Mostrando postagens com marcador Série Amantes Indomáveis. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Série Amantes Indomáveis. Mostrar todas as postagens

14 de outubro de 2020

Lady do Pecado

Série Amantes Indomáveis

A fascinante história de um homem magneticamente sensual, uma mulher virtuosa e uma história de amor que lhe tirará o fôlego...

 

Ela chega em sua casa sem aviso ou convite, determinada a conquistá-lo para sua campanha de reformar os direitos das mulheres. Em vez disso, Charlotte, a viúva Baronesa Mardenford, acaba sendo quase seduzida por Nathaniel Knightridge. Nenhuma mulher está a salvo do poder sensual hipnotizante do famoso advogado do tribunal, e Charlotte descobre que não é uma exceção. Mas a reconhece como a mulher mascarada que se juntou a ele de forma fortuita na paixão proibida um mês atrás? E como evitar tornar-se sua Lady do Pecado quando ele decide persegui-la novamente?
 

Capítulo Um

Nathaniel Knightridge vivia em um inferno particular, onde homens de ação e comando são impotentes por eventos além de seu controle. Acorrentado naquele submundo incorpóreo, ele esperava o terrível resultado de sua impotência. O frio em seu corpo não podia ser aquecido nem pelo fogo ao lado do qual estava sentado, nem pelo conhaque que bebeu livremente.
O álcool entorpeceu sua mente o suficiente para manter sua fúria fútil contida, mas não tanto a ponto de ele não ouvir cada maldito tique-taque do maldito relógio. Constantemente cutucava sua alma de seu lugar em uma mesa distante na sala de estar de seu apartamento em Albany.
Ele olhou para as chamas do fogo, muito ciente de que sua vigília empalideceu em comparação com a que outra pessoa estava suportando a alguns quilômetros de distância.
― Senhor. ― A voz veio baixa. Timidamente.
Nathaniel lentamente voltou seu olhar para a porta. Jacobs, seu criado, estava lá. O rosto envelhecido e angelical de Jacobs exibia uma cautela nascida das explosões de raiva de Nathaniel durante todo o dia.
― Uma dama está aqui, senhor. Ela foi ao seu gabinete e seu secretário a encaminhou até aqui. Ela insiste que é o muito importante.
― Se ela está aqui, não pode ser uma dama.
― Oh, mas ela é. ― Jacobs ofereceu uma salva de prata. ― O cartão dela, senhor.
― Diga a ela que não estou recebendo.
― Mas isso é...
― Mande-a embora, maldito seja.
Jacobs saiu. Nathaniel serviu mais conhaque. Ele não precisava olhar para o relógio para saber que horas eram. Restava meia hora, não mais.
Ele engoliu o suficiente da bebida para enviar sua mente por alguns momentos de felicidade.
Não durou. Logo ele estava de volta à cadeira, meio baqueado, mas impiedosamente consciente. Do relógio. E de vozes. Jacobs e uma mulher. Seu alternado rumor alto e baixo se aproximou e ficou mais alto até que as palavras se tornaram audíveis.
― Digo a você novamente, minha senhora, que o Sr. Knightridge não está recebendo.
― E eu digo a você que isso não pode esperar. Não tenho tempo para perder mais um dia procurando por ele por toda a cidade.



 

7- Lady do Pecado
Série concluída 



8 de setembro de 2020

Lorde do Pecado

Série Amantes Indomáveis
Ele nunca conheceu uma mulher que não o quisesse. Até agora.

Quando o libertino despreocupado Ewan McLean herda um condado, seus planos para sua nova fortuna estão inteiramente de acordo com seu estilo de vida: expandir sua coleção de arte erótica e amantes dispendiosas. Isto é, até que ele se familiarize com sua mais nova e intrigante responsabilidade...
Bride Cameron é linda, solteira e tem a tutela de suas três irmãs mais novas. Agora é dever de Ewan dar-lhe apoio e cuidar de seu bem estar. Mas, para sua surpresa, a última coisa que a garota fogosa quer é a sua ajuda. A coisa mais simples seria ir embora. Mas Bride, com seu olhar cintilante e inteligência feroz, é a mulher mais encantadora que já conheceu. E ele pretende tê-la, e descobrir como ela conseguiu sobreviver sozinha. Mesmo que tenha que empregar todas as artes de sedução pelas quais é notório.

Capítulo Um 

O conde de Lyndale estava morrendo. Novamente. Estava deitado, enrugado e frágil em sua cama, as bochechas afundadas e a pele pálida. Sua mão direita repousava sobre seu coração como se esperasse para sentir seu último pulso. Ele apresentava uma imagem lastimável de um homem velho de frente para o final. Ewan McLean não ficou impressionado. Seu tio Duncan fingia estar à beira da morte pelo menos uma vez por ano. A cada iminente afastamento do reino terreno convocava seus filhos e sobrinho para que pudessem aliviar sua morte. Enquanto em seu leito de morte emitia demandas e extraía promessas de presunção ultrajante. Então ele se “recuperava” e usava essas promessas como um chicote para colocar todo o gado na direção em que ele decidira ir. 

— Eu temo que o fim venha hoje à noite. — O conde falou como uma linha em um drama de teatro. O que, para todos os efeitos, era. — Eu preciso colocar as coisas em ordem antes de ir. Ele estendeu a mão trêmula. Ewan pegou-a e sorriu indulgentemente. Ele estava aqui há quatro dias, esperando o conde decidir quando terminar o jogo. 

— Como Hamish não está aqui, devo confiar em você — disse o conde, referindo-se ao seu herdeiro. Ewan estava ciente de que Hamish não estava aqui. Naquele momento, Hamish e seu irmão mais novo estavam curtindo o ar fresco e a luz do sol no continente e não sentados neste velho castelo numa sala cheia de cortinas verdes pesadas. O mesmo tecido desbotado emoldurava o corpo do conde na grande cama, caindo em guinchos lânguidos como cortinas de palco. A interrupção da visita de Ewan a Londres pela convocação havia sido bastante irritante, mas a descoberta de que seus primos, os próprios filhos do conde, tinham escapado do chamado indo para o exterior, realmente o incomodava. 

— Eu confesso que estou feliz que seja você, meu menino. Hamish não teria entendido o assunto que pesa sobre mim. Você sabe como ele é. 

— Eu certamente compreendo. — Hamish tinha se tornado um daqueles escoceses de sorriso falso, vomitando moralidade e julgando a moral dos outros. Quando o conde morresse, o que esperava que não acontecesse por mais uma década, Ewan antecipava que Hamish tentaria reformar seu primo, ameaçando cortar o subsídio que aumentava a renda de sua modesta propriedade. Seu tio nunca fora tão intrusivo em sua vida privada, até porque, seu tio tinha uma história que não permitia a preocupação com o mau comportamento sem que se considerasse um hipócrita. O atual conde de Lyndale tinha sido um libertino em sua juventude e um devasso em sua maturidade. Ewan suspeitava que a mulher de cabelo louro, flutuando sobre o castelo hoje, era a sua amante atual. Em resumo, o conde tinha mais em comum com o sobrinho do que com os filhos. Se ele escolheu brincar de morrer quando apenas Ewan estava disponível, isso significava que suas exigências ou promessas, desta vez, provavelmente tinham a ver com assuntos que apenas outro libertino levaria em consideração. 

— Há uma carta que explica tudo. — O conde apontou a mão trêmula para uma escrivaninha. Ewan observou o braço e o dedo esticarem-se enquanto o conde levantava um braço trêmulo. Sua pose imitava a de um pai moribundo numa pintura de Greuze . Uma gravura que reproduzia a pintura estava na extensa coleção impressa do tio Duncan, seu sentimentalismo teatral obviamente apreciado com frequência por seu atual proprietário. 

— Você deve entregar a carta a Hamish. Jure que assegurará que ele realize meus desejos que estão contidos nela.

 

 

6- Lorde do Pecado
Série concluída 

2 de setembro de 2020

O Pecador

Série Amantes Indomáveis
Usando nada além de uma camisolão masculino Fleur Monley acordou para se encontrar na cama do libertino mais charmoso e imprudente da Inglaterra.

Mas foi uma bala perdida, não paixão, que a colocou à mercê de um homem tão infame e bonito quanto era famoso por ser talentoso nas artes do amor. Acreditando ser imune a qualquer sedução, Fleur achou que estava perfeitamente segura para fazer a ele uma proposta que nenhuma mulher comum ousaria fazer: metade de sua fortuna pela liberdade que ganharia por ser a esposa dele... apenas no nome.

Capítulo Um

Desesperadamente precisando de fundos, Dante Duclairc poderia fazer pior do que o "casamento de nome" proposto por essa beleza idealista, ingênua demais para saber o perigo em que estava. Mas a coisa mais precipitada que ele já fez foi dizer a si mesmo que seria capaz de resistir ao convite para pecar que essa sensual inocente despertaria a cada passo... ou que ele seria capaz de protegê-la tanto dos implacáveis inimigos que buscavam a ruína dela... quanto do seu próprio perigoso desejo.
A ruína total provoca a busca da alma, mesmo no menos reflexivo dos homens.
Dante Duclairc estava contemplando essa descoberta indesejável quando ouviu o cavalo lá fora. Abriu a porta do chalé, para encontrar um médico muito irritado, em pé, sob o luar, na soleira.
Morgan Wheeler olhou severamente por cima dos óculos. — É melhor que seja muito grave, Duclairc. O administrador do seu irmão me tirou para fora da cama.
— É muito sério, e lamento que o seu sono tenha sido interrompido.
— Ninguém disse que você tinha vindo para Laclere Park. Por que você não me chamou?
— Só o administrador sabe que estou aqui, então você tem que jurar manter esta visita em segredo. Eu deveria ter mandado vir um cirurgião, mas você é o único médico na região que podia confiar em ser discreto.
Morgan suspirou profundamente e entrou na humilde morada.
— Por que você me mandou vir?
— Há uma mulher lá em cima que precisa da sua atenção.
Morgan pousou a mala e tirou o sobretudo. — Ela está sozinha aqui?
— Exceto por mim.
— Porque é que essa mulher precisa de mim?
— A senhora foi baleada.
Morgan estava a arregaçar uma manga. Ele parou, braço estendido e os dedos esticados.
— Você tem uma visita de uma senhora que foi baleada?
— De raspão, na verdade.
— Onde ela foi baleada? Desculpe-me, de raspão?
— Nesta casa. Acidentalmente. Nós estávamos jogando um pequeno jogo e…
— Eu quis dizer, onde está a ferida?
— Na região inferior traseira do seu tronco.
— Desculpe-me? Você está dizendo que atirou na nádega da sua amante?
— Sim. Venha para cima.
— Um momento, meu bom amigo. A minha vida monótona diverte-se com a sua emoção há anos, mas isto é demais. Você, secretamente, trouxe uma mulher, uma senhora, para um chalé no campo, na propriedade do seu irmão visconde, onde se envolveu em algum ritual depravado, que resultou em ela ser baleada nas nádegas. Tenho os fatos essenciais corretos?
— O seu braço está machucado e ela também bateu com a cabeça.
— Não gosto de você ficando duro assim, Duclairc. Você me surpreende e me decepciona.
— Garanto-vos que isto foi um acidente. Um pequeno jogo que deu errado.
— Como? O quê? A minha imaginação me falha. Tento imaginar isso, mas…



Série Amantes Indomáveis
4 - O Pecador
5 - O Romântico




25 de agosto de 2020

O Encantador

Série Amantes Indomáveis
Ele a encontrou nos braços de outro homem, a própria imagem da devassidão sofisticada.

Mas, Sophia Raughley sabia muito bem que a verdade era muito diferente das aparências. No entanto, o que deveria ela fazer com esse homem atraente e autoritário, que invade o seu salão parisiense, exigindo que volte com ele para Inglaterra, por ordens do próprio rei?
Adrian Burchard não tinha ideia das lembranças dolorosas que levaram a bela duquesa a um exílio autoimposto do outro lado do mar, mas, claramente, ele não aceitaria um não como resposta. Mas, esse homem devastadoramente sedutor, tinha um passado secreto e atormentado, e poderosos inimigos na Inglaterra que ambos compartilhavam. Enquanto Sophia cai sob o e ncanto do seu charme erótico e Adrian se vê incapaz de resistir à resposta apaixonada dela, eles embarcam juntos em um caso irresistivelmente perigoso que irá destruir os dois — ou evidenciar a única coisa que pode salvá-los.

Capítulo Um

Maio de 1831

Adrian atravessou o limiar da sala de estar e encontrou-se no meio de um harém árabe.
Mulheres envoltas em pantalonas e véus coloridos descansavam ao lado de homens vestidos com túnicas esvoaçantes. Uma fortuna em seda caía do teto alto com afrescos, formando uma enorme tenda. Duas peles de tigre estendiam-se sobre os tapetes de cor pastel, almofadas incrustadas com joias, sofás e cadeiras. Um aroma exótico e pesado flutuava sob as fragrâncias de incenso e perfume. Haxixe. Nos cantos mais escuros, alguns homens beijavam e acariciavam as suas damas, mas nenhuma orgia clara estava a acontecer.
Ainda.
Um homem numa missão, sem interesse nesse tipo de diversão, Adrian caminhou lentamente pelos corpos fantasiados, procurando por uma mulher que se encaixasse na descrição da Duquesa de Everdon.
Ele notou um canto com um dossel que parecia ser o lugar de honra. Ele dirigiu-se lá, ignorando as mulheres que o olhavam e sorriam convidativamente.
O dossel cobria um pequeno estrado sustentando uma espreguiçadeira. Uma mulher estava deitada nela, nos braços de um homem. Os seus olhos estavam fechados e o homem lhe oferecia vinho. O cartão de Adrian tinha caído desprezivelmente no chão, escapando dos dedos frouxos da dama.
— Estou grato por você finalmente me receber, Duquesa. — disse ele, anunciando a sua presença. Na verdade, ela não concordou em recebê-lo em absoluto. Ele tinha ameaçado e inventado, para passar pelo mordomo.
As pálpebras dela se abriram e ela olhou para ele. Ela usava uma roupa que a envolvia dos seios até aos pés descalços, mas que deixava o pescoço e os braços descobertos, revelando uma pele pálida e brilhante. Sob a luz fraca, ele não podia julgar bem o rosto dela, mas o seu cabelo era uma massa de cachos escuros subjugados por uma faixa de ouro circundando a sua cabeça.
Ela parecia muito sensual com a seda vermelha envolvendo as suas curvas, além dos braceletes e tornozeleiras brilhando à luz das velas. O homem loiro de peito nu que a segurava, também pensava assim. Adrian quase esperou que ele desse uma mordida nela enquanto ele observava.
A duquesa avaliou Adrian francamente e ele devolveu o mesmo tipo de avaliação. A única filha viva do último Duque de Everdon tinha alcançado uma importância instantânea com a morte inesperada do pai. Nas últimas duas semanas, todos aqueles que eram alguém em Inglaterra, estavam especulando sobre Sophia Raughley e imaginando o que ela fizera durante a sua longa ausência de Inglaterra.



Série Amantes Indomáveis
1 - O Sedutor
2 - O Santo
3 - O Encantador
4 - O Pecador
5 - O Romântico




14 de julho de 2013

O Romântico

Série Amantes Indomáveis

Julian Hampton é o quinto membro da série londrina, o enigmático e reservado advogado da família Laclere.

Durante toda sua vida esteve apaixonado por Penelope, agora Condessa de Glasbury.
E, quando soube dos horrores que ela havia suportado nas mãos de seu cruel marido, Julian foi o incentivador de sua fuga para Itália.
Mas jamais se esqueceu do amor de sua infância, da menina que resgatou anos atrás quando era somente uma criança e que floresceu, transformando-se em uma bela mulher.
Quando Penélope retorna em segredo para Londres, é a Julian que ela recorre...
Entretanto, sua confiança nele colocará tanto suas reputações, como suas vidas em perigo.
Penelope, Pen, Condessa de Glasbury passou os últimos anos de sua vida, fugindo de seu depravado marido.
Incapaz de conseguir o divórcio, não só porque seria repudiada pela sociedade, mas sim porque seu marido se nega a conceder finalmente decidiu fugir da Inglaterra.
Mas agora tem que retornar ao seu lar, esperando a ajuda de sua amada família e do homem que sempre esteve a seu lado, quando precisou dele.
Julian Hampton, o solícito advogado de muitas das famílias ricas de Londres, não está interessado em nenhuma das jovens casadouras da sociedade.
É que o frio e reservado Julian tem um segredo que ninguém conhece: passou a maior parte de sua vida adulta apaixonado pela única mulher, que está convencido que jamais poderá ter, uma mulher que roubou seu coração quando era somente um rapaz, uma mulher a quem esteve escrevendo cartas e poemas de amor que nunca enviou...

Comentário revisora SandrinhaDD: Mais um livrinho para as românticas de plantão (...suspiros kkkk).
Um amor platônico, um herói super protetor e honesto. Mocinha casada com um sádico e vive fugindo de suas garras. Uma história muito envolvente, com muito suspense e paixão. Boa leitura.

 Capítulo Um

Para um homem solteiro, não havia uma pessoa no mundo mais perigosa que uma mulher felizmente casada.
Para essas mulheres, um homem sem compromisso, de posição e com propriedades era uma pedra em bruta que sai das paredes da vida.
A sorte de sua própria união, dá-lhes a certeza de que essa pedra bruta deseja ser suavizada.
A mulher casada felizmente, está certa que essa pedra será muito mais feliz se estiver cuidadosamente esculpida em um morteiro como seu marido.
Foi assim, que Julián Hampton encontrou a si mesmo sentado ao lado da faladora viúva Senhora Morrison, quando participava do banquete da Viscondessa Laclere.
Ele não percebeu a forma especial, que a Viscondessa continuava progredindo em sua conversa, mas tampouco perdeu o fio da mesma.
— Sua ocupação deve ser fascinante Sr. Hampton,— disse a bela viúva, quando terminou a descrição muito detalhada de suas férias de verão em Brighton.
— Ser advogado é uma profissão muito aborrecida, na verdade. — Na verdade não era, mas o mundo de lady Morrison nunca entenderia o porquê.
Ela riu e seus olhos brilharam. Virou-se e foi visível totalmente o rosto brilhante.
— Não posso acreditar, que qualquer coisa que se trate de você seja aborrecido, Sr. Hampton.
— Garanto que sou um homem completamente irrelevante. Aborreço tanto a mim mesmo, que apenas consigo permanecer acordado.
— Bem, você não se aborrecendo de mim— disse ela com um sorriso significativo.
Ele se perguntou, sobre as razões que a viscondessa teria ao colocar em seu caminho a esta jovem de cabelos dourados de pouca inteligência, de caráter submisso e loquacidade chata. 
 Já que ele não tinha perseguido às mulheres mais atraentes apresentadas até o momento, a Viscondessa e seus amigos provavelmente acham que não se interessaria por uma companhia interessante em sua casa.
Já que a senhora Laclere abriu seu círculo, para uma mulher que provavelmente não gostava de muito e só para o benefício dele, obedientemente submeteu à senhora Morrison a sua séria consideração.
Ela era atraente mais que suficiente e suspeitava que fosse agradável tê-la na cama. 
Tinha uma fortuna respeitável e belos seios, revelados em parte pelo seu decote. 
Suas formas indicavam que era o tipo de mulher que à maioria dos homens os gostaria.
 Ela era a imagem da esposa perfeita, para um homem que procurasse assegurar a tranquilidade doméstica.
Infelizmente, ele não era esse homem.



Série Amantes Indomáveis
1 - O Sedutor
2 - O Santo
3 - O Encantador
4 - O Pecador
5 - O Romântico




17 de setembro de 2012

O Santo

Série Amantes Indomáveis

Vergil Duclairc é um homem acostumado a vencer. 

Como recém-nomeado tutor da senhorita Bianca Kenwood, está decidido a encontrá-la e devolvê-la ao lar custe o que custar, embora a última coisa que podia imaginar era achar sua pupila vestida de modo escandaloso cantando em um teatro de duvidosa reputação.
Mas ainda estava menos preparado para a implacável atração que sentiu por ela somente em vê-la, um desejo que não pode permitir deixar fluir por medo de desmascarar segredos que jurou guardar. 
De sua parte, Bianca não está disposta a abandonar sua independência, mas há algo irresistível no belo e persistente visconde Duclairc que o converte não só no administrador de sua herança, mas também no dono de seu coração. 
A jovem descobrirá em seguida que Vergil é um homem de profundos segredos e de uma sensualidade perturbadora a qual não se pode resistir. 
Quando suas vidas estão a ponto de mudar e seus caminhos a se separar, crescerá entre ambos uma paixão que os permitirá lutar contra o mundo ao qual pertencem

 Comentário revisora Waléria: Que raiva da mocinha, dá vontade de estrangular. Mas é um romance lindo, luvinha, mas uma graça. Boa leitura e aproveitem para conhecer um homem TBD que faz tudo pela amada. 
Vocês vão querer ficar de joelhos por esse Santo. Isso é garantido. 

Capítulo Um 

O canto de Jane Ormond, que Vergil apreciava a contra gosto, não apaziguou sua ira nem um pouco. Lamentava terrivelmente não poder jogá-la na prisão de Newgate, a que pertencia. 
Ia vestida como uma rainha francesa do século passado, mas não parecia cômoda em seu papel. 
Movia-se com rigidez, como se temesse que a alta peruca branca caísse ou que o miriñaque do vestido inclinasse. 
A confiança de sua voz contrastava com sua fragilidade física. 
E sua pose de profissional cheia de segurança destoava durante os breves momentos de vulnerabilidade. 
Ele não se sentia deslumbrado com seus estudados encantos. 
Com seus olhos grandes, seus lábios carnudos e sua insinuada fragilidade, aparentava o tipo mais perigoso de inocência, dessa que impulsionaria um homem a sacrificar sua vida com o objetivo de protegê-la, mas que também poderia despertar outra parte escura, e conseguir que esse mesmo homem se imaginasse lhe arrancando a roupa e destruindo essa inocência. 
Moveu-se em direção a ele, levantando a cabeça para cantar as notas mais altas em uma exibição vocal. Seus olhares se encontraram. 
Por um momento apareceu em seu rosto um brilho de curiosidade, como se percebesse que ele não estaria ali se não fosse pelo dever. 
Ele sabia que não havia nada em sua aparência que pudesse revelar isso. 
Aquela sala de jogos incluía espetáculos para atender aos gostos dos homens de sua classe. 
Eles podiam descansar de suas apostas naquele salão para comer e desfrutar de um concerto de ópera, ou, mais tarde, desfrutar de formas de entretenimento muito mais baixas. 
Ela o olhou por um tempo mais longo do que devia em resposta à inspeção a que se sentia submetida. 
Ele se surpreendeu ante a inquietante combinação de proteção e erotismo que aqueles grandes olhos convocavam, e se concentrou em todos os problemas que ocasionou durante as últimas duas semanas. Morton se deixou cair na outra cadeira da mesa. 
Parecia desconjurado, com sua pinta de urso e sua barba fora de moda. 
—A garota está aqui

Série Amantes Indomáveis
1 - O Sedutor
2 - O Santo
3 - O Encantador
4 - O Pecador
5 - O Romântico

20 de janeiro de 2011

O Sedutor

Série Amantes Indomáveis
A jovem Diane Albert viveu virtualmente toda sua vida encerrada em um internato para senhoritas.
Despojada de toda família, da qual tinha poucas lembranças, a única visita que recebia anualmente é a de seu tutor Daniel Saint John.

Depois de seu último encontro, Saint John decide tirar a jovem do internato e levá-la para sua casa, e para evitar falatórios, faz com que a moça passe por sua prima.
Diane será transformada por seu tutor em uma jovem e atrativa dama da alta sociedade, embora ignore que tudo faça parte de um perverso plano esboçado por seu protetor como vingança de um passado escuro.
Entretanto, o calculador Daniel não considerou a possibilidade que a beleza e personalidade de Diane fossem capazes de derreter seu frio coração.
E, por sua má cabeça, agora está envolto em uma espiral de desespero causada pelos ciúmes.

Revisora Auxiliadora:Uma trama intrigante em que fiquei quase todo o livro pra descobrir qual o motivo da vingança que movia o Daniel contra todos aqueles homens. E o que a Diane tinha a ver com eles, o porquê de Daniel a querer mas não poder cair matando na mulher. Segredos, segredos e muito desejo, oculto é claro, uma incompreensão desse desejo afinal mocinha que se preza criada em orfanato não sabe o que é aquela sensação...

Capítulo Um

1818
O Diabo tinha chegado.
Madame Leblanc havia ameaçado de buscá-lo e, pelo visto, tinha feito.
Diane observou como a carruagem reduziu a velocidade e parou ante a entrada do internato.
Verde e dourado, com abundante ornamentação, puxada por quatro corcéis brancos. Era uma carruagem digna de um príncipe.
O homem nem sempre aparecia com tanto estilo. Algumas vezes chegou a cavalo, e em certa ocasião a pé.
Houve um ano em que nem sequer fez sua costumeira visita.
Madame Leblanc esteve então a ponto de enviar Diane ao orfanato dominicano para pobres, mas uma mulher apareceu bem a tempo e pagou sua manutenção por uma longa temporada.
O estomago de Diane fez um nó. O tutor acostumado a fazer uma única visita anual e por obrigação não sentiria nenhum prazer em ser chamado por causa de um desastre.
O valente plano que tinha esboçado de repente pareceu impossível. Enfrentada com o inevitável, chegou à conclusão de que o destino proporcionava um futuro que parecia ser incapaz de enfrentar por si só.Enquanto contemplava a carruagem, sua frágil coragem a abandonou.
O santuário do internato poderia resultar solitário e pequeno, mas era seguro.
A busca que a convocava poderia esperar.Possivelmente com o tempo poderia inclusive ser ignorada.
O Diabo desceu da carruagem, resplandecente em uma capa azul meia-noite e com botas altas. O vento soprou através de seu cabelo escuro.Não levava chapéu.
Nunca usava chapéu. Nem sempre tinha aquele aspecto de tanta opulência.
Ela recordava vagamente anos no qual aparecia com um estilo quase rústico. Houve uma época, fazia muitos anos, em que ela acreditava que ele estava doente.
Rico ou pobre, seus encontros seguiram sempre o mesmo curso. Ele jogava um breve olhar e fazia suas perguntas.
Estão tratando bem você? Tem alguma queixa? Está aprendendo bem suas lições escolares? Quantos anos têm agora?
Não importavam as respostas. Ela sempre dizia o que ele queria ouvir.
Salvo em uma ocasião. Açoitada por uma transgressão que não havia cometido e a humilhação seguia muito viva no momento de sua visita.
Impulsivamente, queixou-se a ele.
Incrivelmente após nunca mais recebeu açoites.
Antes de partir, para grande frustração de madame Leblanc, ele tinha proibido.
Ela não poderia ser castigada fisicamente sem seu consentimento.
Era por isso que hoje o tinham chamado.


Série Amantes Indomáveis
1 - O Sedutor
2 - O Santo
3 - O Encantador
4 - O Pecador
5 - O Romântico