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22 de janeiro de 2020

Vingança

Série Highlander Perdido


Pietro está morrendo. 
Seu amor por Bella o fortalece, mas seu pai controlador a quer de volta e está ameaçando uma guerra.
Apenas quando Piper e seu quente Highlander acham que podem ter algum tempo para explorar a nova paixão de Lachlan por banheiras de hidromassagem modernas, Daria retorna e começa a mirar em todos e em tudo que Piper ama. 
Não prestes a deixar seu ancestral maligno destruir sua vida amorosa, a felicidade de sua melhor amiga ou mesmo seu guarda-roupa, Piper se propõe a vencê-la. E Sam e Evie ainda não estão noivos.

Capítulo Um

Pietro abriu os olhos. Um céu cinza chumbo encheu sua visão turva, com nuvens passando a um ritmo vertiginoso. Sua cabeça doía terrivelmente e balançava assim como as árvores ao sabor do vento.
Merda. Onde estava? Ele piscou algumas vezes e um flash de folhas de outono, não, eram ondas de cabelo castanho-avermelhado macio, surgiram em seu campo de visão. Olhos castanhos preocupados olharam para ele.
Bella. Sua Bella. Ela era uma mistura de paixão ardente e desdém gelado e ele nunca soube qual ele teria. Memórias começaram a voltar para ele. Muitas memórias agradavéis de coisas que tinham feito ...
Rapidamente seus quadris se aqueceram ao pensar nela. Na verdade, sentia-se inteiramente quente, desconfortavelmente quente, pegajoso e, acima de tudo, com calafrios. Ok, então ele se lembrou de Bella, mas ainda não conseguia lembrar do lugar em que estava, ou o por quê.
Seu belo rosto alterou-se para uma carranca, com a qual ele já estava acostumado, quando ela percebeu que ele estava acordado. Parecia que ela estava irritada novamente com ele. Eles estavam ligados pelo destino e pela história e ele a amava, então por que de repente sentiu a dor apertando o peito? Ah sim. Ela não o amava. Ele forçou essa lembrança para o fundo de sua mente, não querendo acreditar que isso era verdade.
Ele piscou um pouco mais, quando surgiu uma nova imagem para ele. Se ele estava olhando para Isobel Glen, isso significava que ele ainda estava no século XVIII. Merda.
Em frente a Bella, outro par de olhos o espreitava, azul escuro e mais impacientes do que preocupados. Eles pertenciam ao grande guerreiro que estava levando-os para a sua terra, e esperançosamente para um lugar seguro. Quinn Ferguson. Ele estava no comando de sua pequena comitiva e não estava satisfeito com essa honra.
Os dois trocaram um olhar tenso, então Bella sacudiu-o timidamente. Pietro gostava da sensação de sua mão pequena e quente em seu ombro. O chão estava frio e duro debaixo dele. O olhar dela também o aqueceu, mas por que ela estava preocupada? Talvez ele tivesse dormido demais e eles estavam ansiosos para ir. Tudo era tão perigoso e urgente ali no século XVIII. Era o bastante para deixar qualquer um cansado.
─ Eu estou bem ─ disse ele, fechando seus olhos vermelhos novamente.
─ Você não está bem ─ disse Quinn. ─ Você acabou de cair do seu cavalo.
Seus olhos se abriram e ele olhou de um para o outro. Bella balançou a cabeça concordando com o que Quinn dissera a ele.
─ Nós não paramos à noite? E montamos um acampamento?
Ele podia jurar que era o que tinha acontecido. Eles estavam cansados de andar durante o dia, por isso montaram acampamento e acenderam
uma fogueira, em seguida foram dormir. Ele riu dos olhares consternados em seus rostos, mas parou abruptamente quando uma nova sacudida de dor o atingiu bem entre os olhos.
─ Não, você apenas gemeu e desmaiou. Você tem sorte que seu pescoço não quebrou com uma queda daquelas.
Bella colocou-lhe a mão na testa e fez uma careta.
─ Ele está ardendo em febre.
Ela olhou para ele com o que podia jurar, ternura. Ele sorriu para ela e foi recompensado com sua carranca mais dura.
─ Por que não disse que estava doente?








Série Highlander Perdido







24 de junho de 2018

Vingança

Série Romances Vitorianos
Alexandra vive por seu trabalho como pesquisadora, até encontrar Gabriel, marquês e espião, e as faíscas voam entre os dois.  

Ela decide não vê-lo novamente, e ele, que tem de levá-la para sua cama. E usará qualquer método, mesmo chantagem, se necessário, para levá-la aos seus braços. Imersos em um mistério cheio de mentiras e assassinatos, eles terão que lutar, primeiro para sobreviver e depois para saber o que é mais importante para ambos.

Capítulo Um

Londres, 1852
O corpo jazia imóvel, deitado de lado, sob uma grossa capa de mantas. Na semi escuridão do quarto, iluminada pela luz da lua que entrava pela janela, vislumbrava-se com muita dificuldade uma silhueta. Por acima do lençol, via-se a cabeça de um ancião, coberta por um gorro de dormir. Sua face estava coberta por uma máscara, e debaixo, por uma barba branca, que lhe cobria o resto do rosto. Roncava ligeiramente, indiferente ao estranho, que havia se introduzido em seu quarto uns momentos antes, e que estava imóvel ao lado da cama. 

O assassino ergueu o braço direito para esfaquear o corpo adomercido quando o quarto de repente se transformou em um pandemônio de corridas e gritos. Dois homens o derrubaram. Só então, várias lâmpadas a gás foram ligadas simultaneamente.
Quando o delinquente foi mantido no chão, o velho pulou da cama com agilidade imprópria para a idade. Caminhou até o intruso, observando os dois policiais iluminarem seu rosto com uma das lâmpadas, depois virou-se para o inspetor ao lado dele, segurando outra lâmpada.
— Eu lhe disse James! Sabia que era o sobrinho! Deve-me um jantar no “Pomme de Terre”, eu sabia disso! — a mulher, pois claramente o era por sua voz, tirou a barba com um puxão seco, e logo o gorro de dormir. Ficaram alguns restos de cola no queixo, mas, no todo, seu aspecto era normal, estava completamente vestida. 
O inspetor de polícia, sorria ao vê-la mover-se de um lado a outro com aquela energia, pouco lhe faltava para ficar dando saltos de alegria.
— Está bem, Alexandra, convidarei-te. Embora fosse mais justo que você me convidasse, já que você ganha mais que eu. —queixou- se.
— Oh, não! uma aposta é uma aposta. — agarrou seu revólver debaixo do travesseiro e o meteu na bolsa como se fosse qualquer coisa. Dali tirou um lenço com o qual terminou de limpar os restos de barbicha do queixo — Bom, vou para casa, com um pouco de sorte, minha tia me terá guardado o jantar.
— Não conheci, em minha vida, ninguém, homem ou mulher, que coma tanto como você. — ele a pegou pelo cotovelo — Vamos, eu vou te levar, é tarde. — fez um gesto a um de seus homens, para que se encarregassem do detido. — Vou levar a senhorita Wallace a sua casa, em seguida vou a delegacia de polícia. — Frank, seu segundo em comando, assentiu.
Alexandra seguiu tagarelando pelo caminho, até que subiram no carro, e uma vez dentro, também.
— Este caso era muito importante — lhe olhava com os olhos brilhantes — saiu nos jornais. Agora ninguém pode pôr em dúvida, que posso fazer o mesmo trabalho que um homem — ele assentiu, estava totalmente de acordo com ela. O ancião, que tinha sofrido duas tentativas de assassinato, a contratou, graças em grande parte, a sua amizade com a tia da Alexandra. Ela tinha falado com o James, quando lhe ocorreu a ideia de ficar como isca. Tomou a sério porque já tinha trabalhado com ela um par de vezes antes, e conhecia seu profissionalismo, e que suas ideias, geralmente, eram muito acertadas.
Escutou-a cantarolar olhando pela janela. O fazia ocasionalmente. Quando estava contente.
— E como está o seu irmão?
— Desgostoso! Continua a insistir para que eu pare com isso. Mas eu adoro! — encolheu os ombros — Ele está em St. Ives, mas vem de vez em quando para nos ver. Você me entende verdade James?
— Claro, também gosto do trabalho. — algo no tom de sua voz lhe fez o observar com atenção. Olhou-lhe pela primeira vez à luz essa noite, havia algo diferente nele, era como se lhe ocultasse algo.
— James, o que está errado?
— Eu não sei o que você quer dizer. — encolheu os ombros.
— James… acredito que já nos conhecemos, não me insulte mentindo para mim. Prefiro que você me diga que não pode me dizer. — ele olhou para ela atentamente.
— Se não te contar, acabará por descobrir. Outro dia, meu chefe me chamou para o escritório dele. Recebi ordens para visitar o Marquês de Bute. — Alexandra não conseguiu deixar de estremecer ao escutar o nome. James não era um tolo, ele percebeu.
— Você o viu? — já não estava tão contente.
— Sim, esta manhã. — ele continuou, olhando para ela, como se avaliasse a conveniência de lhe contar tudo. — James por favor!





Série Romances Vitorianos 
1 - Traição
2 - Vingança
3 - Só Você
Série Concluída


4 de dezembro de 2011

Vingança







Uma mulher cativa...

Desamparada e sem nenhum recurso, lady Brienne Morrow se verá obrigada a fazer parte do maquiavélico plano de um enigmático desconhecido que não terá piedade dela.

Quando a jovem descobre o que está ocorrendo e tenta escapar, já é muito tarde.

O amor que sente pelo arrogante americano que a mantém prisioneira submergiu suas cruéis garras em seu coração e não poderá fugir dele.



Comentário revisora Poly Ribeiro:Gostei do livro. Tanto a mocinha quanto o mocinho tem seus traumas e principalmente o mocinho que esta em busca de vingança, uma vingança compreensível, mas como sempre a mocinha inocente esta envolvida nesta e ai começa os conflitos.

Capítulo Um

Dinbych-e-pysgod. Tenby, Gales Dezembro de 1780
A jovem que aparecia pela janela da carruagem dirigiu um último e triste olhar a sua casa vazia.
Não tinha teto, e o piso superior estava repleto de escombros úmidos pela chuva.
O povo em que viveu quase toda sua vida, a pequena vila fortificada de Tenby, parecia haver-se ancorado no tempo. Seus habitantes apenas tinham para comer e vestir adequadamente, mas resultava uma morada perfeita para sua mãe e ela.
Ali ninguém dirigia olhares inquisitivos a uma mulher sem marido e a sua filha, uma formosa moça de chamativos cabelos cor avermelhado escuro.
E também não lhes formularam perguntas às que ambas detestariam ter que responder, como de onde vinham, anos atrás, ou quem eram.
Tenby acolhia generosamente a quantos chegavam a ela e lhes oferecia uma formosa vista da baía de Carmarthen desde suas muralhas, assim como camarões-rosa e ostras frescas procedentes do Llangwm.
Mas, agora, ficava vazia uma casa mais, e parecia duvidoso que pudesse voltar a ser alugada, em vista do alarmante declínio da população.
O antigo lar da jovem logo ficaria reduzido a ruínas, e os ruidosos ratos que a enchiam não demorariam para afogar os ecos de risadas passadas.
A moça formava parte da vila. Ali tinha brincado de menina e forjado seus sonhos de adolescente.
Com o cenho franzido e o olhar sombrio, fixou a vista na ilha de St. Catherine e a colina do castelo.
Tenby a perdera e, como se estivesse de luto por sua partida, o povo parecia mais triste que de costume, um pouco mais miserável e abandonado.
Ninguém saiu para despedir-se dela, mas, mesmo assim, ela sentiu que estava dizendo adeus a um querido amigo, um que a tinha protegido e ajudado durante anos.
Desolada, recostou-se em seu assento, tratando de evitar que aquele lugar, velho e frágil, contemplasse as lágrimas de saudade que já começavam a brotar de seus olhos cor violeta.
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