Quatro guerreiros destemidos retornam para reivindicar suas as terras e seus legados.
Considerado indigno da filha de um Laird Duncan abandonou a encantadora Moira para provar sua coragem em batalha. Agora, quando chamado para resgatá-la de um clã rival, uma coisa é certa: o que sente por Moira é mais forte do que nunca.Vendida em casamento a um homem violento, Moira fará de tudo para garantir que ela e seu filho sobrevivam. Quando um guerreiro para garantir que ela e seu filho sobrevivam. Quando um guerreiro enorme chega para salvá-la, acha que suas preces foram ouvidas, até que percebe é Duncan, o homem que há anos dilacerou seu coração e agora é a sua única esperança. Moira prometera nunca mais se entregar Moira prometera nunca mais se entregar – ou revelar seus segredos – ao feroz guerreiro, mas enquanto navegam pelo mar, o perigo e o desejo os aproximam cada vez mais.
Capítulo Um
The Glens,2 Irlanda; Janeiro de 1516
— A Ilha de Skye está lá. — Moira ficou na beira do mar segurando a mão do filho e apontou para o horizonte vazio ao Norte. — Essa é a nossa verdadeira casa. Nunca se esqueça de que somos MacDonald de Sleat.
Seu filho Ragnall, a quem ela deu o nome de seu irmão mais velho, deu-lhe um aceno grave. Depois de um momento, ele perguntou:
— Se eles são o nosso clã, por que eles não vêm por nós?
Por que, de fato. Ela odiava essa sensação de estar presa. Se ela escapasse do marido, ela nunca deixaria tudo acontecer de novo. Nunca. Tudo o que ela queria nesta vida era estar segura com seu filho no Castelo Dunscaith. Uma vez, ela quisera mais. Não, ela esperava o que fosse devido.
Proibida e indesejável, a imagem de Duncan MacDonald, o homem cuja deserção levou-a a toda essa miséria, encheu sua cabeça. Ninguém tinha visto um jovem guerreiro tão promissor quanto seu irmão Ragnall, que era dez anos mais velho. Moira lembrou-se dos cabelos de cobre de Duncan brilhando à luz do sol, as linhas duras de seu rosto que suavizavam quando ele olhava para ela, o corpo do guerreiro que lhe ensinara prazer.
Ela ficaria melhor sem essas lembranças. Och, ela tinha sido uma moça tola e confiante aos dezessete anos. Ela lera devoção nos silêncios de Duncan, confundia sua luxúria por amor e contava com sua força para lutar por ela. Infelizmente, ela estava errada em todos os aspectos.
— Dane-se, Duncan Ruadh Mòr! — Moira disse baixinho enquanto olhava para o mar vazio. — Como você pôde me deixar?
Duncan lhe trouxera pior sorte do que um espelho quebrado. Sete anos de miséria, sem fim à vista.
Moira relembrou o dia de seu casamento. Todos estavam reunidos no salão à espera da noiva, enquanto ela estava na muralha do castelo ainda à procura de uma vela à distância. Até o último momento, quando seu pai veio buscá-la, ela estava esperando e rezando para que Duncan voltasse a tempo de salvá-la. Mesmo assim, ela teria se esgueirado até a praia — e depois de lhe dar uma surra de língua que ele não esqueceria tão cedo — ela teria entrado em seu barco e ido a qualquer lugar com ele.
Ela estava tão certa de que ele voltaria por ela. Mas somente cinco anos depois Duncan MacDonald retornou a Skye. Ela nunca iria perdoá-lo.
Moira afastou a velha dor e observou Ragnall jogar um graveto para seu cachorro, Sàr, um gigantesco cão de caça com duas vezes o peso de Ragnall e o tamanho de um pequeno pônei. Por um momento, seu filho pareceu como se fosse um rapaz despreocupado, e ela se sentia culpada por ele não poder estar. Seu doce e jovem rosto tinha os olhos de um homem velho.
Ragnall levantou o braço para jogar o graveto de novo, mas parou e olhou para o topo do penhasco.
— Pai está aqui.
Moira estremeceu como sempre fazia quando ouvia Ragnall chamar aquele homem imundo de seu pai. Quando ela se virou e viu a forma de urso de Sean acima deles, ela lutou contra a onda de náusea que subiu em sua garganta. Mesmo dessa distância, ela sentiu problemas. Ela não queria Ragnall aqui.
— Você sabe como ele odeia Sàr. Leve-o embora, — ela disse. Quando Ragnall hesitou e lhe lançou um olhar preocupado, ela o empurrou. — Rapidamente agora!