Série Irmãos MacCarrick
Ethan MacCarrick era um jovem atraente, até que foi brutalmente castigado por um crime que não tinha cometido.
Ethan se vingou do nobre que ordenou sua tortura arruinando-o e conseguindo que tivesse que exilar-se junto com sua família.
Dez anos mais tarde, Madeleine Van Rowen, uma moça bela e misteriosa, enfeitiça-o com seus encantos, mas quando Ethan descobre que se trata da filha de seu inimigo, não duvida em usá-la para vingar-se…
Capítulo Um
Londres, Verão de 1856
Ethan já estava acostumado que as pessoas se sobressaltassem ao encontrar-se cara a cara com ele, mas no bairro de East End a reação era muito mais exagerada.
Muitos se punham a correr ao vê-lo.
O único que Ethan podia ouvir, enquanto perseguia um bêbado, um que era uma de suas habituais fontes de informação, era o som de suas próprias botas sobre os paralelepípedos.
Lançou-se para frente e agarrou o sujeito pelo ombro empurrando-o para um canto do edifício.
O homem desabou. Ethan o obrigou a levantar-se e desencapou sua pistola para pressionar-lhe contra a testa.
—Onde está Davis Grei?
—Não o vi — gritou o outro entre os poucos dentes que ficavam—. Eu juro, MacCarrick!
Ethan engatilhou a arma. O bêbado conhecia sua reputação e sabia perfeitamente que ele era capaz de atirar em meio daquele escuro beco.
—E por que corria?
—Porque me dá medo, merda.
Compreensível.
—Ouvi dizer por aí que Grei está em Portugal totalmente preso ao ópio — prosseguiu o homem—. E que talvez retorne a Inglaterra. Isso é tudo. Juro!
Ethan hesitou um instante, mas acabou soltando-o. Essa informação encaixava com a que ele já tinha, e estava claro que aquele pobre diabo não ia se atrever a mentir.
—Já sabe o que tem que fazer se vir Grei, dever dizer-me. E também sabe o que te acontecerá se não o fizer.
O bêbado agradeceu por sua benevolência e se afastou dali tão rápido como pôde. Ethan tinha passado as últimas horas percorrendo os baixos recursos em busca de informação sobre Davis Grei.
Antes compatriota e amigo da família e agora objetivo de Ethan.
Apesar de que todos os informantes indicavam que Grei não estava na Inglaterra, Ethan queria assegurar-se disso.
Levava toda a noite seguindo qualquer possível pista em Londres.
No dia seguinte, iria da cidade à caça de Grei.
Caminhou pelas estreitas ruelas em busca de seu cavalo e uma puta que saiu sorrateiramente das sombras sorriu com discrição afastando o lenço para lhe mostrar seu generoso decote.
Ethan não sentiu nada.
Ao passar por debaixo de uma luz, a mulher viu a cicatriz de Ethan, e se foi dali com cara de asco, voltando a colocar o lenço sobre o decote.
Série Irmãos MacCarrick
1 - Se Te Atrever
2 - Se Me Desejas
3 - Se Me Trair
Série Concluída
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7 de março de 2011
17 de junho de 2009
Se Me Desejas
Série Irmãos MacCarrick
Em sua juventude, Hugh MacCarrick se apaixonou por Jane Weyland, uma preciosa moça inglesa que desfrutava em deixá-lo louco com seus flertes.
Entretanto, ele sabia que jamais poderia casar-se com ela por culpa da maldição que pesava sobre a família MacCarrick, por isso Hugh fugiu e acabou transformando-se em capanga da Coroa.
O coração de Jane quebrou quando aquele escocês desapareceu de sua vida. Agora, anos mais tarde, Hugh deve protegê-la dos perigosos inimigos de seu pai.
A dor que sentiu quando ele a abandonou se transformou em fúria, mas seu desejo por ele não diminuiu absolutamente.
Capítulo Um
Londres, Inglaterra 1856
Um duro assassino, um que tinha mantido a raia sua obsessão durante uma década.
Esse era o homem que Edward Weyland havia tornado a introduzir na vida de sua filha com uma críptica mensagem: “Jane está em perigo”.
Desde que, estava na França, tinha recebido a carta de Weyland dois dias atrás, Hugh a tinha lido e relido, cada vez com os nódulos brancos pela fúria com que segurava essa parte de papel.
Se alguém se atreveu a lhe fazer mal...
Agora, depois de cavalgar dia e noite tão rápido como tinha podido, Hugh tinha chegado por fim à mansão dos Weyland. Desceu de seu cavalo e suas pernas quase dobraram, pois, depois de tanto cavalgar, mal podia as sentir. Seu cavalo estava tão cansado como ele, coberto de suor e ofegante.
Hugh se dirigiu à porta traseira, por onde ele sempre estava acostumado a entrar, e na escada topou com o sobrinho de Weyland, Quinten Weyland, que também trabalhava para seu tio.
—Onde está Jane? —perguntou Hugh sem mais preâmbulos.
—Lá em cima — respondeu Quin, que parecia preocupado e um pouco aturdido— Preparando-se para... para sair.
—Está a salvo?
Quando Quin assentiu sem prestar muita atenção, Hugh sentiu como o alívio alagava todo seu corpo. Passou todas as horas do caminho imaginando que a vida de Jane estava em perigo. Tinha rezado para que ela estivesse bem, para que não chegasse muito tarde. Agora que sabia que estava a salvo, a fome e a sede que tinha ignorado durante dois dias começavam a lhe cobrar.
—Quem está agora com ela?
—Rolley — respondeu Quin—, e esta noite eu vou acompanhá-la.
Rolley era o mordomo de Edward Weyland. Como a maioria dos mordomos daquela exclusiva zona do Piccadilly, era um homem que tinha crescido no ambiente de distinção que correspondia à antigüidade da fortuna da família a que servia.
Rolley tinha trinta e poucos anos, era musculoso e seu nariz, quase disforme, tinha sido fraturado muitas vezes. Tinha os dedos cheios de cicatrizes devido ao uso incessante dos punhos. Hugh sabia que esse homem estava disposto a morrer pela Jane.
—Onde está Weyland? —perguntou Hugh.
Quin negou com a cabeça.
—Chegará tarde. Disse-me que se por acaso você conseguir chegar aqui esta noite, dissesse que quer vê-lo pela manhã para te contar todos os detalhes.
—Vou entrar e...
—Eu se fosse você não faria isso.
—E por que não, posso saber?
—Por vários motivos; em primeiro lugar, está coberto de pó e tem a cara que dá pena.
Hugh passou a manga pela face e se lembrou dos cortes que cobriam seu rosto.
—Em segundo lugar, não acredito que Jane queira vê-lo.
Série Irmãos MacCarrick
1 - Se Te Atrever
2 - Se Me Desejas
3 - Se Me Trair
Série Concluída
Em sua juventude, Hugh MacCarrick se apaixonou por Jane Weyland, uma preciosa moça inglesa que desfrutava em deixá-lo louco com seus flertes.
Entretanto, ele sabia que jamais poderia casar-se com ela por culpa da maldição que pesava sobre a família MacCarrick, por isso Hugh fugiu e acabou transformando-se em capanga da Coroa.
O coração de Jane quebrou quando aquele escocês desapareceu de sua vida. Agora, anos mais tarde, Hugh deve protegê-la dos perigosos inimigos de seu pai.
A dor que sentiu quando ele a abandonou se transformou em fúria, mas seu desejo por ele não diminuiu absolutamente.
Capítulo Um
Londres, Inglaterra 1856
Um duro assassino, um que tinha mantido a raia sua obsessão durante uma década.
Esse era o homem que Edward Weyland havia tornado a introduzir na vida de sua filha com uma críptica mensagem: “Jane está em perigo”.
Desde que, estava na França, tinha recebido a carta de Weyland dois dias atrás, Hugh a tinha lido e relido, cada vez com os nódulos brancos pela fúria com que segurava essa parte de papel.
Se alguém se atreveu a lhe fazer mal...
Agora, depois de cavalgar dia e noite tão rápido como tinha podido, Hugh tinha chegado por fim à mansão dos Weyland. Desceu de seu cavalo e suas pernas quase dobraram, pois, depois de tanto cavalgar, mal podia as sentir. Seu cavalo estava tão cansado como ele, coberto de suor e ofegante.
Hugh se dirigiu à porta traseira, por onde ele sempre estava acostumado a entrar, e na escada topou com o sobrinho de Weyland, Quinten Weyland, que também trabalhava para seu tio.
—Onde está Jane? —perguntou Hugh sem mais preâmbulos.
—Lá em cima — respondeu Quin, que parecia preocupado e um pouco aturdido— Preparando-se para... para sair.
—Está a salvo?
Quando Quin assentiu sem prestar muita atenção, Hugh sentiu como o alívio alagava todo seu corpo. Passou todas as horas do caminho imaginando que a vida de Jane estava em perigo. Tinha rezado para que ela estivesse bem, para que não chegasse muito tarde. Agora que sabia que estava a salvo, a fome e a sede que tinha ignorado durante dois dias começavam a lhe cobrar.
—Quem está agora com ela?
—Rolley — respondeu Quin—, e esta noite eu vou acompanhá-la.
Rolley era o mordomo de Edward Weyland. Como a maioria dos mordomos daquela exclusiva zona do Piccadilly, era um homem que tinha crescido no ambiente de distinção que correspondia à antigüidade da fortuna da família a que servia.
Rolley tinha trinta e poucos anos, era musculoso e seu nariz, quase disforme, tinha sido fraturado muitas vezes. Tinha os dedos cheios de cicatrizes devido ao uso incessante dos punhos. Hugh sabia que esse homem estava disposto a morrer pela Jane.
—Onde está Weyland? —perguntou Hugh.
Quin negou com a cabeça.
—Chegará tarde. Disse-me que se por acaso você conseguir chegar aqui esta noite, dissesse que quer vê-lo pela manhã para te contar todos os detalhes.
—Vou entrar e...
—Eu se fosse você não faria isso.
—E por que não, posso saber?
—Por vários motivos; em primeiro lugar, está coberto de pó e tem a cara que dá pena.
Hugh passou a manga pela face e se lembrou dos cortes que cobriam seu rosto.
—Em segundo lugar, não acredito que Jane queira vê-lo.
Série Irmãos MacCarrick
1 - Se Te Atrever
2 - Se Me Desejas
3 - Se Me Trair
Série Concluída
16 de junho de 2009
O Preço do Prazer
Série Irmãos Sutherland
O capitão Grant Sutherland, um homem conhecido por sua coragem e integridade, viaja até a Oceania para encontrar Vitória Dearbourne, uma moça inglesa desaparecida no mar dez anos atrás. Prometeu a seu avô doente encontrá-la e protegê-la, dando sua palavra de cavalheiro que não retrocederia em seu empenho, mas no momento em que se encontra com ela e a vê transformada em uma bela mulher, Grant sabe que nunca voltará a ser o mesmo. Tori adora sua liberdade, a paixão desatada, e o caos por cima da cansativa ordem. Inclusive mais ainda quando um orgulhoso e frio capitão inglês chega para resgatá-la. E quando Tori e Sutherland são separados de sua tripulação e se veem obrigados a sobreviver juntos, ela começa a ver nele um homem que deseja mais. Um homem que uma vez foi capaz de sorrir. Um homem que admite ter sombrios desejos mas que não tomará o que lhe oferece. Agora, Tori está disposta a comprovar até que ponto o capitão aguentara a tentação antes que seu legendário domínio se quebre...
Capítulo Um
Oceania, 1858
A pouca distância que separava o Keveral da inescrutável ilha que o capitão Grant Sutherland tinha diante, fez-lhe pensar no que fora aquela horrível viagem. Via Dooley, seu contramestre, trabalhar incansável e percorrer com o olhar cada detalhe para antecipar-se a qualquer incidente. Sua tripulação, que ainda se comportava com muita cautela frente a Sutherland, obedecia temerosa as ordens de seu capitão. Seu primo, Ian Traywick, chegado ao álcool, estava convencido, com o otimismo dos bêbados, de que, apesar da multidão de ilhas que visitaram sem êxito, dessa vez iriam ter sorte.
— Desta vez tenho um ótimo pressentimento — disse Ian lhe golpeando no ombro para logo passar a mão pelo rosto para eliminar as marcas dos lençóis. Ao longo de toda a viagem, Ian contribuíra com "um toque de bom humor" à tripulação, rebatendo o fato de que o capitão era "um frio bastardo".— Escuta bem o que te digo, acredito que esta ilha é a definitiva. Apesar do muito que você duvida, eu estou seguro de que acertamos.
Grant o fulminou com o olhar. O bom senso lhe dizia que chegara o momento de aceitar sua derrota; aquela ilha marcava o final de sua exaustiva busca, pois era a última do arquipélago do Solais. Depois de quatro meses de travessia para alcançar o Pacífico, passaram mais três meses percorrendo cada atol em busca de algum membro da família Dearbourne, desaparecida em alto mar dez anos atrás.
— E se os encontrarmos hoje — interveio Dooley batendo palmas para enfatizar suas palavras — mais vale corrermos para nos esquivar de um par de tufões.
O velho lobo do mar era incapaz de ser mais amável, e jamais rebateria uma ordem de Grant, mas este sabia que se ficassem naquela região muito tempo e fazia semanas que deveriam ter ido embora para assim evitar a temporada de tormentas.
Tanto Dooley como Ian tinham esperanças de encontrar algum dos Dearbourne. Grant pensava que ter esperanças a essa altura era uma ingenuidade.
E isso era algo que Grant nunca se permitia.
À medida que o bote se aproximava da borda e o aroma da areia úmida e das algas cobria a da espuma do mar, seus pensamentos mudaram de direção. Mal se deu conta de que ali havia uma montanha com espessa vegetação, ou de que a baía cor esmeralda estava rodeada de corais. Visitaram tantas ilhas paradisíacas que já não lhe impressionavam.
— Capitão, o que lhe parece se formos para a ponta norte? — perguntou Dooley mostrando o pedaço de areia que havia entre as rochas.
Grant estudou aquela praia de areia branca e, depois de observar o pequeno caminho de entrada que se desenhava no coral, indicou-lhes que entrassem por ali.
Logo voltou a ficar absorto no ir e vir dos remos e fixou de novo o olhar nas águas cristalinas. Um enorme tubarão nadava por debaixo deles. Não era de estranhar; havia centenas deles na zona. Tomara que os Dearbourne não tivessem finalizado assim suas vidas.
Talvez conseguiram chegar a uma ilha e acabaram morrendo ali de inanição. Isso seria melhor que os tubarões, pois Grant sabia que a morte por inanição matava de maneira similar a como um gato acaba com um canário; joga com ele e lhe faz acreditar até o final que tem alguma esperança de sair com vida. Essa possibilidade pressupunha entretanto que a jovem família conseguira escapar do navio com vida, quando o mais provável era que tivessem morrido esmagados ou afogados em seu camarote, quando o navio afundou.
Série Irmãos Sutherland
1 - O Capitão do Prazer
2 - O Preço do Prazer
Série Concluída
O capitão Grant Sutherland, um homem conhecido por sua coragem e integridade, viaja até a Oceania para encontrar Vitória Dearbourne, uma moça inglesa desaparecida no mar dez anos atrás. Prometeu a seu avô doente encontrá-la e protegê-la, dando sua palavra de cavalheiro que não retrocederia em seu empenho, mas no momento em que se encontra com ela e a vê transformada em uma bela mulher, Grant sabe que nunca voltará a ser o mesmo. Tori adora sua liberdade, a paixão desatada, e o caos por cima da cansativa ordem. Inclusive mais ainda quando um orgulhoso e frio capitão inglês chega para resgatá-la. E quando Tori e Sutherland são separados de sua tripulação e se veem obrigados a sobreviver juntos, ela começa a ver nele um homem que deseja mais. Um homem que uma vez foi capaz de sorrir. Um homem que admite ter sombrios desejos mas que não tomará o que lhe oferece. Agora, Tori está disposta a comprovar até que ponto o capitão aguentara a tentação antes que seu legendário domínio se quebre...
Capítulo Um
Oceania, 1858
A pouca distância que separava o Keveral da inescrutável ilha que o capitão Grant Sutherland tinha diante, fez-lhe pensar no que fora aquela horrível viagem. Via Dooley, seu contramestre, trabalhar incansável e percorrer com o olhar cada detalhe para antecipar-se a qualquer incidente. Sua tripulação, que ainda se comportava com muita cautela frente a Sutherland, obedecia temerosa as ordens de seu capitão. Seu primo, Ian Traywick, chegado ao álcool, estava convencido, com o otimismo dos bêbados, de que, apesar da multidão de ilhas que visitaram sem êxito, dessa vez iriam ter sorte.
— Desta vez tenho um ótimo pressentimento — disse Ian lhe golpeando no ombro para logo passar a mão pelo rosto para eliminar as marcas dos lençóis. Ao longo de toda a viagem, Ian contribuíra com "um toque de bom humor" à tripulação, rebatendo o fato de que o capitão era "um frio bastardo".— Escuta bem o que te digo, acredito que esta ilha é a definitiva. Apesar do muito que você duvida, eu estou seguro de que acertamos.
Grant o fulminou com o olhar. O bom senso lhe dizia que chegara o momento de aceitar sua derrota; aquela ilha marcava o final de sua exaustiva busca, pois era a última do arquipélago do Solais. Depois de quatro meses de travessia para alcançar o Pacífico, passaram mais três meses percorrendo cada atol em busca de algum membro da família Dearbourne, desaparecida em alto mar dez anos atrás.
— E se os encontrarmos hoje — interveio Dooley batendo palmas para enfatizar suas palavras — mais vale corrermos para nos esquivar de um par de tufões.
O velho lobo do mar era incapaz de ser mais amável, e jamais rebateria uma ordem de Grant, mas este sabia que se ficassem naquela região muito tempo e fazia semanas que deveriam ter ido embora para assim evitar a temporada de tormentas.
Tanto Dooley como Ian tinham esperanças de encontrar algum dos Dearbourne. Grant pensava que ter esperanças a essa altura era uma ingenuidade.
E isso era algo que Grant nunca se permitia.
À medida que o bote se aproximava da borda e o aroma da areia úmida e das algas cobria a da espuma do mar, seus pensamentos mudaram de direção. Mal se deu conta de que ali havia uma montanha com espessa vegetação, ou de que a baía cor esmeralda estava rodeada de corais. Visitaram tantas ilhas paradisíacas que já não lhe impressionavam.
— Capitão, o que lhe parece se formos para a ponta norte? — perguntou Dooley mostrando o pedaço de areia que havia entre as rochas.
Grant estudou aquela praia de areia branca e, depois de observar o pequeno caminho de entrada que se desenhava no coral, indicou-lhes que entrassem por ali.
Logo voltou a ficar absorto no ir e vir dos remos e fixou de novo o olhar nas águas cristalinas. Um enorme tubarão nadava por debaixo deles. Não era de estranhar; havia centenas deles na zona. Tomara que os Dearbourne não tivessem finalizado assim suas vidas.
Talvez conseguiram chegar a uma ilha e acabaram morrendo ali de inanição. Isso seria melhor que os tubarões, pois Grant sabia que a morte por inanição matava de maneira similar a como um gato acaba com um canário; joga com ele e lhe faz acreditar até o final que tem alguma esperança de sair com vida. Essa possibilidade pressupunha entretanto que a jovem família conseguira escapar do navio com vida, quando o mais provável era que tivessem morrido esmagados ou afogados em seu camarote, quando o navio afundou.
Série Irmãos Sutherland
1 - O Capitão do Prazer
2 - O Preço do Prazer
Série Concluída
15 de junho de 2009
O Capitão do Prazer
Série Irmãos Sutherland
Nicole se criou no navio à vela que seu pai capitaneava, e seu espírito livre nunca enfrentou a um obstáculo que não pudesse vencer… até conhecer capitão Derek Sutherland, que a abandona depois de uma noite de paixão. Nicole jura vingar-se e, para isso, ajudará a seu pai a derrotar ao Sutherland na maior competição náutica: a Grande Corrida da Inglaterra até a Austrália.
Capítulo Um
Londres, 1856
Quando Nicole Lassiter entrou na asquerosa estalagem, o primeiro que a alertou foi o fétido aroma que lhe alagou as fossas nasais.
O silêncio enchia o chiqueiro e os clientes a olhavam curiosos, pois era evidente que ela não tinha nada que fazer em um prostíbulo. Vestiu-se para passar despercebida, com calças de menino, uma camisa e um casaco sem nenhum adorno. Uma boina lhe cobria a juba, e apesar de tudo, aqueles homens seguiam olhando-a.
Suspirou fundo. Tinha ido ali com uma missão, recordou-se Nicole a si mesma: encontrar ao capitão Jason Lassiter. Tinha ido sozinha, e se queria sair com bem o melhor seria que se concentrasse. Levantou o queixo, adotou sua expressão mais desafiante e caminhou por entre os curtidos clientes do botequim. Finalmente, a desafinada música voltou a soar.
Era óbvio que a informação que tinha sobre o paradeiro do Lassiter não era correta.; seu pai nunca iria a um lugar como aquele, onde os marinheiros podiam desfrutar de certas “companhias” antes de zarpar. Quando no porto lhe disseram que seu pai estava no Sereia, Nicole pensou que o nefasto estabelecimento teria trocado de proprietários.
Certamente, esse não era o caso. Daria uma última volta pelo local e logo retornaria ao porto para lhe dizer quatro frescas ao imprestável que a tinha mandado ali. Uma última...
Seu pai estava ali.
Com uma mulher muito ligeira de roupa em cima dele.
Ou, melhor dizendo, com algumas partes de sua anatomia em cima dele. Dois seios grandes como globos terráqueos se sobressaíam de seu estreito sutiã e a cada gargalhada que soltava a mulher ameaçavam escaparem dele. E que Deus a ajudasse, pensou Nicole olhando espectadora, aquela mulher ria um montão.
Nicole entrou naquela maré de suor humano, fôlego de bêbados e sutiãs desabotoados para chegar até ele. Ao vê-la, a mandíbula de seu pai caiu, mas em seguida voltou a fechar a boca com força.
“Lá vamos...” Jason Lassiter era temível quando se zangava. ficava vermelho da cabeça aos pés e parecia que os olhos iriam sair das órbitas. Nicole não se esqueceu disso, mas quando decidiu ir até ali imaginou esse possível aborrecimento. Não tinha mais remédio, estava acabando seu tempo.
Preocupada, aproximou-se de seu pai com um sorriso forçado nos lábios.
— Nicole — disse ele entre dentes —, que diabos está fazendo aqui?
Ela olhou os rosados mamilos da prostituta que estavam a ponto de sair-se o de seu decote, a seguir afastou a vista e respondeu zangada:
— Que diabos está fazendo você aqui?
Série Irmãos Sutherland
1 - O Capitão do Prazer
2 - O Preço do Prazer
Série Concluída
Nicole se criou no navio à vela que seu pai capitaneava, e seu espírito livre nunca enfrentou a um obstáculo que não pudesse vencer… até conhecer capitão Derek Sutherland, que a abandona depois de uma noite de paixão. Nicole jura vingar-se e, para isso, ajudará a seu pai a derrotar ao Sutherland na maior competição náutica: a Grande Corrida da Inglaterra até a Austrália.
Capítulo Um
Londres, 1856
Quando Nicole Lassiter entrou na asquerosa estalagem, o primeiro que a alertou foi o fétido aroma que lhe alagou as fossas nasais.
O silêncio enchia o chiqueiro e os clientes a olhavam curiosos, pois era evidente que ela não tinha nada que fazer em um prostíbulo. Vestiu-se para passar despercebida, com calças de menino, uma camisa e um casaco sem nenhum adorno. Uma boina lhe cobria a juba, e apesar de tudo, aqueles homens seguiam olhando-a.
Suspirou fundo. Tinha ido ali com uma missão, recordou-se Nicole a si mesma: encontrar ao capitão Jason Lassiter. Tinha ido sozinha, e se queria sair com bem o melhor seria que se concentrasse. Levantou o queixo, adotou sua expressão mais desafiante e caminhou por entre os curtidos clientes do botequim. Finalmente, a desafinada música voltou a soar.
Era óbvio que a informação que tinha sobre o paradeiro do Lassiter não era correta.; seu pai nunca iria a um lugar como aquele, onde os marinheiros podiam desfrutar de certas “companhias” antes de zarpar. Quando no porto lhe disseram que seu pai estava no Sereia, Nicole pensou que o nefasto estabelecimento teria trocado de proprietários.
Certamente, esse não era o caso. Daria uma última volta pelo local e logo retornaria ao porto para lhe dizer quatro frescas ao imprestável que a tinha mandado ali. Uma última...
Seu pai estava ali.
Com uma mulher muito ligeira de roupa em cima dele.
Ou, melhor dizendo, com algumas partes de sua anatomia em cima dele. Dois seios grandes como globos terráqueos se sobressaíam de seu estreito sutiã e a cada gargalhada que soltava a mulher ameaçavam escaparem dele. E que Deus a ajudasse, pensou Nicole olhando espectadora, aquela mulher ria um montão.
Nicole entrou naquela maré de suor humano, fôlego de bêbados e sutiãs desabotoados para chegar até ele. Ao vê-la, a mandíbula de seu pai caiu, mas em seguida voltou a fechar a boca com força.
“Lá vamos...” Jason Lassiter era temível quando se zangava. ficava vermelho da cabeça aos pés e parecia que os olhos iriam sair das órbitas. Nicole não se esqueceu disso, mas quando decidiu ir até ali imaginou esse possível aborrecimento. Não tinha mais remédio, estava acabando seu tempo.
Preocupada, aproximou-se de seu pai com um sorriso forçado nos lábios.
— Nicole — disse ele entre dentes —, que diabos está fazendo aqui?
Ela olhou os rosados mamilos da prostituta que estavam a ponto de sair-se o de seu decote, a seguir afastou a vista e respondeu zangada:
— Que diabos está fazendo você aqui?
Série Irmãos Sutherland
1 - O Capitão do Prazer
2 - O Preço do Prazer
Série Concluída
17 de maio de 2009
Se Te Atrever
Série Irmãos MacCarrick
Pode um Highlander roubar a noiva de seu inimigo e conseguir que ela termine o amando?
No mais alto dos Pirineos, um bando de mercenários liderado pelo Courtland MacCarrick luta às ordens do general Reynaldo Pascal.
Mas quando Court se volta contra o cruel militar, Pascal ordena sua morte. Court escapa por pouco e exige vingança seqüestrando à deliciosa companheira castelhana de Pascal.
A nobre herdeira Annalía Tristán Llorente despreza o seu enorme e bárbaro captor quase tanto como a Pascal, e sua inexplicável atração pelo Highlander só alimenta sua fúria.
Não obstante, nada evitará a morte de seu irmão, assim como a sua própria.
No momento em que Court descobre que por trás da afetada Anna se esconde uma moça apaixonada e valente, fica preso por ela arriscando-se a desafiar a maldição que escureceu toda sua vida “enfrentar à morte”... ou “viver em solidão”.
Mas Pascal jurou caçá-lo, sem retroceder em seu empenho até que o destrua.
Se ele consegue sobreviver a seu temido inimigo, poderá um rude mercenário das Highlands convencer à única mulher que amou para que seja sua para sempre?
Capítulo Um
Principado de Andorra, 1856.
— Sim, sim, sim. Arranquem o seu coração.
Pela primeira vez desde que tinham começado a espancá-lo, o sorriso ensangüentado de Courtland MacCarrick pareceu inseguro. Court já não podia ver nada com todo o sangue que caía pela ferida da face e que também saía a fervuras de seu lábio partido.
Pode um Highlander roubar a noiva de seu inimigo e conseguir que ela termine o amando?
No mais alto dos Pirineos, um bando de mercenários liderado pelo Courtland MacCarrick luta às ordens do general Reynaldo Pascal.
Mas quando Court se volta contra o cruel militar, Pascal ordena sua morte. Court escapa por pouco e exige vingança seqüestrando à deliciosa companheira castelhana de Pascal.
A nobre herdeira Annalía Tristán Llorente despreza o seu enorme e bárbaro captor quase tanto como a Pascal, e sua inexplicável atração pelo Highlander só alimenta sua fúria.
Não obstante, nada evitará a morte de seu irmão, assim como a sua própria.
No momento em que Court descobre que por trás da afetada Anna se esconde uma moça apaixonada e valente, fica preso por ela arriscando-se a desafiar a maldição que escureceu toda sua vida “enfrentar à morte”... ou “viver em solidão”.
Mas Pascal jurou caçá-lo, sem retroceder em seu empenho até que o destrua.
Se ele consegue sobreviver a seu temido inimigo, poderá um rude mercenário das Highlands convencer à única mulher que amou para que seja sua para sempre?
Capítulo Um
Principado de Andorra, 1856.
— Sim, sim, sim. Arranquem o seu coração.
Pela primeira vez desde que tinham começado a espancá-lo, o sorriso ensangüentado de Courtland MacCarrick pareceu inseguro. Court já não podia ver nada com todo o sangue que caía pela ferida da face e que também saía a fervuras de seu lábio partido.
A impaciente ordem do general soou absurda e irreal.
Vários valentões o seguravam e deram dois murros no estômago, era óbvio que os entusiasmava a idéia de matar um mercenário que uma vez era seu rival. Court não podia defender-se, não só por seu estado lamentável, mas também porque estava algemado.
—Se me matar — resmungou com esforço—, meus homens vingarão minha morte. Preferem provocar sua ira antes de nos pagar o que nos devem? —Apesar de que já estava anos longe da Escócia, continuava tendo muito sotaque.
—Ninguém vai vingá-lo, MacCarrick, todos vão morrer, igual a você — disse o depravado general Reynaldo Pascal. Embora Court não pudesse lhe ver, sabia que o homem estava tranqüilo. Esse desertor espanhol nunca tinha tido o aspecto de um fanático obcecado pelo poder, mas sim lembrava mais a um calmo estadista.
—Meu clã mandará mais homens, e não descansarão até ter acabado com você.
—Como quer — suspirou o general. Court sabia que esse era seu modo de dar por terminada a conversa — Façam que seja mais doloroso e que dure o máximo tempo possível.
—Não vai fazê-lo você mesmo?
Pascal riu.
—Você precisamente deveria saber que eu estou acostumado a contratar a outros para que façam o trabalho sujo.
Os dois valentões começaram a rir dele.
—Já sabem estes dois estúpidos que a eles tampouco pensa em os pagar? — gritou Court por cima de seu ombro.
Levantaram-no de repente e o arrastaram pela sala até atirá-lo escada abaixo para a rua.
Sentiu o sol em sua cara e ouviu como uma mulher gritava assustada e um homem dizia:
—Santo Dious!
Série Irmãos MacCarrick
1 - Se Te Atrever
2 - Se Me Desejas
3 - Se Me Trair
Série Concluída
Vários valentões o seguravam e deram dois murros no estômago, era óbvio que os entusiasmava a idéia de matar um mercenário que uma vez era seu rival. Court não podia defender-se, não só por seu estado lamentável, mas também porque estava algemado.
—Se me matar — resmungou com esforço—, meus homens vingarão minha morte. Preferem provocar sua ira antes de nos pagar o que nos devem? —Apesar de que já estava anos longe da Escócia, continuava tendo muito sotaque.
—Ninguém vai vingá-lo, MacCarrick, todos vão morrer, igual a você — disse o depravado general Reynaldo Pascal. Embora Court não pudesse lhe ver, sabia que o homem estava tranqüilo. Esse desertor espanhol nunca tinha tido o aspecto de um fanático obcecado pelo poder, mas sim lembrava mais a um calmo estadista.
—Meu clã mandará mais homens, e não descansarão até ter acabado com você.
—Como quer — suspirou o general. Court sabia que esse era seu modo de dar por terminada a conversa — Façam que seja mais doloroso e que dure o máximo tempo possível.
—Não vai fazê-lo você mesmo?
Pascal riu.
—Você precisamente deveria saber que eu estou acostumado a contratar a outros para que façam o trabalho sujo.
Os dois valentões começaram a rir dele.
—Já sabem estes dois estúpidos que a eles tampouco pensa em os pagar? — gritou Court por cima de seu ombro.
Levantaram-no de repente e o arrastaram pela sala até atirá-lo escada abaixo para a rua.
Sentiu o sol em sua cara e ouviu como uma mulher gritava assustada e um homem dizia:
—Santo Dious!
Série Irmãos MacCarrick
1 - Se Te Atrever
2 - Se Me Desejas
3 - Se Me Trair
Série Concluída
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