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27 de abril de 2012

O Guardião

Série Retorno às Highlands
Quatro guerreiros destemidos retornam para reivindicar suas terras e seus legados. 

Mas todas as suas façanhas no campo de batalha não são suficientes para prepará-los para o seu maior desafio: Conquistar os corações de quatro belas escocesas. 
Após anos de luta no exterior, Ian MacDonald volta para casa para encontrar seu clã em perigo. 
Para salvar seus parentes, ele deve corrigir os erros do seu passa-do. . . e reivindicar a noiva que renegou por muito tempo. 
Quando era menina, Sìleas via em Ian o seu cavaleiro de armadura brilhante. 
Mas quando sua tentativa de resgate comprometeu sua virtude perante o clã, Ian foi forçado a se casar contra sua vontade. 
Cinco anos depois, Sìleas transformou-se de uma menina estranha em uma mulher bela e independente, que sabe que merece mais do que o marido relutante que preferiu a guerra à ficar com sua jovem esposa. 
Agora, este Highlander diabolicamente belo está finalmente apaixonado. 
Ele quer uma segunda chance com Sìleas - e não vai aceitar um não como resposta. 

Comentário da Revisora Ana Paula G.: Eu adorei a história: romântica, sensual em certos trechos e ainda fiquei feliz por ser uma série. 
Só achei que a heroína pegou pesado neste livrinho, afinal, ela guarda mágoa por anos do marido que a abandou..masssssss,poxa, eles se casaram quando ela tinha 13 ANOS! 
Ele obrigado pelo pai e a via como uma amiga de infância e nada mais. Tudo certo que ela foi humilhada quando o marido escafedeu-se sem ‘prestar as honras’,mas acho que não justifica todo o ressentimento dela...
Bom, ele volta cinco anos depois...huahah.e ai a coisa pega fogo..Achei uma historia emocionante, prende mesmo.E estou louca para ver como as previsões da Teàrlag vão se cumprir nas vidas dos outros.
Notem que ela fala por metáforas,quando chegar ao final do livro vocês vão perceber.Com ela,nada é o que parece....huahahah...Boa Leitura! 

Capítulo Um 

Ilha de Skye Escócia, 1508 

As mãos estendidas de Sìleas colidiram e rasparam contra as paredes ásperas, o tato substituindo a visão enquanto ela corria através da escuridão. 
Pequenas criaturas saltitavam a sua frente, correndo com medo igual a ela. 
 Mas não havia eco de passos atrás dela. Ainda. 
 Um círculo de luz cinza apareceu à frente, sinalizando o fim do túnel. 
Quando chegou a ele, Sìleas ficou de quatro e se arrastou pela abertura estreita, a lama arrastando em suas saias. 
 Os arbustos arranhavam o rosto e as mãos enquanto ela os afastava para o outro lado. 
Uma lufada do límpido ar marinho a envolveu, afastado a umidade, o de terra cheiro do túnel. Sìleas inspirou profundamente várias vezes, mas ela não tinha tempo para parar. 
Assustadas, as ovelhas estacavam ou trotavam para fora de seu caminho quando Sìleas subiu até o morro. Ela rezou para que não o tivesse perdido. 
Quando ela finalmente chegou ao topo, ela se escondeu atrás de uma pedra para esperar. 
 Antes que pudesse recuperar o fôlego, ouviu o som de cascos. 
Ela tinha que ter certeza de que era Ian. Com seu coração batendo nos ouvidos, ela espiou ao redor da pedra. 
 Tão logo ele contornou a curva, ela gritou o nome dele e pulou para o caminho. 
 ─ Isso foi perigoso, Sil─ disse Ian, depois de puxar com força as rédeas do cavalo. 
─ Eu quase passei por cima de você. Ian parecia tão bonito em seu belo cavalo, com seu cabelo escuro voando e o brilho do pôr do sol brilhando sobre ele, que por um longo momento Sìleas esqueceu a urgência de seu problema. 
 ─ O que está fazendo aqui?─ Ian perguntou. ─ E como você se sujou tanto? 
 ─ Eu estou fugindo do meu padrasto─, disse Sìleas, girando em volta de si mesma. ─ Eu saí pelo túnel secreto quando o vi dispensando você no portão da frente. ─ Eu ia passar a noite aqui no meu caminho para casa─, disse ele, ─, mas disseram-me que a metade do castelo estava doente com alguma pestilência e me mandaram embora. 
─ Eles mentiram para você─, disse ela, estendendo a mão para ele. ─ Temos de nos apressar antes de ele notar que eu parti. 
 Ian ergueu-a na frente dele. Apesar das costas arderem como o diabo, ela se inclinou contra ele e suspirou. 
 Estava segura. Ela tinha perdido Ian nestes últimos meses, quando ele estava na corte escocesa e combatendo na fronteira. 
Agora sentia-se como nos velhos tempos, quando ela era uma menina pequenina e Ian sempre ia ajudá-la por causa de um arranhão ou de qualquer outra coisa. 
 Mas desta vez ela estava com problemas, como nunca antes. Se ela tinha alguma dúvida sobre como a sua situação era calamitosa, ver a Dama Verde pairar sobre ela chorando foi um aviso claro. Quando Ian virou o cavalo na direção do castelo, ela se levantou e se virou para enfrentá-lo. 
 ─ O que está fazendo? ─ Eu estou levando você de volta─, disse Ian. ─ Eu não vou ser acusado de sequestro. 
 ─ Mas tem que me levar embora! O bastardo pretende casar-me com o pior dos MacKinnons. 
 ─ Segure sua língua─, disse Ian. ─ Você não deve chamar o seu padrasto de bastardo. ─ Você não está me ouvindo. O homem vai me fazer casar com Angus MacKinnon. Ian parou o cavalo. 
 ─ Você deve ter se confundido. Mesmo o bastardo do seu padrasto não faria isso. De qualquer maneira, eu prometo que vou contar ao meu pai e ao meu tio o que você disse. 
─ Eu vou contar-lhes pessoalmente quando você me levar até eles. Ian balançou a cabeça. 
─ Eu não vou iniciar uma guerra entre clãs por levar você embora. Mesmo se o que diz é verdade, não haverá casamento tão cedo. Você ainda é uma criança. 
 ─ Eu não sou criança─, disse Sìleas, cruzando os braços. ─ Tenho treze anos. 
 ─ Bem, você não tem seios,─ Ian disse, ─ e nenhum homem vai querer casar-se até você tê-los. Ouch!

Série Retorno as Highlands
1 - O Guardião
2 - O Pecador
3 - O Guerreiro - na lista
4 - O Laird - idem
4.5 - O Presente

8 de janeiro de 2012

O Guardião

Série Guardiões Das Hihglands

Tor MacLeod, Chefe: líder das hostes e perito em combate com espada. 
Erik MacSorley, Falcão: navegante e nadador. Gregor MacGregor, Flecha: atirador e arqueiro. 
Eoin Maclean, Assalto: estrategista, ataques de pirataria. 
Ewen Lamont, Caçador: rastreamento e perseguição de homens. 
Lachlan MacRuairi, Víbora: sigilo, infiltração e resgate. 
Magnus MacKay, Santo: guia de montanha e forja de armas. 
William Gordon, Templario: alquimia e explosivos. 
Robert Boyd, Aríete: força física e combate sem armas. 
Alex Seton, Dragão: adagas e combate corpo a corpo. 
Com os ingleses: Arthur Campbell, Guardião: exploração e reconhecimento do terreno.

Comentário revisora Ana Paula G.: Sem dúvida, desta série, foi o que mais gostei.
Arthur é muito fofo, leal e realmente, o coitado faz de tudo para resistir a heroína, a ponto de andar sempre ‘desconfortável’...huahahaha...A Anna é decidida quando resolve testar a resistência do coitado...e claro, acaba conseguindo derrubar,literalmente, o homem! Tem trechos hot e uma história linda! 
A autora promete dez livros desta série e já estou curiosa pelo próximo. 
Adorei! Acho que vocês também vão amar o Arthur! 

Capítulo Um 

Castelo de Dunstaffnage, Argyll, Escócia, 24 de maio de 1308 
«Por favor, que esteja morto. Por favor, que tudo tenha acabado.» 
Anna MacDougall soltou a cesta no chão e se ajoelhou aos pés de seu pai, rezando por ouvir as notícias que poriam ponto final a essa guerra que tinha marcado cada um dos dias de sua existência. 
Literalmente. Anna nasceu em um dia famoso da história da Escócia: em dezenove de março do ano de Nosso Senhor de mil duzentos e oitenta e seis. 
No mesmo dia em que o rei Alexander III quis estar junto a sua jovem esposa e, ignorando o conselho de seus homens, cavalgou naquela noite tormentosa até Kinghorn, no Fife, para escorregar pelo caminho em um escarpado que lhe levaria a morte. 
A luxúria do rei deixou ao país sem um herdeiro direto ao trono, com um resultado de vinte e dois anos de guerra e de conflitos para determinar quem tinha que levar a coroa. 
Houve um momento no que se disputavam ao trono quatorze aspirantes. 
Mas a verdadeira batalha sempre esteve entre os Balliol-Comyn e os the Bruce. 
Quando Robert Bruce decidiu encarregar do tema pessoalmente e assassinou ao líder de seus competidores, John Comyn o Vermelho, primo do pai de Anna, converteu-se para sempre em inimigo de sangue dos MacDougall. 
O desprezo para o Robert Bruce só era comparável com o que lhe inspiravam seus parentes os MacDonald. As ações de Bruce obrigaram aos MacDougall a uma precária aliança com a Inglaterra. Inclusive Eduard Plantageneta era preferível a ter um Bruce no trono. 
Assim rezava pela morte de Robert Bruce. 
Do preciso momento em que chegou a notícia em meio da luta de que Bruce estava no leito de morte afligido de uma misteriosa enfermidade, Anna tinha rezado para que esta o levasse consigo, para que a natureza derrotasse ao inimigo. 
É obvio aquilo de rezar pela morte de um homem era um pecado horrível. 
Seria pecado rezar pela morte de qualquer pessoa, inclusive pela de um assassino sanguinário como Robert Bruce. As monjas da abadia estariam escandalizadas. 
Mas não lhe importava. Não, se aquilo significava o final dessa maldita guerra esquecida de Deus.
Uma guerra que já levara a seu irmão junto a sua prometida e que cobrou seu preço não só em seu ancião avô, Alexander MacDougall, lorde de Argyll, mas também do filho deste, John MacDougall, lorde de Lorn, o pai de Anna. 
Seu pai mal pôde recuperar-se de suas recentes dores no peito. 
Não sabia se agüentaria muito mais. 
Os últimos triunfos de Bruce não fizeram a não ser piorar seu estado. 
Era um homem que odiava perder. Custava acreditar que só fizesse um ano de que aquele rei Hood fugisse com alguns partidários e sua causa claramente perdida. 
E, entretanto, o rei fugitivo estava de volta e conseguia redobrar sua aposta pelo trono da Escócia, em boa parte graças à morte de Eduard I da Inglaterra. 
Assim, já fosse pecaminoso ou não, Anna rezava pela morte de seu inimigo. 
Faria com gosto a penitência por esses malvados pensamentos se aquilo significava proteger a seu pai e a seu clã do homem que queria vê-los mortos. 
Além disso, tal e como as monjas lhe haviam dito incontáveis vezes antes, jamais estivera destinada para a vida monacal. 
Cantava muito. Ria muito. E o mais importante, jamais emprestou tanta devoção ao Senhor como sentia por sua família. 
Anna estudou o rosto de seu pai, escrutinando-o em busca de alguma reação, no momento que este abria o selo da carta e a lia. 
Era tal sua ansiedade que nem sequer se incomodou em chamar seu tabelião. 
Tinha a fortuna de poder encontrar-se com ele a sós em sua câmara depois de que acabasse o conselho com seus homens.
 
Série Guardiões das Highlands