6 de abril de 2011
O Segredo Escocês
De repente, a vida rósea de Elaine foi agitada pelos fantasmas de uma velha mansão e, pior, por um demónio de olhos negros!
Lorde Valent despertava nela as emoções mais contraditórias, desde rebeldia, com suas atitudes irresponsáveis e fúteis, até paixão, com seus gestos audaciosos e galantes.
Quando descobriu que amava lorde Valent, Elaine soube, realmente, o que era sofrer, pois aquele homem não podia amar!
Capítulo Um
— Estou lhe dizendo, miss, eu ouvi de novo, e isso me assusta!
— declarou Cook com petulância. Miss Elaine Farrington olhou para ela, exasperada.
— Mas isso é um completo absurdo, sra. Beale. Fantasmas? Em Londres? E num local como este? Não. É absurdo.
Cook permaneceu imóvel.
Era uma mulher grandalhona, e parada ali, com os braços cruzados, parecia um formidável desafio para qualquer manifestação sobrenatural.
— Pode dar o nome que quiser, miss, mas eu sei o que foi. Ouvi na semana passada, e de novo, faz apenas um momento. Ele estava lá, batendo! Isso é mais do que alguém pode suportar!
Elaine decidiu não contradizer a pobre mulher, que estava visivelmente abalada.
— E de onde vinha esse barulho de fantasmas, sra. Beale?
— Da própria parede!
Elaine balançou a cabeça, demonstrando que lamentava aquilo.
— Mas, sra. Beale, sem dúvida percebe que existe uma explicação mais razoável para esse barulho do que ser causado por fantasmas?
Cook torceu o nariz, não aprovando aquela lógica fria.
— É mesmo? — disse ela depois de uma longa pausa. — E qual é essa explicação, miss?
— Ratos — declarou Elaine.
A sra. Beale sacudiu a cabeça com força.
— Eu já ouvi ratos antes, miss. E esse barulho não era de ratos.
Ratos fazem sons de raspar, de roer — explicou a cozinheira, parando para recuperar o fôlego. — Mas o barulho era bem diferente! Era de...
Elaine a interrompeu, suspirando:
—De batidas, eu sei! Quer me mostrar onde foi isso?
Cook mostrou-se deliciada em fazê-lo e levou Elaine escada abaixo, toda entusiasmada.
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4 de abril de 2011
A Noiva do Guerreiro
Série Irmãos McTiernay
Cole McTiernay encarou a morte quando era ainda um menino.
Hoje, ele é um homem, e embora contra a sua vontade, tem responsabilidades. Os clãs do Norte das Terras Altas precisam de um líder que os conduza à paz, e Cole tem um exército capaz de cumprir essa tarefa...
No entanto, não lhe agrada a ideia de ser um líder entre os homens, por isso ele acaba aceitando uma missão absurda: reaver algo justamente dos ingleses a quem odiou a vida inteira. Quando descobre que esse "algo" é uma inglesa rebelde, Cole decide que o melhor que tem a fazer é recuar. Mas ele reluta em deixar Ellenor para trás.
Apesar de ser inglesa, Ellenor o intriga com sua personalidade marcante, e o coração de Cole, que por tantos anos permaneceu trancafiado, poderá, finalmente, estar vulnerável...
Capítulo Um
Domínio de Fàire Creachann, 1311. Cole McTiernay se sentou na cadeira velha e esticou as pernas. Olhou por uma das únicas janelas que não estavam quebradas devido aos anos de uso e negligência.
Pesadas nuvens começavam a se agrupar ao redor das montanhas de Torridon.
As primeiras gotas de chuva cairiam a qualquer momento.
O clima úmido e frio daquela primavera fizera muito pouco para atenuar o humor dos presentes, inclusive o de Cole.
A escolha deveria ser simples e aturdia Cole o fato de nada ocorrer assim.
Os clãs, formados recentemente, precisavam de chefes e chefes necessitavam de um exército, recursos financeiros e da habilidade de tomar decisões difíceis.
Ele possuía tudo isso, mas Lonnangan não.
Tais diferenças por si só já eram o suficiente para ditar quem seria o novo líder. Todavia aquelas pessoas teimosas não pensavam assim.
Quando fora indagado se gostaria de liderar os clãs nômades do norte das Terras Altas, Cole concordara.
Seus homens e suas famílias desejavam um lar e ele precisava de uma mudança.
Então surgiu o boato de que outro fora indicado.
E após dez dias de discussões infindáveis, Cole não mais acreditava que seria o escolhido.
O surpreendente, porém, era não saber se ficaria decepcionado ou aliviado. Passos ecoaram no salão.
Controlados e metódicos, só podiam pertencer a um único homem: seu irmão mais velho. Cole o cumprimentou com aceno de cabeça e voltou a apreciar a imensidão do mar. — Chegaram a uma decisão?
— Não — Conor resmungou, sem nem sequer esconder a frustração —, e você sabe por quê. — Partirei ao amanhecer. — Você e Dugan não ajudaram.
— Ele se deixa provocar facilmente — Cole replicou.
Conor queria apertar o pescoço do irmão.
O homem havia aperfeiçoado a imagem do mais desprendido e imune à situação dos outros, mas nada disso era verdade.
Bastava fitar os olhos de Cole para ver o sofrimento que carregava.
Uma dor originada na profunda solidão.
Porém jamais permitira que alguém olhasse tempo suficiente para enxergar qualquer coisa além de indiferença.
Até aprender a abaixar a guarda, partilhar seus pensamentos e permitir a aproximação das pessoas, sua ferida jamais sararia.
Cole McTiernay era o terceiro de sete irmãos e todos podiam ser insuportavelmente teimosos quando queiram.
No entanto, Cole era famoso por sua obstinação, principalmente em se tratando do ódio que nutria contra os ingleses. Ao longo dos anos, Conor e os irmãos tentaram fazê-lo se abrir.
Mas a cada vez que o pressionavam, Cole se retraía, escondendo-se atrás de uma espécie de muro distante e impenetrável.
Conor sempre se perguntara que erro haviam cometido.
Teriam desistido cedo demais? Ou agiram bem ao recuar temendo que o irmão se distanciasse definitivamente?
Cole era um excelente soldado, um estrategista soberbo e um líder valioso, mas como homem era vazio por dentro.
Faltava-lhe algo...
Série Irmãos McTiernay
1 - Sedução nas Terras Altas
2 - Corações Rendidos
3 - A Noiva do Guerreiro
4 - Tempting the Highlander
Cole McTiernay encarou a morte quando era ainda um menino.
Hoje, ele é um homem, e embora contra a sua vontade, tem responsabilidades. Os clãs do Norte das Terras Altas precisam de um líder que os conduza à paz, e Cole tem um exército capaz de cumprir essa tarefa...
No entanto, não lhe agrada a ideia de ser um líder entre os homens, por isso ele acaba aceitando uma missão absurda: reaver algo justamente dos ingleses a quem odiou a vida inteira. Quando descobre que esse "algo" é uma inglesa rebelde, Cole decide que o melhor que tem a fazer é recuar. Mas ele reluta em deixar Ellenor para trás.
Apesar de ser inglesa, Ellenor o intriga com sua personalidade marcante, e o coração de Cole, que por tantos anos permaneceu trancafiado, poderá, finalmente, estar vulnerável...
Capítulo Um
Domínio de Fàire Creachann, 1311. Cole McTiernay se sentou na cadeira velha e esticou as pernas. Olhou por uma das únicas janelas que não estavam quebradas devido aos anos de uso e negligência.
Pesadas nuvens começavam a se agrupar ao redor das montanhas de Torridon.
As primeiras gotas de chuva cairiam a qualquer momento.
O clima úmido e frio daquela primavera fizera muito pouco para atenuar o humor dos presentes, inclusive o de Cole.
A escolha deveria ser simples e aturdia Cole o fato de nada ocorrer assim.
Os clãs, formados recentemente, precisavam de chefes e chefes necessitavam de um exército, recursos financeiros e da habilidade de tomar decisões difíceis.
Ele possuía tudo isso, mas Lonnangan não.
Tais diferenças por si só já eram o suficiente para ditar quem seria o novo líder. Todavia aquelas pessoas teimosas não pensavam assim.
Quando fora indagado se gostaria de liderar os clãs nômades do norte das Terras Altas, Cole concordara.
Seus homens e suas famílias desejavam um lar e ele precisava de uma mudança.
Então surgiu o boato de que outro fora indicado.
E após dez dias de discussões infindáveis, Cole não mais acreditava que seria o escolhido.
O surpreendente, porém, era não saber se ficaria decepcionado ou aliviado. Passos ecoaram no salão.
Controlados e metódicos, só podiam pertencer a um único homem: seu irmão mais velho. Cole o cumprimentou com aceno de cabeça e voltou a apreciar a imensidão do mar. — Chegaram a uma decisão?
— Não — Conor resmungou, sem nem sequer esconder a frustração —, e você sabe por quê. — Partirei ao amanhecer. — Você e Dugan não ajudaram.
— Ele se deixa provocar facilmente — Cole replicou.
Conor queria apertar o pescoço do irmão.
O homem havia aperfeiçoado a imagem do mais desprendido e imune à situação dos outros, mas nada disso era verdade.
Bastava fitar os olhos de Cole para ver o sofrimento que carregava.
Uma dor originada na profunda solidão.
Porém jamais permitira que alguém olhasse tempo suficiente para enxergar qualquer coisa além de indiferença.
Até aprender a abaixar a guarda, partilhar seus pensamentos e permitir a aproximação das pessoas, sua ferida jamais sararia.
Cole McTiernay era o terceiro de sete irmãos e todos podiam ser insuportavelmente teimosos quando queiram.
No entanto, Cole era famoso por sua obstinação, principalmente em se tratando do ódio que nutria contra os ingleses. Ao longo dos anos, Conor e os irmãos tentaram fazê-lo se abrir.
Mas a cada vez que o pressionavam, Cole se retraía, escondendo-se atrás de uma espécie de muro distante e impenetrável.
Conor sempre se perguntara que erro haviam cometido.
Teriam desistido cedo demais? Ou agiram bem ao recuar temendo que o irmão se distanciasse definitivamente?
Cole era um excelente soldado, um estrategista soberbo e um líder valioso, mas como homem era vazio por dentro.
Faltava-lhe algo...
Série Irmãos McTiernay
1 - Sedução nas Terras Altas
2 - Corações Rendidos
3 - A Noiva do Guerreiro
4 - Tempting the Highlander
3 de abril de 2011
Tudo Por Amor
Entre o calor e o pó da arena do Coliseu romano, uma mulher levanta sua espada.
O público aclama a Leda, a famosa gladiadora.
Entre eles está o homem que a amou e depois a abandonou:
Marcus Flavius Donatus.
Antes o nome de Leda era Lelia, amada filha de um senador romano. Banida do ventre e da fortuna da família, Lelia se viu obrigada a vender-se como gladiadora.
Agora Donatus está decidido a reparar o dano e torná-la sua esposa.No entanto, Lelia enfrenta à decisão mais importante de sua vida: a independência e o perigo de seguir lutando na arena, ou um futuro incerto com o homem que amava.
Comentário da Revisora Carla: Uma linda história de amor, que envolve confiança e perdão. Mas no finalzinho tudo se desenrola facilmente e rapidamente.
Capítulo Um
Roma, 19 de março, ano 106 D.C. Valerius Leptis tinha o enjoativo sorriso de um chacal. Com a falsidade que o caracterizava observava Donatus do outro lado da mesa, com as pontas dos dedos unidas sobre o peito.
— Minha filha… Mmm — disse o chacal entrecerrando os olhos. — Interessante que se apresente aqui agora perguntando por ela.
Quer saber onde está não é assim? «Tranquilo, tranquilo», recordou-se Donatus.
«Não se precipite no ataque, deixa que seu inimigo se aproxime.
Tome seu tempo. Pensa bem nas opções. »
— Onde está, Leptis? Leptis inclinou a cabeça e sorriu.
Evitando a pergunta, o homem assinalou a toga de Donatus com um movimento quase imperceptível.
— Vejo pelo bordo vermelho de sua toga que agora ocupa o lugar de seu pai no Senado.
— Sim. — Um homem excelente, seu pai — declarou Leptis assentindo com a cabeça com gesto de aprovação. — Muito querido, e a quem não demos o devido valor.
— Sim. Depois de um longo silencio, Leptis estudou Donatus com cuidado.
— Ou seja, agora é o pater famílias de sua casa e sem dúvida deseja casar para assegurar um herdeiro? Donatus tinha as mandíbulas tão apertadas que não respondeu.
— Sem dúvida deseja encontrar uma esposa de nobre fila.
Uma esposa Patrícia, filha de senadores, claro — disse em tom meloso.
— Que agradável que tenha pensado em Lelia. Estava seguro de que tinha esquecido por completo dela. Dois anos é muito tempo.
— Onde está, Leptis? — Donatus começava a perder a paciência.
Os lábios de Leptis tremeram ligeiramente.
Era evidente que estava desfrutando da conversação e o poder que parecia ter sobre ela. — Ah, essa é a questão. Tenho entendido que a estava procurando, Flavius Donatus. Conforme me informaram, estive perguntando por ela desde o momento que retornou á Roma. Mas não pode localizá-la, verdade?
E agora te apresenta ante mim como o porco covarde que é.
Donatus teve que fazer um grande esforço para manter a calma.
— O passado é só isso. Passado.
O público aclama a Leda, a famosa gladiadora.
Entre eles está o homem que a amou e depois a abandonou:
Marcus Flavius Donatus.
Antes o nome de Leda era Lelia, amada filha de um senador romano. Banida do ventre e da fortuna da família, Lelia se viu obrigada a vender-se como gladiadora.
Agora Donatus está decidido a reparar o dano e torná-la sua esposa.No entanto, Lelia enfrenta à decisão mais importante de sua vida: a independência e o perigo de seguir lutando na arena, ou um futuro incerto com o homem que amava.
Comentário da Revisora Carla: Uma linda história de amor, que envolve confiança e perdão. Mas no finalzinho tudo se desenrola facilmente e rapidamente.
Capítulo Um
Roma, 19 de março, ano 106 D.C. Valerius Leptis tinha o enjoativo sorriso de um chacal. Com a falsidade que o caracterizava observava Donatus do outro lado da mesa, com as pontas dos dedos unidas sobre o peito.
— Minha filha… Mmm — disse o chacal entrecerrando os olhos. — Interessante que se apresente aqui agora perguntando por ela.
Quer saber onde está não é assim? «Tranquilo, tranquilo», recordou-se Donatus.
«Não se precipite no ataque, deixa que seu inimigo se aproxime.
Tome seu tempo. Pensa bem nas opções. »
— Onde está, Leptis? Leptis inclinou a cabeça e sorriu.
Evitando a pergunta, o homem assinalou a toga de Donatus com um movimento quase imperceptível.
— Vejo pelo bordo vermelho de sua toga que agora ocupa o lugar de seu pai no Senado.
— Sim. — Um homem excelente, seu pai — declarou Leptis assentindo com a cabeça com gesto de aprovação. — Muito querido, e a quem não demos o devido valor.
— Sim. Depois de um longo silencio, Leptis estudou Donatus com cuidado.
— Ou seja, agora é o pater famílias de sua casa e sem dúvida deseja casar para assegurar um herdeiro? Donatus tinha as mandíbulas tão apertadas que não respondeu.
— Sem dúvida deseja encontrar uma esposa de nobre fila.
Uma esposa Patrícia, filha de senadores, claro — disse em tom meloso.
— Que agradável que tenha pensado em Lelia. Estava seguro de que tinha esquecido por completo dela. Dois anos é muito tempo.
— Onde está, Leptis? — Donatus começava a perder a paciência.
Os lábios de Leptis tremeram ligeiramente.
Era evidente que estava desfrutando da conversação e o poder que parecia ter sobre ela. — Ah, essa é a questão. Tenho entendido que a estava procurando, Flavius Donatus. Conforme me informaram, estive perguntando por ela desde o momento que retornou á Roma. Mas não pode localizá-la, verdade?
E agora te apresenta ante mim como o porco covarde que é.
Donatus teve que fazer um grande esforço para manter a calma.
— O passado é só isso. Passado.
Seduzida
Série Clã MacKenzie
Uma mulher de extraordinário valor.
No casamento de sua irmã Sarah, Agnes MacKenzie se coloca no caminho de uma flecha, salvando a vida de Edward Napier.
Para Agnes foi questão de instinto e treinamento; sua fama era conhecida em toda Escócia, mas poucos sabiam a dor que impulsionava sua perigosa profissão. Um homem de ciência e mistério.
Apesar da cólera de Lachlan, duque de Ross e pai de Agnes, Edward Napier pôs em prática suas habilidades como médico para atendê-la.
Devia-lhe a vida, por isso aceitou o pedido para acompanhar a ele e seus filhos a Glasgow.
Entretanto, não tinha intenção de permitir que aquela formosa e temerária mulher procurasse o desconhecido que tinha tentado matá-la.
Uma apaixonada união entre iguais.
Agnes tinha renunciado ao amor até reparar o dano que tinha causado, mas a inteligência de Edward e sua aparência a atraíam como um ímã.
A audácia de Agnes fascinava Edward e, de vez em quando, enfurecia-lhe.
Agora ambos cederão a um amor tão repentino quanto impossível… um amor que devem proteger tão ferozmente como a própria vida…
Nota revisora Kelly: A História desse romance como a dos outros da série é envolvente, com uma trama muito bem elaborada e cativante.
Em certos pontos você chega a se apaixonar pelos personagens: Edward um Conde, médico e inventor entre outras coisas se envolve em uma trama de vida ou morte que o leva a se encontrar com a mocinha Agnes Mackenzie que lhe salva a vida e se torna sua guarda-costas.
Capítulo Um
Edimburgo, Escócia Verão de 1785
Um movimento furtivo rompeu a solenidade do momento.
Pela extremidade do olho, Agnes MacKenzie viu uma sombra que avançava rapidamente na penumbra do corredor lateral da capela, entre as colunas e as vidraças coloridas. Junto a ela, sua irmã recém casada, Sarah, escrevia seus votos no livro dos MacKenzie, a crônica da família.
O som da pluma nova ao arranhar o antigo pergaminho ressonava contra as paredes de pedra da igreja de Saint Margaret.
A sombra passou ante os confessionários e se aproximou do coro. Agnes se esticou. A pluma passou ao marido de Sarah, lorde Michael Elliot.
Atrás de Agnes a congregação murmurou sua aprovação.
Quem avançava com sigilo entre as sombras?
Todos os clérigos, seus ajudantes e seus coroinhas estavam no altar, diante de Agnes.
A cerimônia perdeu importância.
Seu instinto de amparo, nascido da culpa e alimentado por anos de prática, permaneceu pendente do avanço do intruso.
Seu pai, Lachlan MacKenzie, duque de Ross, começou a entoar uma prece, rogando a Deus que velasse por Sarah e Michael, e benzesse aos netos que estes fossem lhe dar. Agnes pensou na única ovelha perdida do rebanho MacKenzie.
A tristeza e a angústia por sua participação na tragédia pesavam sobre sua alma. Fez um esforço por superar a pena por sua irmã menor e centrou sua atenção no perigo que se deslizava ao longo da parede oposta.
Porque Agnes sentia no mais profundo de seu ser que efetivamente se tratava de uma ameaça.
Para ela os problemas tinham uma espécie de aroma, uma pestilência que anunciava a presença de um inimigo, outro adversário real ao que perseguir e vencer.
Quem espreitava na periferia daquele feliz acontecimento, e era muito covarde para mostrar o rosto?
Detrás dela se ouviu um ofego.
Agnes jogou uma olhada por cima do ombro e percorreu com o olhar aos congregados na Igreja; membros da família, velhos amigos, e gente a que acabava de conhecer.
Série Clã MacKenzie
1. Os Fios do Destino
2 - O Duque das Highlands
3 - Traída
4 - Seduzida
5 - Coração Fiel
Série concluída
Uma mulher de extraordinário valor.
No casamento de sua irmã Sarah, Agnes MacKenzie se coloca no caminho de uma flecha, salvando a vida de Edward Napier.
Para Agnes foi questão de instinto e treinamento; sua fama era conhecida em toda Escócia, mas poucos sabiam a dor que impulsionava sua perigosa profissão. Um homem de ciência e mistério.
Apesar da cólera de Lachlan, duque de Ross e pai de Agnes, Edward Napier pôs em prática suas habilidades como médico para atendê-la.
Devia-lhe a vida, por isso aceitou o pedido para acompanhar a ele e seus filhos a Glasgow.
Entretanto, não tinha intenção de permitir que aquela formosa e temerária mulher procurasse o desconhecido que tinha tentado matá-la.
Uma apaixonada união entre iguais.
Agnes tinha renunciado ao amor até reparar o dano que tinha causado, mas a inteligência de Edward e sua aparência a atraíam como um ímã.
A audácia de Agnes fascinava Edward e, de vez em quando, enfurecia-lhe.
Agora ambos cederão a um amor tão repentino quanto impossível… um amor que devem proteger tão ferozmente como a própria vida…
Nota revisora Kelly: A História desse romance como a dos outros da série é envolvente, com uma trama muito bem elaborada e cativante.
Em certos pontos você chega a se apaixonar pelos personagens: Edward um Conde, médico e inventor entre outras coisas se envolve em uma trama de vida ou morte que o leva a se encontrar com a mocinha Agnes Mackenzie que lhe salva a vida e se torna sua guarda-costas.
Capítulo Um
Edimburgo, Escócia Verão de 1785
Um movimento furtivo rompeu a solenidade do momento.
Pela extremidade do olho, Agnes MacKenzie viu uma sombra que avançava rapidamente na penumbra do corredor lateral da capela, entre as colunas e as vidraças coloridas. Junto a ela, sua irmã recém casada, Sarah, escrevia seus votos no livro dos MacKenzie, a crônica da família.
O som da pluma nova ao arranhar o antigo pergaminho ressonava contra as paredes de pedra da igreja de Saint Margaret.
A sombra passou ante os confessionários e se aproximou do coro. Agnes se esticou. A pluma passou ao marido de Sarah, lorde Michael Elliot.
Atrás de Agnes a congregação murmurou sua aprovação.
Quem avançava com sigilo entre as sombras?
Todos os clérigos, seus ajudantes e seus coroinhas estavam no altar, diante de Agnes.
A cerimônia perdeu importância.
Seu instinto de amparo, nascido da culpa e alimentado por anos de prática, permaneceu pendente do avanço do intruso.
Seu pai, Lachlan MacKenzie, duque de Ross, começou a entoar uma prece, rogando a Deus que velasse por Sarah e Michael, e benzesse aos netos que estes fossem lhe dar. Agnes pensou na única ovelha perdida do rebanho MacKenzie.
A tristeza e a angústia por sua participação na tragédia pesavam sobre sua alma. Fez um esforço por superar a pena por sua irmã menor e centrou sua atenção no perigo que se deslizava ao longo da parede oposta.
Porque Agnes sentia no mais profundo de seu ser que efetivamente se tratava de uma ameaça.
Para ela os problemas tinham uma espécie de aroma, uma pestilência que anunciava a presença de um inimigo, outro adversário real ao que perseguir e vencer.
Quem espreitava na periferia daquele feliz acontecimento, e era muito covarde para mostrar o rosto?
Detrás dela se ouviu um ofego.
Agnes jogou uma olhada por cima do ombro e percorreu com o olhar aos congregados na Igreja; membros da família, velhos amigos, e gente a que acabava de conhecer.
Série Clã MacKenzie
1. Os Fios do Destino
2 - O Duque das Highlands
3 - Traída
4 - Seduzida
5 - Coração Fiel
Série concluída
A Esposa Perfeita
A esposa perfeita tem de ser uma mulher bela, crédula e muito agradável, ou ao menos isso é o que pensava o conde Wyldewood.
Mas nesta intrigante história o protagonista se dá conta de que no matrimônio nada é o que parece…
Quando o conde de Wyldewood conhece Sabrina Winfield, acha que encontrou sua mulher ideal: uma mulher elegante, bonita e sofisticada que vai se encaixar perfeitamente nos seus braços.
E não há dúvida de que uma moça como Sabrina irá se comportar como uma mulher respeitável e vai deixá-lo ter toda a liberdade que precise, para ir, em busca dos seus próprios prazeres...
Mas sob a delicada beleza de Sabrina está a mulher mais obstinada e aventureira que o Conde já conheceu.
Ela não tem nada da mulher perfeita que ele tinha imaginado.
Logo, a única coisa que possa pensar para acalmar o espírito mordaz de sua esposa é o fim dos seus planos extravagantes, e não hesita em usar seus beijos, sua arma de sedução e tudo em seu poder para se tornar o marido perfeito.
Capítulo Um
1818
—Maldita seja. Sabrina Winfield murmurava em voz baixa enquanto olhava com desprezo a ofensiva papelada que se estendia ante ela.
De modo distraído golpeava os dedos sobre uma mesa de escritório de mogno puído, criando um tamborilo rítmico.
Estudava uma e outra vez os papéis que se amontoavam sobre a mesa, esperando encontrar algo, algo que fora importante.
Já sabia perfeitamente bem que aquilo era inútil.
As folhas de contabilidade e informe de investimentos retratavam uma imagem deprimente.
—Maldição. — gemeu, olhando rapidamente a porta fechada de sua biblioteca.
Não era conveniente que os serventes, ou pior ainda, sua filha, escutassem-na falar como uma mulher da rua.
Mas durante todos os anos que levava vivendo a vida correta que se espera de alguém com seu status social, nunca tinha encontrado nada tão satisfatório como uma boa maldição.
Em particular, é óbvio.
Sabrina voltou a dirigir a atenção aos documentos que se desdobravam ante ela. Ficavam os recursos suficientes para levar uma vida respeitável, embora um tanto austera.
Desgraçadamente, austeridade não era uma palavra que ela pudesse aceitar tão facilmente.
Tudo era culpa daquele idiota do Fitzgerald.
Deveria ter previsto o que aquele homem pequeno e com cara de porco que babava em suas mãos em lugar de acolhê-las.
Isso tinha resultado desastroso.
A razão pela que permitiu que ele se encarregasse de seus assuntos financeiros depois da morte de seu pai lhe resultava incompreensível.
Obviamente se deveu a um sentimento de lealdade equivocado.
O velho Fitzgerald tinha sido um homem com uma sólida cabeça para os negócios e muito ardiloso, além disso.
Esteve se ocupando discretamente de seus assuntos durante quase nove anos antes de seu inconveniente falecimento e tinha convertido seu investimento inicial em uma fortuna substanciosa, cômoda e inclusive excessiva.
E apesar de ser mulher, ele escutava suas sugestões e desejos.
Tinha aceitado consequentemente sua vista para as finanças.
Mas durante o ano que precedeu a sua morte, o louco de seu filho reduziu drasticamente seus recursos até deixá-los refletidos na mísera contabilidade que agora descansava diante dela.
Uma voz azucrinando em algum lugar de sua mente apontava que possivelmente não fora toda a culpa do filho do Fitzgerald.
A princípio ela teve mão dura com seus investimentos, como de costume, mas depois tinha reduzido a atenção.
Com inapetência admitia que não tinha estado tão atenta como deveria.
Distraiu-se com o período de apresentação em sociedade de sua filha.
Temporada em que tinha desperdiçado muito mais tempo do que tivesse sido prudente. Mesmo assim, pensava ela obstinadamente, tinha sido um dinheiro bem gasto.
Belinda merecia o melhor.
Os Outros
Paixão, dever... humanos e... outros... Morgan Bligh preparou seu corpo e sua magia para usá-los como armas.
No entanto, ela sempre viveu guiada pelo coração.
E para derrotar um traidor cujo poder das trevas é inimaginável, ela deve esquecer seus sentimentos, pois seu parceiro nessa caçada é o perigoso herói de guerra, Cameron Sinclair.
Ele já partiu o coração dela uma vez, e nada impede que o faça novamente...
Tudo o que Cameron deseja é esquecer os horrores que já passou na vida.
Ele cumpriu seu dever para com o rei e seu país, transformando-se em um homem duro e sem coração durante o processo.
E perseguir um sádico que tem estranhos poderes, com uma mulher que o odeia lhe parece ser insuportável.
Embora a linda e graciosa Morgan seja um teste para sua paciência, e os dois estejam em constante perigo, ele não pode deixar de imaginar se aquele reencontro não seria na verdade uma segunda chance para provar que a ama...
Capítulo Um
Algum lugar em Wiltshire, março de 1815.
Ele se contraiu conforme o saco era retirado de sua cabeça.
Ainda atordoado, olhou ao redor, mas, em meio à escuridão, não conseguia ver nada. Não sabia onde estava, nem quem o atingira na cabeça e o levara até ali.
Ao mexer-se, percebeu que estava amarrado.
Tinha os pulsos fortemente atados, e cordas no peito e nos tornozelos o mantinham em pé de encontro a uma pedra.
— Ah, muito engraçado — ele gritou. — A brincadeira terminou.
— Aquilo era típico de Geordie e Rolf. Ele se atrasara para a revista de tropas apenas uma vez, e nem lhes causara tantos problemas.
— Já entendi. Agora me desamarrem. Ninguém respondeu, mas ele se sentia observado.
— Estou esperando. — O galo em sua cabeça doía, e ele estava com frio.
Lutou contra as cordas.
— Se tudo der certo, soldado, você vai conseguir se libertar sozinho. A voz era desconhecida.
E, pela primeira vez, ele sentiu medo.
Um homem surgiu em seu campo de visão.
Quatro ou cinco pessoas o acompanhavam, todos usando uniformes, as faces escondidas por máscaras.
Apenas o líder mostrava o rosto. Já o vira.
Não se lembrava onde, mas o reconheceria.
Tinha certeza. E quando o fizesse... Nesse momento, a lua surgiu em meio às nuvens, e ele soube onde estava.
Nas pedras, a cerca de cinco quilômetros do acampamento.
A luz também revelava um brilho de metal.
— Olhe bem para a lâmina Morkoth. Como uma mãe, Neuvarvaan vai recriá-lo. Você vai ser um filho da espada. Um imortal.
Que diabos era aquilo? Ele se debateu, mas foi inútil.
— Quem é você? — indagou, assustado.
— Um soldado, como você. Alguém que conhece o preço terrível da guerra. Mas lanças e rifles não serão nada para uma nova geração de guerreiros.
Todos vocês, batizados no sangue pela Neuvarvaan, a lâmina da deusa. Prepare-se para a incrível força e agilidade única. Para a imortalidade. Encontrará tudo isso no corte da espada.
O homem ergueu a arma. Aterrorizado, ele começou a lutar. Gritou, implorou.
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O Enigma Dos Hamilton
Série Família Hamilton
Mais do que um sonho!
Rand Hamilton pretende reconstruir a fazenda de Charleston com o único meio do qual dispõe: um tesouro há muito tempo perdido, que encantou e amaldiçoou duas famílias durante séculos.
Para financiar o projeto, ele tem de aceitar as condições impostas por seu rico patrocinador e permitir que a afilhada deste o acompanhe.
Embora cauteloso, Rand concorda em levar a jovem consigo, sem saber que é ela quem tem a chave para o enigma que o levará ao precioso tesouro... e a uma paixão que ele jamais imaginara existir!
Claire Bancroft quer, mais do que tudo, descobrir o significado oculto para a sina terrível que destroçou sua vida.
Determinada a encontrar o irmão desaparecido e a desvendar os segredos de seu passado, ela precisa confiar em Rand, apenas para descobrir-se arrebatada de paixão por ele... e pela promessa de um futuro radiante juntos!
Capítulo Um
Londres, abril de 1875
Ele não estava surpreso por não tê-la notado antes.
Além de dar a impressão de preferir ser ignorada, tratava-se de uma jovem de feições extremamente comuns.
Olhos e cabelos castanhos, rosto fino e expressão séria.
Uma pessoa fácil de ser esquecida, o que era excelente. Virou-se de costas para ela, como fizera durante a entrevista.
Se antes havia sido uma afronta inadvertida, no momento constituía uma brusquidão proposital.
Inclinou-se para frente na poltrona dos visitantes, apoiou os braços na grande escrivaninha de nogueira e avaliou o homem sentado do outro lado.
Não tinha ilusões.
Sua resposta seria tomada com desagrado, mas não pretendia suavizá-la.
— Não. Evan Markham, oitavo duque de Strickland, nem ao menos piscou.
Ainda que não estivesse acostumado a ser desobedecido, a circunspeção natural deixava a fisionomia impenetrável.
Ergueu as mãos pálidas e juntou as pontas dos dedos finos sob o queixo.
— Creio que o senhor não entendeu, capitão Hamilton. Não estou lhe fazendo um pedido, mas propondo os termos de um acordo. Para conseguir os recursos de que precisa, terá de aceitar a srta. Bancroft como passageira.
Rand Hamilton ignorou o leve sorriso na boca estreita do duque.
Não se importava de servir de diversão para o nobre, mas não pretendia ser forçado a aceitar um ajuste que não lhe era conveniente.
— Não.
Markham fechou as mãos em punho, movimento que foi refletido pela superfície polida da mesa.
Fitou Rand com a mesma expressão indefinível e olhar azul frio, imaginando se houvera engano na avaliação do caráter do jovem.
Tinha deduzido que o capitão Rand Hamilton teria inteligência suficiente para entender a importância da oferta e que se encontraria em grau de desespero considerável para aceitá-la.
No entanto, havia limites para a impertinência de Rand.
Ele se retesou sob o exame atento do duque, mas aparentou descontração e passou a mão pelos cabelos acobreados.
Desde o momento em que entrara na mansão londrina de Strickland, teve a impressão de que tudo fora preparado para intimidá-lo e fazer com que se sentisse agradecido.
O que não deixou de diverti-lo.
Preferia ser esquartejado a admitir qualquer uma das duas emoções.
Série Família Hamilton
1 - O Enigma dos Hamiltons
2 - Desejos
Série Concluída
Mais do que um sonho!
Rand Hamilton pretende reconstruir a fazenda de Charleston com o único meio do qual dispõe: um tesouro há muito tempo perdido, que encantou e amaldiçoou duas famílias durante séculos.
Para financiar o projeto, ele tem de aceitar as condições impostas por seu rico patrocinador e permitir que a afilhada deste o acompanhe.
Embora cauteloso, Rand concorda em levar a jovem consigo, sem saber que é ela quem tem a chave para o enigma que o levará ao precioso tesouro... e a uma paixão que ele jamais imaginara existir!
Claire Bancroft quer, mais do que tudo, descobrir o significado oculto para a sina terrível que destroçou sua vida.
Determinada a encontrar o irmão desaparecido e a desvendar os segredos de seu passado, ela precisa confiar em Rand, apenas para descobrir-se arrebatada de paixão por ele... e pela promessa de um futuro radiante juntos!
Capítulo Um
Londres, abril de 1875
Ele não estava surpreso por não tê-la notado antes.
Além de dar a impressão de preferir ser ignorada, tratava-se de uma jovem de feições extremamente comuns.
Olhos e cabelos castanhos, rosto fino e expressão séria.
Uma pessoa fácil de ser esquecida, o que era excelente. Virou-se de costas para ela, como fizera durante a entrevista.
Se antes havia sido uma afronta inadvertida, no momento constituía uma brusquidão proposital.
Inclinou-se para frente na poltrona dos visitantes, apoiou os braços na grande escrivaninha de nogueira e avaliou o homem sentado do outro lado.
Não tinha ilusões.
Sua resposta seria tomada com desagrado, mas não pretendia suavizá-la.
— Não. Evan Markham, oitavo duque de Strickland, nem ao menos piscou.
Ainda que não estivesse acostumado a ser desobedecido, a circunspeção natural deixava a fisionomia impenetrável.
Ergueu as mãos pálidas e juntou as pontas dos dedos finos sob o queixo.
— Creio que o senhor não entendeu, capitão Hamilton. Não estou lhe fazendo um pedido, mas propondo os termos de um acordo. Para conseguir os recursos de que precisa, terá de aceitar a srta. Bancroft como passageira.
Rand Hamilton ignorou o leve sorriso na boca estreita do duque.
Não se importava de servir de diversão para o nobre, mas não pretendia ser forçado a aceitar um ajuste que não lhe era conveniente.
— Não.
Markham fechou as mãos em punho, movimento que foi refletido pela superfície polida da mesa.
Fitou Rand com a mesma expressão indefinível e olhar azul frio, imaginando se houvera engano na avaliação do caráter do jovem.
Tinha deduzido que o capitão Rand Hamilton teria inteligência suficiente para entender a importância da oferta e que se encontraria em grau de desespero considerável para aceitá-la.
No entanto, havia limites para a impertinência de Rand.
Ele se retesou sob o exame atento do duque, mas aparentou descontração e passou a mão pelos cabelos acobreados.
Desde o momento em que entrara na mansão londrina de Strickland, teve a impressão de que tudo fora preparado para intimidá-lo e fazer com que se sentisse agradecido.
O que não deixou de diverti-lo.
Preferia ser esquartejado a admitir qualquer uma das duas emoções.
Série Família Hamilton
1 - O Enigma dos Hamiltons
2 - Desejos
Série Concluída
2 de abril de 2011
Cumplices Da Paixão
Uma dupla audaciosa!
Circunstâncias dramáticas forçam Audrey a levar uma perigosa vida dupla, como a mais lendária ladra da cidade de Londres.
Mas há um homem empenhado em capturá-la, e para isso ele prepara a armadilha perfeita...
Stephen Chalmers está a um passo de desmascarar a ladra que há muito tempo é temida pela sociedade londrina.
Ele suspeita que Audrey Kendrick seja a infame Hermes, mas ao seguir de perto os passos daquela linda mulher, não contava com a possibilidade de tornar-se refém de seus encantos.
Desvendar os mistérios que cercam a vida de Audrey porá em risco os segredos do próprio Stephen, bem como seu coração...
Pois uma paixão incandescente pode ser o maior de todos os perigos!
Capítulo Um
Londres, 1824
Um raio de luar passou por entre as nuvens espessas e os dedos frios da noite envolveram Stephen Chalmers, novo duque de Amrston, enquanto olhava a silhueta na janela.
Prendeu a respiração ao ver que a figura se movia, agarrando um objeto num movimento rápido e gracioso.
Sentindo o sangue fluir mais depressa em suas veias, era como se aqueles minutos em que aguardava demorassem uma eternidade a passar.
De onde estava, na sombra, os movimentos da figura que observava ora pareciam-lhe lascivos, ora furtivos, mas, com certeza, ágeis.
Moveu-se, numa antecipação incômoda.
Não demoraria para que os papéis na casa do outro lado da rua tivessem seu destino selado.
A reputação do ladrão tinha sido ganha devido a sua eficiência.
A figura levantou a espécie de camisa que usava e amarrou o que parecia ser um maço de papéis ao redor da cintura.
Os contornos daquele corpo, revelados sem intenção alguma, acabaram mostrando mais do que aquilo que estava sendo escondido ali...
E, irritado consigo mesmo, Stephen não pôde evitar os pensamentos que lhe cruzavam a mente e que eram, no mínimo, sensuais.
A figura desapareceu de vista e a luz fraca do aposento em que estivera se extinguiu.
Uma perna longa, ágil, apareceu pela janela aberta e, sem dificuldade alguma, a figura pulou com elegância para fora. Stephen manteve-se onde estava.
Notou que a figura olhava ao redor, com cautela, e depois se voltava para fechar a janela, seguindo para o lado leste da rua.
Com um movimento breve, mas preciso, Stephen fez um sinal ao homem que estava a seu lado, o qual assentiu e, em silêncio absoluto seguiu a pessoa que acabava de sair da casa.
Fora um grande golpe de sorte e de genialidade também, por que não?
Encontrar assim o destino do famoso ladrão chamado Hermes...
E, assim, confirmou-se também sua identidade.
Um sorriso de satisfação apareceu nos lábios de Stephen.
Paciência não era um de seus traços de personalidade mais acentuados, mas certas tarefas realmente valiam à pena.
Conseguira rastrear os movimentos do gatuno durante muitos anos para agora estragar tudo. E esses anos finalmente tinham sua paga.
Chegara a pensar que estava sem sorte alguma quando ele se aposentara de repente do "serviço" e desaparecera de Londres no ano anterior.
Mas algo o trouxera de volta à ativa e, ao que parecia, com vigor redobrado.
Já era responsável por cinco roubos apenas na semana anterior.
Sete, se fossem contados os dois dessa noite.
Tendo roubado os papéis, a próxima parada de Hermes seria a modesta casa revestida de tijolos perto de Mayfair.
Seu lar temporário...
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1 de abril de 2011
Vida em Pecado
Uma fatalidade priva Belinda Sutton de sua vida de luxo e riqueza.
Exposta à devassidão e à miséria das ruas de Londres, sem família, amigos ou dinheiro, ainda lhe resta a coragem.
Com obstinação, talento e beleza consagra-se como atriz.
Ela só não encontra forças para lutar contra o fascínio do espião americano, Shane Kincaid, que por duas vezes salva a sua vida.
Desde o primeiro olhar nasce entre os dois uma atração poderosa, mas ambos têm fortes motivos para renunciar à felicidade de viverem juntos.
0 casamento com um nobre inglês parece a solução ideal para os problemas de Belinda. Porém título e nobreza não curam mágoas de um amor frustrado... e jamais esquecido.
Capítulo Um
O garanhão negro cruzava as campinas, mal encostando os cascos na relva macia, acompanhando o ritmo célere dos ventos vindos do mar.
As mãos que seguravam as rédeas incitavam-lhe o desejo de voar.
Mãos delicadas, mas firmes de uma jovem de cabeleira prateada e solta ao vento, calças masculinas de montaria destoando de sua figura frágil e esguia.
Era o retrato da natureza primitiva da região que moldara seu espírito indomável.
O delírio da velocidade não impedia que Belinda admirasse a paisagem, enchesse os pulmões com o ar perfumado de brisa marinha, capim silvestre e flores do campo ou sentisse a carícia do sol.
O verão suavizava a natureza agreste da Cornualha, mas a doçura estival não conseguia apagar seus contrastes inesperados.
Os muros de pedras escuras e gastas pela passagem dos séculos agora alegravam a paisagem, cobertos por rosas silvestres e pelo manto alvo do jasmim cujo aroma se espalhava pelos campos.
A relva, muito verde, terminava abruptamente à beira dos penhascos e, contra o céu azul, sereno e sem nuvens, erguia-se a espuma das ondas que se chocavam de encontro aos rochedos pontiagudos da costa traiçoeira e temida do extremo sudeste da Inglaterra.
Beleza e rebeldia, serenidade e ímpeto retratavam a Cornualha e a personalidade de Belinda Sutton.
— Não seja louca, Belinda! Pare!
Com um rápido olhar, Belinda verificou o quanto se distanciara e sua risada alegre foi a única resposta.
Desta vez, venceria aquele convencido que só sabia vangloriar-se de triunfos bastante improváveis,
A égua castanha de Harry Trevelyan não se comparava ao magnífico garanhão que ganhara de seu pai, havia poucas semanas, ao completar dezenove anos.
Além disso, ele era prudente demais e tinha medo de arriscar-se.
A ousadia de Belinda chegaria às raias da irresponsabilidade se ela não confiasse plenamente em sua habilidade e em seu cavalo.
Segura, impeliu-o a saltar sobre o muro de pedras que marcava o fim da corrida e, com um sorriso triunfante, esperou pela chegada do perdedor.
— Eu não disse que venceria? — gritou ela, eufórica ao vê-lo desmontar. — Só me faltava um bom cavalo e, agora que o tenho, você não me derrotará mais!
De cabelos loiros, olhos azuis e traços aristocráticos, Harry Trevelyan seria atraente se não tivesse uma expressão petulante e desdenhosa.
Naquele momento, a irritação sobrepujara suas outras falhas de caráter.
— Só me venceu porque é completamente irresponsável, Belinda. — Ele não escondia o aborrecimento.
— Agiu com uma total falta de juízo e por mera sorte não provocou um acidente fatal a você ou a sua montaria.
Eu demonstrei suficiente sensatez em não arriscar a vida de minha égua que poderá vir a ser uma campeã!
Os olhos cor de mel refletiam a mesma malícia do sorriso que curvava os lábios sensuais de Belinda.
— Ora! Você não sabe perder, Harry? Admita a verdade e não procure desculpas esfarrapadas para justificar-se... Eu ganhei!
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Uma Dama Do Além
A bela e misteriosa Lilly Tearwater estava longe de ser uma dama.
E muito perto de ser um enigma! Samuel Temple quer a todo custo encontrar uma explicação para as aparições misteriosas que acontecem na estalagem de Lilly.
Mas os planos de Sam desmoronam ao conhecer de perto a exótica beldade.
E agora, Sam está completamente enfeitiçado.
De alguma forma, ele sente que aquela mulher tão diferente pode lhe proporcionar a melhor aventura de sua vida.
Capítulo Um
Ravenwell Cottage, Cumbria, Inglaterra, meio do verão de 1886.
Crepúsculo. A hora do dia em que as ilusões de Lilly Tearwater funcionavam melhor. Enquanto seus hóspedes prendiam a respiração e assistiam, atônitos, uma forma humana turva flutuava pelo ar, vinda dos portões do jardim na direção do andar superior da estalagem.
Ela soltou um grito melancólico ao desaparecer numa das janelas do sótão.
Lilly observou dos jardins quando um pequeno grupo de visitantes começou a conversar entre si, pasmos com o espetáculo que haviam acabado de presenciar.
E ela aguardou para descobrir que consequências inesperadas teriam os atos dela. Alguma coisa sempre acontecia.
Um instante mais tarde, um grande vaso de plantas caiu da parede do jardim e estilhaçou-se na calçada.
Lilly respirou fundo e se sentiu afortunada por não ter ocorrido um desastre maior como resultado de seu trabalho.
Por experiência, sabia que qualquer coisa poderia acontecer, e isso a preocupava. Lilly nunca soubera o que pensar a respeito de suas estranhas habilidades, assim como Maude Barnaby, a viúva que anos atrás a trouxera do orfanato de Saint Anne, em Blackpool, para Ravenwell.
Tia Maude, como Lilly a chamava, a proibira de usar seu talento de fazer as coisas acontecerem apenas com determinado pensamento.
Maude tinha certeza de que só podia ser obra do diabo, e não queria nada disso em Ravenwell.
No entanto, Lilly não sentia o mal no que fazia.
Era apenas parte de si, uma parte meio constrangedora, assim como seus cabelos negros rebeldes. Ou os estranhos olhos de cor violeta.
Lilly supunha ter herdado o talento, assim como o cabelo e os olhos, dos pais, que nunca conhecera.
Lilly nunca saberia se eles haviam sido ciganos ou irlandeses itinerantes.
Mas Maude deixara bem claro que se alguém viesse a descobrir o poder de Lilly, ela seria banida.
Seria repudiada e vilipendiada como feiticeira.
— Ah, meu Deus! — gritou uma voz estridente. Lilly virou-se para ver Ada Simpson atravessando os portões.
A mulher trazia um pequeno pacote apertado de encontro ao peito magro e seu olhar estava fixo na janela do sótão.— Ha...
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30 de março de 2011
Aconteceu em Londres
Trilogia Bevelstoke
O que constitui o autêntico espírito de Londres são os rumores e fofocas. Quando contam a Olivia Bevelstoke que seu novo vizinho poderia ter assassinado sua noiva, ela está convencida de que é mentira.
Mas, que mal teria o espionar um pouco para certificar-se de que não é verdade?
Assim cria seu pequeno espaço de vigilância perto da janela do seu quarto, perfeitamente escondida entre as cortinas, observa e espera… e descobre a um misterioso homem que definitivamente esconde alguma coisa.
Sir Harry Valentine trabalha para o aborrecido departamento do Ministério de Defesa, traduzindo documentos de vital importância referentes à segurança nacional.
Não é um espião, embora tenha sido treinado para isso, e quando uma espetacular loira começa a lhe seguir desde sua janela, logo começa a suspeitar.
Mas justo quando decide que não é nada mais que uma irritante curiosa, descobre que possivelmente está comprometida com um príncipe estrangeiro que pode estar conspirando contra a Inglaterra.
E quando descobrem Harry espionando Olivia, ele percebe que muito bem poderia estar se apaixonando por ela.
Nota da pré-revisora Paty: O livro tem muitas cenas engraçadas e alguns mistérios no final do livro, e pela primeira vez li um livro que o mocinho é daltônico ou quase. Para desenrolar um romance entre Olivia e Harry demora um pouco ao contrário de outros livros eles não têm uma atração imediata, mas sim antipatia imediata.
É leve e muito engraçado dei muitas gargalhadas.
Harry não e um mocinho típico, que já teve vários relacionamentos e não acredita no amor, ao contrário ele acredita e não tem nenhum trauma em relação a mulheres, quando acredita que ama Olivia ele fala, um personagem centrado e sério.
Olivia é uma mocinha, que não tem papas na língua e gosta de ler jornais.
A atração entre eles vai surgindo com o tempo, e quando ambos percebem não ficam naquele melodrama de digo ou não.
Adorei a história e ri muito.
Trilogia Bevelstoke
1 - O Diário Secreto Da Senhorita Miranda Cheever
2 - Aconteceu em Londres
3 - Dez Coisas que Amo Sobre Você
Trilogia Concluída
O que constitui o autêntico espírito de Londres são os rumores e fofocas. Quando contam a Olivia Bevelstoke que seu novo vizinho poderia ter assassinado sua noiva, ela está convencida de que é mentira.
Mas, que mal teria o espionar um pouco para certificar-se de que não é verdade?
Assim cria seu pequeno espaço de vigilância perto da janela do seu quarto, perfeitamente escondida entre as cortinas, observa e espera… e descobre a um misterioso homem que definitivamente esconde alguma coisa.
Sir Harry Valentine trabalha para o aborrecido departamento do Ministério de Defesa, traduzindo documentos de vital importância referentes à segurança nacional.
Não é um espião, embora tenha sido treinado para isso, e quando uma espetacular loira começa a lhe seguir desde sua janela, logo começa a suspeitar.
Mas justo quando decide que não é nada mais que uma irritante curiosa, descobre que possivelmente está comprometida com um príncipe estrangeiro que pode estar conspirando contra a Inglaterra.
E quando descobrem Harry espionando Olivia, ele percebe que muito bem poderia estar se apaixonando por ela.
Nota da pré-revisora Paty: O livro tem muitas cenas engraçadas e alguns mistérios no final do livro, e pela primeira vez li um livro que o mocinho é daltônico ou quase. Para desenrolar um romance entre Olivia e Harry demora um pouco ao contrário de outros livros eles não têm uma atração imediata, mas sim antipatia imediata.
É leve e muito engraçado dei muitas gargalhadas.
Harry não e um mocinho típico, que já teve vários relacionamentos e não acredita no amor, ao contrário ele acredita e não tem nenhum trauma em relação a mulheres, quando acredita que ama Olivia ele fala, um personagem centrado e sério.
Olivia é uma mocinha, que não tem papas na língua e gosta de ler jornais.
A atração entre eles vai surgindo com o tempo, e quando ambos percebem não ficam naquele melodrama de digo ou não.
Adorei a história e ri muito.
Trilogia Bevelstoke
1 - O Diário Secreto Da Senhorita Miranda Cheever
2 - Aconteceu em Londres
3 - Dez Coisas que Amo Sobre Você
Trilogia Concluída
História De Um Grande Amor
Dia 2 de março de 1810: Hoje, eu me apaixonei...
Aos dez anos de idade, Miranda Cheever não dava sinais de que fosse se transformar numa bela mulher.
E mesmo com tão pouca idade, ela aprendeu a não alimentar expectativas de encontrar um grande amor... até aquela tarde em que Nigel Bevelstoke, o charmoso e atraente visconde Turner, beijou sua mão e disse que um dia ela cresceria e seria uma jovem linda e cativante, tanto quanto era simpática e inteligente.
E foi nesse dia que Miranda soube que amaria aquele homem para sempre...
Capítulo Um
Nigel Bevelstoke, mais conhecido como Turner pelos que não pretendiam desagradá-lo, era esperto e inteligente.
Lia latim e grego e seduzia mulheres em francês e italiano.
Cavalgando, acertava num alvo móvel e, em geral, bebia a quantidade exata sem abalar a própria dignidade.
Podia acertar um soco ou lutar esgrima com maestria, e fazia as duas coisas declamando Shakespeare ou Donne.
Em resumo, sabia tudo o que era imprescindível a um cavaleiro digno do título que possuía e destacava-se em todas as áreas.
Era um homem admirado e respeitado.
Mas nada em sua vida privilegiada o havia preparado para aquele momento.
Ele nunca sentira o peso de tantos olhares atentos como naquela hora em que jogava uma mancheia de terra no caixão de sua esposa. Sinto muito.
Minhas condolências. Sentimos muitíssimo.
As palavras continuavam a ser repetidas em monocórdio.
Durante todo o tempo, Turner só pensava que Deus poderia castigá-lo por não sentir nada. Ah, Letícia!
Na verdade, teria de lhe agradecer, se pudesse.
Era preciso voltar ao princípio, à perda de sua reputação.
Só o demônio poderia dizer quantas pessoas estavam cientes de que fora enganado.
E por repetidas vezes. O pior tinha sido o desmoronamento da ingenuidade.
Era difícil lembrar, mas já havia concedido à humanidade o benefício da dúvida. Já acreditara no melhor das pessoas.
Se as tratasse com honra e respeito, receberia o mesmo em troca.
Em seguida, fora a ruína de sua alma. Turner recuou com as mãos apertadas às costas e escutou o sacerdote encomendar a alma de Letícia a Deus.
Admitiu que desejara o fato.
Quisera se ver livre dela, por isso não a prantearia.
— Que lástima — alguém sussurrou às suas costas.
Turner cerrou os dentes.
Não se tratava de pesar, mas sim de uma farsa.
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Escândalo Na Corte
Recomeçar a vida em Richmond seria o meio ideal para Lady Amelie Chester escapar dos rumores a respeito da morte de seu marido.
Além disso, teria a oportunidade de apresentar sua sobrinha à alta sociedade locai...
Mas, para onde quer que ela fosse o escândalo a seguiria.
Tomada pelo desespero, a única saída que Amelie encontrou foi mentir ao "confessar" ter vivido um romance com lorde Nicholas Elyot.
Encantado e intrigado com a audácia de Amelie, Nicholas decide entrar no jogo...
E tirar da situação todas as vantagens possíveis...
Capítulo Um
A lâmina do florete do jovem curvou-se em um arco ao tocar o colete protetor de seu oponente e em seguida retomou sua forma original, ao ser apontado para o chão.
Rindo do próprio fracasso, o marquês de Sheen ergueu o braço para receber os poucos aplausos.
— Muito bem, meu jovem — ele disse, entregando seu florete para o satisfeito mestre de esgrima. — Será que algum dia voltarei a derrotá-lo?
— Não se eu puder evitar senhor — disse lorde Nicholas Elyot, retirando a máscara. — Demorei muito para chegar a este nível.
Ele apertou a mão estendida do pai, admirando a agilidade do corpo de 52 anos, assim como a força daqueles dedos, a agudeza dos olhos castanhos e os rápidos reflexos.
Como de costume, foi incapaz de notar as similaridades entre os dois, do modo como os outros o faziam, em especial o Sr. 0'Shaunessy, o proprietário, que podia ver em lorde Elyot uma réplica exata do pai, aos 30 anos de idade: alto, de ombros largos, quadris estreitos, ágil, com as pernas de um deus grego.
Os cabelos escuros, quase negros, que, em desalinho, adornavam o bonito rosto, no marquês eram brancos como a neve, e igualmente fartos.
E as bocas, que exibiam sorrisos simpáticos, seriam capazes de parar o coração e os protestos de qualquer mulher.
Como já o haviam feito tantas vezes; nos dois casos.
Eles se sentaram juntos para observar os outros competidores, o marquês recostando-se na parede, seu filho inclinando-se para frente, com os braços ao longo do corpo.
— Não está ficando fora de forma, está, meu pai? — perguntou lorde Elyot.
O homem mais velho deixou escapar um gesto de negação.
— Não. Eu poderia até usar isso como desculpa, mas não é o caso, meu jovem. Nunca estive melhor. Em forma. Suponho que apenas esteja com muita coisa na cabeça. — O marquês fitou o perfil marcante do filho.
— Ora, tenho de achar um motivo, não tenho? Lorde Elyot recostou-se na parede.
— Só desta vez, senhor. Onde é o problema, em Richmond ou em Londres? — Em Richmond, Nick. Você disse que vai voltar amanhã?
— Falei. Antes tenho algumas coisas a resolver por aqui, depois, estou de partida. Já faz quase cinco semanas. Mais do que na hora de cuidar de tudo.
— Problemas de saia, não é? Ainda está vendo aquela Selina Beltrana? — A Srta. Selena Beltrano me abandonou há semanas, pai — Nick respondeu.
— Está desatualizado. Ele começou a desabotoar a camisa.
— E quantas vieram depois dela?— Ah, não sei.
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29 de março de 2011
Amor Além do Tempo
Série Highland Dream
Escócia, 1711
A fada e o bandido.
Buscando vingança pela morte de sua família, Quinn MacIntyre deixa suas vítimas com os bolsos vazios, e assombrados pelo som da gaita de foles, o instrumento que um dia foi sua grande paixão.
Mas uma mulher misteriosa, com cabelos cor de fogo e que mais parece uma fada, cruza o caminho de Quinn, despertando uma nova melodia em seu coração e levando-o a encarar um desafio maior do que os guardas que estão em seu encalço: deixar o passado para trás.
Durante uma viagem à Escócia, Maggie Graham descobre uma espiral tripla esculpida numa lápide e, sem querer, desperta a magia ali adormecida.
Voltando trezentos anos no tempo, ela faz a mais incrível de todas as descobertas: um herói escocês, mais lindo e atraente do que ela poderia sonhar em suas mais ousadas fantasias!
Há, porém, dois pequenos problemas: Maggie está presa no século dezoito, e o homem por quem ela se apaixonou é um fora da lei, procurado nas Terras Altas...
Capítulo Um
Austin, Texas. Dias atuais. — Temos mesmo que ouvir esse lixo escocês?
— Mas você adora essa música! — provocou Maggie Graham, rindo. Olhou para Rachel, sua melhor amiga, e aumentou ainda mais o volume do antigo CD-player.
— Está brincando? Eu odiei esse filme! — comentou Rachel, amarrando os cabelos em um rabo de cavalo.
— Se vou ter de andar nesta lata velha que você chama de carro, ao menos tenho de ouvir algo decente. — Arrumou os óculos que lhe escorregavam pelo nariz e cruzou os braços.
O calor de julho envolvia as duas como um cobertor, por isso viajavam com os vidros abertos, na esperança de que o vento as refrescasse.
Maggie lutou com uma mecha dos cabelos vermelhos que insistia em se soltar da trança que sempre usava.
— É meu aniversário, agüente ao menos hoje — pediu com um muxoxo.
— E explique: como uma professora de teatro pode não gostar de Rob Roy?
— Deixe-me ver... — Rachel cocou o queixo.
— Sotaque que não se consegue entender, história da Escócia, Liam Neeson de saias... Esqueci alguma coisa?
— Ele não usa saias, usa um kilt. Rachel tocou a mão dela sobre o câmbio.
— Amo você, amiga, mas precisa parar com essa fixação por homens que não existem.
— Liam Neeson existe. — Mas você não admira o ator, o que seria compreensível. Admira a personagem. Querida, esse herói escocês já morreu há milhares de anos!
— Duzentos e setenta e três.
— O quê? — Rob Roy MacGregor morreu há duzentos e setenta e três anos.
— Você não tem salvação! — Rachel balançou a cabeça. Maggie vibrava com os acordes de Home from the hills.
Série Highland Dream
1 - Highland Dream - Sem edição em português
2 - Highland Fling - Sem edição em português
3 - Highland Magic - Sem edição em português
4 - As Espirais do Tempo
5 - Amor Além do Tempo
Escócia, 1711
A fada e o bandido.
Buscando vingança pela morte de sua família, Quinn MacIntyre deixa suas vítimas com os bolsos vazios, e assombrados pelo som da gaita de foles, o instrumento que um dia foi sua grande paixão.
Mas uma mulher misteriosa, com cabelos cor de fogo e que mais parece uma fada, cruza o caminho de Quinn, despertando uma nova melodia em seu coração e levando-o a encarar um desafio maior do que os guardas que estão em seu encalço: deixar o passado para trás.
Durante uma viagem à Escócia, Maggie Graham descobre uma espiral tripla esculpida numa lápide e, sem querer, desperta a magia ali adormecida.
Voltando trezentos anos no tempo, ela faz a mais incrível de todas as descobertas: um herói escocês, mais lindo e atraente do que ela poderia sonhar em suas mais ousadas fantasias!
Há, porém, dois pequenos problemas: Maggie está presa no século dezoito, e o homem por quem ela se apaixonou é um fora da lei, procurado nas Terras Altas...
Capítulo Um
Austin, Texas. Dias atuais. — Temos mesmo que ouvir esse lixo escocês?
— Mas você adora essa música! — provocou Maggie Graham, rindo. Olhou para Rachel, sua melhor amiga, e aumentou ainda mais o volume do antigo CD-player.
— Está brincando? Eu odiei esse filme! — comentou Rachel, amarrando os cabelos em um rabo de cavalo.
— Se vou ter de andar nesta lata velha que você chama de carro, ao menos tenho de ouvir algo decente. — Arrumou os óculos que lhe escorregavam pelo nariz e cruzou os braços.
O calor de julho envolvia as duas como um cobertor, por isso viajavam com os vidros abertos, na esperança de que o vento as refrescasse.
Maggie lutou com uma mecha dos cabelos vermelhos que insistia em se soltar da trança que sempre usava.
— É meu aniversário, agüente ao menos hoje — pediu com um muxoxo.
— E explique: como uma professora de teatro pode não gostar de Rob Roy?
— Deixe-me ver... — Rachel cocou o queixo.
— Sotaque que não se consegue entender, história da Escócia, Liam Neeson de saias... Esqueci alguma coisa?
— Ele não usa saias, usa um kilt. Rachel tocou a mão dela sobre o câmbio.
— Amo você, amiga, mas precisa parar com essa fixação por homens que não existem.
— Liam Neeson existe. — Mas você não admira o ator, o que seria compreensível. Admira a personagem. Querida, esse herói escocês já morreu há milhares de anos!
— Duzentos e setenta e três.
— O quê? — Rob Roy MacGregor morreu há duzentos e setenta e três anos.
— Você não tem salvação! — Rachel balançou a cabeça. Maggie vibrava com os acordes de Home from the hills.
Série Highland Dream
1 - Highland Dream - Sem edição em português
2 - Highland Fling - Sem edição em português
3 - Highland Magic - Sem edição em português
4 - As Espirais do Tempo
5 - Amor Além do Tempo
28 de março de 2011
As Espirais Do Tempo
Série Highland Dream
Mágica Paixão!
Ele é o maior ídolo da música pop, um rapaz celta, cujas canções fazem estremecer as regras do rock tradicional.
Ian MacGregor, na verdade, é atemporal.
Ele pertence à Escócia do século dezoito, e nada poderá fazê-lo retornar para perto do pai impiedoso que o despreza... a não ser Ellie Graham, sua linda empresária, por quem ele arriscaria tudo...
Ellie aceitou o trabalho de organizar as turnês de Ian MacGregor apenas para ficar perto do irresistível astro escocês, por quem é secretamente apaixonada, embora esconda seus sentimentos por trás de uma bizarra fachada gótica.
Traumatizada com a morte dos pais, Ellie ergueu uma muralha ao redor do coração, e recusa-se a amar alguém, com medo de perdê-lo.
No entanto, quando ela entra no misterioso monumento próximo à casa de sua irmã, uma força sobrenatural a leva para um lugar desconhecido, onde ela se vê capturada por homens estranhos e traiçoeiros.
Agora, Ellie terá de abrir seu coração para salvar a si mesma, o futuro... e um apaixonante rebelde escocês...
Nota Jenna: Amei esta história, adoro este tema...uma volta ao passado, nosso herói é um escocês lindo... aqui no nosso tempo!
E Ellie é a garota que todas nós gostaríamos de estar no lugar dela rs.rs.!!
Capítulo Um
A grande sensação da música celta, lan MacGregor, lançou seu já famoso sorriso para mais de mil fãs enlouquecidos, enquanto assumia seu lugar no centro do palco no Glasgow Royal Concert Hall.
Usava um kilt MacGregor tradicional, botas de couro macio até os joelhos, e nada mais, com exceção de uma faixa dourada no braço, perto de uma tatuagem.
Enquanto ele segurava o microfone sem fio e dava as boas-vindas para a multidão subitamente emudecida, fora do palco Ellie Graham afastava dos ombros os cabelos tingidos de preto e estreitava os olhos.
O peito nu de lan podia ser visto sob a gaita de fole amarrada no torso, os cabelos em desalinho alcançando os ombros largos, o olhar, de fogo prometendo prazer para todas as mulheres que o fitavam.
As faixas de couro para as gaitas eram uma invenção do próprio lan, criadas para deixar as mãos livres para segurar o microfone... ou qualquer mulher disponível que se atirasse em sua direção.
E havia muitas disponíveis em sua vida.
Ele era o protótipo do Rebelde Escocês, um Casanova Celta, um
Don-Juan das Terras Altas, um... Oh, pare com isso, disse uma vozinha no cérebro de Ellie.
Sabe muito bem que lan é bom-caráter e humilde, um dos melhores rapazes que já conheceu.
Não é sua culpa se ele é lindo e... bem... um homem.
Ellie cruzou os braços sobre o peito. Era verdade.
lan era quase perfeito. Ela sentiu a boca seca e a mente vazia ao vê-lo ocupar o centro do palco.
De novo atordoada diante da visão de lan em ação, observou enquanto ele erguia os punhos para o alto e saudava, da maneira tão aguardada, o mar de fãs estáticas e em adoração.
— Ard Cholle! — gritou.
A multidão foi às raias da loucura.
Centenas de mulheres correram para o palco, berrando como se estivessem endemoninhadas. Ellie estremeceu.
Não podia negar que ainda ficava arrepiada quando lan soltava o grito dos MacGregor. Sua voz potente e rouca ressoou pelo vasto auditório, e ela respirou fundo.
lan tornou a dar um largo sorriso quando sua banda, Fora da Lei, se lançou em uma versão rock-and-roll de Donald, Where's Your Trousers? Ellie não pôde deixar de sorrir.
Era uma canção antiga, uma chacota aos escoceses, perguntando a um rapaz chamado Donald onde estavam as calças dele; porém lan a transformara no hino dos homens sexy de kilt, o tradicional saiote escocês.
A música se tornara um sucesso instantâneo no Reino Unido.
Ele começou a dançar sobre a larga plataforma, o kilt esvoaçando acima dos joelhos, expondo as pernas rijas.
Cantou ao microfone com aquela voz profunda e poderosa que seduzia todas as mulheres.
Movia o corpo musculoso, porém esbelto, como se estivesse possuído, levando a multidão ao habitual frenesi, e Ellie soube, com o coração pesado, que fizera a escolha certa.
Não havia como contornar a situação.
Assim que aquele último espetáculo da turnê na Grã-Bretanha terminasse, precisaria deixar lan.
Mas até que esse momento chegasse, não tinha outra escolha a não ser assistir ao homem que amava dar o máximo de si para fazer com que milhares de mulheres chegassem ao êxtase.
Série Highland Dream
1 - Highland Dream - Sem edição em português
2 - Highland Fling - Sem edição em português
3 - Highland Magic - Sem edição em português
4 - As Espirais do Tempo
5 - Amor Além do Tempo
Mágica Paixão!
Ele é o maior ídolo da música pop, um rapaz celta, cujas canções fazem estremecer as regras do rock tradicional.
Ian MacGregor, na verdade, é atemporal.
Ele pertence à Escócia do século dezoito, e nada poderá fazê-lo retornar para perto do pai impiedoso que o despreza... a não ser Ellie Graham, sua linda empresária, por quem ele arriscaria tudo...
Ellie aceitou o trabalho de organizar as turnês de Ian MacGregor apenas para ficar perto do irresistível astro escocês, por quem é secretamente apaixonada, embora esconda seus sentimentos por trás de uma bizarra fachada gótica.
Traumatizada com a morte dos pais, Ellie ergueu uma muralha ao redor do coração, e recusa-se a amar alguém, com medo de perdê-lo.
No entanto, quando ela entra no misterioso monumento próximo à casa de sua irmã, uma força sobrenatural a leva para um lugar desconhecido, onde ela se vê capturada por homens estranhos e traiçoeiros.
Agora, Ellie terá de abrir seu coração para salvar a si mesma, o futuro... e um apaixonante rebelde escocês...
Nota Jenna: Amei esta história, adoro este tema...uma volta ao passado, nosso herói é um escocês lindo... aqui no nosso tempo!
E Ellie é a garota que todas nós gostaríamos de estar no lugar dela rs.rs.!!
Capítulo Um
A grande sensação da música celta, lan MacGregor, lançou seu já famoso sorriso para mais de mil fãs enlouquecidos, enquanto assumia seu lugar no centro do palco no Glasgow Royal Concert Hall.
Usava um kilt MacGregor tradicional, botas de couro macio até os joelhos, e nada mais, com exceção de uma faixa dourada no braço, perto de uma tatuagem.
Enquanto ele segurava o microfone sem fio e dava as boas-vindas para a multidão subitamente emudecida, fora do palco Ellie Graham afastava dos ombros os cabelos tingidos de preto e estreitava os olhos.
O peito nu de lan podia ser visto sob a gaita de fole amarrada no torso, os cabelos em desalinho alcançando os ombros largos, o olhar, de fogo prometendo prazer para todas as mulheres que o fitavam.
As faixas de couro para as gaitas eram uma invenção do próprio lan, criadas para deixar as mãos livres para segurar o microfone... ou qualquer mulher disponível que se atirasse em sua direção.
E havia muitas disponíveis em sua vida.
Ele era o protótipo do Rebelde Escocês, um Casanova Celta, um
Don-Juan das Terras Altas, um... Oh, pare com isso, disse uma vozinha no cérebro de Ellie.
Sabe muito bem que lan é bom-caráter e humilde, um dos melhores rapazes que já conheceu.
Não é sua culpa se ele é lindo e... bem... um homem.
Ellie cruzou os braços sobre o peito. Era verdade.
lan era quase perfeito. Ela sentiu a boca seca e a mente vazia ao vê-lo ocupar o centro do palco.
De novo atordoada diante da visão de lan em ação, observou enquanto ele erguia os punhos para o alto e saudava, da maneira tão aguardada, o mar de fãs estáticas e em adoração.
— Ard Cholle! — gritou.
A multidão foi às raias da loucura.
Centenas de mulheres correram para o palco, berrando como se estivessem endemoninhadas. Ellie estremeceu.
Não podia negar que ainda ficava arrepiada quando lan soltava o grito dos MacGregor. Sua voz potente e rouca ressoou pelo vasto auditório, e ela respirou fundo.
lan tornou a dar um largo sorriso quando sua banda, Fora da Lei, se lançou em uma versão rock-and-roll de Donald, Where's Your Trousers? Ellie não pôde deixar de sorrir.
Era uma canção antiga, uma chacota aos escoceses, perguntando a um rapaz chamado Donald onde estavam as calças dele; porém lan a transformara no hino dos homens sexy de kilt, o tradicional saiote escocês.
A música se tornara um sucesso instantâneo no Reino Unido.
Ele começou a dançar sobre a larga plataforma, o kilt esvoaçando acima dos joelhos, expondo as pernas rijas.
Cantou ao microfone com aquela voz profunda e poderosa que seduzia todas as mulheres.
Movia o corpo musculoso, porém esbelto, como se estivesse possuído, levando a multidão ao habitual frenesi, e Ellie soube, com o coração pesado, que fizera a escolha certa.
Não havia como contornar a situação.
Assim que aquele último espetáculo da turnê na Grã-Bretanha terminasse, precisaria deixar lan.
Mas até que esse momento chegasse, não tinha outra escolha a não ser assistir ao homem que amava dar o máximo de si para fazer com que milhares de mulheres chegassem ao êxtase.
Série Highland Dream
1 - Highland Dream - Sem edição em português
2 - Highland Fling - Sem edição em português
3 - Highland Magic - Sem edição em português
4 - As Espirais do Tempo
5 - Amor Além do Tempo
Indomável Rafe
ROMANCE CONTEMPORÂNEO
Serie Bancroft Brothers
Um homem aventureiro Rafe Bancroft nada mais é do que um malandro!
Mas o homem sensual e irritante agora é o dono de Forton Hall, o lar ancestral de Felicity Harrington.
E para salvar sua família e a si mesma da ruína, Felicity está determinada a
enfrentá-lo.
Mas como pode, quando se deita na cama toda noite ansiando pelo contato de seu irresistível inimigo?
Rafe ganhou Forton Hall em um jogo de cartas, mas não tem a menor intenção de se acomodar. Seu plano é vender a propriedade e partir para a próxima aventura... até que ele conhece Felicity.
De repente, os dias... e as noites... passados com Felicity nos braços lhe parecem bem mais sedutores do que qualquer terra distante e exótica.
Seu coração de libertino não consegue explicar isso... A menos que o amor seja a maior de todas as aventuras!
Capítulo Um
— May! — Felicity Harrington chamou, a ansiedade fazendo sua voz tremer.
— May, depressa, por favor!
Outra tremenda rajada de vento atingiu a casa, sacudindo a construção. Felicity agarrou-se à balaustrada, temendo que a tempestade arrancasse a casa da fundação e esperando que o velho edifício agüentasse firme até que ela e May descessem para a segurança do andar térreo.
— Felicity, a chuva está entrando pela minha janela!
— Eu sei, querida. Mas não há nada que possamos fazer agora. Traga suas mantas e dormiremos na sala de estar. Será uma aventura.
— Tudo bem! — Maldição, Nigel Harrington — Felicity resmungou por entre os dentes cerrados que batiam sem parar —, você deveria estar aqui. Não que seu irmão fosse de qualquer utilidade; nunca fora antes.
Havia momentos, como aquela noite, em que ela se sentia mil anos mais velha que seu gêmeo de vinte e dois anos.
Apesar de ambos terem os cabelos negros e os olhos escuros da mãe, tal como May, toda a semelhança terminava aí.
A mãe costumava dizer que Nigel herdara a cota de bom senso do pai, o que era um modo gentil de dizer que ele não tinha um pingo de juízo.
Cinco semanas atrás, ele dispensara Smythe, o último dos criados.
Realmente, a ausência do mordomo lhes poupara três libras por mês, mas depois Nigel enfiara na cabeça a idéia de ir para Londres e ganhar dinheiro suficiente para ver o lar de seus ancestrais reformado.
Apesar de seus protestos, ele se fora, levando a carruagem, o último cavalo e todo o dinheiro disponível com ele; todo, exceto o que ela pusera de lado para um caso de emergência.
Aquela noite parecia mais uma catástrofe.
O vento e torrentes de chuva surravam as velhas paredes, e as telhas do sótão gemiam. O pó do estuque caía numa nuvem úmida em torno dela conforme o trovão ribombava outra vez sobre Forton Hall.
— Felicity! — May gritou.— Estou indo!
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Serie Bancroft Brothers
1. By Love Undone
2. Indomável Rafe
Serie Bancroft Brothers
Um homem aventureiro Rafe Bancroft nada mais é do que um malandro!
Mas o homem sensual e irritante agora é o dono de Forton Hall, o lar ancestral de Felicity Harrington.
E para salvar sua família e a si mesma da ruína, Felicity está determinada a
enfrentá-lo.
Mas como pode, quando se deita na cama toda noite ansiando pelo contato de seu irresistível inimigo?
Rafe ganhou Forton Hall em um jogo de cartas, mas não tem a menor intenção de se acomodar. Seu plano é vender a propriedade e partir para a próxima aventura... até que ele conhece Felicity.
De repente, os dias... e as noites... passados com Felicity nos braços lhe parecem bem mais sedutores do que qualquer terra distante e exótica.
Seu coração de libertino não consegue explicar isso... A menos que o amor seja a maior de todas as aventuras!
Capítulo Um
— May! — Felicity Harrington chamou, a ansiedade fazendo sua voz tremer.
— May, depressa, por favor!
Outra tremenda rajada de vento atingiu a casa, sacudindo a construção. Felicity agarrou-se à balaustrada, temendo que a tempestade arrancasse a casa da fundação e esperando que o velho edifício agüentasse firme até que ela e May descessem para a segurança do andar térreo.
— Felicity, a chuva está entrando pela minha janela!
— Eu sei, querida. Mas não há nada que possamos fazer agora. Traga suas mantas e dormiremos na sala de estar. Será uma aventura.
— Tudo bem! — Maldição, Nigel Harrington — Felicity resmungou por entre os dentes cerrados que batiam sem parar —, você deveria estar aqui. Não que seu irmão fosse de qualquer utilidade; nunca fora antes.
Havia momentos, como aquela noite, em que ela se sentia mil anos mais velha que seu gêmeo de vinte e dois anos.
Apesar de ambos terem os cabelos negros e os olhos escuros da mãe, tal como May, toda a semelhança terminava aí.
A mãe costumava dizer que Nigel herdara a cota de bom senso do pai, o que era um modo gentil de dizer que ele não tinha um pingo de juízo.
Cinco semanas atrás, ele dispensara Smythe, o último dos criados.
Realmente, a ausência do mordomo lhes poupara três libras por mês, mas depois Nigel enfiara na cabeça a idéia de ir para Londres e ganhar dinheiro suficiente para ver o lar de seus ancestrais reformado.
Apesar de seus protestos, ele se fora, levando a carruagem, o último cavalo e todo o dinheiro disponível com ele; todo, exceto o que ela pusera de lado para um caso de emergência.
Aquela noite parecia mais uma catástrofe.
O vento e torrentes de chuva surravam as velhas paredes, e as telhas do sótão gemiam. O pó do estuque caía numa nuvem úmida em torno dela conforme o trovão ribombava outra vez sobre Forton Hall.
— Felicity! — May gritou.— Estou indo!
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Serie Bancroft Brothers
1. By Love Undone
2. Indomável Rafe
Noite De Sedução
Escalar janelas era uma boa maneira de um homem morrer, pensava Sean McCarthy enquanto arranhava a perna na pedra do peitoril da janela e caía pesadamente no chão duro.
Por sorte, uma árvore com grandes galhos facilitou a invasão.
E ele também era afortunado porque a mulher que estava deitada na cama a poucos metros dali dormia com a janela escancarada, mesmo no inverno.
Por um momento Sean permaneceu completamente imóvel, temendo que a sorte que o conduzira até ali pudesse abandoná-lo, deixando-o diante de uma mulher histérica.
Mas, quando o sangue parou de rugir no seu ouvido, o som da respiração da moça chegou até ele, uniforme e tranqüilo.
Capítulo Um
Dezembro 1888
Ela nada ouvira.
Abençoada providência, Kate continuava a dormir.
Sean levantou-se lentamente e com cuidado, sem saber o que a sua perna ou cotovelo poderiam encontrar no escuro.
Talvez devesse ter seguido a sugestão do Tio Connor e colocado láudano na bebida que servira a Kate durante a noite.
Ela lhe dera um sorriso, falando tolamente de amor e dedicação, tratando-o como um herói, um homem honrado.
O tempo todo, Sean pensara na melhor maneira de comprometê-la e acabar com esse irritante galanteio.
À luz das velas e nas festas da Véspera de Natal, Sean sentira-se extremamente seguro do amor dela e da sua habilidade.
No entanto, agora, no silêncio da noite, a pergunta não parava de martelar em sua cabeça.
Será que Kate o amava o bastante para perdoá-lo à luz do dia?
Sean apostaria que sim.
Aliás, estava apostando agora que ela o julgaria mais ousado do que importuno.
Mas o que faria se a admiração que com tanta freqüência dançava nos olhos dela se transformasse em desprezo?
Mas Sean não ia ficar pensando nessas coisas.
Seria tolice voltar atrás depois de chegar tão perto do objetivo, não é mesmo?
Se Sean fosse mais afortunado do que a maioria dos homens da família McCarthy, como o seu primo Niall insistia que ele era, a doce Kate só acordaria de manhã.
Se a sorte o abandonasse, ela acordaria e ficaria feliz em vê-lo, ou não.
As ações de Sean eram drásticas e uma Kate desapontada, desperta e consciente cedo demais não era o que ele desejava.
O que queria mesmo era que a empregada simplesmente os encontrasse juntos.
Sean tirou a roupa, dobrando com cuidado cada peça no banco coberto de seda perto da penteadeira.
Ele já estivera antes no quarto de algumas damas, mas sempre com permissão e a convite delas.
Sean sentiu-se estranhamente vulnerável ao tirar a roupa, mesmo no escuro.
Sempre achara que um irlandês no quarto de uma inglesa deveria estar vestido com armadura completa e uma espada do tamanho da de Chuchulain.
A não ser que a dama fosse sua esposa, ou estivesse prestes a sê-lo.
Sean ficou na dúvida se deveria ou não ficar de ceroulas, mas optou pela verosimilhança.
Um namorado impaciente demais para esperar pela noite de núpcias provavelmente não seria tão cuidadoso.
O cenário seria ainda mais bem montado se as suas roupas estivessem espalhadas ao acaso pelo quarto para que a empregada ficasse ainda mais chocada, mas elas eram o seu melhor traje de domingo e já mostravam mais sinais de desgaste do que deveriam, por pertencerem ao Conde de Blarney.
Sean parou por um momento, morrendo de frio na noite gelada de dezembro.
Era Véspera de Natal...
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27 de março de 2011
A Flor Do Oeste
Série Medieval Dark Champion
O mundo agradável de Imogen, filha do senhor de Carrisfod, desmorona numa noite quando a violência e a morte arrebentam em seu castelo.
Seu pai morto, sua terra conquistada, Imogen se torna o mais precioso espólio de guerra: quem quer que se case com ela se tornará o mais poderoso senhor feudal.
Imogen precisa de um defensor, e a única escolha segura é o bastardo Fitzroger.
Um homem forte e um grande lutador, mas cuja rudeza e falta de piedade leva Imogen a pensar que, possivelmente, substituiu um monstro por outro igualmente terrível.
Enquanto se aproxima a batalha, a jovem não sabe se o tremor que sacode seu corpo quando ele está perto é fruto só do medo, ou de algo diferente que nunca havia experimentado...
Nota da Revisora Zelpe: Adorei o livro.
Imaginem uma mocinha que viveu super protegida pelo pai, cercada por pessoas que a poupavam de tudo que é coisa ruim no mundo e de repente, perde o pai, parentes, o castelo é invadido e ela tem que ir buscar de ajuda a pé acompanhada unicamente pelo seu mordomo e disfarçada de grávida?
No decorrer do livro, ela amadurece e se transforma em uma mulher que tem que tomar as próprias decisões mesmo tendo medo do mocinho.E o mocinho…. TDB dos pés a cabeça!
E o que achei mais legal no livro é que ela vai à busca de um salvador e por amor, ela é quem acaba sendo a salvadora!
Achei super fofis!!!!
Capítulo Um
Inglaterra 1101
Imóvel na fria escuridão, Imogen de Carrisford estremecia ao escutar os horríveis ruídos.
Nem sequer aqui, nas passagens secretas de seu castelo, era capaz de evitar o barulho distante do choque de armas, os rugidos da fúria bélica, as frenéticas ordens deflagradas e os uivos de terror.
Uivos de morte.
Os gritos revelavam horrores que superavam a imaginação, mas o pequeno postigo revelava unicamente a bonita grande sala do castelo de Carrisford, vazia, intacta e, graças à iluminação de tochas e velas, áurea.
Ali, a única violência visualizada era nas preciosas tapeçarias, cujos guerreiros de seda lutavam com espadas de linho de ouro.
Os criados tinham desmontado as mesas sustentadas por cavaletes, mas a robusta mesa de carvalho permanecia sobre o assoalho, com suas duas sólidas cadeiras, a de Imogen e a de seu pai.
Seu pai tinha morrido.
Uma jarra de vinho e umas taças evidenciavam a reunião tão bruscamente interrompida, na qual ela e os oficiais de seu pai tramavam tristes, mas planos ordenados para o futuro.
O vinho tinto de uma taça de prata tombada ensopava a madeira e gotejava sobre a palhinha de juncos.
Era ali o único indício do tumulto. A pacífica e familiar sala tentava Imogen a abandonar seu escuro esconderijo, mas não se moveu.
Sir Gilbert de Valens, o marechal de seu pai, tinha-a escondido no vão secreto entre as paredes e lhe tinha rogado que permanecesse ali a todo custo.
Seja quem fosse era certo que os invasores vinham em busca de uma só coisa: o Tesouro de Carrisford.
Ou seja, a própria Imogen. A herdeira da vasta riqueza e de todos os domínios de seu pai. A passagem secreta era tão estreita que a maioria dos homens só conseguia atravessá-la de lado.
Embora ela não fosse tão vasta como um homem, seu corpo roçava às vezes as paredes, e a umidade que gotejava das enormes pedras lhe penetravam no vestido e a deixava gelada.
Ou talvez o que a deixasse gelada fosse o terror.
Talvez, inclusive, devesse-se à tortura da espera.
Série Medieval Dark Champion
1 - Dono do meu Coração
2 - A Flor do Oeste
3 - Flores Partidas
4 - O Cavaleiro da Meia-noite
Série Concluída
O mundo agradável de Imogen, filha do senhor de Carrisfod, desmorona numa noite quando a violência e a morte arrebentam em seu castelo.
Seu pai morto, sua terra conquistada, Imogen se torna o mais precioso espólio de guerra: quem quer que se case com ela se tornará o mais poderoso senhor feudal.
Imogen precisa de um defensor, e a única escolha segura é o bastardo Fitzroger.
Um homem forte e um grande lutador, mas cuja rudeza e falta de piedade leva Imogen a pensar que, possivelmente, substituiu um monstro por outro igualmente terrível.
Enquanto se aproxima a batalha, a jovem não sabe se o tremor que sacode seu corpo quando ele está perto é fruto só do medo, ou de algo diferente que nunca havia experimentado...
Nota da Revisora Zelpe: Adorei o livro.
Imaginem uma mocinha que viveu super protegida pelo pai, cercada por pessoas que a poupavam de tudo que é coisa ruim no mundo e de repente, perde o pai, parentes, o castelo é invadido e ela tem que ir buscar de ajuda a pé acompanhada unicamente pelo seu mordomo e disfarçada de grávida?
No decorrer do livro, ela amadurece e se transforma em uma mulher que tem que tomar as próprias decisões mesmo tendo medo do mocinho.E o mocinho…. TDB dos pés a cabeça!
E o que achei mais legal no livro é que ela vai à busca de um salvador e por amor, ela é quem acaba sendo a salvadora!
Achei super fofis!!!!
Capítulo Um
Inglaterra 1101
Imóvel na fria escuridão, Imogen de Carrisford estremecia ao escutar os horríveis ruídos.
Nem sequer aqui, nas passagens secretas de seu castelo, era capaz de evitar o barulho distante do choque de armas, os rugidos da fúria bélica, as frenéticas ordens deflagradas e os uivos de terror.
Uivos de morte.
Os gritos revelavam horrores que superavam a imaginação, mas o pequeno postigo revelava unicamente a bonita grande sala do castelo de Carrisford, vazia, intacta e, graças à iluminação de tochas e velas, áurea.
Ali, a única violência visualizada era nas preciosas tapeçarias, cujos guerreiros de seda lutavam com espadas de linho de ouro.
Os criados tinham desmontado as mesas sustentadas por cavaletes, mas a robusta mesa de carvalho permanecia sobre o assoalho, com suas duas sólidas cadeiras, a de Imogen e a de seu pai.
Seu pai tinha morrido.
Uma jarra de vinho e umas taças evidenciavam a reunião tão bruscamente interrompida, na qual ela e os oficiais de seu pai tramavam tristes, mas planos ordenados para o futuro.
O vinho tinto de uma taça de prata tombada ensopava a madeira e gotejava sobre a palhinha de juncos.
Era ali o único indício do tumulto. A pacífica e familiar sala tentava Imogen a abandonar seu escuro esconderijo, mas não se moveu.
Sir Gilbert de Valens, o marechal de seu pai, tinha-a escondido no vão secreto entre as paredes e lhe tinha rogado que permanecesse ali a todo custo.
Seja quem fosse era certo que os invasores vinham em busca de uma só coisa: o Tesouro de Carrisford.
Ou seja, a própria Imogen. A herdeira da vasta riqueza e de todos os domínios de seu pai. A passagem secreta era tão estreita que a maioria dos homens só conseguia atravessá-la de lado.
Embora ela não fosse tão vasta como um homem, seu corpo roçava às vezes as paredes, e a umidade que gotejava das enormes pedras lhe penetravam no vestido e a deixava gelada.
Ou talvez o que a deixasse gelada fosse o terror.
Talvez, inclusive, devesse-se à tortura da espera.
Série Medieval Dark Champion
1 - Dono do meu Coração
2 - A Flor do Oeste
3 - Flores Partidas
4 - O Cavaleiro da Meia-noite
Série Concluída
Acorrentados
Série Remmington
Guy Montague veio ao Castelo de Lonsdale preparado para uma luta feroz, mas em vez disso, encontrou uma mulher que fez com que se esquecesse de seu propósito.
Com seu rosto de anjo e suas curvas, Lady Claudia Chiavari podia levar um santo a pecar.
E quande Guy provou seus beijos tão inocentes quanto ardentes, soube que tinha caído a seus pés, totalmente enfeitiçado.
Mas em questão de horas, tudo mudou, encontrou-se traído, prometido e encarcerado... e a única culpada era Claudia.
Cinco solitários anos exilada sob as esmagadoras regras de seu tio tinham ensinado Claudia Chiavari a desconfiar dos cavalheiros ingleses, até que Guy entrou em sua vida.
Agora, determinada a demonstrar para Guy que ela não participou dos planos de seu tio, arriscará sua vida para ajudá-lo a escapar.
Mas quando Claudia escapa cavalgando com Guy para sua fortaleza, descobrirá algo terrível: que agora ela é a cativa, e se encontra a mercê de um homem cuja selvagem paixão poderia destroçar seu coração.
Nota da Revisora Katia Milano: Um livro gostoso de ler, cheio de desencontros entre a mocinha e o mocinho até o seu final. É difícil parar de ler.
Capítulo Um
Norte da Inglaterra, 1288
O barão de Montague entrou a cavalo no castelo de Lonsdale como se lhe pertencesse. Cavalgava sobre um enorme corcel negro, e sua armadura brilhava tanto sob o sol do meio-dia que aqueles que aclamavam sua chegada tinham que proteger os olhos a sua passagem.
Vinte cavalheiros com casacas azuis e brancas partiam atrás dele.
As lanças dos guerreiros descansavam em seus suportes perto dos estribos, e suas pontas se elevavam para o céu com uma comprida e ondulante bandeira presa na ponta, representando ao lobo branco de Montague sobre um campo azul escuro.
Guy examinava atentamente tudo o que conseguia ver do castelo.
A enorme torre de entrada com suas duas colunas laterais e as portas duplas pareciam bem cuidadas, e as edificações anexas que se encontravam frente a ele estavam recém pintadas.
A torre da comemoração de seis andares, que estava sobre um monte elevado no centro da fortificação, também se achava em bom estado.
Guy não conhecia o barão de Lonsdale, mas vendo suas propriedades podia assegurar que aquele homem conhecia o valor de uma fortaleza bem administrada.
Aparentemente, o dono e senhor de tudo aquilo conhecia o valor de muitas coisas, incluído o do castelo em ruínas que pretendia vender em troca de uma fortuna.
Evard de Cordray, o capitão de Guy, cavalgava junto a ele.
Ele tirou o elmo deixando à vista seu cabelo escuro e seus olhos verdes, e também examinavam o pátio interior.
— É uma magnífica boas-vindas, não acha milorde? — Um início auspicioso, Evard.
— O barão fixou o olhar nas altas muralhas de pedra de Lonsdale, que bloqueavam a passagem da fria brisa de verão.
O sol batia sem piedade sobre sua armadura.
Tirou o elmo e o segurou sob o braço, o que provocou a multidão estourar um rugido de aprovação. Em resposta, Guy sacudiu a cabeça e suspirou.
— Agem como se eu trouxesse um troféu. — E assim é. — Evard lançou um cauteloso olhar ao seu redor apesar que seria quase impossível que alguém escutasse sua conversa, abafada pelo barulho dos cascos e das armaduras e o tumulto da própria multidão.
— Seu barão se converterá em um homem rico com o resultado de sua visita.
De uma forma ou de outra, todos tirarão proveito da nova riqueza de seu senhor.
Guy dirigiu seu olhar aos sorridentes rostos cheios de excitação da multidão, que bem poderiam ser o reflexo da cobiça.
Sentia-se como um porco bem engordado que levavam ao matadouro.
— Pelo preço que pede seu barão, qualquer um diria que pretendo comprar ao próprio Lonsdale.
— Tem um exército bastante poderoso para fazer seu Halford Hall - comentou Evard baixando a voz. — Por que negociar, então, com um homem no qual não confia?
Guy negou com a cabeça.
Série Remmington
1 - O Senhor da Guerra
2 - Acorrentados
3 - O Duque
4 - O Guerreiro Sombrio
Série Concluída
Guy Montague veio ao Castelo de Lonsdale preparado para uma luta feroz, mas em vez disso, encontrou uma mulher que fez com que se esquecesse de seu propósito.
Com seu rosto de anjo e suas curvas, Lady Claudia Chiavari podia levar um santo a pecar.
E quande Guy provou seus beijos tão inocentes quanto ardentes, soube que tinha caído a seus pés, totalmente enfeitiçado.
Mas em questão de horas, tudo mudou, encontrou-se traído, prometido e encarcerado... e a única culpada era Claudia.
Cinco solitários anos exilada sob as esmagadoras regras de seu tio tinham ensinado Claudia Chiavari a desconfiar dos cavalheiros ingleses, até que Guy entrou em sua vida.
Agora, determinada a demonstrar para Guy que ela não participou dos planos de seu tio, arriscará sua vida para ajudá-lo a escapar.
Mas quando Claudia escapa cavalgando com Guy para sua fortaleza, descobrirá algo terrível: que agora ela é a cativa, e se encontra a mercê de um homem cuja selvagem paixão poderia destroçar seu coração.
Nota da Revisora Katia Milano: Um livro gostoso de ler, cheio de desencontros entre a mocinha e o mocinho até o seu final. É difícil parar de ler.
Capítulo Um
Norte da Inglaterra, 1288
O barão de Montague entrou a cavalo no castelo de Lonsdale como se lhe pertencesse. Cavalgava sobre um enorme corcel negro, e sua armadura brilhava tanto sob o sol do meio-dia que aqueles que aclamavam sua chegada tinham que proteger os olhos a sua passagem.
Vinte cavalheiros com casacas azuis e brancas partiam atrás dele.
As lanças dos guerreiros descansavam em seus suportes perto dos estribos, e suas pontas se elevavam para o céu com uma comprida e ondulante bandeira presa na ponta, representando ao lobo branco de Montague sobre um campo azul escuro.
Guy examinava atentamente tudo o que conseguia ver do castelo.
A enorme torre de entrada com suas duas colunas laterais e as portas duplas pareciam bem cuidadas, e as edificações anexas que se encontravam frente a ele estavam recém pintadas.
A torre da comemoração de seis andares, que estava sobre um monte elevado no centro da fortificação, também se achava em bom estado.
Guy não conhecia o barão de Lonsdale, mas vendo suas propriedades podia assegurar que aquele homem conhecia o valor de uma fortaleza bem administrada.
Aparentemente, o dono e senhor de tudo aquilo conhecia o valor de muitas coisas, incluído o do castelo em ruínas que pretendia vender em troca de uma fortuna.
Evard de Cordray, o capitão de Guy, cavalgava junto a ele.
Ele tirou o elmo deixando à vista seu cabelo escuro e seus olhos verdes, e também examinavam o pátio interior.
— É uma magnífica boas-vindas, não acha milorde? — Um início auspicioso, Evard.
— O barão fixou o olhar nas altas muralhas de pedra de Lonsdale, que bloqueavam a passagem da fria brisa de verão.
O sol batia sem piedade sobre sua armadura.
Tirou o elmo e o segurou sob o braço, o que provocou a multidão estourar um rugido de aprovação. Em resposta, Guy sacudiu a cabeça e suspirou.
— Agem como se eu trouxesse um troféu. — E assim é. — Evard lançou um cauteloso olhar ao seu redor apesar que seria quase impossível que alguém escutasse sua conversa, abafada pelo barulho dos cascos e das armaduras e o tumulto da própria multidão.
— Seu barão se converterá em um homem rico com o resultado de sua visita.
De uma forma ou de outra, todos tirarão proveito da nova riqueza de seu senhor.
Guy dirigiu seu olhar aos sorridentes rostos cheios de excitação da multidão, que bem poderiam ser o reflexo da cobiça.
Sentia-se como um porco bem engordado que levavam ao matadouro.
— Pelo preço que pede seu barão, qualquer um diria que pretendo comprar ao próprio Lonsdale.
— Tem um exército bastante poderoso para fazer seu Halford Hall - comentou Evard baixando a voz. — Por que negociar, então, com um homem no qual não confia?
Guy negou com a cabeça.
Série Remmington
1 - O Senhor da Guerra
2 - Acorrentados
3 - O Duque
4 - O Guerreiro Sombrio
Série Concluída
Encontro à Meia-Noite
Série With This Ring
Londres
Tudo começou com um beijo...
A personalidade exuberante de Victoria Fontaine é alvo de comentários em toda a alta sociedade londrina.
A reputação de Sinclair Grafton, porém, consegue escandalizar ainda mais as pessoas, e o passar dos anos em nada contribuiu para calar os rumores.
O encontro de Victoria e Sinclair em um baile de gala, como haveria de se esperar, provoca um verdadeiro tumulto entre os ilustres presentes.
Pegos em flagrante, aos beijos, pelo pai de Victoria, Sinclair é forçado a reparar a honra da moça pelo casamento.
No início, a jovem liberal se recusa a entregar seu futuro a alguém que não ama e que a trata com indiferença.
Aos poucos, contudo, Victoria começa a perceber que um homem notável e enigmático se esconde sob a aparência de irresponsabilidade.
E finalmente, após uma inesquecível noite de paixão, ela promete a si mesma desmascarar o verdadeiro Sinclair Grafton e satisfazer um coração que anseia por mais do que liberdade.
Capítulo Um
— Mais rápido, Marley! Lady Victoria Fontaine abriu os braços como se fosse voar. Seu maior sonho era ser livre e independente, embora os pais não concordassem. Pequenas ousadias eram severamente castigadas.
Como na última semana, em que ficara proibida de sair do quarto.
De volta ao mundo naquela noite, Victoria perdera a conta das voltas que dera ao redor da pista de danças da mansão de lorde e de lady Franton.
Tornara-se o centro das atrações depois que seu par e amigo a erguera nos braços e começara a rodopiar.
Os olhares atônitos dos convidados a deleitavam e compensavam, após três dias de sombrio confinamento.
— Mais é impossível — o visconde explicou, ofegante. — Estou ficando tonto.
— Então gire em sentido contrário!
Apesar do empenho em satisfazer mais esse, entre os muitos caprichos de Victoria, o esforço ultrapassou os limites de Marley e ele se desequilibrou ao tentar devolver Victoria ao chão.
A multidão de espectadores se apressou a ampará-la. Marley, no entanto, precisou recorrer à sua agilidade e rolar para o lado, ou seria pisoteado pelo séquito de admiradores.
O riso de Victoria borbulhava pelo ambiente.
Seus olhos brilhavam de excitação e ela piscava a todo instante para afastar a impressão de que continuava girando pela pista como num carrossel.
— Componha-se, Vícky — aconselhou o amigo Lionel Parrish, estendendo as mãos para ajudar Victoria a se levantar.
— O duque de Hawling quase teve uma síncope quando você escorregou alguns minutos atrás e suas pernas apareceram sob o vestido.
—Estou me sentindo como se estivesse sendo tragada por um redemoinho—Victoria confidenciou. — Leve-me até uma cadeira, por favor.
Com Victoria em segurança, alguns se lembraram de acudir o pobre visconde.
Havia um assento vago junto a Victoria, e para lá o levaram. — Dessa vez você abusou. — Marley cruzou os braços sobre o abdômen.
— Fraco, é isso que você está! — Victoria caçoou. — Precisa tomar umas gemadas para se fortalecer. E por falar em estimulantes, quem pode me servir uma taça de ponche? —Victoria se abanou. — Estou morrendo de calor e de sede!
Meia dúzia de pretendentes se levantou e se dirigiu para a mesa onde estavam os refrescos e bebidas.
Outra meia dúzia se apressou a ocupar os lugares que vagaram.
Enquanto isso, os músicos tocavam os primeiros acordes de uma melodia folclórica.
Lucy Havers aproveitou uma pequena distração da mãe, que a proibira de se aproximar de sua melhor amiga para evitar falatórios.
— Céus! Você poderia ter quebrado um braço ou uma perna!
Série With This Ring
1 - Libertino Apaixonado
2 - Encontro à Meia-noite
3 - Aposta Escandalosa
Série Concluída
Londres
Tudo começou com um beijo...
A personalidade exuberante de Victoria Fontaine é alvo de comentários em toda a alta sociedade londrina.
A reputação de Sinclair Grafton, porém, consegue escandalizar ainda mais as pessoas, e o passar dos anos em nada contribuiu para calar os rumores.
O encontro de Victoria e Sinclair em um baile de gala, como haveria de se esperar, provoca um verdadeiro tumulto entre os ilustres presentes.
Pegos em flagrante, aos beijos, pelo pai de Victoria, Sinclair é forçado a reparar a honra da moça pelo casamento.
No início, a jovem liberal se recusa a entregar seu futuro a alguém que não ama e que a trata com indiferença.
Aos poucos, contudo, Victoria começa a perceber que um homem notável e enigmático se esconde sob a aparência de irresponsabilidade.
E finalmente, após uma inesquecível noite de paixão, ela promete a si mesma desmascarar o verdadeiro Sinclair Grafton e satisfazer um coração que anseia por mais do que liberdade.
Capítulo Um
— Mais rápido, Marley! Lady Victoria Fontaine abriu os braços como se fosse voar. Seu maior sonho era ser livre e independente, embora os pais não concordassem. Pequenas ousadias eram severamente castigadas.
Como na última semana, em que ficara proibida de sair do quarto.
De volta ao mundo naquela noite, Victoria perdera a conta das voltas que dera ao redor da pista de danças da mansão de lorde e de lady Franton.
Tornara-se o centro das atrações depois que seu par e amigo a erguera nos braços e começara a rodopiar.
Os olhares atônitos dos convidados a deleitavam e compensavam, após três dias de sombrio confinamento.
— Mais é impossível — o visconde explicou, ofegante. — Estou ficando tonto.
— Então gire em sentido contrário!
Apesar do empenho em satisfazer mais esse, entre os muitos caprichos de Victoria, o esforço ultrapassou os limites de Marley e ele se desequilibrou ao tentar devolver Victoria ao chão.
A multidão de espectadores se apressou a ampará-la. Marley, no entanto, precisou recorrer à sua agilidade e rolar para o lado, ou seria pisoteado pelo séquito de admiradores.
O riso de Victoria borbulhava pelo ambiente.
Seus olhos brilhavam de excitação e ela piscava a todo instante para afastar a impressão de que continuava girando pela pista como num carrossel.
— Componha-se, Vícky — aconselhou o amigo Lionel Parrish, estendendo as mãos para ajudar Victoria a se levantar.
— O duque de Hawling quase teve uma síncope quando você escorregou alguns minutos atrás e suas pernas apareceram sob o vestido.
—Estou me sentindo como se estivesse sendo tragada por um redemoinho—Victoria confidenciou. — Leve-me até uma cadeira, por favor.
Com Victoria em segurança, alguns se lembraram de acudir o pobre visconde.
Havia um assento vago junto a Victoria, e para lá o levaram. — Dessa vez você abusou. — Marley cruzou os braços sobre o abdômen.
— Fraco, é isso que você está! — Victoria caçoou. — Precisa tomar umas gemadas para se fortalecer. E por falar em estimulantes, quem pode me servir uma taça de ponche? —Victoria se abanou. — Estou morrendo de calor e de sede!
Meia dúzia de pretendentes se levantou e se dirigiu para a mesa onde estavam os refrescos e bebidas.
Outra meia dúzia se apressou a ocupar os lugares que vagaram.
Enquanto isso, os músicos tocavam os primeiros acordes de uma melodia folclórica.
Lucy Havers aproveitou uma pequena distração da mãe, que a proibira de se aproximar de sua melhor amiga para evitar falatórios.
— Céus! Você poderia ter quebrado um braço ou uma perna!
Série With This Ring
1 - Libertino Apaixonado
2 - Encontro à Meia-noite
3 - Aposta Escandalosa
Série Concluída
Aposta Escandalosa
Série With This Ring
Um acordo vantajoso...
Emma Grenville está cansada dos nobres arrogantes que acham que as mulheres existem unicamente para obedecer e satisfazer os homens.
E seu esnobe senhorio, o duque de Wycliffe, é o pior de todos eles!
O petulante simplesmente quer triplicar o aluguel da escola para moças que Emma administra, para saldar as dívidas da propriedade do tio.
Pois bem, Greydon Brakenridge precisa aprender algo muito importante sobre as mulheres, e Emma é a pessoa ideal para ensinar-lhe uma boa lição!
Irresistivelmente atraente, o duque nunca conheceu uma mulher a quem não conseguisse ludibriar e seduzir.
E agora que entrou num acordo com Emma, ele a tem comendo na palma de sua mão, e espera em breve conseguir levá-la para a sua cama...
Só que aquele solteiro convicto subestimou a inteligência da encantadora srta. Grenville, pois ela é quem poderá levá-lo a um lugar nunca antes imaginado... o altar!
Capítulo Um
Visitantes não apareciam em Hampshire durante o verão, a grande temporada de festas em Londres.
Não de propósito, pelo menos.
Assim, aquelas três enormes carruagens atoladas no barro que cobria a estrada principal deviam estar perdidas. Muito perdidas.
Suspendendo a barra da saia para evitar o barro, Emma Grenville correu até a margem da estrada.
O primeiro dos veículos exibia gravado na porta o emblema de um dragão vermelho e uma espada. Nobreza, Emma concluiu, com a curiosidade aumentando.
O cocheiro do segundo veículo, este um pouco menor do que o anterior, tirou o chapéu e a cumprimentou. Pelo amor de Deus!
Ela estava parecendo uma dessas moças que vão pela primeira vez a uma feira e ficam olhando espantadas para tudo o que vêem.
Uma das lições básicas que ela vinha ensinando às suas alunas era que nunca encarassem as pessoas.
Precisava praticar os seus próprios ensinamentos.
Suspirando, decidiu regressar à escola. O barulho de madeira rachando a fez voltar-se novamente.
A segunda carruagem perdera a roda e tombara para o lado.
A roda girou desgovernada e veio rolando em sua direção.
— Deus meu — ela balbuciou, pulando de lado.
Os cavalos escorregavam no chão enlameado.
A porta da pequena carruagem se abriu, e um homem esticou a cabeça para fora. — Maldição, Wycliffe!
Série With This Ring
1 - Libertino Apaixonado
2 - Encontro à Meia-noite
3 - Aposta Escandalosa
Série Concluída
Um acordo vantajoso...
Emma Grenville está cansada dos nobres arrogantes que acham que as mulheres existem unicamente para obedecer e satisfazer os homens.
E seu esnobe senhorio, o duque de Wycliffe, é o pior de todos eles!
O petulante simplesmente quer triplicar o aluguel da escola para moças que Emma administra, para saldar as dívidas da propriedade do tio.
Pois bem, Greydon Brakenridge precisa aprender algo muito importante sobre as mulheres, e Emma é a pessoa ideal para ensinar-lhe uma boa lição!
Irresistivelmente atraente, o duque nunca conheceu uma mulher a quem não conseguisse ludibriar e seduzir.
E agora que entrou num acordo com Emma, ele a tem comendo na palma de sua mão, e espera em breve conseguir levá-la para a sua cama...
Só que aquele solteiro convicto subestimou a inteligência da encantadora srta. Grenville, pois ela é quem poderá levá-lo a um lugar nunca antes imaginado... o altar!
Capítulo Um
Visitantes não apareciam em Hampshire durante o verão, a grande temporada de festas em Londres.
Não de propósito, pelo menos.
Assim, aquelas três enormes carruagens atoladas no barro que cobria a estrada principal deviam estar perdidas. Muito perdidas.
Suspendendo a barra da saia para evitar o barro, Emma Grenville correu até a margem da estrada.
O primeiro dos veículos exibia gravado na porta o emblema de um dragão vermelho e uma espada. Nobreza, Emma concluiu, com a curiosidade aumentando.
O cocheiro do segundo veículo, este um pouco menor do que o anterior, tirou o chapéu e a cumprimentou. Pelo amor de Deus!
Ela estava parecendo uma dessas moças que vão pela primeira vez a uma feira e ficam olhando espantadas para tudo o que vêem.
Uma das lições básicas que ela vinha ensinando às suas alunas era que nunca encarassem as pessoas.
Precisava praticar os seus próprios ensinamentos.
Suspirando, decidiu regressar à escola. O barulho de madeira rachando a fez voltar-se novamente.
A segunda carruagem perdera a roda e tombara para o lado.
A roda girou desgovernada e veio rolando em sua direção.
— Deus meu — ela balbuciou, pulando de lado.
Os cavalos escorregavam no chão enlameado.
A porta da pequena carruagem se abriu, e um homem esticou a cabeça para fora. — Maldição, Wycliffe!
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1 - Libertino Apaixonado
2 - Encontro à Meia-noite
3 - Aposta Escandalosa
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