19 de janeiro de 2015

A Amante Perfeita

Saga Familia Cynster 

Simon Frederick Cynster sabe que uma noiva perfeita e uma amante perfeita são o mesmo. De modo que decide achar o par ideal, alguém que seja uma perfeita dama de dia... E uma amante ardente à noite. 

Mas Simon não está disposto a anunciar ao mundo inteiro e assim correr o risco de que todas as viúvas ricas se apaixonempor ele. Por isso começa sua busca cuidadosamente na festa da Mansão Glossup... 
E fica surpreso quando sente uma irresistível atração pela teimosa Portia Ashford. Embora a conhecesse desde a infância, jamais a considerara como uma possível esposa... Até que um beijo apaixonado o faz mudar de idéia para sempre. 
Porém,à medida que ele e Portia começam a explorar profundamente a arrebatadora paixão que compartilham, acontece algo terrível... Algo que põe Portia em perigo mortal, forçando Simon a usar suaforça e influência social para proteger sua adorada amante perfeita. 

Capítulo Um
Finais de julho de 1835. Arredores da Mansão Glossup, em Ashmore, Dorset.
—Demônios!
Simon Cynster freou seus cavalos zainos, fixou o olhar na cordilheira que se erguia no alto atrás da aldeia de Ashmore. A própria aldeia estava as suas costas, dirigia-se para a Mansão Glossup, situada a uma milha de distância além do frondoso atalho rural.
Por trás das cabanas da aldeia, o terreno se levantava abruptamente, uma mulher avançava pelo caminho que serpenteava pela vereda daquilo que Simon conhecia como antigos aterros. Do alto, a vista se estendia até Solent, e em dias limpos inclusive até a Ilha de Wight.
Não era estranho ver que alguém avançava nessa direção.
—Tampouco que ninguém a acompanhasse.
Com crescente irritação, observou como aquela figura esbelta, de cabelo escuro, inegavelmente graciosa, subia a costa com passo firme, uma figura de pernas longas que inevitavelmente atraía o olhar de qualquer homem com sangue nas veias.Reconheceu-a imediatamente, Portia Ashford, a cunhada de sua irmã Amelia.
Com certeza Portia se dirigia à reunião campestre oferecida durante vários dias na Mansão Glossup, esta era a única casa importante próxima o suficiente para ir caminhando.
A sensação de que abusava dele se incrementou.
Maldição!
Cedera aos rogos de seu velho amigo James Glossup e aceitado deter-se em seu caminho a Somerset para ajudar James com as complicações da reunião.
Mas se Portia estava convidada, já teria suficiente com suas próprias complicações.Ela chegou ao topo dos aterros e se deteve para segurar a queda de seu cabelo negro azeviche com sua esbelta mão e, com o rosto levantado para a brisa, contemplou fixamente à distância.
Depois, deixando cair a mão, prosseguiu com elegância seu caminho, seguindo a estrada até o mirante e descendo-a lentamente até que desapareceu de vista.
Ela não é minha responsabilidade.As palavras ressoaram em sua mente, Deus sabe que ela tinha afirmado este sentimento com suficiente freqüência, de diferentes maneiras, a maioria delas muito enfáticas. Portia não era sua irmã, não era sua prima,com efeito, não compartilhavam nenhuma relação de parentesco.
Apertando a mandíbula, olhou seus cavalos, e puxou as rédeas.E amaldiçoou para si mesmo.
—Wilks, acorde, homem! —Simon lançou as rédeas ao seu cavalariço, que até então dormia atrás dele. Freou e desmontou de seu cavalo — Só segure as rédeas,retorno em um instante.
Colocando as mãos nos bolsos de seu sobretudo, dirigiu-se a estreita trilha ascendente, finalmente unindo-se ao caminho da casa que Portia tinha seguido ao subir a costa.
Só estava procurando problemas, pelo menos um encontro cortante, entretanto, deixá-la sozinha, desprotegida frente a qualquer folgado que passasse por ali,simplesmente não era possível, não para ele.
Se tivesse seguido seu caminho, não teria tido um momento de paz até que ela retornasse sã e salva à Mansão.Dada sua propensão a caminhar sem rumo, poderia demorar várias horas.
Ninguém agradeceria sua preocupação. Se sobrevivesse sem que seu ego fosse alfinetado em dúzias de lugares desagradáveis, podia considerar-se afortunado.
Portiatinha uma língua como uma navalha de fio duplo, não podia evitar sair ferido. Sabia perfeitamente qual seria sua atitude quando a alcançasse, precisamente a mesma que tivera durante os últimos dez anos, desde que ele se dera conta que ela realmente não tinha ideia do prêmio que era, a tentação que representava e, portanto,necessitava constantemente proteção das situações nas quais despreocupadamente se metia.
Enquanto permanecesse fora de sua vista, fora de sua órbita, não era sua responsabilidade, se entrava nela, desprotegida, sentia-se obrigado a cuidá-la, a velar por sua segurança, deveria saber que não devia lutar contra o impulso de fazê-lo.De todas as mulheres que conhecia, era indubitavelmente a mais difícil, possivelmente por ser também a mais inteligente.
Entretanto, ali estava, caminhandocom dificuldade atrás dela apesar de saber com segurança como o receberia, não estava seguro sobre o que isso indicava sobre sua própria inteligência.
Mulheres!

3 comentários:

  1. Procurei na biblioteca, mas nas séries, onde tem a Família Cynter, vai apenas até o 11. Não tem esse 12

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    1. Olá Bia, você procurou no lugar errado...é uma série "Não Concluída" então está em Títulos, eu insiro lá também em Séries para facilitar mas assim que terminar a Série não achará mais em Títulos., boa leitura!

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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!