Anne Avery
O amor e a fúria de uma mulher!
Os desentendimentos de um casal não deveriam ser manchete de jornal...
Mas no dia em que Caroline atirou as roupas de Abbott pela janela, ele teve certeza de que ela seria capaz de tudo! Até mesmo de estampar na primeira página a intimidade de marido e mulher que eles viveram.
Mas o que acontecera com Caroline? Ela não era mais a pessoa doce com quem se casara.
Caroline amava demais o marido, mas se ele esperava que ela passasse os dias tomando chá com as amigas, enquanto ele saía sozinho à caça de notícias, estava muito enganado!
Ela também era uma repórter e queria trabalhar. Só não imaginava que ser uma repórter de sucesso significava pôr um fim em seu casamento com Abbott!
Capítulo Um
Denver, março de 1898
A vida era maravilhosa. J. Randolph Abbott III sempre tivera bons motivos para pensar daquela maneira.
Não havia por que se queixar. Afinal, sempre fora um favorecido pelo destino.
Desde que abrira os olhos para o mundo, quase trinta e dois anos atrás, recebera todas as bênçãos que um homem poderia desejar. E com o passar do tempo, tudo melhorara cada vez mais.
Seus pais eram pessoas excelentes, além de serem ricos. Ele mesmo era uma pessoa dotada de boa aparência, provida de charme e inteligência.
Estudara na Universidade de Harvard, tinha uma ótima renda e adquirira fama como repórter investigador do Rocky Mountain Tribune.
Entre os muitos presentes divinos, pelos quais não se cansava de agradecer, estava um sexa-ppeal irresistível.
Sem mencionar o fato de que era capaz de usar com maestria a atração pelo sexo oposto.
J. Randolph refletiu sobre a noite anterior e levantou o olhar.
Sua esposa fitava-o, sentada na extremidade oposta da longa mesa de jantar.
Estavam casados havia cerca de dois meses, e ao vê-la, seu coração insuflou-se de amor e de um sentimento prazeroso de propriedade.
Ela era uma criatura magnífica. Gloriosa!
Eles se amavam e, o melhor de tudo, Caroline lhe pertencia por inteiro!
Aquele pensamento trouxe mais brilho à bela manhã e aumentou seu apetite.
O aroma do desjejum sendo preparado na cozinha tornou-se ainda mais atrativo. J. Randolph fitou sua xícara vazia.
— Querido, gostaria de tomar um pouco de café? Era uma delícia ouvir aquela voz bonita logo cedo.
— Sim, obrigado.
— E J. Randolph esboçou um sorriso.
Caroline se ergueu e passou por detrás da primei¬ra das quatro cadeiras enfileiradas naquele lado.
J. Randolph gostava de observar-lhe os movimentos.
Caroline era alta, elegante, graciosa e segura de si.
Mesmo logo ao nascer do sol, estava penteada e vestida de maneira impecável, como convinha a uma esposa perfeita.
A abundante cabeleira castanha, que se espalhara em total abandono sobre o travesseiro até poucas horas antes, encontrava-se presa em um coque primoroso.
Duas mechas finas emolduravam-lhe as faces e, mesmo sem serem incorretas, eram suficientes para despertar a imaginação de um homem.
O busto farto e macio escondia-se sob a blusa de gola alta.
Uma pena, pois ele amava aqueles seios. Gostava de ficar olhando para tais preciosidades e de tocá-las.
Recordar os seios de Caroline era um motivo suficiente para deixá-lo desatento no trabalho, mesmo em meio ao barulho infernal da sala de redação.
Quando rememorava como era sentir-lhes o sabor, ficava um bom tempo sem conseguir elaborar um texto decente.
Contudo, era perdoável a um ser humano distrair-se por causa de seios tão tentadores. Sobretudo quando a ele pertenciam.
Ainda mais que essa propriedade datava de apenas dois meses.
Ou seriam três? Mesmo se fossem três anos, na certa ele continuaria pensando naquele prodígio da natureza.
Qualquer homem ficaria.
3 de novembro de 2010
Escrava Do Desejo
Série Ladys Escravas e Lords Tiranos
Rowena, uma virgem nobre deve gerar um herdeiro ou sofrerá à fúria sem limites de seu inescrupuloso meio-irmão Gilbert, que por sua própria avareza e ambição sem limites provocou uma guerra sem precedentes.
No momento oportuno aparece Warrick, quem é seqüestrado por sua aperencia, um homem loiro de pele clara, possuindo a perfeita aparencia para depositar sua semente em Rowena, e desta forma, lhe fazer conceber um filho.Warrick sentindo-se profundamente humilhado, cultiva um ódio profundo por Rowena e sai em busca de vingança.
O destino fará que os papeis sejam invertidos, alternando os papeis.
Pouco tempo depois Rowena de nobre passará a servente, uma escrava das vontades de Warrick, uma escrava do desejo, onde será submetida a grande virilidade de seu captor.
Mas ele enquanto ele planeja sua revanche começará a sentir a deliciosa tortura que a impactante beleza emana.
De forma que não se poderá dizer que será o carcereiro ou o prisioneiro.Em pleno século XII, na Inglaterra havia muito casamentos entre os nobres realizados por conveniência , com os altos índices de criminalidades, muitas mulheres são raptadas, damas e serventes.
Os cavalheiros com suas espadas embainhadas, não duvidam antes a mínima atitude desafiar seu agressor para um duelo, em busca de sua honra, em busca do sangue, da vingança.... da servidão....
Entretanto neste selvagem ambiente medieval ocorre um estranho incidente, produto do mais cruel e maquiavélico dos métodos para se apropriar de uma fortuna, que desencadeará uma tormentosa paixão entre Warrick de Chaville e Rowena Bellene.
Estes protagonistas passaram por grandes reviravoltas alternando-se entre carcereiros e prisioneiros, em grandes revanches de destino.
Capítulo Um
Inglaterra, 1152A dama era pequena e frágil, mas ante a corpulência do cavalheiro que estava ao seu lado, essa fragilidade se destacava muito mais.
Sua cabeça loira não superava os largos ombros do varão, e quando a palma da mão aberta caiu sobre a bochecha feminina, o fino corpo estremeceu com a força do golpe. Um golpe daquele tipo a teria enviado facilmente ao chão se não tivesse tido certo apoio.
Dois dos escudeiros do cavalheiro a sustentavam.
Situados atrás dela, erguiam seus braços, forçando-a ficar em pé, para receber um golpe destinado a ela. Isso a mantinha erguida para evitar, de dobrar o corpo, e a obrigava a receber um golpe atrás do outro.
A certa distância naquele ambiente, Rowena Belleme observava.
Também a seguravam com força dois soldados, que a detinham naquele miserável ambiente com o fim de que presenciasse a brutalidade de seu meio-irmão.
O sangue corria pelo centro de seu queixo, pois tinha mordido os lábios para evitar o grito.
As lágrimas desciam copiosamente por suas bochechas.
Mas não a tinham golpeado.
Série Ladys Escravas e Lords Tiranos
1 - Assim Fala o Coração
2 - A Noiva em Cativeiro
3 - Escrava do Desejo
4 - Fogo Secreto
5 - O Amor do Pirata
Série Concluída
OBS: Esses livros em si não formam uma série, mas por serem temas relacionados foram colocados juntos dessa forma. Podem ser lidos separadamente.
Rowena, uma virgem nobre deve gerar um herdeiro ou sofrerá à fúria sem limites de seu inescrupuloso meio-irmão Gilbert, que por sua própria avareza e ambição sem limites provocou uma guerra sem precedentes.
No momento oportuno aparece Warrick, quem é seqüestrado por sua aperencia, um homem loiro de pele clara, possuindo a perfeita aparencia para depositar sua semente em Rowena, e desta forma, lhe fazer conceber um filho.Warrick sentindo-se profundamente humilhado, cultiva um ódio profundo por Rowena e sai em busca de vingança.
O destino fará que os papeis sejam invertidos, alternando os papeis.
Pouco tempo depois Rowena de nobre passará a servente, uma escrava das vontades de Warrick, uma escrava do desejo, onde será submetida a grande virilidade de seu captor.
Mas ele enquanto ele planeja sua revanche começará a sentir a deliciosa tortura que a impactante beleza emana.
De forma que não se poderá dizer que será o carcereiro ou o prisioneiro.Em pleno século XII, na Inglaterra havia muito casamentos entre os nobres realizados por conveniência , com os altos índices de criminalidades, muitas mulheres são raptadas, damas e serventes.
Os cavalheiros com suas espadas embainhadas, não duvidam antes a mínima atitude desafiar seu agressor para um duelo, em busca de sua honra, em busca do sangue, da vingança.... da servidão....
Entretanto neste selvagem ambiente medieval ocorre um estranho incidente, produto do mais cruel e maquiavélico dos métodos para se apropriar de uma fortuna, que desencadeará uma tormentosa paixão entre Warrick de Chaville e Rowena Bellene.
Estes protagonistas passaram por grandes reviravoltas alternando-se entre carcereiros e prisioneiros, em grandes revanches de destino.
Capítulo Um
Inglaterra, 1152A dama era pequena e frágil, mas ante a corpulência do cavalheiro que estava ao seu lado, essa fragilidade se destacava muito mais.
Sua cabeça loira não superava os largos ombros do varão, e quando a palma da mão aberta caiu sobre a bochecha feminina, o fino corpo estremeceu com a força do golpe. Um golpe daquele tipo a teria enviado facilmente ao chão se não tivesse tido certo apoio.
Dois dos escudeiros do cavalheiro a sustentavam.
Situados atrás dela, erguiam seus braços, forçando-a ficar em pé, para receber um golpe destinado a ela. Isso a mantinha erguida para evitar, de dobrar o corpo, e a obrigava a receber um golpe atrás do outro.
A certa distância naquele ambiente, Rowena Belleme observava.
Também a seguravam com força dois soldados, que a detinham naquele miserável ambiente com o fim de que presenciasse a brutalidade de seu meio-irmão.
O sangue corria pelo centro de seu queixo, pois tinha mordido os lábios para evitar o grito.
As lágrimas desciam copiosamente por suas bochechas.
Mas não a tinham golpeado.
Série Ladys Escravas e Lords Tiranos
1 - Assim Fala o Coração
2 - A Noiva em Cativeiro
3 - Escrava do Desejo
4 - Fogo Secreto
5 - O Amor do Pirata
Série Concluída
OBS: Esses livros em si não formam uma série, mas por serem temas relacionados foram colocados juntos dessa forma. Podem ser lidos separadamente.
Aposta Tentadora
O Amor não é Previsível...
Lon Andesson queria apenas duas coisas na vida: escapar do trabalho enfadonho na lavoura e casar-se com uma jovem de olhar apaixonado.
Mas sua vida sofreu uma reviravolta quando ele se viu trabalhando como colono, para uma mulher completamente diferente daquela com quem sonhara.
Marcada por um casamento desastroso com um trapaceiro, Lindy Saxton procurava alguém bom e honesto. Lon Anderson tinha tudo para ser o homem certo. A grande dificuldade seria convencê-lo. Afinal, Lindy não parecia o tipo de mulher ideal por quem ele ansiava...
Capítulo Um
Território de Nevada, 1863
Ora, Lindy, você está adquirindo o hábito de expulsar homens de sua casa. Primeiro, mandou Harvey sumir e, agora, ouvi dizer, atirou o subdelegado Clugg pela escada abaixo — McCaffrey comentou enquanto pesava o feijão. Lindy observou o dono do empório.
— É verdade. Mas como ficou sabendo a história de Clugg?
— Ela espalhou-se pela cidade. Seus vizinhos estavam passando e o viram rolar na terra. Eles estão conseguindo bebida de graça em todos os bares a troco da história.
— Constrangedor para Clugg, mas ele merece. Só porque uma mulher vive sozinha não quer dizer que esteja à disposição.
McCaffrey pôs o saco de feijão no balcão.
— Bem, como vocês se separaram, não devo mais debitar as compras de Harvey em sua conta, certo?
— Ele tentou fazer isso? Mas ele está em Virgínia City! Lindy não conseguiu esconder o choque. Ficaria livre
do homem algum dia?
— Hoje, ele está aqui em Carson. Mas não veio comprar nada. Ontem à noite, ele fez uma cena no bar do Carson Club — contou McCaffrey.
— Já sei. Chorou bastante e me acusou de esposa malvada por tê-lo expulsado de casa e da fazenda.
— Como sabe que ele chorou?
— Harvey sempre chora quando está embriagado. Faz uma lista dos erros cometidos contra ele e se esquece de que os amigos e a mulher também têm queixas dele. Olhe, quero açúcar também. Cinco quilos — disse Lindy.
— Imagino que você esteja procurando um novo marido. Alguns homens daqui podem estar interessados. Naturalmente, mais educados do que Clugg. É só me avisar e eu direi a eles que você está aceitando pretendentes.
— Não preciso de marido. Posso muito bem cuidar da fazenda sozinha. Se me casar outra vez, há de ser com um homem que não ponha os pés num bar, não jogue e não especule com ações de minas duvidosas — afirmou Lindy.
— Você está querendo encontrar algo impossível no Território de Nevada. Não posso me lembrar de um homem em Washoe City ou em Carson...
Amor, Paixão e Promessas
Série De Piaget
Mais uma chance para sonhar.
Sem terras, bens ou título de nobreza, Rhys de Piaget não poderia pedir a mão de Gwennelyn de Segrave, mas ele sempre seria o dono do seu coração.
Rhys e Gwen eram almas gêmeas, tinham sido feitos um para o outro. Ele, um cavaleiro honrado, educado e gentil. Ela, uma amante dos contos de menestréis, romântica e sonhadora.
No entanto, Gwen estava prometida a outro homem, e Rhys temia perdê-la para sempre... Até que o inesperado aconteceu, uma reviravolta do destino, que trouxe a Rhys e a Gwen uma segunda chance de amar, e outra chance de sonhar...
Capítulo Um
Ayre, Inglaterra — Inverno, ano de 1200
Ela acabaria morrendo, o que seria uma pena.
Tão nova e conhecendo apenas o primeiro sabor da verdadeira liberdade. Mas não havia como negar o pavor da situação.
Quem imaginaria o nível de destreza necessária para montar um cavalo? Talvez houvesse sido melhor passar mais tempo na estrebaria do que bordando no solar de sua mãe.
Tarde demais para lamentar. No momento só lhe restava agarrar-se à sela com uma das mãos e na crina do animal com a outra, enquanto pensava nos eventos notáveis de sua vida e observava a paisagem deslocar-se com extraordinária velocidade.
Assim como em seus pecados... antes de o cavalo fazê-la bater numa árvore, tentar atirá-la sobre o matagal.
Roubar. Fora o pior dos pecados, embora parecesse a única escolha. Ela precisava de uma espada para a recém-descoberta vocação e ninguém lhe daria nenhuma.
Havia levado alguns dias para decidir quem seria a vítima dentro do castelo de seu noivo. Felizmente, o mau estado do salão nobre e a embriaguez dos cavaleiros, facilitaram a tarefa.
A espada, largada ao lado do dono, estava coberta pela sujeira.
Obviamente o mesmo já sucedera com outros, pois o cavaleiro se limitara a praguejar, a receber condolências de seus camaradas e a prosseguir com suas tarefas.
Em questão de arrependimento, talvez devesse desculpar-se pelos ferimentos causados em dois cavaleiros e uma criada, na sua passagem desastrada pelo corredor.
Quem poderia imaginar que andar com uma espada presa no quadril pudesse causar tanto estrago?
Mentir. O que mais poderia ter feito? Ganhar o prêmio no jogo de dados era perfeitamente razoável, até para uma inexperiente como ela.
E nada melhor do que conquistar o mais belo garanhão de Alain de Ayre.
O jovem cavalariço aceitara a desculpa e ficara impressionado com sua habilidade no jogo.
Além do mais, roubar e mentir não apenas eram características aceitas num mercenário, mas, sobretudo, indispensáveis. Talvez pudessem disfarçar a falta de habilidade com a espada.
Ou com um cavalo. Seus dentes batiam enquanto ela pulava nas costas do animal que galopava a toda a velocidade sem o controle das rédeas que balançavam bem longe de seu alcance.
Sem resultado, procurou ignorar o terceiro pecado que ecoava junto com a batida dos cascos no solo duro.
Desejar. Ela desejara um homem e por isso se arrependeria.
Qualquer jovem mais esperta o teria evitado, assim como ele evitava o casamento. Mas como não o via havia anos, ela imaginara que tudo poderia ter mudado.
Por ele não haver retornado da França, ela começara a duvidar dos sentimentos dele a seu respeito, e a acreditar nas histórias que circulavam.
E decidira procurá-lo por conta própria.
Se os boatos fossem verdadeiros e ele não mais pretendia casar-se, talvez não se opusesse em ter mais um soldado sob seu comando. E ela não se importaria em treinar alguns meses para oferecer a ele seus serviços. Quer sir Rhys de Piaget quisesse ou não, ela o conquistaria.
A intrepidez dele era desejável, o temperamento forte poderia ser tolerado e a sinceridade, usada em seu favor.
Convencê-lo a casar-se com ela poderia envolver mais cuidados consigo mesma e talvez desaprender um pouco a arte de guerrear, que ela procurava adquirir. Independente dos perigos que ameaçavam a busca por Rhys ou da vida dura que levaria como mercenária para aprimorar a arte da esgrima, os esforços da recompensa valeriam a pena.
Certamente seria preferível ao futuro que ela deixara para trás em Ayre.
Gwen assustou-se ao ver um obstáculo de pedras baixas, mas o cavalo pulou-as com facilidade.
Ela sentiu a pancada e desconfiou que seu objetivo era uma atividade perigosa.
Atravessara a galope a zona rural, o que pareceu uma eternidade desde que saíra dos portões de Ayre.
Nessa velocidade, quando Alain descobrisse sua fuga, ela já estaria a caminho de Dover. Não seria difícil vender o anel de noivado e viajar para o continente.
Se fosse necessário, mentiria e roubaria de novo, com facilidade.
Com o canto dos olhos viu um homem aproximar-se e deu um grito que se perdeu no vento. Misericórdia divina!
Série de Piaget
1 - Amor, Paixão e Promessas
2 - Se Fosses Minha
3 - Entre Dois Mundos
4 - Quando Me Apaixonei
5 - O Presente dos Natais Passados
6 - One Enchanted Evening
7 - Tudo Que Peço
8 - O Cavaleiro dos Meus Sonhos
9 - Para Sempre Jamais
10 - Beijar na Escuridão
11 - Stardust of Yesterday
12 - Till There Was You
13 - One Magic Moment
14 - All for You
15 - Dreams of Lilacs
16 - Stars in Your Eyes
Mais uma chance para sonhar.
Sem terras, bens ou título de nobreza, Rhys de Piaget não poderia pedir a mão de Gwennelyn de Segrave, mas ele sempre seria o dono do seu coração.
Rhys e Gwen eram almas gêmeas, tinham sido feitos um para o outro. Ele, um cavaleiro honrado, educado e gentil. Ela, uma amante dos contos de menestréis, romântica e sonhadora.
No entanto, Gwen estava prometida a outro homem, e Rhys temia perdê-la para sempre... Até que o inesperado aconteceu, uma reviravolta do destino, que trouxe a Rhys e a Gwen uma segunda chance de amar, e outra chance de sonhar...
Capítulo Um
Ayre, Inglaterra — Inverno, ano de 1200
Ela acabaria morrendo, o que seria uma pena.
Tão nova e conhecendo apenas o primeiro sabor da verdadeira liberdade. Mas não havia como negar o pavor da situação.
Quem imaginaria o nível de destreza necessária para montar um cavalo? Talvez houvesse sido melhor passar mais tempo na estrebaria do que bordando no solar de sua mãe.
Tarde demais para lamentar. No momento só lhe restava agarrar-se à sela com uma das mãos e na crina do animal com a outra, enquanto pensava nos eventos notáveis de sua vida e observava a paisagem deslocar-se com extraordinária velocidade.
Assim como em seus pecados... antes de o cavalo fazê-la bater numa árvore, tentar atirá-la sobre o matagal.
Roubar. Fora o pior dos pecados, embora parecesse a única escolha. Ela precisava de uma espada para a recém-descoberta vocação e ninguém lhe daria nenhuma.
Havia levado alguns dias para decidir quem seria a vítima dentro do castelo de seu noivo. Felizmente, o mau estado do salão nobre e a embriaguez dos cavaleiros, facilitaram a tarefa.
A espada, largada ao lado do dono, estava coberta pela sujeira.
Obviamente o mesmo já sucedera com outros, pois o cavaleiro se limitara a praguejar, a receber condolências de seus camaradas e a prosseguir com suas tarefas.
Em questão de arrependimento, talvez devesse desculpar-se pelos ferimentos causados em dois cavaleiros e uma criada, na sua passagem desastrada pelo corredor.
Quem poderia imaginar que andar com uma espada presa no quadril pudesse causar tanto estrago?
Mentir. O que mais poderia ter feito? Ganhar o prêmio no jogo de dados era perfeitamente razoável, até para uma inexperiente como ela.
E nada melhor do que conquistar o mais belo garanhão de Alain de Ayre.
O jovem cavalariço aceitara a desculpa e ficara impressionado com sua habilidade no jogo.
Além do mais, roubar e mentir não apenas eram características aceitas num mercenário, mas, sobretudo, indispensáveis. Talvez pudessem disfarçar a falta de habilidade com a espada.
Ou com um cavalo. Seus dentes batiam enquanto ela pulava nas costas do animal que galopava a toda a velocidade sem o controle das rédeas que balançavam bem longe de seu alcance.
Sem resultado, procurou ignorar o terceiro pecado que ecoava junto com a batida dos cascos no solo duro.
Desejar. Ela desejara um homem e por isso se arrependeria.
Qualquer jovem mais esperta o teria evitado, assim como ele evitava o casamento. Mas como não o via havia anos, ela imaginara que tudo poderia ter mudado.
Por ele não haver retornado da França, ela começara a duvidar dos sentimentos dele a seu respeito, e a acreditar nas histórias que circulavam.
E decidira procurá-lo por conta própria.
Se os boatos fossem verdadeiros e ele não mais pretendia casar-se, talvez não se opusesse em ter mais um soldado sob seu comando. E ela não se importaria em treinar alguns meses para oferecer a ele seus serviços. Quer sir Rhys de Piaget quisesse ou não, ela o conquistaria.
A intrepidez dele era desejável, o temperamento forte poderia ser tolerado e a sinceridade, usada em seu favor.
Convencê-lo a casar-se com ela poderia envolver mais cuidados consigo mesma e talvez desaprender um pouco a arte de guerrear, que ela procurava adquirir. Independente dos perigos que ameaçavam a busca por Rhys ou da vida dura que levaria como mercenária para aprimorar a arte da esgrima, os esforços da recompensa valeriam a pena.
Certamente seria preferível ao futuro que ela deixara para trás em Ayre.
Gwen assustou-se ao ver um obstáculo de pedras baixas, mas o cavalo pulou-as com facilidade.
Ela sentiu a pancada e desconfiou que seu objetivo era uma atividade perigosa.
Atravessara a galope a zona rural, o que pareceu uma eternidade desde que saíra dos portões de Ayre.
Nessa velocidade, quando Alain descobrisse sua fuga, ela já estaria a caminho de Dover. Não seria difícil vender o anel de noivado e viajar para o continente.
Se fosse necessário, mentiria e roubaria de novo, com facilidade.
Com o canto dos olhos viu um homem aproximar-se e deu um grito que se perdeu no vento. Misericórdia divina!
Série de Piaget
1 - Amor, Paixão e Promessas
2 - Se Fosses Minha
3 - Entre Dois Mundos
4 - Quando Me Apaixonei
5 - O Presente dos Natais Passados
6 - One Enchanted Evening
7 - Tudo Que Peço
8 - O Cavaleiro dos Meus Sonhos
9 - Para Sempre Jamais
10 - Beijar na Escuridão
11 - Stardust of Yesterday
12 - Till There Was You
13 - One Magic Moment
14 - All for You
15 - Dreams of Lilacs
16 - Stars in Your Eyes
30 de outubro de 2010
Coração De Gelo
Série Família Knight
Aos olhos da alta sociedade o coronel Damien Knight, conde de Winterley, é um dos heróis da Inglaterra.
Entretanto, desde sua volta do fronte vive numa solitária casa de campo, afastado de sua família e de seu mundo, torturado pelas lembranças da guerra.
Só o assassinato de um velho amigo, que o tinha nomeado tutor de sua sobrinha, obriga-o a sair brevemente de seu retiro.
Se Damien esperava converter-se no guardião de uma tímida adolescente, não podia estar mais equivocado. Miranda FitzHubert é uma jovem desenvolta, impetuosa e sonhadora que já decidiu o que fazer com sua vida, uma mulher pela qual Damien se sente atraído desde o primeiro momento embora seu amor seja a única coisa que lhe é proibida.
Prólogo
Londres, 1814
— Olhe-se. Outra vez bêbado. É patético — disse lorde Hubert ao seu irmão mais novo.
O major Jason Sherbrooke se limitou a soltar um risinho insolente como resposta. Olhando fixamente o fogo, se ajeitou em sua puída poltrona e deu outro gole à garrafa de genebra.
Enquanto abria caminho com cuidado através do caos que reinava na sórdida habitação de solteiro do major, Algernon Sherbrooke, visconde Hubert, tirou um lenço meticulosamente dobrado com suas iniciais e tampou as narinas para evitar respirar o fedor que flutuava no ar.
— Que Deus nos ampare, esta sala cheira a queijo podre, a urina ou a algo igualmente fedorento. Será que nunca limpa o que suja?
— Certamente, sou o esmero personificado — balbuciou Jason.
Algernon franziu os lábios. A causa do mal-estar de seu irmão era evidente. Olhou a manga vazia da jaqueta do desalinhado uniforme vermelho de Jason. O major tinha perdido o braço direito durante a brutal carga da cavalaria na batalha de La Albuera. Tinha tido sorte de escapar com vida. Algernon aproximou uma tosca cadeira de madeira ao fogo e se sentou com cautela.
— Talvez devesse contratar a uma criada em lugar de ficar aí sentado compadecendo-se de si mesmo.
— E como. A última me roubou — resmungou seu irmão.
— Não é de estranhar, tendo em conta onde vive. — A pensão de Jason não ficava longe dos sujos apartamentos que Algernon possuía, muito em segredo, em uma zona perigosa de East End. Por desgraça, aquele investimento ainda não tinha rendido os benefícios que ele esperava, apesar de ter subido o preço dos aluguéis no mês anterior. Não lhe importava que só faltassem quinze dias para o Natal. Estava disposto a expulsar todo aquele que não lhe pagasse a importância completa — . Por que continuas nesta ratoeira? Ambos sabemos que pode se permitir algo melhor.
Jason o olhou com expressão aborrecida.
— O que importa isso?
— Acaso não tem orgulho?
— Que demônios quer, Algy? Duvido que esta visita se deva a um repentino arrebatamento de amor fraterno. Contagiou-te o maldito espírito natalino ou vieste por alguma razão?
Algernon esquadrinhou com receio o rosto bronzeado de Jason, com seu desalinhado bigode acobreado. Ia ter que proceder com cuidado. Inclusive estando bêbado, seu perspicaz irmão não era um homem a quem se pudesse enganar facilmente; estava muito curtido pelos anos que tinha passado na guerra.
— Talvez vim para evitar que se mate com a bebida.
— Perde tempo. — Enquanto erguia novamente a garrafa, Jason lhe lançou um olhar de esguelha. — Mas duvido que esse seja o motivo de sua visita.
Algernon lhe dirigiu um olhar penetrante durante um longo tempo; depois suspirou dando-se por vencido.
— Não. Não vim por isso.
— No exército respeitamos aos homens que vão direto ao ponto.
— Muito bem. — O magro rosto de Algernon se retesou ao fazer uma pausa, e seus olhos avelã se tornaram ainda mais frios — . Necessito do dote de Miranda.
Os olhos lacrimonosos de Jason se limparam com surpresa.
— Encontro-me em uma situação difícil.
— Oh, não. Não continue. Nego-me completamente.
— Me escute...
Série Família Knight
1 - O Duque
2 - Coração de Fogo
3 - Coração de Gelo
4 - Desejos Proibidos
5 - Apaixonada pelo Diabo
6 - Pecados Inconfessáveis
7 - Coração de Tormenta
Série Concluída
Aos olhos da alta sociedade o coronel Damien Knight, conde de Winterley, é um dos heróis da Inglaterra.
Entretanto, desde sua volta do fronte vive numa solitária casa de campo, afastado de sua família e de seu mundo, torturado pelas lembranças da guerra.
Só o assassinato de um velho amigo, que o tinha nomeado tutor de sua sobrinha, obriga-o a sair brevemente de seu retiro.
Se Damien esperava converter-se no guardião de uma tímida adolescente, não podia estar mais equivocado. Miranda FitzHubert é uma jovem desenvolta, impetuosa e sonhadora que já decidiu o que fazer com sua vida, uma mulher pela qual Damien se sente atraído desde o primeiro momento embora seu amor seja a única coisa que lhe é proibida.
Prólogo
Londres, 1814
— Olhe-se. Outra vez bêbado. É patético — disse lorde Hubert ao seu irmão mais novo.
O major Jason Sherbrooke se limitou a soltar um risinho insolente como resposta. Olhando fixamente o fogo, se ajeitou em sua puída poltrona e deu outro gole à garrafa de genebra.
Enquanto abria caminho com cuidado através do caos que reinava na sórdida habitação de solteiro do major, Algernon Sherbrooke, visconde Hubert, tirou um lenço meticulosamente dobrado com suas iniciais e tampou as narinas para evitar respirar o fedor que flutuava no ar.
— Que Deus nos ampare, esta sala cheira a queijo podre, a urina ou a algo igualmente fedorento. Será que nunca limpa o que suja?
— Certamente, sou o esmero personificado — balbuciou Jason.
Algernon franziu os lábios. A causa do mal-estar de seu irmão era evidente. Olhou a manga vazia da jaqueta do desalinhado uniforme vermelho de Jason. O major tinha perdido o braço direito durante a brutal carga da cavalaria na batalha de La Albuera. Tinha tido sorte de escapar com vida. Algernon aproximou uma tosca cadeira de madeira ao fogo e se sentou com cautela.
— Talvez devesse contratar a uma criada em lugar de ficar aí sentado compadecendo-se de si mesmo.
— E como. A última me roubou — resmungou seu irmão.
— Não é de estranhar, tendo em conta onde vive. — A pensão de Jason não ficava longe dos sujos apartamentos que Algernon possuía, muito em segredo, em uma zona perigosa de East End. Por desgraça, aquele investimento ainda não tinha rendido os benefícios que ele esperava, apesar de ter subido o preço dos aluguéis no mês anterior. Não lhe importava que só faltassem quinze dias para o Natal. Estava disposto a expulsar todo aquele que não lhe pagasse a importância completa — . Por que continuas nesta ratoeira? Ambos sabemos que pode se permitir algo melhor.
Jason o olhou com expressão aborrecida.
— O que importa isso?
— Acaso não tem orgulho?
— Que demônios quer, Algy? Duvido que esta visita se deva a um repentino arrebatamento de amor fraterno. Contagiou-te o maldito espírito natalino ou vieste por alguma razão?
Algernon esquadrinhou com receio o rosto bronzeado de Jason, com seu desalinhado bigode acobreado. Ia ter que proceder com cuidado. Inclusive estando bêbado, seu perspicaz irmão não era um homem a quem se pudesse enganar facilmente; estava muito curtido pelos anos que tinha passado na guerra.
— Talvez vim para evitar que se mate com a bebida.
— Perde tempo. — Enquanto erguia novamente a garrafa, Jason lhe lançou um olhar de esguelha. — Mas duvido que esse seja o motivo de sua visita.
Algernon lhe dirigiu um olhar penetrante durante um longo tempo; depois suspirou dando-se por vencido.
— Não. Não vim por isso.
— No exército respeitamos aos homens que vão direto ao ponto.
— Muito bem. — O magro rosto de Algernon se retesou ao fazer uma pausa, e seus olhos avelã se tornaram ainda mais frios — . Necessito do dote de Miranda.
Os olhos lacrimonosos de Jason se limparam com surpresa.
— Encontro-me em uma situação difícil.
— Oh, não. Não continue. Nego-me completamente.
— Me escute...
Série Família Knight
1 - O Duque
2 - Coração de Fogo
3 - Coração de Gelo
4 - Desejos Proibidos
5 - Apaixonada pelo Diabo
6 - Pecados Inconfessáveis
7 - Coração de Tormenta
Série Concluída
Um Visconde Sedutor
Jenna Petersen
Um difícil acordo!
Jane Fenton tem certeza de que seu irmão desaparecido está perdido no submundo de Londres, e não morto, como foi declarado. O infame visconde Nicholas Stoneworth acabou de voltar desse mundo perigoso, onde viveu por vários anos como lutador.
Quando a inocente Jane procura o visconde para ajudá-la a encontrar seu irmão, ele lhe propõe uma barganha: se ela o ensinar a se comportar novamente em sociedade, ele usará seus contatos, um tanto ou quanto suspeitos, para localizar o rapaz. Embora cada um dos dois acredite ser impossível realizar sua parte no acordo, ambos acabam concordando, uma vez que não há muita opção. Porém, à medida que a convivência aumenta, Nicholas e Jane descobrem uma atração poderosa, que os deixa divididos entre esconder seus segredos um do outro e entregar-se à paixão...
Capítulo Um
Abril de 1816
Jane Fenton conteve um suspiro diante dos floreios e risadinhas que permeavam a dança das jovens debutantes com os pares escolhidos entre os rapazes elegíveis. Parecia incrível que ela também tivesse feito parte daquela tradição, dois anos antes, quando seus pais a apresentaram à sociedade.
— Jane, você está vendo algum conhecido meu? — inda¬gou a condessa de Ridgefield, estreitando os olhos por trás da armação dourada dos óculos.
Nas pontas dos pés, Jane tentou enxergar através da mul¬tidão. A condessa era uma mulher fina, simpática e generosa. Sentia-se grata por ter merecido sua confiança.
— Lady Williamston está se servindo de ponche. — Jane se aproximou do ouvido da condessa e prosseguiu em voz baixa de modo a agradar a patroa que adorava mexericos. — Espere! Acho que ela está tirando a velha garrafinha de uísque do bolso. Sim! Agora ela está derramando uma dose, pensando que ninguém notou.
A condessa deu risadinhas como uma jovem colegial.
— Você viu mais alguém?
Jane continuou a sussurrar pequenos detalhes a respeito dos presentes à festa. Em breve, uma das convidadas se aproxi¬maria para cumprimentar sua patroa e Jane teria de se afastar. Tivera de se acostumar à indiferença das pessoas, embora todas elas fizessem parte do círculo social a que sua família também pertencera, no passado.
—O que está acontecendo, Jane? Não consigo enxergar. Parece haver uma comoção do outro lado.
Apesar de um tanto fútil, lady Ridgefield era boa observado-ra. Realmente estava acontecendo algo à porta do salão. Algum personagem importante devia ter acabado de chegar. Seria a maior felicidade do mundo para a condessa se ela pudesse passar o resto de sua vida dizendo que vira o príncipe, ou lorde Wellington, em pessoa em um baile.
As pessoas abriram passagem para ele. Foi como se o pró¬prio Moisés estivesse presente, e ordenado que o mar se afastas¬se. O recém-chegado, contudo, não se parecia com um profeta, muito menos com um anjo. Era alto. Sua presença se destaca¬va entre as demais.
Forte masculinidade e poder de sedução exalavam do corpo musculoso que se movia com arrogância. Estranhamente, ele estava usando uma capa fora de moda e uma camisa desbotada. Também era peculiar que as pessoas o encarassem não apenas com curiosidade e interesse, mas como se sua presença as incomodasse, e até mesmo chocasse. Havia algo de familiar em seus traços. Jane tinha certeza, no entanto, de que nunca o vira antes.
— É um homem. Não sei quem é, mas tenho a impressão...
Um difícil acordo!
Jane Fenton tem certeza de que seu irmão desaparecido está perdido no submundo de Londres, e não morto, como foi declarado. O infame visconde Nicholas Stoneworth acabou de voltar desse mundo perigoso, onde viveu por vários anos como lutador.
Quando a inocente Jane procura o visconde para ajudá-la a encontrar seu irmão, ele lhe propõe uma barganha: se ela o ensinar a se comportar novamente em sociedade, ele usará seus contatos, um tanto ou quanto suspeitos, para localizar o rapaz. Embora cada um dos dois acredite ser impossível realizar sua parte no acordo, ambos acabam concordando, uma vez que não há muita opção. Porém, à medida que a convivência aumenta, Nicholas e Jane descobrem uma atração poderosa, que os deixa divididos entre esconder seus segredos um do outro e entregar-se à paixão...
Capítulo Um
Abril de 1816
Jane Fenton conteve um suspiro diante dos floreios e risadinhas que permeavam a dança das jovens debutantes com os pares escolhidos entre os rapazes elegíveis. Parecia incrível que ela também tivesse feito parte daquela tradição, dois anos antes, quando seus pais a apresentaram à sociedade.
— Jane, você está vendo algum conhecido meu? — inda¬gou a condessa de Ridgefield, estreitando os olhos por trás da armação dourada dos óculos.
Nas pontas dos pés, Jane tentou enxergar através da mul¬tidão. A condessa era uma mulher fina, simpática e generosa. Sentia-se grata por ter merecido sua confiança.
— Lady Williamston está se servindo de ponche. — Jane se aproximou do ouvido da condessa e prosseguiu em voz baixa de modo a agradar a patroa que adorava mexericos. — Espere! Acho que ela está tirando a velha garrafinha de uísque do bolso. Sim! Agora ela está derramando uma dose, pensando que ninguém notou.
A condessa deu risadinhas como uma jovem colegial.
— Você viu mais alguém?
Jane continuou a sussurrar pequenos detalhes a respeito dos presentes à festa. Em breve, uma das convidadas se aproxi¬maria para cumprimentar sua patroa e Jane teria de se afastar. Tivera de se acostumar à indiferença das pessoas, embora todas elas fizessem parte do círculo social a que sua família também pertencera, no passado.
—O que está acontecendo, Jane? Não consigo enxergar. Parece haver uma comoção do outro lado.
Apesar de um tanto fútil, lady Ridgefield era boa observado-ra. Realmente estava acontecendo algo à porta do salão. Algum personagem importante devia ter acabado de chegar. Seria a maior felicidade do mundo para a condessa se ela pudesse passar o resto de sua vida dizendo que vira o príncipe, ou lorde Wellington, em pessoa em um baile.
As pessoas abriram passagem para ele. Foi como se o pró¬prio Moisés estivesse presente, e ordenado que o mar se afastas¬se. O recém-chegado, contudo, não se parecia com um profeta, muito menos com um anjo. Era alto. Sua presença se destaca¬va entre as demais.
Forte masculinidade e poder de sedução exalavam do corpo musculoso que se movia com arrogância. Estranhamente, ele estava usando uma capa fora de moda e uma camisa desbotada. Também era peculiar que as pessoas o encarassem não apenas com curiosidade e interesse, mas como se sua presença as incomodasse, e até mesmo chocasse. Havia algo de familiar em seus traços. Jane tinha certeza, no entanto, de que nunca o vira antes.
— É um homem. Não sei quem é, mas tenho a impressão...
Geraint
Série Cavaleiros da Távola Redonda
Bênção ou maldição?...
Acostumado às damas submissas de Camelot, Geraint, a princípio, se vê encantado, e também desconfiado, de sua noiva, uma guerreira forte e independente, dotada de poderes mágicos que lhe foram concedidos pela Dama do Lago.
Enid foi a Camelot para aprender secretamente as técnicas de combate que podem ajudar seu pequeno e pacífico clã a resistir a uma provável invasão.
Quando se dá conta de que Geraint não confia nela, Enid fica dividida entre a sólida lealdade a seu povo e o amor intenso que sente pelo marido, e que nenhuma magia tem o poder de curar.
Temendo que Enid o esteja enganando, Geraint a leva numa perigosa viagem, que servirá não só para testar os verdadeiros sentimentos dela, como também para determinar se as diferenças que os atraíram se fundirão num amor verdadeiro e duradouro, ou se irão separá-los e provocar uma guerra entre os dois reinos...
Capítulo Um
A espada da mulher cortou o ar num arco, refletindo o sol ao descer para desviar a arma do oponente. Sir Geraint, príncipe da Cornualha, observava a luta do lom¬bo de seu cavalo, escondido pelas árvores, relutante em distrair os combatentes.
A mulher era mais alta do que qualquer outra que ele já vira, e tinha membros longos e firmes, com músculos elásticos. Usava um gibão de couro sem mangas que a cobria até a metade das coxas. Os cabelos loiros estavam puxados para trás; o olhar, focado no adversário.
Geraint não conseguia tirar os olhos dela, tão absorto estava com a graça dos movimentos, o poder das estocadas, a perícia implícita em cada giro do corpo.
O homem contra quem lutava era, sem dúvida, um rufião que, em pânico, agitava a espada conforme ela o empurrava pela clareira ensolarada rumo à beira do bosque.
Quando ela poderia tê-lo matado, apenas provocou-lhe um galo na testa e o empurrou para dentro da floresta.
Ela ficou imóvel, com a respiração normal, mesmo depois do esforço. Sangue escorria de seu braço. Olhou para o corte de maneira impassível e depois deu de ombros.
Antes que Geraint pudesse mover-se para ajudá-la, ouviu o estalar de arbustos e viu outro cavalo saltar um tronco caído e aterrissar na clareira, a poucos passos dela. Um patife ergueu a espada, desta vez ao alto, da sela, como se enfrentar uma mulher já não fosse uma desonra.
Enterrando os calcanhares nos flancos do cavalo, Geraint surgiu da cobertura das árvores e viu a mulher recuar, como se avaliando a ambos.
Sua expressão era feroz, desafiadora; ela acreditava que poderia vencer.
Fez com que ele acreditasse também, e a admiração que sentia aumentou.
Ele investiu contra o inimigo.
O homem não usava armadura, nem cota de malha acolchoada, como ele, para proteger o peito, mas lutava com bravura. Com apenas a pressão dos joelhos e calcanhares, Geraint guiou o cavalo numa dança em torno do oponente, ficando com as mãos livres para absorver as investidas com o escudo e empunhar a espada poderosa.
Tentando evitar um golpe, o adversário saltou do lombo do animal.
Sem se deter, deu uma cambalhota para trás e saiu correndo para dentro da floresta.
O cavalo, após empinar e relinchar, galopou numa direção diferente.
Geraint virou-se na sela e, para seu alívio, a desconhecida ainda estava lá. Exibia um sorriso de aprovação que, de repente, fez seu coração cantar.
Deus do céu, apenas a visão daquela mulher o estava transformando em um poeta!
Série Cavaleiros da Távola Redonda
1 - Lancelot
2 - Geraint
3 - Gawain
Série Concluída
Bênção ou maldição?...
Acostumado às damas submissas de Camelot, Geraint, a princípio, se vê encantado, e também desconfiado, de sua noiva, uma guerreira forte e independente, dotada de poderes mágicos que lhe foram concedidos pela Dama do Lago.
Enid foi a Camelot para aprender secretamente as técnicas de combate que podem ajudar seu pequeno e pacífico clã a resistir a uma provável invasão.
Quando se dá conta de que Geraint não confia nela, Enid fica dividida entre a sólida lealdade a seu povo e o amor intenso que sente pelo marido, e que nenhuma magia tem o poder de curar.
Temendo que Enid o esteja enganando, Geraint a leva numa perigosa viagem, que servirá não só para testar os verdadeiros sentimentos dela, como também para determinar se as diferenças que os atraíram se fundirão num amor verdadeiro e duradouro, ou se irão separá-los e provocar uma guerra entre os dois reinos...
Capítulo Um
A espada da mulher cortou o ar num arco, refletindo o sol ao descer para desviar a arma do oponente. Sir Geraint, príncipe da Cornualha, observava a luta do lom¬bo de seu cavalo, escondido pelas árvores, relutante em distrair os combatentes.
A mulher era mais alta do que qualquer outra que ele já vira, e tinha membros longos e firmes, com músculos elásticos. Usava um gibão de couro sem mangas que a cobria até a metade das coxas. Os cabelos loiros estavam puxados para trás; o olhar, focado no adversário.
Geraint não conseguia tirar os olhos dela, tão absorto estava com a graça dos movimentos, o poder das estocadas, a perícia implícita em cada giro do corpo.
O homem contra quem lutava era, sem dúvida, um rufião que, em pânico, agitava a espada conforme ela o empurrava pela clareira ensolarada rumo à beira do bosque.
Quando ela poderia tê-lo matado, apenas provocou-lhe um galo na testa e o empurrou para dentro da floresta.
Ela ficou imóvel, com a respiração normal, mesmo depois do esforço. Sangue escorria de seu braço. Olhou para o corte de maneira impassível e depois deu de ombros.
Antes que Geraint pudesse mover-se para ajudá-la, ouviu o estalar de arbustos e viu outro cavalo saltar um tronco caído e aterrissar na clareira, a poucos passos dela. Um patife ergueu a espada, desta vez ao alto, da sela, como se enfrentar uma mulher já não fosse uma desonra.
Enterrando os calcanhares nos flancos do cavalo, Geraint surgiu da cobertura das árvores e viu a mulher recuar, como se avaliando a ambos.
Sua expressão era feroz, desafiadora; ela acreditava que poderia vencer.
Fez com que ele acreditasse também, e a admiração que sentia aumentou.
Ele investiu contra o inimigo.
O homem não usava armadura, nem cota de malha acolchoada, como ele, para proteger o peito, mas lutava com bravura. Com apenas a pressão dos joelhos e calcanhares, Geraint guiou o cavalo numa dança em torno do oponente, ficando com as mãos livres para absorver as investidas com o escudo e empunhar a espada poderosa.
Tentando evitar um golpe, o adversário saltou do lombo do animal.
Sem se deter, deu uma cambalhota para trás e saiu correndo para dentro da floresta.
O cavalo, após empinar e relinchar, galopou numa direção diferente.
Geraint virou-se na sela e, para seu alívio, a desconhecida ainda estava lá. Exibia um sorriso de aprovação que, de repente, fez seu coração cantar.
Deus do céu, apenas a visão daquela mulher o estava transformando em um poeta!
Série Cavaleiros da Távola Redonda
1 - Lancelot
2 - Geraint
3 - Gawain
Série Concluída
28 de outubro de 2010
Renda-se, Meu Amor
Trilogia Vikings
Em plena Idade Média, os povos germanos viviam em contínuo estado de guerra. Lorde Selig Haardrad, um guerreiro viking de incrível valentia e beleza, é ferido e dado por morto durante uma batalha com os saxões.
Depois de ser resgatado por uma ladra de cadáveres que lhe dispensa os primeiros cuidados, o exército dos lordes do Gronwood toma como prisioneiro. Já na fortaleza, e sem ter recuperado de todo a consciência, é interrogado por Lady Erika, uma jovem de deliciosa beleza e cabelos de cor mel que o confunde com um espião saxão.
Sem piedade ante o presumido inimigo, depois de um interrogatório no qual Selig responde absurda e provocativamente por causa dos delírios que lhe provoca a febre, Erika ordena que o açoitem. Nas masmorras, preso por correntes, o guerreiro viking se consome de febre e dor. Só à idéia da vingança o reconforta. A dureza da Erika poderia ter conseqüências inimagináveis, pois o ódio, mas também o amor e a paixão enredarão a ambos em um jogo tão emocionante como extremamente perigoso.
Capítulo Um
Wessex, 879
Entrou no salão de Wyndhurst e todas as mulheres pressentes deixaram o que estavam fazendo para segui-lo com o olhar habitual. Acontecia cada vez que estava ante as mulheres; no lar, ou em qualquer outro lugar, não podiam evitar olhá-lo. Aqui no Wyndhurst não importava que fosse viking enquanto elas eram saxãs e tampouco que ambos os grupos só se mesclassem através de um derramamento de sangue. No ano anterior, os homens dessas mesmas mulheres tinham concluído outra guerra com os vikings dinamarqueses do norte.
Entretanto, não era o temor o que as enfeitiçava, embora este viking pudesse ser temível, pois era um grande guerreiro. Não era sua altura impressionante, maior até que a do amo da casa, lorde Royce, que era muito alto. O que acontecia era que não tinham visto jamais a um homem tão belo como Selig Haardrad.
Não se tratava só que tivesse um corpo que os deuses nórdicos invejariam, mas, além disso, era dono de um rosto digno dos anjos: olhos que podiam ser escuros como uma tormenta do verão ou luminosos como a prata polida, maçãs do rosto altos que emolduravam um nariz perfeito, sobrancelhas de arco sutil e tão negras como a cabeleira esplêndida e brilhante. Também tinha uns lábios tão sensuais que qualquer mulher que os via desejava saboreá-los.
Talvez, nos seis anos transcorridos desde que apareceu com seus vikings do norte para atacar o país destas mulheres, e de que quase morrera na tentativa, deveriam ter-se acostumado, mas não acontecia assim. Nenhuma se salvava, nem a velha Eda que trabalhava na zona da cozinha, embora fosse primeira em chamar à prudência e indicar às demais mulheres que voltassem para suas tarefas. Nem a jovem Meghan, que estava na parte dianteira do salão, costurando com suas damas em frente das às janelas abertas.
Meghan só tinha quatorze anos e era muito jovem para casar-se, mas mesmo assim suspirava sonhadora e lamentava que esse viking lhe dobrasse sua idade. Se for necessário forjar alianças, podia-se arrumar o matrimônio até entre crianças pequenas.
Mas seu irmão Royce não necessitava disso, e já estava vinculado com Selig através do matrimônio. Por outra parte, queria muito a Meghan para deixar que abandonasse o lar até que passassem muitos anos, e a moça se sentia feliz de que assim fosse.
Do lado esquerdo do imenso salão, junto a uma das mesas que rodeavam um grande barril de cerveja onde costumavam se reunir os homens, Kristen, a irmã de Selig, via-o aproximar-se.
Em geral não percebia o efeito que o irmão exercia sobre as mulheres, mas ante o silêncio que provocou a aparição de Selig não pôde deixar de notá-lo. Viu que o irmão sorria as várias das mulheres e oferecia piscadas às que conhecia de maneira mais íntima. Em opinião do Kristen, eram muitas piscadas.
Royce, o marido, sentado junto a ela, também contemplou a cena, revirou os olhos e disse à esposa, em confidência:
- Deveria casar-se para não fazê-las sofrer deste modo.
Trilogia Vikings
1 - Fogos de Inverno
2 - Corações em Chamas
3 - Renda-se, Meu Amor
Trilogia Concluída
Em plena Idade Média, os povos germanos viviam em contínuo estado de guerra. Lorde Selig Haardrad, um guerreiro viking de incrível valentia e beleza, é ferido e dado por morto durante uma batalha com os saxões.
Depois de ser resgatado por uma ladra de cadáveres que lhe dispensa os primeiros cuidados, o exército dos lordes do Gronwood toma como prisioneiro. Já na fortaleza, e sem ter recuperado de todo a consciência, é interrogado por Lady Erika, uma jovem de deliciosa beleza e cabelos de cor mel que o confunde com um espião saxão.
Sem piedade ante o presumido inimigo, depois de um interrogatório no qual Selig responde absurda e provocativamente por causa dos delírios que lhe provoca a febre, Erika ordena que o açoitem. Nas masmorras, preso por correntes, o guerreiro viking se consome de febre e dor. Só à idéia da vingança o reconforta. A dureza da Erika poderia ter conseqüências inimagináveis, pois o ódio, mas também o amor e a paixão enredarão a ambos em um jogo tão emocionante como extremamente perigoso.
Capítulo Um
Wessex, 879
Entrou no salão de Wyndhurst e todas as mulheres pressentes deixaram o que estavam fazendo para segui-lo com o olhar habitual. Acontecia cada vez que estava ante as mulheres; no lar, ou em qualquer outro lugar, não podiam evitar olhá-lo. Aqui no Wyndhurst não importava que fosse viking enquanto elas eram saxãs e tampouco que ambos os grupos só se mesclassem através de um derramamento de sangue. No ano anterior, os homens dessas mesmas mulheres tinham concluído outra guerra com os vikings dinamarqueses do norte.
Entretanto, não era o temor o que as enfeitiçava, embora este viking pudesse ser temível, pois era um grande guerreiro. Não era sua altura impressionante, maior até que a do amo da casa, lorde Royce, que era muito alto. O que acontecia era que não tinham visto jamais a um homem tão belo como Selig Haardrad.
Não se tratava só que tivesse um corpo que os deuses nórdicos invejariam, mas, além disso, era dono de um rosto digno dos anjos: olhos que podiam ser escuros como uma tormenta do verão ou luminosos como a prata polida, maçãs do rosto altos que emolduravam um nariz perfeito, sobrancelhas de arco sutil e tão negras como a cabeleira esplêndida e brilhante. Também tinha uns lábios tão sensuais que qualquer mulher que os via desejava saboreá-los.
Talvez, nos seis anos transcorridos desde que apareceu com seus vikings do norte para atacar o país destas mulheres, e de que quase morrera na tentativa, deveriam ter-se acostumado, mas não acontecia assim. Nenhuma se salvava, nem a velha Eda que trabalhava na zona da cozinha, embora fosse primeira em chamar à prudência e indicar às demais mulheres que voltassem para suas tarefas. Nem a jovem Meghan, que estava na parte dianteira do salão, costurando com suas damas em frente das às janelas abertas.
Meghan só tinha quatorze anos e era muito jovem para casar-se, mas mesmo assim suspirava sonhadora e lamentava que esse viking lhe dobrasse sua idade. Se for necessário forjar alianças, podia-se arrumar o matrimônio até entre crianças pequenas.
Mas seu irmão Royce não necessitava disso, e já estava vinculado com Selig através do matrimônio. Por outra parte, queria muito a Meghan para deixar que abandonasse o lar até que passassem muitos anos, e a moça se sentia feliz de que assim fosse.
Do lado esquerdo do imenso salão, junto a uma das mesas que rodeavam um grande barril de cerveja onde costumavam se reunir os homens, Kristen, a irmã de Selig, via-o aproximar-se.
Em geral não percebia o efeito que o irmão exercia sobre as mulheres, mas ante o silêncio que provocou a aparição de Selig não pôde deixar de notá-lo. Viu que o irmão sorria as várias das mulheres e oferecia piscadas às que conhecia de maneira mais íntima. Em opinião do Kristen, eram muitas piscadas.
Royce, o marido, sentado junto a ela, também contemplou a cena, revirou os olhos e disse à esposa, em confidência:
- Deveria casar-se para não fazê-las sofrer deste modo.
Trilogia Vikings
1 - Fogos de Inverno
2 - Corações em Chamas
3 - Renda-se, Meu Amor
Trilogia Concluída
Lancelot
Série Cavaleiros da Távola Redonda
Um amor mágico que acendeu uma lenda.
Lancelot é um cavaleiro valente, abençoado pela Dama do Lago com um extraordinário talento bélico.
Sua habilidade de combate conquistou-lhe um lugar ao lado do rei Arthur, mas os poderes que a Dama lhe concedeu custam um preço alto demais...
Elaine de Corbenic está fazendo o que pode para conservar unida sua família empobrecida.
A fortaleza está em ruínas, e os camponeses estão passando fome e em vias de uma rebelião.
O pai de Elaine está obcecado com a ideia de encontrar o Santo Graal, e seu irmão mais velho, mutilado por Lancelot numa justa, é um ébrio amargurado. Sem um dote, ela tem pouca esperança para o futuro.
Incógnito, Lancelot entra em Corbenic a caminho do torneio do rei. Fascinado por Elaine, ele fica consternado quando ela revela seu desprezo por ele, e precisa engolir a própria arrogância para conquistá-la.
Pois somente com Elaine a seu lado, ele terá a força necessária para se libertar dos encantamentos que o mantêm cativo...
Capítulo Um
Seculo XI
Assim que Elaine percebeu que seu tio parecia um touro, imaginou por que não se dera conta dessa semelhança antes: pescoço musculoso, narinas arfantes e olhos próximos. Se pusesse uma argola em seu nariz, poderia levar o homem para o mercado.
— Uma praga maldita, isso é o que eles são! — ele berrou, batendo com o punho sobre a mesa. — Piores que os saxões sanguinários são esses servos de Corbenic, e não suportarei mais isso!
— Foi um inverno difícil — Elaine disse, contendo-se com esforço. Os convidados pareciam tomados de constrangimento.
— Um inverno difícil? — Ulfric rugiu, vermelho de raiva. — Todo inverno é difícil, e isso não é desculpa para caçar ilegalmente.
— Mas o senhor sabe que nossa colheita foi pobre e...
— A mesma velha história — Ulfric escarneceu. — Mas não vai adiantar. Eu me fiz de cego no passado, mas, se você pensa que vou ficar parado enquanto seus vassalos invadem minha propriedade e fogem com minha caça...
Elaine pousou o cálice sobre a mesa com todo cuidado.
— Foi um homem — disse — e uma corça. Dificilmente uma invasão.
— Um que eu saiba! Mas esta não é a primeira vez que pego esses ladrões espreitando minhas terras! Seu pai é um inútil, e quanto a Torre... Por Deus, tudo o que fiz por esse rapaz está perdido agora.
Elaine saltou em pé.
— Dobre sua língua quando falar de meu irmão! E de meu pai também! Se quiser o pagamento pela maldita corça...
— Ah, receberei o que me é devido. Eu...
— Ulfric! — tia Millicent exclamou. — Já basta!
Ulfric fitou a esposa e murchou como uma bexiga furada. Elaine olhou para a tia também. Hipócrita, pensou com fúria impotente, fora Millicent quem tocara no assunto da caça ilegal, agitando-a como uma bandeira vermelha diante do nariz do marido.
— Reclamei com o rei, foi o que fiz — Ulfric resmun¬gou, de mau humor. — E não foi a primeira vez.
— Elaine. — Alienor afastou os olhos do pai para Elaine, implorando silenciosamente que a prima se calasse.
Alienor parecia pálida e cansada, não uma noiva animada. O noivo olhava para o sogro como se já pensando melhor a respeito do casamento, nem vinte quatro horas depois de realizado.
Elaine sentou-se sem uma palavra e obrigou-se a sor¬rir para Alienor. Mesmo assim, o constrangimento perdurou. E, no momento em que conseguiu levantar-se sem chamar atenção, disse à prima:
— Devo ir.
Alienor adiantou-se para abraçá-la.
— Obrigada por tudo. — Enfiou algo em sua mão. Elaine olhou para a corrente de ouro e meneou a cabeça.
— Não posso aceitar.
— Pode, sim. Deve. Não sei o que eu faria sem você nessas últimas semanas. Sinto muito por papai — Alienor murmurou. — Foi Millicent quem começou isso — ela continuou, fitando a madrasta.
— Bem, você está livre dela agora. Espero que seja feliz.
Série Cavaleiros da Távola Redonda
1 - Lancelot
2 - Geraint
3 - Gawain
Série Concluída
Um amor mágico que acendeu uma lenda.
Lancelot é um cavaleiro valente, abençoado pela Dama do Lago com um extraordinário talento bélico.
Sua habilidade de combate conquistou-lhe um lugar ao lado do rei Arthur, mas os poderes que a Dama lhe concedeu custam um preço alto demais...
Elaine de Corbenic está fazendo o que pode para conservar unida sua família empobrecida.
A fortaleza está em ruínas, e os camponeses estão passando fome e em vias de uma rebelião.
O pai de Elaine está obcecado com a ideia de encontrar o Santo Graal, e seu irmão mais velho, mutilado por Lancelot numa justa, é um ébrio amargurado. Sem um dote, ela tem pouca esperança para o futuro.
Incógnito, Lancelot entra em Corbenic a caminho do torneio do rei. Fascinado por Elaine, ele fica consternado quando ela revela seu desprezo por ele, e precisa engolir a própria arrogância para conquistá-la.
Pois somente com Elaine a seu lado, ele terá a força necessária para se libertar dos encantamentos que o mantêm cativo...
Capítulo Um
Seculo XI
Assim que Elaine percebeu que seu tio parecia um touro, imaginou por que não se dera conta dessa semelhança antes: pescoço musculoso, narinas arfantes e olhos próximos. Se pusesse uma argola em seu nariz, poderia levar o homem para o mercado.
— Uma praga maldita, isso é o que eles são! — ele berrou, batendo com o punho sobre a mesa. — Piores que os saxões sanguinários são esses servos de Corbenic, e não suportarei mais isso!
— Foi um inverno difícil — Elaine disse, contendo-se com esforço. Os convidados pareciam tomados de constrangimento.
— Um inverno difícil? — Ulfric rugiu, vermelho de raiva. — Todo inverno é difícil, e isso não é desculpa para caçar ilegalmente.
— Mas o senhor sabe que nossa colheita foi pobre e...
— A mesma velha história — Ulfric escarneceu. — Mas não vai adiantar. Eu me fiz de cego no passado, mas, se você pensa que vou ficar parado enquanto seus vassalos invadem minha propriedade e fogem com minha caça...
Elaine pousou o cálice sobre a mesa com todo cuidado.
— Foi um homem — disse — e uma corça. Dificilmente uma invasão.
— Um que eu saiba! Mas esta não é a primeira vez que pego esses ladrões espreitando minhas terras! Seu pai é um inútil, e quanto a Torre... Por Deus, tudo o que fiz por esse rapaz está perdido agora.
Elaine saltou em pé.
— Dobre sua língua quando falar de meu irmão! E de meu pai também! Se quiser o pagamento pela maldita corça...
— Ah, receberei o que me é devido. Eu...
— Ulfric! — tia Millicent exclamou. — Já basta!
Ulfric fitou a esposa e murchou como uma bexiga furada. Elaine olhou para a tia também. Hipócrita, pensou com fúria impotente, fora Millicent quem tocara no assunto da caça ilegal, agitando-a como uma bandeira vermelha diante do nariz do marido.
— Reclamei com o rei, foi o que fiz — Ulfric resmun¬gou, de mau humor. — E não foi a primeira vez.
— Elaine. — Alienor afastou os olhos do pai para Elaine, implorando silenciosamente que a prima se calasse.
Alienor parecia pálida e cansada, não uma noiva animada. O noivo olhava para o sogro como se já pensando melhor a respeito do casamento, nem vinte quatro horas depois de realizado.
Elaine sentou-se sem uma palavra e obrigou-se a sor¬rir para Alienor. Mesmo assim, o constrangimento perdurou. E, no momento em que conseguiu levantar-se sem chamar atenção, disse à prima:
— Devo ir.
Alienor adiantou-se para abraçá-la.
— Obrigada por tudo. — Enfiou algo em sua mão. Elaine olhou para a corrente de ouro e meneou a cabeça.
— Não posso aceitar.
— Pode, sim. Deve. Não sei o que eu faria sem você nessas últimas semanas. Sinto muito por papai — Alienor murmurou. — Foi Millicent quem começou isso — ela continuou, fitando a madrasta.
— Bem, você está livre dela agora. Espero que seja feliz.
Série Cavaleiros da Távola Redonda
1 - Lancelot
2 - Geraint
3 - Gawain
Série Concluída
27 de outubro de 2010
Corações em Chamas
Trilogia Vikings
Kristen Haardrad, desafiante, enfrentou a fúria gelada que saia dos olhos verdes do homem que a tinha capturado. Era prisioneira de Royce de Wyndhurst, mas jamais aceitaria ser sua escrava.
Nessa beleza viking o poderoso senhor saxão tinha encontrado, enfim, alguém que o enfrentava de igual para igual, idêntica em orgulho,em força... E em ardente sede de desejo insaciável.
Kristen não podia conhecer o tormento que dividia a alma de Royce: ele ansiava abraçar seu cálido corpo e ouvir seu riso cristalino, ao mesmo tempo em que a odiava por um antigo crime...
Kristen e Royce pertenciam a dois mundosem guerra. Quem seria o primeiro a render-se ante a aterradora promessa do amor...?
Capítulo Um
Noruega 873 d.C.
Dirk Gerhardsen caiu ao solo e se arrastou para chegar perto do rio, onde estava a jovem de cabelos loiros.
Kristen Haardrad olhou para trás, como se o tivesse ouvido, e depois amarrou as rédeas de seu cavalo de grande porte. Avançou diretamente até a beira do rio. A sua esquerda o fiorde Horten levava águas velozes por seu leito. Mas aqui uma massa de penhascos enfrentava as correntes, e a água se deslocava suave e serena, como num lago quieto. Dirk sabia por experiência que a água estava também deliciosamente morna, e que era tão tentadora que a jovem não poderia ignorá-la. Kristen tinha chegado a este lugar depois de que ele a viu sair da casa de seu tio Hugh e cavalgara para o fiorde.
Quando ambos eram mais jovens, bem mais jovens, costumavam nadar ali com os irmãos e os primos da moça. Kristen tinha uma família numerosa: três irmãos, um tio e dúzias de primos longínquos por via paterna. Todos eles acreditavam que essa jovem era o sol e a lua reunidos. Dirk tinha pensado o mesmo, até uns tempos atrás. Tinha reunido coragem e pedido a Kristen que se casasse com ele, como tinham feito muitos outros antes. Ela o tinha recusado, amavelmente, como ele reconhecia de má vontade, mas de todo modo à decepção foi quase terrível. Ele tinha visto como Kristen crescia, e a menina alta e desajeitada se convertia numa mulher majestosa e deslumbrante, e nada tinha que ele desejasse mais do que poder afirmar que Kristen Haardrad lhe pertencia.
Dirk conteve a respiração quando ela começou a tirar a túnica de linho. Tinha abrigado à esperança de que fizesse precisamente isso. Era a razão pela qual a tinha seguido, pensando que talvez o fizesse, abrigando esperanças, e Odín lhe ajudava! Era o que estava fazendo.
A visão foi mais do que ele podia suportar; as pernas longas e bem formadas...a suave curva dos quadris...as costas delgadas e retas coberta unicamente por uma grossa trança.
Não tinha passado duas semanas, ele tinha agarrado essa grossa trança, e tinha obrigado os lábios dessa jovem a unir-se com os seus num beijo que lhe tinha acendido o sangue quase até a loucura. Ela o tinha esbofeteado energicamente, descarregando-lhe um golpe que na realidade lhe obrigou a se equilibrar, pois Kristen não era uma moça miúda e de músculos débeis; na verdade, eram sós cinco centímetros mais baixa que ele, e Dirk media um metro e oitenta. Mas isso não o amedrontou. Nesse momento, nessa ocasião, tinha sentido que realmente podia enlouquecer se não a conseguisse.
Felizmente Selig tinha se intrometido, o irmão mais velho de Kristen mas, por desgraça, fez precisamente quando Dirk a tinha preso de novo e tratava de jogá-la ao solo. Ele e Selig tinham ficado feridos depois do encontro, e Dirk tinha perdido assim um bom amigo, não porque lutaram, pois os noruegueses sempre estavam dispostos a lutar pela razão que fosse, mas pelo que ele tinha tentado fazer a Kristen. E Dirk não podia negar que a teria tomado, ali mesmo, sobre o chão do estábulo do pai. Se tivesse conseguido, teria morrido. E não teria tido que lutar contra os irmãos ou os primos, mas contra o pai, Garrick, que teria destruído Dirk com suas próprias mãos.
Kristen estava coberta agora pela água, mas o fato de que Dirk já não pudesse ver todo seu corpo não acalmou o fogo que lhe percorria as veias. Não tinha previsto que para ele seria uma tortura vê-la enquanto nadava. Só tinha pensado que estaria só, longe de sua família, e que talvez essa fosse a única possibilidade em que voltaria a vê-la só.
Trilogia Vikings
1 - Fogos de Inverno
2 - Corações em Chamas
3 - Renda-se, Meu Amor
Trilogia Concluída
Kristen Haardrad, desafiante, enfrentou a fúria gelada que saia dos olhos verdes do homem que a tinha capturado. Era prisioneira de Royce de Wyndhurst, mas jamais aceitaria ser sua escrava.
Nessa beleza viking o poderoso senhor saxão tinha encontrado, enfim, alguém que o enfrentava de igual para igual, idêntica em orgulho,
Kristen não podia conhecer o tormento que dividia a alma de Royce: ele ansiava abraçar seu cálido corpo e ouvir seu riso cristalino, ao mesmo tempo em que a odiava por um antigo crime...
Kristen e Royce pertenciam a dois mundos
Capítulo Um
Noruega 873 d.C.
Dirk Gerhardsen caiu ao solo e se arrastou para chegar perto do rio, onde estava a jovem de cabelos loiros.
Kristen Haardrad olhou para trás, como se o tivesse ouvido, e depois amarrou as rédeas de seu cavalo de grande porte. Avançou diretamente até a beira do rio. A sua esquerda o fiorde Horten levava águas velozes por seu leito. Mas aqui uma massa de penhascos enfrentava as correntes, e a água se deslocava suave e serena, como num lago quieto. Dirk sabia por experiência que a água estava também deliciosamente morna, e que era tão tentadora que a jovem não poderia ignorá-la. Kristen tinha chegado a este lugar depois de que ele a viu sair da casa de seu tio Hugh e cavalgara para o fiorde.
Quando ambos eram mais jovens, bem mais jovens, costumavam nadar ali com os irmãos e os primos da moça. Kristen tinha uma família numerosa: três irmãos, um tio e dúzias de primos longínquos por via paterna. Todos eles acreditavam que essa jovem era o sol e a lua reunidos. Dirk tinha pensado o mesmo, até uns tempos atrás. Tinha reunido coragem e pedido a Kristen que se casasse com ele, como tinham feito muitos outros antes. Ela o tinha recusado, amavelmente, como ele reconhecia de má vontade, mas de todo modo à decepção foi quase terrível. Ele tinha visto como Kristen crescia, e a menina alta e desajeitada se convertia numa mulher majestosa e deslumbrante, e nada tinha que ele desejasse mais do que poder afirmar que Kristen Haardrad lhe pertencia.
Dirk conteve a respiração quando ela começou a tirar a túnica de linho. Tinha abrigado à esperança de que fizesse precisamente isso. Era a razão pela qual a tinha seguido, pensando que talvez o fizesse, abrigando esperanças, e Odín lhe ajudava! Era o que estava fazendo.
A visão foi mais do que ele podia suportar; as pernas longas e bem formadas...a suave curva dos quadris...as costas delgadas e retas coberta unicamente por uma grossa trança.
Não tinha passado duas semanas, ele tinha agarrado essa grossa trança, e tinha obrigado os lábios dessa jovem a unir-se com os seus num beijo que lhe tinha acendido o sangue quase até a loucura. Ela o tinha esbofeteado energicamente, descarregando-lhe um golpe que na realidade lhe obrigou a se equilibrar, pois Kristen não era uma moça miúda e de músculos débeis; na verdade, eram sós cinco centímetros mais baixa que ele, e Dirk media um metro e oitenta. Mas isso não o amedrontou. Nesse momento, nessa ocasião, tinha sentido que realmente podia enlouquecer se não a conseguisse.
Felizmente Selig tinha se intrometido, o irmão mais velho de Kristen mas, por desgraça, fez precisamente quando Dirk a tinha preso de novo e tratava de jogá-la ao solo. Ele e Selig tinham ficado feridos depois do encontro, e Dirk tinha perdido assim um bom amigo, não porque lutaram, pois os noruegueses sempre estavam dispostos a lutar pela razão que fosse, mas pelo que ele tinha tentado fazer a Kristen. E Dirk não podia negar que a teria tomado, ali mesmo, sobre o chão do estábulo do pai. Se tivesse conseguido, teria morrido. E não teria tido que lutar contra os irmãos ou os primos, mas contra o pai, Garrick, que teria destruído Dirk com suas próprias mãos.
Kristen estava coberta agora pela água, mas o fato de que Dirk já não pudesse ver todo seu corpo não acalmou o fogo que lhe percorria as veias. Não tinha previsto que para ele seria uma tortura vê-la enquanto nadava. Só tinha pensado que estaria só, longe de sua família, e que talvez essa fosse a única possibilidade em que voltaria a vê-la só.
Trilogia Vikings
1 - Fogos de Inverno
2 - Corações em Chamas
3 - Renda-se, Meu Amor
Trilogia Concluída
26 de outubro de 2010
Armações do Amor
Georgina Gentry
Henrietta nunca imaginou que teria de cavalgar milhares de quilômetros em campo aberto, disfarçada de rapaz, mas ela faria qualquer coisa para escapar do pretendente indesejável que sua mãe lhe arranjara.
A oportunidade de participar de uma corrida de cavalos seria a chance de ganhar o prêmio e conquistar sua independência.
No entanto, Henrietta não contava com a presença de outro exímio cavaleiro, Jones. E de repente, o anseio pelo prêmio se tornou insignificante em comparação com o desejo por aquele homem...
Capítulo Um
Manhã de 13 de junho de 1893
Se não estivesse tão desesperada, Henrietta Jennings nunca teria fugido.
O trem parou na estação com o maquinista gritando.
— Chadron! Chadron, Nebraska. Desembarque liberado.
Henrietta pegou a sua pequena valise e desceu na plataforma.
Sabia que seu pai, que nunca conhecera, era dono de um rancho enorme nos arredores da cidade.
Ainda não descobrira a razão que a levara a acreditar que ele lhe daria abrigo e a salvaria de um casamento de conveniência, que sua mãe estava determinada a fazê-la celebrar em julho.
— O que está acontecendo? — ela indagou ao bilheteiro, assim que o encontrou em meio à grande aglomeração da estação.
— Uma grande corrida de caubóis começa esta tarde, senhorita. O percurso é daqui de Chadron até Chicago.
— Nossa, devem ser umas mil milhas até lá.
— Acredito que seja mais de mil. Mas, por mil e quinhentos dólares, uma sela Montgomery nova e uma pistola chique como prêmio, até eu tive vontade de entrar na corrida.
Ela ficou intrigada, porém tinha seus próprios problemas para pensar.
— Como chego até o rancho de Rocking J.?
— Siga para o Norte por cinco milhas. Não tem como errar. Henry Jennings deve ter uns cinqüenta mil acres.
— O senhor o conhece? — Foi difícil segurar a curiosidade.
— Tem negócios com Henry? — indagou o homem, só então notando as roupas sofisticadas dela.
Ela achou melhor não contar que era filha dele já que não tinha certeza de em quem podia confiar.
— Não, mas gostaria de saber como ele é.
— Alto, magro, duro como um bife de búfalo. Olhos azuis como o gelo e cabelos claros. É um homem com o qual é melhor não mexer.
— Ele é hospitaleiro com os visitantes? — Henrietta perguntou, depois de sorrir, encontrando uma semelhança com o pai.
Naquele momento a curiosidade passou para o condutor, que a observou com maior atenção.
— Ele não está no rancho. Coloquei seu vagão particular nos trilhos dois dias atrás. Há uma grande convenção de criadores de gado em Omaha.
Deve voltar daqui a uma semana.
O que faria agora? Se esperasse uma semana por ali sua mãe e seu noivo acabariam por descobrir onde estava e viriam em seu encalço.
Além de ter pouca idade, seu dinheiro era escasso. S
ó o desespero a fizera pegar sua égua árabe, Lady Jane, e rumar em busca do pai desconhecido, que nunca se dera o trabalho de responder às suas cartas todos aqueles anos.
Henrietta nunca imaginou que teria de cavalgar milhares de quilômetros em campo aberto, disfarçada de rapaz, mas ela faria qualquer coisa para escapar do pretendente indesejável que sua mãe lhe arranjara.
A oportunidade de participar de uma corrida de cavalos seria a chance de ganhar o prêmio e conquistar sua independência.
No entanto, Henrietta não contava com a presença de outro exímio cavaleiro, Jones. E de repente, o anseio pelo prêmio se tornou insignificante em comparação com o desejo por aquele homem...
Capítulo Um
Manhã de 13 de junho de 1893
Se não estivesse tão desesperada, Henrietta Jennings nunca teria fugido.
O trem parou na estação com o maquinista gritando.
— Chadron! Chadron, Nebraska. Desembarque liberado.
Henrietta pegou a sua pequena valise e desceu na plataforma.
Sabia que seu pai, que nunca conhecera, era dono de um rancho enorme nos arredores da cidade.
Ainda não descobrira a razão que a levara a acreditar que ele lhe daria abrigo e a salvaria de um casamento de conveniência, que sua mãe estava determinada a fazê-la celebrar em julho.
— O que está acontecendo? — ela indagou ao bilheteiro, assim que o encontrou em meio à grande aglomeração da estação.
— Uma grande corrida de caubóis começa esta tarde, senhorita. O percurso é daqui de Chadron até Chicago.
— Nossa, devem ser umas mil milhas até lá.
— Acredito que seja mais de mil. Mas, por mil e quinhentos dólares, uma sela Montgomery nova e uma pistola chique como prêmio, até eu tive vontade de entrar na corrida.
Ela ficou intrigada, porém tinha seus próprios problemas para pensar.
— Como chego até o rancho de Rocking J.?
— Siga para o Norte por cinco milhas. Não tem como errar. Henry Jennings deve ter uns cinqüenta mil acres.
— O senhor o conhece? — Foi difícil segurar a curiosidade.
— Tem negócios com Henry? — indagou o homem, só então notando as roupas sofisticadas dela.
Ela achou melhor não contar que era filha dele já que não tinha certeza de em quem podia confiar.
— Não, mas gostaria de saber como ele é.
— Alto, magro, duro como um bife de búfalo. Olhos azuis como o gelo e cabelos claros. É um homem com o qual é melhor não mexer.
— Ele é hospitaleiro com os visitantes? — Henrietta perguntou, depois de sorrir, encontrando uma semelhança com o pai.
Naquele momento a curiosidade passou para o condutor, que a observou com maior atenção.
— Ele não está no rancho. Coloquei seu vagão particular nos trilhos dois dias atrás. Há uma grande convenção de criadores de gado em Omaha.
Deve voltar daqui a uma semana.
O que faria agora? Se esperasse uma semana por ali sua mãe e seu noivo acabariam por descobrir onde estava e viriam em seu encalço.
Além de ter pouca idade, seu dinheiro era escasso. S
ó o desespero a fizera pegar sua égua árabe, Lady Jane, e rumar em busca do pai desconhecido, que nunca se dera o trabalho de responder às suas cartas todos aqueles anos.
Fogos de Inverno
Trilogia Vikings
NUNCA A CATIVA DE UM VIKING
Adorável e destemida, raptada por invasores do outro lado do mar gelado, Lady Brenna prometeu vingança - jurando que nenhum bruto viking seria seu mestre... nenhum bárbaro iria escravizar seu nobre coração celta.
PARA SEMPRE O AMOR DE UM VIKING
No entanto, Garrick Haardrad, o orgulhoso e poderoso filho de um cruel chefe viking, a reivindica com um um abandono primitivo que a deixa sem fôlego, acendendo fogos de paixão que resplandecem nas frias noites nórdicas e forjam laços inquebráveis de um amor ardente e eterno.
Capítulo Um
Há poucos quilômetros da costa oeste de Gales, e à esquerda da ilha de Anglesey, havia uma aldeia em meio a uma pequena clareira. Sobre uma escarpada colina que dominava à aldeia se erguia uma imponente mansão senhorial de pedra cinza, como uma mãe que vigia seus filhos com olhos alertas.
A aldeia se aquecia sob o sol embriagador do verão. Não a mansão da colina, que permanecia fria e altaneira diante daquele sol que acariciava seus muros cinzas. Os viajantes que cruzavam a campina tinham, com freqüênci,a a mesma impressão de frieza . Hoje não era diferente.
Um desconhecido se encaminhava para o centro da aldeia, sem afastar o olhar da mansão. Mas cedo as atividades ao redor desviaram sua atenção. Gradualmente, sua inquietude desapareceu para ser substituída pela sensação de que logo seria favorecido com algo que há tempo senria falta. Mais de uma andou círculo para que seus olhos endurecidos se enchessem com a pacífica tranqüilidade, a dúzia ou mais de choupanas próximas umas das outras, os meninos que corriam aqui e ali em suas inocentes brincadeiras, e as mulheres, ah, as mulheres!
Em seguida divisou cinco ou seis que eram de seu agrado. Elas nem sequer o olharam, ocupadas em suas tarefas cotidianas. O desconhecido, com as calças cingidas por correias, mas num estado deplorável, com uma suja pele de lobo que lhe servia de capa, mal podia crer o que viam seus olhos. Não tinha um homem à vista, nem um só. E as mulheres tantas, e de todas as idades! Teria tropeçado com uma antiga aldeia de amazonas? Mas não. Tinha outros, varões e meninas. Os homens deviam estar trabalhando nos campos, em alguma parte para o leste, porque não tinha visto nenhum em seu caminho.
- Posso ajudar em algo, bom senhor?
Sobressaltado, o desconhecido se voltou rapidamente para encontrar-se com um sorriso radiante, curioso, de alguém que calculou não podia ter mais que dezesseis invernos. A jovenzinha se adaptava perfeitamente a seus gostos, com seus cabelos loiro trançado e grandes olhos verdes numa expressão inocente, angelical. Começou a examiná-la só por um segundo, para que que a moça não suspeitasse de suas intenções. Mas nesse instante fugaz, aqueles seios maduros que pressionavam sob a blusa marrom e os quadris largos e macios, causaram-lhe uma forte dor na virilha.
Como o forasteiro não respondeu, a menina falou outra vez:
- Há meses que um viajante não passa por aqui... Desde que passaram os últimos, vindos da ilha de Anglesey a procura de novos lares. Também veio de Anglesey?
Trilogia Vikings
1 - Fogos de Inverno
2 - Corações em Chamas
3 - Renda-se, Amor Meu
Trilogia Concluída
NUNCA A CATIVA DE UM VIKING
Adorável e destemida, raptada por invasores do outro lado do mar gelado, Lady Brenna prometeu vingança - jurando que nenhum bruto viking seria seu mestre... nenhum bárbaro iria escravizar seu nobre coração celta.
PARA SEMPRE O AMOR DE UM VIKING
No entanto, Garrick Haardrad, o orgulhoso e poderoso filho de um cruel chefe viking, a reivindica com um um abandono primitivo que a deixa sem fôlego, acendendo fogos de paixão que resplandecem nas frias noites nórdicas e forjam laços inquebráveis de um amor ardente e eterno.
Capítulo Um
Há poucos quilômetros da costa oeste de Gales, e à esquerda da ilha de Anglesey, havia uma aldeia em meio a uma pequena clareira. Sobre uma escarpada colina que dominava à aldeia se erguia uma imponente mansão senhorial de pedra cinza, como uma mãe que vigia seus filhos com olhos alertas.
A aldeia se aquecia sob o sol embriagador do verão. Não a mansão da colina, que permanecia fria e altaneira diante daquele sol que acariciava seus muros cinzas. Os viajantes que cruzavam a campina tinham, com freqüênci,a a mesma impressão de frieza . Hoje não era diferente.
Um desconhecido se encaminhava para o centro da aldeia, sem afastar o olhar da mansão. Mas cedo as atividades ao redor desviaram sua atenção. Gradualmente, sua inquietude desapareceu para ser substituída pela sensação de que logo seria favorecido com algo que há tempo senria falta. Mais de uma andou círculo para que seus olhos endurecidos se enchessem com a pacífica tranqüilidade, a dúzia ou mais de choupanas próximas umas das outras, os meninos que corriam aqui e ali em suas inocentes brincadeiras, e as mulheres, ah, as mulheres!
Em seguida divisou cinco ou seis que eram de seu agrado. Elas nem sequer o olharam, ocupadas em suas tarefas cotidianas. O desconhecido, com as calças cingidas por correias, mas num estado deplorável, com uma suja pele de lobo que lhe servia de capa, mal podia crer o que viam seus olhos. Não tinha um homem à vista, nem um só. E as mulheres tantas, e de todas as idades! Teria tropeçado com uma antiga aldeia de amazonas? Mas não. Tinha outros, varões e meninas. Os homens deviam estar trabalhando nos campos, em alguma parte para o leste, porque não tinha visto nenhum em seu caminho.
- Posso ajudar em algo, bom senhor?
Sobressaltado, o desconhecido se voltou rapidamente para encontrar-se com um sorriso radiante, curioso, de alguém que calculou não podia ter mais que dezesseis invernos. A jovenzinha se adaptava perfeitamente a seus gostos, com seus cabelos loiro trançado e grandes olhos verdes numa expressão inocente, angelical. Começou a examiná-la só por um segundo, para que que a moça não suspeitasse de suas intenções. Mas nesse instante fugaz, aqueles seios maduros que pressionavam sob a blusa marrom e os quadris largos e macios, causaram-lhe uma forte dor na virilha.
Como o forasteiro não respondeu, a menina falou outra vez:
- Há meses que um viajante não passa por aqui... Desde que passaram os últimos, vindos da ilha de Anglesey a procura de novos lares. Também veio de Anglesey?
Trilogia Vikings
1 - Fogos de Inverno
2 - Corações em Chamas
3 - Renda-se, Amor Meu
Trilogia Concluída
24 de outubro de 2010
Sombras Do Passado
Deixe o sol entrar...
Atormentado pela culpa de ter acidentalmente tirado a vida de um homem, Hank Callahan procurou refúgio nas montanhas, decidido a isolar-se de tudo e de todos, até que um assunto urgente de família o obrigou a retornar à cidade.
Hank não contava com o imprevisto que o forçaria a aceitar a hospitalidade e os cuidados de Nettie Pickering.Menos ainda estava em seus planos apaixonar-se pela jovem viúva!
Agora, com o passado a assombrá-lo, Hank enfrenta o dilema mais difícil de sua vida: partir e poupar Nettie de mais sofrimento, ou ficar e dar uma chance ao amor...
Capítulo Um
Oregon, EUA, século XIX
Nettie Pickering não conteve o grito de revolta e indignação: — Não! Puxou de repente as rédeas dos cavalos, e as rodas da carroça soltaram um ruído estridente.
Com a mesma rapidez, abraçou o filho de dois anos e o apertou de encontro ao peito, para que não visse a cena brutal.
Um grupo de homens rodeava um ferido caído no meio da estrada. Nettie reconheceu o vizinho, Jake Beckman, que naquele momento acertava um pontapé na barriga do ferido.
— Pare! — Nettie tornou a gritar. — Pare agora mesmo! Jake a fitou.
— Fique fora disso, Nettie. — Olhando para os companheiros, ordenou-lhes: Tirem este lixo do caminho para a senhora passar.
Nettie olhou para o homem imóvel no chão. Estava de costas, sujo, de camisa rasgada e sem chapéu. Mesmo sem ver-lhe o rosto, teve uma sensação estranha.
Medo, talvez. Como na noite em que ouviu o tiro e soube que seu marido estava morto.
Um dos sujeitos tirou o ferido do meio da estrada.
— Pronto Nettie. Você já pode ir. Ela cerrou as pálpebras por um instante, sentindo uma forte pressão nas têmporas. Tornou a erguê-las. Tinha certeza.
O rapaz jogado no solo, ferido e se esvaindo em sangue, era o mesmo que matara Richard!
— Siga em frente, Nettie. Vá para a cidade. Estaremos lá em alguns minutos. — Jake falava com calma e naturalidade, como se não tivesse acabado de agredir um ser humano até a morte. As lembranças assomavam à consciência de Nettie com incrível rapidez.
Lembrou-se das ameaças de dois anos atrás, que agora seus vizinhos cumpriam ali, bem diante dela. Jake prometera acabar com o assassino, caso ele tornasse a pôr os pés na cidade.
Nettie, detendo os cavalos, observava o homem caído.
O sangue escorria do supercílio e da boca; a perna se estendia num ângulo estranho.
— Vocês deveriam ter vergonha! — repreendeu os cinco, que a olhavam espantados e contrariados. Deixou o filho no assento da carroça e desceu.
Furiosa, enfrentou todos eles, todos altos e fortes.
Todos conhecidos, que naquele momento se revelavam capazes de tamanha violência.
Suas mãos tremiam, mas não pensou em recuar. Ao contrário, ajoelhou-se ao lado do ferido. Hank Callahan abriu um olho ao sentir uma sombra aliviar o calor sobre seu corpo dolorido.
Ajoelhada a seu lado, Nettie Pickering o analisava preocupada.
Hank queria dizer-lhe que fosse embora, que o deixasse ali, mas a tentativa lhe causou mais sofrimento.
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19 de outubro de 2010
O Duque
Série Família Knight
Belinda Hamilton, uma linda dama, se vê perseguida por um obcecado baronete que a quer a todo custo.
Ele arrisca tudo para se vingar. . . Mas nunca planejou perder seu Coração
Conduzido para descobrir a verdade sobre a misteriosa morte de sua amada, o Duque de Hawkscliffe tomará todas as medidas para desmascarar um assassino.
Mesmo que isso signifique comprometer sua reputação por envolvimento em um caso escandaloso com a mais provocante cortesã de Londres, a desejável, mas distante Belinda Hamilton.
Bel usou sua inteligência e sagacidade, para encantar cavalheiros de títulos da cidade, enquanto lutava para juntar os pedaços de sua vida novamente.
Ela precisa de um protetor, de modo que aceita o convite de Hawk, para se tornar sua amante apenas no nome. Ele não pede nada do seu corpo, mas pede sua ajuda para enganar o mesmo homem que quebrou sua virtude.
Juntos, eles tentam a ira implacável da sociedade, até que sua arriscada charada se transforma em uma atração perigosa, e Bel deve tomar uma decisão devastadora que poderá arruinar sua última chance no amor...
Capítulo Um
Londres, 1814
Quando era um jovem de cabelos encaracolados, em plena viagem pela Europa fazia muitos anos, apaixonou-se loucamente pela beleza, e por ela tinha se estabelecido em Florença para receber lições de um autêntico professor italiano.
Idealista e romântico, ele tinha seguido as musas aladas para o sul, até a Baía de Sorrento, onde tinha ouvido pela primeira vez o antigo refrão italiano: “A vingança é um prato que se serve frio”.
Agora era um ancião sem ilusões, distante e precavido como um pontífice curioso.
A beleza o tinha traído, mas, por estranho que parecesse décadas mais tarde o refrão siciliano provou sua veracidade em um dia invernal na Inglaterra.
James Breckinridge, conde de Coldfell, um homem impecável de constituição franzina, agarrou o punho de mármore de sua bengala com seus nodosos dedos, doloridos pela constante chuva de abril.
Desceu de sua luxuosa carruagem negra com ajuda de seu lacaio enquanto outro criado o cobria com o guarda-chuva.
O silêncio do lugar, só perturbado pelo tamborilar da chuva, o fazia se lembrar de uma igreja.
Voltou-se lentamente, olhou para além dos rostos inexpressivos de seus criados, para além da grade pontuda de ferro forjado, em direção ao cemitério de St. George em Uxhridge Road, ao norte de Hyde Park.
Fazia três semanas que tinha enterrado ali sua jovem esposa.
O monumento de mármore em sua memória se erguia, sob a fria e cinzenta garoa, no lugar onde a colina formava uma curva verde, como uma agulha furiosa contra o céu da cor da fumaça.
Ao pé do monumento, justo onde Coldfell esperava encontrá-lo, divisava-se a silhueta alta e poderosa de um homem; despenteado pelo vento e absorto em seus pensamentos, sem parecer perceber o vento em rajadas que agitava seu capote negro.
Hawkscliffe,
A boca de Coldfell se converteu em uma fina linha. Tomou o guarda-chuva da mão do lacaio.
— Não demorarei muito.
— Sim, senhor.
Apoiando-se em sua bengala, começou a lenta ascensão pelo atalho de cascalho.
Com sua postura pétrea e imóvel, similar ao monumento, Robert Knight, de trinta e cinco anos, nono duque de Hawkscliffe, não deu mostras de perceber sua chegada. Permaneceu em uma quietude digna de um pedaço de granito, com o olhar cravado nos narcisos amarelos plantados na tumba, enquanto a chuva lhe batia no cabelo moreno e ondulado em sua testa, deslizava em filetes frios por suas faces lisas e firmes, e gotejava por seu duro perfil.
Coldfell fez uma careta ao pensar na intrusão pouco cavalheiresca que se dispunha a fazer na intimidade daquele homem.
Apesar de tudo, Hawkscliffe era o único membro da nova geração a quem respeitava. Alguns membros mais conservadores da velha escola consideravam que suas ideias tinham um tom inquietantemente liberal, mas ninguém podia negar que Hawkscliffe era muito mais homem que era o covarde do seu pai.
Esse era o motivo, refletiu Coldfell enquanto subia com dificuldade pelo atalho, pelo qual o tinha visto converter-se em duque aos dezessete anos, administrar três grandes propriedades rurais e criar virtualmente sem ajuda, quatro irmãos pequenos e rebeldes e uma irmã.
Mais recentemente o tinha ouvido pronunciar discursos na Câmara dos Lordes com uma serenidade e uma eloquência que faziam com que todos os presentes se pusessem de pé. A integridade de Hawkscliffe estava além de toda dúvida; sua honra era tão autêntica como a de uma pessoa dos mais elevados méritos.
Série Família Knight
1 - O Duque
2 - Coração de Fogo
3 - Coração de Gelo
4 - Desejos Proibidos
5 - Apaixonada pelo Diabo
6 - Pecados Inconfessáveis
7 - Coração de Tormenta
Série Concluída
Belinda Hamilton, uma linda dama, se vê perseguida por um obcecado baronete que a quer a todo custo.
Ele arrisca tudo para se vingar. . . Mas nunca planejou perder seu Coração
Conduzido para descobrir a verdade sobre a misteriosa morte de sua amada, o Duque de Hawkscliffe tomará todas as medidas para desmascarar um assassino.
Mesmo que isso signifique comprometer sua reputação por envolvimento em um caso escandaloso com a mais provocante cortesã de Londres, a desejável, mas distante Belinda Hamilton.
Bel usou sua inteligência e sagacidade, para encantar cavalheiros de títulos da cidade, enquanto lutava para juntar os pedaços de sua vida novamente.
Ela precisa de um protetor, de modo que aceita o convite de Hawk, para se tornar sua amante apenas no nome. Ele não pede nada do seu corpo, mas pede sua ajuda para enganar o mesmo homem que quebrou sua virtude.
Juntos, eles tentam a ira implacável da sociedade, até que sua arriscada charada se transforma em uma atração perigosa, e Bel deve tomar uma decisão devastadora que poderá arruinar sua última chance no amor...
Capítulo Um
Londres, 1814
Quando era um jovem de cabelos encaracolados, em plena viagem pela Europa fazia muitos anos, apaixonou-se loucamente pela beleza, e por ela tinha se estabelecido em Florença para receber lições de um autêntico professor italiano.
Idealista e romântico, ele tinha seguido as musas aladas para o sul, até a Baía de Sorrento, onde tinha ouvido pela primeira vez o antigo refrão italiano: “A vingança é um prato que se serve frio”.
Agora era um ancião sem ilusões, distante e precavido como um pontífice curioso.
A beleza o tinha traído, mas, por estranho que parecesse décadas mais tarde o refrão siciliano provou sua veracidade em um dia invernal na Inglaterra.
James Breckinridge, conde de Coldfell, um homem impecável de constituição franzina, agarrou o punho de mármore de sua bengala com seus nodosos dedos, doloridos pela constante chuva de abril.
Desceu de sua luxuosa carruagem negra com ajuda de seu lacaio enquanto outro criado o cobria com o guarda-chuva.
O silêncio do lugar, só perturbado pelo tamborilar da chuva, o fazia se lembrar de uma igreja.
Voltou-se lentamente, olhou para além dos rostos inexpressivos de seus criados, para além da grade pontuda de ferro forjado, em direção ao cemitério de St. George em Uxhridge Road, ao norte de Hyde Park.
Fazia três semanas que tinha enterrado ali sua jovem esposa.
O monumento de mármore em sua memória se erguia, sob a fria e cinzenta garoa, no lugar onde a colina formava uma curva verde, como uma agulha furiosa contra o céu da cor da fumaça.
Ao pé do monumento, justo onde Coldfell esperava encontrá-lo, divisava-se a silhueta alta e poderosa de um homem; despenteado pelo vento e absorto em seus pensamentos, sem parecer perceber o vento em rajadas que agitava seu capote negro.
Hawkscliffe,
A boca de Coldfell se converteu em uma fina linha. Tomou o guarda-chuva da mão do lacaio.
— Não demorarei muito.
— Sim, senhor.
Apoiando-se em sua bengala, começou a lenta ascensão pelo atalho de cascalho.
Com sua postura pétrea e imóvel, similar ao monumento, Robert Knight, de trinta e cinco anos, nono duque de Hawkscliffe, não deu mostras de perceber sua chegada. Permaneceu em uma quietude digna de um pedaço de granito, com o olhar cravado nos narcisos amarelos plantados na tumba, enquanto a chuva lhe batia no cabelo moreno e ondulado em sua testa, deslizava em filetes frios por suas faces lisas e firmes, e gotejava por seu duro perfil.
Coldfell fez uma careta ao pensar na intrusão pouco cavalheiresca que se dispunha a fazer na intimidade daquele homem.
Apesar de tudo, Hawkscliffe era o único membro da nova geração a quem respeitava. Alguns membros mais conservadores da velha escola consideravam que suas ideias tinham um tom inquietantemente liberal, mas ninguém podia negar que Hawkscliffe era muito mais homem que era o covarde do seu pai.
Esse era o motivo, refletiu Coldfell enquanto subia com dificuldade pelo atalho, pelo qual o tinha visto converter-se em duque aos dezessete anos, administrar três grandes propriedades rurais e criar virtualmente sem ajuda, quatro irmãos pequenos e rebeldes e uma irmã.
Mais recentemente o tinha ouvido pronunciar discursos na Câmara dos Lordes com uma serenidade e uma eloquência que faziam com que todos os presentes se pusessem de pé. A integridade de Hawkscliffe estava além de toda dúvida; sua honra era tão autêntica como a de uma pessoa dos mais elevados méritos.
Série Família Knight
1 - O Duque
2 - Coração de Fogo
3 - Coração de Gelo
4 - Desejos Proibidos
5 - Apaixonada pelo Diabo
6 - Pecados Inconfessáveis
7 - Coração de Tormenta
Série Concluída
18 de outubro de 2010
Esplendor Texano
Trilogia Texas
CINCO ANOS NA PRISÃO POR UM CRIME QUE ELE NÃO COMETEU...
Esse foi o tempo que Austin Leigh teve que esperar para limpar seu nome e voltar a se reunir com sua amada Becky. Mas, quando ele finalmente foi solto, Becky estava casada com outro. Agora, Austin está determinado a descobrir quem foi o assassino que destruiu sua vida e arruinou sua única chance de amar.
ELE PROCURA JUSTIÇA E VINGANÇA.
Mas o que ele descobre ao longo do caminho é algo um pouco diferente.
O nome dela é Loree Grant, e ela sobreviveu a sua própria tragédia. Ela é o tipo de amigo que Austin nunca teve, uma verdadeira companhia em sua longa estrada de perdão e redenção. E Austin lentamente despe sua alma para essa forte e linda mulher, ele começa a abrir seu coração... ao amor.
Trilogia Texas
1 - Destino Texano
2 - Glória Texana
3 - Esplendor Texano
3.5 - Texas Legacy
CINCO ANOS NA PRISÃO POR UM CRIME QUE ELE NÃO COMETEU...
Esse foi o tempo que Austin Leigh teve que esperar para limpar seu nome e voltar a se reunir com sua amada Becky. Mas, quando ele finalmente foi solto, Becky estava casada com outro. Agora, Austin está determinado a descobrir quem foi o assassino que destruiu sua vida e arruinou sua única chance de amar.
ELE PROCURA JUSTIÇA E VINGANÇA.
Mas o que ele descobre ao longo do caminho é algo um pouco diferente.
O nome dela é Loree Grant, e ela sobreviveu a sua própria tragédia. Ela é o tipo de amigo que Austin nunca teve, uma verdadeira companhia em sua longa estrada de perdão e redenção. E Austin lentamente despe sua alma para essa forte e linda mulher, ele começa a abrir seu coração... ao amor.
Trilogia Texas
1 - Destino Texano
2 - Glória Texana
3 - Esplendor Texano
3.5 - Texas Legacy
17 de outubro de 2010
Glória Texana
Trilogia Texas
ELA TINHA SIDO DADA A UM ESTRANHO
Cordelia McQueen era quase uma prisioneira na casa do pai. Até que tudo mudo, quando foi desavergonhadamente negociada em uma batalha por terra e direitos de uso de água. Em um impulso foi jogada em um mundo desconhecido como noiva de Dallas Leigh.
ELE PERTENCIA Á TERRA DALLAS TINHA DADO A SUA VIDA Á TERRA
Agora, ele pretendia colocar West Texas no mapa. Mas quando ele olhou para os olhos da adorável estranha que lhe pertencia, sentiu o vislumbre de uma outra ambição - um quente e radiante desejo em seu coração. Seria esta mulher que do seu lado, criaria um futuro rico com todas as promessas de amor?
Trilogia Texas
1 - Destino Texano
2 - Glória Texana
3 - Esplendor Texano
3.5 - Texas Legacy
ELA TINHA SIDO DADA A UM ESTRANHO
Cordelia McQueen era quase uma prisioneira na casa do pai. Até que tudo mudo, quando foi desavergonhadamente negociada em uma batalha por terra e direitos de uso de água. Em um impulso foi jogada em um mundo desconhecido como noiva de Dallas Leigh.
ELE PERTENCIA Á TERRA DALLAS TINHA DADO A SUA VIDA Á TERRA
Agora, ele pretendia colocar West Texas no mapa. Mas quando ele olhou para os olhos da adorável estranha que lhe pertencia, sentiu o vislumbre de uma outra ambição - um quente e radiante desejo em seu coração. Seria esta mulher que do seu lado, criaria um futuro rico com todas as promessas de amor?
Trilogia Texas
1 - Destino Texano
2 - Glória Texana
3 - Esplendor Texano
3.5 - Texas Legacy
16 de outubro de 2010
A Noiva Inesperada
Trilogia Noivas
Um dia, enquanto Olívia Granville passeia pela praia, perdida na leitura de um livro de filosofia grega, se desequilibra e cai de um penhasco.
Ao voltar a si, encontra-se nua e cativa a bordo de um navio, ao que tudo indica parece ser um navio pirata.
Mas seu sequestrador não é um pirata comum, mas sim um atraente e misterioso homem de olhos cinza, médico e artista, perversamente sedutor que admite ganhar a vida no mar ao comando do Wind Dancer.
O mais desconcertante nisso tudo é que este, ao fixar seu intenso olhar em Olivia, não vê a jovem gaga que foi até o presente momento, mas sim uma bela e apaixonada mulher, capaz de tomar uma grande decisão: …embarcar na aventura de um amor para toda a vida.
Prólogo
Ilha Wight, junho de 1648.
Estava amanhecendo. A chuva caía incessantemente sobre o molhado topo do penhasco e desabava açoitando o quebra - mar sobre o oceano riscado de cristas brancas.
Enormes ondas batiam sobre o canal e se espalhavam ao redor de St. Catherine's Point, encrespando-se e rompendo sobre as rochas dentadas em um balanço ensurdecedor e inexorável que orvalhava de espuma branca a escuridão.
Não havia estrelas nem lua, só o ocasional brilho de um raio de luz iluminava a ilha, escondida como uma baleia à entrada do Canal de Solent, com suas colinas e vales enegrecidos pela chuva.
O melancólico som da sirene da baliza, sob o escarpado, transpassava as rajadas de vento, levando sua advertência aos navios que lutavam contra a tormenta de verão no enfurecido canal.
Uma advertência e uma grata sensação de segurança.
Um pequeno navio conduzido por alguns remadores de rosto sombrio lutavam para mantê-lo em pé naufragava por entre as ondas.
A pequena embarcação se aproximava da baliza cabeceando por entre as ondas, balançando como um insignificante pedaço de cortiça à deriva.
Da popa, um dos homens lançou um cabo sobre a baliza flutuante e puxou do navio rebocando-o palmo a palmo até que alcançou a bóia e o som rítmico da sirene pareceu ensurdecedor apesar do rugido da água, do vento e do incessante tamborilar da chuva.
Ninguém dizia nada, as palavras seriam levadas ao vento; mas de todos os modos não tinham nenhuma necessidade de falar.
Os homens deixaram de remar, enquanto que o marinheiro da popa segurou firmemente o navio à bóia e um de seus companheiros, com mãos peritas, rápidas e habilidosas, enrolou um pedaço de pano grosso ao redor do badalo do sino, silenciando o lânguido som de advertência.
Em seguida se soltaram da bóia e a pequena embarcação voltou para a praia.
Lutando contra vento e a maré, um dos homens elevou a mão assinalando o topo do penhasco.
Uma luz piscou e lançou um brilho lampejante, como um farol que arrojasse sua mortífera mensagem em uma noite devastada pela tempestade.
Braços solícitos cercaram o fluxo para pô-los a salvo, rebocando o bote para a areia.
Os homens estavam com as roupas molhadas e tremiam de frio, dispusera-se a tomar um bom gole das garrafas que lhes ofereciam.
Havia uns vinte homens na praia, não eram mais que silhuetas movediças vestidas de negro que se confundiam com a escuridão do escarpado amontoando-se sob as rochas, e que mantinham os olhos fixos no mar enfurecido, espreitando sua presa.
Trilogia Noivas
1 - A Guerreira
2 - A Noiva Acidental
3 - A Noiva Inesperada
Trilogia Concluída
Um dia, enquanto Olívia Granville passeia pela praia, perdida na leitura de um livro de filosofia grega, se desequilibra e cai de um penhasco.
Ao voltar a si, encontra-se nua e cativa a bordo de um navio, ao que tudo indica parece ser um navio pirata.
Mas seu sequestrador não é um pirata comum, mas sim um atraente e misterioso homem de olhos cinza, médico e artista, perversamente sedutor que admite ganhar a vida no mar ao comando do Wind Dancer.
O mais desconcertante nisso tudo é que este, ao fixar seu intenso olhar em Olivia, não vê a jovem gaga que foi até o presente momento, mas sim uma bela e apaixonada mulher, capaz de tomar uma grande decisão: …embarcar na aventura de um amor para toda a vida.
Prólogo
Ilha Wight, junho de 1648.
Estava amanhecendo. A chuva caía incessantemente sobre o molhado topo do penhasco e desabava açoitando o quebra - mar sobre o oceano riscado de cristas brancas.
Enormes ondas batiam sobre o canal e se espalhavam ao redor de St. Catherine's Point, encrespando-se e rompendo sobre as rochas dentadas em um balanço ensurdecedor e inexorável que orvalhava de espuma branca a escuridão.
Não havia estrelas nem lua, só o ocasional brilho de um raio de luz iluminava a ilha, escondida como uma baleia à entrada do Canal de Solent, com suas colinas e vales enegrecidos pela chuva.
O melancólico som da sirene da baliza, sob o escarpado, transpassava as rajadas de vento, levando sua advertência aos navios que lutavam contra a tormenta de verão no enfurecido canal.
Uma advertência e uma grata sensação de segurança.
Um pequeno navio conduzido por alguns remadores de rosto sombrio lutavam para mantê-lo em pé naufragava por entre as ondas.
A pequena embarcação se aproximava da baliza cabeceando por entre as ondas, balançando como um insignificante pedaço de cortiça à deriva.
Da popa, um dos homens lançou um cabo sobre a baliza flutuante e puxou do navio rebocando-o palmo a palmo até que alcançou a bóia e o som rítmico da sirene pareceu ensurdecedor apesar do rugido da água, do vento e do incessante tamborilar da chuva.
Ninguém dizia nada, as palavras seriam levadas ao vento; mas de todos os modos não tinham nenhuma necessidade de falar.
Os homens deixaram de remar, enquanto que o marinheiro da popa segurou firmemente o navio à bóia e um de seus companheiros, com mãos peritas, rápidas e habilidosas, enrolou um pedaço de pano grosso ao redor do badalo do sino, silenciando o lânguido som de advertência.
Em seguida se soltaram da bóia e a pequena embarcação voltou para a praia.
Lutando contra vento e a maré, um dos homens elevou a mão assinalando o topo do penhasco.
Uma luz piscou e lançou um brilho lampejante, como um farol que arrojasse sua mortífera mensagem em uma noite devastada pela tempestade.
Braços solícitos cercaram o fluxo para pô-los a salvo, rebocando o bote para a areia.
Os homens estavam com as roupas molhadas e tremiam de frio, dispusera-se a tomar um bom gole das garrafas que lhes ofereciam.
Havia uns vinte homens na praia, não eram mais que silhuetas movediças vestidas de negro que se confundiam com a escuridão do escarpado amontoando-se sob as rochas, e que mantinham os olhos fixos no mar enfurecido, espreitando sua presa.
Trilogia Noivas
1 - A Guerreira
2 - A Noiva Acidental
3 - A Noiva Inesperada
Trilogia Concluída
Destino Texano
Trilogia Texas
ELA ERA NOIVA DO IRMÃO DELE...
Chegava à estação de Fort Worth, a senhorita Amelia Carson, que tinha recebido um pedido de casamento via correio, e nunca tinha visto Dallas Leigh, o texano com que estava prometida a se casar.
O alto caubói na estação não era Dallas. Ele era Houston, irmão de Dallas, que tinha sido enviado para escoltá-la na árdua jornada de três semanas até o rancho onde Dallas a esperava. Educada na época da guerra da Geórgia, Amelia achava que as cartas escritas por Dallas faziam o Texas soar como o céu, um lugar no qual ela poderia realizar seus sonhos ao lado do homem ideal...
E SEU ÚNICO AMOR
Pela aparência, Houston Leigh dificilmente seria considerado o “homem ideal”. A guerra que ele tinha sobrevivido, tinha-o deixado com cicatrizes por dentro e por fora, e ele era não era páreo comparado ao irmão bonito. Mas, desde o momento em que Houston encontrou Amelia, ele percebeu que ela possuía a coragem que esta terra selvagem precisava. Ela possui olhos que podem enxergar o passado através do seu rosto ferido até sua alma. E ele lutaria com qualquer homem—exceto o irmão—pelo coração dela. Agora, ele e Amelia estavam passando por trilhas perigosas, dormindo sob as estrelas, e, que Deus os ajudasse, estavam se apaixonando...
Trilogia Texas
1 - Destino Texano
2 - Glória Texana
3 - Esplendor Texano
3.5 - Texas Legacy
ELA ERA NOIVA DO IRMÃO DELE...
Chegava à estação de Fort Worth, a senhorita Amelia Carson, que tinha recebido um pedido de casamento via correio, e nunca tinha visto Dallas Leigh, o texano com que estava prometida a se casar.
O alto caubói na estação não era Dallas. Ele era Houston, irmão de Dallas, que tinha sido enviado para escoltá-la na árdua jornada de três semanas até o rancho onde Dallas a esperava. Educada na época da guerra da Geórgia, Amelia achava que as cartas escritas por Dallas faziam o Texas soar como o céu, um lugar no qual ela poderia realizar seus sonhos ao lado do homem ideal...
E SEU ÚNICO AMOR
Pela aparência, Houston Leigh dificilmente seria considerado o “homem ideal”. A guerra que ele tinha sobrevivido, tinha-o deixado com cicatrizes por dentro e por fora, e ele era não era páreo comparado ao irmão bonito. Mas, desde o momento em que Houston encontrou Amelia, ele percebeu que ela possuía a coragem que esta terra selvagem precisava. Ela possui olhos que podem enxergar o passado através do seu rosto ferido até sua alma. E ele lutaria com qualquer homem—exceto o irmão—pelo coração dela. Agora, ele e Amelia estavam passando por trilhas perigosas, dormindo sob as estrelas, e, que Deus os ajudasse, estavam se apaixonando...
Trilogia Texas
1 - Destino Texano
2 - Glória Texana
3 - Esplendor Texano
3.5 - Texas Legacy
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