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7 de julho de 2013

A Dama E O Libertino

Série Irmãos Ramsden
O preço pela virgindade de Julia Prentiss era de quinze mil libras!

Decidida a não se submeter a um forçado matrimônio, Julia não teve outra opção além de arruinar sua honra.
O libertino Paine Ramsden era famoso por não possuir escrúpulos na hora de seduzir damas inocentes, então, possivelmente ele poderia ajudá-la com seu… problema. 
Entretanto, por mais que Paine fosse merecedor daquela reputação, Julia era uma jovem tão incrivelmente pura que só uma noite com ela bastou para arruinar a... Ele.
A recém-descoberta sensualidade de Julia despertaria nele sentimentos com os quais não estava absolutamente familiarizado.

Capítulo Um

Londres, Maio de 1829.
Não ia ser vendida como se fosse uma égua de luxo em Tattersalls, o mercado popular de cavalos de Londres!
Julia Prentiss passou a mão em seu elegante penteado com um gesto incrédulo, plantada entre seu tio Barnaby e Mortimer Oswalt, o burguês velho e briguento que pediu sua mão, não ia tolerar aquela conversa sobre ela como se não tivesse personalidade própria e fosse incapaz de falar por si mesma.
—É obvio, eu pagaria um excelente dote. Digamos quinze mil libras — Mortimer Oswalt alisou com as duas mãos a frente do seu colete roxo, que o fazia parecer uma uva passa.
Aboletado em sua cadeira, examinava Julia atentamente com seus libidinosos olhos azuis, ainda avermelhados pela última noite de farra na cidade.
Quinze mil libras! Julia reprimiu uma torrente de comentários inapropriados.
Como se atrevia a oferecer dinheiro por ela como se estivesse em uma casa de leilões?
Seu luxurioso olhar lhe dava calafrios. Não suportava imaginar sequer a sensação de suas mãos tocando sua pele.
De todas as formas não fazia sentido pensar em pesadelos que jamais se tornariam realidade.
Julia olhou apavorada para seu tio Barnaby; tinha certeza que ele rechaçaria a oferta, apesar de a conversa ter avançado até esse ponto, afinal, Mortimer Oswalt não pertencia ao mesmo círculo social.
Seu tio era visconde de Lockhart e um importante político da Casa dos Lores. E Oswalt, não era mais que um simples comerciante de Londres, um comerciante muito rico, certamente, mas no fim não passava de um burguês, embora com uma renda anual que deveria triplicar a sua.
O título de visconde não garantia uma grande fortuna, mas eles eram nobres, e os nobres não se casavam com os burgueses.
—Está falando de quinze mil libras? É uma quantia generosa, uma oferta respeitável. Estou seguro de que poderemos chegar a um acordo satisfatório — tio Barnaby esboçou um sorriso resignado, evitando olhá-la. Julia estava aturdida, o que diabos deu em seu tio para que decidisse vendê-la para aquele velho? Já estava na hora dela expressar sua opinião a respeito.
Aquela situação ridícula e repugnante já tinha passado dos limites para seu próprio gosto.
—Declino, respeitosamente.

Série Irmãos Ramsden
0.5 - Grayson Prentiss's Seduction
1 - A Dama e o Libertino 
2 - The Earl's Forbidden Ward
2.5 - Arabian Nights with a Rake
3 - Untamed Rogue, Scandalous Mistress

11 de novembro de 2012

A Dama E O Libertino

Série Guerreiros do Vento

Um bonito conde inglês deseja seduzir uma beleza virginal, a fim de roubar o vasto tesouro que ela guarda no Egito. 

Anne Mitchell que nasceu como filha ilegítima e cresceu num abrigo de pobres, vendida por sua mãe e enviada pelo seu pai para o Oriente, tinha todos os motivos para perder a fé. Mas no Egito ela achou sua identidade com os Khamsin, uma tribo de guerreiros beduínos. 
Quando um grande segredo lhe foi confiado, sua honra lhe foi devolvida e para mantê-la faria qualquer coisa. 
Nigel Wallenford era um conde. E também um ladrão, mentiroso e libertino. 
Recuperar seu direito de primogenitura em relação à Claradon tinha sido o começo. 
Em seguida, ele queria riqueza, e sabia sobre a lenda de um tesouro... e sua guardiã era um figo maduro que aguardava ser colhido. 
Ele nunca teve escrúpulos para enganar, roubar ou até mesmo assassinar. 
Uma inglesa despatriada, não importa o quão atraente fosse nunca iria conseguir detê-lo.

Capítulo Um

Acampamento Khamsin – Deserto Oriental do Egito – 1908

Ele não seria o noivo viril que ternamente a defloraria na noite de núpcias.
Ele nunca soltaria um suspiro de paixão ao tocar sua garganta esguia enquanto acariciava seus seios virgens, agora escondidos sob o kaftan branco e modesto.
O rubi brilhante pendurado entre eles destacava-se como uma gota de sangue contra a neve. Suas mãos, acostumadas a acariciar a pele de prostitutas, não eram dignas de tocá-la.
Elas eram, no entanto, capazes de roubar o rubi, como havia feito com outras antiguidades egípcias de valor inestimável. 
Agachado sob a sombra de uma árvore em forma de charuto, Nigel Wallenford, legítimo Conde de Claradon, observava sua presa enquanto segurava um rifle nas mãos suadas. A mulher em silêncio colhia sementes espalhadas pelo chão. Karida era o nome dela. Ela guardava o rubi que ele precisava para completar a chave e localizar o tesouro do sonho das múmias. Durante toda a semana, em sua visita ali, sob o pretexto de comprar éguas árabes, ele ouviu seus parentes louvar sua virtude e honra como se ela não fosse um ser humano, uma mulher, mas uma estátua de pedra calcária. Nigel não se importava se ela era tão corrupta quanto ele, ele só se preocupava com o rubi.
Sob as árvores de acácia, as plantas amarelas e verdes eram salpicadas pela fonte de água perto do acampamento Khamsin. O sol queimava e lançava seus raios no topo das montanhas irregulares e nas pedras de arenito, deixando-as da cor do pêssego. A brisa refrescante afugentava o calor sensual da tarde que brilhava sobre as areias escuras. Montanhas negras e deserto sem fim rodeavam esta parte do deserto do Egito oriental.
Jabari bin Tarik Hassid, era o sheik Khamsin, mas Nigel apenas pensava na fonte de água para matar a sede do deserto, mas também havia escolhido o lugar para perseguir Karida. Todas as tardes desde sua chegada, ela aparecia ali para recolher sementes. Como um bom caçador, ele observou seus hábitos, decorou seus movimentos. Como uma lebre atingida por uma bala, Karida jamais saberia o que a teria derrubado. O rubi em breve seria seu.
Karida continuava olhando em sua direção. Seu rosto, escondido por um véu, que era cortesia aos visitantes da tribo al Assayra, era inexpressivo.
Um bom caçador sabia como desarmar sua presa, fazê-los sentir uma falsa segurança. Nigel deixou o rifle e ofereceu seu sorriso mais encantador. Ele fez um gesto para as sementes, e deixou-as cair em sua bolsa de pele de cabra, mas manteve o olhar centrado no rubi. Seus dedos coçavam para roubar a pedra. Em breve. 
— São sementes para comer?
Karida piscou, como se tivesse levado um susto ao ouvir uma voz humana.
— Samna. Óleo para cozinhar. — Como seu tio Ramses e o resto de sua família, ela falava o inglês perfeitamente. No entanto, seu sotaque era estranho, como se ela tivesse vivido em outro lugar do Egito. — Eu vou me casar esta noite. Esta será a última vez que reunirei as sementes. — Ela soltou um pequeno suspiro, como se ponderando seu destino.

Série Guerreiros do Vento
1 - O Falcão e a Pomba
2 - O Tigre e a Tumba
3 - A Cobra e a Concubina
4 - A Pantera e a Pirâmide
5 - A Espada e a Bainha
6 - O Escorpião e o Sedutor
7 - A Dama e o Libertino
Série Concluída

16 de julho de 2012

A Dama e o Libertino

O senhor do vício...

Quintus MacLachlann é do tipo arrogante que jamais se desculpa.
Quando recebe a missão de fingir estar casado a fim de sé infiltrar na sociedade de Edimburgo, ele saboreou a chance de ser o marido de Esme, que, embora belíssima, o detesta. ... e a senhora da virtude?
Esme não esconde sua profunda antipatia pelo desonrado libertino.
Ele é a última pessoa no mundo que ela consideraria se casar, simular um casamento ou qualquer outra coisa.
Mas ser forçada a atuar como esposa de um homem tão sedutor quanto ele pode criar sentimentos reais de desejo...

Capítulo Um

Londres Fevereiro, 1817
Esme McCallan andava impacientemente de um lado para o outro no escritório de advocacia em Staple Inn.
De trás da porta fechada, podia ouvir as vozes sussurradas e passos de clientes chegando para se reunirem com outros advogados.
Alguns dos passos eram tão ligeiros quanto os de Esme, outros lentos, arrastados e derrotados.
Nenhum deles pertencia ao seu irmão.
Esme detestava esperar, como Jamie sabia muito bem, todavia já eram quase 3h30 de uma tarde gelada e úmida, e Jamie ainda não chegara lá para encontrá-la, embora tivesse sido ele quem marcara o horário.
Só havia uma coisa que podia irritá-la mais e... 
Aconteceu. Quintus MacLachlann entrou no escritório sem ao menos bater à porta antes.
É claro que ela não o ouvira aproximar-se; o homem se movia tão silenciosamente quanto um gato.
Vestindo um casaco de lã marrom, colete azul, camisa branca aberta no colarinho e calça bege larga, alguém poderia facilmente presumir que ele era filho de camponeses e ganhava seu sustento lutando boxe.
Apenas sua voz e seus modos prepotentes de lorde sugeriam que ele era alguma outra coisa.
Se não a verdade: que era o filho imoral e renegado de um nobre escocês, e que desperdiçara todas as vantagens que sua família rica e posição haviam lhe proporcionado.
— Onde está Jamie? — perguntou ele com aquela combinação de arrogância e familiaridade que ela achava particularmente irritante.
— Eu não sei — replicou Esme enquanto se sentava na beirada da pequena cadeira preta e oval que seu irmão mantinha para clientes.
Ela alisou uma prega no colo de seu casaco de pele marrom e ajustou sua touca sem adornos, de modo que esta ficasse mais propriamente centrada em seus cabelos castanhos. — Isso não se parece com ele — observou MacLachlann desnecessariamente enquanto se recostava contra as prateleiras que guardavam os livros de advocacia de Jamie. 
— Ele ia encontrar alguém? 
— Eu não sei — repetiu ela, silenciosamente censurando-se por sua ignorância. — Não estou informada de todos os compromissos que meu irmão faz. 
Os lábios carnudos de MacLachlann se curvaram num sorriso insolente, e seus olhos azuis brilharam com divertimento.
— O quê? A mãe galinha não sabe sobre cada passo que seus pintinhos dão? 
— Não sou mãe de Jamie, e uma vez que Jamie é um homem adulto, com uma cabeça boa e uma educação que ele não desperdiçou, então não, eu não controlo todos os passos dele. 
Suas palavras não produziram efeito sobre o perdulário, que continuou sorrindo como um tolo. 
― Não? Bem, Jamie não está com uma mulher, de qualquer forma, a menos que ela seja uma cliente. Ele nunca se dá ao luxo desse tipo de coisa durante o dia. 
Os lábios de Esme se apertaram. 
— Então há mais alguma coisa que a mãe galinha não sabe, certo? — falou MacLachlann com uma risada que a fez se sentir como se tivesse entrado em algum tipo de estabelecimento onde todas as espécies de indecência ocorriam... Provavelmente o tipo de lugar que MacLachlann mais frequentava, talvez até mesmo o lugar onde passava todas as suas noites. 
— A vida privada de meu irmão não é da minha conta — disse ela, sentando-se ainda mais ereta e dando a MacLachlann um olhar cáustico. — Se eu estivesse por dentro de todos os assuntos de Jamie, saberia por que ele contratou um malandro como você. 
O brilho nos olhos azuis de MacLachlann revelou outro tipo de fogo. 
— Isso teve a intenção de machucar, docinho de coco? — perguntou ele, enfatizando seu sotaque irlandês e usando uma expressão para chamá-la que ela odiava com todas as suas forças. — Em caso positivo, você não teve sucesso. Já fui insultado de maneiras que curvariam os dedos de seus pés dentro de botas de sola grossa.
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