17 de janeiro de 2020

O Sentinela das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray






Lady Annys MacQueen não tem outra escolha. 

farsa que lhe permitiu manter suas terras seguras está a ponto de ser revelada por um parente cruel. Para proteger seu filho da espada e seu povo da devastação, ela deve se voltar para o homem que nunca consegui esquecer.
Ele vive para o dever e honra. Portanto, a única maneira que Sir Harcourt Murray poderia retribuir ao laird que salvou sua vida era concordar em ter um filho com a esposa de Sir MacQueen... Lady Annys. 
Agora, a paixão que ele ainda sente pela adorável e obstinada viúva é tão consumidora e perigosa quanto defender suas terras. Mas convencê-la de que o amor dele é eterno e verdadeiro significa que ela enfrente seus medos mais contundentes, e coloque em risco tudo o que eles mais valorizam.

Capítulo Um

Esperar era pura tortura, lady Annys MacQueen decidiu. Ela olhou para a pequena camisa que estava consertando, suspirou e começou a tirar as costuras terrivelmente tortas. Era difícil acreditar que Sir Harcourt ignorasse seu pedido de ajuda, mas fazia dez longos dias desde que ela lhe enviara a mensagem. Dez dias e nem mesmo o jovem que ela mandara com a mensagem retornara. 
rezou para que ela não tivesse mandado o jovem Ian para a morte. Ela duvidava que Sir Harcourt ferisse Ian, mas a jornada em si não teria sido sem perigos. 
— Senhora talvez devesse descansar um pouco — disse Joan, sentando-se ao lado de Annys no banco acolchoado.
Sorrindo para sua empregada, Annys balançou a cabeça. — É muito cedo, Joan. Todos se perguntariam se eu estou doente e isso só aumentaria o mal-estar de que todos sofrem até hoje. Eu devo tentar ser forte, e certamente pelo menos, parecer ser.
Annys se perguntou por que suas palavras fizeram Joan franzir o cenho. A mulher era apenas dez anos mais velha que ela, mas muitas vezes agia de uma maneira muito maternal. Redonda de corpo e rosto, Joan nem sequer parecia sua idade, mas ela poderia ensinar como uma avó. Aquela carranca frequentemente advertia que uma palestra era cuidadosamente pensada. 
Annys não estava de humor para suportar uma, mas também sabia que ela amava Joan demais para ferir os sentimentos da mulher, revelando o descontentamento com algumas palavras afiadas. Elas tinham sido amigas e companheiras, bem como senhora e empregada, desde o dia em que Annys chegou a Glencullaich para se encontrar com seu prometido.
─ Você é uma moça ─ começou Joan.
— Eu percebi isso. Eu demorei em ver, mas os seios se recusaram a ser ignorados. ― Annys não ficou surpresa ao receber uma carranca de Joan que claramente dizia que sua criada não estava achando graça.
— Ninguém espera força constante de uma menina pequenina que recentemente enterrou o marido, ― continuou Joan. ─ Você está se desgastando até o osso tentando ser o senhor e a senhora desta fortaleza. Você não precisa ser os dois. Todos aqui, de bom grado, prestam atenção à senhora, sempre fizeram isso, então tentar vestir as botas de Sir David é desnecessário.
— E se eu não fizer isso, quem vai fazer?
— Nicolas.
Annys pensou nisso por um momento. O homem chegou há quase cinco anos. 
alegara que gastara tempo suficiente vendendo sua espada para ganhar a vida e agora desejava se estabelecer em um só lugar. David acolheu o homem de braços abertos, prontamente treinando-o para liderar os outros homens menos treinados em Glencullaich. Felizmente, ninguém reclamou ou se ofendeu com a forma como o estranho se posicionou tão rapidamente como o braço direito de David. Na verdade, todos eles haviam percebido suas habilidades. Ela até teve que admitir que ele tivesse sido imensamente útil desde a morte de David.
— Talvez ele possa, ela admitiu. — Ele certamente tem sido muito útil até agora. No entanto, sempre me perguntei por que ele nunca voltou para o País de Gales para se instalar.
— Uma longa jornada para um homem que diz que não há ninguém lá para ele.
— É verdade suficiente. — Annys deu de ombros e jogou a pequena camisa que ela ainda tinha que terminar de volta em sua cesta de remendar. — Não é que eu não acredite nele, porque faço isso. É apenas confuso de vez em quando. Vou tentar deixar mais trabalho em suas mãos, mas não tanto que dificulte sua capacidade de manter os homens treinados. O treinamento deles não pode atrasar.
— Não, você está certa. Não pode. — Joan assentiu. — É muito necessário, é triste dizer. Treinados como estão agora, é uma batalha constante para impedir que aquele bastardo tente nos destruir. Se ele cheirasse uma fraqueza, ele estaria em nós como pássaros carniceiros em uma captura de peixe. Já ouviu alguma coisa sobre esse Sir Murray?
— Não. Começo a temer que não tenha conseguido nada além de mandar o pobre Ian para sua morte.
— Oh não, minha senhora, não permita que o medo prenda sua mente. Ian sabia dos riscos e ele é um rapaz esperto, que sabe como se esgueirar silenciosamente e se esconder quando necessário. Há muitas razões pelas quais pode ser porque ele ainda não retornou. Muitas. E um triste destino é apenas um deles.
— Verdade.







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