Ele é o inimigo dela. Ele é o amante dela. Ele é sua única esperança.
Alguém está perseguindo a agente Justine DeCabrillac pelas ruas cinzentas de Londres. Sob a cobertura da chuva, o assassino ataca - e Justine cambaleia até a porta do único homem que pode salvá-la. O homem que ela amou. E o homem que ela odeia: Adrian Hawkhurst. Adrian queria a beleza traiçoeira conhecida como Coruja de volta em sua cama, mas não ferida e se agarrando à vida. Agora, enquanto ele a ajuda a se curar, os dois precisam aprender a confiar um no outro, para enfrentar a ameaça oculta que está tentando matá-los - e sobreviver tempo suficiente para explorar a paixão fervente entre eles mais uma vez ...
Capítulo Um
1818 Londres
O passado chegou até ela na chuva, na Square Bradley, a seiscentos metros da Meeks Street. Ela tem sido cautelosa como um pássaro selvagem por todo o caminho até Londres. Nenhum passo seguiu o seu. Ninguém mostrou o menor interesse. Mas ela sabia que alguém a estava seguindo. Era espiã há muito tempo.
Sua arma não tinha utilidade nesta chuva. Ela manteve a faca na mão, pronta, sob o manto. No final, não adiantou. A praça era uma confusão de empregadas domésticas correndo para casa e, balconistas dobrados debaixo dos guarda-chuvas, ressentidos. Elas saíram da chuva e desapareceram numa paisagem cinza.
Um jovem mensageiro correu em sua direção, o casaco dele encostado à cabeça, um gorro desleixado escondendo o seu rosto. Comum. Ele estava envolto em comum. No instante final ela se virou. Cortou-a com a faca. Acertou-a através da capa do casaco que ele jogou no rosto dela. Ouvi-o ofegar. Ela sentiu a sacudidela e o choque quando o corpo dele bateu nela. Teve um vislumbre do rosto dele. A faca dele raspou seu peito, perdendo o golpe no coração, cortando suas roupas. A dor fria subiu-lhe pelo braço.
Ele empurrou-a para longe e passou correndo, suas botas jogadas de um lado para o outro, espalhando cascalho. Era a marca do assassino atacar e fugir. Ela largou a faca e pegou o braço onde havia sido cortado. Sapristi1. A mão dela ficou vermelha. O sangue empalideceu com a chuva, lavou a palma de sua mão, enquanto olhava para ele. Eu estou sangrando. Ela apertou o braço contra as costelas. O vestido dela foi cortado. O braço terminou com um único golpe profundo. Ele atingiu algo importante e o sangue derramou. Uma coisa tão pequena para deixar a vida fora de seu corpo. Mal doeu. Apenas morte. Somente morte. Então ela se apressou. Deixou a capa escorregar. Segurou o ferimento, tentando arranjar mais alguns minutos. Mas todo o seu tempo estava escoando. A rua Meeks ficava ao norte da praça. O Serviço escolheu uma rua tranquila. Ninguém entrava a menos que tivesse negócios lá. O Número Sete estava na metade do caminho. Ela cambaleou adiante, sem tentar se manter seca, discreta ou atenta aos inimigos. Tentando cruzar os últimos cem metros.
Esperava que a morte fosse mais espetacular, de alguma forma. Pensou que chegaria ao final do Grande Jogo, com o último lançamento dos dados ainda girando e, todos assistindo e prendendo à respiração por ela. Ela seria pega e baleada por um exército ou outro. Parecia o fim mais adequado.
Esperava a simplicidade do pelotão de fuzilamento.
Série Agentes Secretos
0.5-A Dama de companhia de sua Senhoria
1. Desarmado por uma Dança
2. Meu Lorde e Espião
3- A Rosa Proibida
4- O Falcão Negro
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!