cortara nem sequer um centímetro de suas madeixas. Resmungando baixo, escondeu os fios revoltos sob a gola do manto.
— Se tivéssemos tempo, eu os teria trançado — outra jovem comentou.
— Osip jamais nos permitiria uma pausa, Nádia. Ele nos pastoreia de maneira tão implacável como os khazares fazem com seus carneiros!
Natasha fitou Osip com olhar acusador. Por um momento, pareceu-lhe ver o pai em cima do cavalo branco. Mas seu pai era bem diferente de Osip. Preocupava-se muito mais com os outros de que consigo mesmo. E ele morrera ao lado dos filhos, em uma batalha contra uma tribo petchenga inimiga dos magiares e considerada o terror das estepes. A perda dos entes queridos causara a morte de sua mãe. O mundo parecia ter virado do avesso. Natasha sofrerá muitas privações depois de perder toda a família. Só lhe restava uma única amiga, Nádia.
Fitou a jovem com afeição. Elas eram as caçulas de suas famílias e brincavam juntas desde a infância. Os irmãos de ambas tinham sido bem mais velhos e muito atarefados. Talvez por isso as duas houvessem se afeiçoado tanto. Além do senso de proteção que Natasha sentia em relação a Nádia, bem mais nova que ela.
Nádia tinha cabelos pouco mais escuros do que os de Natasha, era delicada como uma flor e excessivamente bondosa.
Não fora feita para suportar uma vida dura de viagens constantes e meios difíceis de sobrevivência. Por isso Natasha, com freqüência, não somente fazia as tarefas destinadas a Nádia, mas também lhe fornecia porções generosas da própria comida. Atualmente existia mais um motivo para preocupações. Havia algumas semanas, tentando alcançar a caravana que prosseguia com rapidez, Nádia machucara o joelho em uma queda.Natasha temia que a amiga ficasse permanentemente manca. Sabedora que apenas os mais fortes sobreviviam nas estepes, Natasha a protegia e ficava com a amiga no final da caravana. Coisa que nem mesmo a família da moça, se fosse viva, faria por ela.


Série Vikings
1 - Tentação
2 - Provocação
3 - Sedução
4 - Ragnar