Quatro guerreiros destemidos retornam para reivindicar suas terras e seus legados.
Mas todas as suas façanhas no campo de batalha não são suficientes para prepará-los para o seu maior desafio: Conquistar os corações de quatro belas escocesas.
Após anos de luta no exterior, Ian MacDonald volta para casa para encontrar seu clã em perigo.
Para salvar seus parentes, ele deve corrigir os erros do seu passa-do. . . e reivindicar a noiva que renegou por muito tempo.
Quando era menina, Sìleas via em Ian o seu cavaleiro de armadura brilhante.
Mas quando sua tentativa de resgate comprometeu sua virtude perante o clã, Ian foi forçado a se casar contra sua vontade.
Cinco anos depois, Sìleas transformou-se de uma menina estranha em uma mulher bela e independente, que sabe que merece mais do que o marido relutante que preferiu a guerra à ficar com sua jovem esposa.
Agora, este Highlander diabolicamente belo está finalmente apaixonado.
Ele quer uma segunda chance com Sìleas - e não vai aceitar um não como resposta.
Só achei que a heroína pegou pesado neste livrinho, afinal, ela guarda mágoa por anos do marido que a abandou..masssssss,poxa, eles se casaram quando ela tinha 13 ANOS!
Ele obrigado pelo pai e a via como uma amiga de infância e nada mais. Tudo certo que ela foi humilhada quando o marido escafedeu-se sem ‘prestar as honras’,mas acho que não justifica todo o ressentimento dela...
Bom, ele volta cinco anos depois...huahah.e ai a coisa pega fogo..Achei uma historia emocionante, prende mesmo.E estou louca para ver como as previsões da Teàrlag vão se cumprir nas vidas dos outros.
Notem que ela fala por metáforas,quando chegar ao final do livro vocês vão perceber.Com ela,nada é o que parece....huahahah...Boa Leitura!
Capítulo Um
Ilha de Skye Escócia, 1508
As mãos estendidas de Sìleas colidiram e rasparam contra as paredes ásperas, o tato substituindo a visão enquanto ela corria através da escuridão.
Pequenas criaturas saltitavam a sua frente, correndo com medo igual a ela.
Mas não havia eco de passos atrás dela. Ainda.
Um círculo de luz cinza apareceu à frente, sinalizando o fim do túnel.
Quando chegou a ele, Sìleas ficou de quatro e se arrastou pela abertura estreita, a lama arrastando em suas saias.
Os arbustos arranhavam o rosto e as mãos enquanto ela os afastava para o outro lado.
Uma lufada do límpido ar marinho a envolveu, afastado a umidade, o de terra cheiro do túnel. Sìleas inspirou profundamente várias vezes, mas ela não tinha tempo para parar.
Assustadas, as ovelhas estacavam ou trotavam para fora de seu caminho quando Sìleas subiu até o morro. Ela rezou para que não o tivesse perdido.
Quando ela finalmente chegou ao topo, ela se escondeu atrás de uma pedra para esperar.
Antes que pudesse recuperar o fôlego, ouviu o som de cascos.
Ela tinha que ter certeza de que era Ian. Com seu coração batendo nos ouvidos, ela espiou ao redor da pedra.
Tão logo ele contornou a curva, ela gritou o nome dele e pulou para o caminho.
─ Isso foi perigoso, Sil─ disse Ian, depois de puxar com força as rédeas do cavalo.
─ Eu quase passei por cima de você. Ian parecia tão bonito em seu belo cavalo, com seu cabelo escuro voando e o brilho do pôr do sol brilhando sobre ele, que por um longo momento Sìleas esqueceu a urgência de seu problema.
─ O que está fazendo aqui?─ Ian perguntou. ─ E como você se sujou tanto?
─ Eu estou fugindo do meu padrasto─, disse Sìleas, girando em volta de si mesma. ─ Eu saí pelo túnel secreto quando o vi dispensando você no portão da frente. ─ Eu ia passar a noite aqui no meu caminho para casa─, disse ele, ─, mas disseram-me que a metade do castelo estava doente com alguma pestilência e me mandaram embora.
─ Eles mentiram para você─, disse ela, estendendo a mão para ele. ─ Temos de nos apressar antes de ele notar que eu parti.
Ian ergueu-a na frente dele. Apesar das costas arderem como o diabo, ela se inclinou contra ele e suspirou.
Estava segura. Ela tinha perdido Ian nestes últimos meses, quando ele estava na corte escocesa e combatendo na fronteira.
Agora sentia-se como nos velhos tempos, quando ela era uma menina pequenina e Ian sempre ia ajudá-la por causa de um arranhão ou de qualquer outra coisa.
Mas desta vez ela estava com problemas, como nunca antes. Se ela tinha alguma dúvida sobre como a sua situação era calamitosa, ver a Dama Verde pairar sobre ela chorando foi um aviso claro. Quando Ian virou o cavalo na direção do castelo, ela se levantou e se virou para enfrentá-lo.
─ O que está fazendo? ─ Eu estou levando você de volta─, disse Ian. ─ Eu não vou ser acusado de sequestro.
─ Mas tem que me levar embora! O bastardo pretende casar-me com o pior dos MacKinnons.
─ Segure sua língua─, disse Ian. ─ Você não deve chamar o seu padrasto de bastardo. ─ Você não está me ouvindo. O homem vai me fazer casar com Angus MacKinnon. Ian parou o cavalo.
─ Você deve ter se confundido. Mesmo o bastardo do seu padrasto não faria isso. De qualquer maneira, eu prometo que vou contar ao meu pai e ao meu tio o que você disse.
─ Eu vou contar-lhes pessoalmente quando você me levar até eles. Ian balançou a cabeça.
─ Eu não vou iniciar uma guerra entre clãs por levar você embora. Mesmo se o que diz é verdade, não haverá casamento tão cedo. Você ainda é uma criança.
─ Eu não sou criança─, disse Sìleas, cruzando os braços. ─ Tenho treze anos.
─ Bem, você não tem seios,─ Ian disse, ─ e nenhum homem vai querer casar-se até você tê-los. Ouch!
Série Retorno as Highlands
1 - O Guardião
2 - O Pecador
3 - O Guerreiro - na lista
4 - O Laird - idem
4.5 - O Presente