28 de setembro de 2010

Êxtase Romano - Lois Bonde







A linha entre o amor e o ódio diminuiu quando os antigos romanos ocupam a Grã-Bretanha e Sarah corria o risco de perder sua fazenda junto com seus melhores clientes.

Pressionada a auxiliar o Centurião a arrumar suas coisas, ela acaba compartilhando seu banho romano.


Desejando que tivessem mais tempo juntos, eles se rendem aos seus ardentes desejos até que ele parta para Roma.

Capítulo Um


410 DC Outono em uma pequena aldeia no sul da Grã-Bretanha


- Olhe para todos esses soldados em nosso caminho. Você alguma vez já viu tantos homens bonitos juntos em um só lugar em toda a sua vida?
Sarah Milton lançou um olhar para os homens e sua amiga Ellen Marks. Sem deixar-se impressionar, porque os via com tanta frequência, que voltou a examinar os lenços de seda exótica que encontrou na barraca de um fornecedor. Nunca sentiu nada tão macio e tão finamente tecido.
– Ellen, você pensaria em estar cercada por homens bonitos mesmo se estivesse em um calabouço rodeada de criminosos.
– Oh, vamos. Não é tão ruim - Ellen respondeu. - Bem, é? - Ela cutucou.
Não foi possível sequer chegar perto para perguntar o preço do lenço. Sarah jogou o lenço de volta com os outros e pegou o braço de Ellen.
– Vamos apenas dizer que você é uma mulher que tem um gosto refinado – ela disse com um sorriso, levando-a antes mesmo que pudessem ver o vendedor de biscoitos que estava vindo.
– Gosto refinado? - Ellen riu – É a sua grande vara dura que me interessa. Vou ficar triste quando eles se forem. - Disse sua amiga – E você age como se não estivesse interessada neles, Sarah. Você e eu temos dezoito anos de idade e eu sei que não pode ignorá-los dessa maneira.
– Eu? Ignorá-los? Nunca. Vejo muitos soldados na fazenda comprando nossos grãos e legumes.
– E nenhum deles sob sua saia?
Sarah sorriu.
– Eu não disse isso. – Ellen riu. – Por outro lado – Sarah adicionou rapidamente – não há nenhum homem que vá sentir falta daqui quando for para casa.
– Você me descartou tão rápido, querida!

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27 de setembro de 2010

Em Seus Sonhos

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Série Highlanders Paranormais
Jane Sillee, uma aspirante a escritora de novelas românticas, estava completamente apaixonada por seu homem imaginário, aquele ardente e robusto Highlander, que passou anos aparecendo em seus sonhos e que inspirou seus sensuais vôos de fantasia literária.

Mas foi mais que sua imaginação o que conjurou à tapeçaria brilhantemente tecida que luzia o vivo retrato de seu magnificamente arrogante guerreiro. Foi mais que um sonho o que a transportou à Escócia medieval para romper um feitiço maligno. E foi mais que o que ela poderia dirigir quando se encontrou rodeada pelos musculosos braços de Aedan MacKinnon, quem tinha suas próprias fantasias que cumprir...

Capítulo Um

Ano 928, Não exatamente na Escócia. 
Era uma terra de sombras e gelo.  De tons cinzas, mais cinzas e pretos. No profundo das sombras, espreitavam criaturas desumanas com corpos horrendos e retorcidos membros. Seres que alguém faria bem em evitar. Se estas criaturas chegassem a atravessar as frágeis portas pelas quais entrava a pálida luz neste terrível lugar, morreriam dolorosa e lentamente. Mas podia ocorrer que um mortal atravessasse as colunas e rompesse as correntes que mantinham presas a estas criaturas, as permitindo escapar das sombras.
Um irregular escarpado de gelo se elevava sobre ele. Um vento gelado soprava através dos labirintos entre os canions, trazendo sussurros de vozes desoladas e suaves gritos infernais.
Odiava esse lugar.
Sua alma encolhia diante o horror que o rodeava.
Desejava tanto sentir o calor do sol em seu rosto que quase doía o desejo, estava faminto por sentir como se esmagava o suave pasto sob suas botas.
Daria anos de sua vida por sentir a segurança que dava o lombo de seu corcel e o sólido peso da espada em seu punho.
Sonhava, quando conseguia escapar da agonia que o rodeava, retraindo-se profundamente em sua mente, com o resplendor de uma fogueira, alimentada com rastros de urze. Com as  cálidas e amorosas carícias de uma mulher. Com o pão dourado, recém saído do forno, crocante e banhado em manteiga.
Coisas simples.
Coisas impossíveis.
Para o filho de um Lord escocês, cujos domínios abrangiam vales e montanhas resplandecentes, cinco anos era uma sentença intolerável, um encarceramento que só suportava por sua força de vontade, nutrindo-se cuidadosamente de luz e da esperança que mantinha viva dentro de seu coração.
Mas ele era um homem forte, com sangue de reis Escoceses percorrendo com força e calidez suas veias.
Sobreviveria.

Série Highlanders Paranormais
1 - Além do Nevoeiro das Highlands
2 - Para Domar um Highlander
3 - O Toque de um Highlander
4 - O Beijo do Highlander
5 - O Highlander Sombrio
6 - O Highlander Imortal
7 - O Feitiço do Guerreiro
8 - Em Seus Sonhos
Série Concluída

26 de setembro de 2010

O Feitiço do Guerreiro

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Série Highlanders Paranormais
Poderoso. Sensual. Sedutor. 

Ele é tudo que é descaradamente sexual em um homem.
Um diabolicamente atraente guerreiro celta apanhado no tempo... E uma mulher disposta a pagar o máximo preço para lhe libertar. Antiqüíssimos segredos os perseguem. O perigo mortal e um desejo irresistível escurecem cada um de seus movimentos. É uma relação para toda a eternidade. 
E tudo o que os separa são "simplesmente" mil e trezentos anos...
Jessi St. James tem que arrumar uma vida. Muitas horas estudando objetos antigos fez com que a trabalhadora estudante de arqueologia não pudesse tirar o sexo da cabeça. Assim imagina que está sonhando quando parece ver um homem muito bonito, seminu olhá-la através do prateado reflexo de um antigo espelho. Mas quando uma rápida decisão a salva de um atentando contra sua vida, Jessi encontra-se de repente frente a mais de um metro e oitenta de ardente e insaciável macho alfa.
Herdeiro da antiga magia de seus antepassados druidas faz onze séculos que Cian MacKeltar foi apanhado dentro do Cristal Escuro, um dos quatro cobiçados cristais sagrados, objetos de um poder inenarrável. Quando o Cristal Escuro é roubado, um ancião inimigo não se deterá ante nada para reclamá-lo, destruindo tudo o que se interpõe em seu caminho... Incluindo à mulher que pode ter a chave para romper o feitiço que recai sobre este highlander do nono século. Para Jessi, o fornido Deus do sexo do espelho não só é absolutamente real, mas também lhe oferece seu amparo... Do que, não está segura. E tudo o que ele quer em troca é o delicioso prazer de compartilhar sua cama.
Entretanto, inclusive enquanto anseia o insaciável, e Cian começa a exercer sua escura magia em Jessi, seu antigo inimigo está a ponto de conseguir o último e mais perigoso dos Cristais Sagrados, e o highlander deve impedi-lo. Em jogo se encontra nada menos que a própria existência do universo e duas vidas apaixonadamente entrelaçadas... Enquanto Cian e Jessi lutam por reclamar o tipo de amor que aparece uma vez a cada idade do gelo...

Capítulo Um

Sexta-feira, 6 de outubro

A chamada que trocou o curso da vida da Jessica St. James chegou à noite de uma sexta-feira sem nada de particular, que não diferia significativamente das outras noites de sexta-feira de sua excessivamente previsível existência, e esse era um dos temas sobre os que Jessi preferia não falar porque se caracterizava por não ter nada de particular.
Sentada na escada de incêndios junto à janela da cozinha de seu apartamento, no terceiro piso do 222 da Elizabeth Street, Jessi desfrutava de um anoitecer mais quente do que o habitual no outono.
Esticava o pescoço para a esquina do edifício de pedra avermelhada sem incomodar-se em dissimular que tinha saído para bisbilhotar e observava a todos que, diferente dela, tinham tempo para viver sua vida, falavam e riam na calçada em frente ao clube noturno que havia do outro da rua.
Já fazia uns minutos que não podia apartar a vista de uma ruiva de pernas longas e seu noivo, um bonitão com jeans e camiseta branca de cabelo escuro, pele bronzeada e montões de músculos. O bonitão empurrou a ruiva para a parede e assim que a teve presa ali, levantou-lhe as mãos por cima da cabeça e a beijou como se o mundo fosse acabar-se nesse dia, com todo seu magnífico corpo concentrado no trabalho. (E que agitação de quadris! O bonitão se esfregava contra sua garota com tanto entusiasmo que era como vê-los fazer amor em plena rua.)
Jessi tragou ar.
Deus tinham-na beijado assim alguma vez? Como se o homem estivesse impaciente por penetrá-la? Como se quisesse devorá-la, tão cheio de desejo que não pararia até haver entrado na pele?
A ruiva apartou as mãos da parede para posá-las sobre o traseiro do bonitão, e Jessi apertou os punhos quando a viu curvar os dedos sobre aquelas nádegas tão musculosas.
Quando as mãos do bonitão subiram para os peitos da ruiva e começaram a lhe apertar os mamilos com os polegares, Jessi sentiu endurecer os seus como duas pequenas pérolas. Quase podia imaginar que era ela quem estava beijando aquele pedaço de homem, que era ela a que estava a ponto de afogar-se em uma tórrida paixão animal.
«Por que não posso ter esse tipo de vida?», pensou.
«Claro que pode tê-la recordou uma voz interior, mas antes tem que fazer o doutorado.»
O aviso distou muito de ser tão efetivo como quando acabava de matricular-se na universidade. Jessi estava farta de dedicar metade de sua existência à faculdade, de ter que fazer equilíbrios para chegar ao fim do mês, de correr constantemente de sua aula para sua exaustiva jornada trabalhista como ajudante do professor Keene e logo correr a casa e começar a estudar de novo ou, se realmente tinha um de seus estranhos dias de sorte, se permitir quatro ou cinco horas de sono antes de levantar-se da cama e voltar a correr.
Seu horário estava tão rigidamente organizado e exigia tanto dela que não ficava tempo para levar uma vida social. Isso sempre tinha sido um problema, e Jessi levava pior que nunca. Havia casais em qualquer lugar que fosse e todos estavam muitos interessados em mostrar ao mundo que eram um casal, e pareciam maravilhosamente bem enquanto o faziam.

Série Highlanders Paranormais
1 - Além do Nevoeiro das Highlands
2 - Para Domar um Highlander
3 - O Toque de um Highlander
4 - O Beijo do Highlander
5 - O Highlander Sombrio
6 - O Highlander Imortal
7 - O Feitiço do Guerreiro
8 - Em Seus Sonhos
Série Concluída

Amor na Primavera

Série Clayborne
Daniel Ryan é um homem forte em busca de vingança, um Marechal dos EUA impulsionado pela perda trágica e dolorosa do passado. Sua investigação o leva até uma bela jovem, a única testemunha de um crime terrível - e a única pessoa capaz de ajudá-lo. Mas o homem da lei descobre que o amor talvez seja o maior risco de todos, quando ele, inconscientemente, a atrai para a linha de fogo.

Capítulo Um

Desde não ter sido pela graça de Deus e um sapato desatado, ela deveria ter morrido esse dia junto a outros. 
Entrou em banco exatamente às duas e vinte e cinco daquela tarde para cancelar sua conta, tarefa que tinha atrasado todo o possível porque fazia que tudo parecesse totalmente terminal e definitivo. 
Já não haveria volta atrás. Já tinha preparado a bagagem com todas seus pertences, e logo se afastaria do Rockford Falls, Montana, para sempre.
Sherman MacCorkle, o diretor do banco, fecharia as portas em quinze minutos. A sala estava cheia de mais lentos como ela, embora só havia dois empregados para atender a todos os clientes, em lugar dos três de costume. 
Aparentemente, Emmeline MacCorkle, a filha do Sherman, ainda estava em casa repondo-se da gripe que se abateu sobre o pacífico pueblecito duas semanas atrás.
Na fila que havia frente ao guichê do Malcolm Watterson esperavam três pessoas menos que na outra. Não obstante, Watterson era um fofoqueiro declarado e sem dúvida lhe formularia perguntas que ela não estava preparada para responder.
Felizmente, esse dia estava atendendo Franklin Carroll, e com rapidez se colocou ao final da fila frente a seu guichê. Franklin era rápido, metódico e jamais se intrometia nos assuntos pessoais de ninguém. 
Também era um amigo. Já se tinha despedido dele no domingo anterior, depois do serviço religioso, mas a atacou o súbito desejo de voltar a fazê-lo.
Odiava esperar. Sapateando brandamente sobre os torcidos tablones do chão se tirou as luvas, e logo voltou a ficar os Com cada um de seus nervosos movimentos, sua bolsa, que levava sujeito à boneca com um laço de cetim, balançava-se de atrás para diante e de diante para trás, como um pêndulo, ao ritmo do tictac do relógio pendurado na parede, entre os guichês das caixas.

Série Clayborne
1 - Tempo de Rosas
2 - Uma Rosa Rosa
3 - Uma Rosa Branca
4 - Uma Rosa Vermelha
5 - Amor na Primavera
Série Concluída

25 de setembro de 2010

O Highlander Imortal

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Série Highlanders Paranormais
O nome de Adam Black significa problemas, é um imortal (Fada Macho) infernalmente atraente e um grande sedutor com capacidade de deslocar-se através do tempo a seu bel prazer.

Mas repentinamente sua imortalidade lhe é arrebatada por sua rainha como castigo e somente um ser humano pode salvá-lo, uma mulher, que é a única que pode vê-lo e que descende de uma longa estirpe de videntes.
Gabrielle O'Callagham é uma estudante de direito que possui a habilidade de ver o mundo das fadas. Quando conhece Adam Black, a única coisa que sabe é que sua vaidade deveria sofrer um bom golpe e recusa todas as suas tentativas de sedução, já que tem medo que ele possa machucá-la. Adam se nega a forçá-la, mas fará o impossível para meter-se em sua cama e deixar-lhe uma recordação inesquecível. De modo que não importa o que Gabby faça para evitá-lo, Adam está em todos os lugares, invisível para todos menos para ela. Persegue-a em todos os cantos, murmurando em seu ouvido, alterando-a com sua sensualidade e prometendo-lhe um prazer inimaginável entre seus braços. Adam deseja recuperar sua imortalidade e todos os seus poderes, mas o preço que deverá pagar para obter os seus poderes poderia, inclusive, ser a vida de ambos.

Capítulo Um

Cincinnati, Ohio, Vários meses mais tarde
Verão. Grabielle O’Callaghan cismava – que sempre foi sua estação favorita – este ano fedia completamente.
Abrindo seu carro, entrou e tirou seus óculos de sol. Encolhendo seus ombros dentro do paletó, esticou os pés e lentamente respirou profundamente várias vezes. Se sentou e tirou uns momentos para recuperar-se, depois retirou o elástico do cabelo para dar-se uma massagem no couro cabeludo.
Estava sentindo o começo de uma de suas enxaquecas assassinas. E suas mãos ainda tremiam. Esteve muito perto de descobrir-se diante de um Fae.
Não podia acreditar que pudesse ser tão estúpida, mas, por Deus! Este verão havia muitos deles! Não viu uma fada em Cincinnati há anos, mas agora, por alguma estranha razão, havia quantidade deles. Como se Cincinnati fosse alguma espécie de lugar fantástico onde passar o tempo – poderia, por acaso, uma cidade ser mais aborrecida? – Qualquer que fosse a desafortunada razão por que haviam escolhido ir aos Três Estados, apareceram em massa no princípio de junho e, haviam conseguido arruinar-lhe o verão desde esse momento.
E fingir que nunca os via não ficava mais fácil a medida que passava o tempo. Com seus corpos perfeitos, sua aveludada pele dourada, seus olhos brilhando iridescentes, era muito difícil não percebê-los. Extremamente charmosos, impossivelmente sedutores, destilando poder puro, os varões eram uma verdadeira tentação ambulante para uma garota com ela.
Bruscamente sacudiu a cabeça para interromper esse pensamento traidor. Havia sobrevivido todo esse tempo e maldita fosse se ia permitir-se relaxar agora e terminar atraída por uma dessas eróticas – exóticas, se corrigiu impaciente – criaturas.
Mas as vezes era tão difícil não olhá-los. E duplamente difícil era não reagir. Especialmente quando a pegavam com a guarda baixa como havia acontecido na última vez.
Estava almoçando com Marion Temple, a sócia mais antiga da firma de advogados – Temple, Turley e Tucker -, num restaurante de primeira no centro da cidade. Era um almoço de importância vital uma vez que, durante este almoço, estava sendo entrevistada para ver a possibilidade de obter uma posição como pós-graduada.
Como futura estudante do terceiro ano do curso de Direito, Gabby conseguiu um trabalho de verão na Little & Staller, uma firma local de advogados especializados em temas de lesões pessoais. Apenas dois dias de trabalho bastaram para dar-se conta de que não estava apta para representar a agressivos e avarentos litigantes de negligências médicas, que estavam firmemente convencidos de que suas pequenas lesões valiam pelo menos um milhão de dólares.

Série Highlanders Paranormais
1 - Além do Nevoeiro das Highlands
2 - Para Domar um Highlander
3 - O Toque de um Highlander
4 - O Beijo do Highlander
5 - O Highlander Sombrio
6 - O Highlander Imortal
7 - O Feitiço do Guerreiro
8 - Em Seus Sonhos
Série Concluída

Uma Rosa Vermelha

Série Clayborne
Adam Clayborne sempre deu grande importância ao poder dos livros. Como um escravo fugitivo - e um homem procurado - a leitura tem sido seu único bilhete para as maravilhas das terras distantes. Adam está feliz com sua vida como um solteiro incorrigível e foi por isso que sua mãe Rose chamou a irresistível Genevieve Delacroix para Montana. Também uma ex-escrava, Genevieve compartilha seu sonho de ver o mundo, mas ela encontra Adam polidamente educado... E tão distante quanto ela estava de ir ver o mundo.
Destemida, Genevieve determina que ensinará a Adam o que ele nunca aprenderá em um livro - que só se encontra a verdadeira liberdade quando você abre o seu coração.

Capítulo Um

Rosehill Ranch Montana Valley Primavera, 1881
Encontrou-a em sua cama.
Adam Clayborne surpreendeu a sua família ao chegar a casa em meio da noite, dois dias antes do que lhe esperavam. Não tinha previsto retornar ao rancho antes da sexta-feira, mas tinha resolvido o assunto que tinha entre mãos e estava farto de dormir à intempérie. Sentia falta do aroma de lençóis limpa e seu fofo colchão.
Sabia que a casa estava repleta, porque o fim de semana seguinte era o aniversário de Mama Rose e seus irmãos e irmã tinham acordado retornar à fazenda com antecipação para ajudar com os preparativos. 
A maioria dos habitantes do Blue Bell estavam convidados, junto a vinte ou trinta pessoas mais que procediam de lugares tão longínquos como Hammond. Mama Rose fazia muitos amigos desde que se instalou no rancho fazia pouco mais de um ano. 
Só contando com seu grupo da igreja, somavam mais de cinqüenta homens e mulheres, e ao parecer, todos tinham intenção de assistir a tão importante celebração. Quando terminou de dar proteção a seu cavalo e de tomar uma taça já era passada a meia noite. 
A casa estava tão silenciosa como uma igreja na sábado de noite. tirou-se as botas no vestíbulo, e fazendo o menor ruído possível, deslizou-se em silêncio escada acima, entrou em seu dormitório ao final do corredor e começou a despir-se. 
Não se incomodou em acender o abajur do velador porque a luz da lua que fluía através da janela era suficiente para distinguir o contorno dos móveis.
Arrojou a camisa em uma cadeira, estirou os braços e bocejou. «Céus, que bom era estar de novo em casa! » Derrotado pelo cansaço e médio dormido se deixou cair na cama de dois lugares para tirá-los calções, mas ao fazê-lo-se deu conta de que não era o colchão o que tinha debaixo, a não ser um quente e suave corpo de mulher, ligeiramente perfumado.
Ela deixou escapar um grito, seguido de um insulto.
Genevieve Perry passou em questão de duas segundos de estar sumida em um sonho profundo, a estar acordada e lúcida. Instintivamente agitou as pernas para desfazer do grande vulto e se ergueu na cama. Agarrando com força os lençóis, subiu-as as sujeitando à altura do pescoço e apareceu entreabrindo os olhos para o imenso homem que jazia desajeitado no chão.
—O que está fazendo?

Série Clayborne
1 - Tempo de Rosas
2 - Uma Rosa Rosa
3 - Uma Rosa Branca
4 - Uma Rosa Vermelha
5 - Amor na Primavera
Série Concluída

24 de setembro de 2010

O Highlander Sombrio

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Série Highlanders Paranormais
Dageus MacKeltar, ao utilizar seus poderes para salvar a vida de seu irmão gêmeo Drustan (O Beijo do Highlander), pagará um alto preço já que, com esta ação, liberou as almas de treze malvados druidas que lhe possuirão, compartilhando sua alma, até que consigam apoderar-se por completo dele.

Desesperado, tentará destruir esses sinistros seres. Para isso, rouba vários antigos textos celtas com o fim de encontrar um feitiço que lhe ajude em sua tarefa. Estes roubos fazem que Manhattan lhe conheça o apelido de Fantasma Galés” Chloe Zanders, perita medieval, tem que entregar um manuscrito de cinco séculos de antigüidade a um colecionador privado de Manhattan, que proporcionou importantes doações ao museu onde trabalha, só para poder ler o manuscrito. Chloe faz a entrega do texto, mas Dageus reconhece nela a sua alma gêmea. E, mantendo-a prisioneira, viajam a Escócia onde ele espera liberar sua alma encarcerando aos druidas, e persuadi-la para que compartilhem juntos uma vida.

Capítulo Um

O dia presente.
Dageus MacKeltar caminhava como um homem e falava como um homem, mas na cama, era um animal selvagem.
A advogada criminalista Katherine Ou'Malley chamava as coisas por seu nome, e esse homem era Sexo a secas, com uma S maiúsculo. Agora que se deitou com ele, estava arruinada para outros homens.
Não era justo que ele se visse dessa maneira, com seu corpo esculpido, a pele vertida como veludo de ouro sobre seus traços acerados e cinzelados, e seu sedoso cabelo negro. Ou o sorriso tão preguiçoso, completamente arrogante que oferecia o paraíso a uma mulher. E o entregava. Cem por cento de satisfação garantida.
Não eram inclusive os exóticos olhos dourados bordeados por grosas pestanas negras sob suas sobrancelhas enviesadas.
Era o que fazia.
Ele era sexo como nunca tinha tido em sua vida, e Katherine tinha mantido relações sexuais durante dezessete anos. Tinha pensado que tinha visto tudo. Mas quando Dageus MacKeltar a tocava, estremecia-se até o mais profundo de seu ser. Esquivo, cada movimento lisamente controlado, quando ele se despojava de sua roupa, tirava-se cada onça dessa disciplina rígida e se transformava em um bárbaro selvagem. Fodia com a intensidade do último propósito de um homem na sala de espera da morte, a ponto de ser executado ao amanhecer.
Somente pensar nele fazia que lugares sob seu ventre se esticassem. Fazia que sua pele se sentisse dilatada, muito tirante sobre seus ossos. Fazia que sua respiração se moldasse curta e afiada.
Nesse momento, de pé na hall fora da porta esmaltada de sua deliciosa cobertura em Manhattan com vista a Central Park, que lhe adequava como uma segunda pele, rigorosamente elegante, branco, negro, cromo e duro, sentiu-se intensamente viva, cada nervo de seu corpo eletrizado. Inspirando profundamente, deu volta o trinco e empurrou a porta para abri-la.
Nunca estava fechada. Como se ele não temesse estar a uns quarenta e três insignificantes andares por cima do brilho e os fios cortantes da cidade. Como se tivesse visto quão pior Nova Iorque tinha para oferecer e achasse tudo ligeiramente divertido. Como se a cidade pudesse ser grande e má, mas ele era maior e pior.


Série Highlanders Paranormais
1 - Além do Nevoeiro das Highlands
2 - Para Domar um Highlander
3 - O Toque de um Highlander
4 - O Beijo do Highlander
5 - O Highlander Sombrio
6 - O Highlander Imortal
7 - O Feitiço do Guerreiro
8 - Em Seus Sonhos
Série Concluída

Brumas de Akora

Série Akora
Castelos na Bruma

Criada na fortaleza de Akora, as lembranças de Brianna de sua vida antes da morte trágica dos pais são obscuras e fugazes.
Embora acolhida pela elite de Akora, Brianna quer conhecer sua verdadeira identidade, e a verdade sobre o pavor que ela tem de ser culpada pela morte dos pais.
No entanto, enquanto a busca por respostas a leva até os confins da Inglaterra, uma paixão arrebatadora, que ela não sabia ser possível existir, poderá mantê-la em Akora para sempre...
Forte e bonito, Atreus é um guerreiro poderoso, cujo clã governa Akora há séculos. Um ritual secreto o elegeu o rei de seu povo, e lhe revelou uma visão da encantadora Brianna como a mulher com quem ele deverá se casar.
Temendo que ela nunca retorne de sua jornada, Atreus iça velas para ir à sua procura.
Porém, um inimigo traiçoeiro está à espreita, e em breve o corajoso casal terá de unir seus corações e compartilhar seus mais sombrios segredos para salvar, não só a sua pátria, como o amor intenso que começou a florescer entre ambos!

Prólogo

O mundo parecia envolto em uma atmosfera de sonho, quando uma figura solitária passou despercebida na bi¬blioteca da casa de Londres, Brianna bateu a porta devagar e se certificou de que estava fechada, antes de pegar a tocha para acender um dos lampiões e, com sua luz, esquadrinhou as estantes. Ao encontrar o que buscava, retirou o livro e o colocou sobre uma mesa próxima.
A capa era de couro marroquino, com o título em relevo: A História de Essex. Brianna conhecia a obra, que achara logo após sua chegada à Inglaterra meses antes. Depois, havia acompanhado a tia para ajudar no nascimento do filho de Alex e Joanna. Agora estava de volta para o seu próprio bem... e por causa do livro.
Lentamente, ela o abriu. Era um tomo pesado e grosso com reis, rainhas, batalhas e, com freqüência, remontava à época de Alfred, o Grande. Contava muito sobre Hawkforte e a poderosa família que o governava. Mas também falava sobre outros lugares, incluindo o chamado Holyhood.
Havia uma pintura do solar de Holyhood, um desenho de linhas simples que descrevia uma casa graciosa. Brianna o examinou, enquanto fragmentos de memória lhe vinham à mente.
Estivera naquela casa, em algum lugar perdido no tempo, antes da terrível tempestade que levara a vida de seus pais, deixando-a órfã, sem nome, atirada pelas ondas na costa de Akora.
Se fechasse os olhos e pensasse na casa, ouviria o som distante de vozes chamando.
De repente, sentiu muito frio, mas o frio arraigado em seu coração continha uma minúscula faísca de luz. Seu espírito se apegou a isso, sentindo a faísca crescer e o calor voltar a aquecê-la. Tinha os braços apertados ao redor do peito, porém eles pareciam estranhos, como se fossem os braços de outra pessoa, mais fortes, tornando-a poderosa.
Naquele abraço havia proteção e muito mais, entretanto na casa... A casa guardava um segredo, a chave para des¬vendar um mistério que a apavorava e ao mesmo tempo a tentava. Olhou o desenho mais uma vez e sentiu dentro de si o peso da decisão.
Ele podia senti-la novamente, quase como quando a sentira na estrada entre aquele mundo e o outro. Era a mulher que flutuava no ar, chamando seu nome, reduzindo a velocidade da sua jornada em direção à morte e ao além.
Ele a reconhecera. Ela havia estado ao seu lado antes, no fundo das cavernas durante o processo de seleção, quando muito, lhe fora revelado. Fitara-a apenas de relance, mas jamais a tinha esquecido.
Sim, conhecia, conhecia sua face e sua voz, seu cheiro e seu toque, sabia como ela se sentia naquele exato momento, quase como se a estivesse abraçando.
Mas não sabia seu nome. Até que despertou e viu o brilho prateado de suas lágrimas e a glória ígnea dos seus cabelos.
Ela era sua. Disso tinha certeza. Mas ela não sabia... não ainda.



Série Akora
1 - Ilha dos Sonhos
2 - A Princesa de Akora
3 - Brumas de Akora
4 - Fonte de Sonhos
5 - Fonte de Segredos
6 - Fountain of Fire

Uma Rosa Branca

Série Clayborne
Douglas Clayborne nunca dará as costas a alguém que o necessite e todo mundo em Blue Belle sabe disso. Uma e outra vez, sua intolerância a qualquer tipo de crueldade fez dele um defensor dos indefesos... Mas sua fortaleza tranquila enfrenta uma batalha definitiva quando ele conhece Isabel Grant. Ele chega ao rancho dela para pegar o magnífico garanhão árabe que havia comprado, mas não podia deixar a mulher vulnerável para trás quando descobre que um perigo a põe em perigo. No entanto, convencer a beleza teimosa e decidida que ela precisa dele é outra dificuldade. Douglas pode impedir que os homens roubem seu rancho e seus cavalos, mas não pode impedir Isabem Grant de roubar o seu coração.

Capítulo Um

Aquela mulher miúda tinha um problema. Um grande problema. Ninguém, homem ou mulher, mirava Douglas Clayborne com um rifle sem pagar pelas conseqüências, e depois que conseguisse arrancar a arma de sua mão, a faria saber.
Primeiro pediria com educação que saísse do estábulo para que a pudesse ver. Planejou continuar falando até que se encontrasse perto o suficiente para agarrá-la de surpresa. Iria arrancar o rifle de suas mãos, descarregar e o partir com o joelho. A menos que fosse uma Winchester e nesse caso ficaria com ele.
Podia vê-la agora. Estava de cócoras atrás da porta da cerca, oculta na penumbra, com o canhão da arma apoiado na tábua superior. Havia um lampião de querosene enganchado a um poste no lado oposto do estábulo, mas sua luz não era intensa o suficiente para ver além de onde se encontrava, a alguns metros da porta que se encontrava aberta.
Uma chuva intensa e torrencial golpeava suas costas. Estava totalmente encharcado, como Brutus, seu corcel alazão. Precisava tirar a sela de montar do animal para depois secá-lo o mais rápido possível, mas o que ele desejava e o que a mulher o permitiria fazer eram duas coisas muito diferentes.
A luz de um relâmpago, seguida de um estrondoso trovão, iluminou a entrada, assustando Brutus que se ergueu sobre as patas traseiras, relinchando e agitando a cabeça. O cavalo queria proteger-se, tanto quanto ele, da chuva.
Douglas manteve sua atenção no rifle enquanto tentava acalmar o animal com um sussurro prometendo que tudo iria terminar bem.
-Você é Isabel Grant?
Ela respondeu com um leve grunhido. Imaginou que o tom áspero de sua voz a tivesse assustado, e quando se dispunha a tentar de novo com um tom mais calmo ouviu como a mulher ofegava. Ao princípio acreditou que se enganava, mas o som se tornou mais intenso. Estava realmente ofegando e isso não tinha nenhum sentido. Ela não tinha movido um só músculo, portanto não podia ter ficado sem fôlego.
Esperou que a ofego diminuísse antes de falar de novo.
-É a esposa de Parker Grant?
-Sabe bem quem sou. Saia daqui ou irei atirar. Deixe a porta aberta ao sair. Quero vê-lo partir.

Série Clayborne
1 - Tempo de Rosas
2 - Uma Rosa Rosa
3 - Uma Rosa Branca
4 - Uma Rosa Vermelha
5 - Amor na Primavera
Série Concluída

23 de setembro de 2010

O Beijo do Highlander

Romances Sobrenatural →veja mais
Série Highlanders Paranormais
Um romance inesquecível que atravessa o tempo...

Exausta do trabalho e saturada do quotidiano, Gwen Cassidy decide marcar uma viagem à Europa. O destino escolhido são as verdes Highlands da Escócia. Mas a esperança de encontrar o homem dos seus sonhos desvanece quando percebe que a sua fantástica viagem é afinal uma excursão de idosos. Frustrada, decide deambular sozinha pelas colinas de Loch Ness, onde acaba por escorregar e cair numa caverna há muito abandonada.
Nessa caverna, jaz Drustan Mackeltar, um lorde escocês adormecido por um feitiço há quinhentos anos, que começa a desenvolver um sentimento controverso pela fascinante personalidade de Gwen. Irreverente e impulsiva, ela não é nada como as mulheres que se cruzaram na sua vida. Será ela uma mulher à altura de um lorde como Drustan?

Capítulo Um

Highlands de Escócia, 19 de setembro, Dia Presente
Gwen Cassidy necessitava um homem.
Desesperadamente.
A falta disso, tranqüilizar-se-ia com um cigarro. Deus Santo, odeio minha vida, pensou. Inclusive já não sei quem sou. Percorrendo com o olhar o interior abarrotado do ônibus de excursão, Gwen inspirou profundamente e esfregou o emplastro de nicotina sob seu braço. Depois desse fiasco, não merecia um cigarro? Embora, ainda quando conseguisse escapar do horrível ônibus e achar um pacote, teve medo de expirar de overdose de nicotina se fumava um. O emplastro a fazia sentir-se tremula e doente.
Possivelmente, antes de deixar de fumar, deveria ter esperado até encontrar seu desmontador de cerejas, refletiu. Tampouco era como se os atraísse como moscas no mel com seu humor atual. Nunca perderia sua virgindade enquanto continuasse grunhindo a cada homem que encontrava.
Apoiou-se contra o assento gretado, sobressaltando-se quando o ônibus golpeou um buraco e fez com que as molas metálicas do assento se fincassem em sua omoplata.
Inclusive a superfície suave, misteriosa e cinza como ardósia do Loch Ness, além da janela fosse estranha, uma janela que não se fecharia enquanto não chovesse e não ficaria aberta de outra maneira, não pôde intrigá-la.
-Gwen, sente-se bem?- perguntou bondosamente Bert Hardy do outro lado do corredor.
Gwen olhou fixamente Bert através de sua franja Jennifer Aniston, gostosamente modelada para atrair seu Brad Pitt “agora mesmo”, que somente fazia cócegas no nariz e a incomodava. Bert orgulhosamente tinha lhe informado, quando tinham começado a excursão uma semana atrás, que tinha setenta e três e o sexo nunca tinha sido melhor (isto enquanto dava tapinhas na mão de sua recém casada, gordinha e ruborizada esposa Beatrice). Gwen tinha sorrido amavelmente e os tinha felicitado e, desde essa demonstração serena de interesse, converteu-se na favorita do casal excessivamente amoroso: a moça americana.
-Estou bem, Bert- reconfortou-o, perguntando-se onde ele tinha encontrado a camisa de poliéster cor limão e as calças verdes de golfe, que discrepavam dolorosamente com o couro branco que adornavam seus sapatos e as meias três - quartos quadriculadas. Completando o conjunto do arco íris, uma jaqueta de ponto, vermelha, estava elegantemente abotoada em torno de sua barriga.
-Não parece tão bem, queridinha- Beatrice, irritada, ajustou um chapéu de palha de aba larga em cima de seus cachos brandamente azuis-. Um pouco verde perto das orelhas.
-É simplesmente o passeio cheio de buracos, Beatrice.
-Bem, estamos quase no povoado, e deve tomar um bocado de tempo antes que saiamos de visita aos lugares de interesse- disse Bert firmemente-. Podemos ver essa casa, você sabe, onde esse bruxo Aleister Crowley estava acostumado a viver. Dizem que está enfeitiçada- confiou, meneando suas peludas sobrancelhas brancas.
Gwen assentiu com a cabeça apaticamente. Sabia que era inútil protestar, porque embora suspeitasse que Beatrice pudesse haver tido piedade dela, Bert estava determinado a assegurar-se de que ela tivesse diversão. Afeiçoaram-se em só uns poucos dias, sem imaginar nunca por que ela embarcou nessa busca ridícula.

Série Highlanders Paranormais
1 - Além do Nevoeiro das Highlands
2 - Para Domar um Highlander
3 - O Toque de um Highlander
4 - O Beijo do Highlander
5 - O Highlander Sombrio
6 - O Highlander Imortal
7 - O Feitiço do Guerreiro
8 - Em Seus Sonhos
Série Concluída

Uma Rosa Rosa

Série Clayborne
Travis Clayborne pode ser o mais novo dos irmãos Clayborne, mas ele é definitivamente seu próprio senhor. A não ser que isso signifique dizer não à sua amada Mama Rose. E é por isso que Travis escolta a jovem bostoniana Emily Finnegan para Golden Crest, Montana - onde ela descobrirá que é esperada como uma noiva por encomenda.
Emily deixou perfeitamente claro que se encarregaria de seu destino e que nada iria interferir. Apaixonar-se pelo perfeito estranho não fazia parte do seu plano, mas a jornada com Travis por esta bela e acidentada região abre seus olhos... E o seu coração. Talvez seu destino não seja exatamente como ela imaginou.


Capítulo Um

Rancho do Rosehill, Vale de Montana 1880
Travis Clayborne estava pensando seriamente em matar a um homem.
O irmão pequeno acabava de voltar do sul da região e tinha a intenção de passar uma noite em casa antes de reatar a caça. No momento, sua presa as tinha arrumado para lhe levar a dianteira. Tinha acreditado que já o tinha encurralado perto do desfiladeiro, mas então o muito fugidio desapareceu sem deixar rastro. 
A contra gosto, Travis reconheceu que terei que tirar o chapéu ante este desconhecido que tinha conseguido burlar-se dele, e possivelmente também lhe felicitar por sua capacidade de sobrevivência; mas depois lhe mataria.
Estava decidido a lhe liquidar quanto antes. O inimigo se chamava Daniel Ryan, e o pecado que tinha cometido era imperdoável da perspectiva de um filho. Ryan teve a ousadia de aproveitar-se de uma anciã e modesta dama de bom coração, doce e inocente —a mesma Mama Rose do Travis, para ser exatos—, e conforme o via ele, lhe matar era ser muito condescendente com um personagem dessa índole. Queria convencer-se de que a justiça estaria de sua parte.
Aquela noite esperou a que sua mãe se deitasse para comentar essa atrocidade com seus irmãos, que estavam sentados um junto ao outro no alpendre, com as botas no corrimão, a cabeça arremesso para trás e os olhos fechados.
Harrison, seu cunhado, lhes uniu pouco depois de que Rose subisse a deitar-se. Pareceu-lhe que os irmãos estavam contentes e assim ia comunicar se o quando Travis lhe explicou suas intenções. Harrison se deixou cair no assento de ao lado do Douglas, estirou suas largas pernas e disse estar em desacordo com o Travis. Segundo ele, a lei deveria ocupar do ladrão, quem, ao igual a qualquer homem ou mulher do país, tinha direito a um julgamento. Se se demonstrava que era culpado, condenaria ao cárcere. Não se devia assassinar a ninguém a sangue frio.

Série Clayborne
1 - Tempo de Rosas
2 - Uma Rosa Rosa
3 - Uma Rosa Branca
4 - Uma Rosa Vermelha
5 - Amor na Primavera
Série Concluída

22 de setembro de 2010

O Toque de um Highlander

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Série Highlanders Paranormais
















Capítulo Um

No Presente Dia

-Né! Olhe por onde vai!- gritou Lisa quando o Mercedes assobiou rodeando um táxi ocioso e passou perigosamente perto do meio-fio onde ela estava de pé, salpicando com gotas de água suja as pernas das calças de suas calças jeans. 
-Bom, saia da rua você, idiota!- gritou o condutor do Mercedes em seu telefone celular. Lisa estava o bastante perto para ouvir que ele dizia no telefone-; não, não lhe dizia isso a ti. O dizia a uma vagabunda. Qualquer pensaria que com tudo o que pagamos em impostos… - Sua voz se apagou enquanto se afastava. 
-Eu não estava na rua!- gritou Lisa detrás dele e baixando sua boina do beisebol sobre sua cabeça. Então suas palavras penetraram em sua mente. Vagabunda? Santo Deus, isso é o que pareço? Jogou um olhar a suas velhas calças jeans, com as pregas estragadas e puídos. Sua camiseta branca, embora poda, estava suave e desgastada por centenares de lavagens. Possivelmente seu impermeável tinha visto dias melhores, uns anos antes de que ela o comprasse de segunda mão no Sadie's, mas era durável e a mantinha seca. Sua bota tinha um buraco, mas ele não poderia havê-lo visto já que estava na planta do pé. Os frios atoleiros da recente chuva penetravam em sua bota e empapavam sua meia três-quartos. Retorceu os dedos dos pés, incômoda, e fez uma nota mental de novo sobre pôr um emplastro em sua bota. Mas seriamente parecia uma vagabunda? Estava escrupulosamente poda, ou pelo menos o tinha estado antes de que ele passasse zumbindo e a salpicasse. 
-Não parece uma vagabunda, Lisa- a voz indignada do Ruby interrompeu seus pensamentos-. Ele é um asno pomposo que pensa que qualquer que não dirija um Mercedes não merece viver.  
Lisa dedicou ao Ruby um sorriso agradecido. Ruby era a melhor amiga da Lisa. Todas as tardes conversavam enquanto esperavam juntas o ônibus rápido à cidade, onde Lisa ia a seu trabalho de limpeza e Ruby cantava em um clube noturno do centro. 
Lisa olhou o traje do Ruby atentamente. Sob uma impermeável cor cinza pomba de linhas clássicas, levava um estupendo vestido negro adornado com um fio de pérolas. Brilhantes, os sexys sapatos ensinavam as unhas dos pés feitas por uma manicura francesa; sapatos que alimentariam a Lisa e sua mãe durante um mês. Nenhum homem vivo permitiria a seu automóvel salpicar ao Ruby Lanoue. Uma vez, Lisa se poderia haver-se parecido a ela também. Mas não agora, quando estava tão profundamente afundada pelas dívidas que não sabia como sair. 
-E eu sei que ele não jogou nenhuma olhar a sua face-. Ruby enrugou seu nariz, irritada com o condutor que já se foi-. Se o tivesse feito, certamente se teria detido e se teria desculpado. 
-Porque pareço muito deprimida? -perguntou Lisa ironicamente. 
-Porque é muito bonita, carinho.  
-Sim, claro- disse Lisa, e se havia um rastro de amargura, Ruby o ignorou diplomáticamente.-Não importa. Não estou tentando impressionar a ninguém. 
-Mas poderia. Não tem nem a menor ideia de como te vê, Lisa. Ele deve ser gay. Essa é a única razão pela que um homem poderia ignorar a uma mulher tão chamativa como você. 
Lisa sorriu fracamente.
-Alguma vez te dá por vencida, verdade, Ruby?  
-Lisa, é bonita. Permite sair à boneca que há em ti e presume-a. te tire essa boina e libera seu cabelo. por que pensa que Deus te deu um cabelo tão magnífico?  
-Eu gosto de minha boina-. Lisa atirou protectoramente de sua velha boina dos Cincinnati Redes, como se temesse que Ruby pudesse tirar-lhe Papai a comprou para mim.  
Ruby se mordeu o lábio, vacilante, e então se encolheu de ombros.
-Não pode te esconder para sempre baixo esse chapéu. Sabe quanto me preocupo com ti, e sim -ela desdenhou o protesto da Lisa antes de que tivesse alcançado seus lábios-, sei que sua mãe está morrendo, mas isso não significa que também o você faça, Lisa. Não pode permitir que isso te derrote. 
A expressão da Lisa se fechou.
-O que cantará para abrir seu número esta noite, Ruby?

Série Highlanders Paranormais
1 - Além do Nevoeiro das Highlands
2 - Para Domar um Highlander
3 - O Toque de um Highlander
4 - O Beijo do Highlander
5 - O Highlander Sombrio
6 - O Highlander Imortal
7 - O Feitiço do Guerreiro
8 - Em Seus Sonhos
Série Concluída

Tempo de Rosas

Série Clayborne
Encontrada quando era um bebê e criada por quatro moleques maltrapilhos, Mary Rose Clayborne continua ferozmente leal a sua família desajeitada até que um Lorde inglês revela um segredo chocante que a leva a confrontar o seu passado.

Capítulo Um

Vale de Montana, 1879
Por fim, a pequena chegava a casa. junto à carreta, Cole esperava que a diligência girasse na última curva do caminho. 

Estava tão excitado que quase não podia ficar quieto. 
A nuvem de pó que descia da colina lhe indicou que estava perto. Estava impaciente por vê-la. perguntou-se se teria trocado muito nos últimos meses, e logo riu de tão tola idéia. 
Quando partiu ao colégio no ano anterior, Mary Rose já estava bem desenvolvida. 
Além de adquirir umas sardas mais na ponte do nariz, ou o cabelo um pouco mais largo, não era de esperar que houvesse mudanças muito significativas.
Senhor, quanto a sentia falta de. Todos eles. E embora a vida no rancho os mantinha ocupados do alvorada até o entardecer, era na hora do jantar quando todos sofriam pela ausência da garota, que tratava de obrigá-los a comer um prato novo que tinha preparado para eles. Era uma excelente cozinheira quando não lhe ocorria apartar-se das comidas conhecidas, mas a nenhum deles gostava desses molhos franceses tão elegantes que vertia sobre todas as coisas.
A diligência levava mais de uma hora de atraso, e isso significava que o condutor era o velho e rude Clive Harrington. Teria que pôr a Mary Rose ao dia com todas as novidades antes de arrancar. Clive lhe exigiria atenção absoluta, e conhecendo o tenro coração de sua irmã, Cole sabia que não o apressaria.
Eram amigos íntimos, embora ninguém no Blue Belle entendia por que.
Clive Harrington era um velho pajarraco azedo, sempre carrancudo, cortante e queixoso e, em opinião de Cole, um filho de cadela muito desagradável. Além disso, era feio como o pecado. 

Os caminhos do povo se limpavam logo que aparecia, salvo que Mary Rose estivesse perto. 
Então, produzia-se uma transformação mágica: Clive se convertia de feroz em submisso.

Série Clayborne
1 - Tempo de Rosas 
2 - Uma Rosa Rosa
3 - Uma Rosa Branca
4 - Uma Rosa Vermelha
5 - Amor na Primavera
Série Concluída

21 de setembro de 2010

Cavaleiro Valente






Ainslee de Kengarvey sabe cavalgar e manejar armas como uma guerreira, porém sua habilidade e coragem são de pouca serventia para ajudá-la a escapar do intrigante cavaleiro que a persegue implacavelmente.
Para retribuir o apoio e o favorecimento do rei, Gabel de Amalville precisa subjugar a rebelião dos insubordinados MacNaim.
E tomar como refém a filha do líder do clã é mais uma necessidade do que uma escolha, pela posição de vantagem que isso lhe trará.

No entanto, ao levar Ainslee para o cativeiro de seu castelo, Gabel se descobre irresistivelmente atraído por aquela jovem linda e sensual.
E enquanto a guerra assola as Terras Altas, o leal cavaleiro se defronta com um dilema: cumprir a dívida de honra para com seu soberano, ou obedecer ao comando de seu coração apaixonado...

Capítulo Um

Terras Altas, Escócia, 1210
— A cor do céu avisa que uma tempestade se aproxi¬ma, Ronald — Ainslee MacNairn disse ao erguer os olhos para as nuvens escuras.
— É mesmo — concordou seu grisalho companheiro. — Acho que é melhor voltarmos para Kengarvey.
Ainslee sorriu.
— Está com medo de uma tempestadezinha de outono?
— Não, mocinha, e você sabe muito bem disso. Mas nós nos afastamos muito, e receio que possamos deparar com escoceses ou normandos. Achariam excelente se pusessem as mãos em você. Iriam saborear a oportunidade de fazer um pouco de barganha ou se vingar de alguma forma, ou um pouco de cada coisa. E sendo você uma moça de tão boa aparência, não preciso lhe dizer o que nossos inimigos poderiam lhe fazer.
Quando Ainslee virou sua montaria na direção da maciça fortaleza a que chamava de lar, resmungou baixinho e puxou o capuz do manto volumoso sobre os cabelos de um cobre escuro.
— Será que nunca haverá um dia em que eu possa cavalgar sem medo de todos os nossos vizinhos, Ronald? Estamos em conflito com cada clã das redondezas, em conflito com os normandos que nosso bom rei estabeleceu logo depois do rio, e em conflito com as pessoas das Terras Baixas. Será que vocês não se cansam de todas essas lutas e mortes?
— Sim, mas é esse o jeito do mundo, mocinha. Alguém está sempre pensando em nos conquistar. Alguém está sempre cobiçando nossas terras. Sempre há alguma disputa, alguém a reclamar de um ressentimento ou insulto. E sempre haverá os ingleses, os normandos ou os clãs vizinhos a confrontar. Se não for um ataque, é uma hostilidade continuada.
— Bem, estou farta de todas essas lutas. Muitas vezes me pego tão ansiosa para ir embora daqui que até sonho com isso.
— Você logo estará casada e então partirá. Porém deve perdoar este velho por desejar que esse dia não venha muito em breve, já que tenho cuidado de você desde que montou seu primeiro pônei. Sentirei saudades de doer.
— Obrigada, mas não acho que eu vá me casar e seja levada para um lugar melhor, portanto não deveria se preocupar demais. Tenho dezoito anos, Ronald, e nada ainda foi arranjado para mim. Quando eu tinha seis, minhas irmãs se casaram com homens de clãs vizinhos, na vã esperança de aumentar o poder de nosso lorde. Meu pai diz claramente que sou muito magra e muito feia para realizar um bom negócio comigo.
— Que bobagem! — Ronald mudou a perna enrijecida para uma posição mais confortável, e depois esfregou a cicatriz na mão esquerda, onde perdera três dedos. — Você não é por demais magra. Sob esse manto pesado há uma forma que muito homem ansiaria para possuir. Sim, é esguia e flexível, mas tem todas as curvas nos lugares certos. Quadris pequenos, porém arredondados o bastante para prometer os filhos que um homem deseja. Lindos cabelos ruivos mesclados de dourado, e olhos tão azuis como um lago num belo dia de verão. Eu poderia enchê-la de mais elogios, mas você já está vermelha que nem fogo.
— Diz as coisas com muita franqueza, Ronald.
— Alguém precisa, se você tiver de se livrar desse pensamento tolo de que não é suficientemente bonita para qualquer homem.
— Talvez eu não seja desagradável aos olhos dos homens, porém não sou o que eles procuram numa esposa.
A face de Ronald, crestada pelo tempo, enrugou-se num sorriso.
— Com mais de sete anos de diferença de seus irmãos, você chegou à adolescência sem ninguém ao lado. Suas irmãs se casaram e foram embora, e seus irmãos estavam ocupados a aprender a ser homens. Tive a honra de criá-la e receio que não tenha feito isso muito bem.
— Você se saiu muito bem, na verdade, Ronald. Aprendi muito com você.
— Sim, a cavalgar tão bem como qualquer homem, empunhar uma espada adequadamente, e ser quase mortífera com um punhal. Uma flecha não causa estranheza a essas mãos delicadas, e você tem despachado muito bicho da floresta para as mesas de Kengarvey. Sabe ler e escrever e até mesmo fazer algumas contas, já que chantageou seu irmão Colin para que a ensinasse, quando ele voltou do mosteiro.

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Para Domar um Highlander

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Capítulo Um

Dalkeith-Upon-the-Sea, Highlands de Escocia  - 1515
Grimm fez uma pausa diante das portas abertas do estúdio e olhou firmemente a noite. O reflexo das estrelas manchava o oceano inquieto, como diminutos pontos de luz que coroavan as ondas. Normalmente, encontrava conforto no som do mar se que chocava contra as pedras, porém ultimamente parecia incitar nele uma inquietude estranha.
Quando retomou seu passo impaciente, meditou sobre as possíveis razões para sua inquietude e não pôde descobrir nada. Havia optado por permanecer em Dalkeith como capitão de guarda de Douglas quando, há dois anos, ele e seu melhor amigo, Hawk Douglas, deixaram Edimburgo e o serviço do Rei James. Grimm adorava a esposa de Hawk, Adrienne, pelo menos enquanto ela não estava tentando casá-lo, e quando brincava com seu filho, Carthian. Estava, se não precisamente feliz, contente. Pelo menos até há pouco.
Então o que o afligia? 
-Está enchendo de buracos minha grama favorita com seu ir e vir, Grimm. E o pintor nunca poderá terminar esse retrato se não se sentar - desabafou Adrienne, saindo de seus pensamentos melancólicos. 
Grimm expeliu a respiração e passou a mão pelos cabelos espesos enquanto continuava contemplando o mar. 
-Não está buscando uma estrela fugaz para fazer um pedido não é Grimm?- os olhos negros de Hawk Douglas brilharam com alegria. 
-Claro que não. E em qualquer ocasião que tua querida esposa se preocupe em dizer-me, que maldição impultou sobre mim com seu desejo descuidado, estarei contente em ouví-la.
Há algum tempo, Adrienne Douglas havia feito um pedido a uma estrela fugaz, e tinha  se negado firmemente a dizer o pedido feito até que estivesse completamente segura de que seu desejo tinha sido concedido. A única coisa que admitira era que seu desejo tinha sido para Grimm, o que o enervava consideravelmente. Mesmo que não se considerasse um homem superticioso, tinha visto acontecimentos bastante singulares no mundo, para saber que meramente porque algo que parecía improvavel certamente não era impossível. 
-Eu falaria se soubesse Grimm - dijo Hawk secamente - Porém ela não me dirá nada. 
Adrienne riu.
-Vamos, vocês dois. Não me digam que tamanhos guerreiros intrépidos sofrem sequer um instante de preocupação por um desejo inofensivo de uma mulher a uma estrela. 
-Não considero que haja sido inofensivo, Adrienne - respondeu Hawk com a boca retorcida - O universo não se comporta de um modo normal no que se refere a você.
Grimm sonriu levemente.
Com certeza não. Adrienne tinha retrocedido no tempo desde o século XX, vítima de um malvado complô para destruir Hawk, preparado por um Fado vingativo. As coisas impossíveis aconteciam ao redor de Adrienne, por isso queria saber qual era o maldito desejo pedido. Ele gostaria de estar preparado para quando todo o inferno viesse sobre ele.
-Sente-se, Grimm - falou Adrienne - Quero este retrato terminado o mais tardar no Natal, e Alberto leva meses para pintar seus quadros.
-Só porque meu trabalho é pura perfeição - disse o pintor, ofendido. Grimm se voltou na noite e reclamou seu assento junto a Hawk diante do fogo.
-Todavía não entendo a razão disto - murmurou Grimm 

- Os retratos são para meninas e meninos. Adrienne respondeu.

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2 - Para Domar um Highlander
3 - O Toque de um Highlander
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