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7 de março de 2009

Guerreiro Em Missão

Série Warrior´s

Diziam que com apenas um sussurro ele conquistava o coração de uma donzela...

E agora Sir Blaidd estava lançando seu notório charme para Lady Rebecca Throckton. 

Deveria ela confiar naquele homem? 
Um trauma de infância tornou-a descrente do casamento, assim o guerreiro galês a fazia sentir que tinha o direito de amar e ser amada!
Apesar de não poder se envolver em um romance durante a missão secreta que cumpria em nome do Rei Sir Blaidd descobriu-se arrebatado por Rebecca. 

Por certo ,aquele não seria um mero idílio! 
Como tantos outros que tivera em sua vida mundana. Era um sentimento fadado a ser eterno!

Capítulo Um

Sir Blaidd Morgan, cavaleiro do reino.
Amigo e homem de confiança de Henry III, campeão de torneios e capaz de conquistar o coração de uma mulher com apenas um sussurro, puxou as rédeas de seu cavalo, fazendo-o parar. Água pingava do capuz encharcado do capote de lã e suas botas estavam enlameadas.
Um aroma de folhas úmidas se desprendia do bosque à sua esquerda. À direita algumas vacas pastavam em um prado sob o abrigo de um carvalho. Ao menos agora, podia divisar a aldeia e o castelo mais adiante.
- Aquele deve ser o Castelo Throckton. Graças à Deus!
- disse ele a seu escudeiro enxarcado - Temia que tivessemos tomado a bifurcação errada há algumas milhas e fôssemos obrigados a dormir na floresta esta noite. O escudeiro ajustou o capuz do capote à cabeça
- Pensei que vocês galêses fossem acostumados às chuvas.
-De fato sou, Trev. E devo isso o estilo de treinamento, mérito de seu pai.Mas isso não quer dizer que goste dela.
Blaidd e o pai de Trevelyan Fitzroy, Sir Urian, eram velhos amigos. Ele o treinou nas artes da guerra que incluíam práticas em quaisquer condições meteorológicas.
O rapaz de dezesseis anos indicou a fortaleza que aparecia à distancia.
-Não pensei que Lorde Thorckton fosse um homem tão importante.
Aquela residência é um Castelo!
-È mais suntuosa do que imaginei -_Condessou Blaidd.
- Acredita que Lady Laelia é tão bela quanto dizem? inquiriu o escudeiro.
Blaidd sorriu fraterno.
Blaidd não estava disposto a pô-lo a par do verdadeiro motivo pelo qual Henry o havia enviando, portanto, limitou-se a sorrir.



1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
5- A Esposa Rebelde
6- O Último Desafio
7- A Esposa do Guerreiro
8- A Honra de Um Guerreiro
9- Uma Batalha de Honra
10- A Dama e o Sedutor
11- sortilégio de amor
12- A substituta
13-Apelo da Paixão

14- Guerreiro em missão
Série Concluída

5 de março de 2009

Alma Guerreira

Série Warrior's




Roanna Westercott viu-se arrastada em louca disparada, afastando-se rapidamente das terras onde deveria começar uma nova vida. 

O jovem guerreiro solitário, que a arrebatara da proteção do noivo e da comitiva que os acompanhava, parecia possuído de força sobrenatural, da obstinação cega dos que passam por intensa dor para se tornarem mais fortes.
Com medo e fascínio, observou o rosto de seu raptor. As marcas de guerra eram mais suaves que as cicatrizes da alma ali espelhadas. Roanna não tinha ilusões. Ela seria usada como arma contra seu noivo por algum motivo que desconhecia. E não ousava imaginar o final de uma luta entre dois homens de orgulho feroz e vontade implacável!

Capítulo Um

Gales, 1201
— Não mudou muito, não?
O guerreiro alto, ajoelhado no alto do rochedo, voltou-se para o irmão de criação, sem se importar com a chuva que ensopava a túnica de couro comprida, sem mangas, e as calças de lã, nem com o vento frio nos braços nus e na cabeça.
Lá embaixo um pequeno cortejo de cavaleiros molhados, duas velhas e rangentes carroças, vários soldados a pé, avançava com lentidão pela estrada enlameada.
Observando no cavaleiro à frente, o guerreiro mais alto emitiu um som zombeteiro e comentou:
— Cynric ainda cavalga como se tivesse uma lança enfiada na...
— Emryss! — exclamou o mais baixo, abafando uma gargalhada.
— Pelos deuses, Gwil! Eu ia dizer armadura. Às vezes você parece uma mulher velha! — Emryss apontou para a pequena figura que montava um cavalo de dorso curvo. — Aquela deve ser a noiva. Cavalga como um saco de batatas! Garanto que ele não vai se casar com ela pelo jeito que monta!
Ajustando o tapa-olho sobre a órbita direita, vazia, Emryss sorriu para o irmão adotivo. Para qualquer outro guerreiro, o sorriso pareceria absurdo. Mas Gwilym sabia que quando Emryss sorria a encrenca ia começar.
— E não tem grande dote, também — comentou Gwilym, preocupado com o que Emryss ia fazer, uma vez que sua prolongada ausência não diminuíra o ódio que alimentava pelos DeLanyea de Beaufort. — A filha da cunhada do ferreiro ouviu, no mercado de Beaufort, que o dote dela é de dar pena.
— Então, ela é bonita?
— Dizem que não. E magra como um vara-pau e tem cara de doente. Bem, você vai ver.
— Cynric não escolheria uma noiva assim... — disse Emryss, pensativo. — O que mais dizem, Gwil?
Gwilym suspirou, sentando-se, enquanto a coluna, lá embaixo, começava a entrar na floresta.
— O velho barão é que acertou o casamento. O tio da noiva, aquele ao lado dela, que parece um urubu, pode introduzi-lo na corte e os DeLanyea precisam de...
Emryss apontou para o guerreiro que estava do outro lado da noiva:
— E quem é aquele, de cabelos negros, com cara de que espera confusão?
— Fitzroy. Cuidado com ele, Emryss, ele luta bem.
— De onde ele veio?
— Ninguém sabe — Gwilym deu de ombros. — Pelo que sei, guerreia por dinheiro.
Emryss ergueu-se quando o último soldado desapareceu entre as árvores.
— Não me surpreende Cynric ter que alugar guerreiros, sem dúvida homens procurados por assassinato ou algo parecido. — Tirou o tapa-olho e prendeu-o no cinto. — Bem Gwil, chegou a hora de mostrar a meu primo que voltei.
— Está louco, Emryss! — Gwilym também se levantou, evitando olhar para a cicatriz terrível que marcava a face direita de Emryss.
— Vai aparecer à frente dele e dar bom dia ? Ele odeia você, homem! Vai matá-lo assim que o enxergar.
— Duvido, não vai querer chocar a noiva. E acho que vou dar bom dia em gales. Acho que ele vai gostar...
Gwilym sacudiu a cabeça, enquanto Emryss montava devagar, ajeitando a perna esquerda, com cuidado.
— Loucura. Vai deixá-lo ver o que aconteceu com você? Assim que acabou de falar Gwilym teve vontade de morder a língua, ao ver o rosto de Emryss endurecer.
— Meu rosto é a prova de que sarraceno nenhum vai me matar até que acerte as contas com os Beaufort.
— Está bem, Emryss — assentiu Gwilym, montando. — Estou com você.

— Todos são uns bárbaros estúpidos — queixou-se Cynric DeLanyea, a voz zumbindo como um inseto nos ouvidos de lorde Raynald Westercott. — Não entendo por que o rei se importa com esta região selvagem. Só tem atoleiros que engolem carneiros e até pastores!
Westercott apontou o nariz adunco para Cynric e deu um sorriso forçado. Sentia-se cansado das lamentações do nobre, mas não queria criar antagonismo antes que sua sobrinha estivesse casada e fora de sua vida.
— Bem, milorde, com certeza a floresta tem algum valor. Seu pai nunca se lamentou pelo baronato que recebeu aqui.



1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
5- A Esposa Rebelde
6- O Último Desafio
7- A Esposa do Guerreiro
8- A Honra de Um Guerreiro
9- Uma Batalha de Honra
10- A Dama e o Sedutor
11- sortilégio de amor/
12- A substituta/
13-Apelo da Paixão
14- Guerreiro em Missão
Série Concluída

Paixão de Guerreiro

Série Warrior’s







Janeth Kendrick não se portava como uma orgulhosa castelã. Sua vida era dedicada aos pobres do vilarejo.

Fascinante como um leão em repouso, o cruel guerreiro Urien Fitzroy desejava Janeth mais que tudo na vida! 

Ela, seduzida pelo mistério que envolvia o destemido soldado, aventurou-se a penetrar nos segredos do perigoso mercenário...

Capítulo Um

Inglaterra, 1225
O homem de cabelos escuros, montado no imenso cavalo, abria caminho entre as pessoas no mercado como se estas não passassem de arbustos nos campos. Na maioria, todos lhe davam passagem, mas alguns mais corajosos hesitavam um instante antes de se desviar.
A conclusão geral era de que ninguém, exceto guerreiro por profissão, cavalgaria tal animal, dessa forma e com expressão alerta, entre eles.
O olhar de Urien Fitzroy dirigiu-se ao castelo que se elevava junto à cidadezinha de Bridgeford Wells. Era grande, recentemente construído, forte e, sem dúvida, rico. Durante suas viagens, ele tinha visto muitas fortalezas, mas essa era a melhor de todas.
Urien voltou a observar as pessoas à volta. Embora conscientes de sua presença, não se mostravam muito amedrontadas. De acordo com sua experiência, os habitantes de uma vila só sentiam apreensão com a chegada de um estranho quando não contavam com a proteção do senhor da localidade.
A mercadoria farta e variada sendo vendida também constituía um sinal de prosperidade e segurança. Ficava óbvio que não errara ao vir para esse lugar. Talvez fosse mesmo verdade que o nobre senhor do castelo Gervais estivesse à procura de soldados experientes para treinar seus homens.
Algum tempo atrás, Urien chegara à conclusão de não querer mais ganhar a vida atendendo às exigências de um lorde. Durante uns poucos anos, tinha se mantido com os lucros obtidos em torneios, mas não conseguia tomar parte em um há meses. Mais e mais, os nobres vinham restringindo a participação a si mesmos.
Cansado e com sede, Urien parou a montaria em uma estalagem do outro lado da vila. Tratava-se de um estabelecimento pequeno com um estábulo e duas estruturas precárias limitando três lados do pátio sem calçamento. Uma das construções devia ser para pernoite e na outra, com certeza, ficavam a cozinha e suas dependências. Um velho sentava-se num banco ao lado da porta aberta de entrada.
Ao ver um rapaz sair do estábulo, Urien desmontou e disse:
— Meu cavalo precisa de ração e água.
— O senhor vai passar a noite? — indagou o moço.
— Não sei ainda.
— Lindo dia — comentou o velho numa voz firme.
— De fato — Urien concordou ao passar pelo banco. Imaginava se o homem também tinha sido soldado um dia, ou fazendeiro. Ambas as ocupações, além de ser implacáveis, demandavam indivíduos forte, Urien sabia muito bem.



1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
5- A Esposa Rebelde
6- O Último Desafio
7- A Esposa do Guerreiro
8- A Honra de Um Guerreiro
9- Uma Batalha de Honra
10- A Dama e o Sedutor
11- sortilégio de amor/
12- A substituta/
13-Apelo da Paixão
14- Guerreiro em Missão
Série Concluída

A Virgem Indomável!

















Capítulo Um

Kyryan Morgan resmungou uma torrente de imprecações em Gaulês e estremeceu ligeiramente quando o martelo do ferreiro golpeou seu elmo.
- Não é prudente insultar o ferreiro, rapaz – seu amigo Elwy repreendeu-o.
– Não quando ele é o único que pode tirar-lhe o elmo da cabeça.
O ferreiro atingiu o elmo novamente.
- Eu vou exigir daquele cavaleiro uma boa indenização por este transtorno – Kyryan murmurou.
- Desde que consigamos retirar essa coisa da sua cabeça. É bem possível que você se torne conhecido, a partir de hoje, como “Kyryan do Elmo”.
Kyryan grunhiu com mais um golpe do martelo, pensando com seus botões que Elwy provavelmente faria piadas até mesmo no próprio leito de morte.
- Eu lhe disse que esse elmo não lhe servia, o’ r annwyl! – elwy exclamou com uma risada – Ora, ora... aí vem ela.
- Ela quem?
- Você sabe. A garota que o deixou doente de amor.
Kyryan remexeu-se, inquieto. Jamais havia contado a Elwy que considerava a filha de lorde Trevelyan a moça mais linda que já vira.
- Não estou “doente de amor”.
Todavia, pela primeira vez ficou satisfeito por ter o elmo preso na cabeça. Assim, ninguém pôde ver que seu rosto ficara ridiculamente corado.
- Ela vem acompanhada pela criada e deve passar bem por aqui – Elwy insistiu.
- Seu mentiroso!O ferreiro golpeou o elmo com tanta força que Kyryan praguejou ferozmente numa linguagem que o homem não poderia deixar de entender.
Então, para sua consternação e embaraço, ouviu o som de uma risada feminina. Na verdade, uma gargalhada constrangida. Oh, Deus, ele conhecia aquele riso! Escutara-o, maravilhado, na festa da noite anterior. Fora um tormento tentar desviar os próprios olhos de lady Liliana Trevelyan.
Bom dia, cavaleiros.
Oh, por todos os deuses! Teria sido menos doloroso se o ferreiro lhe tivesse martelado a cabeça em vez do capacete.
- Bom dia, cara senhorita! – Elwy retribuiu o cumprimento com reverência.
Kyryan não foi capaz de proferir uma palavra sequer.
- Lamento por seu amigo – Lady Liliana comentou. – Acha que ele conseguirá livrar-se do elmo?
- Ah, sim, cara senhorita – Elwy respondeu.
A voz de lady Liliana era suave, como suave devia ser a sua pele alva, na imaginação de Kyryan. Agradava-lhe sobremaneira que a jovem demonstrasse preocupação a seu respeito. Ah, se ao menos tivesse sido ferido, a situação seria mais heróica e menos risível. A voz de lady Liliana era suave, como suave devia ser a sua pele alva, na imaginação de Kyryan.
Agradava-lhe sobremaneira que a jovem demonstrasse preocupação a seu respeito. Ah, se ao menos tivesse sido ferido, a situação seria mais heróica e menos risível. Não precisava tratar-se de um ferimento grave, claro que não. Apenas o bastante para inspirar alguns cuidados... talvez um ou dois suspiros daquela bela moça.
- ele devia ter abandonado o torneio mais cedo...
- Oh não! – Elwy rebateu. – Kyryan jamais deixa uma luta pela metade, minha prezada lady.
“Kyryan”? Seria possível que Elwy nunca se lembrasse de usar o título adequado, especialmente numa ocasião como aquela? Afinal, eram ambos cavaleiros, embora não possuíssem terras.
- Foi o que percebi – ela replicou. – Fiquei muito impressionada durante as provas. Espero que tenhamos o prazer da companhia de vocês na festa desta noite. Seu amigo merece um jantar especial.
- Nós dois aguardamos ansiosos pela celebração, lady Trevelyan.
Após alguns minutos, durante os quais o ferreiro não cessara de martelar-lhe o elmo, Kyryan ouviu Elwy comentar:
- Elas se foram.
- Ótimo – Kyryan retrucou em tom aborrecido. Contudo, estava longe de sentir-se zangado. Como poderia, quando Liliana Trevelyan falara tão bem sobre ele?
- Se o senhor puder ajudar-me agora, creio que conseguiremos remover este maldito capacete – o ferreiro dirigiu-se a Elwy com rudeza.
- Já não era sem tempo - Kyryan resmungou enquanto o amigo e o ferreiro empurravam o elmo para cima de sua cabeça.
Kyryan inspirou com força, usufruindo uma bem-vinda sensação de liberdade.
- Por Deus, eu não suportava mais o confinamento! Estava ficando louco de claustrofobia! – exclamou, movimentando os ombros para massagear a musculatura dolorida. Seria bom tirar também a cota de malha. Relanceou os olhos pela túnica preta. Estava enlameada, mas inteira. Agradeceu aos céus por aquela pequena graça.
Elwy riu.
- A julgar pela sua cara, eu diria que você precisa de uma boa caneca de cerveja.



1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
5- A Esposa Rebelde
6- O Último Desafio
7- A Esposa do Guerreiro
8- A Honra de Um Guerreiro
9- Uma Batalha de Honra
10- A Dama e o Sedutor
11- sortilégio de amor/
12- A substituta/
13-Apelo da Paixão
14- Guerreiro em Missão
Série Concluída

3 de março de 2009

A Chama Do Amor

Série Warrior´s





Dafydd estava cansado de lutas até pousar o olhar na ardente Madeline. 

Ali estava a primeira normanda a quem não sentia vontade de chamar de inimiga. Ao contrário. Tudo que queria fazer era chamá-la de meu amor... mesmo contra tudo e contra todos!

Capítulo Um

Gloucestershire, 1222
Madeline de Montmorency olhou para a.madre superiora como se não estivesse acreditando no que ouvira, o que era mesmo o caso.
— Lamento ter de informar-lhe sobre esse assunto de forma tão abrupta — amenizou irmã Bertrilde, a voz tão fria quanto as paredes de pedra do aposento espartano do convento. — A carta de seu irmão acabou de chegar.
— Devo me casar em quinze dias? — inquiriu Madeline, incrédula, desejando que a madre superiora, reconhecida por sua seriedade, estivesse fazendo uma brincadeira.
Mas não, não estava.
— Assim informa seu irmão.
Madeline agitou-se, ansiosa, tentando digerir a notícia extraordinária. Não via o irmão há dez anos, desde a morte dos pais, por febre, com intervalo de poucos dias. Nos primeiros meses, aguardara um contato dele, imaginando o dia em que iria buscá-la para levá-la para casa, para longe daquele convento, de volta ao mundo de liberdade, cor e felicidade... não para outra prisão, na qualidade de esposa de um homem que nunca vira.
— Com certeza, ele não decidiria sobre esse assunto sem conversar comigo — protestou. — Ele menciona um noivado ou...
— A menos que tenha perdido a capacidade de ler — cortou madre Bertrilde, severa —, tenho certeza de que o contrato já foi assinado. Uma vez que está sob a guarda de seu irmão, deveria estar preparada para obedecê-lo.
— Mas quem é esse lorde Chilcott? Nunca ouvi esse nome! — protestou Madeline, pasma com a fatalidade expressa no semblante e no tom de voz de madre Bertrilde.
— Não faço idéia, mas suponho que pertença a uma família rica e de sangue nobre. O que mais precisa saber?
— Com certeza deve haver um engano! Meu irmão deve estar falando sobre um noivado, não casamento. Preciso de mais tempo...
— Seu irmão escreve que virá logo para levá-la para casa, a fim de que se prepare para o casamento — reafirmou Irmã Bertrilde, impassível.
Madeline percebeu que cometera um grave erro ao insinuar que madre Bertrilde pudesse estar enganada.
— Mas esse casamento é impossível — protestou, mudando de tática. — Pensei que iria fazer meus votos em pouco tempo e aqui estou eu, aguardando há mais tempo que muitas noviças.
Madeline lançara mão desse trunfo, embora não fosse bem verdade. Estudara e dissimulara um grande interesse pela vida religiosa, para controlar a curiosidade das irmãs sobre o motivo de Roger não mandar buscá-la.
Madre Bertrilde encarou-a com um franzir de cenho tão imperceptível que somente uma pessoa que estivesse estudando atentamente suas expressões poderia notar o sinal de grande desgosto.
— Desejava poder contar-lhe sobre a minha decisão num momento mais apropriado — replicou ela, sem um mínimo de camaradagem. — Entretanto, seu irmão não me deu muito tempo para o tato. Madeline, eu não teria permitido que se tornasse uma freira. Não lhe ocorreu que eu estivesse postergando minha decisão por não estar certa da sua vocação? O convento não é lugar para uma mulher do seu temperamento...
— Meu temperamento?
Madre Bertrilde teria franzido o cenho, mas estava condicionada a sorrir mesmo quando não se sentia contente.
— Está demonstrando a sua falta de adequação neste exato momento. Você não é humilde. Não vai se submeter às ordens de ninguém. Você se interessa demais por assuntos corriqueiros.
— Mas eu...
— Por isso, Madeline — continuou Madre Bertrilde —, sugiro que se prepare para partir com seu irmão e conforme-se com os arranjos que ele designou a você.
— Em seu próprio benefício — completou Madeline. Como aquela mulher insensível e o irmão se atreviam a decidir sobre sua vida daquela forma? Não era mais nenhuma criança!



1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
5- A Esposa Rebelde
6- O Último Desafio
7- A Esposa do Guerreiro
8- A Honra de Um Guerreiro
9- Uma Batalha de Honra
10- A Dama e o Sedutor
11- sortilégio de amor/
12- A substituta/
13-Apelo da Paixão
14- Guerreiro em Missão
Série Concluída


A Esposa Rebelde

Série Warrior´s 






A paixão incendiou aquele casamento de conveniência!

Inglaterra Idade Média

Arrogante o orgulhoso, sir Roqer de Montmorency exigia de sua esposa obediência absoluta. Mas a rebelde lady Mina Chilcott desafiou a autoridade de Roger desde a noite de núpcias, fazendo ferver de excitação seu sangue normando!
Ela queria ser tratada com respeito e consideração, especialmente pelo marido. E jurou que o seria, antes que ele tentasse fazer valer seus direitos de esposo...

Capítulo Um


A chuva escorria sobre as paredes de pedra do castelo Montmorency como uma música incessante. O vento varria as muralhas e nuvens pesadas escondiam a lua cheia.

Dentro do salão, sir Roger de Montmorency andava de um lado para o outro, impaciente, ignorando a todos, inclusive sir Albert Lacourt, que, encostado à mesa, os braços cruzados, parecia perdido nos próprios pensamentos. Entretanto um olhar atento e ocasional na direção de sir Roger traía a ansiedade crescente.
Um fogo enorme ardia na lareira e a maioria dos convidados para o casamento permanecia amontoada ali perto, para aproveitar o calor das chamas, enquanto aguardava o banquete de boas-vindas a ser servido em honra da noiva de sir Roger. 
As cores dos nobres visitantes estavam expostas em pavilhões dependurados das paredes altas, velas ardiam iluminando as toalhas de linho e os arranjos de flores. E, para perfumar ainda mais o ambiente, ervas aromáticas espalhadas sobre o chão.
Dudley, o administrador do castelo, um saxão que passara a vida inteira a serviço dos Montmorency, estava a ponto de ter um ataque de nervos, indo e vindo da cozinha, vistoriando as mesas e a porta centenas de vezes. 
As criadas, aguardando o momento de começar a servir os convidados, conversavam entre si nos corredores que ligavam a cozinha ao salão principal. Dudley fez sinal para que se calassem, antes de espiar a chuva e a noite escura pela janela, quase arrancando os últimos fios de cabelos brancos. A pergunta em seus olhos e as palavras caladas eram óbvias aos presentes: o que estaria fazendo demorar a noiva?
Sir Roger, o rosto habitualmente impenetrável agora cheio de irritação, parou de repente.
—Já esperamos o bastante — anunciou. — Sentem-se.
Os convidados olharam uns para os outros, sem saber como agir. Afinal aquela mudança súbita de atitude poderia pôr em risco a aliança entre os Montmorency e os Chilcott. Entretanto já estavam aguardando há um bom tempo e sentiam-se famintos; assim tomaram os respectivos lugares. Somente a figura frágil e idosa do sacerdote permaneceu imóvel, cochilando sobre um banco, as costas apoiadas na parede.
— Padre Damien, dê-nos sua bênção — sir Roger pediu, caminhando até a cabeceira da mesa principal colocada sobre um patamar. Quando o velho nada respondeu, sir Roger berrou-lhe o nome outra vez.
— Sua bênção, padre — Dudley apressou-se a dizer, cutucando o velhote respeitosamente. — Está na hora da bênção.
— O que foi? Ela chegou afinal? — padre Damien indagou, vasculhando o salão com seus olhos míopes.
— Onde? Não estou vendo ninguém.
— Ela não está aqui, porém não vamos esperar mais — sir Roger anunciou em alto e bom som.
— Ah, meu filho, talvez devêssemos...
— Não!
O silêncio absoluto que se seguiu foi cortado apenas pela bênção rápida do velho sacerdote.
Dando seu dever por findo, padre Damien apressou-se a tomar o lugar que lhe era reservado à mesa, movendo-se com insuspeitada agilidade.
— Sente-se aqui, Albert. — Roger fez sinal para que seu grande amigo tomasse o lugar antes destinado à noiva.
Sir Albert obedeceu, sem no entanto disfarçar a relutância.
Finalmente, quando os servos começaram a servir o primeiro prato, Dudley conseguiu relaxar. Aquilo que era de sua responsabilidade sairia perfeito, como sempre.


1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
5- A Esposa Rebelde
6- O Último Desafio
7- A Esposa do Guerreiro
8- A Honra de Um Guerreiro
9- Uma Batalha de Honra
10- A Dama e o Sedutor
11- sortilégio de amor/
12- A substituta/
13-Apelo da Paixão
14- Guerreiro em Missão
Série Concluída

1 de março de 2009

O Ultimo Desafio

Èsse é o máximo.. amei a capa e conteúdo!!




O valoroso guerreiro encontrou uma adversária à sua altura...

Inglaterra,

Famoso pela bravura nos torneios e por seus feitos em batalhas contra perigosos inimigos, o barão Etienne DeGuerre estava agora em apuros na guerra dos sexos.
Sua oponente, Gabriella Frechette, de estonteante beleza e firme determinação, derrubava-lhe facilmente as defesas e tomava conta de seu desprevenido coração!

Warwickshire, 1223

Os servos do castelo Frechette e os arrendatários das terras do condado deveriam estar ocupados com suas funções, naquele dia ensolarado de setembro,
ou preparando-se para a colheita, plantando as sementes de inverno, armazenando madeira, ou realizando qualquer outra tarefa associada à festa de São Miguel.
No entanto, a multidão reunida no pátio interno do castelo permanecia tão silenciosa e submissa como se aguardasse uma execução pública.
Considerando-se o verdadeiro motivo para a presença daquelas pessoas ali, a comparação não era tão absurda.
Apenas quatro semanas haviam se passado desde a morte do conde de Westborough, e o jovem rei já conseguira despojar a família Frechette de suas terras para entregá-las a um nobre arrogante e de família desconhecida, o infame barão DeGuerre.
A chegada do nobre era esperada para o início da tarde.
De pé, imóvel no pátio interno do castelo de sua família, lady Gabriella Prechette procurava aparentar serenidade, o que não era fácil, pois ouvira vários comentários a respeito do barão DeGuerre, poucos deles agradáveis.
Os homens o chamavam de "filho do demônio" e outras expressões não exatamente lisonjeiras. Ninguém sabia de onde o barão surgira.
Ele se destacara pelo fato de vencer todos os torneios dos quais participava; recebera o título ao aliar-se a William Marshal, e fizera fortuna ao casar-se, por duas vezes, com mulheres nobres e ricas, bem mais velhas que ele.
Sua ambição desmedida era conhecida de todos, bem como o rigor do regime que impunha a seus numerosos arrendatários.
Na opinião das mulheres, a combinação da força física do barão DeGuerre e sua arrogância e ar distante era irresistível.
Viúvo pela segunda vez, ele escolhera como concubina a mais bela mulher de toda a Inglaterra, e vivia com ela em pecado mortal, sem se preocupar em fazer segredo.
Gabriella cerrou os punhos com força, dentro dos punhos largos do vestido simples, tecido em casa, numa tentativa de controlar o tremor das mãos, quando um grito soou no alto das muralhas do castelo.
O séquito do barão fora avistado no alto da colina.
O que aconteceria a seu povo, sob o domínio de um homem como o barão DeGuerre?, pensou Gabriella, observando a multidão em expectativa.
Ela apertou levemente os lábios, contrafeita, ao avistar Robert Chalfront, o meirinho que administrava o castelo, andando de um lado para outro, apressado, certificando-se de que tudo estava em ordem para receber o barão, suas tropas e servos.
Era óbvio que alguns não sentiriam efeitos desfavoráveis. Chalfront faria o que fosse necessário para manter sua posição privilegiada, e Gabriella perguntava-se como o barão reagiria à atitude servil do meirinho; se enxergaria o embusteiro mentiroso e desonesto que espreitava atrás da máscara de subserviência e adulação. Desviando o olhar do insuportável meirinho, ela prestou atenção em William, o capataz do condado, que se encontrava ao lado de Osric, o cavalariço, e Brian, o lenhador.
Os três conversavam baixinho e lançavam olhares disfarçados e apreensivos em sua direção.
O pai de Gabriella lhe passara a noção da necessidade de preocupar-se com os arrendatários, e os camponeses sempre apreciaram a generosidade do soberano e sua família. A morte da mãe de Gabriella, anos antes, também fora sentida por todos, desde os cavaleiros do castelo até o mais pobre camponês que perambulava pelas redondezas, pedindo esmolas.Os cavaleiros, obviamente, já haviam partido.
Começaram a deixar o castelo, um a um, a princípio, depois em grupos, após a morte do conde. Eles precisavam encontrar outro senhor que lhes oferecesse abrigo e comida, em troca de lealdade.
A ponte levadiça foi baixada e os enormes portões se abriram para dentro.
A multidão ansiosa olhou para a entrada no momento em que um turbulento cortejo adentrou o pátio do castelo Frechette.
Apesar da resolução de Gabriella de ser forte, seus joelhos começaram a tremer e sua boca ficou seca; sua atenção foi imediatamente atraída para o homem montado num saltitante cavalo negro, à frente do séquito.
Ela já ouvira comentários sobre a aparência do barão, os cabelos longos, o rosto bonito; aquele homem alto, com ar autoritário, não podia ser ninguém mais.
Os cachos castanhos tocavam os ombros largos e o rosto estava barbeado.
Ele tinha a postura de um guerreiro nato, e parecia um dos bárbaros celtas que ainda perambulavam nas fronteiras do país.
Trajava uma capa preta sobre uma túnica da mesma cor; as botas eram de couro, bem como o cinturão que sustentava a bainha da espada.
O único ornamento que ele usava era um broche, prendendo a capa ao redor do pescoço, e Gabriella notou que o cabo da espada também era de ouro trabalhado.
No geral, o barão DeGuerre possuía uma aura de invencibilidade e completo controle de qualquer situação.
Atrás dele, vinham os cavaleiros, montados em cavalos enfeitados com vestes coloridas. O metal das armas e armaduras brilhava ao sol.
Inúmeros estandartes, empunhados por escudeiros a cavalo, agitavam-se na brisa suave de outono.



1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
5- A Esposa Rebelde
6- O Último Desafio
7- A Esposa do Guerreiro
8- A Honra de Um Guerreiro
9- Uma Batalha de Honra
10- A Dama e o Sedutor
11- sortilégio de amor/
12- A substituta/
13-Apelo da Paixão
14- Guerreiro em Missão
Série Concluída

A Esposa do Guerreiro

Série Warrior´s





Feitos um para o outro?

Lady Alice Dugall preocupava-se mais com questões marciais do que maritais.
Mesmo assim, era a mulher que sir George de Gramercie desejava. Ele tinha certeza de que debaixo daquela aparência inabalável havia uma mulher ardente a ser despertada...
Alice Dugall lamentava o destino que a unia a sir George de Gramercie, um cavaleiro que parecia mais interessado nos luxos da vida do que na mecânica da guerra. Mas, quando ele a olhou de modo ardente, ela não pensou em mais nada a não ser em se render...

Capítulo Um

Inglaterra, 1227

Com um sinal de alto para a coluna que encabeçava, sir George de Gramercie estacou seu cavalo na estrada lamacenta e olhou curioso para a beirada. Já ouvira palavrões antes, mas nada como aquela criativa sequência vinda do outro lado da sebe. Aparentemente, alguém fora atirado da sela e abandonado por sua montaria.
Contudo, não foram os palavrões, tampouco o desejo de ser útil, que fizeram surgir em seu belo rosto um sorriso irônico, mas o fato de a voz rouca, zangada e intrigante pertencer a uma moça!
Sem desmontar, o capataz, sir Richard Jolliet, aproximou-se com expressão igualmente curiosa.
— O que será isso, senhor?
George não teve tempo de responder, pois foi como que capturado por um por um belo par de olhos castanhos. Através de uma falha na sebe, a moça acidentada o apreciava com uma expressão inescrutável.
Já não era nenhuma adolescente, concluiu George. Inúmeros fios de cabelo encaracolado também castanho escapavam de uma grossa trança, enfeitando um rosto levemente sardento. Ela vestia uma espécie de túnica de tecido grosseiro, mas cujo corpete delineava um busto perfeito.
George aproximou o cavalo da abertura na sebe.
— Uma boca tão bela não comporta palavrões — admoestou, bem-humorado.
A moça reagiu à crítica com uma expressão brava. George tentou consertar rápido:
— Será que encontrei uma donzela em apuros? Nenhuma resposta, só a mesma mudez impertinente. George prosseguia em seu tom despreocupado:
— Ou será que é uma ladra de cavalos? A moça expressou escárnio.
— Ah, já entendi! — exclamou George. — Você veio aqui para um encontro secreto!
Com os olhos castanhos cheios de ira, a moça protestou indignada:
— Como se atreve a dizer tal coisa, seu... O capataz se adiantou ao senhor.
— Dobre a língua, mocinha! — advertiu. — Sabe com quem está...
— Richard, por favor — interrompeu George. — Não precisa assustar os aldeões.
— Não, não precisa — reforçou a moça, ensaiando um sorriso traquinas.
O capataz se afastou, não sem antes olhar contrariado para a jovem.
— Diga-me — retomou George, em seu tom mais charmoso —, falta muito para chegarmos ao castelo de sir Thomas Dugall?
— Pouco mais de um quilômetro — informou, graciosamente, a aldeã.
— Você trabalha lá?
— Sim, meu senhor.
— E foi seu cavalo que a abandonou, não um namorado?
— Sim, meu senhor. Ele fugiu, mas eu o pego num instante. Bom dia, meu senhor.
Com isso, a aldeã o dispensava. Mas George não era homem de ser dispensado. Por ninguém.
— Podemos ajudar?
A moça respondeu com a risada mais sonora que George já ouvira de uma mulher.
— Devo entender que não precisa — concluiu ele.
— Isso mesmo, meu senhor. Ele vai direto para casa. George bem que gostaria de continuar conversando com aquela jovem incomum, mas a tropa já demonstrava impaciência. De qualquer modo, iria revê-la no castelo Dugall.
— Bem, já que não está em dificuldade, desejo-lhe um bom dia — despediu-se, por fim, inclinando-se polidamente, satisfeito em ver a aldeã ensaiar uma mesura antes de sumir para além da sebe.


1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
5- A Esposa Rebelde
6- O Último Desafio
7- A Esposa do Guerreiro
8- A Honra de Um Guerreiro
9- Uma Batalha de Honra
10- A Dama e o Sedutor
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12- A substituta/
13-Apelo da Paixão
14- Guerreiro em Missão
Série Concluída

Honra de um Guerreiro

Série Warrior´s



Rapto era prelúdio de casamento...

Pelo menos foi isso que Bryce foi levado a crer quando raptou lady Isadora para ser esposa do seu senhor. 

Entretanto, nunca vira uma noiva relutar tão intensamente. Como poderia ele, sendo um cavalheiro, permitir que uma mulher linda e de temperamento espirituoso se casasse com um homem que não queria?
Pela sua falta de decoro, Isadora DeLanyea tornou-se prisioneira da vingança de um homem,
Apesar de rezar pelo amor de outro. Será que poderia confiar em Bryce Frechette, cavaleiro normando que atirara seu coração num mar de desejo.

Capitulo Um

Inglaterra, 1228.
Bryce Frechette recostou-se, sorrindo, na parede de pedra, observando a multidão ruidosa nas comemorações após o torneio de lorde Melevoir.
O anfitrião era um bom homem, apreciador de vinhos e comidas finas, esportes e música animada.
Sua propriedade, apesar de não ser tão grande quanto a que o pai de Bryce tivera um dia, encantava os nobres da região pelo luxo e pela riqueza.
Na lareira, uma bela fogueira espantava o frio da noite de primavera, enquanto dezenas de velas de cera de abelha em elegantes castiçais e tochas presas nas paredes iluminavam o ambiente.
Depois de uma refeição boa e farta, as longas mesas tinham sido retiradas de seus cavaletes e jaziam encostadas contra as espessas paredes de pedra.
Na frente delas, grandes bancos de tábua abrigavam os convidados que não queriam dançar.
Vários cachorros bem nutridos vagavam pelo salão atrás de restos, com o cuidado de evitar os pares animados que dançavam com vigor misturados às diversas crianças de gorros coloridos.
Bryce concluiu que era quase um milagre que ninguém caísse e se machucasse, sobretudo aqueles que estavam visivelmente bêbados.
Os convivas, quase todos nobres, falavam tão alto que quase não se ouvia o som da música de harpa, flautas e tambores.
Distraído, Bryce tornou a olhar para a bela jovem de cabelos escuros e olhos brilhantes que dançava com incrível graça e cuja risada, cheia de vida, em nada lembrava a dos outros presentes, já bastante alcoolizados.
Quando ela passava por perto, com o rico vestido azul-turquesa com brocados dourados no peito, Bryce podia ver seu lindo rosto.
Era como se as jóias dela brilhassem muito mais que qualquer outra sob a luz dos candelabros.
Quando a jovem sorria, duas covinhas surgiam, dando ainda mais graça aos olhos verdes emoldurados por sobrancelhas escuras e bem-feitas.
Havia pequenas mechas de cabelos escuros escapando da touca e roçando as faces coradas. Bryce admirou o nariz reto e os lábios vermelhos e um tanto afastados, que revelavam dentes perfeitos.
Adoraria saber quem era ela e como seria seu nome.
Estava ali, sem dúvida, a mulher mais atraente que já vira, o que era razão suficiente para invejar qualquer homem que se aproximasse, inclusive o idoso e roliço anfitrião.
Se ainda tivesse seu título, também dançaria com a moça, pensou Bryce.
Olharia no fundo daqueles olhos vivos e expressivos e tentaria levá-la para um canto escuro para roubar um beijo dos lábios tentadores.
Mas o fato era que não tinha mais título, lembrou, amargo.
Não era mais herdeiro do título de conde de Westborough, apesar de esse ser seu direito, e não tinha mais sua propriedade.
Aquela bela mulher parecia ser uma dama mimada, que não daria a menor atenção a tipos como ele.





1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
5- A Esposa Rebelde
6- O Último Desafio
7- A Esposa do Guerreiro
8- A Honra de Um Guerreiro
9- Uma Batalha de Honra
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14- Guerreiro em Missão
Série Concluída

A Batalha da Paixão

Série Warrior´s



Um Homem de Poder, Paciência e Paixão!!!

Poder... Quando Griffydd DeLanyea chegou ao porto de Dunloch, imaginava que sua estada não se estenderia por mais do que quinze dias. O que ele não sabia era que Diarmad MacMurdoch, o homem que fora encontrar, estava interessado em mais que uma simples aliança comercial...
Paciência... Griffydd sempre acreditara que as boas coisas da vida chegavam para aqueles que sabiam esperar, mas o galês jamais havia desejado alguma outra coisa como desejava Seona, a filha de Diarmad...
Paixão... Fosse na batalha, fosse no amor, Griffydd preferia guardar os sentimentos com cuidado. Mas chegaria o dia em que Seona seria sua esposa

Capítulo Um

Seona MacMurdoch soluçou e limpou o nariz com o dorso da mão.
Segurando o xale de lã sobre os ombros, ergueu a cabeça e olhou para o céu cinzento.
Nenhum sinal da luz do sol e, no hall de pedras contíguo, nenhum som que pudesse indicar a razão do chamado do pai.
Infelizmente, nada havia a ser feito além de esperar que o chefe a chamasse ou enviasse um de seus homens para buscá-la, supondo que ele lembrasse que à certa hora daquela manhã sua presença fora requisitada.
Respirando o cheiro da terra molhada sob os pés e do sapé molhado sobre a cabeça, limpou novamente o rosto e suspirou com resignação.
Depois apoiou as costas na parede, e as chaves de ferro presas ao cinto em torno de sua cintura delgada tilintaram.
O olhar alcançava as montanhas que se debruçavam sobre a baía além da fortaleza paterna. De onde estava, podia ver os portões abertos e o porto, onde os navios mercantes da frota de seu pai estavam atracados.
Embora fossem embarcações pesadas, mais largas que longas, os cascos polidos e as proas curvas indicavam a herança nórdica de Diarmad MacMurdoch.
Ele e seu povo eram descendentes de escoceses e noruegueses instalados na costa noroeste da Bretanha.
Os outros navios, as embarcações mais longas, estavam atracados em outro local, longe dos olhos do vilarejo e dos comerciantes que visitavam Dunloch.
— Seona!
A voz estrondosa do pai assustou-a.Ela ecoava entre as paredes de pedra do hall como se houvesse soado no interior de uma caverna.
No entanto, antes que pudesse atender ao chamado, os guerreiros do conselho de Diarmad MacMurdoch surgiram na entrada e passaram por ela.
O encontro seria privado? Seona estremeceu e convenceu-se de que a reação era provocada pelo ar frio e úmido da primavera, não pelo temor de ter cometido algum erro.
Envolta nas volumosas camisas amarelas chamadas leine chroich, cuja cor demonstrava a riqueza e o status do grupo, protegidos contra o frio e a chuva por brats, longas peças de tecido que eles amarravam aos largos cintos de couro de forma que caíssem soltas até os joelhos nus como saiais, os queixos envoltos por cuarans de pele de cervo seguras por pinças, os guerreiros nem notaram a presença da filha do chefe ao passarem por ela.
Não que não a vissem ali parada com ar desolado, ou que não soubessem que estava sendo esperada pelo pai.
A atitude distante era uma forma de demonstrar o respeito pelo homem que os comandava.
Diarmad MacMurdoch passava semanas sem dirigir uma única palavra à filha, como se nem tomasse conhecimento de sua existência.
Seona não queria ser notada pelos guerreiros. Desde que atingira a idade de se casar, havia decidido que preferia ser ignorada por todos eles.
Também não queria ver o temor em seus olhos caso Diarmad MacMurdoch decidisse forjar um laço de família com algum deles.
Preferia permanecer solteira e inútil, como o pai sempre a descrevera.





1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
5- A Esposa Rebelde
6- O Último Desafio
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8- A Honra de Um Guerreiro
9- A Batalha da Paixão
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A Dama e o Sedutor

Série Warrior´s



Um encontro que poderia se tornar explosivo!

País de Gales, século XIV.

Lady Genevieve precisava desesperadamente de ajuda!
E o charmoso galês Dylan DeLanyea pareceu uma resposta, às suas preces. No entanto, ao fazer os votos solenes diante dos nobres convidados, podia apenas esperar que seu belo marido algum dia a perdoasse pela armadilha em que o fizera cair para se casarem.

A esposa de Dylan era uma mulher de muitos talentos.
Na verdade, aquele casamento não planejado com a bela castelã começava a lhe parecer agradável... com muito mais paixão do que ele imaginara!
Mas tudo estava parecendo, perfeito demais. E Dylan sabia que a perfeição não existia!.


Capítulo 1

— Não diga bobagens! — exclamou Dylan DeLanyea, sorrindo travesso para o primo.
Com as mãos à nuca aninhando a cabeça, cruzava os tornozelos sobre a grande cama preparada para uso durante a visita ao tio, no castelo de Craig Fawr. — Só estou brincando e ela sabe disso. Podia ter-se poupado ao trabalho e ficado no salão com sua esposa.
— Como pode ter tanta certeza do que ela sabe? — questionou Grifíydd, de braços cruzados sobre o amplo peito musculoso. — Se eu não o conhecesse bera, diria que está cortejando Genevieve Perronet com o propósito de casamento.
Dylan balançou a cabeça, os olhos brilhantes de divertimento. — Todo mundo sabe que não estou preparado para o casamento e, além disso, sou muito novo.
— Talvez não esteja pronto, mas é mais velho do que eu — observou Griffydd.
— O fato de você já ter arranjado uma esposa não significa que todo mundo está pensando em se casar. Eu só desfrutava da companhia da moça.
— Lady Genevieve Perronet já está comprometida.
— Viu?! — exclamou Dylan, triunfante, sentando-se na cama. — Ela não pode estar me levando a sério.
— Já se desmancharam compromissos antes e ouvi dizer que você tem feito mais do que só conversar com a jovem — admoestou Griffydd, olhando para Dylan ainda mais sério.
Dylan enrubesceu.
— Ninguém pode ser acusado de tentar romper um noivado só por dar uns beijinhos castos — defendeu-se, imaginando se um dos criados do castelo o flagrara com a moça e fizera comentários a respeito.
— Para você, talvez, mas Genevieve Perronet pode pensar diferente. A moça leva uma vida bastante reclusa com lady Katherine.
— Mas agora está livre, por algum tempo. Não vejo nada de errado em distraí-la.
— Diga isso ao pretendente dela. Lorde Kirkheathe pode ver de outra forma.
— Bem, como cavaleiro honrado, eu jamais me colocaria entre um homem e sua futura esposa — afirmou Dylan, com genuína convicção.
— E tem sido honrado, não?
— Deus do céu, o que quer dizer com isso?
— Não está tentando seduzi-la?
— Pensei em fazer isso.
— Dylan!
— Mas só pensei — assegurou Dylan, descontraído. — Trata-se de uma moça de família, comprometida, por quem tenho grande respeito. Como se isso não bastasse, há o tio dela, normando até os ossos, todo lugubridade e ambição. Eu detestaria ver-me do lado errado dele.
— Ainda bem que percebeu isso. Acho que ele não seria condescendente, se seus planos para a sobrinha fossem ameaçados.
— Não serão, embora eu considere um desperdício casar uma jovem com um homem tão velho. Kirkheathe deve ter... uns sessenta?
— Quarenta.
Dylan espreguiçou-se como uma pantera.
— Está fazendo tempestade num copo d'água, Griffydd.
— Você é que está menosprezando os sentimentos dela — advertiu o primo. — Não se brinca com os sentimentos de uma mulher.





1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
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9- Uma Batalha de Honra
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13-Apelo da Paixão
14- Guerreiro em Missão
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Sortilégio de Amor

Série Warrior´s


Um casamento fora predestinado....

No entanto, não era bem isso que Johnathan DeLanyea almejava. 

A profetisa do vilarejo havia previsto seu casamento, mas não com a bela e fria normanda, e sim com a temperamental e atraente Samantha, que provocava e zombava de Johnathan desde a infância, e agora lhe oferecia a mais inconveniente e explícita paixão!
Embora fosse livre e sincera, Samantha de Craig Fawr tinha um segredo. 
Sir Johnathan DeLanyea havia conquistado seu coração para sempre. Porém, ele era filho de um poderoso barão, e ela, uma mera fabricante de cerveja. 
Qualquer romance entre eles seria passageiro. Mas como Samantha poderia ignorar o homem que estava destinado a ela?

Capítulo Um

Ansioso por alguns momentos de silêncio, sir Johnathan DeLanyea retirou-se da barulhenta comemoração que se passava no saguão do castelo de seu pai. 

Ao chegar no platô da fortaleza, inspirou o ar fresco.
A colheita e a safra de lã foram boas naquele ano, e todos os moradores dos arredores do condado de Craig Fawr, satisfeitos ante o resultado de tanto trabalho, festejavam com muito vinho, dança e brincadeiras. 

Naquela altura da noite, o ambiente estava poluído de fumaça, misturada ao odor de corpos suados, perfumes caros e especiarias. Nada os detinha, o que importava era a celebração justa e merecida que representava prosperidade para os habitantes do feudo.
Johnathan respirou fundo e soltou o ar bem devagar, enquanto encostava o corpanzil no espesso merlão. Seu pai levara anos para construir aquelas muralhas após voltar das cruzadas. 

Agora o castelo era tão protegido e confortável que se tornara motivo de orgulho a qualquer lorde que o possuísse, mas também era um imponente tributo à personalidade determinada e arguta do barão DeLanyea.
Ao vasculhar as dependências internas do castelo, Johnathan divisou o local onde, três anos atrás, havia atingido o centro do alvo com sua lança, uma façanha que nem Griffydd, seu irmão mais velho, considerado um campeão, fora capaz de executar.
Tinha sido um dia de glória ... até o momento em que aquela impertinente rapariga, Samantha, surgira com a velocidade de um furacão em sua carroça carregada de cerveja e arruinara a alegria de Johnathan. 

Ela comentara que o alvo, a cada ano, parecia aumentar e que, em pouco tempo, não seria difícil nem para uma criança acertar a mira.
Embora ele fosse filho do barão DeLanyea, Samantha jamais o respeitara. 

Na verdade, não gostava dele. Sempre o provocara e debochara de suas habilidades desde a meninice. Johnathan não duvidada de que tudo seria diferente caso fosse o mais velho, como Griffydd, ou um barão por direito, tal qual seu primo e irmão adotivo, Dylan.
Mas não era. Para todos que viviam e freqüentavam Craig Fawr, Johnathan era apenas um garoto, a denominação que Dylan insistia em usar, mesmo depois de ter recebido o título de cavaleiro.
Um dia, com certeza, isso iria mudar, jurou para si mesmo, determinado. 

Ele, sir Johnathan DeLanyea, pretendia se tornar o mais famoso, rico e respeitado DeLanyea. 
Seria muito mais importante que seu pai, o barão que havia perdido um olho lutando ao lado do rei Richard para libertar os escravos, durante as últimas cruzadas na Terra Sagrada de Jerusalém.
Um sorriso sutil surgiu em seus lábios. Havia um meio muito prazeroso de iniciar a árdua jornada a caminho da fama e do sucesso: casar-se-ia com uma mulher pertencente à nobreza, a mais linda e desejável normanda que já conhecera, lady Rosamunde D'Heureux, que visitava o castelo na companhia do pai. 
 




12  - A SUBSTITUTA 




Fora um Assassinato Hediondo…

A primeira esposa de lorde Kirkheathe morrera e havia rumores que o comprometiam. Mas ele queria herdeiros, e apenas por isso aceitara casar-se com Elizabeth Perronet. 

Aquele homem severo realmente não era um selvagem, mas por que teria a reputação de ser tão indomável e rude?
Traição, teu nome é mulher! 
Pelo menos era assim que pensava Raymond D'Estienne, graças à decepção que tivera no primeiro casamento. 
Como poderia, então, lidar com a admirável Elizabeth, que acabara de sair do convento e que estava determinada a mudar-lhe a vida de uma maneira que ele jamais ousara sonhar?

Capítulo Um

— Pare de fazer gracejos como se fosse uma simplória! — advertiu lorde Perronet, o nariz adunco voltado, com arrogância, em direção à sobrinha, esperando que ela colocasse o cavalo junto ao seu.
Elizabeth deixou de olhar para o castelo que se erguia à sua frente. A estrutura maciça erguia-se por entre a bruma como se fosse uma enorme fera à espreita da presa.
— Considerando-se todas as coisas inesperadas que me aconteceram nos últimos três dias, não seria de se esperar que meus miolos estivessem um tanto desarranjados? — a moça resmungou, provocando mais um olhar de aborrecimento no tio.
— Havia tamanho desprazer no modo com que a tratava desde que fora buscá-la no convento, que seria impossível disfarçar seu mau humor.
— Você continua a mesma!— comentou sardônico. — Pensei que as piedosas irmãs já a tivessem domado…
— Bem, meu tio, tudo que posso dizer é que elas tentaram bastante.
Lorde Perronet resmungou seu descontentamento num gru­nhido sem significado. Olhou-a de cima a baixo, com atenção.
Elizabeth sabia que ele não deveria estar gostando do que via. Se estivesse, ela não teria sido enviada para aquela morte em vida em meio às freiras, treze anos antes. Teria ficado com lady Katherine DuMonde para terminar seus estudos, sua preparação para o casamento e seus deveres como castelã. Teria, também, se casado e tido filhos.
— Deve esforçar-se por comportar-se decentemente, como uma moça de alta linhagem — ordenou seu tio.
— Imagino que gostaria de me ver mais parecida com minha prima Genevieve…
— Aquela rameira?! Não, certamente que não!





13- APELO DA PAIXÃO
Um casamento forçado por uma atitude impulsiva.

Sir Reece surpreendera a todos e a si mesmo ao seguir e abordar a dama desconhecida. 
O problema é que a francesa lady Anne tinha irmãos com interesses políticos bastante perigosos na corte inglesa - e eles estavam dispostos a usá-la para obter todo tipo de vantagem possível. Anne não queria ter se casado, não queria ser um peão no interesse dos irmãos e não queria se sentir tão interessada pelo marido como se sentia...
Só queria mesmo manter o irmão caçula por perto, para evitar que ele fosse influenciado pelos mais velhos. Reece não queria uma esposa e jurou que não se renderia à paixão que ela despertava

Capítulo Um

No enorme salão do castelo do rei em Winchester, lady Anne Delasaine partiu um pouco do pedaço de veado que se encontrava numa bandeja, diante dela, e deu-o ao podengo. 
O enorme animal de pêlo castanho, cujas costelas tremiam de expectativa, esticou
— se para apanhar o saboroso manjar dos dedos de lady Anne. Depois de o engolir, pareceu sorrir, à espera de mais. 
Ela devolveu-Lhe o sorriso e tirou outro pedaço.
 Podia desculpar-se ao restante dos cortesãos que faziam parte do banquete por pensarem que, para lady Anne, mitigar o apetite do cão tornava-se um di vertimento agradável que requeria toda a sua atenção feminina. 
Mas; na realidade, lady Anne ouvia com atenção a conversa dos seus meios-irmãos, sentados ao seu lado.
— É o que te digo, é só uma questão de tempodizia firmemente Damon, o mais velho, numa voz baixa e conspiratória. 
Os seus olhos castanhos reluziam debaixo das sobrancelhas espessas, que pareciam partidas por causa da proeminência abrupta do nariz. 
— Henrique deve compreender que só faria bem em dar ouvidos a Leonor e à familia. Devemos fazer parte do conselho.
Enquanto dava outro pedaço ao podengo, Anne tentou fazer com que o desagrado e a pena causados pelo tom arrogante e pela ambição desmedida do irmão não transparecessem no seu rosto. 
No fim de contas, não estava a falar de uma familia nobiliária qualquer, senão da do rei e da rainha de Inglaterra. 
O jovem Henrique tinha-se casado recentemente com Leonor de Aquitânia, num desposório político que já estava a causar mais tensões do que aquelas que já tinham sido ultrapassadas. 
Anne e os seus irmãos eram parentes afastados de Leonor, por parte do seu falecido pai, e Damon tinha tentado de imediato tirar proveito desse vínculo ténue, abrindo caminho por meio de astúcias no ambiente social de Leonor e na corte de Henrique. 
Inclusive tinha conseguido incluir o resto da familia nesse ambiente, se bem que para proveito próprio 


1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
5- A Esposa Rebelde
6- O Último Desafio
7- A Esposa do Guerreiro
8- A Honra de Um Guerreiro
9- Uma Batalha de Honra
10- A Dama e o Sedutor
11- sortilégio de amor/
12- A substituta/
13-Apelo da Paixão
14- Guerreiro em Missão
Série Concluída