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21 de dezembro de 2020

Uma Tapeçaria interrompida

Série Medieval


Uma nobre, atormentada pelos credores de seu irmão, oferece uma preciosa tapeçaria para um rico comerciante de Londres - que tem mais em mente do que liquidar suas dívidas...





 

 

Relaxe e aproveite Uma Tapeçaria Interrompida. Estou entusiasmada para transportar você para outro tempo e lugar e para introduzir um dos meus dois personagens preferidos e sua linda história de amor.
Madeline Hunter


Capítulo Um

Giselle teve tempo suficiente para praticar engolir seu orgulho.
Ela passou a maior parte da tarde fazendo isso, enquanto andava de um lado para o outro do salão luxuoso de Andreas Von Bremen’s. Ela conheceu seus móveis entalhados muito bem e memorizou cada imagem das quatro tapeçarias que enfeitavam suas paredes.
Ocasionalmente, ela pausava para olhar através das janelas abertas para o pátio, cercado por estábulos e construções de armazenagem. Carroções continuavam chegando das docas, carregando os produtos que certamente garantiam a riqueza de Andreas. Como um membro da Liga Hanseatic, a rede germânica de comerciantes cujas engrenagens famosas dobraram os mares do norte, Andreas von Bremen não era um comerciante comum.
Por isso ela tinha vindo.
Ela esforçou-se para dominar não somente seu orgulho, mas seu crescente ressentimento. De certo modo, era culpa de Andreas que ela estava ali. Só por esse motivo especificamente, ele deveria ser mais agradável e não a manter esperando por tanto tempo. Eles tinham uma antiga amizade, também. Isso deveria valer para alguma coisa, mesmo que eles não tenham se falado em quatro anos.
Sua irritação cravou novamente, colorida pelo desapontamento e dor. Ela ansiava sair desta casa.
Não saiu. Uma profunda emoção continuava a mantê-la esperando.
Medo.
Ela tinha que lidar com isso. Andreas era sua única esperança. Se ele recusasse, ela não tinha a quem recorrer, e seu irmão estaria perdido para ela.
Passos de botas nas escadas e vozes conversando baixinho penetrou o ruído vindo do pátio.
Ela oscilou ao redor. Os corpos de dois homens baixaram à vista enquanto desciam do nível superior da casa.
Um baixo de meia-idade, que vestia um manto ricamente bordado e um chapéu enfeitado com tapeçarias, não lhe interessava. O outro, o jovem de alta estatura e músculos fortes, com cabelo escuro e lindos olhos azuis, atiçou sua atenção.
Exceto por vislumbres à distância na cidade, ela não o via há muito tempo. Ela havia esquecido como era fácil sorrir sempre que ele chegava. Até mesmo agora, apesar de suas preocupações a atormentarem, a velha alegria brilhava através dela.
Enquanto ele acompanhava seu convidado pelo corredor, Andreas se deu conta dela. Ele olhou por cima e a luz do reconhecimento chamejou.
Fragmentos da conversa baixa dos homens alcançaram seus ouvidos. Eles não falavam em inglês, ou francês, ou mesmo a língua de Andreas.
Ela lentamente percebeu quem era o outro homem. As galés venezianas chegaram a Londres alguns dias atrás, e ele deve ser um dos poderosos comerciantes daquela cidade.
O veneziano partiu. Andreas permaneceu na entrada, observando até o cavalo trotar além do portão.
Ele voltou sua atenção para ela.
— Giselle.
Ele não disse nada mais, apenas olhou para ela com aqueles olhos azuis. As luzes da mocidade dele ainda brilhavam neles, mas outras, ainda mais profundas, também. Aos vinte anos, Andreas possuía bom humor apesar de ser naturalmente reservado. Agora, dez anos depois, seu silêncio se tornara mais complexo.
E perigoso. Isso não fazia sentido, mas ela não podia escapar dessa sensação. Quando a pausa se estendeu, ela ficou ainda mais perturbada.
— Minhas desculpas, Giselle. Meu criado disse que tinha uma mulher aqui. Ele não explicou que era você.
— Você está muito ocupado quando visita Londres. Você dificilmente poderia pedir ao seu convidado que esperasse enquanto falava comigo.
— Isso seria um pouco difícil de explicar, eu admito.


Série Medieval
01- Por Posse 
4 - O Acordo
5 - O Protetor
6 - O Lord das Mil Noites
6.5 -Uma Tapeçaria interrompida
Série concluída

17 de dezembro de 2020

Roubando o Céu

Série Medieval

Uma rebelde galesa e um relacionamento que desafiaria seu mundo e tudo o que acreditava possível entre um homem e uma mulher... 

Roubando o céu... Marcus de Anglesmore não estava nada feliz em ser prometido pelo Rei a uma mulher em quem ele nunca tinha colocado os olhos. Então, quando o cavaleiro inglês a encontrou de forma acidental em um jardim iluminado pela lua, ficou surpreso... E encantado. Inteligente, charmosa e bonita, ela era a mulher mais cativante que já conhecera. Mas a magia desse momento encantado logo foi destruída pela fria realidade: Nesta não era a mulher com quem ele iria se casar, mas sua irmã. De todas as mulheres que Marcus poderia desejar, nenhuma poderia ser mais perigosa do que a selvagem e atormentadora bruxa galesa com laços secretos tanto com a rebelião quanto com o Rei. Para Nesta ninguém mais poderia colocar em risco seus planos do que o homem que conheceria os segredos de seu coração... E de seu corpo. No entanto, o curso de suas vidas e os destinos de suas nações, será alterado para sempre, pois eles desafiaram tudo ao se renderem a mais ousada sedução de todas..

Capítulo Um

Londres 1340
Marcus passou as palmas das mãos sobre a superfície da parede de pedra. Ela estava perfeitamente trabalhada e bem arrumada, e suas fachadas e juntas não davam apoio a intrusos que tentassem escalá-la. Isso não o surpreendeu, já que esta densa cortina de rocha protegia uma das propriedades da Coroa. No entanto, também servia como uma barreira para algumas das propriedades de Marcus, e ele iria escalá-la.
Fazia muitos anos desde que ele interpretara o ladrão; não desde a juventude, mas nunca se esquece dessas habilidades. Este muro não o impediria. Ele se moveu durante a noite, na direção de um dos cantos onde a parede formava uma curva em torno de um jardim fechado.
Ali as pedras planas não podiam ser colocadas em cursos retos e seus cantos se projetavam. Pedreiros mais atentos fariam o acabamento da superfície para ser tão lisa quanto nas seções retas da parede, mas a maioria dos construtores não era tão exigente. Isso era algo que ele havia aprendido, entre outras coisinhas, nos anos escuros de sua juventude. Seus dedos varreram as articulações e ele encontrou o que precisava.
As bordas salientes eram rasas, mas ainda profundas o suficiente para um corpo treinado em tais coisas. Tateando seu caminho em silêncio, ele subiu até que se sentou escarranchado no topo da parede. Uma árvore convenientemente tinha crescido perto de onde ele se encontrava, seus galhos pareciam silhuetas sob a luz da lua cheia. Ele saltou para ela, suas botas macias mal fazendo ruído. Com a furtividade de um gato, ele se entregou aos primeiros cheiros do outono que enchiam o jardim. Ele estudou a maior parte da casa, adivinhando como suas câmaras estavam dispostas. Ela estaria na maior, localizada no segundo nível, a da esquerda indicada por duas janelas? Um ruído impreciso interrompeu sua inspeção do prédio.  Ele deslizou em sua direção ao longo da parede, até que pudesse ver a parte do jardim não sombreada por árvores. A lua brilhante exibia uma pequena piscina, sua superfície brilhante pontilhada de folhas caídas. Uma mulher percorria o caminho que a rodeava, parando de vez em quando nos arbustos para tocar uma das rosas que acabavam de florescer. Seu cabelo solto, mais escuro que a noite, caiu ao redor de seu corpo, balançando com seu passo.
Ela usava uma túnica reta e esvoaçante com longas e largas mangas. Era o tipo de coisa que uma mulher poderia colocar quando se levantava da cama. Ele mal podia ver os padrões de ricos bordados. A noite estava fria, mas ela não pareceu notar que o tecido fino oferecia pouco calor. Ela se aproximou de onde ele estava, perto o suficiente para que o homem pudesse ver seu rosto iluminado pela lua.
De pele pálida e com olhos e boca grandes, parecia misteriosa e combinava com as descrições que lhe haviam sido dadas. Um dos cavaleiros que a trouxera do País de Gales chamara-a de deusa da lua, e o elogio fora adequado. Seu brilho sutil lançou um feitiço no jardim. E nele. Ela parou em seu passeio, não mais do que dez passos de onde ele se escondia nas sombras. — Eu sei que você está aí. Volte do jeito que você veio, e ninguém precisa saber que você se atreveu a tal coisa.


Série Medieval
01- Por Posse 
2 - Por Desígnio
3 - Roubando o Céu

9 de dezembro de 2020

Por Desígnio

Série Medieval

Obrigado pela honra...

No momento em que Rhys viu a deslumbrante jovem vendendo sua cerâmica requintadamente trabalhada no mercado, ele ficou cativado. Mas o rico maçom nunca teria adivinhado que apenas alguns dias depois, um mal-entendido colocaria Joan nas ações da cidade e ele se tornaria seu salvador improvável. Após a dura experiência, Rhys cuida carinhosamente do corpo machucado de Joan ― e seu orgulho ferido. 

No entanto, ele deseja fazer muito mais... para satisfazer o fogo que acende entre os dois no momento em que estão sozinhos.
Rhys não poderia saber que Joan certa vez desfrutou de uma vida mais privilegiada. Ela não teve escolha senão se tornar uma serva contratada, mas ela está determinada a vingar os crimes que arruinaram sua família e destruíram seu mundo. Quando Rhys se encontra com seu empregador para comprar cerâmica ― e compra a ela ― Joan fica furiosa. Ela promete resistir a cair sob o feitiço do bonito e imponente Rhys. Mas a sua resolução suaviza rapidamente quando tentada pelos poderosos feitiços de Rhys, e ela só pode esperar encontrar uma maneira de evitar a rendição ao seu potente desejo...

Capítulo Um

Parecia uma estátua de calma dignidade colocada num mar de caos vulgar.  O mercado rugiu e espirrou ao redor de seu corpo imóvel. Camelos de peles e barris, de porcos e peixes, lotavam o pequeno espaço que ela reivindicara para suas mercadorias. Seu vestido esfarrapado, de um tom prateado pálido e exibindo vestígios de bordado elegante, contrastava completamente com os marrons práticos e cores extravagantes que enchem o quadrado. Junto com sua coroa e trança loira, o vestido criou uma coluna de tons claros em um mundo muito manchado. Ela era toda uma suave brancura, exceto por sua pele. Bronzeada pelo sol, possuía um brilho dourado que iluminava seus olhos azuis.
Foi o lampejo de serenidade pálida que primeiro chamou a atenção de Rhys enquanto ele caminhava pelo mercado em frente à Catedral. Então o cabelo revelou-se e os olhos. Ele já havia diminuído a velocidade para ver o rosto dela mais claramente antes de perceber sua mercadoria.
Ela não os apregoou. Ela ficou em silêncio atrás da caixa de madeira rudimentar que mostrava o que ela vendia. Seu rosto delicado permaneceu impassível, como se ela não notasse os corpos empurrando, às vezes pressionando-a deliberadamente. Ele não era o único homem a perceber que essa pomba esfarrapada era muito bonita.
Ele não a reconheceu. A maioria dos vendedores eram caras velhas, vistas aqui regularmente. Ela era uma estrangeira, provavelmente, e não da cidade. Ela veio para o dia para fazer algumas moedas.
Ele se sentiu um pouco triste por ela. Apesar de sua postura rígida, ela o atingiu como vulnerável, em perigo de ser quebrado. Ele duvidava que ela estivesse bem. A caixa era baixa, não mais alta que os joelhos, e as mercadorias eram quase invisíveis. Ele teve que passar muito perto para inspecionar os itens estabelecidos nele.
Louça ele não tinha interesse em tais coisas, mas ele tinha interesse nela. Ele levantou casualmente a xícara mais próxima e uma faísca de esperança iluminou seu olhar frio.
A xícara era simples, mas bem feita. Surpreendentemente, não era simples terracota queimada ao sol. Ele tinha sido disparado e seu brilho indicava que tinha sido esmaltado.
— As bordas são muito finas. Você tem uma roda de oleiro? ― ele perguntou enquanto examinava. E ela. Ela realmente era muito bonita, mas de perto ele podia ler fadiga em sua expressão relaxada e desânimo em seus olhos azuis.
— Não. Eu só usei bobinas.
— Com muito cuidado, porém. A forma é muito regular.
Seu interesse atraiu outros, como era o comum nos mercados. Uma mulher corpulenta, a esposa de um comerciante rico a julgar pelo seu vestido, parou e espiou criticamente. Algo chamou sua atenção. Enfiando a mão gordinha entre as xícaras, ela ergueu uma pequena figura.
Ele estava tão distraído com o oleiro que não havia notado as pequenas estátuas. A esposa do mercador segurava uma Virgem de pé, talvez com um palmo de altura. Tinha sido cuidadosamente modelado os drapeados e pintado com esmaltes coloridos.
A mulher examinou a pequena figura, passando os dedos pelo rosto e pelas costas, segurando-a na posição vertical para julgar sua aparência. Rhys fez sua própria inspeção ao lado.
— Quanto? ― A mulher perguntou, com os olhos aguçados e pronta para negociar com afinco.
— Oito cents.
— Oito cents?!


Série Medieval
01- Por Posse 
2 - Por Desígnio
3 - Próximo lançamento
4 - O Acordo
5 - O Protetor
6 - O Lord das Mil Noites
6.5 - A Interrupted Tapestry


2 de dezembro de 2020

Por Posse

Série Medieval

Uma dama comum...

Durante anos ela pensou que ele estava morto. Porém, quando Addis de Valence entrou na cabana de Moira Falkner, não havia como confundir os planos acentuados de seu rosto e a cicatriz que ela mesma ajudara a curar. O jovem escudeiro que outrora fora seu herói era agora seu senhor, um homem endurecido que voltou para reclamar o filho que ela criara como seu. Mas Moira não podia negar que Addis despertou uma paixão que ela nunca pensou em sentir, e uma perigosa esperança para um futuro que nunca poderia ser… Um amor incomumAddis retornou das Cruzadas para encontrar suas terras usurpadas pelo seu meio-irmão e seu país à beira da rebelião. Determinado a reivindicar o seu direito de nascença, Addis não podia se dar ao luxo de ser distraído por uma mulher, mesmo uma tão tentadora quanto Moira. No entanto, a única parte viva de seu passado feliz estava em Moira, e seu desejo por ela era mais perigoso do que suas 
batalhas mortais com os homens do rei. Por lei, Moira pertencia a ele..., mas possuir seu coração poderia ser muito mais difícil. Uma rendição à paixão Moira virou a cabeça para encontrar Addis olhando para ela.
Apesar do luar sombrio, ela leu, ou melhor, ela sentiu, sua expressão e seu coração reviraram com um sobressalto alarmante. Seus lábios tomaram os dela antes que ela pudesse organizar qualquer resistência. Suave, mas firme, aquele primeiro beijo falava uma determinação que dizia que nada menos que uma luta pesada o deteria. Objeções fracas brevemente flutuaram por sua mente antes que ela sucumbisse a doce beleza disso. Aquele manto invisível envolveu a ambos agora, tão reconfortantes em seu calor e proteção. A deliciosa ligação a esmagou, e as explicações cuidadosas recém-articuladas desapareceram juntamente com todos os seus pensamentos, carregados pela brisa da noite. Ele terminou o beijo e acariciou seu rosto, seus dedos passando por trás de suas orelhas até os alfinetes segurando sua touca. Ele deslizou o pano e pressionou a boca no pescoço dela antes de cuidadosamente ir trabalhar em seu véu. — Você perguntou o que eu quero com você, Moira — ele disse enquanto beijava e mordia e lambia sua orelha de um jeito que a fazia tremer. — Eu quero tudo. 

 Capítulo Um

Wiltshire, Inglaterra 1326
Moira sentiu o perigo antes de ouvir. Ele retumbou do chão por suas pernas e pelas suas costas enquanto ela se debruçava sobre o fogão, colocando um pouco de água para aquecer. Ela congelou quando um trovão distante começou a sacudir o ar frio da madrugada entrando pela porta aberta. Ela disparou para a soleira quando o som ficou mais forte. Pisando do lado de fora, ela viu os homens se aproximarem através da neblina da manhã. Eles desceram a colina da casa senhorial de Darwendon, mirando a aldeia, quatro formas escuras voando em corcéis velozes com mantos curtos acenando atrás deles. Eles pareciam falcões de pernas voando pela névoa prateada. Correndo para um catre no canto, ela se agachou e sacudiu o pequeno corpo ali deitado. — Brian levanta agora! Rapidamente.Braços e pernas bronzeados pelo Sol se sacudiram e se esticaram e ela puxou um pulso enquanto se levantava.
— Agora, de uma vez criança! E em silêncio, como eu te disse. Olhos azuis piscaram alerta com alarme e ele correu atrás dela para uma janela de trás. Ela podia ouvir os cavaleiros galopando em direção às casas agora. Brian parou no parapeito, com a cabeça loira para fora e a traseira ainda para dentro, torcendo-se com
apreensão em direção a ela. Onde eu te mostrei e se proteja bem. Não saia, não importa o que você ouvir — ela ordenou, dando-lhe um empurrão firme. Mesmo se você ouvir meus gritos. Ela observou até que ele desapareceu atrás do barracão em que ela guardava suas cestas, depois fechou as venezianas e sentou na cama estreita. Com movimentos rápidos, ela amarrou o cabelo despenteado atrás do pescoço com um lenço, alisou o vestido caseiro manchado e se esticou para mover a cesta de cerzir perto dos seus pés. Levantando um véu rasgado, ela fingiu costurar.Ela tentou manter a calma enquanto os cavalos clamavam em direção a ela com um ruído violento. Eles não estavam parando na aldeia. Eles estavam vindo para cá, para esta casa. A bile ácida de medo subiu para sua boca e ela sugou nas suas bochechas e forçou-a para baixo. Dois cavalos pararam do lado de fora em uma mistura de cascos e pernas e voltas giratórias. Dois homens se afastaram e se dirigiram a ela. Eles entraram e espiaram ao redor do aposento escuro.
— Onde está o menino? — perguntou um deles. — Que menino? Não há nenhum menino aqui. O homem caminhou a passos largos até o grande baú defronte a parede, abriu-o e começou a vasculhar as vestimentas internas. Ela não protestou. As coisas de Brian não estavam lá, ou em qualquer lugar em que poderiam encontra-las facilmente. Ela havia se preparado para este dia, embora os anos que passaram a tenham levado a acreditar que ele estava seguro e esquecido. O outro homem agarrou seu braço e puxou-a da cama. — Diga-nos onde ele está ou vai ser pior para você.
— Eu não tenho menino. Nenhum filho. Eu não sei de quem você está falando.
— Claro que você sabe — uma nova voz disse.


Série Medieval
1- Por Posse 
2 - Por Desígnio
3 - próximo lançamento
 4 - O Acordo
5 - O Protetor
6 - O Lord das Mil Noites
6.5 - A Interrupted Tapestry

  

28 de junho de 2016

Um Highlander Libertino

Série Medieval
Dougald MacNeill é o seguinte ao irmão mais novo MacNeill e ele não está prestes a se estabelecer, até Lady Alana Cameron estar acomodada em seu colo ... e, em seguida, começa o problema.

Quando Dougald encontra Alana vagando pelos campos nas terras MacNeill, ele a leva para ver seu irmão, lorde James, no Castelo Craigly, para determinar seu destino. 
Mas quem a enviou para lá e por quê? 
O tio dela, lorde do clã Cameron, que guerreou com os MacNeills há anos, fez um acordo de união com outro clã e isso agora está em jogo. Após ter testemunhado a morte do pai, e, até mesmo, acreditando que ele havia retornado para sua casa, quando ele estava morto, Alana descobre que tem o dom, ou maldição, de ver os recém-falecidos e, por vezes, aqueles que já devem ter partido há muito tempo. 
Seu próprio irmão, falecido, continua a atormentá-la, e agora que Dougald MacNeill pensa em se casar com ela, a foice da morte poderia ter seus benefícios. A irmã de Dougald, que é uma fantasma mal-humorada, que ofereceu-se a Alana para ajudar a manter Dougald na linha, se ele pensar em se afastar.
Mas quem enviou Alana nessa missão tola, para removê-la das terras de Cameron e a colocou diretamente aos cuidados de Dougald, e quem realmente matou seu pai e seu irmão, e que tem tudo a ver com Alana? Será que ela e Dougald descobrirão a verdade antes que seja tarde demais?

Capítulo Um

Dez anos depois, Castelo Braniff, Fortaleza Cameron.
Com a intenção de se preparar para o próximo inverno e qualquer doença que pudesse suceder ao clã, Alana Cameron estava cortando ervas medicinais no jardim quando viu o movimento no caminho e olhou para cima, mal conseguindo reprimir um grito. Ela não havia visto seu irmão morto por vários dias, acreditando que ele finalmente havia passado para o mundo ao qual pertencia, depois que morreu.
Ela não podia acreditar que ele estava aqui. Novamente.
Ele nunca a tinha visitado nos jardins antes, seu lugar de refúgio. Por que ele não conseguia encontrar o seu próprio lugar de descanso e a deixava ficar em paz? Não que ela não o amasse, mas metade das vezes que aparecera, repentinamente, viera como um susto, ela temia gritar e que os membros do seu clã acreditassem que ela estava possuída.
Alto, com os braços cruzados sobre o peito, com um olhar arrogante no rosto, Connell fez uma careta para ela. No início desta manhã, ela reunira mirtilos, murta do pântano e pinguícula das charnecas. Por que seu irmão a visitava lá onde nenhuma alma tinha aparecido? Não que houvesse alguém no jardim de ervas, neste exato momento, mas poderia haver e alguém ainda poderia aparecer a qualquer momento.
—Vá embora, —ela sussurrou, fazendo movimentos para expulsá-lo, só porque estava sozinha, ou teria que fingir que ele não existia. E ele não existia. Pelo menos, não para os outros.
Por que ela tinha que ser atormentada pelo espírito daqueles que morreram de morte violenta e não conseguiam encontrar o seu caminho para o outro mundo? Felizmente, a maioria encontrava, mas alguns, como seu irmão, eram exceção. Ela precisava de apenas um para fazê-la quase morrer no local, com sua súbita aparição.
—Você não me avisou que o marido da moça estava voltando, —Connell rosnou.
2 - O Inesperado Highland Herói
3 - Um Highlander Libertino
4 - Taming The Wild Highlander
5 - The Highlander
6 - Her Highlander Hero
6.5 - His Wild Highland Lass
7 - The Viking's Highland Lass
8 - Vexing the Highlander
9 - My Highlander

24 de junho de 2015

O Inesperado Highland Herói

Série Medieval

A vida de Lady Eilis Dunbarton sofre uma mudança drástica, com a morte de sua prima, Agnes.
Agora ela está diante de uma perspectiva desagradável: casar-se com o homem que seria marido de sua prima. 
Entretanto, não por uma mudança no contrato. 
Em vez disso, por engano, fingindo ser sua prima. Mas se o seu futuro marido descobrir que ela não é Agnes realmente, sua vida estará perdida. 
Que escolha Ellis tem, senão fugir?
Quando o clã de Laird James MacNeill resgata uma moça semi-afogada do mar, especula-se que seja do clã inimigo, especialmente porque ela não se lembra de seu próprio nome.
James fica imediatamente atraído pela dama, mas tem que permanecer focado em encontrar uma noiva adequada. 
Se ele não se casar em breve, deverá entregar seus bens a um de seus irmãos mais novos.
Quanto mais tempo passa perto de Ellis, menos focado fica e então James cogita tomá-la como esposa sem saber a sua verdadeira identidade.
Quão perigoso seria o resultado final? E o que acontecerá se o futuro marido de Ellis a estiver procurando apenas para encontrá-la nos braços de outro homem?

Capítulo Um

Dubh Linn, Irlanda, 1107

E a bochecha fria de sua amada prima. Agora, com Eilis, apressadamente, afastou as lágrimas e beijou Agnes morta era apenas seu irmão pequenino e ela contra o mundo.
- Depressa, Senhora Eilis – a criada de sua prima, Wynda, a repreendeu. - Você não deve manter seu tio esperando. Ele tem uma audiência com o rei depois que falar com você.
O fato de que seu tio a havia convocado, logo antes de falar com Muirchertach, não pressagiava nada de bom.
- Eu tenho medo do tio Ceardach, - sussurrou Ethan, a pequena mão de seu irmão apertando a de Eilis até a morte, e ela sabia que não importava o quanto quisesse protegê-lo da forma dura de seu tio, não tinha poder aqui. - Ele está com muita raiva por que a prima Agnes morreu, - Ethan acrescentou.
Olhando para Eilis, Ethan respirou hesitante, com os olhos verdes arregalados de medo, seus cachos loiros encaracolados varridos pelo vento, emaranhados sobre a testa e o resto pendendo de seus ombros, uma versão em miniatura de seu falecido pai.
O coração de Eilis encolheu com a angústia. – Sim, - ela disse suavemente, desejando que pudesse acalmar os temores do irmão pequeno, desejando que pudesse fugir com ele e viver com algum outro parente. Mas não havia ninguém que fosse contra a vontade de seu tio, para proporcionar-lhes abrigo.
Ela tinha visto o tio aterrorizar os servos de seu irmão e até mesmo os seus esta manhã ainda. Esperava que, uma vez que Agnes casasse com Laird Dunbarton, o temperamento de seu tio iria melhorar. Agora, com Agnes morta, as esperanças de seu tio para assegurar a paz ao longo das fronteiras do clã morreram com ela.
2 - O Inesperado Highland Herói 
3 - Um Highlander Libertino
4 - Taming The Wild Highlander
5 - The Highlander
6 - Her Highlander Hero
6.5 - His Wild Highland Lass
7 - The Viking's Highland Lass
8 - Vexing the Highlander
9 - My Highlander

4 de agosto de 2014

Ganhar o Coração do Highlander

Série Medieval



A Condessa Anice prometeu fugir das investidas amorosas do Rei Henrique I e voltar para sua casa na Planície, onde espera encontrar um latifundiário para se casar.
O Highlander Laird Malcolm McNeill está em busca de uma noiva inglesa e se envolve com a moça escocesa, enquanto tenta descobrir por que seus homens desapareceram.

Capítulo Um


West Sussex, Reinado de Henrique I

—Milady. — Mai, a dama de companhia da Condessa de Brecken, abriu a porta para o quarto de hóspedes de Anice no castelo de Arundel, em seguida, a bateu. Dois cachos cinza caíram soltos do cabelo trançado da mulher, com o rosto vermelho. Ela respirava rápido, respirações curtas e seus olhos cinza girava ao redor. —Sua Graça se dirige para cá. Lady Anice, deve esconder-se. 
Foi uma loucura Anice pensar que poderia evitar as solicitações indesejadas do Rei por muito tempo. Logo ela, a prima de sua esposa.
—Não estou me escondendo, Mai. — Anice repreendeu. — Estou tentando manter-me indisponível a seus... encantos. — Ela amarrou a corda ao pé da cama, em seguida, correu para a janela mais próxima jogou a outra ponta para fora. Se as damas inglesas da corte de seu primo não a tivessem tratado com desprezo por causa de sua herança escocesa, estaria visitando a rainha e poderia salvar-se da dificuldade de fugir da tentativa de sedução do Rei, mais uma vez.
—Och, minha senhora, não pode...
—Sim, Mai,  posso. Atrase sua Graça quando bater à porta. E pelo amor de Deus esconda a corda. Diga-lhe que estou costurando no solar. — Anice levantou sua saia de chemise e subiu sobre a almofada bordada no assento da janela de pedra.
Com o coração batendo forte,  olhou para baixo. Envergonhada olhou o pátio interior do castelo de Arundel, onde as mulheres lavavam roupas em grandes barris de madeira, o ferreiro batia na bigorna, fazendo voar faíscas, e além, os filhos dos nobres se empurravam e defendiam com espadas de madeira em um dia quente de verão. No entanto, posto que todos estivessem a uma distância considerável e preocupados, talvez ninguém a notasse escorregando por uma corda, da janela do segundo andar.
Mai torceu as mãos. —Milady, você poderá cair!
—Você não está me ajudando, Mai. Silêncio. Fiz isso muitas vezes antes quando criança. — Mas desta vez era totalmente diferente de suas aventuras do passado. Já era difícil o suficiente encontrar um marido que vivesse o suficiente para lhe dar felicidade conjugal e estava prestes a ser tomada por um Rei sensual que já tinha uma esposa.
Anice puxou a corda e, quando terminou, subiu no parapeito de pedra. Segurando-a, girou sobre a borda e segurou firme. Seus braços estavam tensos quando envolveu suas pernas ao redor da corda e começou a descer.
Uma batida na porta do quarto fez com que arrepios gelados percorressem seus braços.
Do outro lado do pátio um homem gritou. —Milady!

Série Medieval
1 - Ganhar o Coração do Highlander
2 - O Inesperado Highland Herói
3 - Um Highlander Libertino
4 - Taming The Wild Highlander
5 - The Highlander
6 - Her Highlander Hero
6.5 - His Wild Highland Lass
7 - The Viking's Highland Lass
8 - Vexing the Highlander
9 - My Highlander

14 de julho de 2014

O Acordo

Série Medieval

Lady Christiana Fitzwaryn não se opõe ao casamento. 

Mas exige ser casada em seus próprios termos, e não como punição por uma indiscrição romântica, nem especialmente com um mercador qualquer. 
No entanto, fica chocada quando conhece David de Abyndon. 
Ela descobre que ele não é um simples mercador, mas um homem de equilíbrio e virilidade extraordinários. Ele não se sente afetado pela diferença de status social. 
E menos ainda por seus argumentos bem pensados contra o compromisso.  Em vez disso, é Christiana que se sente desconfortável na presença deste homem naturalmente nobre, por trás de frios olhos azuis,por quem ela sente a mais intrigante das paixões. 
Embora tenha prometido o seu coração a outro homem, não pode resistir ao charme sedutor de David. Atraída pelo seu carisma, ela descobre o prazer, o amor, e finalmente, os segredos escondidos em seu coração.

Capítulo Um

— Se o seu irmão descobrir, terei sorte seescapar com minha masculinidade, muito mais com minha cabeça—disse Thomas.
A pálida luz da lua jogava sombras nas paredes dos bazares que ladeavam a rua. Movimentos ameaçadores à direita e ocasionalmente à esquerda atraíam a atenção de Christiana, mas ela não receava ospassos ou os notívagos esta noite. 
Thomas Holland, um dos cavaleiros da Rainha, andava ao lado dela, e o brilho de sua tocha mostrava sua longa espada. Christiana não esperava desafios de quem pudesse vê-los fora da cidade após o toque de recolher.
—Ele nunca vai saber,prometo. Ninguém saberá— ela assegurou-lhe.
Thomas estava preocupado com razão. Se seu irmão, Morvan, descobrisse que Thomas tinha lhe ajudado a fugir de Westminster depois do anoitecer não haveria inferno que pagasse. 
Ela iria levar toda a culpa se fossem descobertos, no entanto. Afinal, não poderia entrar em mais problemas do que já estava agora.
— Este mercador que você precisa ver deve ser rico, se não vive acima de sua loja, — Thomas ponderou. — Não é minha função bisbilhotar, minha senhora, mas este é um momento peculiar paravisitar e estar às escondidas por aí. É verdade que não foi atéum amante que eu a trouxe. Se fosse, o próprio Reiiria me estripar.
Ela teria rido de sua sugestão, sesuas emoções frenéticas não a tivessem deixado muito abalada para desfrutar da terrível piada. — Não é um amante, e vim agora porque é o único momento em que posso ter a certeza de encontrá-lo em casa — disse ela esperando que ele não pedisse mais explicações. 
Usara toda a sua astúcia para escapar até esta clandestina visita, e não tinha nada adicional para inventar outra mentira.
O último dia foi um dos piores de sua vida, e um dos mais longos. Fora somente ontem à noite que havia encontrado a Rainha Philippa e que fora informada da decisão do Reisobre aceitar uma proposta de casamento para ela. Cada momento a partir daí tinha sido uma eternidade de pânico infernal e indignação.
Ela não se opunha ao casamento. Na verdade, aos dezoito anos, ela já tinha passado da idade em que a maioria das moçasse casava.Mas esta oferta não tinha vindo de Stephen Percy, o cavaleiro a quem havia dado seu coração. Nem fora feito por algum outro cavaleiro ou Lorde, como convinha à filha de Hugh Fitzwaryn e uma moça de uma família de antiga nobreza.
Não, o Rei Edward tinha decidido casá-la com David de Abyndon, a quem ela nunca vira.
Um simples mercador.
Um antigo mercador comum, de acordo com sua guardiã, lady Idonia, que se lembrara de te ter comprado sedas de Mestre David, ummercador em sua juventude.
Era o modo de o Rei castigá-la.


Série Medieval
1 - By Possession
2 - By Design
3 - Stealing Heaven
4 - O Acordo
5 - O Protetor
6 - O Lord das Mil Noites
6.5 - A Interrupted Tapestry

22 de outubro de 2011

O Protetor

Série Medieval

—Quando você negociar com um homem, nunca olhe para ele assim — ele avisou em voz baixa. — Ele vai ver isso como um desafio, e sentir a necessidade de colocar você no seu lugar de mulher.

— E que lugar é esse?

Faíscas voaram de seus olhos.

— Esse — Com um movimento rápido ele a puxou para frente e moldou-a contra a sua força e calor.
Ela lutou contra a reação esmagadora de seu corpo, mas as mãos que levantou para afastá-lo de repente, agarraram seus ombros tão firmemente como ele a segurava. Ela desistiu de sua vontade, e do seu controle.
Seus dedos afastaram o tecido, e ele abaixou a boca para a sua pele exposta. Seus beijos suaves lançavam faíscas quentes através dela, ela respirou fundo e agarrou seus ombros mais apertado. Ele acariciou-lhe os cabelos com os dedos e segurou sua cabeça enquanto levava seus lábios aos dela.
Foi seu primeiro beijo de verdade e a abalou completamente...

Comentário de Leitura Final Ana Júlia: O livro é mais um presente que me foi dado, um livro belo, que te leva a várias emoções, Anna é uma moça forte, corajosa, mas que se sente diferente, Morvan um cavaleiro que a resgata em vários aspectos, aliás, acho que ambos se resgatam... Excelente leitura...

Capítulo Um

1348
Foi um inferno de um caminho para o filho de Hugh Fitzwaryn morrer.
Morto por uma multidão de camponeses bretões em uma casa que fedia a vacas e esterco.
Morvan chutou um banco até a parede que dava para a porta da maloca.
Afundou-se sobre ele e descansou a espada no colo.
À sua direita, na área de estabilidade da casa, o seu corcel bufou e escoiceou, despertou com o perigo.
À sua esquerda, em uma cama perto da lareira, o jovem William gemeu de dor e loucura.
Este fim seria provavelmente uma misericórdia para William.
Melhor enfrentar uma morte rápida do que suportar a agonia que queimava o seu cérebro e seu corpo deformado com feridas pretas.
De onde tinham vindo este punhado de camponeses que gritavam xingamentos e ameaças? Ele não podia ouvi-las distintamente, as paredes da maloca eram de pedra e, a porta e uma pequena janela estavam fechadas.
A única luz na câmara veio do fogo que ele havia construído na lareira quando tinha arrastado William para dentro.
Toda a aldeia tinha parecido abandonada quando trouxe seus homens para cá em busca de abrigo para William.
A doença havia se manifestado ontem, apenas a tempo para o guarda do portão de Brest negar-lhes a entrada no porto da cidade.
E assim eles continuaram para o norte ao longo da estrada costeira.
Foi só depois que ele enviou seus homens de volta para Brest que os aldeões tinham surgido.
Ele tinha pregado um pano preto de aviso na porta, e assim que souberam que a doença se escondia dentro.
Estes camponeses tinham o direito de estar com raiva.
A morte já tinha o seu curso na Bretanha, e eles conheciam muito bem o perigo deitado na maloca.
Ele olhou para o telhado de colmo acima dele.
Eles não correriam o risco de entrar. Seria o fogo.
Só lhes faltava surgir o líder que iria despertá-los para isso.E a noite.Sempre era mais fácil fazer essas coisas à noite.
Ele poderia ter deixado o escudeiro e ir embora, é claro.
Isso passou por sua cabeça, pensou que era indigno.
Mas ele tinha segurado William em seu cavalo e a doença o reivindicaria também.Os homens esperariam por ele na última encruzilhada como planejado, iriam esperar, ele sabia, o dia inteiro ou até mais.
Mas se ele fosse para eles iria levar a morte com ele.
Melhor ficar e morrer aqui. John iria receber os homens de volta a Brest do outro lado do mar na Inglaterra.
Eles não gostam muito de John, mas o seguiriam longe.
O ruído de fora se alterou. O clamor caiu para pausas e gritos.
Uma voz gritou e, em seguida, a multidão respondeu.
Eles tinham encontrado o seu líder.


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2 - By Design
3 - Stealing Heaven
4 - O Acordo
5 - O Protetor
6 - O Lord das Mil Noites
6.5 - A Interrupted Tapestry

16 de abril de 2011

O Lord Das Mil Noites

Série Medieval
Quem guardava mais segredos?

Reyna, que afirmava ser uma prostituta de grande experiência quando só era uma moça absolutamente ignorante no trato com homens?
Reyna, que afirmava ser a lady da Fortaleza Black Lyne, mas trabalhava na cozinha, vestida como uma criada?
Reyna, que afirmava ter amado a seu finado marido, Robert do Kelso, mas todos na fortaleza sustentavam que ela o tinha envenenado?
Reyna, que afirmava ser viúva de um homem que a tinha amado, mas que era uma mulher pura e temerosa quando Ian a levou a sua cama?

Ian de Guilford parece não ter segredos, ele é um mercenário contratado por Morvan Fitzwaryn para tomar a Fortaleza Black Lyne.
Todos sabem que ele espera ser recompensado por esta ação.
Todos conhecem sua reputação com as mulheres, o que tem lhe fez ganhar o apelido de Lord das Mil Noites, porque levou à sua cama mais de mil mulheres.
Ian de Guilford cumprirá sua missão e tomará a torre de Black Lyne.
Sua segunda missão é manter segura e com vida Lady Reyna, que está a ponto de ser julgada e executada pelo assassinato de seu marido.
Para isso deverá investigar o assassinato e vigiar uma bela mulher que unicamente quer sabotar sua autoridade e escapar.
Uma infeliz circunstância o põe no meio de um duelo com o irmão de Reyna.
A única maneira de salvar essa situação é um matrimônio com a rebelde Reyna.
Mas esta aproximação entre os protagonistas só trará para a luz que o alegre e bonito Ian do Guilford guarda um segredo de seu passado... Aventuras, intriga, romance, humor, sensibilidade, sensualidade, rivalidades entre clãs e perigo...

Capítulo Um

Fronteira escocesa, 1357.

—Assegure--se que ele beba o vinho antes que tire suas roupas.
A instrução era simplesmente a última de uma longa ladainha de advertências que Reyna ouviu enquanto silenciosamente andava pelo túnel cavernoso.
Ela apertou a mão da mulher maternal que a acompanhava.
—Cuidarei de fazer isto como planejamos, Alice. Eles parecem um grupo bastante destemido, e este assédio deve ser muito aborrecido. Ele deveria estar contente com esta diversão.
—Há uma só diversão que a maioria dos homens está interessada, criatura. Esse é o perigo, não é verdade?
—Não se preocupe com isso.
A escuridão total no túnel assustou Reyna, então ela se moveu depressa, uma mão segurava com firmeza a de Alice e a outra estava sobre a parede.
Sons ressonaram pela pedra sob a sua palma.
Os invasores tinham começado a cavar seu próprio túnel não longe deste, onde ela estava.
Ao longo dos meses, ela tinha vindo a essa saída escondida, com uma tocha nas mãos, e escutava os ruídos, julgando seu progresso.
Ela não se preocupou em princípio, porque certamente a ajuda chegaria antes que eles completassem seu trabalho.
Não era grande o exército que cercava a torre, e uma força pequena de qualquer
lugar, mesmo que fosse de Harclow ou Clivedale, poderiam facilmente conseguir interceptar o assalto à Fortaleza.
Mas nenhuma ajuda chegou, e agora os homens do exército estavam a dias de alcançar o muro circundante.
Até mais inquietante tinha sido a segunda escavação que progredia no lado sul da fortaleza.


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5 - O Protetor
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6.5 - An Interrupted Tapestry

1 de janeiro de 2011

A Fúria de Amor

Série Medieval

Wulfric de Thorpe foi prometido ainda menino a Milissant Crispin, a filha do melhor amigo de seu pai.

Uma união perfeita para as duas famílias, mas o único encontro entre as duas crianças foi um desastre que não fazia pressagiar nada bom para o futuro...
Poucas vezes duas pessoas que iriam unir-se em matrimônio estiveram tão mal dispostas uma para a outra.

Quando Wulfric chega ao castelo para reclamar sua prometida, comprova que agora, aos dezoito anos ela se tornou uma beleza.
Seu pai decretou que Milissant tem um mês para acostumar-se ao futuro Conde antes do casamento se realizar.
À medida que o tempo passa, Milissant procura desesperadamente por uma saída.
Mas Wulfric está caindo sob seu próprio feitiço, expressos pela mulher, orgulhosa e forte, que foi prometida a ele contra sua vontade e iria se tornar sua esposa em poucos dias.
E ao mesmo tempo em que a união desses dois jovens se aproxima, assim também faz uma ameaça de perigo que pode destruir muito mais do que uma cerimônia prevista.

Capítulo Um

Inglaterra, 1214
Walter de Roghton estava sentado na sala de espera do quarto do rei, onde haviam deixado esperando. 

Ainda tinha esperanças de obter a audiência que lhe tinham prometido, mas à medida que os minutos iam se convertendo em horas e seguiam sem lhe chamar ante a presença real, cada vez se tornava duvidoso que pudesse ser esta noite.
Ali haviam se congregado outros Lordes, outros otimistas como ele que queriam obter algo do rei John. Walter era o único que não parecia nervoso. 

E entretanto estava, só conseguia ocultar melhor que os outros.
O certo é que tinha motivos para estar nervoso, John Plantageneta era um dos reis mais odiados na Cristandade, um dos mais traidores e falsos.
Um rei que não pestanejava na hora de pendurar crianças inocentes para castigar seus inimigos.
Como castigo não havia funcionado, mas como atrocidade havia conseguido que os barões de John se voltassem ainda mais contra ele temerosos e descontentes.
Esse era o rei que havia tentado arrebatar a coroa de seu irmão Ricardo Coração de Leão, em duas ocasiões e em ambas tinha sido perdoado de traição graças à iintervenção de sua mãe.
Quando depois da morte de Ricardo, a coroa passou a ser sua, mandou assassinar o outro pretendente a ela, seu jovem sobrinho Arthur e que encarcerassem a irmã dele, Eleonor durante mais da metade da vida.


Série Medieval
1 - Não Traias meu Coração
2 - A Fúria de Amor
Série Concluída