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21 de janeiro de 2020

Diabo das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray

Quando uma mulher ruiva tenta roubar o cavalo de Sir Gybbon Murray em sua jornada de volta à fortaleza dos Murray, ele agradece as suas estrelas da sorte, por seu cavalo ser um brutamonte rude e mal criado — e que a bela ladra não está tão ferida a ponto de não conseguir contar sua história. 

Ele não é uma babá para moças delicadas, mas Mora Ogilvy está fugindo de seus primos cruéis, temendo pela própria vida. Então, quando ela conta sobre a casa que eles tomaram dela e sobre o homem que eles dizem que ela matou, Gybbon toma uma decisão. Ele não deixará que tamanha injustiça continue.
O orgulho de Mora exige que ela volte para suas terras, mas não arriscará a vida do belo e perverso cavalheiro e a família dele. Ainda, ela precisa se recuperar de suas lesões, e ficar próxima à Gybbon, na fortaleza do irmão dele, é uma solução tentadora. Poucas semanas ao seu lado servirão como uma amável lembrança para quando retornar, para lutar suas próprias batalhas. Exceto a profunda traição de seus primos — e a ferocidade do amor de Gybbon — pode fazer com que seu coração contrarie seus planos.

Capítulo Um

A maneira com que seus primos irromperam na casa sobressaltou e assustou Mora. Ela pausou em colocar sua capa.
— O que vocês querem? — ela exigiu enquanto empurrava Andrew para trás de si.
— Nós queremos que você vá embora — respondeu Robert, o mais velho.
— Por quê? Eu tenho o direito de ficar aqui e manter a casa para o retorno dos meus irmãos — Ela sentiu um arrepio com o olhar que cruzou a face de Robert.
— Nós podemos manter a casa para eles. Agora que seus pais estão mortos, não é certo que você fique aqui sozinha. Como você se sairá sem ninguém trazendo dinheiro?
— As cabras me dão leite e eu tenho queijo para fazer e vender. Não é uma vida abundante, mas servirá.
Robert olhou para seus irmãos e acenou para a porta dos fundos. Todos os três foram naquela direção. Mora tentou detê-los, mas Robert parou o suficiente para lhe dar um tapa no rosto e ela caiu no chão. Ela estava apenas se levantando quando ouviu o primeiro grito da cabra. De olho em Murdoch, que saiu correndo pela porta e tentou impedir o que seus irmãos estavam fazendo, ela agarrou a mochila que havia preparado, entregou para o jovem Andrew e apressadamente o passou pela janela para que ele fugisse.
— Corra com as cabras se alguma conseguir escapar. Vá para a tia Maggie.
— Mas você deveria vir também, — Andrew disse. — Nós deveríamos ficar juntos.
— Vá. Eu irei assim que puder. Vá!
Ela observou ele correr para a floresta e um momento depois viu várias de suas cabras fugindo também. Felizmente seus primos não haviam matado todos os animais, ela se virou e viu Murdoch gravemente ferido, apoiado no batente da porta, observando-a.
Os três irmãos mais velhos reapareceram e ela ficou tensa.
— Vocês não deveriam ter matado meus animais. Fico feliz que alguns deles tenham sentido o perigo e escaparam.
— De toda forma você não será capaz de reunir todas de volta — ridicularizou Robert enquanto andava em sua direção. — Agora nós cuidamos de seus pais e de suas cabras malditas.
Choque tornou seu sangue frio e ela falou em uma voz suavizada pelo terror — Não foram os ladrões. Foram vocês que mataram meus pais. Vocês provavelmente pegaram aquilo que eles ganharam com as vendas das mercadorias também.
Robert gargalhou. — É claro que fizemos isso. E isso mostrou que eles tiveram um bom dia no mercado. Eles não precisavam disso e também não queriam. E, maldição, onde está o pirralho do Andrew?
— Você espera que eu diga onde ele está quando você acabou de admitir que matou nossos pais?
— Claro, e se você negar, nós podemos facilmente fazer com que você nos conte qualquer coisa.
— Eu acho que as pessoas desaprovarão você torturar sua própria prima, especialmente se essa garota acabou de se tornar órfã.
— Não quando eu disser que você é a ladra e a assassina.
— Que besteira é essa? Eu não roubei nada e não matei ninguém.
— Você roubou dinheiro do nosso pai e matou o homem que estava cuidando dele.
— William morreu? Como isso aconteceu? 








20 de janeiro de 2020

Chefe das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray
Responsável por proteger seus irmãos mais novos de seu pai abusivo, Bethoc Matheson não está em posição de resgatar outra alma na Escócia.

Mesmo assim, quando ela vê um homem sangrando e à beira de se afogar, é exatamente o que ela faz, mantendo-o em segurança numa caverna onde ela pode voltar dia após dia para cuidar de suas feridas.
Sir Callum MacMillan mal pode acreditar que uma moça tão delicada quanto Bethoc pudesse salvá-lo das garras da morte. Mas ele reconhece as marcas reveladoras de um punho agressivo em sua pele, e ele sabe que ela tem a alma de uma lutadora apesar de sua composição delicada. 
Criado para ser um protetor dos fracos pelo membro do clã Murray, Callum preferia ser ele a salvá-la - e salvá-la ele irá. Se ele primeiro conseguir sobreviver ao ataque traiçoeiro que o levou aos braços irresistíveis dela...
Bethoc se entregou ao beijo de Callum. Ela odiava admitir isso, mas foi por isso que ela veio. Sentia falta da sensação de estar em seus braços, da alegria que sentia ao beijá-lo. Era um prazer que permanecia em seus pensamentos muito depois que ela saia do lado dele. 
No momento em que ele se afastou, ela mal conseguia recuperar o fôlego e descansou a cabeça contra o peito dele. Agradou-lhe ouvir o seu coração bater forte e que a respiração estivesse ofegante, como se ele também estivesse tendo dificuldades.
Callum massageou suas costas e Bethoc sorriu. Era bom apenas deitar-se enrolada ao lado dele e ser acalentada. Ela realmente não precisava ser acalentada, mas gostava demais para se mover...

Capítulo Um

Ele precisava colocar a cabeça acima da água. Callum lutava para subir, cada movimento enviava uma dor enorme por seu corpo. Seus pulmões estavam a ponto de explodir quando ele conseguiu. Apesar da dor que o tomava, ele parou um momento para recuperar o fôlego e olhar em volta.
A praia parecia estar a quilômetros de distância, embora Callum soubesse que isso não era verdade, era apenas uma ilusão. Ele podia se lembrar vagamente dos homens que o jogaram ao mar. Ignorando seus gritos, eles o pegaram pelos braços e pernas e o balançaram algumas vezes antes de soltarem seu corpo. Callum sabia que não estava longe da praia, mas a dor latejante em sua perna lhe dizia que seria um longo e difícil caminho chegar lá. A água não aliviava a dor.
Rangendo os dentes, ele tentou nadar de volta para a praia. A dor dilacerou sua perna e ele reprimiu um grito, sibilando entre dentes cerrados. Ele virou de costas e deixou sua perna machucada simplesmente cair. Seus braços não estavam em melhor forma, mas eles não estavam quebrados e ele usou-os para impulsionar-se para frente. Muito devagar. Então seu pé tocou o chão, agonia rasgou sua perna e ele se atrapalhou. Callum soltou uma maldição trêmula quando se levantou novamente. A dor realmente era demais. Ele não pensava mais que conseguiria alcançar a praia.
— Meu Deus — ele murmurou, deitado na água com uma perna inútil pendurada embaixo dele.
Apenas mais algumas braçadas, ele disse a si mesmo. Apenas mais algumas braçadas e poderia desmoronar em terra firme e pensar no que faria a seguir. Cada movimento que fazia teria-o feito gritar se ele não estivesse apertando o maxilar. Ele não sabia o que havia sido feito com sua perna, além de quebrá-la, mas agora estava determinado a dar uma olhada. Depois disso, uma vez que estivesse totalmente recuperado de seus ferimentos, ele faria os bastardos que fizeram isso com ele pagar caro.
No momento em que suas mãos alcançaram o fundo, sem que sua cabeça afundasse na água, Callum se virou e usou-as para se levantar na margem. Ele desistiu quando estava com metade do corpo fora da água, seus braços cedendo e o derrubando no chão. Um grunhido baixo escapou quando o lado de seu rosto bateu em uma pedra, mas ele não se moveu, não conseguia se mover. Callum pensou em checar a perna para ver o tamanho do estrago, mas estava exausto. Fechou os olhos e, enquanto se perguntava onde estava, desmaiou.
Bethoc Matheson estremeceu e amaldiçoou enquanto caminhava, cada hematoma que seu pai lhe dera protestando contra seus movimentos. Ela suspeitava que trazer a pequena Margaret não ajudaria, mas a menina precisava de algum tempo longe da brutalidade do pai, da mortalha de infelicidade que pairava sobre a casa. O homem piorava a cada dia. Bethoc sonhava em ir embora, mas havia um problema: para onde ela deveria ir?








17 de janeiro de 2020

O Sentinela das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray






Lady Annys MacQueen não tem outra escolha. 

farsa que lhe permitiu manter suas terras seguras está a ponto de ser revelada por um parente cruel. Para proteger seu filho da espada e seu povo da devastação, ela deve se voltar para o homem que nunca consegui esquecer.
Ele vive para o dever e honra. Portanto, a única maneira que Sir Harcourt Murray poderia retribuir ao laird que salvou sua vida era concordar em ter um filho com a esposa de Sir MacQueen... Lady Annys. 
Agora, a paixão que ele ainda sente pela adorável e obstinada viúva é tão consumidora e perigosa quanto defender suas terras. Mas convencê-la de que o amor dele é eterno e verdadeiro significa que ela enfrente seus medos mais contundentes, e coloque em risco tudo o que eles mais valorizam.

Capítulo Um

Esperar era pura tortura, lady Annys MacQueen decidiu. Ela olhou para a pequena camisa que estava consertando, suspirou e começou a tirar as costuras terrivelmente tortas. Era difícil acreditar que Sir Harcourt ignorasse seu pedido de ajuda, mas fazia dez longos dias desde que ela lhe enviara a mensagem. Dez dias e nem mesmo o jovem que ela mandara com a mensagem retornara. 
rezou para que ela não tivesse mandado o jovem Ian para a morte. Ela duvidava que Sir Harcourt ferisse Ian, mas a jornada em si não teria sido sem perigos. 
— Senhora talvez devesse descansar um pouco — disse Joan, sentando-se ao lado de Annys no banco acolchoado.
Sorrindo para sua empregada, Annys balançou a cabeça. — É muito cedo, Joan. Todos se perguntariam se eu estou doente e isso só aumentaria o mal-estar de que todos sofrem até hoje. Eu devo tentar ser forte, e certamente pelo menos, parecer ser.
Annys se perguntou por que suas palavras fizeram Joan franzir o cenho. A mulher era apenas dez anos mais velha que ela, mas muitas vezes agia de uma maneira muito maternal. Redonda de corpo e rosto, Joan nem sequer parecia sua idade, mas ela poderia ensinar como uma avó. Aquela carranca frequentemente advertia que uma palestra era cuidadosamente pensada. 
Annys não estava de humor para suportar uma, mas também sabia que ela amava Joan demais para ferir os sentimentos da mulher, revelando o descontentamento com algumas palavras afiadas. Elas tinham sido amigas e companheiras, bem como senhora e empregada, desde o dia em que Annys chegou a Glencullaich para se encontrar com seu prometido.
─ Você é uma moça ─ começou Joan.
— Eu percebi isso. Eu demorei em ver, mas os seios se recusaram a ser ignorados. ― Annys não ficou surpresa ao receber uma carranca de Joan que claramente dizia que sua criada não estava achando graça.
— Ninguém espera força constante de uma menina pequenina que recentemente enterrou o marido, ― continuou Joan. ─ Você está se desgastando até o osso tentando ser o senhor e a senhora desta fortaleza. Você não precisa ser os dois. Todos aqui, de bom grado, prestam atenção à senhora, sempre fizeram isso, então tentar vestir as botas de Sir David é desnecessário.
— E se eu não fizer isso, quem vai fazer?
— Nicolas.
Annys pensou nisso por um momento. O homem chegou há quase cinco anos. 
alegara que gastara tempo suficiente vendendo sua espada para ganhar a vida e agora desejava se estabelecer em um só lugar. David acolheu o homem de braços abertos, prontamente treinando-o para liderar os outros homens menos treinados em Glencullaich. Felizmente, ninguém reclamou ou se ofendeu com a forma como o estranho se posicionou tão rapidamente como o braço direito de David. Na verdade, todos eles haviam percebido suas habilidades. Ela até teve que admitir que ele tivesse sido imensamente útil desde a morte de David.
— Talvez ele possa, ela admitiu. — Ele certamente tem sido muito útil até agora. No entanto, sempre me perguntei por que ele nunca voltou para o País de Gales para se instalar.
— Uma longa jornada para um homem que diz que não há ninguém lá para ele.
— É verdade suficiente. — Annys deu de ombros e jogou a pequena camisa que ela ainda tinha que terminar de volta em sua cesta de remendar. — Não é que eu não acredite nele, porque faço isso. É apenas confuso de vez em quando. Vou tentar deixar mais trabalho em suas mãos, mas não tanto que dificulte sua capacidade de manter os homens treinados. O treinamento deles não pode atrasar.
— Não, você está certa. Não pode. — Joan assentiu. — É muito necessário, é triste dizer. Treinados como estão agora, é uma batalha constante para impedir que aquele bastardo tente nos destruir. Se ele cheirasse uma fraqueza, ele estaria em nós como pássaros carniceiros em uma captura de peixe. Já ouviu alguma coisa sobre esse Sir Murray?
— Não. Começo a temer que não tenha conseguido nada além de mandar o pobre Ian para sua morte.
— Oh não, minha senhora, não permita que o medo prenda sua mente. Ian sabia dos riscos e ele é um rapaz esperto, que sabe como se esgueirar silenciosamente e se esconder quando necessário. Há muitas razões pelas quais pode ser porque ele ainda não retornou. Muitas. E um triste destino é apenas um deles.
— Verdade.







17 de setembro de 2019

Mestre das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray
A vida de Lady Triona McKee está sob um cerco desesperador. 

O casamento que ela acreditava que seria as respostas de seus sonhos a deixou lutando sozinha para prover seu povo, enquanto um arrogante homem se prepara para pegar suas terras. Mas apenas um olhar dentro dos olhos cínicos do cavaleiro mais ousado de sua prima, alerta Triona de que até a promessa de ajuda poderia ser perigosa… Traição ensinou Sir Brett Murray que proteger aos outros era sua forma de viver. 
Ainda assim, o crescente desejo que não pode evitar por essa fascinante viúva o faz querer muito mais que apenas sua confiança. Mas ao tentar salvar tudo o que ela estima, não consegue ver como um cavaleiro coberto de cicatrizes pode ficar em seu mundo e em seu coração… a não ser que ele arrisque tudo para provar que seu amor existia por agora e para todo sempre.

Capítulo Um 

— Há seis cavaleiros no portão, minha senhora. Triona levantou os olhos da camisa que estava consertando e encarou o jovem Angus, seu coração batendo com um medo que ela lutava para controlar. Tinha sido calmo durante semanas, um longo período de paz que todos tinham gostado. Agora ela temia que estivesse no fim. Mesmo dizer a si mesma que seis guerreiros não eram uma ameaça real, até mesmo para sua pobre guarnição, não ajudou a acabar com o mal-estar que agora a dominava. Banuilt estava fraco. Ela sabia disso, e qualquer guerreiro experiente que olhasse em volta rapidamente saberia isso também. 
— Os Grants? — Ela perguntou apressadamente, deixando a costura de lado, quase desejando que fosse o Laird vizinho e seus homens, pois esses homens, pelo menos, não tentariam matá-los. 
— Não. Um dos cavaleiros é uma mulher. Ela alega ser sua prima. — Angus coçou os poucos cabelos vermelhos finos em seu queixo pontudo que ele declarava orgulhosamente ser sua barba viril.
 — Lady Arianna.
 — Arianna? — Triona franziu a testa enquanto lutava para lembrar de sua prima por casamento, há vários anos longe se ela se lembrava corretamente. 
— Ela está na França.
— Não, minha Lady. Ela está no portão. Triona lutou contra o desejo de esfregar as têmporas onde uma dor de cabeça começava a florescer. 
— Leve-me a eles então, Angus. Ele encolheu seus ombros ossudos. 
— Sim, minha lady, eu lhe levarei, mas estou surpreso por seus parentes ainda estarem no portão neste momento. — Ele caminhou em direção à porta que conduzia para fora do grande salão, acenando para que ela o seguisse. 
A dor de cabeça aumentou mais enquanto o seguia, resistindo à forte tentação de chutá-lo em seu traseiro magro. Se ela não o conhecesse desde que era pouco mais que uma criança, acharia que a febre violenta da qual ele sobrevivera há dois anos, havia queimado metade de seu juízo. Triona silenciosamente se repreendeu por esses pensamentos maldosos. 
Angus não era perspicaz, nunca tinha sido, mas tinha bom coração e era um lutador feroz e surpreendentemente capaz. Poucos foram os que ficaram em Banuilt, os melhores fugiram para a França para lutar por dinheiro. Apesar da dificuldade de se poder ter uma conversa com Angus, muitas vezes ela desejava ter mais gente igual a ele. 
Todos os problemas que eles estavam tendo ultimamente não lhes custaram nenhuma vida ainda, mas ela temia que isso poderia facilmente mudar. Sua atenção foi rapidamente capturada pelos cavaleiros além dos portões, e toda a irritação com Angus foi esquecida. Triona reconheceu Arianna imediatamente apesar dos muitos anos que tinham passado desde que ela a tinha visto pela última vez, pois não havia como esquecer daqueles olhos dourados, mas seu interesse foi capturado firmemente pelos cinco homens que cavalgavam com ela. Eram todos homens grandes, fortes e bem armados. 
Não importava porque sua prima tinha vindo a Banuilt, Triona orou para que a mulher pretendesse ficar por um tempo e manter sua guarda com ela. Se nada mais, que ela pudesse ser capaz de fazer com que os homens de Arianna passassem um pouco de tempo treinando os homens dela. 
— Triona! 

Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Mestre das Terras Altas


17 de setembro de 2015

Vingador das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray
"Eu estava com medo que eles tivessem me encontrado", disse ela contra seu peito, suas pequenas mãos segurando na parte de trás de sua camisa. "Por muito tempo sentada aqui enquanto a noite, eu pensei ".

Brian acariciou suas costas até que seu tremor diminuiu.
Ela era uma tentação. Enquanto uma voz em sua cabeça avisava que não era uma boa idéia, ele colocou a mão sob o queixo e virou o rosto para ele. 
Roubar um beijo não faria mal, disse ele à voz, quando abaixou a boca para a dela. Arianna observava sua boca se aproximar dela e sabia que deveria se afastar. Ela sabia que não seria uma boa idéia, se somente porque ainda tinha muitas milhas para viajarem juntos. A tentação de ser beijada por este homem era muito forte para resistir, no entanto.
Ela pode ter sido casada por cinco anos, mas, mesmo contando os poucos, roubados por homens jovens antes que dela estar prometida, havia experimentado uma escassez de beijos. E nenhum dos que a tinha beijado tinha sido tão bonito quanto
Sir Brian Mac Fingal. Nenhum daqueles beijos tinha deixado qualquer impressão sobre ela, tampouco. Ela estava curiosa para ver se o homem que ela achava tão intrigante, tão bom de se olhar, iria mudar sua idéia sobre a inutilidade de beijos. No momento em que seus lábios tocaram os dela, Arianna soube que esse beijo seria diferente de qualquer outro que tinha vindo antes ...

Capítulo Um

Escócia, Primavera 1480
A água salgada e fria emaranhou tanto seu cabelo que Arianna podia senti-lo puxando seu couro cabeludo. O vento forte também não ajudava, puxando seu cabelo livre dos presilhas e chicoteando-a em torno de sua cabeça. Doeu quando bateu no rosto, algo que fez, muitas vezes, enquanto ela tropeçava através da plataforma do navio de modo arfante em busca de Adelar e Michel, mas ela tinha não tinha tempo para corrigi-lo agora. Quando encontrasse os rapazes ela iria repreendê-los até suas orelhas queimarem.
Os meninos eram muito descuidados com suas vidas, também inocentes para estar plenamente conscientes do perigo em que estavam. Eles pensavam que viajavam com ela para a Escócia para viver com ela e sua família, sem entender que eles estavam correndo por suas vidas. 

Eles eram muito jovens para acatar qualquer aviso, ela dava-lhes por muito tempo. Nem poderiam entender que eles eram a única parte do seu casamento malfadado que ela se agarrava.
Havia alguém no navio que a queria e aos meninos, mortos. Apertando-a, se irritou com o vento frio, pousou a mão sobre o punho de sua adaga, e jurou mais uma vez que ela faria qualquer coisa para mantê-los vivos.
Ela pensava estar livre, ao deixar a França, que tinha escapado da perseguição, mas os meninos depois disto, obviamente tinham avistado um de seus homens a bordo do navio. Ela tinha toda a intenção de enterrar sua adaga profundamente no coração negro do homem.
"Jesus! O pequeno bastardo me mordeu! "
A voz masculina irritada cortou os sons de vento, chuva, e ranger do navio. Arianna virou-se para essa voz. Através das laminas de chuva forte abaixo do céu, viu dois homens lutando para manter- firme a dois meninos se contorcendo, chutando enquanto eles arrastaram seus pequenos cativos em direção a amurada do navio.
Um punhal. Dois homens. Não são muito boas as probabilidades, pensou enquanto se movia em silêncio, mas rapidamente para eles. Seus meninos estavam lutando bravamente, mas ela sabia que eles perderiam a batalha. Eles precisavam de sua ajuda para salvá-los.
Ela não tinha certeza exatamente quem havia contratado os homens e duvidava que ela teria a oportunidade de ganhar quaisquer respostas a partir deles. Não importava. Arianna sabia que era seu tio Amiel ou o velho, mortal inimigo dos Lucettes, o DeVeaux. Ou ambos, ela pensou, e quase rosnou. 

Amiel não parecia importar que ele era agora ligado com uma família que tinha causado a morte e a miséria de tantos outros de seus próprios parentes. Ela não deveria estar surpresa e chocada com o que ele fazia. 
O homem estava tentando assassiná- la e a seus sobrinhos para ganhar tudo o que tinham herdado do pai deles. E, ela fortemente suspeitava, que tinha sido Amiel que havia matado seu pai, Claud, assim, assassinou o próprio irmão, juntamente com a mãe dos garotos.

Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Mestre das Terras Altas
20 - Highland Guard
21 - Highland Chieftain
22 - Highland Devil







25 de maio de 2015

Protetor das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray


"Moça, está dormindo?"
"Ei, moça, estais dormindo?"

O tom de diversão em sua voz a fez levantar a cabeça e sorrir para ele. 
Ilsabeth viu o modo como seus olhos escureceram rapidamente. 
Seu corpo respondeu a esse olhar com um calor que a fez ofegar. 
De repente, ela entendeu por que algumas de suas parentes casadas ​​enrubesciam quando seus homens olhavam para elas. 
Elas estavam vendo aquele olhar nos olhos de seus homens.
Simon amaldiçoou enquanto a puxou suavemente mais perto de seu rosto, incapaz de resistir ao impulso de beijá- la, para provar a boca exuberante que o tentava cada vez que olhava para ele. 
Quando Ilsabeth sorriu para ele, seus olhos suaves e quentes, sua vontade se desintegrou. 
Tudo o que podia pensar era o quanto queria que ela ficasse olhando para ele assim. Era uma loucura.
Ela era sua fraqueza, ele pensou com um toque de alarme. Ele havia passado anos endurecendo o coração, corpo e mente, no entanto, esta pequena mulher com grandes olhos azuis facilmente penetrava sua armadura com um sorriso. Simon sabia que devia correr para longe e rápido, mas, em seguida, seus lábios tocaram os dela, e todos os seus medos foram queimados pelo calor que inundou seu corpo ....

Capítulo Um

Escócia, verão 1479
"Eu me curvo em reverência aos sacrifícios você está disposto a fazer para a nossa grande causa, Walter."
"Não se curve muito baixo, querido primo, pois o meu sacrifício será de curta duração."
"Como assim? Eu acredito que qualquer pessoa acusada de assassinar um homem de um rei está condenada a ser, morta rapidamente, e traição traz um uma morte horrível.
"Ilsabeth estacou, assassinato e traição, palavras paralisando- a no ato de esconder-se de seu noivo. Ela o havia deixado uma hora mais cedo, e, escondida na mata, voltou à sua casa para ver se conseguia descobrir por que ele tinha começado a agir estranhamente.
Outra mulher tinha sido a sua suspeita. Sir Walter Hepbourn era um homem viril e não tinha gasto muito de sua virilidade sobre ela. Ilsabeth tinha começado a suspeitar que ele alimentava vivamente seus apetites viris em outro lugar, e mesmo que eles ainda não fossem casados,tal infidelidade não era algo que ela poderia tolerar.
Assassinato e traição nunca passou pela sua mente. E o assassinato de um homem do rei? Aquilo era traição em si e por si. O simples pensamento de tal crime deu- lhe calafrios na espinha. Porquê Walter iria ter algo a ver com tais crimes, ou mesmo saber o suficiente sobre eles para falar deles?
Mantendo-se nas sombras de grande casa de pedra de Walter, Ilsabeth deitou- se e se aproximou. Walter e seu primo David sentaram-se lado a lado em um grande banco de pedra no final do jardim materno, a voz arrogante de Walter tomada de orgulho. Ambos os homens estavam bebendo e curtindo o início da noite, sem dúvida saboreando a chegada do frescor noturno depois de um dia surpreendentemente quente, ensolarado. Era um lugar estranho falar de tais assuntos escusos como assassinato e traição.
"Tenho a intenção de resgatar minha cara noiva, é claro", disse Walter. "Ela vai ter que fugir da Escócia, mas eu tenho uma casa pequena na costa da França em que eu posso mantê-la. Sua gratidão vai me manter aquecido por muitas noites. "
"Jesus, não estais ainda pensando em se casar com ela, estais? Isto já é ruim o suficiente enquanto apenas uma moça Armstrong, mas então ela será vista como a filha de traidores ".
O choque e a declaração de nojo de cada palavra que David falou picaram o orgulho de Ilsabeth como urtigas mas rapidamente engoliu o suspiro de indignação furiosa.
Walter deu uma risada áspera. "Ainda? Eu nunca pretendi casar com ela. Eu pensei que você entendesse. Ela é uma Armstrong, pelo amor de Deus. Meu pai viraria no túmulo se eu tentasse misturar o sangue da família com o de um desses ladrões baixos. Minha mãe iria em breve se juntar a ele. Não, eu apenas joguei o jogo.
Todavia, ela é um doce bocado e eu não desejo vê-la em seu túmulo até que eu a tenha saboreado ".
"Quer dizer que ainda não a saboreou?"
"Eu tentei, mas rapidamente se tornou claro que alguém lhe ensinou o valor de sua virgindade."
"Ah, bem, eu pensei que tinhas ficado noivo para que pudesses faze- los assumir, a culpa com mais facilidade. "
"Sem dúvida, era a melhor maneira de chegar perto de seus parentes, sim? 

Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Highland Master
20 - Highland Guard
21 - Highland Chieftain
22 - Highland Devil

10 de julho de 2011

Amante Das Terras Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray

Unidos pelo destino

A necessidade premente de escapar do jugo da família, leva Gregor MacFingal Cameron a sair à procura de uma noiva rica, apenas para ser seqüestrado e jogado dentro de uma cela fria.
Logo uma linda jovem também é capturada pelos bandidos e levada para a mesma cela, o que faz com que Gregor se arrependa de sua busca interesseira por uma esposa.
Depois de uma fuga audaciosa, Gregor se une a Alana Murray na missão de resgatar a irmã dela, porém, a tentação leva à sedução e a promessas fáceis de fazer, mas difíceis de cumprir...
Alana sabe que o vínculo forjado pelo perigo e pelo desespero lhe proporcionou um aliado pronto para lutar pela causa de sua irmã.
Mas a sedução tentadora de Gregor a deixa arrebatada, e ela agarra a oportunidade de viver uma grande paixão antes de se prender a um casamento arranjado... sem imaginar a inevitável intensidade de um homem e de um amor que mudará tudo...

Capítulo Um

Escócia, primavera de 1475
— Ai
Ai? Atordoada e tentando recuperar o fôlego, Alana imaginou que o gemido de dor só poderia ter escapado de seus lábios.
Afinal, chãos duros e imundos não diziam ai.
Era estranho, contudo, o modo como sua voz reverberara, grave e quase masculina, nas paredes rústicas de pedra da masmorra.
Quando estava finalmente conseguindo se restabelecer, sentiu o solo se mover.
Levou algum tempo para se dar conta de que não tinha caído no chão, e sim sobre uma pessoa, dotada de uma voz profunda. Seu rosto não estava sobre poeira ou pedra, mas apoiado em um tecido.
Escutava também o som constante de batimentos cardíacos sob seu ouvido.
Com os dedos meio suspensos no ar, ela tocou de leve o chão frio e úmido.
Estava esparramada sobre um homem como se fosse uma devassa.
Saiu de cima dele, pedindo desculpas por ter esbarrado com os joelhos e os cotovelos em locais impróprios, à medida que se mexia.
Uma coisa era certa, o tal homem sabia xingar.
Em pé, olhando para o alto, ela viu três indivíduos mirando-a.
A luz das tochas que seguravam mal iluminava os sorrisos estampados nos rostos barbados e sujos.
— Não podem me jogar aqui com um homem — protestou.
— Não temos outro local para colocá-la — disse o mais alto dos três, chamado Clyde, que ela concluiu ser o lorde.
— Sou uma dama.
— Você não passa de uma criança descarada. Agora vai nos contar quem é?
— Para que tentem extorquir meu povo? Não vou, não.
— Então, ficará aí mesmo.
Ela nem teve tempo de balbuciar uma nova queixa.
A grade se fechou, e a fraca fonte de luz desapareceu rapidamente, conforme os Gowan se afastavam.
Tentou se lembrar de como as coisas tinham chegado àquele ponto.
Tudo o que almejava era ajudar na busca por sua irmã gêmea, Keira, mas nenhum dos membros da família a escutara quando tinha dito que sabia como encontrá-la.



Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Highland Master
20 - Highland Guard
21 - Highland Chieftain
22 - Highland Devil


7 de junho de 2011

O Campeão das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray

Liam Cameron está certo que morreu e foi para o céu quando abre os olhos e vê um anjo, em sua frente.

Mas a dor que dilacera seu corpo prova que ainda está ligado a terra.
Keira MacKail Murray salvou a vida de Liam - e ele tem algumas maneiras de como ele gostaria de agradecê-la.
Logo a luxúria dá lugar a um sentimento muito mais profundo por umamulher cujas batalhas ele quer lutar...
Embora ele tema que a mais difícil será para seu coração...
Keira percebe rapidamente que o perigo perseguia Liam.
Como sua bondade ela o cura e liberta-o para contar sua estória, e ela confidencia seu próprio problema: ela é viúva de um laird, responsável agora por salvar um pequeno vilarejo saqueado por invasores cruéis.
Mas mesmo que Liam faça uma cruzada para recuperar suas terras, ele enfrentará um desafio muito maior para ganhar a sua confiança - e o seu amor - para sempre...

Capítulo Um
Escócia, Primavera de 1475

O que um anjo estava fazendo em pé ao lado do Irmão Matthew? Liam pensou quando perscrutou por entre suas pestanas o casal observando-o de cenho franzido. E por que ele não podia abrir completamente seus olhos? Então a dor o golpeou, e ele gemeu. O irmão Matthew e o anjo se curvaram, aproximando-se mais.
—Acha que ele viverá? — perguntou Irmão Matthew.
—Sim, — respondeu o anjo, —embora eu suspeite que por algum tempo ele desejará o contrário.
Estranho que um anjo possuísse uma voz que fazia um homem pensar numa cama diante da lareira; pele suave, nua; e peles espessas, Liam meditou. Ele tentou erguer sua mão, mas a dor que até o menor movimento provocou foi demais para aguentar. Sentiu como se tivesse sido pisoteado por um cavalo. Talvez vários cavalos. Cavalos muito grandes.
—Ele é um belo rapaz, — disse o anjo, enquanto afastava suavemente uma mecha de cabelos da testa de Liam.
—Como pode dizer que ele é belo? Parece como se alguém o tivesse jogado ao chão e passado com uma manada por cima .
O irmão Matthew e ele sempre pensaram semelhante de muitas formas, Liam recordou. Ele era um dos poucos homens de quem Liam sentiu falta depois de deixar o monastério. Agora ele sentiu falta do toque da mão suave do anjo. Pelo breve tempo que roçou contra sua fronte, aquele toque leve pareceu afastar um pouco de sua dor.
—Sim, é verdade, —respondeu o anjo. —E ainda assim, se pode ver que ele é alto, magro e bem-formado.
—Você não deveria estar notando tais coisas!
—Ora, primo, eu não sou cega.
—Talvez não, mas ainda é errado. E ele nem está em seu melhor agora, você sabe.
—Oh, não, com certeza. Entretanto, eu estou pensando que seu melhor é muito bom, não? Talvez tão bom quanto nosso primo Payton, não acha?
O irmão Matthew fez um ruído muito depreciativo.



Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Highland Master
20 - Highland Guard
21 - Highland Chieftain
22 - Highland Devil

4 de junho de 2011

O Lobo Das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray

Vingança ou paixão?

Annora MacKay sente uma energia perturbadoramente maligna em Dunncraig, a propriedade adquirida por seu primo, um homem cruel e implacável.
Somente a afeição que ela tem pela menininha que o primo afirma ser filha dele é que a impede de ir embora.
Mas então, um homem misterioso chega ao castelo, e Annora não consegue parar de pensar nele, nem de desejá-lo...
James Drummond foi, no passado, um rico proprietário de terras.
Hoje, um renegado sem pátria e sem lar, ele quer de volta o que lhe foi roubado: sua reputação, suas terras e sua filha.
Seu disfarce para entrar em Dunncraig é apenas o primeiro passo do plano.
Porém, a encantadora mulher de cabelos negros que adora sua filhinha é uma surpresa inconveniente...
Porque James veio em busca de vingança, não de amor...

Capítulo Um

Dunncraig Verão de 1477

—Limpe a semente com cuidado, Meggie. — Annora sorriu quando a garotinha cumpriu a tarefa com diligência.
Margaret, que preferia ser chamada de Meggie, era o que a mantinha em Dunncraig.
Seu primo, Donnell, precisava de alguém para tomar conta da criança e ela fora enviada pela família.
Isso não a surpreendia, pois ela era pobre e ilegítima, um fardo do qual qualquer parente ansiaria em se livrar.
Dirigira-se até ali para cumprir a incumbência com resignação, até conhecer a criança, uma adorável menina de dois anos, e se encantar com ela.
Apesar de Donnell ser um homem bruto e aterrador e de ela ter dúvidas quanto a seu direito de reclamar a propriedade, três anos depois ainda permanecia no castelo, e não somente por não ter para onde ir.
Permanecia por causa da garota, que tinha conquistado seu coração.
— Sementes são preciosas — disse Meggie.
— São sim — concordou Annora. — Algumas plantas crescem sozinhas novamente na primavera.
— Essas amaldiçoadas sementes fedidas. — Inclinando a cabeça para esconder um sorriso, Annora gentilmente disse:
— Mocinhas não devem falar assim.
— Nem mulheres de vinte e quatro anos, refletiu, consciente de onde a menina escutara tais palavras. — E, sim, algumas crescem sozinhas em lugares que não desejamos.
No entanto, há plantas que não sobrevivem ao inverno.
Por isso, precisamos coletar as sementes ou raízes e guardá-las para plantá-las de novo quando fizer calor.
— Ainda não está fazendo calor.
Annora olhou para cima e viu que a menina fazia uma careta na direção do céu.
— Calor suficiente para semear, querida.
— Tem certeza de que não precisamos embrulhá-las em um pequeno pano quente antes?
— A terra as aquecerá.
— Annora! Seu senhor quer que vá até a vila e veja o cálice que aquele novo homem faz.
Quando se virou para responder ao jovem Ian, viu que eleja retornava ao castelo. Suspirou e coletou com cuidado todos os pequenos sacos com sementes que pretendera plantar aquela tarde.
Ian provavelmente já estaria contando a Donnell que ela se dirigia à vila, o que ela certamente faria.
Ninguém dizia não ao primo.


Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Highland Master
20 - Highland Guard
21 - Highland Chieftain
22 - Highland Devil


31 de maio de 2011

O Bárbaro Das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray


Atormentados pelo desejo...

Sir Artan Murray tinha razão quando suspeitou que o velho moribundo que lhe pediu para resgatar a sobrinha não conhecia a jovem.
A mulher enfurecida diante dele não tem nada de "dócil", e exige que ele a leve de volta à festa de casamento de onde a tirou.
Mas Artan não tem intenção de permitir que uma criatura tão especial seja submetida a um casamento sem amor com um brutamontes, apenas para beneficiar seu clã.
Ele pretende seduzi-la e mostrar a ela que o verdadeiro amor também proporciona um prazer inesquecível...
Cecily Donaldson sabe que um envolvimento forjado pelo perigo e pelo desespero não pode durar.
Mas o toque de Artan a deixa sem fôlego, e ela sabe também que essa é sua única chance de viver uma grande paixão antes que um casamento arranjado sele o seu destino.
No entanto, é impossível ignorar a paixão... e um amor com a promessa de mudar toda uma vida...

Capítulo Um

Escócia Verão de 1480

― Seu aspecto não é de morto, embora eu ache que você esteja tentando cheirar como um.
Angus MacReith fez uma careta para o jovem gigante ao lado da cama.
Artan Murray, seu primo, além de grande, forte e atraente, estava bem situado na vida, refletiu.
Muito melhor do que seus parentes mais próximos que quase não haviam tido filhos ou o tinham deixado com herdeiros como o jovem Malcolm.
A careta de Angus tornou-se mais ferrenha ao pensar no rapaz imprestável, covarde e ganancioso.
Artan, porém, tinha o sangue dos MacReith e o demonstrava, assim como Lucas, o irmão gêmeo dele. Angus deu-se conta, então, de que o primo estava sozinho.
— Onde está o outro? — indagou.
— Quebraram-lhe a perna — Artan respondeu.
— Foi grave?
— Poderia ser. Eu estava procurando os culpados quando recebi seu chamado.
— Você sabe quem são?
— Faço idéia e vou encontrá-los. — Tenho certeza de que sim, rapaz. Devem ter se escondido.
— Sim. Deixei passar algum tempo para que se sentissem seguros de ter escapado.
Será um prazer mostrar-lhes como estavam errados.
— Seu raciocínio é admirável, Artan — Angus elogiou.
— Obrigado. Bem, não acho que você esteja à beira da morte.
— Eu não estou bem.
— Pode ser, mas não está morrendo.
— O que você sabe a respeito disso? — Angus resmungou.
— Você se esquece de que sou um Murray? Desde que nasci, vivo rodeado por curandeiras. Você parece adoentado, mas não acho que chegou sua hora, caso se cuide. Você não tem o cheiro de um homem com o pé na cova e sim de um que precisa de um bom banho.
— A morte tem um odor quando se apossa da alma de um homem?
— Acho que sim. E como você não está morrendo, vou voltar a procurar os homens que quebraram a perna de Lucas.
Angus segurou Artan pelo braço, impedindo-o de se afastar.
— Não! Posso morrer, você sabe muito bem. Tenho sessenta anos e qualquer resfriado é capaz de me levar para a cova.
Era verdade, Artan pensou ao observar o homem que o tinha educado e a Lucas durante dez anos.
Angus ainda era bem robusto, mas a idade, às vezes, corroia a saúde sem que ninguém notasse.
O simples fato de ele estar deitado no meio do dia era sinal de que algo sério o acometia. Imaginou se estava se recusando a reconhecer a velhice de Angus e a possibilidade de sua morte.
— Então, você me chamou aqui para lhe fazer companhia enquanto morre? — indagou, embora duvidasse que Angus lhe pedisse isso.
— Não. Preciso que você faça algo para mim. Esta moléstia que me aflige fez com que eu me desse conta dos poucos anos que me restam, caso me recupere.



Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Highland Master
20 - Highland Guard
21 - Highland Chieftain
22 - Highland Devil

21 de maio de 2011

No Auge da Paixão

Saga das Terras Altas/ Família Murray

Entre o desejo e a vingança...

Lucas Murray é um homem ferido de corpo e alma.
Ele conseguiu voltar a ser o guerreiro que fora um dia, exceto pela sequela na perna e pelo desgosto causado pela morte da mulher que ele amou no passado...
A mesma mulher que o conduziu às mãos do inimigo...
Vestida como uma saqueadora mascarada, é Katerina Haldane quem salva Lucas enquanto ele luta para viver... e para vingar-se.
Chocado ao descobrir que Katerina está viva, Lucas se vê atormentado pelo desejo que ela lhe desperta.
Katerina, por sua vez, desesperada para reconquistar a confiança de Lucas, tenta convencê-lo de sua inocência e apontar a verdadeira culpada.
Agora, Lucas precisa aprender a confiar novamente em seus instintos, tanto na batalha quanto no amor...

Capítulo

Escócia, Primavera de 1481
A batina provocava coceira. Lucas rangeu os dentes, aplacando o desejo de arrancá-la e arranhar vigorosamente cada centímetro do corpo.
Não sabia como seu primo Matthew aguentava usar aquela indumentária todos os dias. Uma vez que o rapaz havia espontaneamente dedicado sua vida ao serviço de Deus, Lucas não achava que ele merecesse tamanha penitência.
Um homem que desejava sacrificar-se tanto por Deus deveria poder fazê-lo em trajes mais confortáveis.
— Isso pode ter sido uma má idéia, Eachann — Lucas murmurou enquanto parava em um pequeno aclive para contemplar a vila de Dunlochan.
O grande cavalo baio resfolegou e começou a pastar na grama sob seus cascos.
— Bom, não há volta agora. Estou somente sofrendo um momento de incerteza, e isso me envergonha. Nunca fui muito habilidoso em subterfúgios, não? Sou um homem rude, e para o que pretendo fazer preciso de sutileza e astúcia. Mas como estou preparado, não devo me preocupar.
Lucas franziu o cenho para o cavalo e disse a si mesmo que tinha somente imaginado a risada do animal.
Por outro lado, se Eachann pudesse entender o que tinha dito, rir seria provavelmente uma resposta adequada.
Ainda assim, não tinha escolha. Precisava de vingança.
Era uma fome que exigia ser satisfeita.
Também não podia pedir a seus familiares que se arriscassem, apesar de eles estarem mais do que dispostos a tanto.
Essa vontade era o motivo pelo qual tinha fugido durante a noite sem dizer a ninguém, nem mesmo a seu irmão gêmeo, para onde iria.
Á briga era somente sua. Cercado pelos homens fortes e hábeis de seu clã, sabia que se sentiria privado de satisfazer uma outra necessidade.
Precisava provar a si mesmo que as lesões que sofrerá não o haviam incapacitado para ser o guerreiro que tinha sido antes da derrota.
Precisava vencer os homens que haviam tentado destruí-lo e devia fazer isso sozinho. Sua família não havia compreendido inteiramente essa necessidade.


Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Highland Master
20 - Highland Guard
21 - Highland Chieftain
22 - Highland Devil