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31 de março de 2019

O Guerreiro

Série Retorno às Highlands
Quatro guerreiros destemidos retornam para reivindicar suas as terras e seus legados. 


Mas todas as suas façanhas no campo de batalha não são suficientes para prepará-los para o seu maior desafio: Conquistar os corações de quatro belas escocesas. Da ilha de Skye aos campos batalha da França, Duncan MacDonald nunca esqueceu o verdadeiro amor que deixou para trás. 
Considerado indigno da filha de um Laird Duncan abandonou a encantadora Moira para provar sua coragem em batalha. Agora, quando chamado para resgatá-la de um clã rival, uma coisa é certa: o que sente por Moira é mais forte do que nunca.Vendida em casamento a um homem violento, Moira fará de tudo para garantir que ela e seu filho sobrevivam. Quando um guerreiro para garantir que ela e seu filho sobrevivam. Quando um guerreiro enorme chega para salvá-la, acha que suas preces foram ouvidas, até que percebe é Duncan, o homem que há anos dilacerou seu coração e agora é a sua única esperança. Moira prometera nunca mais se entregar Moira prometera nunca mais se entregar – ou revelar seus segredos – ao feroz guerreiro, mas enquanto navegam pelo mar, o perigo e o desejo os aproximam cada vez mais.

Capítulo Um

The Glens,2 Irlanda; Janeiro de 1516
— A Ilha de Skye está lá. — Moira ficou na beira do mar segurando a mão do filho e apontou para o horizonte vazio ao Norte. — Essa é a nossa verdadeira casa. Nunca se esqueça de que somos MacDonald de Sleat.
Seu filho Ragnall, a quem ela deu o nome de seu irmão mais velho, deu-lhe um aceno grave. Depois de um momento, ele perguntou:
— Se eles são o nosso clã, por que eles não vêm por nós?
Por que, de fato. Ela odiava essa sensação de estar presa. Se ela escapasse do marido, ela nunca deixaria tudo acontecer de novo. Nunca. Tudo o que ela queria nesta vida era estar segura com seu filho no Castelo Dunscaith. Uma vez, ela quisera mais. Não, ela esperava o que fosse devido.
Proibida e indesejável, a imagem de Duncan MacDonald, o homem cuja deserção levou-a a toda essa miséria, encheu sua cabeça. Ninguém tinha visto um jovem guerreiro tão promissor quanto seu irmão Ragnall, que era dez anos mais velho. Moira lembrou-se dos cabelos de cobre de Duncan brilhando à luz do sol, as linhas duras de seu rosto que suavizavam quando ele olhava para ela, o corpo do guerreiro que lhe ensinara prazer.
Ela ficaria melhor sem essas lembranças. Och, ela tinha sido uma moça tola e confiante aos dezessete anos. Ela lera devoção nos silêncios de Duncan, confundia sua luxúria por amor e contava com sua força para lutar por ela. Infelizmente, ela estava errada em todos os aspectos.
— Dane-se, Duncan Ruadh Mòr! — Moira disse baixinho enquanto olhava para o mar vazio. — Como você pôde me deixar?
Duncan lhe trouxera pior sorte do que um espelho quebrado. Sete anos de miséria, sem fim à vista.
Moira relembrou o dia de seu casamento. Todos estavam reunidos no salão à espera da noiva, enquanto ela estava na muralha do castelo ainda à procura de uma vela à distância. Até o último momento, quando seu pai veio buscá-la, ela estava esperando e rezando para que Duncan voltasse a tempo de salvá-la. Mesmo assim, ela teria se esgueirado até a praia — e depois de lhe dar uma surra de língua que ele não esqueceria tão cedo — ela teria entrado em seu barco e ido a qualquer lugar com ele.
Ela estava tão certa de que ele voltaria por ela. Mas somente cinco anos depois Duncan MacDonald retornou a Skye. Ela nunca iria perdoá-lo.
Moira afastou a velha dor e observou Ragnall jogar um graveto para seu cachorro, Sàr, um gigantesco cão de caça com duas vezes o peso de Ragnall e o tamanho de um pequeno pônei. Por um momento, seu filho pareceu como se fosse um rapaz despreocupado, e ela se sentia culpada por ele não poder estar. Seu doce e jovem rosto tinha os olhos de um homem velho.
Ragnall levantou o braço para jogar o graveto de novo, mas parou e olhou para o topo do penhasco.
— Pai está aqui.
Moira estremeceu como sempre fazia quando ouvia Ragnall chamar aquele homem imundo de seu pai. Quando ela se virou e viu a forma de urso de Sean acima deles, ela lutou contra a onda de náusea que subiu em sua garganta. Mesmo dessa distância, ela sentiu problemas. Ela não queria Ragnall aqui.
— Você sabe como ele odeia Sàr. Leve-o embora, — ela disse. Quando Ragnall hesitou e lhe lançou um olhar preocupado, ela o empurrou. — Rapidamente agora!


Série Retorno às Highlands
1 - O Guardião
2 - O Pecador
3 - O Guerreiro



11 de dezembro de 2015

O Guerreiro

Série Guardiões das Highlands

Rastreando os rincões mais recônditos das Highlands e as ilhas do oeste, Robert de Bruce escolhe dez guerreiros para ajudá-lo em sua cruzada para libertar a Escócia do domínio inglês. 

São os melhores entre os melhores, escolhidos por suas extraordinárias habilidades em cada disciplina de guerra.

E para liderar a este seleto grupo, Bruce escolhe ao maior guerreiro de todos.
Tor MacLeod, guerreiro sem igual, não tem rival com a espada, não está disposto a deixar-se arrastar à guerra da Escócia contra Inglaterra. Devoto a seu clã, este líder independente não responde ante ninguém, muito menos ante sua recente e sedutora noiva, a qual lhe é entregue numa tentativa de assegurar seu comando da força de combate mais letal que o mundo jamais conheceu.
Pode ser que a insidiosa moça que conseguiu penetrar em sua cama tenha ganhado algumas batalhas, mas nunca terá seu coração.


Capítulo Um

Castelo de Lochmaben , Dumfries e Galloway, Escócia,
28 de agosto de 1305

—William Wallace morreu.
Por um momento, Robert de Bruce, conde de Carrick, senhor de Annadale e antigo defensor da Escócia em companhia de Wallace, não pôde articular uma só palavra. Apesar da morte ser inevitável para Wallace desde que o tinham capturado fazia umas semanas, não era por menor devastador o golpe final, e vacilou a esperança que o arrojado Wallace tinha acendido em seu coração, como nos corações de todos os escoceses oprimidos pela tirania inglesa.
O paladino da Escócia tinha morrido. Correspondia-lhe continuar com sua missão, se decidisse empreender esse caminho. A carga era pesada e perigosa, como tinha demonstrado a morte do Wallace. Tinha todas as chances de perder.
Bruce separou de si os pensamentos erráticos e recebeu o anúncio do prelado com uma séria inclinação de cabeça. Fez um gesto a seu amigo para que se sentasse no banco de madeira e se esquentasse ao amor da luz. William Lamberton, bispo de Saint Andrews, estava encharcado e parecia a ponto de cair rendido pelo esgotamento, como se tivesse sido ele mesmo, cavalgado noite e dia de Londres levando a notícia.
Bruce se serviu uma taça de escuro vinho da jarra que havia sobre a mesa e se sentou a seu lado.
—Tomem, bebam isto. Dá a impressão de necessitar.
Ambos o necessitavam.
Lamberton aceitou a taça dando obrigado em um murmúrio e bebeu um bom gole. Bruce fez o mesmo, mas o intenso sabor frutado do vinho lhe pareceu azedo.
—Como? —perguntou, baixando a voz e preparando-se para o que ia ouvir.
Lamberton lançou rápidos olhares de um lado a outro. Com seu rosto redondo e infantil e o nariz frio e avermelhado tinha o aspecto de uma lebre ao perceber um perigo. E uma lebre bem gorda, além disso. Mas Bruce não se deixava enganar pelo aspecto inofensivo do prelado, pois atrás daquela máscara tão pouco favorecedora espreitava uma mente tão ágil, sagaz e ardilosa como a do próprio rei Eduardo.
—É seguro falar aqui? —perguntou o bispo.
—Sim

Série Guardiões das Highlands

12 de fevereiro de 2011

O Guerreiro

Trilogia Trapaceiros de Ravensmuir

Depois de uma longa guerra, o cavalheiro Michael Lammergeier luta para recuperar o último reduto do castelo de Inverfyre, feudo de seus antepassados e que foi, em gerações recentes, usurpado pelo clã MacLaren.

 
Ao conhecer Aileen Urquhart, filha do senhor de Abernye, sente uma súbita e misteriosa atração e a rapta.
Pouco a pouco, ambos vão descobrindo que o mero contato físico proporciona visões nas quais ambos econtram-se em épocas passadas, encarnados em pessoas diferentes; assim compreendem que sua história de amor se repetiu, geração após geração, sempre terminando de forma trágica ... Deverão aprender com seus erros, romper a maldição e com isso talvez consigam recuperar Inverfyre.

Prólogo

Inverfyre, Escócia, novembro de 1390
Seu pai tinha razão.Com cada passo que Michael dava para entrar nos bosques da Escócia tornava-se impossível fugir da assombrosa verdade.
Sempre supôs que as lendas da Escócia que contava seu pai gotejavam fantasia e tinham sido fantasiadas por uma nostalgia que sua mãe achava atraente.
Gawain Lammergeier costumava embelezar a verdade, em especial quando suas fábulas provocavam a risada de Evangeline.
Mas todas essas lendas eram verdadeiras.
O território era tão belo que deixava Michael sem fôlego e podia ser de uma crueldade tão desumana como a de uma bela mulher com um coração de pedra.
O que não tinha esperado era o sentimento crescente de que essas terras não pertenciam a este mundo, de que podia estar pisando em domínios fantasmagóricos. Michael sentia-se intranqüilo com esta sensação, já que nunca tinha prestado muita atenção às lendas do país.
Nesta manhã, quando sua companhia despertou, havia geada e todas as árvores estavam cobertas com uma filigrama de prata tão fina como se fosse trabalhada por um exímio artesão.
O céu ostentava um azul tão brilhante que feria a vista, mas as sombras do bosque não cediam seus segredos a ninguém. Michael vigiava
constantemente os arredores à medida que cavalgavam, incapaz de descartar a convicção de que eram observados.
Não por olhos humanos.
Com certeza, não por olhos amigos.
Insistiu que continuassem a marcha e se esforçou para ignorar a sensação opressiva de que o bosque não aprovava sua incursão.
Michael era o sétimo descendente de Magnus Armstrong, o herdeiro de Inverfyre, o guerreiro destinado a cumprir a velha profecia, e além disso o filho do maior ladrão da Cristandade.
A sorte não podia negar o que lhe correspondia.
Isso dizia a si mesmo.
Pelo menos Michael não estava sozinho.


Trilogia Trapaceiros de Ravensmuir
1 - O Trapaceiro
2 - Próxima semana
3 - O Guerreiro