13 de agosto de 2010

Minha a Meia-Noite

Série Hathaways

Quando uma inesperada herança eleva a sua família à categoria da aristocracia, Amélia Hathaway descobre que atender a suas irmãs menores e a seu rebelde irmão era fácil, comparado a conduzir‐se pelas complexidades da Alta Sociedade.
E que havia algo mais provocador: a atração que sente pelo alto, escuro e perigosamente atrativo Cam Rohan.
Muito mais endinheirado do que a maioria dos homens sonham ser, Cam está cansado das mesquinhas restrições da sociedade e deseja retornar as suas “pouco civilizadas” raízes ciganas. 
Quando a deliciosa Amélia o chama lhe pedindo ajuda, pensa lhe oferecer somente sua amizade… mas suas intenções não coincidem com o desejo que os deslumbra. 
Poderá um homem que rechaça com desprezo a tradição, cair na tentação desse consagrado acerto que é o matrimônio?

Capítulo Um

Londres 1848. Outono.  
Encontrar uma pessoa em uma cidade de quase dois milhões era uma tarefa formidável. Ajudava que o comportamento dessa pessoa fosse previsível e que normalmente o pudessem encontrar em um botequim ou em uma loja de genebra.
Mesmo assim, não era fácil.
“Leo, onde está?” pensava a senhorita Amélia Hathaway desesperada, enquanto as rodas da carruagem estalavam pela rua empedrada. O pobre, selvagem e problemático Leo. Algumas pessoas, frente a circunstâncias intoleráveis, simplesmente... rompiamse. Um pouco parecido ao que tinha ocorrido ao seu anteriormente elegante e responsável irmão. Neste momento ele estava provavelmente além de toda esperança de reparação.
— O encontraremos —disse Amélia, com uma segurança que não sentia. Olhou ao cigano que se sentava frente a ela. Como sempre, Merripen não mostrava nenhuma expressão.
Assumir que Merripen era um homem de emoções limitadas, era inegável. Era tão precavido que, de fato, ainda depois de viver com a família Hathaway durante quinze anos, ainda não havia dito a ninguém seu nome de verdade. Conheciamlhe só como Merripen desde que o tinham encontrado, maltratado e inconsciente, junto a um riacho que atravessava sua propriedade.
Quando Merripen despertou para tirar o chapéu rodeado pelos curiosos Hathaway, tinha reagido violentamente. Tinham sido necessários seus esforços combinados para lhe manter na cama, todos eles exclamando que pioraria suas feridas, que devia ficar quieto. O pai da Amélia tinha deduzido que o menino era o sobrevivente de uma caçada de ciganos; uma prática brutal segundo a qual os fazendeiros locais percorriam a cavalo suas propriedades com armas e paus para limpar os  acampamentos de ciganos.


— O moço provavelmente foi abandonado para que morresse — tinha comentado gravemente o senhor Hathaway. Como cavalheiro instruído e progressista, desaprovava qualquer forma de violência — Temo que será difícil contatar com sua tribo. Provavelmente estarão bastante longe a estas alturas.
— Podemos ficar com ele papai? — A irmã menor de Amélia, Poppy, chorava ansiosamente, sem dúvida visualizando ao menino selvagem (que lhe mostrava os dentes como um lobo apanhado) como um divertido novo mascote.
O senhor Hathaway lhe havia sorrido.
— Pode ficar tanto tempo quanto queira. Mas duvido que fique aqui mais de uma semana ou assim. Os ciganos romanies – os romani, como se chamavam a si mesmos – são gente nômade. Desagradalhes permanecer embaixo de um teto muito tempo. Fazlhes sentir encarcerados.
De todas as formas, Merripen tinha ficado. Tinha começado como um moço pequeno e bem mais magro. Mas com os cuidados apropriados e comidas regulares, tinha crescido de uma forma quase alarmante, até converterse em um homem de proporções robustas e poderosas. Era difícil dizer exatamente o que era Merripen. Não era em realidade um membro da família, nem um criado. Embora desempenhasse diversas tarefas para os Hathaway, como condutor e homem para tudo; também comia na mesa familiar cada vez que desejava; e ocupava um dormitório na parte principal da casa de campo.
Agora que Leo se perdeu e estava possivelmente em perigo, teria que pedir a Merripen que a ajudasse a encontrálo.

Série Hathaways
1 - Minha a Meia-Noite
2 - Seduza-me ao Amanhecer
3 - Tentação ao Pôr-do-sol (Não será traduzido)
4 - Manhã de Núpcias (Não será traduzido)
5 - Apaixonados ao Entardecer
Série Concluída

12 de agosto de 2010

Guerra de Corações

Georgina Gentry


















Dois homens tomam partidos na guerra, mas não podem escolher seus destinos...

Para manter em segredo o plano de unir-se a seu povo na guerra declarada contra os inimigos, Yellow Jacket é forçado a aprisionar, uma enfermeira como refém.
Ele não tem nada a temer quanto a encantadora Twilight Dumont, exceto a paixão inesperada que poderá derrubar as barreiras existentes entre ambos... ou separá-los para sempre...
Depois de capturar um barco de suprimentos da União, Jim Eagle fica chocado ao descobrir que um dos jovens soldados é, na realidade, uma linda mulher, e espiã.
Agora, Jim se dividido entre um desejo arrebatador pela corajosa e linda April Grant, e seu dever para com a causa rebelde...
Num país devastado por lutas, os caminhos desses dois homens se cruzarão, suas lealdades serão postas à prova, e o amor por duas mulheres extraordinárias fará seus corações bater mais forte do que os tambores de guerra!

Prólogo

Você disse que nenhum homem branco no mundo deveria nos molestar... e que se fôssemos feridos, você viria com seus soldados para punir nosso agressor.
Mas agora o lobo veio, homens estranhos ocupam nosso solo, nossas crianças estão assustadas e as mães não conseguem dormir porque sentem medo...
Queremos que nos envie uma mensagem e nos diga o que fazer...
Meus ouvidos estão abertos e minha memória é boa.
Palavras do chefe do povo Creek, Opothleyahola, a Abraham Lincoln, verão de 1861.
Infelizmente, o presidente está ocupado, no leste, com assuntos mais prementes, com a Guerra Civil.
Ninguém responde ao chefe do povo Creek.
Não há soldados a caminho para ajudar a tribo a lutar contra seus invasores.
Os lobos estão chegando, e apenas alguns bravos guerreiros se colocam entre os atacantes e suas presas indefesas.
Um desses guerreiros é Yellow Jacket.
Houve um tempo em que esse grande guerreiro e o índio Cherokee Jim Eagle foram amigos; agora devem se enfrentar e matar ou serem mortos.
Duas mulheres muito diferentes amam esses dois bravos, o que complica ainda mais esta saga no território indígena.
Procure uma cadeira confortável e fuja comigo de volta àquele tempo em que o oeste não era civilizado e estava em chamas com a Guerra Civil se espalhando como rastilho de pólvora pelas terras dos índios...

A História de Yellow Jacket (Matt Folane)
Virgínia, começo de outubro de 1861,

Twilight Dumont estava desesperada e assustada, mas pelo menos, agora não teria de tomar uma decisão.
Alguém a estava tomando em seu lugar.
Segurava a carta de Harvey e olhava pela janela tosca para as ruínas de sua fazenda na Virgínia. Malditos renegados ianques que tinham queimado tudo havia dois dias enquanto ela se escondia, apavorada.
Os escravos tinham fugido duas semanas atrás e seguido rumo ao norte.
Twilight passou a mão pelos cabelos abundantes, de tom castanho, e suspirou, sentindo-se culpada por realmente não gostar de seu irmão de criação, Harvey, muito embora tivessem crescido juntos.


O Príncipe Corvo

Trilogia dos Príncipes

Edward do Raaf, conde de Swartingham, precisava com urgência de um secretário que organizasse suas caóticas finanças.
O problema é que, com seu mau humor, espantava todos os candidatos.
Para Anna Wren esse emprego é a solução para seus problemas, depois de enviuvar de um marido infiel e ficar na ruína.
A atração entre ambos fica patente desde o primeiro momento, embora Edward não pareça muito disposto a se deixar levar por ela.
Quando Anna descobre que o conde frequenta um conhecido bordel de Londres, decide pôr em ação um plano ousado. Veste-se como uma prostituta mascarada para seduzir Edward. Porque, no jogo da sedução, não existem regras... Ou existem?

Capítulo Um

Era uma vez, em um país muito longínquo, um duque empobrecido que vivia com suas três filhas.
Do príncipe Corvo

Little Battleford, Inglaterra
Março de 1760

A combinação de um cavalo galopando a excessiva velocidade, um caminho enlameado justamente em uma curva e uma senhora caminhando por ele, não pode acabar em boa coisa. Inclusive nas melhores circunstâncias, as possibilidades de que a coisa acabe bem é deprimentemente raro.
Se a isso acrescentarmos um cão muito grande, — refletiu Anna Wren nesse mesmo momento, — o desastre é inevitável.
Ao ver Anna em seu caminho, o cavalo espantado deu um repentino salto para um lado; o cão, que ia correndo a seu lado, reagiu metendo-se debaixo de seu nariz, e o cavalo empinou, levantando no ar os cascos do tamanho de um prato.
Inevitavelmente, o enorme cavaleiro foi jogado da cela e aterrissou aos pés de Ana, como um falcão caindo do céu, embora com menos graça; com as longas extremidades estendidas, perdendo seu chicote e seu chapéu de três pontas, o homem aterrissou com um espetacular chapinhar em um atoleiro de barro, fazendo saltar uma muralha de água suja sobre ela, molhando-a.
Todos ficaram imóveis, inclusive o cão.
Idiota, pensou Anna, embora não falasse. As viúvas respeitáveis, de certa idade, trinta e um anos dentro de dois meses, não diziam insultos, por mais impertinentes que fossem os cavalheiros.
Não, de maneira nenhuma.
— Espero que não tenha sofrido nenhum dano com a queda — disse sorrindo entre dentes para o homem ensopado. — Permita-me ajudá-lo a levantar-se?
Ele não correspondeu a sua amabilidade.
— Que diabo fazia no meio do caminho, sua tola?
Dizendo isso o homem se levantou do atoleiro e se plantou na frente dela, muito aprumado, da maneira irritante que adotam os cavalheiros com o fim de parecer importante quando acabam de fazer um papel ridículo.
As gotas de água suja que lhe desciam pelo rosto branco e marcado pelos sinais da varíola, lhe davam um aspecto horroroso.
As pestanas longas que emolduravam seus olhos negros e brilhantes como absintos não compensavam o nariz nem o queixo grandes nem os lábios magros e pálidos.
— Sinto muito — disse Anna, mantendo o sorriso. — Ia caminhando para casa. Naturalmente, se soubesse que você precisava de toda a largura da estrada...


Trilogia dos Príncipes
1 - O Princípe Corvo
2 - Príncipe Leopardo
3 - O Príncipe Serpente
3.5 - A Princesa de Gelo
Trilogia Concluída

11 de agosto de 2010

Série Courtship Wars

1 - PARA POSSUIR UMA LADY




Marcus Pierce, um incrível aristocrata com uma infame reputação, herda a tutela da fogosa Arabella Loring e suas duas irmãs...

e imediatamente declara suas intenções de se casar. Mas a encantadora desafiante Arabella provoca frustração, profundamente erótica em Marcus.
Depois de medir sua inteligência e sua espada com ela, o possessivo nobre chega à conclusão de que tão formosa e formidável adversária deve ser ela.
Arabella, que renegou o matrimônio e os homens, deseja que a deixem dirigir sua academia para jovens damas em paz.
Com tal fim, audazmente aceita o íntimo desafio de Marcus: se ele conseguir cortejar e conquistá-la no período de duas semanas, ela ocupará seu lugar em sua cama e como sua esposa.
Entretanto, se conseguir resistir a seus consideráveis encantos, lhes concederá a independência às irmãs Loring.
Assim, começa um extraordinário jogo de sedução...

Capítulo Um

O novo conde me deixa louca com sua idéia de nos unir como se fôssemos animais de cria.
“Carta da Senhora” Arabella Loring a Fanny Irwin

Londres, maio de 1817.
Matrimônio.

A própria palavra era em si ameaçadora. Entretanto, o novo conde de Danvers não podia seguir ignorando o assunto por mais que lhe pesasse.
-É uma lástima que o último conde tenha morrido, -disse interrompendo sua declaração com um golpe com a espada que levava na mão-. De outro modo, eu mesmo o teria transpassado por ter me deixando três pupilas para que lhes faça de alcoviteiro.
Sua queixa, formulada sobre um fundo chocando no aço, foi recebida com risadas benévolas por parte de seus amigos. -Alcoviteiro, Marcus? Não é um pouco exagerado?
-Descreve perfeitamente minha responsabilidade.
-Casamenteiro é uma definição mais elegante. Casamenteiro. Que sombrio pensamento. Marcus Pierce, anteriormente barão Pierce e agora oitavo lorde Danvers, fez uma careta com desinteressado humor.
Embora em geral desfrutasse diante uma provocação, nesses momentos renunciaria gostoso ao ver-se responsável por três belezas sem dinheiro... E, pior ainda, com a obrigação de lhes encontrar maridos respeitáveis.
Entretanto, as irmãs Loring vinham no lote, junto com seu novo título, por isso tinha se resignado a cumprir com seu dever antes ou depois.
Preferivelmente depois.
Até o momento, Marcus tinha desfrutado de trinta e dois agradáveis anos de celibato, os últimos dez como um dos melhores partidos de Londres.
Sendo que o matrimônio estava em último lugar de sua lista de preferências, seguia pospondo sua obrigação por volta das suas não desejadas pupilas já fazia algumas semanas.
Entretanto, naquela esplêndida manhã de primavera, obrigou-se a abordar a questão enquanto se achava ocupado na prática com esgrima em sua mansão em Mayfair com seus dois amigos mais íntimos, e, como ele, fugitivos do mercado matrimonial.
-Mas compreendem meu dilema?



2 - SEDUZIR A UMA MULHER




A inteligente e encantadora Roslyn Loring,
a do meio de três formosas e independentes irmãs, sabe que a verdadeira felicidade está em um matrimônio por amor, e por isso está decidida a casar-se com um conde vizinho.

Entretanto, sua ágil mente observou uma inegável verdade: os cavalheiros saciam sua paixão com suas amantes, não com suas esposas.

Roslyn compreende que para ganhar a devoção de seu futuro esposo, deverá aprender os segredos para avivar o ardor de um cavalheiro.
Por sorte, encontra um tutor disposto na pessoa de Drew Moncrief, duque de Ardem, um célebre libertino do qual se diz o amante mais magnífico de Londres.
Se seus ardentes beijos forem indício disso, o duque é o homem ideal para ensinar Roslyn a ser a amante perfeita.
Drew começa a repartir suas aulas com Roslyn enquanto protege seu coração contra ventos e marés. Mas até os planos mais arriscados podem ver-se frustrados por acontecimentos inesperados, incluindo uma noite de inesquecível paixão.
Roslyn e seu perversamente excitante tutor descobrem quão fácil o prazer pode converter-se em lições de amor...

Capítulo Um

Londres, junho de 1817.
-Dizem que é um amante maravilhoso.Incapaz de ignorar tão provocador comentário, Roslyn Loring dirigiu a contra gosto seu olhar pelo salão de baile lotado para observar o alto e ágil nobre que acabava de entrar.
Não tinha visto nunca em pessoa o formoso e libertino duque de Ardem, embora tinha ouvido infinidade de anedotas sobre ele.
Tinha o aspecto de um aristocrata rico, seus cabelos loiros cintilavam à luz dos abajures, e se vestia com um elegante fraque negro; sua única concessão ao traje para o baile de fantasia era um objeto similar a uma capa.
Tampouco levava máscara, por isso seus atrativos traços eram claramente visíveis.
Sua presença era sem dúvida bem acolhida pelos presentes, e imediatamente se converteu no centro das atenções de um grupo de belezas, todas ansiosas para que se fixasse nelas.
-O que é o que o faz tão maravilhoso? -perguntou Roslyn, intrigada diante da inesperada chegada do homem.
Sua amiga Fanny sorriu.
-Suas habilidades amorosas, querida. Dizem que é capaz de fazer às mulheres chorar.
Roslyn arqueou uma sobrancelha sob sua máscara e franziu os lábios.
-Por Deus, como pode ser uma coisa boa, fazer chorar às mulheres?
-Chorar de gosto, pequena. Ardem é extraordinário pelo delicioso prazer que sabe proporcionar às damas.
-Não posso imaginar.
Fanny respondeu com uma risada, que tinha contribuído a convertê-la em uma das mais solicitadas cortesãs de Londres.
-Isso espero, mesmo que não tiveste experiência em assuntos carnais. Mas é estranho encontrar um homem que se preocupe em satisfazer sua companheira, ou que procure o prazer dela antes que o seu próprio. Esse tipo de amante não tem preço.
Roslyn entreabriu os olhos, pensativa.
Aquela noite se achava ali a fim de conseguir certa dose de experiência, entretanto, não tinha nenhum desejo de começar com o duque.
Ardem era amigo íntimo de seu novo tutor, o conde de Danvers, que recentemente se comprometeu em matrimônio com sua irmã mais velha, Arabella.
A jovem não desejava que o duque sequer a visse, sendo que ao assistir a um famoso baile de cortesãs, estava expondo-se ao escândalo.
O apresentariam formalmente a quinze dias, nas bodas de sua irmã, por isso tinha que procurar que ele não a conhecesse antes.
Sem dúvida, sua graça desaprovaria sua descarada incursão no brilhante reino das mulheres de vida alegre.
Segundo Arabella, Ardem tinha sido muito crítico com o compromisso de seu amigo, mostrando-se cético que lorde Danvers pudesse haver-se apaixonado pela mais velha das irmãs Loring tão rápido e profundamente.
Ao observá-lo agora, Roslyn teve poucas dificuldades para compreender a cínica resposta do duque.
Seus traços eram formosos, mas ele parecia mas seco; seu porte, tal como podia esperar de um aristocrata de sua importância, era refinado, autoritário e algo imperioso.
Mas a jovem supunha que um duque com a riqueza e o poder de Ardem tinha direito à arrogância.
Não obstante, sua fama de ser tão extraordinário amante a surpreendeu o bastante.
Suas reflexões se viram interrompidas quando Fanny prosseguiu com suas francas observações.
-Quero que saiba que não tenho conhecimento pessoal do duque. Ele prefere ter só uma amante. Sem dúvida, por isso veio aqui esta noite... para escolher uma nova.



3 - CONQUISTAR UMA MULHER



A vivaz beleza Lilian Loring acredita que o amor é uma aventura muito arriscada e que é melhor evitar por completo o matrimônio... embora seu indesejado pretendente venha tão deliciosamente envolto como Heath Griffin, marquês de Claybourne.

O carismático pilantra jamais se topou com uma mulher que desalentasse seus avanços.
Mas depois de uma amostra de determinação, Lily se derrete sob os sensuais beijos de Heath.

De fato, possivelmente seja esse o motivo pelo que ela decide ocultar-se no último lugar no que um cavalheiro procuraria uma dama: uma casa de escandalosa reputação.
Lançando-se a uma audaz perseguição, Heath descobre a sua ferinha instruindo alegremente às prostitutas na arte da conduta e os boas maneiras.
Agora, a emoção da caça se vê superada tão só por sua poderosa necessidade de possuir Lily e convertê-la em sua esposa.
Para Heath, a vitória do jogo da paixão significa nada menos que ganhar o esquivo coração de Lily...

Capítulo Um

Os esforços casamenteiros de lady Freemantle são tão irritantes que
poderiam voltar louco a um santo, e você sabe que eu não sou uma Santa.
A senhorita Lily Loring a Fanny Irwing


Mansão Danvers, Chiswick, Inglaterra, junho de 1817.

—Não posso compreender por que me altera tanto —murmurou Lilian Loring à gata cinza. —Nenhum homem me tinha inquietado nunca deste modo.
Um suave ronrono foi a única resposta que Lily recebeu.
—Tampouco é só porque seja bonito. Não estou acostumada a me sentir atraída pelos nobres bonitos. —Se acaso, sentia-se enormemente receosa deles — E não me importam nem seu título nem sua fortuna.
Com um suspiro, Lily se estendeu confusa sobre a palha enquanto acariciava o pelo da gata. Resultava-lhe difícil explicar o deplorável efeito que Heath Griffin, marquês de Claybourne, causava nela.
Em especial, dado que acabava de vê-lo pela primeira vez aquela manhã nas bodas de sua irmã.
—O problema é que é muito... encantador.
«E viril. E vital. E poderoso.»
Quaisquer que fossem seus atributos, faziam-na sentir-se absurdamente sem fôlego e agitada.
—Ao diabo com ele...
Lily se mordeu o lábio e guardou silêncio ao perceber quão confusas soavam suas palavras.
Sem dúvida era o resultado de ter tomado três taças cheias de champanha, o que era pelo menos duas taças de mais, tendo em conta como toda classe de bebidas lhe subiam diretamente à cabeça... Mas os acontecimentos da noite tinham sido o bastante consternadores para impulsioná-la a beber.
De momento não estava ébria de tudo, entretanto, provavelmente tinha sido um engano tentar escalar o palheiro do estábulo vestindo um traje de festa —uma deliciosa confecção de seda cor rosa pálido— e sapatos de baile.
Abrir-se caminho pela escada com saias tão estreitas levando além disso um guardanapo repleto de guloseimas tinha desafiado sua habitual soltura física.
Mas desejava levar o jantar a Boots antes de partir dos festejos nupciais.
Boots, a gata do estábulo da mansão Danvers, tinha dado a luz recentemente a uma ninhada de gatinhos.
Naquele momento, a família de felinos estava feliz e satisfeita enroscada na caixa que Lily tinha disposto no palheiro para proteger à mãe gata e a seus novos rebentos da granja.
A jovem tinha deixado sua lanterna abaixo, pendurando de um gancho para não assustar aos pequenos, e o apagado resplendor dourado contribuía à calma do lugar, quão mesmo o calor da noite, pois já era começo do verão.
Os três gatinhos eram como pequenas bolas de penugem, com os olhos apenas abertos, mas começavam a mostrar sua própria e destacada personalidade, de modo muito parecido às três irmãs Loring, pensou Lily.
A vista dos três piscando sonolentos ante ela despertava sentimentos intensamente tenros em seu peito, onde guardava um quente rincão para os seres indefesos e menos afortunados.
Entretanto, sendo honesta consigo mesma, tinha que admitir que tinha procurado refúgio no palheiro do estábulo tanto para escapar de lorde Claybourne quanto para alimentar à gata do imóvel e permitir um acesso de autocompaixão.




4 - CONQUISTAR A UM SEDUTOR





Os audazes jogos de paixão terminarão trazendo consigo deliciosas consequências neste quarto livro da sedutora série de Nicole Jordan, A Guerra do Cortejo.

Eleanor Pierce rompeu seu compromisso com Damon Stafford, visconde de Wrexham, quando o surpreendeu passeando com sua amante.

Passaram-se dois anos, e ela está a ponto de refazer sua vida junto a um príncipe italiano.
Mas Damon voltou para a cidade e está disposto a tudo com tal de reconquistá-la.
Eleanor não está disposta que a história se repita, e em seu afã de vingança decide dar uma lição em seu antigo prometido: o seduzirá e o abandonará justo antes de que seus apaixonados beijos façam renascer nela os rescaldos do amor.
Conseguirá a bela jovem vencer a todo um sedutor como Damon?

Capítulo Um

Nunca demonstre sentir-se muito cativada por um cavalheiro, em especial
se for certo. Demonstrar sua debilidade dará vantagem a ele, e uma mulher
precisa dispor de todo o poder de que possa dispor se deseja triunfar.

Londres, setembro de 1817

—Eleanor, querida, aconteceu o pior! Wrexham está aqui.
A lady Eleanor Pierce deu um tombo o coração ante a desconcertante noticia que acabava de lhe dar sua tia e ficou paralisada a ponto de entrar na lotada sala.
—Aqui? Esta noite? No Carlton House?
—Assim é. Acabam de anunciar sua chegada. —Lady Beldon, a estrita acompanhante e tia de Eleanor, adotou uma azeda expressão. —Que desfarçatez! Deveria ter a decência de respeitar seus sentimentos.
Eleanor conveio em que Damon Stafford, visconde de Wrexham, tinha uma grande desfarçatez. Para falar a verdade, era o homem mais audaz que conhecia.
Mas ela se preparou para a eventualidade de voltar a vê-lo... ou assim o tinha acreditado até aquele momento.
Sorriu fazendo um esforço por simular compostura e apaziguar os batimentos excessivamente rápidos de seu coração.
—Suponho que lorde Wrexham está em seu direito de assistir à festa de Prinny, tia Beatrix. Sem dúvida foi convidado, quão mesmo nós.
Jorge, príncipe de Gales e à ocasião regente da Inglaterra, estava acostumado a receber no Carlton House, sua deslumbrante e fastuosa residência londrina.
E lady Beldon se achava incluída em ocasiões na lista de convidados, posto que seu defunto marido tinha sido íntimo do círculo privilegiado do regente.
Aquela noite, a excessivamente esquentada mansão estava repleta de uma multidão de elegantes membros da aristocracia e da alta burguesia. E
ntretanto, depois de um subrepticio olhar em torno do atestado salão, Eleanor viu que não se via por nenhuma parte ao encantador patife que em outro tempo tinha conquistado e logo pisoteado seu coração.
—Dá excessiva importância ao assunto —respondeu Eleanor dissimulando seu alívio. —Wrexham dispõe de absoluta liberdade para mover-se em sociedade como goste.
Sua tia Beatrix lhe dirigiu um penetrante olhar.
—Suponho que não pensará lhe defender, depois de que te tratasse de uma maneira tão abomináel.
—Não, certamente que não. Mas entendo que tenho de me encontrar com ele. Alguma vez tem que acontecer. Leva uma semana em Londres e ambos nos movemos em círculos similares.


Série Courtship Wars 
1 - Para Possuir uma Lady
2 - Seduzir a uma Mulher 
3 - Conquistar uma Mulher
4 - Conquistar a um Sedutor
5 - To Tame a Dangerous Lord
6 - To Desire a Wicked Duke

7 de agosto de 2010

Refém do Amor

Em busca de aventura... e de amor!

Noiva de um homem por imposição dos pais, Sylvie, que é dona de um espírito aventureiro, anseia por ver de perto um autêntico pirata que está na prisão local. E convence um conhecido caçador de piratas a satisfazer seu desejo.
Apenas não imaginava que se interessaria por aquele atraente pirata loiro, como jamais se interessara por outro homem antes.
A visita daquela linda jovem de cabelos ruivos deixa Jacques perplexo.
e a curiosidade da filha de um escudeiro era grande, para ele poderia representar sua única chance de fuga.
Assim Jacques traça seu plano e induz Sylvie a soltar as correntes que lhe dilaceram os pulsos e a carrega consigo para seu navio como refém.
Uma doce e rebelde refém.
Agora que a família e o noivo se unem para resgatá-la, Sylvie precisa decidir a quem pertence seu coração!

Capítulo Um

St. Pierre, Martinica, 1662
De repente, após o noivado de Sylvie, a ilha parecia estar infestada de homens bonitos. Como ela não havia reparado nisso antes? Não conseguia entender.
Até pouco tempo ela nem sequer pensava nos homens.
Era descendente de aristocratas e se orgulhava de sua família, apesar das dificuldades financeiras que enfrentavam.
Era uma boa filha e estava pronta para aceitar um casamento com um homem que honrasse seu nome e que lhe desse filhos para poder criá-los segundo as tradições da nobreza.
O que poderia estar acontecendo em Martinica para atrair tantos homens interessantes? Ou estivera tão encerrada entre as paredes de sua casa que nunca os vira até que seus pais decidiram marcar a data de seu casamento?
Sylvie incitou sua montaria a trotar pelos campos que rodeavam a plantação de abacaxis. Com o movimento, a brisa agitou seus cabelos cor de canela, emprestando-lhe ainda mais formosura.
Monique, sua égua, não tinha grande valor, mas era dócil e saudável. Sylvie a estimava e não a trocaria por nenhum puro-sangue.
Não precisava de maior velocidade do que Monique era capaz de lhe oferecer. Não tinha pressa de chegar a lugar algum, da mesma forma que não tinha pressa de alcançar o futuro.
Ao se aproximar do vilarejo, Sylvie se deteve antes que pudessem vê-la.
Mas do local privilegiado onde se encontrava, era possível reconhecer alguns daqueles belos homens.
Jervais Tremblay, o caçador de piratas, entre eles.
Um caçador de piratas! Ele deveria ter coragem nas veias.
Em quantas batalhas deveria ter lutado?
Quantos malfeitores deveria ter vencido?
O que fazia para ter braços tão musculosos?
Jervais Tremblay era o homem mais alto e forte da ilha.
Sentia-se pequena e frágil como uma criança em comparação a ele.
Cada vez que Jervais Tremblay a fitava com seus olhos escuros e penetrantes, sentia as faces enrubescerem. Os cabelos dele eram tão escuros quanto os olhos e Jervais Tremblay os usava amarrados à nuca com uma fita.
Com o rosto inteiro à mostra, era fácil observar seus traços varonis e admirá-los.
A pele era lisa e perfeita.Nenhuma batalha conseguira marcá-la.
Jervais estava sempre com um sorriso nos lábios.
Ele parecia dizer ao mundo, sem palavras, que era seguro de si o bastante para encarar com otimismo todas as situações que a vida lhe reservava. Não era do tipo que flertava com as mulheres.Para ele, flertar implicava pedir.
Um homem de verdade não pede, ele toma. Era esse, provavelmente, o motivo por ele não ter dado demonstração de que notara a presença de Sylvie.Porque ele não queria que ela interpretasse qualquer gesto dele como uma tentativa de conquistá-la.



Lágrimas de Amon

Charlotte Witherspoon está apaixonada… por um retrato.
Quando um giro do destino a faz voltar no tempo e ela se encontra cara a cara com o homem que possui seu coração, escolherá ficar e aceitar a promessa de paixão que brilha em seus olhos ou retornar a seu próprio tempo?
E o que acontece quando os passos do destino decidem por ela?

Capítulo Um

Egito, 1925

comentário Jenna: Acontece 1925 mas publiquei aqui porque a narração é muito mais medieval, em Tebas, Egito, Rei. Seria um amor predestinado?tem hot, mas não vulgar...eu gostei do livro

—Se apresse Charlotte. Não vá tão devagar — Na voz de Vitória Witherspoon ressonou a frustração que a fazia chiar.
—Já vou, mãe — respondeu Charlotte Witherspoon, apurando o passo, esperando assim evitar a ira de sua mãe.
Charlotte fechou os olhos e apertou os dentes enquanto ocultava seu desgosto.
Era a mesma ladainha que sempre tinha escutado, com pouca variação, cada dia desde que tinha lembrança.
Vitória, meditou, escavava continuamente seu amor próprio até que a fazia em pedacinhos. Incapaz de suportar a dor, Charlotte bloqueou a ferida em seu interior. Não tinha nenhum sentido estender-se nela.
Equilibrando sua bolsa em uma mão, Charlotte recolheu a saia para atravessar os escombros caídos que uma vez tinham sido o grande templo de Karnak.
Tinha percorrido alguns metros mais quando seu tornozelo se enganchou entre duas rochas e tropeçou, a bolsa saiu voando de suas mãos quando caiu para frente, justo no momento exato em que sua mãe decidiu dar uma olhada para trás.
Charlotte sentiu que o calor subia por seu rosto.
—Por compaixão, Charlotte, fique de pé como a senhorita elegante que deveria ser — As mãos de sua mãe foram até seus quadris e sacudiu a cabeça com desaprovação. — Quantas vezes devo lhe dizer isso.
—Sinto muito, mãe — ficou em pé, sem fazer caso aos escavadores curiosos que a olhavam fixamente.
Não é que queria fazer de propósito, quis dizer Charlotte, mas não se atreveu a olhá-los além de sua mente. Só pioraria as coisas com sua mãe, a perfeita Vitória Witherspoon, que nunca fazia nada errado.
Os modos de sua mãe eram impecáveis, seu gosto invejável, e não esperava menos de sua única filha, mas infelizmente Charlotte se parecia com seu pai, Henry, um declarado rato de biblioteca ligeiramente imoral.
Apesar de ter dezoito anos, um fato que sua mãe se recusava a reconhecer, Vitória tinha uma forma de tratar Charlotte que a fazia sentir-se como uma menina inadequada e frágil.
Ela sacudiu as mãos sobre a saia e pegou a bolsa que tinha deixado cair. Charlotte a abriu e fez um inventário rápido do conteúdo. O livro que tinha tomado emprestado da biblioteca em Londres estava ainda ali, com suas escovas.
Conteve o fôlego enquanto examinava as páginas, procurando qualquer sinal de rupturas.
Soltou um suspiro de alívio.
Graças a sua boa qualidade, estavam intactos. Charlotte não queria receber outro sermão sobre o descuido. Havendo-se assegurado de que não tinha perdido nada, fechou a bolsa e voltou a andar.
Seus pais já tinham descido para uma das câmaras deixando Charlotte na entrada respirando o ar antigo.
Suas mentes apenas se concentravam em uma coisa quando se encontravam nesse lugar. Provavelmente nem tinham notado a sua falta e esse descuido não era algo novo. Charlotte já estava bem acostumada para considerá-lo nada mais que uma chateação.
Em vez de permitir que ficasse em casa, absorta com um bom livro, sua mãe insistia em que devia estar na escavação.
Em vez de lhes seguir, ela se voltou para a luz do sol, piscando devido a claridade. Seus pais passariam ali o resto do dia e provavelmente da noite, procurando rastros. Charlotte suspirou, sabendo que deveria segui-los, mas incapaz de fazê-lo.
Estava mais interessada em dedicar-se ao livro que tinha na bolsa.
Girou e caminhou ao redor das ruínas junto a uma escadaria recém-desobstruída. Montões de areia abraçavam seus contornos, como um gigantesco relógio de areia que tinha sido vertido até o final, tornando-se um esconderijo perfeito. Charlotte se sentou sobre o degrau mais alto e tirou o livro.
Quando abriu a capa, um aroma mofado, indicativo de uma tumba velha saiu a baforadas das páginas.
Charlotte se apoiou para frente e inalou profundamente, fechando seus olhos durante um segundo pelo prazer.
Havia poucas coisas sobre a Terra que chegavam a sua alma como um bom livro.
Metodicamente passou as folhas acetinadas até encontrar seu ponto favorito.
Os quadros dos faraós que se deslizavam através das frescas águas do Nilo ganhavam vida ante seus olhos, seus brilhantes cortes de bronze contra o branco linho de suas saias bordadas.
O olhar dela acariciou as figuras, focando em um homem em particular. Seu peito estava nu e era excepcionalmente amplo para um egípcio.
Seus braços apareciam fortes, inchando-se com os músculos.
Os olhos pintados de negro com o Kohl do homem pareceram penetrá-la das mesmas páginas, exigindo sua atenção, atraindo-a para mais perto.
Charlotte passou seus dedos sobre o retrato.
Imediatamente o pêlo de seus braços se arrepiaram. Sabia que era uma tola, mas por qualquer razão não podia deixar de olhá-lo uma e outra vez.
Apaixonou-se por este homem aos quinze anos, isso se fosse possível apaixonar-se por um retrato.
Até tinha imaginado sua vida junto a ele, como seria se a sustentasse entre seus braços, pressionando seus lábios contra os seus.
Seus lábios seriam firmes ou suaves? Úmidos ou secos?
Ela sabia que se tivesse mencionado sua teimosia com o retrato, sua mãe lhe recordaria que tinha que descer das nuvens e encontrar um jovem agradável para assentar a cabeça com ele.
Isso faria com que esquecesse todas suas fantasias imediatamente.

5 de agosto de 2010

Madame Charlie

Sahara Kelly




Uma jovem herda uma casa em Londres interessante, número 14 Beaulieu Crescent.

Nada incomum em que, você poderia dizer. E normalmente você estaria certo.

Mas desta vez a casa é, na verdade um bordel de alta classe, e a mulher jovem tem uma identidade secreta que nunca deve revelar.

Especialmente para o homem que traz seu corpo para a vida, desperta seus sentidos como nenhum outro, e que começou sua campanha para desvendar o mistério que é Madame Charlie.

Prólogo

Do periódico — The Evening Gazette, Fleet Street, Londres, 1814:

As autoridades informaram hoje ao Ministério do Interior que a investigação sobre o incêndio que se cobrou a vida de Philip, Conde do Calverton, e de sua jovem esposa foi por causa acidental.
O longo atraso que separou o triste falecimento de Sua Senhoria e a falha final sobre o caso se deveu aos atrozes danos causados pelo incêndio terrível.
O governante do condado, o Honorável Lorde Lieutenant Matthew Fortescue, informou ao secretário que em sua opinião, um tronco caiu sobre o tapete da sala de Sua Senhoria e isso ocasionou à fumaça que asfixiou ao Conde e a sua esposa.
A intensa labareda devorou grande parte da asa leste da Reserva de Caça Calverton e lhes deixou muito pouco aos investigadores desta tragédia.
O herdeiro da fazenda Calverton anteriormente o Coronel Jordan Lyndhurst, agora o Sétimo Conde, foi trazido do Continente europeu, onde estava emprestando serviço sob as ordens do Duque de Wellington e onde recebeu honras por sua conduta.
Estas são suas próprias palavras:
“Estou surpreso e entristecido pelo falecimento de Sua Senhoria.
Apesar de que não tinha conhecimento a respeito de seu matrimônio, é obvio faço extensivas minhas condolências à família de sua esposa.
Aprecio profundamente a honra de ter recebido o pêsames de Sua Alteza Real.”
A data prevista para a volta do Sétimo Conde as suas terras natais é o mês seguinte, bem a tempo para a temporada.
Filho de um familiar muito longínquo da linha Calverton, este distinto soldado certamente apreciará a agradável mudança de situação. O povo espera ansiosamente sua chegada.


31 de julho de 2010

O Senhor da Tentação

Série Lords


O encantador lorde Dante Risande está acostumado a vencer a resistência de todas as mulheres. 

Entretanto, há uma mulher que parece desafiar este hábito: a bela serva Gianelle Dejiat.
Gianelle não quer submeter-se a nenhum homem, nem sequer a esse guerreiro com olhos de prata que fala com tanta ternura. Deseja ser livre, e se nega a ser um número a mais na longa lista das conquistas de Dante.
Sua negativa não faz mais que avivar o interesse do conde por ela.
O nobre normando, homem de confiança do rei, deve investigar um assassinato do qual Gianelle é a principal suspeita. Entretanto, porque acredita firmemente na inocência da mulher, arriscará tudo para provar. Gianelle, apesar de tudo, terá que confiar nele.

Capítulo Um

Inglaterra, 1071
— Recorde Casey — disse Gianelle, enquanto retorcia a grossa capa para dar um nó a mais —, uma hora depois que lorde Bryce e seus convidados se retiraram a seus aposentos, empreenderemos a fuga.
Amarrou com força o nó e amarrou a outra ponta no pé da cama.
Atirou com firmeza, valendo-se de todo o peso de seu corpo.
Dava a impressão de que resistiria.
- Suponhamos que ele desperte e saia para nos buscar — observou Casey, enquanto a observava esconder o longo tecido debaixo da cama.
Não parecia nada bem. A idéia de lançar-se pela janela a assustava muito. Oxalá houvesse outra maneira menos infeliz de fugir.
Mas Gia tinha razão; era imperioso que abandonassem Devonshire. O amo era mau, mas seu irmão era pior.
Não é que as castigasse, embora vontade não faltasse. Pelo menos, quanto a isso, gozavam do amparo do amo.
Entretanto, Edgar Dermott sempre achava uma maneira de tornar a vida impossível, sobretudo a de Gia.
Não tirava de cima seu olhar penetrante, com as pálpebras semicerradas. Se comia mais do que as escassas rações permitidas aos serventes de Devonshire, ali estava ele para acusá-la.
Se no castelo acontecia algo estranho, a culpava e desfrutava castigando-a.
— Não se preocupe; não nos procurará — assegurou Gianelle —. Casey, esta é nossa melhor oportunidade para escapar.
Com a presença dos convidados, só descobrirá que sumimos quando já estivermos na metade do caminho para York.
Casey desejava compartilhar o otimismo de sua melhor amiga. Não sabia que parte do plano lhe causava mais pavor: descer pelos muros de Devonshire com ajuda de uma corda ou confrontar os perigos que a aguardavam abaixo.
— Você tem as moedas?
Casey assentiu e elevou sua saia, para mostrar a Gia a bolsa que pendia à altura de seu joelho.
— Quanto temos?
— Segundo minha conta, há dez peniques. Não acredito que tenhamos muito mais. — O que acontecerá se os guardas nos descobrem fugindo?
Gianelle atravessou o quarto e pegou Casey pelos ombros.
— Sabe que adormecem logo. Não deve preocupar-se. Pense em como serão nossas vidas depois desta noite. — O olhar decidido de Gianelle relampejava; suas bochechas, habitualmente pálidas, avermelhavam-se com a emoção — Seremos livres. Já não haverá amos que nos digam o que devemos pensar e como nos comportar. Não haverá mais castigos quando nos atrevermos a desafiar, com o olhar, nossos superiores. Poderemos dizer o que quisermos comer quando tivermos fome e nos banhar em lagos cristalinos, em lugar de fazê-lo em uma tina atrás da cozinha.
A voz emocionada de sua amiga lhe dava ânimos. Embora para Casey a liberdade não fosse tão importante como para sua amiga, assentiu, sorridente e confiante.
Deviam fugir, e Casey jamais abandonaria sua amiga mais querida.
— Agora venha; vamos subir e fingir sermos as obedientes serventes que nosso amo acredita que somos.
Gianelle tomou Casey pela mão e a arrastou para a porta.
— Gia — Casey fez uma pausa, antes de ingressar no salão—, está segura de que não nos apanhará? Recorda a última vez que o fizemos se zangar…Gianelle bateu na mão de Casey, para tranqüilizá-la.
— Prometo Casey. Lorde Dermott não despertará.


Série Lords
1 - O Senhor do Desejo
2 - O Senhor da Tentação
3 - O Senhor da Sedução
Série Concluída

30 de julho de 2010

Armadilha para um Marquês

Série Litchfield


Um Coração de Aço...... Um Toque de Seda...

Desde o momento em que Lucien Montaine, o marquês de Litchfield, encontra aquela jovem suja e maltrapilha, porém com o porte e os modos de uma rainha, escondida em sua carruagem, ele começa a lutar contra o desejo que ela lhe desperta.

Embora cativado pela beleza, inteligência e coragem de Kathryn, ele se recusa a amar uma mulher que tentou enganá-lo...
Quando Kathryn força uma situação para obrigar o marquês a se casar com ela, Lucien fica ainda mais dividido entre o desejo e a decepção.
Além do mais, ela insiste em se dedicar a uma atividade que ele não aprova, por se tratar de algo totalmente inadequado para uma dama.
Será que aquela mulher tão meiga, e ao mesmo tempo tão determinada, conseguirá domar a fúria do marquês?
Ou os encantos de Kathryn servirão apenas para fortalecer a decisão de Lucien de não se expor aos perigos de um coração apaixonado?

Capítulo Um

Silenciosamente, lady Kathryn Grayson escondeu-se em meio às sombras atrás da porta do velho estábulo de paredes de pedra.
Tremia bastante, já que a fina camisola que usava não bastava para protegê-la da friagem do começo da manhã.
Seus pés descalços sofriam ao pisar sobre as farpas que cobriam o chão sujo. Por uma fresta, podia ver um criado franzino e uma luxuosa carruagem preta em frente ao estábulo.
Notou que o veículo estava pronto para partir. Chamou-lhe a atenção o emblema dourado gravado na porta, um símbolo de nobreza: a cabeça de um lobo encimando uma espada prateada.
Dois lacaios conversavam, e o que Kathryn conseguiu ouvir fez seu coração disparar. A carruagem não iria para Londres, mas estava se preparando para voltar ao campo.
Deus meu, ela pensou. Eis que lhe surgia a chance de se afastar da cidade.
Se conseguisse encontrar um lugar para se esconder no bagageiro, poderia escapar.
Sua excitação aumentou, a respiração se tornou mais rápida.
Quanto antes tentasse fugir, melhor. A carruagem era a solução perfeita.
Observou por mais um momento as linhas elegantes do luxuoso veículo, enchendo-se de esperança, rezando para que houvesse algum espaço livre no compartimento de bagagem.
Respirou fundo e se preparou para se movimentar com rapidez, antes que os criados voltassem aos seus lugares.
Quando ouviu a risada dos homens, notou que a atenção deles estava voltada para dois cachorros brigando, então correu para a parte de trás da carruagem, os pés descalços pisando no barro, os cabelos escuros esvoaçando à sua volta.
Subiu na carruagem e conseguiu se ajeitar em meio aos baús e sacolas, tentando acalmar as batidas furiosas de seu coração.
Rezou então para que não fosse colocada ali mais nenhuma bagagem antes da partida.
Segundos se passaram.
Sua pulsação parecia martelar nos ouvidos.
Embora a manhã estivesse fria, gotas de suor porejavam em sua testa e escorriam pelo rosto. Ouviu os homens se aproximar e tomar seus lugares no veículo.
Logo em seguida a carruagem começou a se movimentar. Parou em frente à hospedaria para alguém subir e então o cocheiro chicoteou os cavalos e tomou o caminho da estrada.
Bem escondida no bagageiro, Kathryn respirou aliviada e se permitiu recostar-se na madeira preta laqueada.
Estava terrivelmente cansada. A noite havia sido exaustiva.
Usando apenas a camisola suja, ela correra sem saber para onde ia, depois caminhara por quilômetros, sentindo as pernas doer e os pés sangrar, temendo que os guardas a encontrassem.
Quando avistara a hospedaria, havia feito uma prece de agradecimento e se escondido no estábulo.
O cansaço a fizera adormecer em cima de feno e, por fim, tinha acordado com o barulho de cavalos sendo arreados.
Kathryn soubera no mesmo instante que aquela era a sua chance de escapar.


Série Litchfield
1 - O Rapto de Velvet
2 - Armadilha para um Marquês
Série Concluída

28 de julho de 2010

Série Escola Miss Martin

1 - SIMPLESMENTE INESQUECÍVEL


Uma violenta tormenta de neve deixa isolados em uma pousada das montanhas, duas pessoas que, de outra forma nunca aconteceria.

Ele, Lucius Marshall, Visconde Sinclair, um aristocrata orgulhoso,independente e arrogante. Ela,Francês Allard , uma jovem professora decente, trabalhadeira, inteligente e bonita.
Nesses dois dias mágicos, Lucius descobre espantado o prazer de trabalhar com suas próprias mãos, rindo e brincando na neve...e no amor com alguém que a famlia nunca aprovaria.
Concluindo o sonho, a realidade de seus mundos diferentes é imposta e são obrigados a se separarem . Mas o destino tem seus próprios lanos, e eses depois se encontram novamente. Para serem elizes , ambos teram que ceder parte do mundo em que vivem. Poderão ?

Capítulo Um

Jamais neva no Natal. Se acontece, sempre neva antes do Natal, quando todo mundo tem que viajar para participar de reuniões familiares ou fazer os preparativos para a festa em casa, ou neva muito depois do Natal, quando a neve é um verdadeiro transtorno para fazer as coisas do dia-a-dia.
A verdade é que nunca neva no dia de Natal, quando a neve daria colorido e uma certa magia às celebrações.
Essa é a triste realidade de viver na Inglaterra.
E esse ano não foi nenhuma exceção. Todos os dias de feriado o céu se manteve eternamente cinza e carregado com a promessa de uma horrível tormenta, o tempo frio e com vento, nada agradável, na realidade.
Mas estou acostumada a continuar obstinadamente seca e tão cinza quanto o céu.
A verdade seja dita, os feriados natalinos foram bastante monótonos.
Assim discorriam os pensamentos de Frances Allard, que tinha feito a longa viagem de um dia desde Bath, onde era professora na Escola de Meninas da Srta. Martin, na esquina entre as ruas Sutton e Daniel, para passar os feriados natalinos com suas duas tias avós nos subúrbios dos povoado de Mickledean em Somersetshire.
Tinha esperado com expectativa esses dias no campo; tinha sonhado fazer longas caminhadas para se revigorar do inverno, sob um céu azul, ou ir à igreja e ao salão de festas passando por entre brancos flocos de neve.
Mas o vento e o frio sob um céu nublado, sem um pingo de sol, tinham-na obrigado a cortar as poucas caminhadas que empreendeu e o salão de baile se manteve firmemente fechado esses dias; ao que parece, esse ano todo mundo se contentou em passar o Natal com familiares e amigos em casa e não com todos seus vizinhos em uma festa ou baile comunitário.
Estaria mentindo a si mesma se não reconhecesse haver-se sentido um pouquinho decepcionada.
As tias avós, senhorita Gertrude Driscoll e sua irmã viúva, senhora Martha Melford, que viviam na casa para viúvas do parque de Wimford Grange, receberam um convite para passar o dia de Natal na casa grande com a família do barão Clifton, que era seu sobrinho neto e portanto primo em segundo ou terceiro grau dela; ela também foi convidada, logicamente e também as convidaram para outras tantas festas íntimas na vizinhança.
Mas as tia avós declinaram amavelmente a todos os convites assegurando que se sentiam tão confortavelmente abrigadas em sua casa e tão contentes com a companhia de sua sobrinha neta que não gostariam de aventurar-se a sair para nenhuma festa com esse tempo inclemente.
Ao fim e ao cabo de tudo, elas poderiam visitar seu sobrinho neto, sua família e seus vizinhos, qualquer dia do ano



2 - SIMPLESMENTE APAIXONADO
Anne o viu pela primeira vez no profundo crepúsculo de uma noite em Gales - uma figura solitária com uma força de tirar o fôlego, seu belo rosto marcado por uma dor secreta. Para a professora e mãe solteira Anne Jewell, Sydney Butler é um homem cujos sofrimentos - e paixões - estão mais profundos nele do que ela teria imaginado.
Como administrador de uma remota mansão no litoral, Sydney vive uma vida reclusa. Porém, ele sente que Ana é uma alma semelhante e, entre esses dois corações cautelosos, o desejo se move.
Quando o escândalo se aproxima, repentinamente a mãe solteira e o veterano de guerra com cicatrizes devem tomar uma decisão que pode alterar suas vidas para sempre...

Capítulo Um

Escolares de limpos uniformes azuis marinhos que caminhavam formandos em uma ordenada fila de dois em dois pelo Great Pulteney Street ao veloz passo imposto por uma de suas professoras a senhorita Susanna Osbourne, vinham da Escola de Meninas da senhorita Martin, situado na esquina das próximas ruas Daniel com Sutton, e foram em direção ao Pulteney Bridge e à cidade propriamente, situada ao outro lado do rio.
Só eram doze as meninas que formavam esta fila, pois as demais já partiram a suas casas no dia anterior com seus pais, tutores ou criados para passar as férias de verão.
Estas doze alunas eram as favorecidas com regime gratuito, mantidas na escola em parte pelo que pagavam as outras e em parte pelas generosas doações de um benfeitor anônimo.
Este benfeitor tinha mantido a flutuação a escola em momentos difíceis, quando a senhorita Martin se teria visto obrigada a fechá-la por falta de recursos fazia uns anos, e lhe permitia fazer realidade seu sonho de oferecer educação a garotas indigentes, além das de famílias enriquecidas.
Com os anos, a escola tinha adquirido a fama de oferecer boa e ampla educação acadêmica a meninas e jovens de todas as aulas sociais.
As meninas em regime gratuito não tinham aonde ir durante as férias, portanto duas ou mais das professoras residentes se viam obrigadas a continuar na escola para cuidar delas e as entreter até que se reatassem as aulas.
Esse verão era três as professoras residentes que ficariam na escola: a própria senhorita Martin, Susanna Osbourne e Anne Jewell.
A senhorita Martin e a senhorita Jewell iam detrás da fila de meninas.
Normalmente não precisaria de três professoras para acompanhar a um grupo de doze garotas em uma saída, pois as alunas eram muito disciplinadas, ou ao menos o eram depois de ter estado uma ou duas semanas na escola.
Mas era o primeiro dia das férias de verão e foram de caminho ao salão de chá Sally Lunn's para comer os famosos Paes doces que se serviam ali à hora do chá, o muito esperado convite anual do que jamais desfrutavam das alunas pagas.
A senhorita Martin e a senhorita Osbourne foram tomar o chá com as garotas.
A senhorita Jewell não, mas posto que a casa aonde fosse ficava no caminho, ia com elas.
Seu filho David ia entre duas das garotas, conversando alegremente com elas mesmo que eram vários anos mais velhos que ele.
— Não entendo Anne, como pode renunciar a tomar o chá no abarrotado salão Sally Lunn's com doze meninas buliçosas e risonhas para ir respirar o refinado ar de um elegante e espaçoso salão com gente rica e com títulos de nobreza — disse a senhorita Martin irônica.
— Convidaram-me concretamente para hoje — repôs Anne rindo, — mas você não quis deixar para amanhã a visita à Sally Lonas. Foi muito injusta, Claudia.
— Não, fui muito prática. Teriam-me pendurado pelos polegares na árvore mais próxima se tivesse sugerido deixar para amanhã a saída. E a você e a Susanna também. Mas a verdade, Anne, uma coisa é tomar o chá com lady Potford, que foi boa e amável contigo no passado, mas tomar o chá com «essa mulher»!
Ao dizer «essa mulher», referia-se à marquesa de Hallmere, de solteira lady Freyja Bedwyn, irmã do duque de Bewcastle.
Antes de abrir a escola, a senhorita Martin tinha sido governanta de lady Freyja, que já tinha afugentado a toda uma sucessão de governantas anteriores.



3 - SIMPLESMENTE MÁGICO

Em uma linda tarde de agosto Susanne Osbourne é apresentada ao homem mais bonito que ela já encontrou e momentos depois sentiu um arrepio gelado de reconhecimento. 

Peter Edgeworth, Visconde de Whitleaf é absolutamente encantador e aparentemente, demostrava que nunca viu Suzanne antes desse dia. 
Com sorriso e olhos sedutores, Peter é um libertino perfeito, mas consegue despertar nela um estranho desejo que nunca sentiu antes, e isso éra tão assustador como avassalador. 
Ela imediatamente percebe que este nobre constitui uma séria ameaça ao seu coração e aos segredos que ela tenta desesperadamente esconder.
A partir do momento em que foram apresentados, Peter foi atraído para a independência e a beleza de Susanne, então decidiu que tinha de fazê-la sua. 
Mas quanto mais ele insistia, mais distante ela ficava, até que um jogo sensual de cabo de guerra acabou em uma tarde gloriosa de paixão. 
Agora, mais determinado do que nunca a ficar ao lado dela, Peter começa a suspeitar que uma história trágica ainda assombra Susanne. E o mais perto da verdade, é que irá desafiar os mistérios de seu passado para permanecer com essa criatura tão delicada, e tudo o que Susanne deve fazer é confiar o segredo mais precioso de todos ...


4 - SIMPLESMENTE PERFEITO

Alto, moreno e extraordinariamente sensual, ele é a personificação da perfeição masculina. 

Não que Claudia Martin esteja procurando um amante. Nem um marido. 
Como proprietária e diretora da academia da senhorita Martin em Bath, há muito tempo resignou-se a viver sem amor.
Até que Joseph, marquês de Attingsborough, chega sem aviso prévio, para fazê-la jogar pela janela toda uma vida de decência por uma aventura que só pode conduzi-la à ruína.
Joseph tem suas próprias razões para procurar Claudia. Irresistivelmente atraído pela delicada professora, embarca em um plano de sedução que os levará a desejar algo mais. 
Mas, como herdeiro de um prestigioso ducado, espera-se que Joseph continue com o legado da família. E Claudia sabe que não há lugar para ela no mundo dele.
Agora, o dito mundo está a ponto de ser sacudido pelo escândalo.
Um casamento com um segredo que irá chocar a sociedade e um homem proveniente do passado de Claudia, vão conspirar para separar os amantes. Mas Joseph está decidido a fazer com que Claudia seja sua a todo custo. Embora isso signifique desafiar todas as convenções e quebrar todas as regras, por um amor que representa tudo que ele sempre desejou e um amor perfeito...

Série Escola Miss Martin
1 - Simplesmente Inesquecível
2 - Simplesmente Apaixonado
3 - Simplesmente Mágico 
4 - Simplesmente Perfeito 
Serie Concluída

24 de julho de 2010

O Duque Sombrio

Trilogia Homens Inadequados
Adrian Fitzwalter, também conhecido como o Duque Negro, desafia as tradições e o bons costumes ao se apaixonar por Hester Pimblett, a dama de companhia de sua mãe. 

Ambos são rejeitados pela alta sociedade, que o vê como um traidor por não ter desposado uma jovem da aristocracia, ao mesmo tempo em que Hester é desprezada. 

Mas Adrian guarda um segredo de família, uma promessa que fizera ao seu pai no leito de morte e que o impede de revelar a verdade; sobre ele e Elliott, seu ardiloso irmão. 
E ele está determinado a proteger Hester das artimanhas de Elliott a todo custo, até que possa unir seu coração ao dela para sempre. 

Capítulo Um

Hampshire, 1863
Sua Excelência, a duquesa de Barroughby, estava profundamente descontente.
Lady Hester Pimblett, que, nos últimos quatro meses, havia servido de acompanhante para a duquesa, reconheceu imediatamente os sintomas.
— Faça a gentileza de me trazer o banquinho o mais rápido possível! — disse de modo rabugento a imponente mulher, com os olhos castanhos cheios de fúria, e o vestido preto de bombazina que lembrava uma armadura de guerra.
— E feche as cortinas. Estou ficando com dor de cabeça!
Em momentos como esses, Hester tinha dúvidas quanto às vantagens de servir de acompanhante para a duquesa, em vez de morar com os pais, ou uma das irmãs recentemente casadas, pois, ao mesmo tempo em que corria para atender a dama, suspeitava que seus esforços para aliviar o mal-estar imaginário da mulher seriam inúteis.
A duquesa amassou uma carta entre os dedos longos e finos, e Hester não pôde deixar de se perguntar o que ela poderia conter para provocar uma reação tão colérica.
A epístola ofensiva parecia ter sido escrita por um homem e, a julgar pela reação extrema da duquesa, não era de seu adorado filho. Sendo assim, Hester só podia concluir que o escritor da carta, ou seu tópico, era o enteado, o notório duque de Barroughby.
— Ele ousa me procurar! — a duquesa subitamente exclamou com veemência. — O tratante! O salafrário! Seu pobre pai estaria se contorcendo no túmulo se soubesse sequer a metade de tudo o que o filho tem feito!
Então, Lorde Adrian Fitzwalter, o filho mais velho do falecido duque, também conhecido como o Duque Negro de Barroughby, estava voltando para casa.
Desde a chegada de Hester, ele não visitara Barroughby Hall, e ela não podia negar sentir certa curiosidade para ver de perto o famoso indivíduo.
Seus poderes de sedução eram lendários, e Hester supôs que, se fosse mais bonita, teria motivos para temer sua chegada.
Mas ela não o era, então, sem recear atrair a atenção de tal patife, podia aguardar sua chegada com certa dose de inofensiva empolgação.
Talvez agora, pensou com um sorriso discreto, a família de fato prestasse atenção às suas cartas.
Jenkins, o mordomo, apareceu no vão da porta da sala de estar.
— Vossa Excelência? — indagou ele, curvando-se para as mulheres. — Está tudo bem?
Hester reprimiu outro sorriso.
O velho criado não escutava muito bem, porém, teria de ser completamente surdo para não ouvir as reclamações.
— Por favor, traga um pouco de vinho para a duquesa — pediu Hester.
— Linho? Linho para o quê, minha senhora? — indagou Jenkins.
— Vinho! Um pouco de vinho para a duquesa.
— Ah, muito bem, minha senhora.
O mordomo deixou a sala, e, mais uma vez, Hester olhou para a indignada duquesa.
— Pelo menos, Elliot não está aqui! — exclamou a dama, preferindo ignorar que estivera esperando a visita do filho durante todo o tempo em que Hester estivera ali. — Eu deveria proibir a entrada de Adrian nesta casa, esse indivíduo infame! Vou expulsá-lo daqui imediatamente. Que impertinência!
Hester permaneceu em silêncio e permitiu que a duquesa continuasse esbravejando.
Ela sabia que a dama não queria e nem precisava de respostas para continuar a expressar sua opinião.
— Isso mesmo. Não o cumprimentarei e nem lhe darei nenhuma atenção. Se ele quiser, pode ficar em alguma estalagem na cidade, mas não aqui!


Trilogia Homens Inadequados
1 - O Conquistador
2 - O Duque Sombrio
3 - Um Hospede Sedutor
Trilogia Concluída

23 de julho de 2010

O Senhor do Desejo

Série Lords
Ele é a fantasia de qualquer mulher…
Misteriosamente belo e sensual Lorde Brand Risande conhecido como "O Apaixonado" é a tentação encarnada em homem. Mas sua perícia no campo de batalha e entre os lençóis esconde um amargo segredo: a traição que silenciou seu coração. Agora, enquanto este temido guerreiro toma posse das terras que ganhou por seus serviços na guerra, terá que enfrentar o mais formidável de todos os seus inimigos.  E o destino de uma mulher.
Lady Brynnafar Dumont está disposta a fazer qualquer coisa para proteger sua gente, inclusive seduzir o selvagem cavaleiro normando que derrotou seu pai.
Preparada para enfrentar uma besta sem coração, nunca imaginou que ia se encontrar com um homem descarado e perversamente atraente, que não quer nada com ela.
A atitude desse homem faz avivar seu orgulho e fortalecer sua decisão. Mas ela é inocente… e agora deverá usar todas suas artimanhas de mulher para vencer Lorde Brand na única batalha que vale a pena lutar… conseguir seu amor.


Capítulo Um

Porthleven, Inglaterra, Verão de 1064 D.C.
A carruagem se deteve com brutalidade num dos atalhos do caminho de terra.
Lady Brynna Dumont colocou a cabeça entre as cortinas da pequena janela para averiguar o que acontecia. Sua delicada mão correu a cortina de veludo; podia-se ver sua pele pálida contra o brilho vermelho do luxuoso tecido.
— Por que nos detemos?
— Há uma árvore caída mais adiante, minha senhora. Devemos movê-la para poder continuar. Tomará tempo, temo.
Aborrecida pela demora, mas querendo aproveitar o magnífico dia, Brynna abriu impulsivamente a porta da carruagem, disposta a explorar os arredores.
Capas de linho azul caíram sobre sua refinada sapatilha antes de pisar no chão do bosque.
Seus olhos, tão verdes como as folhas que murmuravam na suave brisa, percorreram as árvores que a rodeavam, ostentando os brotos do verão.
Respirava o aroma fresco do ar matutino quando o cavalo negro de Sir Nathan passou ao seu lado.
— Volte a entrar na carruagem — ordenou, puxando os arreios para ficar frente a ela —Pode ser perigoso ficar aqui fora.
Brynna entreabriu os olhos e os cravou no rosto sempre zangado do guarda mais confiável de seu tio Robert.
Sir Nathan era alto e ameaçador, o brilho no olhar revelava seu desejo de colocá-la sobre seus joelhos e açoitá-la até que obedecesse.
Ela bufou de só pensar nisso. Nunca.
— Estarei bem, Sir Nathan — ofereceu-lhe um sorriso irreverente —, Se ocupe da árvore caída. Estou ansiosa por retornar para casa com meu pai.
Enquanto se afastava, sentiu como seu olhar queimava suas costas, mas o ignorou e levantou o rosto para a copa das árvores.
Fechou os olhos e respirou fundo. "Formoso" pensou, enquanto uma brisa suave lhe beijava as bochechas e jogava uma mecha sedosa de cabelo acobreado contra sua face. Afastou o cabelo com a mão, e dirigiu um rápido olhar a Nathan.
Estava ocupado ladrando ordens aos seus homens.


Série Lords
1 - O Senhor do Desejo
2 - O Senhor da Tentação
3 - O Senhor da Sedução
Série Concluída

O Conquistador

Trilogia Homens Inadequados
Ela era sua mais difícil conquista! 

Inglaterra, l862

Com a fama de maior conquistador de Londres, lorde Páris Mulholland sempre conseguia a mulher que desejava!
E o desafiador orgulho de Clara Wells o atraía como até então nenhuma outra mulher havia conseguido.
Mas aquela jovem de comportamento irrepreensível estava se revelando a mais difícil combatente que Páris já vira participar na guerra dos sexos!

Capítulo Um

Inglaterra, l862.
Já devíamos estar lá, vocês não acham? — reclamou Aurora Wells, ansiosa,inclinando-se para o lado da sobrinha e olhando para as nevoentas ruas de Londres
pela janela da carruagem alugada.
— Não faz tanto tempo assim que saímos de casa, titia — respondeu Clara Wells, num tom paciente.
Disfarçadamente a jovem procurou puxar a saia do vestido, que ficara presa por baixo das vastas ancas da tia, antes que a cara seda ficasse irremediavelmente
amarrotada.
Tia Aurora sacudiu a cabeça, o que fez com que o turbante azul-claro que usava sobre os cabelos pintados escorregasse para o colo de Clara.
— É claro que não podemos estar muito longe da casa de lorde Pimblett,mesmo com todo esse nevoeiro — insistiu a mulher, agora se dirigindo ao marido.
—Estou até desconfiando de que esse cocheiro está nos enganando!
— Ainda temos que percorrer uma boa distância até lá, mas não há pressa — respondeu tio Byron, distraído, sem parar de olhar para o desbotado teto da carruagem.
Clara reparou que, mesmo tendo aquele jeito distraído, o tio dela envergava roupas a rigor elegantes e perfeitas, ao contrário de tia Aurora.
Com aquela expressão de beatitude de quem usava os cabelos brancos na altura dos ombros, tio Byron parecia bondoso e até mesmo sensato.
Bondoso ele era, sem dúvida, e podia até ter se tornado um homem sensato se a mãe não houvesse cometido o enorme erro de batizá-lo de Byron.
Com tal nome o homem acabou acreditando que tinha
que ser um poeta.


Trilogia Homens Inadequados
1 - O Conquistador
2 - O Duque Sombrio
3 - Um Hospede Sedutor
Trilogia Concluída