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12 de março de 2020

Casada com o Visconde

Série Solteironas de Swanlea
O visconde impetuoso propõe um casamento apenas no nome...

Abigail Mercer ficou emocionada ao se reunir com Spencer Law, que tinha visto uma vez e com quem se casou por procuração. Mas agora o visconde Ravenswood nega tal união! Muitas testemunhas tornaram impossível para o impetuoso Spencer rejeitar sua noiva sem causar um escândalo. Então, ele propôs um casamento de fachada, apenas até que eles possam localizar seu irmão mais novo misteriosamente ausente, que é responsável por tudo! E desvendar esse assunto confuso. Abigail está enfurecida, irada... e irresistivelmente atraída por esse homem bonito e irritante que esconde sua paixão latente por trás de um exterior adequado. Assim, a senhora concordará com seus termos sob uma condição: Spencer deve selar sua barganha com um beijo. Mas ele acha que um beijo profundo, persistente e inesquecível não é suficiente. E manter as mãos longe da linda esposa vai ser muito mais difícil do que ele pensava.

Capítulo Um

Mesmo o melhor mordomo pode errar ao anunciar um convidado surpresa, mas ele deve usar a ocasião para aprender o estilo correto. Nunca se sabe quando um convidado surpresa pode se tornar importante na casa de seu empregador.
Sugestões para o Servo Estoico, pelo mordomo a um cavalheiro muito importante.

Londres, 15 de abril de 1822

A noiva estava aqui. O futuro noivo estava duas horas atrasado. Atendendo a como os jantares de noivado deveriam ser, este estava qualificado para ser o fiasco da temporada. Spencer, relutante anfitrião do fiasco, examinou a mesa de jantar imaculadamente mobiliada em sua casa em Londres e suspirou. Quanto tempo seria necessário para ele poder pôr fim a essa provação dolorosa e retirar-se para seu escritório e seu conhaque? Provavelmente não por pelo menos mais uma hora. Qualquer antecipação despertaria suspeitas entre seus vinte e seis convidados.
Graças ao seu raciocínio rápido e talento para mentir, eles nem sabiam que o jantar era um fiasco. E até descobrir porque Nat havia desaparecido, ele não tinha intenção de deixá-los saber do segredo. Ele olhou para Lady Evelina, a futura noiva. Graças a Deus ela aparentemente aceitou sua mentira improvável. Como uma boneca de porcelana, ela empoleirava-se na cadeira em perfeição cultivada, cachos loiros emoldurando sua testa impecável, suas bochechas rosadas, mas não vermelhas, e seu vestido era o tom ideal para sua pele de porcelana. Apenas seus olhos cintilantes sugeriam a garota doce que Nat e Spencer haviam provocado enquanto ela estava crescendo.
Capturando seus olhos, Evelina limpou delicadamente seus lábios de cupido com um guardanapo damasco. ― Espero que eles não detenham o pobre Nathaniel nos escritórios da polícia a noite toda. O bilhete dele dizia quanto tempo demoraria?
Essa maldita nota fictícia. ― Não, mas eles provavelmente vão mantê-lo por algum tempo, ― Spencer mentiu com toda a facilidade praticada por um ex-espião. ― Ele terá que dar testemunho contra o rufião que ele pegou arrebatando a bolsa da mulher.
― Foi tão corajoso da sua parte correr atrás do vilão sozinho, ― disse ela. ― E depois insistir em levar esse homem para a polícia, como é nobre da parte dele!
― Sim, Nat não é nada senão nobre. ― Essa mentira veio mais difícil em face da lealdade de Evelina.
Não que Spencer tivesse outra escolha. Engajar-se em uma busca máscula de justiça era uma desculpa aceitável para não comparecer ao jantar de noivado; abandonar a futura noiva não era. Até que Spencer soubesse o motivo da aparente deserção de Nat, ele precisava continuar mentindo. Caso contrário, Evelina e sua mãe viúva, Lady Tyndale, sofreriam humilhação pública. O que Spencer se recusava a permitir.
Onde diabos ele estava? Quando Spencer vira Nat pela última vez, uma hora antes do jantar, seu irmão não mencionara nenhum plano para sair correndo. E embora o mordomo de Spencer, McFee, tivesse visto Nat receber uma mensagem logo depois disso, ninguém tinha visto o homem sair. Mas ninguém podia encontrá-lo, nem em casa nem em nenhum de seus lugares favoritos em Londres.
Nat simplesmente havia desaparecido e parecia deliberado. Afinal, quantos problemas um homem poderia ter em apenas algumas horas? Spencer suspirou. Nat agira estranhamente desde o seu retorno da América há um mês, ele estava excessivamente interessado no correio, entrava e saía a qualquer hora, realizava reuniões misteriosas e, em geral, agia como um homem livre em vez de se preparar para o seu casamento.
Agora isso. Pelo amor de Deus, onde ele estava?
― Bem, eu, pelo menos, estou surpresa que Nathaniel tenha tido a presença de espírito de mandar uma nota, ― comentou a mãe de Evelina. ― Mas o homem é sempre tão atencioso.
― E nobre também, ― a mulher sentada ao lado dela acrescentou com um toque de sarcasmo.

 ― Não vamos esquecer “nobre”.
Maravilhoso.




Série Solteironas de Swanlea
1 - Um Amor Perigoso
2 - Um Amor Notório
3 - Depois do Sequestro
4 - A Dança da Sedução
5 - Casada com o Visconde
Série concluída




5 de março de 2020

A Dança da Sedução

Série Solteironas de Swanlea
Ela prometeu resistir...

Já é bastante difícil para Lady Clara Stanbourne dirigir sua casa em Londres para jovens batedores de carteira reformados sem ter que lutar com um criminoso na casa ao lado! 
O misterioso Morgan Pryce está obviamente lidando com propriedade roubada, e ela nunca permitirá que o canalha bonito conduza as crianças para o caminho errado. Pryce está muito enganado se acredita que ela é uma rosa delicada que ele pode manipular com paixão e promessas veladas.
Agora, se Clara pudesse apagar o ardente desejo que o encantador e grosseiro indivíduo acende dentro dela.
A suas quentes carícias...Esta sedutora atrevida e bonita é de fato uma distração - e Morgan deseja poder dizer à Clara a verdade requintada: que ele está trabalhando disfarçado para romper um notório anel de crime. Sua mente deveria estar em seu dever - não se perguntando como seria sentir Clara em seus braços e saborear seus lábios deliciosos. Mas agora que ela entrou em seu jogo mais perigoso, Morgan sabe que deve tê-la, apesar do perigo muito real para sua missão secreta - e para o seu coração.

Capítulo Um

Londres, Maio de 1819
Lady Clara Stanbourne era descendente de uma longa linha de reformadores e charlatães. O lado de seu falecido pai havia produzido Quakers e Whigs cuja paixão em efetuar mudanças só era superada por sua respeitável posição. O lado de sua falecida mãe, os Doggetts, ostentava uma ampla variedade de canalhas irresponsáveis que se gloriavam em jogos de azar, deliciados com a devassidão e mergulhados em vida selvagem. Os Doggetts não possuíam respeitabilidade, exceto através de sua tênue conexão com os Stanbournes por meio do casamento. Felizmente para a Inglaterra, os Doggetts tinham praticamente morrido. Somente o tio de Clara, Cecil, um trapaceiro das cartas, continuou a tradição da família de causar estragos aos desavisados e virtuosos. Mas ele fazia isso na América agora, tendo fugido da Inglaterra oito anos atrás, quando sua trapaça o colocou no lado errado de uma pistola muito grande.
Assim, Lady Clara ficou surpresa quando desceu as escadas numa segunda-feira de primavera para descobrir que o advogado americano de seu tio, o Sr. Gaither, acabara de chegar da Virginia à Stanbourne Hall. Ela nem sabia que seu tio possuía algo tão elevado como um advogado. No entanto, Samuel, seu novo lacaio, insistiu que tal criatura a esperasse na sala da frente.
Com um suspiro, ela olhou para o relógio.
— Estão me esperando no Lar a qualquer momento. Depois de estar ausente do país por duas semanas, eles se preocuparão se eu chegar atrasada. Suponho que você terá que mandar um menino com uma nota.
— Sim, minha senhora — disse Samuel nervosamente, parecendo muito inteligente em seu novo uniforme de lacaio. Samuel era seu sucesso mais recente no Lar Stanbourne para a Reforma de Carteiristas. Embora ele fosse um pouco baixo para um bom lacaio, desempenhava bem suas funções, que era tudo o que importava.
Uma erupção de latidos do salão da frente alertou que sua tia, Verity Stanbourne,havia chegado ao salão primeiro. Clara correu para a porta, gemendo ao encontrar as três poodles miniaturas de sua tia dançando em volta do americano. O pobre senhor Gaither balançava as pernas bambas no topo de um banquinho, gritando:
— Shoo! Vão em frente, suas feras! Caiam fora!
Tia Verity bateu as mãos infrutiferamente nos cães que latiam e latiam.
— Agora, Fiddle, você não deve… Oh, vá embora, Faddle! E Foodle, se você não parar com isso ... — Ela lançou ao Sr. Gaither um olhar desamparado. — Diga, como você chateou as minhas lassies? Estão todas muito aborrecidas, eu lhe digo. — Uma forte trama precedeu a entrada de uma velha cadelinha spaniel. — Senhor, tenha misericórdia, aqui vem a Imperatriz! Fique de pé, Sr. Gaither! Se ela não aprovar você, é capaz de o morder!
Clara atravessou a sala e se jogou no meio dos cachorros.
— Para baixo, todas vocês, neste minuto! Ninguém está mordendo ninguém. — Ela olhou para as poodles até que os latidos se transformaram em gemidos e três cabeças encaracoladas caíram em reverência descarada.
Quando Imperatriz continuou latindo aos pés do pobre Sr. Gaither, Clara crescentou:
— Chega, Imperatriz! — E a velha spaniel recuou para o lado de tia Verity.
Infelizmente, Clara não pôde fazer nada sobre o rosnado baixo que o cão continuava emitindo. Imperatriz tinha uma aversão distinta a seu convidado, o que parecia um mau presságio para o Sr. Gaither. O cão tinha uma habilidade incomum para julgar as pessoas com precisão. A quem ela grunhia ou latia, acabava por demonstrar ter sérios defeitos de caráter. A Imperatriz era tão hábil que a tia Verity a usava para separar os bons candidatos do maus quando entrevistava novos criados. Como resultado, a equipe de Stanbourne Hall era invejada por todos os amigos da tia Verity. A julgar pela carranca do Sr. Gaither, sua falha de caráter era um ódio aos cães. Clara estendeu a mão para ajudá-lo a descer do banco.
— Eu sinto muito, senhor. Sou Lady Clara Stanbourne e vejo que você já conheceu
minha tia. Por favor, perdoe-nos por nossas maneiras caóticas. Acho que não estamos muito acostumadas com visitantes.
— Eu posso ver o porquê, — ele resmungou enquanto descia. Olhando para todos os lados, ele roçou a sobrecasaca para eliminar qualquer essência restante dos caninos.
— É sua culpa, senhor. — Tia Verity sentou-se no sofá e arrumou suas saias com tanto cuidado quanto qualquer coquete. — Você não deixou que elas o cheirassem, e elas não gostam disso. — Uma das poodles pulou em seu colo, e ela agarrou-a perto. — Você tentou chutar Faddle, e ela é muito sensível sobre essas coisas.
— Sensível! Ela é um maldito cachorro! E além disso, não acho...



Série Solteironas de Swanlea
1 - Um Amor Perigoso
2 - Um Amor Notório
3 - Depois do Sequestro
4 - A Dança da Sedução
5 - Casada com o Visconde
Série concluída




7 de fevereiro de 2020

Um Patife em Apuros

Série Pretendentes Pecadores 

Lady Anne fica chocada quando o Capitão Lorde Hartley Corry - seu ex-noivo que partiu para a Índia depois que o pai dela proibiu o casamento - retorna à Inglaterra e age como se nada tivesse acontecido. 

Ele nunca lutou pela mão dela ou, fugiu com ela, como tinha prometido e, acha que ela ainda estaria disposta a se casar com ele? Não havia a menor chance.
Hartley está igualmente chocado ao literalmente se deparar com seu amor do passado, ao chegar na casa de seu irmão. Embora anseie por aproveitar essa segunda chance de conquistar sua amada, ele dificilmente pode admitir que é secretamente um espião - pelo menos não até ter certeza de que confia nela. Mas convencer Lady Anne a deixá-lo provar sua sinceridade cortejando-a respeitosamente mais uma vez pode ser sua ruína. Porque tudo o que ele quer, é mostrar para ela que ele pode mudar se estiver com a mulher certa em seus braços.

Capítulo Um

O Capitão Lorde Hartley Corry tinha ido ao alojamento de caça do seu irmão Warren Shropshire, Hatton Hall, para jogar cartas, beber brandy e caçar com seus amigos. Então, quando chegou e foi levado a um salão de baile cheio de casais dançando, Hart só podia gemer.
— Você veio! —, uma voz decididamente feminina exclamou atrás dele.
Ele se virou para encontrar sua cunhada Delia se aproximando. — Eu não entendo—, ele murmurou. — Warren me convidou para um encontro entre amigos—. Sem mulheres.
Seus olhos brilharam. — Ah, mas isso foi antes de eu lembrar que ele escolheu a semana do Dia de São Valentim e que todos os seus amigos eram casados. Depois disso, ele alterou sensivelmente seus planos, transformando isso em...—
—Um mercado de casamento? —. Ele rosnou.
Ela piscou. —Não, de fato. Por que eu teria um mercado de casamentos e convidaria casais casados? —.
Inquieto, ele olhou em volta. —Não apenas casais casados. Vejo alguns solteirões do St. George's Club - para não mencionar algumas amigas suas solteiras —. Ele estreitou o olhar para ela. —Todos me olhando como se eu fosse o jantar. Eu conheço um esquema para arranjar um casamento quando vejo um, querida dama—.
—Bem, você não está cheio de si mesmo? —, ela disse maliciosamente. —Eu nunca colocaria você com minhas amigas. Você é um segundo filho rabugento com uma queda por problemas, uma tendência a apostar e nenhuma fortuna para se falar. Por que diabos eu quero que elas se casem com você? —.
—Agora veja aqui, eu ainda sou o filho de um marquês—. Ele não gostava de ser caracterizado como um perdulário, mesmo que ele entendesse por que, dada a sua história. —E eu paguei de volta, com juros, cada centavo que eu devia à sua família—.
Suas feições se suavizaram. —Sim, você pagou, o que é admirável. Mas, sinceramente, planos para um casamento não estavam em minha mente quando eu te convidei. Warren sente sua falta. Hoje em dia, você gasta todo o seu tempo fazendo sabe-se lá o que para lorde Fulkham—.
Foi exatamente assim que Hart conseguiu o dinheiro para pagar, o que ele pedira para seu irmão para impedir que o homem caçasse seu primo exilado.
Nos últimos anos, Hart trabalhara como espião, primeiro no exterior e mais recentemente na Inglaterra, para o subsecretário do Ministério das Relações Exteriores. De fato, Fulkham estava preparando-o para assumir a posição de chefe dos espiões, algo que Hart estava considerando agora que Fulkham havia se tornado secretário do exterior.
Hart gostou do trabalho. Isso o desafiava e o intrigava de maneiras que sua posição no exército não tinha conseguido. Foi por isso que ele vendeu seu navio há alguns meses. Seu futuro parecia mais brilhante a cada dia.
Então ele deveria encontrar uma esposa. Infelizmente, ele só queria se casar com uma mulher, e ele a perdeu há muito tempo. Ela desapareceu durante aqueles anos em que ele foi enviado para o exterior, e suas poucas e breves cartas não permitiram que ele a encontrasse. Ele até considerou procurá-la agora que estava permanentemente situado na Inglaterra - agora que suas habilidades como espião haviam sido aperfeiçoadas.
Mas depois de onze anos, a srta. Anne Barkley era provavelmente a esposa de algum escudeiro no norte do país, a quem ela devia ter providenciado uma série de descendentes. Isso explicaria por que ele não conseguiu localizá-la - o nome dela havia mudado. E ele simplesmente não conseguia suportar a ideia de encontrá-la feliz e, portanto, fora de seu alcance para sempre. Então, em vez disso, ele não fez nada. No entanto, não parecia haver muito sentido em cortejar mais ninguém, quando para ele a imagem da mulher perfeita ainda era ela.
—Você vai ficar, não vai? 



Série Pretendentes Pecadores
1 - A Arte de Pecar
1.5 - A Herdeira e o Ativista
2 - O Estudo da Sedução
3- Desejo Perigoso
4- Os Prazeres da Paixão
4.5- Um Talento para Tentação
5- O Segredo da Paquera
5.5- Um Patife em Apuros
Série concluída

6 de fevereiro de 2020

O Segredo da Paquera

Série Pretendentes Pecadores

Quando o mestre espião Baron Fulkham conhece a deslumbrante princesa Aurore de Chanay, ele tem certeza de que a conheceu antes. . . em Dieppe. . . onde ela era atriz.

Enquanto persegue suas suspeitas, ele descobre uma trama de tentativas de assassinato e traições que poderiam muito bem destruir sua carreira, expor seus próprios segredos sombrios. . . e arruinar a mulher pela qual ele está se apaixonando rapidamente.
Forçada por seu tio-avô a cobrir um primo que nunca conheceu, a atriz Monique Servais está desempenhando o papel de uma vida como princesa Aurore. Se o belo, mas arrogante Lord Fulkham a reconhecer ele poderá estragar tudo. A cortina será fechada nesta farsa antes que ela possa convencer Fulkham a manter seu segredo? Ou ambos encontrarão um amor para transcender a verdade sobre seu passado cuidadosamente guardado?

Capítulo Um

Dieppe, França, Outubro 1830
Monique Servais sentou-se sozinha em seu camarim, reaplicando pintura facial entre os atos. Mais uma vez o teatro de Dieppe estava realizando As Bodas de Fígaro, mas desta vez ela estava atuando como a Condessa e não Suzanne.
Ela fez uma careta. É claro que estava dando vida a uma mulher mais velha nesses dias. Alguma ingênua conseguiu o papel de Suzanne agora que Monique tinha atingido a idade avançada de vinte e quatro anos.
Não, isso não era justo. Fora sua aparência pálida e seus lapsos ao lembrar suas falas que a haviam relegado a um papel menor. Ela tinha dormido pouco com a avó Solange vagando para fora do apartamento todos os momentos.
Por isso, era bom que Monique tivesse uma atuação mais fácil. Ela logo teria de contratar um funcionário para vigiar até mesmo a noite. E como iria pagar por isso? Não era como se o teatro fosse lhe dar mais dinheiro, especialmente em seu estado atual.
Alguém bateu na porta e o Sr. Duval enfiou a cabeça dentro.
― Há um cavalheiro que deseja conhecê-la após a peça.
― Outro? ― Ela acenou com a mão com desdém. ― Você sabe que eu não faço isso.
― Eu acho que você pode querer falar com este homem particular minha querida. Ele diz…
― Eu não ligo para o que ele diz ou o quanto ele paga. ― Ela rodou em sua cadeira para olhar o Sr. Duval. ― Eu não posso permanecer após a peça nesses dias, você sabe disso. Vovó está piorando. Além disso eu odeio todos esses homens lascivos. Havia aquele comerciante que pensou que podia convencer-me
O Segredo da Paquera – Sabrina Jeffries
a tornar-se sua amante dando-me um cachecol de pele. E aquele… o holandês vil que queria chupar os dedos dos meus pés.
Até agora ela tinha evitado tomar um protetor. Mas se vovó piorasse, ela poderia não ter escolha.
Ela estremeceu.
― Sem mencionar o padeiro com os reconhecidamente deliciosos bolos que também fediam a peixes. Mesmo que você dissesse que não valia a pena o dinheiro que ele pagou por uma audiência comigo.
― E não vamos esquecer o lorde britânico aquele que te incomodou tão completamente.
Gregory Vyse, Barão de Fulkham. Mesmo depois de três anos ela se lembrava de seu nome. E seu leve sotaque francês e a forma como o quarto parecia encolher para acomodá-lo quando ele entrou. Sem mencionar seus olhos tão nitidamente azuis em seu rosto bonito e seu rico cabelo ondulado negro como uma noite sem estrelas.
Amaldiçoado seja. Voltando-se para o espelho ela voltou a retocar sua pintura facial.
― Lorde britânico?



Série Pretendentes Pecadores
1 - A Arte de Pecar
1.5 - A Herdeira e o Ativista
2 - O Estudo da Sedução
3- Desejo Perigoso
4- Os Prazeres da Paixão
4.5- Um Talento para Tentação
5- O Segredo da Paquera
5.5- Um Patife em Apuros
Série concluída

Um Talento para Tentação

Série Pretendentes Pecadores
A viúva Meriel Vyse fica atordoada e sem palavras quando alguém tenta raptá-la em seu caminho para um baile.

Felizmente, Quinn Raines, seu admirador secreto, aparece para frustrar o ataque. Infelizmente, quando os dois estão lutando contra seu sequestrador, Meriel, acidentalmente, apunhala Quinn com uma faca.
Sem o conhecimento de Meriel, Quinn engedrou o falso sequestro para que ele pudesse bancar o herói e ganhar a sua mão em casamento. Mas agora que o seu plano deu desastrosamente errado, conseguirá ele convencê-la de que ainda é o homem para ela?

Capítulo Um

A Sra. Meriel Vyse desceu, apressadamente, da maneira menos própria a uma dama, as escadas da casa na cidade da família Fulkham. Se ela pudesse concluir esta tarefa para seu cunhado, Gregory Vyse, o Barão Fulkham, antes da meia-noite, talvez...
— Madame? — Nunley, o mordomo da casa, disse, dando uma olhada discreta a seu vestido de baile de veludo. — A mãe de Milorde me disse que você estava indo para uma exposição na Somerset House, enquanto ela ia jogar cartas com amigos no final da rua.
Droga, ela tinha se esquecido de dizer aos criados sobre a mudança de planos. — Eu tinha a intenção de ir, sim. — Ela puxou as luvas. —Até que o todo-poderoso Lord, subsecretário para o Instituto da Guerra e das Colônias, decidiu que, desde que ele deveria estar em algum encontro secreto até as primeiras horas da manhã, eu tinha todo o tempo do mundo para comparecer a um baile e avaliar uma princesa estrangeira para ele.
Os lábios de Nunley se contraíram como se ele estivesse tentando se conter para não comentar o assunto.
—O quê? — ela perguntou. —Eu sei o que você está pensando, então você pode muito bem dizê-lo.
—Não me compete dizer.
—Oh, não, não banque o sonso comigo, Nunley. Você e eu passamos por muitas coisas juntos para nos atermos às formalidades agora.
Ele deixou escapar um suspiro. —Madame, eu estou tentando melhorar minhas habilidades como mordomo para o dia em que o Senhor ascender ao gabinete. E uma dessas habilidades envolve não falar a primeira coisa que vem à minha cabeça.
—Você está certo, Nunley. Sinto muito. — Ele, era a última pessoa que ela deveria pressionar por informações. —Ainda assim, você não precisa ser discreto comigo. Eu confio em você por suas opiniões francas.
Ele suavizou. —Como quiser, madame. Se você quer saber, a minha opinião é que, dado que você estava ansiosa pela exposição, você deve, talvez, só desta vez, se recusar a fazer o que Sua Senhoria pede.
—Nunley! Não é seu costume sugerir uma coisa dessas.— E decididamente, não o que ela havia presumido o que ele estava pensando. —Eu não posso negar nada para Gregory. Devo-lhe muito. Nós dois devemos.
—E você já lhe pagou, várias vezes, repetidamente, nos últimos quatro anos.
—Não o suficiente. — Ela balançou a cabeça. —Nunca o suficiente.
—Eu acredito que o tenente Vyse teria dito o contrário.
—Possivelmente. — E Nunley o sabia, certamente. Antes de ter vindo trabalhar para Gregory, ele tinha sido um sargento sob as ordens de John. Ele provavelmente sabia tanto, ou mais do que ela, sobre seu falecido marido.
E muito sobre ela, também. Como o fato de que ela ansiava por uma vida normal, livre de esquemas, espionagem e subterfúgios, algo que Gregory parecia não perceber. E ela era muito covarde para lhe dizer.
Ela suspirou. —De qualquer modo, ele apenas está me pedindo para ir a um baile. Que mulher poderia, razoavelmente, reclamar sobre isso?
Embora Nunley tenha levantado uma sobrancelha, obedientemente a ajudou com sua capa de veludo azul. —Eu já pedi a carruagem antes da senhora descer, mas temos de informar o cocheiro da mudança de direção.
—Claro—, ela disse estupidamente. Nunley estava certo, ela estava ansiosa pela exposição. Ou melhor, pelo seu encontro.
Como se Nunley tivesse lido sua mente, ele disse: —E quanto ao seu jovem? Você disse que ele também ia à exposição. Ela fez uma careta. —Quinn Raines não é o meu “jovem”. —Com quase trinta anos, é claro que ele não era um jovem. E nem ela, aos vinte sete. —Ele é um amigo, nada mais. — Quando Nunley estreitou seu olhar sobre ela, ela revirou os olhos. —Tudo bem, ele é mais um…


Série Pretendentes Pecadores
1 - A Arte de Pecar
1.5 - A Herdeira e o Ativista
2 - O Estudo da Sedução
3- Desejo Perigoso
4- Os Prazeres da Paixão
4.5- Um Talento para Tentação
5- O Segredo da Paquera
5.5- Um Patife em Apuros
Série concluída

31 de janeiro de 2020

Os Prazeres da Paixão

Série Pretendentes Pecadores
Quando Niall Lindsey, o Conde de Margrave, foi forçado a fugir depois de matar um homem em um duelo, ele esperava que Brilliana Trevor esperasse por ele. 

Sete anos mais tarde, Niall retornou, desiludido e cínico – então, ser chantageado pelo governo para ajudar o seu antigo amor a capturar um falsificador, envolvido com o pai dela, não ajuda, nem um pouco, a melhorar o seu humor.
A agora viúva, Brilliana, não quer ter nada a ver com o libertino irresponsável que ela acredita tê-la abandonado, a uma vida triste e sem amor, mas ela fará qualquer coisa para salvar seu pai. No entanto, à medida que o seu falso noivado traz à tona sentimentos há muito enterrados, poderá ela afastar a velha mágoa e deixar o seu orgulho de lado? E os prazeres da sua paixão renovada permitirão que ambos redescubram o amor?

Capítulo Um

Londres, Setembro 1830
Impacientemente, Niall andava de um lado para o outro na sala da Margrave House da cidade, esperando sua mãe ficar pronta para que eles pudessem ir jantar na casa de Clarissa. Esta era a sua primeira vez na cidade, desde que seu perdão foi concedido e desde que havia retornado à Inglaterra há um mês, mas algumas coisas nunca mudavam.
Sua mãe ainda não sabia o significado de ser pontual. E ela estava pior que nunca, agora que o seu pai tinha morrido e Clarissa tinha se casado com um de seus amigos de infância, Edwin Barlow, o Conde de Blakeborough. Não havia mais ninguém por perto para pôr sua mãe nos trilhos.
Seu criado recém-contratado entrou na sala. — Perdoe-me, Milord, mas quando eu estava desempacotando o baú que o senhor trouxe de Portugal, encontrei este envelope na parte inferior. — Ele lhe estendeu. — Eu não tinha a certeza se era importante.
Quando Niall pegou o envelope e viu que tinha a caligrafia de seu pai, ele se perguntou porque teria guardado uma carta antiga, com a sua recente correspondência. Só depois que ele a abriu e um recorte de jornal caiu em suas mãos, foi que ele se lembrou.
Poucos meses depois de sua chegada à Espanha, seu pai tinha lhe enviado um artigo da La Belle Assemblée, uma revista de senhoras. Era a seção do Notícias Provincial – que listava nascimentos, mortes e casamentos fora de Londres.
E Niall se lembrou do conteúdo, palavra por palavra:
Cheshire
Casamento. Em Chester, Sr. Reynold Trevor, filho do Capitão Mace Trevor com a Senhorita Brilliana Payne, de Londres, filha única de Sir Oswald e Mariah Payne.
A carta estava acompanhada de uma nota de seu pai que dizia, eu achei que você gostaria de saber.
Bree tinha se casado, poucos meses após a partida de Niall.
Niall sentiu a dor da perda mais uma vez, os anos que passaram, serviram apenas para entorpecer. Claramente seu pai estava certo, Bree tinha apenas esperado por uma oferta melhor. O Sr. Trevor poderia não ter sido o herdeiro de um conde, mas ele era rico o bastante para possuir uma propriedade em boas condições, e seu pai tinha alguma posição na sociedade. Aparentemente, essas duas coisas foram o suficiente para Bree superar completamente Niall.
Se ela algum dia, realmente o amou.
Agora, depois de todo este tempo, Niall notou que a mãe de Bree não havia sido listada no artigo como a falecida Mariah Payne. Assim, o seu pai estava certo sobre isso também. Todo esse absurdo sobre Bree não querer se casar por causa de sua mãe doente, tinha sido nada mais que uma desculpa.
— Milorde?
Com um sobressalto, ele percebeu que seu criado estava a perguntar-lhe algo. — Desculpe, eu estava perdido em devaneios. O que é isso?
— A carta é para ser guardada? É importante?



Série Pretendentes Pecadores
1 - A Arte de Pecar
1.5 - A Herdeira e o Ativista
2 - O Estudo da Sedução
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4.5- Um Talento para Tentação
5- O Segredo da Paquera
5.5- Um Patife em Apuros
Série concluída

25 de janeiro de 2020

Desejo Perigoso

Série Pretendentes Pecadores
Para acabar com o trapaceiro responsável pela morte de seu irmão, a Senhorita Delia Trevor passa suas noites dançando em meio a bailes da alta sociedade e as madrugadas disfarçada como um jovem rapaz, apostando nos infernos de jogo de Londres. 

Então, uma noite o belo Warren Corry, o Marquês de Knightford, um notório membro do Clube St. George, a reconhece. Quando ele ameaça revelar seu segredo, ela está determinada a impedi-lo de arruinar seus planos, mesmo que isso signifique jogar um jogo de gato e rato com o enigmático libertino. Warren sabe o perigo do jogo dela, e se recusa a vê-la perder tudo enquanto obtém justiça por seu falecido irmão. Mas quando ela começa a penetrar sob a fachada cuidadosamente feita por ele, conseguirá ele mantê-la a distância enquanto ainda a protege? Ou seus desejos ardentes culminarão em um amor que transcende os segredos de seus passados?

Capítulo Um


Londres, Agosto de 1830
Quando Warren Corry, Marquês de Knightford, chegou ao café da manhã veneziano oferecido pelo Duque e Duquesa de Lyons, ele lamentou ter ficado fora até altas horas da madrugada. Na noite passada, tinha estado tão feliz por estar de volta entre as distrações da cidade que tinha bebido conhaque suficiente para conservar um barril de arenques.
Péssima ideia, já que o duque e a duquesa tinham decidido realizar a maldita festa sob o sol escaldante, no gramado de sua mansão luxuosa em Londres. Sua boca estava seca, o estômago agitado, e sua cabeça parecia uma debandada de elefantes.
Era bom que seu melhor amigo, Edwin, fosse grato por Warren cumprir suas promessas.
— Warren! — gritou uma voz feminina, dolorosamente perto. — O que você está fazendo aqui?
Era Clarissa, sua prima, que também era esposa de Edwin — e a razão pela qual Warren tinha se arrastado para fora da cama na amaldiçoada hora do meio-dia.
Ele protegeu os olhos para olhar para ela. Como de costume, ela tinha a aparência de uma fada delicada. Mas ele era inteligente demais para cair naquele sorriso de gato que comeu o canário.
— Você tem que gritar desse jeito?
— Eu não estou gritando. — Ela inclinou a cabeça. — E você parece doente. Ou então deve ter se divertido muito no Clube St. George na última noite. Ou isso, ou nas saunas de manhãzinha.
— Eu sempre me divirto.
— É precisamente por isso que é estranho você estar aqui. Especialmente quando Edwin não está. — Ela estreitou os olhos sobre ele. — Espere um minuto. Edwin lhe enviou, não foi? Porque ele não conseguiria estar na cidade para o evento.
— O que? Não. — Ele se inclinou para beijar a bochecha dela. — Um rapaz não pode vir a um café da manhã para ver a sua prima favorita?
— Pode. Mas ele geralmente não o faz.
Warren pegou uma taça de champanhe de uma bandeja que estava passando.
— Bem, ele o fez hoje. Espera, de quem estamos falando mesmo?
— Muito engraçado. — Tirando a taça dele, ela franziu a testa. — Você não precisa disso. Você claramente está de ressaca.
Ele pegou de volta a taça e a bebeu em um gole.
— É precisamente por isso que eu preciso.
— Você está evitando o assunto. Edwin lhe enviou aqui para me espionar?
— Não seja tola. Ele apenas queria que eu garantisse que você estivesse bem. Você conhece o seu marido, ele odeia ter que estar no campo com o seu irmão, enquanto você está na cidade. — Ele olhou para a cintura dela, que estava aumentando. — Especialmente quando você está... Bem... Assim.
— Oh Senhor, você também não. É ruim o suficiente ter ele e Niall pairando sobre mim o tempo todo, preocupados que eu possa me machucar de alguma forma, mas se ele lhe enviou para me vigiar...
— Não, eu juro. Ele só pediu que eu passasse por aqui, caso fosse convidado. Eu tinha que estar na cidade de qualquer maneira, então, por que não aparecer na festa dos Lyons? — Ele acenou com a taça vazia. — O duque sempre encomenda excelente champanhe. Mas agora que já tomei um pouco, vou seguir o meu caminho.
Ela segurou-o pelo braço.
— Não. Eu raramente o vejo. Fique um pouco. Estão prestes a começar a dança.
Clarissa estava tentando lhe encontrar uma esposa há anos e ultimamente tanto ela como a irmã de Edwin, Yvette Keane, dobraram seus esforços. Provavelmente porque as duas estavam agora em casamentos felizes e pensando que era a coisa certa para um solteiro.
Ele não estava com disposição para tais maquinações hoje.
— Por que eu dançaria com um monte de senhoritas afetadas que pensam que um marquês é um prêmio ideal? Estou com muita ressaca para desviar de perguntas veladas sobre o que eu estou procurando em uma esposa.
A carranca dela revelou suas intenções tão completamente como se ela as tivesse falado.
— Tudo bem. Seja um velho rabugento, se deseja. Mas você poderia dançar comigo. Eu ainda posso dançar, sabe.
Sem dúvida. Exceto durante seu desastroso debute, Clarissa sempre havia sido do tipo animada, que não seria diferente por algo tão sem importância como carregar no ventre o herdeiro do excêntrico e reservado Conde de Blakeborough.
Clarissa e Edwin eram tão diferentes que Warren, ocasionalmente, se perguntava o que os dois viram um no outro. Mas sempre que testemunhava o afeto óbvio deles, percebia que devia haver algo mais profundo do que as personalidades cimentando seu casamento. Isso o fazia sentir inveja.
Ele fez uma careta. Isso era absurdo. Ele não pretendia se casar ainda por um longo tempo. Pelo menos não até que fosse muito mais velho. Mesmo então, ele preferiria uma lasciva viúva que poderia aguentar suas... Peculiaridades. Certamente não alguma recatada menina ansiosa para usá-lo como uma escada para subir nos escalões da alta sociedade.
Ou pior ainda, uma mulher hipócrita como a mãe dele, repreendendo-o por cada tentativa de se divertir. Pode esquecer.
Clarissa olhou para o meio da multidão.
— Enquanto você estiver aqui, eu… Hum… 




Série Pretendentes Pecadores
1 - A Arte de Pecar
1.5 - A Herdeira e o Ativista
2 - O Estudo da Sedução
3- Desejo Perigoso
4- Os Prazeres da Paixão
4.5- Um Talento para Tentação
5- O Segredo da Paquera
5.5- Um Patife em Apuros
Série concluída

20 de novembro de 2019

O Estudo da Sedução

Série Pretendentes Pecadores
Quando Edwin Barlow, Conde de Blakeborough, concorda em ajudar a impetuosa protegida do seu melhor amigo, Lady Clarissa Lindsey, ele sabe que está com problemas. 

Ele estava procurando alguém para se casar, mas, embora cativado por sua beleza espirituosa e espírito livre, o cínico taciturno teme que ela seria errada como esposa…
Clarissa não tem intenção de casar com ninguém. No entanto, quando as coisas se intensificam com um poderoso diplomata francês que a persegue, ela aceita a galante oferta de casamento de Edwin. 
Esperando uma amável união entre amigos, os seus beijos, cada vez mais tempestuosos, provocam mais do que ela pensaria e, quando o perseguidor de Clarissa promete expor os seus segredos mais profundos, o tênue vínculo dos amantes é testado. 
Podem eles suportar a ruína pública, ou Edwin arriscará tudo o que é importante para ele, para proteger a sua noiva?

Capítulo Um

Londres, Abril de 1830
- Você perdeu completamente a cabeça.
Quando todos os membros da sala de leitura do St. George's Club se voltaram para olhar para Edwin Barlow, Conde de Blakeborough, este percebeu o quão alto falou.
O lugar estava mais cheio do que o habitual, agora que todos estavam de volta a Londres e a noite estava caíndo. Os cavalheiros queriam algumas bebidas antes de mergulharem no turbilhão que era a Temporada.
Com um olhar de aviso, que mandou os curiosos espectadores, se preocuparem com os seus próprios assuntos, Edwin voltou a sua atenção para Warren Corry, Marquês de Knightford.
- Esse seu plano não pode funcionar.
- Claro que pode.
Warren era o amigo mais próximo de Edwin. Realmente, o seu único amigo, além do novo marido de sua irmã, Jeremy Keane. Edwin não fazia amigos com facilidade, provavelmente porque ele não tinha paciência para tolos. E a sociedade estava cheia de tolos.
Foi precisamente por isso que Edwin, Keane e Warren tinham começado este clube, para que pudessem separar os tolos dos bons homens. Então eles poderiam proteger as mulheres de suas vidas de caçadores de fortunas, jogadores, libertinos e todas as outras variedades de canalhas de Londres.
Em questão de meses, o clube tinha crescido de três para trinta membros, todos bons homens ansiosos para compartilhar informações, sobre as quais, os seus pares não podiam confiar com mulheres. Até agora, Edwin não tinha percebido que as relações femininas de tantos cavalheiros precisavam proteger-se de tentativas astutas e não tão astutas sobre as suas virtudes… e fortunas.
Warren, claramente, estava levando a missão muito a sério. Talvez demasiado a sério.
- Clarissa nunca concordará - disse Edwin.
- Ela não tem escolha.
Edwin estreitou o seu olhar em Warren. - Você realmente acredita que pode convencer a sua prima de língua afiada, a deixar-me escoltá-la pela cidade durante a Temporada?
- Somente até eu voltar. E por que não? - Warren disse, embora tomasse um longo gole de conhaque, como para se fortificar para a luta. - Não é como se ela o odiasse.
- Não realmente - Edwin disse sarcasticamente. - Ela apenas desafia todas as minhas observações, ignora o meu conselho e belisca o meu nariz incessantemente. Na última vez que a vi, ela me chamou de Urso de Blakeborough e disse que eu pertencia à casa de feras da Torre de Londres, onde as pessoas comuns podiam se poupar dos meus grunhidos.
Warren começou a rir. Quando Edwin levantou uma sobrancelha para ele, a risada de Warren transformou-se numa tosse. – Desculpe meu velho. Mas você tem que admitir que isso é engraçado.
- Não tão divertido quanto será assistir você tentar convencê-la disto -, disse Edwin enquanto se acomodava em sua cadeira.
Em vez de fazer Warren parar, isso fez com que o maldito idiota perguntasse: - Isso significa que você vai fazer isso?
- O ponto é discutível. Ela não vai concordar.
- Não tenha muita certeza. Você não deve levar as suas brincadeiras como mais do que a sua usual malícia. Você deixa os seus exageros lhe incomodar, o que apenas faz com que ela te incomode mais. Você deve simplesmente ignorá-la quando ela começar com as suas bobagens.
Ignorar Clarissa? Impossível. Ele passou os últimos anos tentando, sem sucesso, revelar o mistério que era Lady Clarissa Lindsey. Sua inteligência incisiva estimulou o seu temperamento, o sorriso provocador o inflamou, e os seus olhos sombreados perseguiram-no em seu sono. Ele não podia ignorá-la mais do que poderia ignorar um pôr-do-sol com arco-íris… ou uma tempestade selvagem.
Por três meses, ela esteve isolada no alojamento de caça de Warren, Hatton Hall, e Edwin sentiu cada segundo da sua ausência. Por isso que, a ideia de passar tempo com ela, fez o seu sangue correr.
Não com antecipação. Certamente não. Não poderia ser.
- O que você diz, meu velho? - Warren segurou o olhar de Edwin. - Eu preciso de você. Ela precisa de você.








Série Pretendentes Pecadores

1 - A Arte de Pecar
1.5 - A Herdeira e o Ativista
2 - O Estudo da Sedução
3- Desejo Perigoso
4- Os Prazeres da Paixão
4.5- Um Talento para Tentação
5- O Segredo da Paquera
5.5- Um Patife em Apuros
Série concluída



29 de dezembro de 2018

O Caso Proibido de um Louco 1º de Abril

Série Escola de Senhoritas

O viúvo Mason Brandt, o Conde de Westville, tem negligenciado seus deveres para com Augusta, irmã de sua falecida esposa, e de Lionel, por uma única razão: ele está atraído por Augusta.

E isso é proibido na Inglaterra — um homem não pode se casar com a irmã de sua falecida esposa sem ir ao exterior e arriscar um escândalo. Mas quando Lionel se engaja em uma brincadeira de primeiro de abril de proporções épicas, ameaçando criar um tipo totalmente diferente de escândalo, Mason e Augusta devem intervir para salvar o dia... e no processo, se apaixonam tolamente um pelo outro.

Capítulo Um

Mason Brandt, o viúvo Conde de Westville, com vinte e nove anos, estava sentado com os pés apoiados em uma poltrona, um brandy em uma das mãos e o calendário de corridas na outra, quando a mulher que ele tinha evitado durante semanas entrou de supetão em seu escritório: a Senhorita Augusta Hunt, irmã de sua falecida esposa. Deus o ajudasse.
A mulher de vinte e dois anos deveria estar a quinze milhas de distância em sua propriedade familiar, lendo para a mãe sobre Os Hottentots e alguma de suas valiosas viagens. Ela não deveria estar aqui em seu escritório, respirando com dificuldade por ter subido correndo as escadas, com seus olhos brilhantes como esmeraldas, seu peito adorável no nível dos seus olhos e seus lábios exuberantes tentando-o a...
Tardiamente, ele se levantou. 
— Boa noite, Augusta. — Não pense sobre sua boca. Ou seus seios. Ou o que você deseja ardentemente fazer com ambos. Ela é a irmã de Esther, pelo amor de Deus! — Qual aventura selvagem a traz até essa cidade perversa?
Se ele esperava conseguir que ela ruborizasse, não funcionou. Suas bochechas permaneceram pálidas como lírios.
— Perdoe-me por entrar, mas o assunto é urgente. Você ainda tem contatos no The London Monitor?
Isso soava sinistro. Após a morte de Esther, de malária, no ano posterior ao último, os irmãos órfãos dela, Augusta e Lionel, que já moravam com eles, tornaram-se responsabilidade apenas dele. E ele levava a sério suas responsabilidades.
— Por que?
— Lionel me disse esta manhã que ele ia passar a noite na cidade com você, mas um dos nossos servos mencionou vê-lo sair com dois amigos. Então eu vasculhei a escrivaninha dele e encontrei isso. — Com um floreio, jogou três artigos sobre o divã.
Ele pegou o primeiro, um velho recorte de jornal sobre uma peça pregada em um proeminente farmacêutico. Algum imbecil tinha convidado duzentos comerciantes para ir à casa do farmacêutico em uma hora em particular para oferecer seus produtos. O caos em massa se seguiu quando todos foram.
Com sua curiosidade agora completamente despertada, Mason leu o seguinte, um rascunho para um anúncio, cheio de edições:
Em 1º de abril, às dez da manhã, a Senhora Bowman, uma renomada famosa descendente do artista Rembrandt, terá a satisfação o prazer de entreter o público com uma exibição livre de sua coleção ancestral valiosa de pinturas do artista, até então nunca vistas por alguém fora da sua família, no nº 47 do Park Lane. Chá será servido.
Mason olhou inquieto para Augusta.
— Quem, porventura, é a Senhora Bowman?
— A viúva de um advogado importante com uma filha que Lionel gosta. — Augusta andou de um lado ao outro da sala, claramente indignada com...


Série Escola de Senhoritas
1 - Seduzir um Patife
2 - Alguém a Quem Amar
2.5 - Dez Razões para Ficar
3 - A Vingança Escocesa
4 - Um Pilantra em Minha Cama
4.5 - Quando Faíscas Voam
5 - Nunca Pactue com o Diabo
6 - Casar Antes de Ir para a Cama com Ele
6.5 - O Caso Proibido de um Louco 1º de Abril 
Série Concluída

Quando Faíscas Voam

Série Escola de Senhoritas
Quando uma intrépida herdeira se vê longe de casa, para as celebrações de Natal – e ainda por cima, na mansão de um barão moreno e atraente.

Elinor Bancroft, simples e estudiosa, está viajando com a sua tia e jovens primas para passar as celebrações de Natal com o seu pai, quando um acidente de carruagem deixa o grupo encalhado na remota mansão de Lorde Martin Thorne.
Também conhecido como "o Barão Negro", ele não tem paciência para inválidos ou herdeiras mimadas e as crianças, geralmente, têm pavor dele. Mas ele lhes dá refúgio durante a tempestade de neve, e para manter as crianças fora do seu caminho, Elinor as ajuda a transformar a vazia mansão, num refúgio de férias para o Natal. Lorde Thorne, não está muito feliz em receber quatro crianças e duas mulheres, na sua época do ano menos favorita. “Mas faíscas voam sempre que ele e Elinor estão juntos, e, rapidamente, percebem que o Natal assume um novo brilho quando você o compartilha com quem ama."

Capítulo Um

Yorkshire, Dezembro de 1823
Cara Charlotte,
A escola deve ser um lugar vazio quando seus alunos forem para a temporada de Natal. Espero que você tenha amigos por perto que possam cuidar de você. Uma mulher sozinha nunca está totalmente segura.
Seu preocupado primo,
Michael
Não haverá mais casamento. Esse seria o presente de Natal que Elinor Bancroft queria para si este ano.
Ignorando as palhaçadas de seus primos e amigo, enquanto a carruagem Bancroft era lançada em direção a Sheffield para o feriado, Ellie deu um sincero e entediado suspiro. Ela preferia ser uma solteirona em Sheffield, do que suportar mais uma temporada humilhante em Londres. Apenas o pensamento de ser lançada novamente, em apenas três meses, para o redemoinho social fazia seu estômago revirar.
Agora tudo o que ela tinha que fazer era convencer tia Alys e Papa a desistir de quererem casá-la. Ela franziu a testa. Isso era improvável.
— O ganso de Natal na casa do tio Joseph é o melhor — disse Percy Metcalf de onze anos de idade à seu calmo colega de escola, Charlie Dickens, que viera com eles para o feriado —Ele comprou o maior da cidade.
—Haverá pudim de ameixa?— perguntou Meg Metcalf de cinco anos de idade, com o polegar preso em sua boca. — Eu gosto de pudim de ameixa.
—Eu espero que nós possamos brincar de snapdragon — disse Timothy Metcalf, de oito anos.
—Eu gostaria que pudéssemos — disse Ellie. —, mas duvido que Papa vá permitir isso. Ele dirá que pegar passas de uma tigela quente de conhaque é muito perigoso.
—Mas snapdragon é uma tradição de Natal! —Percy protestou.
—Se Mama nos permite fazer, por que o tio Joseph tem que nos proibir? —disse Tim fazendo beicinho — Pare o carro, e vamos pedir que ela o convença. De qualquer maneira, eu quero viajar com ela, pois Percy continua ocupando todo o assento.
—Se você já não a tivesse deixado louca esta manhã —Ellie respondeu —, você poderia estar viajando com ela agora. Deixe-a cochilar sozinha, e quando chegarmos à próxima cidade, eu tenho certeza que ela ficará feliz em ter você e Meg de volta em sua carruagem.
Fizeram a viagem em um navio de Londres até Hall, ao chegarem encontraram um dos cocheiros de seu pai esperando para levá-los de carruagem até Sheffield. Os negócios o haviam chamado para Lancashire, mas ele prometera estar de volta antes do Natal. Infelizmente a carruagem do pai, não era suficientemente grande para todos eles, apesar da babá das crianças ficar em Londres, pois tinha muita febre, ainda assim, eles tiveram que contratar uma carroça apenas para suas bagagens.
—Podemos cantar canções de Natal? —Meg perguntou.
—Se você quiser — disse Ellie. —Que tal O amanhecer no dia de Natal?
—Vamos cantar Uma noite divertida com uma tigela de wassail — disse Tim. Hoje, ele parecia ter apenas tigelas na mente.
—Esta é muito grande — Percy protestou. — Eu quero O Azevinho e a hera.
—Você escolheu essa ontem, hoje eu deveria escolher a canção - Tim reclamou, empurrando o cotovelo para o lado de Percy.
Percy reagiu empurrando Tim, que empurrou Charlie, que disse:
— Parem com isso, seus bobos! —E empurrou os dois. Em poucos segundos, os garotos estavam brigando. De novo.
—Basta! —Ellie protestou, inclinando-se para frente para separá-los. —Parem com essa besteira!
A próxima coisa que ela sentiu foi uma pontada no seio, foi Percy que acidentalmente cutucou seu seio com o cotovelo.
—Ai! —Ellie gritou, e recuou.
Meg que adorava sua prima, de dezenove anos, com um amor que só tinha pelos gatinhos e gotas de limão, se lançou na briga.
— Você a machucou! Você não pode machucar minha Ellie!
Ela então começou imediatamente a arder em lágrimas, o que parou momentaneamente a briga, já que os meninos mimavam Meg como se ela fosse uma princesa de contos de fada.
—Não, não chore. —Percy desajeitadamente deu um tapinha no ombro dela para confortá-la.
—Saia! — Meg protestou, empurrando a mão dele. —Você foi malvado com a Ellie!
Mordendo de volta um sorriso pela defesa feroz de Meg, Ellie pegou-a no colo.
—Está tudo bem, boneca — Ela acariciou os perfumados cachos louros da menina. —Estou bem, de verdade. Ninguém me machucou. — Ela franziu o cenho para Percy sobre a cabeça de Meg. —Não muito, de qualquer maneira.
Percy estendeu o queixo com covinhas.
—Eu não quis bater no seu... Você sabe onde.
—No seio? —Tim forneceu ajuda.
—Tim!



9 de dezembro de 2017

A Ruína do Visconde

Série Homens do Duque

O herdeiro presuntivo do visconde de Rathmoor, Dominick Manton, certa vez, teve o desejo de seu coração ao seu alcance - um futuro brilhante como advogado e noivo de Jane Vernon, a filha de um rico barão.

Em seguida, uma armadilha traiçoeira, por parte de seu vingativo irmão George, arrebatou a herança de Dom e suas esperanças de oferecer a Jane um futuro seguro.
Com o coração partido e tentando acabar com seu noivado, sem destruir a reputação de Jane, Dom a fez acreditar que a traiu, para convencê-la, de que ele não era o futuro marido que ela pensava.
Agora, George se foi e o viscondado voltou para as mãos de Dom, já que a viúva de seu irmão, Nancy — prima de Jane e sua mais próxima confidente — nunca teve um herdeiro. Mas quando Nancy desaparece, uma Jane apavorada, contrata seu ex-noivo para localizar sua prima. Dom sabe, que os erros do passado, podem ser imperdoáveis — mas agora, envolvidos num perigoso mistério, será que eles vão reavivar um anseio apaixonado, que nunca foi totalmente esquecido?

Capítulo Um

Winborough, Yorkshire, Maio 1829
Quatro dias depois de sua chegada à propriedade de Winborough, para as comemorações de Pentecostes, Dom vasculhou as gavetas da escrivaninha, no estúdio de seu meio irmão. Onde, inferno, Tristan mantinha sua cera de vedação? Até agora, Dom tinha encontrado um canivete, uma corda, dezessete penas, uma gota de limão, uma pilha de folhas de almaço, e uma liga de renda, mas nenhum sinal da cera. Ele nem queria pensar, por que a liga estava ali.
Só de pensar, em Tristan e sua nova cunhada Zoe, fazendo. . . Qualquer coisa sobre a mesa, o fez se sentir como um Peeping Tom.
Assim que Dom fechou a gaveta, viu a cera de vedação, bem disposta ao lado de um tinteiro sobre a mesa. Bem ali, diante de seus olhos, exploda-se tudo! Claramente ele estava perdendo a cabeça. Dom caiu na cadeira. Era tudo culpa de Jane. Definido para herdar o título de Rathmoor, agora que George estava morto, ele deveria estar se concentrando em seu retorno, ao Parque Rathmoor hoje e suas tentativas de obtê-lo sem atrasos.
Em vez disso, Jane consumia seus pensamentos. Era ridículo, agora não eram nada para o outro. Certamente, ele não era nada para ela. Depois de mais de doze anos sem se casar, ela finalmente foi e se comprometeu com Edwin Barlow, o recém-proclamado Conde de Blakeborough. Ela logo estaria fora do alcance de Dom, e ele não podia mudar isso. Ele não queria mudar. Aquela época de sua vida, tinha desaparecido para sempre, bem como deveria ser.
Agora, ele estava um pouco mais velho e mais sábio, para não mencionar mais rude, e ela ainda era uma herdeira. Não tinham nada em comum, Eram pessoas diferentes. E talvez, se ele afirmasse isso o suficiente, finalmente acreditaria. Ele tinha que acreditar. Ele tinha que exorcizá-la de sua mente, de alguma forma.
 — Zoe quer saber, se você pretende se juntar a nós, para os serviços da igreja na cidade. Ele levantou a cabeça tão rapidamente, que quase derrubou a lâmpada Argand.
— Droga Lisette, já falei para não se esgueirar sobre mim assim! Com uma sacudida de cachos pretos, sua meia-irmã aproximou-se da mesa. — Não me culpe, se sua mente está nas nuvens. Eu estive aqui, esperando você me notar, por uns bons cinco minutos, enquanto você murmurava, amaldiçoava e franzia o cenho.
— Desculpa, eu estou um pouco. . . Distraído, é tudo. Ela fungou.
— É assim que você chama? E eu aqui pensando, que você está sendo rude.
— Agora, Lisette…
— Você foi um grosso na celebração ontem! Eu nem sei por que, você se incomodou em viajar por duas horas da costa, Pará a festa na propriedade. Até Tristan notou seu mau humor, o que custa muito, já que ele só tem olhos para Zoe Dom bufou. Ele nunca esperaria que seu meio-irmão, dentre todas as pessoas, se apaixonasse. Especialmente tão espetacular.
— Estou surpreso de que ele e Zoe se lembrem de que existimos, dada à distância e o resfriamento. Ele estreitou seu olhar sobre ela. — Embora ,você e Max não estejam tão ruins.
— Senhor, espero que não. Agora somos pais; Nós temos que aparentar algum decoro. Ela colocou uma mecha de cabelo perdido atrás de sua orelha. — Embora seja difícil, pois Max gosta de mim um pouco. . . indecorosa.
— Meu Deus, eu nem quero pensar nisso, disse ele, irritado. — Pare de falar sobre todas as maneiras que Max gosta de você.
— Por quê? Porque isso faz você se sentir sozinho?
— Porque você é minha irmã. — É culpa sua, que você esteja sozinho, você sabe, ela disse, ignorando sua resposta. — Você, poderia estar com Jane em Rathmoor Park enquanto ela está lá com Nancy, e em vez de aproveitar para cortejá-la, você está se escondendo aqui na propriedade de nosso irmão.
— Não estou me escondendo, disse ele friamente, embora talvez estivesse. — Além disso, por que eu cortejaria Jane? Ela está noiva de outro homem. E se você se lembrar, ela foi a pessoa que me derrubou, não o contrário.
— Se você diz. Isso fez com que ele parasse.








Série Homens do Duque