Dinastia Warenne
O conquistador chegou para dominar e possuir...
Como um deus pagão, Rolfe o Implacável cavalgou dentro do castelo Aelfgar para reclamá-lo como seu prêmio e Lady Alice como sua prometida.
Um homem entre a lealdade ao rei e a loucura do amor...
Premiado por sua coragem na França, Rolfe era um odiado inimigo na Inglaterra.
Uma vez estabelecido em seu novo domínio, Rolfe se determinou a domar a beleza saxã Ceidre, a irmã ilegítima de Alice, cujo espírito e sensualidade o fizeram arriscar-se à traição para tê-la – e não Lady Alice — em sua cama... Uma mulher entre a lealdade familiar e a loucura do amor... Misteriosa e sedutora, Ceidre não era uma dama da nobreza a não ser uma espiã que apóia fielmente a rebelião de seus dois meios irmãos.
Recusando—se a dobrar—se ante o novo Conquistador que despertou nela uma paixão proibida, Ceidre se verá envolta em uma relação perigosa atada ao destino da Inglaterra e de seus reis. E ela terá que lutar para não render—se ao Conquistador e para não trair a sua família.
Comentário revisora Sandra Martino: Este livro é simplesmente sensacional, e tive muito prazer em revisá—lo. A história é empolgante e prende desde o começo. Os personagens são intensos, o enredo é forte.Mas o que mais emociona é o amor do guerreiro pela bela moça, sua luta por não sucumbir. Ela se apaixona pelo inimigo e não pode controlar seus sentimentos. Sinceramente chorei em muitas partes e principalmente no final. As cenas de sedução são empolgantes e assustadoras, mas o amor que há é que faz com que sejam tão intensas. Espero que vocês gostem tanto quanto eu.
Capítulo Um
York, junho de 1069
— Meu lorde?
— Acorda a todos os aldeões.
Rolfe de Warenne observou inexpressivamente como seu vassalo Guy O Chante manobrava girando seu enorme cavalo, chamando os cavaleiros.
Ele ficou sentado imóvel em seu garanhão cinza no meio do caminho. Tirou o elmo; que colocou na curva de seu braço esquerdo.
Seu cabelo, claro e ondulado, estava escuro e úmido pelo suor. Sua cota de malha se pegava à extensa estrutura de seu corpo, e sua mão direita descansava relaxadamente no punho de sua espada.
Ele observou seus homens despertando o restante dos aldeãos.
Só teve que girar sua cabeça ligeiramente à esquerda para ver a dúzia de rebeldes saxões mortos, seus corpos já emanavam esse peculiar fedor de morte com o quente sol de Junho.
Seu sangue ainda corria pela batalha recente, seus músculos ainda estavam quentes pela luta.
Outro ninho de rebeldes saxões, e, entretanto o rei não estaria satisfeito.
Longe disso.
A guerra nestes climas selvagens do norte parecia ser interminável. Tinham passado quinze dias desde que o punho de ferro do William descendeu o suficientemente forte para sacudir a mesa enquanto estava sentado com seus vassalos em York.
Eles acabavam de derrotar aos invasores de dinamarqueses, e tinham retomado York, e tinham feito que os saxões fugissem às terras galesas.
Essa foi a segunda insurreição em muitos anos, e o rei William tinha estado furioso, especialmente porque os lordes saxões Edwin e Morcar tinham escapado. Novamente.
— Nada de clemência, ele rugiu.
— Queimaremos todos os cultivos até que esses bárbaros aprendam quem é o santo rei eleito!
Dinastia Warenne
1 - O Conquistador
2 - A Promessa da Rosa
3 - O Jogo
4 - O Prêmio
5 - A Farsa
6 - A Noiva Roubada
7 - A Filha do Pirata
8 - A Noiva Perfeita
9 - Um Amor Perigoso
10 - Uma Atração Impossível
11 - A Promessa
12 - Casa dos Sonhos
13 - Amor Escandaloso
14 - Depois da Inocência
Série concluída
Mostrando postagens com marcador O Conquistador. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador O Conquistador. Mostrar todas as postagens
14 de março de 2011
23 de julho de 2010
O Conquistador
Trilogia Homens Inadequados
Ela era sua mais difícil conquista!
Inglaterra, l862
Com a fama de maior conquistador de Londres, lorde Páris Mulholland sempre conseguia a mulher que desejava!
E o desafiador orgulho de Clara Wells o atraía como até então nenhuma outra mulher havia conseguido.
Mas aquela jovem de comportamento irrepreensível estava se revelando a mais difícil combatente que Páris já vira participar na guerra dos sexos!
Capítulo Um
Inglaterra, l862.
Já devíamos estar lá, vocês não acham? — reclamou Aurora Wells, ansiosa,inclinando-se para o lado da sobrinha e olhando para as nevoentas ruas de Londres
pela janela da carruagem alugada.
— Não faz tanto tempo assim que saímos de casa, titia — respondeu Clara Wells, num tom paciente.
Disfarçadamente a jovem procurou puxar a saia do vestido, que ficara presa por baixo das vastas ancas da tia, antes que a cara seda ficasse irremediavelmente
amarrotada.
Tia Aurora sacudiu a cabeça, o que fez com que o turbante azul-claro que usava sobre os cabelos pintados escorregasse para o colo de Clara.
— É claro que não podemos estar muito longe da casa de lorde Pimblett,mesmo com todo esse nevoeiro — insistiu a mulher, agora se dirigindo ao marido.
—Estou até desconfiando de que esse cocheiro está nos enganando!
— Ainda temos que percorrer uma boa distância até lá, mas não há pressa — respondeu tio Byron, distraído, sem parar de olhar para o desbotado teto da carruagem.
Clara reparou que, mesmo tendo aquele jeito distraído, o tio dela envergava roupas a rigor elegantes e perfeitas, ao contrário de tia Aurora.
Com aquela expressão de beatitude de quem usava os cabelos brancos na altura dos ombros, tio Byron parecia bondoso e até mesmo sensato.
Bondoso ele era, sem dúvida, e podia até ter se tornado um homem sensato se a mãe não houvesse cometido o enorme erro de batizá-lo de Byron.
Com tal nome o homem acabou acreditando que tinha
que ser um poeta.
Trilogia Homens Inadequados
1 - O Conquistador
2 - O Duque Sombrio
3 - Um Hospede Sedutor
Trilogia Concluída
Ela era sua mais difícil conquista!
Inglaterra, l862
Com a fama de maior conquistador de Londres, lorde Páris Mulholland sempre conseguia a mulher que desejava!
E o desafiador orgulho de Clara Wells o atraía como até então nenhuma outra mulher havia conseguido.
Mas aquela jovem de comportamento irrepreensível estava se revelando a mais difícil combatente que Páris já vira participar na guerra dos sexos!
Capítulo Um
Inglaterra, l862.
Já devíamos estar lá, vocês não acham? — reclamou Aurora Wells, ansiosa,inclinando-se para o lado da sobrinha e olhando para as nevoentas ruas de Londres
pela janela da carruagem alugada.
— Não faz tanto tempo assim que saímos de casa, titia — respondeu Clara Wells, num tom paciente.
Disfarçadamente a jovem procurou puxar a saia do vestido, que ficara presa por baixo das vastas ancas da tia, antes que a cara seda ficasse irremediavelmente
amarrotada.
Tia Aurora sacudiu a cabeça, o que fez com que o turbante azul-claro que usava sobre os cabelos pintados escorregasse para o colo de Clara.
— É claro que não podemos estar muito longe da casa de lorde Pimblett,mesmo com todo esse nevoeiro — insistiu a mulher, agora se dirigindo ao marido.
—Estou até desconfiando de que esse cocheiro está nos enganando!
— Ainda temos que percorrer uma boa distância até lá, mas não há pressa — respondeu tio Byron, distraído, sem parar de olhar para o desbotado teto da carruagem.
Clara reparou que, mesmo tendo aquele jeito distraído, o tio dela envergava roupas a rigor elegantes e perfeitas, ao contrário de tia Aurora.
Com aquela expressão de beatitude de quem usava os cabelos brancos na altura dos ombros, tio Byron parecia bondoso e até mesmo sensato.
Bondoso ele era, sem dúvida, e podia até ter se tornado um homem sensato se a mãe não houvesse cometido o enorme erro de batizá-lo de Byron.
Com tal nome o homem acabou acreditando que tinha
que ser um poeta.
Trilogia Homens Inadequados
1 - O Conquistador
2 - O Duque Sombrio
3 - Um Hospede Sedutor
Trilogia Concluída
6 de junho de 2010
O Conquistador
Alana de Brynwald, uma camponesa selvagem e impetuosa, filha bastarda de um lorde saxão assassinado, resiste com valentia aos brutais invasores normandos, mas teme ao misterioso espectro que assedia seus sonhos.
Agora, Merrick da Normandía está diante dela.Ele é o amo e ela é a cativa.
Mas Merrick não pode cantar vitória, até que ela compartilhe sua paixão... E seu amor.
Merrick da Normandía deveria se afastar da bela saxã, que o quer morto.Entretanto, o fogo sensual de Alana o atrai e acende sua alma de guerreiro.Ele é o amo e ela, a cativa.
No entanto, Merrick não pode considerar sua vitória completa até que a orgulhosa saxã compartilhe sua paixão e o aceite como o amo e senhor de seu coração.
Capítulo Um
Inglaterra, 1066
Tudo ao redor se encontrava na escuridão, uma escuridão como ela nunca tinha visto. Mais escuro que o poço mais profundo do inferno. As sombras se moviam e ameaçavam, corriam para trás e para frente, dentro e fora, como se tentassem capturá-la com dedos ansiosos, ambiciosos...Podia pressentir algo... Algo mau.
Um sentimento de perigo que ameaçava por toda parte, tão forte, grande e evidente como as sombras.
O vento soprava com fúria, com lamentos e uivos. Um raio retumbou no céu, um esplendor de luz dilaceradora. Um trovão rugiu na terra, fazendo tremer o chão debaixo de seus pés.
Enormes poças de sangue manchavam a terra. O ar estava impregnado com o fedor nauseabundo de sangue e destruição.Então, correu.
Os batimentos do coração rugiam em seus ouvidos, por cima do chiado do vento. Passos golpeavam a terra atrás dela.Corria às cegas, assediada pela escuridão. Acossada pelo perigo. Por todas essas sombras horríveis que rondavam em toda a parte.
O espectro da morte ameaçava de perto, ao alcance da mão.
Pressionava, asfixiava de tal maneira que mal podia respirar...Entretanto, de repente, apareceu diante dela uma sombra imensa.
Saindo da sombra... Homem e besta. Um cavalheiro e seu cavalo.
Estava montado sobre um grande corcel negro, em sua soberba armadura.
21 de setembro de 2009
O Conquistador
Série Família Grahan
Escócia, 1297
Uma mulher indomável!
Arryn Graham queria vingança pelos atos sanguinários que Kinsey Darrow cometera contra os rebeldes das Terras Altas.
Um dos meios de alcançar seu intento era tomar para si a bela noiva de Darrow.
Mas..., Arryn não sabia que Kyra era uma mulher que jamais se submeteria à vontade alheia.
Cativada pelo corajoso cavaleiro que a raptara, Kyra se apaixona, uma paixão selvagem, mesmo sabendo que isso a colocaria à mercê da fúria do desprezível lorde Darrow, a quem fora prometida em casamento, seu destino seria a condenação à forca.
Com a vida por um fio, sua última esperança era Arryn, o único homem que, com sua audácia e poder, seria capaz de salvá-la!
E de redimir a própria alma através de um intenso e verdadeiro amor.
Capítulo Um
Castelo de Seacaim, cercanias da floresta de Selkirk, ano de 1297.
Kyra estava diante da lareira no salão principal da velha fortaleza de pedras.
Observava as chamas arderem em tons de vermelho e dourado, crepitando numa exótica dança orquestrada pelas correntes de ar que invadiam incansavelmente a fortaleza.
Não. Não. Nunca.
Quis gritar, gritar tão alto a ponto de fazer as vigas vibrarem, a ponto de sacudir as velhas pedras adormecidas com seus berros desatinados, a ponto de...
Afastou-se da lareira num ímpeto e subiu correndo a escadaria que levava à capela no piso superior.
Cruzou a entrada acanhada, olhou rapidamente para o altar e depois se encaminhou para um nicho nos fundos da pequena nave, onde havia uma imagem da Virgem.
Ah, caiu de joelhos, murmurando:
— Maria Abençoada, dê-me forças! Faço o que for preciso, até mesmo barganhar com o próprio demônio... perdão, minha Santa, mas juro fazer qualquer coisa paia escapar ao destino que me aguarda. Prefiro morrer a...
Um estrondo pavoroso no portão do castelo a fez engolir as palavras.
Aquela era uma construção muito antiga, localizada nos limites do país escocês, aumentada e fortalecida por cada senhor que ali habitara ao longo dos tempos; agora, por uma determinação de Eduardo I, o castelo encontrava-se sob domínio inglês.
Com a Escócia varrida por turbulências desde a morte da Dama da Noruega, batalhas terríveis podiam eclodir a qualquer momento, pois um homem que conquistasse uma fortificação acabaria por governá-la independentemente de sua nacionalidade.
— Milady!
Kyra levantou-se e virou-se para sua dama de companhia Ingrid, que entrara feito um tufão na capela. Ingrid era uma moça criada num convento, convicta de que boa parte dos homens eram uns selvagens... e de que os escoceses conseguiam ser ainda mais bárbaros do que os demais. Embora soubesse a resposta, Kyra perguntou:
— O que está acontecendo?
— Eles chegaram, milady! Saqueadores, assassinos, selvagens! Homens medonhos, ferozes escoceses vindos das Terras Altas!
Kyra correu até a fenda da seteira e espiou lá embaixo.
Havia cavaleiros por todo o pátio, alguns em armaduras de metal e correntes, outros vestindo couro, uns poucos brandindo pás e foices como se fossem armas, todos eles gritando feito furiosos, preparando-se para invadir o castelo.
Já tinham aberto uma brecha no grande portão levadiço e agora se encontravam no pátio, em luta renhida contra as parcas forças deixadas por lorde Kinsey Darrow, o inglês que Eduardo enviara para tomar conta do castelo após a morte do pai dela.
De onde estava, Kyra podia ver o combate homem a homem que se travava na entrada da fortaleza; ouvia os gritos dos moribundos, via as manchas de sangue nos martelos de guerra e as espadas que rasgavam carne e ossos. Alguém gritou prometendo misericórdia aos que se rendessem...
Uma misericórdia que os ingleses não haviam tido para com os escoceses.
Série Família Grahan
1 - Um Novo Amanhecer
2 - O Conquistador
3 - A Dama e o Guerreiro
4 - Dama do Castelo
5 - Sublime Rendição
6 - Fagulhas da Paixão
7 - A Dama da Rainha
Série Concluída
Escócia, 1297
Uma mulher indomável!
Arryn Graham queria vingança pelos atos sanguinários que Kinsey Darrow cometera contra os rebeldes das Terras Altas.
Um dos meios de alcançar seu intento era tomar para si a bela noiva de Darrow.
Mas..., Arryn não sabia que Kyra era uma mulher que jamais se submeteria à vontade alheia.
Cativada pelo corajoso cavaleiro que a raptara, Kyra se apaixona, uma paixão selvagem, mesmo sabendo que isso a colocaria à mercê da fúria do desprezível lorde Darrow, a quem fora prometida em casamento, seu destino seria a condenação à forca.
Com a vida por um fio, sua última esperança era Arryn, o único homem que, com sua audácia e poder, seria capaz de salvá-la!
E de redimir a própria alma através de um intenso e verdadeiro amor.
Capítulo Um
Castelo de Seacaim, cercanias da floresta de Selkirk, ano de 1297.
Kyra estava diante da lareira no salão principal da velha fortaleza de pedras.
Observava as chamas arderem em tons de vermelho e dourado, crepitando numa exótica dança orquestrada pelas correntes de ar que invadiam incansavelmente a fortaleza.
Não. Não. Nunca.
Quis gritar, gritar tão alto a ponto de fazer as vigas vibrarem, a ponto de sacudir as velhas pedras adormecidas com seus berros desatinados, a ponto de...
Afastou-se da lareira num ímpeto e subiu correndo a escadaria que levava à capela no piso superior.
Cruzou a entrada acanhada, olhou rapidamente para o altar e depois se encaminhou para um nicho nos fundos da pequena nave, onde havia uma imagem da Virgem.
Ah, caiu de joelhos, murmurando:
— Maria Abençoada, dê-me forças! Faço o que for preciso, até mesmo barganhar com o próprio demônio... perdão, minha Santa, mas juro fazer qualquer coisa paia escapar ao destino que me aguarda. Prefiro morrer a...
Um estrondo pavoroso no portão do castelo a fez engolir as palavras.
Aquela era uma construção muito antiga, localizada nos limites do país escocês, aumentada e fortalecida por cada senhor que ali habitara ao longo dos tempos; agora, por uma determinação de Eduardo I, o castelo encontrava-se sob domínio inglês.
Com a Escócia varrida por turbulências desde a morte da Dama da Noruega, batalhas terríveis podiam eclodir a qualquer momento, pois um homem que conquistasse uma fortificação acabaria por governá-la independentemente de sua nacionalidade.
— Milady!
Kyra levantou-se e virou-se para sua dama de companhia Ingrid, que entrara feito um tufão na capela. Ingrid era uma moça criada num convento, convicta de que boa parte dos homens eram uns selvagens... e de que os escoceses conseguiam ser ainda mais bárbaros do que os demais. Embora soubesse a resposta, Kyra perguntou:
— O que está acontecendo?
— Eles chegaram, milady! Saqueadores, assassinos, selvagens! Homens medonhos, ferozes escoceses vindos das Terras Altas!
Kyra correu até a fenda da seteira e espiou lá embaixo.
Havia cavaleiros por todo o pátio, alguns em armaduras de metal e correntes, outros vestindo couro, uns poucos brandindo pás e foices como se fossem armas, todos eles gritando feito furiosos, preparando-se para invadir o castelo.
Já tinham aberto uma brecha no grande portão levadiço e agora se encontravam no pátio, em luta renhida contra as parcas forças deixadas por lorde Kinsey Darrow, o inglês que Eduardo enviara para tomar conta do castelo após a morte do pai dela.
De onde estava, Kyra podia ver o combate homem a homem que se travava na entrada da fortaleza; ouvia os gritos dos moribundos, via as manchas de sangue nos martelos de guerra e as espadas que rasgavam carne e ossos. Alguém gritou prometendo misericórdia aos que se rendessem...
Uma misericórdia que os ingleses não haviam tido para com os escoceses.
Série Família Grahan
1 - Um Novo Amanhecer
2 - O Conquistador
3 - A Dama e o Guerreiro
4 - Dama do Castelo
5 - Sublime Rendição
6 - Fagulhas da Paixão
7 - A Dama da Rainha
Série Concluída
18 de abril de 2009
O Conquistador
Série Cavaleiros da Rosa Negra
Castelo de Dasset, 1222
-Bernard Fitzgíbbons?
Será mesmo você? Continua vivo?
Do alto da montaria, Bernard sorriu para o velho Peter. Compreendia bem a surpresa do encarregado do estábulo. Poucos, inclusive ele mesmo, tinham esperado que Bernard Fitzgibbons voltasse das Cruzadas.
- Sim, Peter, eu sobrevivi. Difícil de acreditar, não é?
- Bernard perguntou enquanto desmontava.
- Muito. Cerca de um ano atrás, ouvimos falar que você tinha morrido na Terra Santa.
E, há poucas semanas, chegou um mensageiro, de uma abadia perto de York, trazendo a notícia que você estava lá com a perna quebrada. Não sabíamos em que acreditar!
A falsa notícia de sua morte viera com um comandante inglês que havia voltado da Terra Santa no outono anterior. Ele chegara à conclusão errada com alguma razão. Quando Bernard e outros cinco cavaleiros não apareceram a fim de embarcar no navio para a viagem do outono, o comandante deduzira que os seis tinham perecido ao lado dos companheiros de armas.
Não haviam morrido, e sim ido libertar um cavaleiro de uma prisão sarracena. Tinham obtido êxito, mas também perdido a viagem do outono, o que os obrigara a esperar pela da primavera.
- Obviamente, não morri, mas na verdade, quebrei a perna após chegar à Inglaterra. Os monges foram muito bondosos ao me acolher e cuidar de mim até que eu pudesse andar novamente - disse ele, preferindo não contar a Peter tudo sobre o acidente embaraçoso.
Bernard ainda achava inacreditável ter sobrevivido às Cruzadas com apenas uns arranhões e sofrer um ferimento maior ao voltar delas. Intrigado, Peter observou a montaria.
- Este não é o cavalo que você levou daqui ao partir
- comentou.
Bernard deu uns tapinhas no pescoço do garanhão que o tinha servido tão bem durante quatro anos.
- O pangaré que lorde Setton me deu agüentou só dois dias. Morreu na estrada para Londres. Para sorte minha, o bolso do bispo Thurstan era grande e caritativo.
Que Deus o tenha!
Peter curvou a cabeça e persignou-se ao ouvir a menção ao bispo Thurstan de Durleigh que arregimentava homens de sua diocese inteira para formar “OS Cavaleiros da Rosa Negra”. Da grande e gloriosa companhia, que havia partido de Durleigh a fim de lutar contra os infiéis na Terra Santa, apenas seis tinham sobrevivido.
Simon, paladino ímpar cuja liderança os havia salvado várias vezes;
Nicholas, malandro que podia seduzir uma mulher e brandir a espada com a mesma facilidade;
Hugh, guerreiro intrépido que salvara a vida de Bernard várias vezes;
Gervase, barão cuja habilidade de curandeiro lhe dava muito trabalho;
Guy, forasteiro, de dupla descendência, em busca de uma única identidade.
Eram cavaleiros da mais alta fidalguia que tinham tomado Bernard, camponês incompetente, sob sua proteção até que ele assimila-se as duras lições da guerra e se igualasse a eles.
Amigos excelentes que socorriam Bernard em ocasiões de perigo bem como podiam contar com ele em qualquer momento.
Nicholas já requisitara a ajuda de Bernard e os dois haviam se divertido muito salvando a adorável Beatrice Thibault de um indivíduo inescrupuloso. A aventura tinha permitido que Bernard experimentasse bem a recuperação da perna fraturada, mas também atrasado seu retorno a Dasset.
Nesse dia, finalmente, ia cobrar a recompensa prometida.
Riqueza na forma de terras em seu nome. Casamento com Claire Setton.
Quantas vezes apenas a promessa desses prêmios o ajudara a suportar o calor do deserto e a imundície dos acampamentos.
Ansioso para cuidar do assunto, perguntou:
- Você tem uma baia para meu garanhão, Peter?
- Tenho, sim. Lorde Odo vendeu os piores cavalos e...
Surpreso, Bernard o interrompeu:
- Odo?! Ele estava à morte quando parti.
- Tem razão, mas ficou bom. Odo sempre contrariou as expectativas. E continua fazendo isso.
Bernard tirou as luvas e as enfiou na sacola grande, acomodada na garupa da montaria. Pensava que o velho lorde tinha morrido anos atrás.
A morte iminente de lorde Odo Setton tinha trazido o bispo Thurstan a Dasset para ouvir-lhe a última confissão. Desesperado para cumprir a penitência exigida pelo sacerdote, Setton implorara a Bernard para empunhar a cruz e aderir à companhia do bispo, saldando-lhe a dívida religiosa e a contribuição de Dasset às Cruzadas.
Aflito ao ver Bernard hesitar, prometera-lhe uma recompensa: uma propriedade e o casamento com Claire, sua filha caçula, quando ele voltasse das Cruzadas.
Só um perfeito idiota recusaria a oferta, mesmo não tendo esperança de voltar vivo para cobrá-la.
Ele havia sobrevivido. E até adquirido ótima aparência. Durante esses anos, tivera certeza de que receberia a recompensa das mãos de Julius, o filho mais velho e, portanto, o herdeiro de Dasset.
Sempre fora mais fácil tratar com o filho do que com o pai.
Série Cavaleiros da Rosa Negra
1 - O Campeão
2 - O Cavaleiro das Cruzadas
3 - O Conquistador
Série Concluída
A promessa de terra e casamento à bela Lady Claire, a filha mais nova de seu lorde, fora motivo suficiente para enviar Bernard Fitzgibbons para lutar nas Cruzadas durante quatro longos anos. Anos que transformaram o jovem inexperiente em um homem completo — um guerreiro que viveu para o dia em que reivindicaria suas recompensas e se estabeleceria com uma esposa e família.
Mas o triunfo de seu retorno à Inglaterra transformara-se em cinzas, pois não apenas Lorde Setton lhe negara sua terra, como também comprometera Claire com outro. Agora Bernard tinha mais um inimigo para vencer, pois no fundo de seu coração, ele sabia que nunca poderia deixá-la ir!
Castelo de Dasset, 1222
-Bernard Fitzgíbbons?
Será mesmo você? Continua vivo?
Do alto da montaria, Bernard sorriu para o velho Peter. Compreendia bem a surpresa do encarregado do estábulo. Poucos, inclusive ele mesmo, tinham esperado que Bernard Fitzgibbons voltasse das Cruzadas.
- Sim, Peter, eu sobrevivi. Difícil de acreditar, não é?
- Bernard perguntou enquanto desmontava.
- Muito. Cerca de um ano atrás, ouvimos falar que você tinha morrido na Terra Santa.
E, há poucas semanas, chegou um mensageiro, de uma abadia perto de York, trazendo a notícia que você estava lá com a perna quebrada. Não sabíamos em que acreditar!
A falsa notícia de sua morte viera com um comandante inglês que havia voltado da Terra Santa no outono anterior. Ele chegara à conclusão errada com alguma razão. Quando Bernard e outros cinco cavaleiros não apareceram a fim de embarcar no navio para a viagem do outono, o comandante deduzira que os seis tinham perecido ao lado dos companheiros de armas.
Não haviam morrido, e sim ido libertar um cavaleiro de uma prisão sarracena. Tinham obtido êxito, mas também perdido a viagem do outono, o que os obrigara a esperar pela da primavera.
- Obviamente, não morri, mas na verdade, quebrei a perna após chegar à Inglaterra. Os monges foram muito bondosos ao me acolher e cuidar de mim até que eu pudesse andar novamente - disse ele, preferindo não contar a Peter tudo sobre o acidente embaraçoso.
Bernard ainda achava inacreditável ter sobrevivido às Cruzadas com apenas uns arranhões e sofrer um ferimento maior ao voltar delas. Intrigado, Peter observou a montaria.
- Este não é o cavalo que você levou daqui ao partir
- comentou.
Bernard deu uns tapinhas no pescoço do garanhão que o tinha servido tão bem durante quatro anos.
- O pangaré que lorde Setton me deu agüentou só dois dias. Morreu na estrada para Londres. Para sorte minha, o bolso do bispo Thurstan era grande e caritativo.
Que Deus o tenha!
Peter curvou a cabeça e persignou-se ao ouvir a menção ao bispo Thurstan de Durleigh que arregimentava homens de sua diocese inteira para formar “OS Cavaleiros da Rosa Negra”. Da grande e gloriosa companhia, que havia partido de Durleigh a fim de lutar contra os infiéis na Terra Santa, apenas seis tinham sobrevivido.
Simon, paladino ímpar cuja liderança os havia salvado várias vezes;
Nicholas, malandro que podia seduzir uma mulher e brandir a espada com a mesma facilidade;
Hugh, guerreiro intrépido que salvara a vida de Bernard várias vezes;
Gervase, barão cuja habilidade de curandeiro lhe dava muito trabalho;
Guy, forasteiro, de dupla descendência, em busca de uma única identidade.
Eram cavaleiros da mais alta fidalguia que tinham tomado Bernard, camponês incompetente, sob sua proteção até que ele assimila-se as duras lições da guerra e se igualasse a eles.
Amigos excelentes que socorriam Bernard em ocasiões de perigo bem como podiam contar com ele em qualquer momento.
Nicholas já requisitara a ajuda de Bernard e os dois haviam se divertido muito salvando a adorável Beatrice Thibault de um indivíduo inescrupuloso. A aventura tinha permitido que Bernard experimentasse bem a recuperação da perna fraturada, mas também atrasado seu retorno a Dasset.
Nesse dia, finalmente, ia cobrar a recompensa prometida.
Riqueza na forma de terras em seu nome. Casamento com Claire Setton.
Quantas vezes apenas a promessa desses prêmios o ajudara a suportar o calor do deserto e a imundície dos acampamentos.
Ansioso para cuidar do assunto, perguntou:
- Você tem uma baia para meu garanhão, Peter?
- Tenho, sim. Lorde Odo vendeu os piores cavalos e...
Surpreso, Bernard o interrompeu:
- Odo?! Ele estava à morte quando parti.
- Tem razão, mas ficou bom. Odo sempre contrariou as expectativas. E continua fazendo isso.
Bernard tirou as luvas e as enfiou na sacola grande, acomodada na garupa da montaria. Pensava que o velho lorde tinha morrido anos atrás.
A morte iminente de lorde Odo Setton tinha trazido o bispo Thurstan a Dasset para ouvir-lhe a última confissão. Desesperado para cumprir a penitência exigida pelo sacerdote, Setton implorara a Bernard para empunhar a cruz e aderir à companhia do bispo, saldando-lhe a dívida religiosa e a contribuição de Dasset às Cruzadas.
Aflito ao ver Bernard hesitar, prometera-lhe uma recompensa: uma propriedade e o casamento com Claire, sua filha caçula, quando ele voltasse das Cruzadas.
Só um perfeito idiota recusaria a oferta, mesmo não tendo esperança de voltar vivo para cobrá-la.
Ele havia sobrevivido. E até adquirido ótima aparência. Durante esses anos, tivera certeza de que receberia a recompensa das mãos de Julius, o filho mais velho e, portanto, o herdeiro de Dasset.
Sempre fora mais fácil tratar com o filho do que com o pai.
Série Cavaleiros da Rosa Negra
1 - O Campeão
2 - O Cavaleiro das Cruzadas
3 - O Conquistador
Série Concluída
Assinar:
Postagens (Atom)