31 de maio de 2011

O Bárbaro Das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray


Atormentados pelo desejo...

Sir Artan Murray tinha razão quando suspeitou que o velho moribundo que lhe pediu para resgatar a sobrinha não conhecia a jovem.
A mulher enfurecida diante dele não tem nada de "dócil", e exige que ele a leve de volta à festa de casamento de onde a tirou.
Mas Artan não tem intenção de permitir que uma criatura tão especial seja submetida a um casamento sem amor com um brutamontes, apenas para beneficiar seu clã.
Ele pretende seduzi-la e mostrar a ela que o verdadeiro amor também proporciona um prazer inesquecível...
Cecily Donaldson sabe que um envolvimento forjado pelo perigo e pelo desespero não pode durar.
Mas o toque de Artan a deixa sem fôlego, e ela sabe também que essa é sua única chance de viver uma grande paixão antes que um casamento arranjado sele o seu destino.
No entanto, é impossível ignorar a paixão... e um amor com a promessa de mudar toda uma vida...

Capítulo Um

Escócia Verão de 1480

― Seu aspecto não é de morto, embora eu ache que você esteja tentando cheirar como um.
Angus MacReith fez uma careta para o jovem gigante ao lado da cama.
Artan Murray, seu primo, além de grande, forte e atraente, estava bem situado na vida, refletiu.
Muito melhor do que seus parentes mais próximos que quase não haviam tido filhos ou o tinham deixado com herdeiros como o jovem Malcolm.
A careta de Angus tornou-se mais ferrenha ao pensar no rapaz imprestável, covarde e ganancioso.
Artan, porém, tinha o sangue dos MacReith e o demonstrava, assim como Lucas, o irmão gêmeo dele. Angus deu-se conta, então, de que o primo estava sozinho.
— Onde está o outro? — indagou.
— Quebraram-lhe a perna — Artan respondeu.
— Foi grave?
— Poderia ser. Eu estava procurando os culpados quando recebi seu chamado.
— Você sabe quem são?
— Faço idéia e vou encontrá-los. — Tenho certeza de que sim, rapaz. Devem ter se escondido.
— Sim. Deixei passar algum tempo para que se sentissem seguros de ter escapado.
Será um prazer mostrar-lhes como estavam errados.
— Seu raciocínio é admirável, Artan — Angus elogiou.
— Obrigado. Bem, não acho que você esteja à beira da morte.
— Eu não estou bem.
— Pode ser, mas não está morrendo.
— O que você sabe a respeito disso? — Angus resmungou.
— Você se esquece de que sou um Murray? Desde que nasci, vivo rodeado por curandeiras. Você parece adoentado, mas não acho que chegou sua hora, caso se cuide. Você não tem o cheiro de um homem com o pé na cova e sim de um que precisa de um bom banho.
— A morte tem um odor quando se apossa da alma de um homem?
— Acho que sim. E como você não está morrendo, vou voltar a procurar os homens que quebraram a perna de Lucas.
Angus segurou Artan pelo braço, impedindo-o de se afastar.
— Não! Posso morrer, você sabe muito bem. Tenho sessenta anos e qualquer resfriado é capaz de me levar para a cova.
Era verdade, Artan pensou ao observar o homem que o tinha educado e a Lucas durante dez anos.
Angus ainda era bem robusto, mas a idade, às vezes, corroia a saúde sem que ninguém notasse.
O simples fato de ele estar deitado no meio do dia era sinal de que algo sério o acometia. Imaginou se estava se recusando a reconhecer a velhice de Angus e a possibilidade de sua morte.
— Então, você me chamou aqui para lhe fazer companhia enquanto morre? — indagou, embora duvidasse que Angus lhe pedisse isso.
— Não. Preciso que você faça algo para mim. Esta moléstia que me aflige fez com que eu me desse conta dos poucos anos que me restam, caso me recupere.



Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Highland Master
20 - Highland Guard
21 - Highland Chieftain
22 - Highland Devil

Amantes Em Fuga



Escócia

O escocês e eu...

Agente do Serviço Secreto de Sua Majestade, Alex Hepburn tem um sexto sentido que frequentemente se manifesta durante suas missões, como a de evitar o atentado contra a vida da rainha, no Castelo de Balmoral, por um conspirador que ele há muito tempo está à caça.
Contudo, uma misteriosa mulher põe seu plano a perder e foge...

Ela é Mahri Scot,
ex-mensageira da facção que Alex jurou destruir.


Mahri sabe manejar um revólver ou um punhal com a destreza de um homem e, disfarçada como um rapazinho, passa praticamente despercebida.
Ela nunca encontrou um homem que não conseguisse enganar, ludibriar ou manipular... até agora.
Com Alex incansável em seu encalço, ela foge para o interior da Escócia, e ali descobre que, às vezes, a rendição pode ser a vingança mais doce... e a mais perigosa...

Capítulo Um

Castelo de Balmoral. Julho de 1885.
No instante em que seus olhos pousaram naquela mulher, Alex pressentiu problema.
Mas, por mais bonita e interessante que fosse, sua concentração estava toda voltada para o caso em que trabalhava e ele chegou a se perguntar se ela não poderia ser quem procurava.
Foram os cabelos loiros que despertaram sua atenção.
Nas Terras Altas, região montanhosa de Deeside, os nativos tinham predominantemente, como ele, os cabelos escuros dos celtas.
Aquela jovem tinha o tipo físico de uma inglesa. Podia apostar que os olhos dela eram azuis.
Ela voltou instintivamente a cabeça, como se percebesse que alguém a observava, e seus olhares se encontraram. Por uma fração de segundo, antes que ela desviasse o olhar, Alex teve um lampejo de reconhecimento, como se uma ínfima corrente elétrica percorresse seu cérebro.
Muito estranho, porque tinha certeza de nunca tê-la visto antes.
Fique de olho nela, Hepburn, disse a si mesmo.
Depois de observá-la perambular entre os convidados como se procurasse por alguém, Alex resolveu tirá-la da cabeça.
Afinal, ela parecia bastante inofensiva.
Além disso, estava à procura de um homem, e não de uma mulher.
Por onde você anda, filho do diabo?
Uma voz disse baixinho ao ouvido de Alex:
— Sua Majestade está prestes a entrar. O que vai acontecer agora?
Era Gavin, irmão dele.
Embora a semelhança entre os dois fosse impressionante, faltava ao primeiro o charme e a expressividade do irmão.
— Temos de esperar — Alex respondeu.
Ele percorreu com os olhos os convidados que se amontoavam no salão de baile do castelo, a nata da sociedade escocesa estava ali reunida para prestar homenagem à rainha Victoria.
Seria uma recepção sem dança.
Desde a morte do marido, ela levava uma vida discreta.
A frivolidade não era vista com bons olhos.
Fez-se silêncio quando as portas do salão foram abertas e Sua Majestade entrou, ladeada pela guarda de honra que usava kilt, o tradicional saiote escocês.
Alex havia se posicionado para observar os convidados. Examinava os rostos, tentando detectar qualquer sinal estranho.
Esperava que seu colega do outro lado do salão não fosse muito atento, pois logo deduziria que se tratava de uma encenação, uma armadilha cuidadosamente engendrada para capturar um traidor.
A “rainha” não era a rainha, mas alguém que se parecia com ela; os “lacaios”, com casacos verde-escuros e saiotes xadrez, não passavam de policiais disfarçados.
Ele não fazia parte da operação oficial; trabalhava sozinho e se reportava somente a seu chefe de seção, o comandante Durward, e na ausência deste, como naquele momento, a Dickens, o responsável local pela segurança.
Gavin não tinha participação alguma na operação.
Era apenas um convidado, mas concluíra que alguma coisa estava para acontecer quando seu irmão mais velho aparecera na cabana de caça e pesca da família, na semana anterior, e lhe dissera que antecipavam problemas na recepção da rainha.
Ele também pedira a Gavin que ficasse de boca fechada e olhos bem abertos, e essa era toda a contribuição que Alex esperava dele.
No momento, circulava entre os convidados, fazendo praticamente a mesma coisa que o irmão.
Quando a suposta rainha e seu séquito começaram a percorrer o corredor aberto por seus vassalos, todos foram abaixando as cabeças.
As saias das damas farfalhavam ao fazerem a vênia. Alex fez um gesto mecânico com a cabeça.
Ao levantá-la, viu que a moça loira caminhava rapidamente em sua direção.
Mal havia se dado conta disso, quando ela sacou uma pistola das dobras da saia e puxou o gatilho.

29 de maio de 2011

Um Beijo Inesquecível

Série Irmãs Farleigh


A resposta às preces de Laura Fairleigh aparece como caída do céu, quando encontra, inconsciente no bosque, um homem incrivelmente bonito. 


Justamente o que necessitava: se não se casar em poucas semanas, perderá a casa onde vive que irá para seu anterior dono, o presunçoso duque de Devonbrooke.
Como em um conto de fadas, não pode evitar beijar ao desconhecido nos lábios, e o homem acorda…. Para descobrir que perdeu totalmente a memória.  Laura decide aproveitar a oportunidade, e lhe convence de que é sua prometida.
Um jogo que resultará muito perigoso, sobretudo tendo em conta a verdadeira identidade da assombração…


Comentário da Revisora Kelly: Adorei este livro.Tem humor, sensibilidade e muita diversão! Adoro mocinhas decididas! Ha tempos,queria inovar e ler algum livro que não fosse medieval…Este superou minhas expectativas. Excelente leitura.

Capítulo Um

Meu queridíssimo filho, tremem-me as mãos ao escrever esta carta...
Chegou o demônio ao Devonbrooke Hall.
Não chegou atirando por quatro cavalos brancos nem em meio de uma rajada de enxofre, a não ser na forma de Sterling Harlow, o sétimo duque do Devonbrooke, de cabelos dourados como o mel e rosto angélico.
Com passos largos, percorreu os corredores de mármore da mansão palaciana a que em seus vinte e um últimos anos tinha chamado lar, com dois mastins salpicados caminhando pegados a seus calcanhares com sua mesma agilidade leonina.
Com um despreocupado movimento da mão, ordenou aos cães que ficassem quietos, abriu a porta do estudo e ficou ali, apoiado no marco, calculando quanto tempo estaria sua prima fingindo não dar-se conta de sua presença.
A pluma dela continuou vários minutos arranhando a página do livro de contas, até que um violento movimento ao pôr de lado uma nota deixou uma feia mancha de tinta no papel.
Suspirando derrotada, olhou-o por cima de seus óculos de aros metálica.
– Vejo que Napoleão não conseguiu te ensinar boas maneiras.
– Justamente o contrário – respondeu ele com um sorriso preguiçoso.
– Eu ensinei a ele uma ou duas coisas. Dizem que abdicou depois de Waterloo só para escapar de mim.
– Agora que voltou para Londres, talvez eu considere a possibilidade de ir lhe fazer companhia em seu exílio.
Enquanto ele se aproximava, ela se manteve tão rígida como um manequim de costureira. Curiosamente, Diana era talvez a única mulher de Londres que não se via desconjurada atrás do esplendoroso escritório de mogno e couro.
Como sempre, vestia nos majestosos tons verde bosque e vinho em lugar das cores em tons pastéis e brancos virginais preferidos pelas beldades do momento.
Levava os cabelos escuros recolhidos em um singelo coque que acentuava a elegância de sua fronte com um gracioso cacho.
– Por favor, não me obrigue, Diana, querida – murmurou ele, inclinando-se para lhe beijar a bochecha. – Sou capaz de suportar a censura do mundo, mas a tua me fere até o fundo do coração.


Série Irmãs Farleigh
1 - Um Beijo Inesquecível
2 - Escândalo na Noite
Série Concluída

Ao Som Do Ragtime





O ritmo efervescente da música envolvendo-os numa doce magia!



Quando cruzou a porta da sala onde seria submetida ao teste, a jovem Toby Wells disse adeus à infância e à certeza de que só deixaria a casa paterna para assumir um casamento. Suas composições a levariam aos palcos de Nova York seria uma estrela do ragtime.

Dominando o nervosismo, sentou-se ao piano para executar suas composições, alheia à perturbação que provocava em Michael Sedaine. O famoso empresário lutava para analisar o trabalho com olhos imparciais, para avaliar a artista, não a mulher bonita e audaciosa que havia abalado fortemente seus sentidos.

Porque Toby desejava iniciar uma carreira artística sem permitir que nada, além da arte, a prendesse. Apenas a música deveria expressar seus sentimentos e garantir sua passagem para um outro tipo de vida, independente, sem os laços tiranos do amor



Capítulo Um

Antes de entrar no edifício, Toby Wells conferiu mais uma vez a imagem refletida na vitrine e deu-se por satisfeita. Apreciou a sobriedade elegante, a maturidade inquestionável e, mais importante, a aparência comum. Embora preferisse vestidos e penteados não convencionais, julgou não ser essa a ocasião apropriada para desafiar as tendências tradicionais.

A moda corrente exigia cabelos presos no topo da cabeça e golas altas. Obedecendo aos ditames da formalidade, Toby abriu mão da fita com que costumava prender os cachos dourados e deixou os vestidos de algodão, simples e leves, pendurados no armário.

Naquele dia, deveria exibir uma aparência elegante, sofisticada e artística, ou seja, o oposto da verdadeira Toby: uma mocinha despretensiosa, de vinte e dois anos, que jamais se aventurara além dos limites de Saint Louis, sua cidade natal no Missouri. As canções que compusera e agora carregava na pasta apertada contra o peito seriam sua passagem para Nova York e uma nova vida.

Ao entrar na loja de artigos musicais, Toby hesitou. A Companhia Musical Sedaine publicara um anúncio convidando: "Compositores e letristas! Marquem o dia de maio de em seus calendários! Tragam suas composições e nós as publicaremos!







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Perigosa E Fascinante



UMA MULHER FORTE E DETERMINADA,QUE VAI CORRER TODOS OS RISCOS PELO HOMEM QUE AMA!

Rica, elegante e delicada, Suzanne está longe de ser uma mulher tradicional.
Quando embarcou na diligência que atravessaria o Oeste selvagem, sabia que teria de lutar por si mesma e por seu objetivo.
Então, seu destino se cruza com o de Jack Sloan, um homem que não quer compromissos nem companhia.
Suzanne, porém, está determinada a conquistá-lo. Sabe que ele é o homem de sua vida, e fará de tudo para mostrar a ele que o futuro a dois pode ser muito melhor do que uma vida solitária!

Capítulo Um

Território de Wyoming, Setembro de 1879

O estalo agudo despertou Suzanne de um sono leve.
Sacudiu a cabeça na tentativa de clarear o atordoamento provocado pela poeira, pelo calor fora de época e pelos dois dias e duas noites passados em uma das diligências desconfortáveis.
— Será que quebramos um tirante? Indagou um passageiro, nervoso.
— Pode ser, mas com esses rangidos e estalos constantes, é difícil saber — respondeu o ferreiro.
— Não me parece que um tirante tenha quebrado — resmungou o vaqueiro sentado ao lado de Suzanne.
— Vou dar uma olhada.
Inclinando-se sobre Suzanne, ele pôs a cabeça para fora da janelinha.
— Uns doze cavaleiros estão bloqueando a estrada logo ali adiante — ele avisou.
— Parece que eles querem assaltar — o vaqueiro falou, meio encolhido.
No mesmo instante, os passageiros se alarmaram. Ansioso para proteger a mercadoria da ganância dos predadores, que costumavam cair sobre diligências como abutres, o vendedor de relógios apertou os braços em volta da maleta. Devagar, Suzanne enfiou a mão no bolso da saia de sarja azul e segurou a pequena pistola.
Só um único passageiro não emitiu opinião. Continuou na mesma postura relaxada no assento em frente ao de Suzanne. Com os braços cruzados sobre o colete de couro, o chapéu de copa achatada puxado para baixo, até quase o nariz, ele ignorava a agitação.
O nome dele era Jack Sloan. Murmúrios nervosos sobre ele tinham sido trocados pelos outros passageiros desde o momento em que ele havia posto a sela no compartimento de bagagem, e, depois, subido no veículo.
Naturalmente Suzanne tinha ouvido falar do sujeito.
Outro estalo repercutiu no ar, eliminando todas as dúvidas dos passageiros. Acompanhada por palavrões proferidos pelo cocheiro, a diligência começou a diminuir a velocidade.
O coração de Suzanne disparou sob a blusa branca de gola alta e o casaquinho de sarja azul de seu costume de viagem.
Ali na diligência, enquanto tentava extrair coragem dessa sua faceta inflexível, o vaqueiro embriagado empunhou a pistola.
— Olhe aqui, homem, nada de atirar com isso! — o ferreiro o advertiu.
— Não vou deixar que malditos assaltantes peguem meu dinheiro.
— O guarda ainda não atirou. Seria melhor você... O ferreiro não terminou a recomendação. Rápido como um raio, o pontapé de uma bota feita a mão arrancou fora a arma da mão do vaqueiro. Ela bateu no lado da diligência e caiu no chão, junto das botinhas de camurça bege de Suzanne.
Praguejando, o vaqueiro virou-se para o homem escarrapachado no assento em diagonal ao dele.
— Com todos os diabos, por que você fez isso?
Com a ponta do indicador, Sloan afastou o chapéu para cima. O olhar gélido cravou-se no rosto furioso do vaqueiro.
— Um homem não deve sacar uma arma quando não está em condições de usá-la. Ou preparado para morrer.

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25 de maio de 2011

O Herdeiro

Série Família Reid

Teria em Londres alguém que participasse de seu début na sociedade com menos entusiasmo que Sabrina?

Felizmente, a dama mais procurada de Londres ofereceu seu respaldo a esta encantadora jovem do campo para ajudá-la a superar os obstáculos e perigos que podem estragar o importante primeiro baile.
O valente escocês Duncan MacTavish está ainda menos entusiasmado para ir à Londres. Pouco tempo depois de saber que é o único herdeiro de um marquês inglês,
Duncan se vê agora obrigado a assumir o título e as propriedades de seu avô, assim como a casar com a filha da mentora de Sabrina, uma mulher de beleza arrebatadora, mas de língua afiada, que tem feito mordazes comentários sobre o "bruto escocês" com quem terá que contrair matrimonio.
Seu compromisso não desejado, não obstante, permitirá a Duncan se aproximar da encantadora Sabrina, com quem combina imediatamente... e ela era tudo que tinha pedido em seus sonhos.
Mas o dever, a posição social e um segredo do passado proíbem a união que tanto deseja, a menos que o verdadeiro amor possa achar milagrosamente o caminho.

Comentário Revisora Penélope Charmosa: Existem duas palavras que exprimem com exatidão esse livro, emoção e ternura.
As emoções são variadas, ódio, inveja, esnobismo, futilidade, raiva, fúria e por ai vai. Já a ternura é um sentimento único que só pessoas especiais que são capazes de amar sabem ter.
Ao traduzir esse livro foram esses sentimentos que consegui captar através da mensagem da historia.
Como sempre Johanna Lindsey consegue com exatidão falar de sentimentos humanos com maestria.
E com certeza numa linha diferenciada dos outros livros por ser uma regência não medieval.
Espero que leiam o livro e gostem o mesmo tanto que eu, a historia é maravilhosa, os protagonistas são envolventes e com certeza essa foi a protagonista que mais gostei de todos os livros que li.
Sente em um sofá com uma xícara de chocolate quente e se emocione e se divirta com essa história.


Capítulo Um

Estavam junto à janela, contemplando o inóspito jardim estragado pelo inverno por onde passeava a moça. Era pequeno, embora a casa fosse grande e ficasse em uma elegante zona de Londres, simplesmente nenhuma das casas em volta dispunha de terreno suficiente para dedicá-lo a essas coisas.
Lady Mary Reid, sua anfitriã, se esmerou no cuidado de sua pequena parcela de terra, a diferente da maior parte de seus vizinhos, que não tinham outra coisa que grama. E elas sabiam que poderiam encontrar a sua sobrinha, Sabrina, que adorava estar ao ar livre em qualquer época do ano, naquela pequena parte de terra.
As duas mulheres contemplaram Sabrina, pensativas e em silêncio. Alice Lambert tinha o cenho franzido. Sua irmã Hilary, que era mais velha um ano, parecia bastante abatida.
-Acredito que nunca estive tão nervosa, Hilary - sussurrou Alice a sua irmã.
-Nem eu, agora que menciona - respondeu Hilary com um interminável suspiro.
Fisicamente, custava acreditar que fossem irmãs. Hilary era parecia com seu pai: alta, magra ao extremo, com o cabelo castanho e sem brilho e os olhos azul claro. Alice era quase idêntica a sua mãe: de baixa estatura e voluptuosa, com um brilhante cabelo castanho e olhos azuis com reflexos violetas.
Eram irmãs, mas não se davam muito bem. Freqüentemente discutiam. Não obstante, por uma vez, estavam de acordo. Sua sobrinha, a que tinham criado virtualmente desde seu nascimento, ia ser apresentada a sociedade aquela noite e as duas estavam preocupadas. Por desgraça, tinham uma boa razão para estar. Não as preocupava que Sabrina não fosse se destacar ou que não estivesse à altura. Embora não fosse uma grande beleza como Ophelia, a filha de Mary, que também tinha celebrado sua apresentação aquele ano, Sabrina tinha qualidades. Tampouco as preocupava sua posição social. O avô de Sabrina tinha sido conde e seu bisavô duque.
Ela somente recebia o tratamento de Lady, mas o certo era que suas tias não esperavam casá-la com ninguém que ostentasse um título de renome, nem sequer com uma grande fortuna. As irmãs Lambert achavam que qualquer marido de boa posição serviria. Não. Suas preocupações não eram as que costumavam ter quando uma moça do campo era apresentada em sociedade com o fim de encontrar marido. Tratava-se de algo muitíssimo mais pessoal e estava relacionado com o porquê de nenhuma das duas jamais se casarem. Ambas se atemorizavam que o velho rumor que tinha afligido a sua família durante três gerações ressurgisse depois de tantos anos. Mas nenhuma das duas desejava mencionar o motivo de seu nervosismo. De mútuo acordo, jamais falavam das tragédias do passado.
-Acha que esse casaco de lã é o bastante grosso? - perguntou Alice, com o cenho ainda franzido.
-Acaso acha que importa?
-Mas o vento vai ferir a pele do rosto. E que impressão causará isso em seu primeiro baile?

Série Família Reid
1 - O Herdeiro
2 - Domada pelo Demônio
3 - Uma Dama Inocente
4 - Não Traduzido

A Segunda Mulher

Li e recomendo para quem gosta de romance com uma mulher corajosa,amorosa com a irmã cega, e que parte para um lugar inóspito e luta para conquistar o amor do homem que no início pensa que ela é como a primeira mulher, ele se engana !

Fugindo da policia,
Glenna Ashe agarrou-se a chance que surgiu inesperadamente:
um inusitado anúncio de jornal, um homem procurando uma esposa para ir morar com ele no Kansas.

Era a resposta às suas preces.
Mas, ao deparar com o viúvo amargurado e sarcástico, achou que as paredes frias de uma prisão seriam mais acolhedoras que a indiferença daquele estranho.

Jared Stratton precisava de alguém para cuidar do filho pequeno, da casa e dividir a cama com ele.
Uma criatura humilde, desprovida de vontade própria.

Sem alternativa, Glenna resolveu fingir... no começo.
Haveria tempo para subverter a situação e mostrar o que ela queria.
E a lutar ela estava acostumada!

Capítulo Um

1886, Illinois

Os dedos longos e finos de Glenna Ashe mantinham-se firmes ao abotoar o vestido preto que ela tomara emprestado da idosa tia Lida. Já bastante gasto e desbotado, o traje de luto conhecera dias melhores.
E Glenna também.
Naquela manhã de final de setembro, porém, necessitava de um bom disfarce para sair às ruas de Chicago.
Inspirou profundamente, numa tentativa de animar-se, e abandonou a poltrona onde estivera sentada, no quarto de hóspedes que dividia com a irmãzinha Mary.
A saia preta ficava-lhe curta, bem acima dos tornozelos, mas não havia tempo para abaixar a bainha.
Pelo menos a roupa era larga. Com o corpo machucado e dolorido, não suportaria nada apertado.
Tirou um par de meias pretas da maleta e voltou a sentar-se.
Com os pés plantados no chão, os joelhos juntos e a saia descida com decoro, inclinou-se para calçar as meias.
O movimento provocou uma pontada violenta de dor no flanco, que quase a fez perder o fôlego.
Endireitou o corpo cautelosamente, apertando os lábios até que a dor passasse.
Então, ergueu a saia até a cintura, colocou um dos pés no joelho da outra perna e calçou a meia, desenrolando-a aos poucos.
Às vezes era impossível portar-se como uma dama. Com as meias ajeitadas, desceu a saia, meneando a cabeça num gesto de aprovação.
Na cama estreita, encostada à parede do quarto de hóspedes da tia Lida, a pequena Mary, de nove anos, soluçou no sono.
Era um lamento de cortar o coração, e Glenna já o ouvira vezes sem conta, desde a morte da mãe, três semanas antes.
Era uma das poucas coisas que conseguiam fazê-la sentir-se derrotada.
Por um instante, entregou-se ao desânimo, mas lutou contra o sentimento, e mais uma vez saiu da poltrona, caminhando até a cama de latão, de colunas altas, para ver se os olhos da irmã estavam abertos. Não estavam.
Demorou-se ao lado da cama, puxando o lençol imaculado para cima dos ombros frágeis e ossudos da menina.
Tocou de leve um dos cachos da criança adormecida.
Os fios tinham a mesma textura suave do cabelo de um bebê.
Glenna tocou o próprio cabelo, indomável e muito crespo, da cor vibrante do cobre, totalmente diferente do de Mary, uma cascata loira e ondulada.

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23 de maio de 2011

O Lírio Negro


Confissões de um vestido preto...

Thalia Langley o avistou em meio às sombras e, no mesmo instante, soube que o homem à sua frente não era um santo piedoso.

Ele podia alegar ser o primo do interior do duque de Hollindrake, mas um homem com aquela beleza, aquele porte e aquele charme enigmático só podia ser bem mais do que dizia ser.

Sua graça felina e seu magnetismo faziam Tally tremer só de imaginar as coisas que ele seria capaz de fazer... com ela... e os segredos que ele poderia desvendar.

De fato, lorde Larken não é um vigário tímido e atrapalhado, e sim um espião a serviço do rei, incumbido de encontrar... e matar... um notório criminoso que fugiu da cadeia.
E ele não irá permitir que nada, nem ninguém, interfira em seus planos, nem mesmo uma mulher linda e inocente... bem, talvez não tão inocente.
Larken não pode se deixar levar pela tentação, mesmo quando vê Tally naquele vestido preto esplendoroso, um vestido que revela muito mais do que deveria, a ponto de enlouquecer um homem e fazer derreter seu coração...

Capítulo Um

— Tally, o que está fazendo aí agarrada à sua male¬ta com nossos textos como se alguém estivesse querendo roubá-la? — Philippa Knolles perguntou.
— Alguém está querendo fazer exatamente isso, Pippin — respondeu Thalia Langley, prima de Philippa, apontando na direção onde se encontrava sua irmã, a antes srta. Felicity Langley, agora duquesa de Hollindrake.
Felicity estava parada junto à área de troca de cavalos, dando ordens aos criados com precisão militar.
— Ela está reacomodando a bagagem? — Pippin sur¬preendeu-se com a pilha de caixas e baús colocados no chão diante da hospedaria.
— De novo. — Tally suspirou, compartilhando seu olhar desgostoso com seu cachorro, Brutus, que estava junto à barra de seu vestido. — Mania dela. Felicity costumava fazer isso para papai quando estávamos viajando pela Europa. Mandava mudar os baús e sacolas de lugar de novo e de novo. Não se lembra como ela infernizou aqueles pobres criados quando nos mudamos para Londres no inverno passado?
— Oh, sim. Havia me esquecido. Talvez Hollindrake pudesse sugerir...
— Eu já o alertei a nem gastar o seu fôlego com isso. Papai e eu aprendemos a jamais discutir com Felicity. Brigar de nada adiantava mesmo, e ela terminava fazendo tudo do jeito dela.
— E existe mesmo um jeito particular de se distribuir as bagagens pelas carruagens? — Pippin tentou armar-se de um ar de total inocência, mas seus olhos não escondiam o bom humor.
Tally riu.
— Não existe nada do tipo, mas Felicity está disposta a criar um método todo seu.
Mal havia lugar para a procissão de carruagens e outros veículos do duque naquele pequeno espaço em frente à hospedaria, quanto mais para a bagagem que agora ocupava o resto do espaço.
E a chegada da carruagem oficial do duque, assim como de um veículo coberto e com lugar para apenas três pessoas, havia piorado o caos já instalado.
Para tornar o tumulto completo, passageiros e carteiros foram chegando à área.
A bagagem da carruagem principal ainda estava sendo redistribuída, enquanto alguns passageiros partiam e outros se agitavam, tentando se acomodar em seus assentos.
— Não vou perder meu caderno nem a caixa de jóias — Tally declarou, agarrando-se à sua maleta. — E uma de nós deveria ficar vigiando nossa bagagem. Não duvido que acabe debaixo de uma montanha de caixas com pratos. Sem contar o risco de Felicity insistir para que tia Minty mude de lugar também.
— Felicity não faria isso! — Pippin declarou, apesar de lançar uma olhadela nervosa à recém-duquesa. — Acredito que ela esteja ocupada demais para notar nossas pobres posses.
A resposta de Tally foi apenas um olhar de ironia.
— Oh, Deus, você tem razão. — Pippin franziu a testa. — Veja, ela está mandando um criado vir em nossa direção!

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Armadilha Da Paixão



Para conquistar um coração...

Antonie Ramirez sabe cavalgar e atirar melhor do que a maioria dos homens.

Agora, ela está de volta ao Texas para cumprir o derradeiro desejo de seu pai: encontrar o fazendeiro chamado Royal Bancroft e recompensá-lo por ter salvado a vida deles anos antes.
Royal Bancroft não sabe quem está por trás dos fora-da-lei que estão tentando
afastá-lo de sua fazenda, mas ele prefere lutar até a morte do que perder suas terras.
No entanto, com a irmã e o irmão sequestrados, Royal sente a derrota mais próxima do que gostaria...

Até que uma linda e corajosa jovem de cabelos dourados, com uma incrível habilidade para manejar armas, entra em sua vida...
Antonie usa uma carapaça para proteger seu coração machucado, e do momento em que a conhece, Royal sabe que, se tentar domar aquela mulher, aniquilará sua natureza livre.
Em vez disso, ele deixará que ela cavalgue a seu lado, lute com ele por um futuro e finalmente venha para seus braços como uma mulher apaixonada...

Capítulo

Texas, Março de 1861

Royal Bancroft não tinha ideia do perigo que o cercava.
Aos vinte e um anos de idade, sentia-se atraído por cidades de fronteira, onde o preço das bebidas e dos serviços das prostitutas era baixo.
Além disso, gostava do ar de temeridade típico daqueles lugares.
Seus olhos, de um verde que lembrava o jade, desviaram-se da mulher de formas generosas a seu lado, para ir pousar sobre alguém que não esperava encontrar numa taverna de fronteira.
A menina que avistara mais parecia uma boneca de porcelana, a despeito do traje e da aparência descuidados.
Os cabelos de um loiro muito claro ultrapassavam a altura dos quadris, presos apenas por um lenço que o chapéu de abas largas escondia quase por inteiro.
O negro da calça e da camisa realçava o tom claro da pele.
O nariz pequeno e reto, os lábios carnudos e os delicados traços da face continham a promessa de uma beleza feminina incomum, cheia de sensualidade e paixão.
Ao observar o corpo que as roupas escuras ocultavam, concluiu que as formas quase adolescentes guardavam a mesma promessa.
Ele não gostava de ver uma garota tão jovem naquele tipo de lugar.
Se ela ainda fosse inocente, o provável era que essa inocência não durasse muito mais tempo.
Não pôde deixar de pensar na irmã, Patrícia, que devia ter a mesma idade daquela linda menina.
Não era correto que ela estivesse numa taverna, e ele decidiu que faria algo a respeito.
Aproximando-se da pequena, ficou assombrado pela beleza dos olhos grandes e expressivos.
Estava prestes a falar com ela quando um absoluto silêncio tomou conta do lugar seguido pelo ruído de pistolas sendo sacadas. Erguendo os braços, Royal deu
meia-volta.
— Você é jovem, gringo, por isso vou permitir que se explique. Então, vou atirar em você. — Juan deu de ombros. — Ou talvez não.
— Não pretendia fazer mal algum a esta criança — Royal declarou, enquanto tentava imaginar o que dizer para aliviar a tensão que tomava o ambiente.
— Então por que se aproximou de minha filha?
Embora tentasse evitar, Royal não conseguiu esconder a surpresa. O mexicano alto e moreno não poderia ser o pai daquela menina tão clara.
— Estava apenas preocupado com a presença de uma garota da idade dela num lugar como este — Royal respondeu com honestidade.

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22 de maio de 2011

O Cavaleiro Das Sombras

Série MacLeod

Um misterioso desconhecido reaviva a chama da paixão que lady Adela Macleod acreditava apagada para sempre.

Raptada durante suas primeiras bodas e viúva apenas uma hora depois de seu segundo casamento, lady Adela Macleod, a noiva mais desafortunada que tenha existido jamais, perde toda esperança de encontrar o verdadeiro amor…

Até que em uma noite sem lua, a voz sedutora de um estranho oculto nas sombras e seus ardentes beijos despertam nela um sentimento que nunca tinha conhecido.

O cavaleiro templário sir Robert Logan abandonou sua casa para proteger um segredo de vital importância para sua família e jurou proteger o tesouro dos templários. Rob não está em situação de cortejar a fascinante donzela que o cativou. Mas, mais tarde, um assassinato força as circunstâncias. Quando seus inimigos tratam de se apoderar do tesouro e o governo escocês acusa Adela de matar a seu marido, Rob deverá defendê-la. Juntos enfrentarão os perigos mais temíveis para proteger o futuro da Escócia… e o seu próprio.

Nota da Revisora Ana Claúdia: Virgem mesmo após dois casamentos, a mocinha encara um terceiro com um escocês tdb, cheio de segredos e mistérios, que além de tudo é apaixonado por ela há muito tempo, que vai conseguir tirar o lacre da donzela e defendê-la dos planos maléficos de um lorde ganancioso.

Capítulo Um

Castelo de Stirling, abril de 1380.

O conde de Fife, guardião e herdeiro do castelo de Stirling e terceiro filho do rei da Escócia, estava sentado atrás de uma grande escrivaninha em sua sala de audiências, contemplando severamente o elegante jovem que estava parado diante dele. Fife sabia julgar aos homens, e este parecia ter mais confiança em si mesmo que a maioria dos mortais.
A formidável personalidade de Fife e seu poder intimidavam a quase todos, e com bons motivos.
—Quem o enviou?
—Vim por decisão própria, milord — informou seu visitante —Acredito que podemos nos ajudar mutuamente. Disseram-me que reivindica o trono da Escócia de maneira legítima, mas que deve se inclinar ante alguém inferior a você.
—É verdade que sou muito mais apto para governar este país que meu irmão Carrick, mas Robert Bruce estabeleceu a linha sucessória anos atrás e ordenou que a coroa fosse entregue ao filho mais velho.
—Mas o Parlamento escocês pode alterar essa ordem, não é verdade?
—Se alguém puder convencê-los a fazer…
—Também me disseram que é um homem religioso, um partidário da Igreja de Roma.
—Com efeito — afirmou Fife.
—Se a Igreja o apoiasse como próximo rei da Escócia, não aumentariam suas possibilidades de persuadir ao Parlamento?
—Sem dúvida, mas o que me pediria em troca Sua Santidade?
—Necessitamos informação a respeito da morte do filho do falecido irmão de meu pai. Desapareceu enquanto tentava recuperar para a Igreja de Roma algo valioso que lhe pertencia. Seus homens acreditam que morreu às mãos de certos nobres escoceses.


Série MacLeod
1 - Highland Princess
2 - Lord of the Isles
3 - O Príncipe do Perigo
4 - O Resgate da Donzela
5 - O Cavaleiro das Sombras
6 - O Rei das Tormentas

Cativos Do Destino





Inglaterra, 1148. O reino está mergulhado na anarquia da morte de Enrique I.

Sua filha Matilde e seu sobrinho Stephen de Blois disputam o trono há uma década.
Adrian de Lancey era apenas um rapaz quando recebeu no monastério a notícia de que toda sua família tinha sido assassinada por um barão rival.
Ocorreu faz dez anos e ele, que tinha sido destinado por seus pais à vida monástica, rompeu os votos e jurou não descansar até ter vingado aos seus.
Agora é o novo conde de Shropshire: que fora um adolescente ascético e espiritual se transformou em um senhor poderoso e guerreiro implacável, anjo e demônio ao mesmo tempo.
Lady Meriel de Vere viveu separada deste mundo de batalhas e morte.
Irmã de um nobre normando aliado à causa do rei Stephen, não pode confessar quem é quando, por acidente, encontra-se com a caçada de Adrian, partidário da rainha Matilde.

Comentário Revisora Caroline Alves: Literalmente li, comi o livro, a revisão inicial estava esplêndida,raras correções foram feitas, o que me proporcionou poder literalmente comer o livro, sem ter trabalho algum.
Realmente,gostei do livro, a autora nos mostra traços psicológicos fortes dos personagens, principalmente do mocinho, que já pelo nome me cativou.
Embora seu comportamento fosse injusto no princípio, tentou fazer tudo ao seu alcance para se redimir de suas culpas.
A mocinha, que passa todo o livro julgando os atos do mocinho, que são contraditórios aos olhos dela e aos meus também, acaba por fim descobrindo um outro lado dele, sua bondade e amor absoluto por ela fazem com que ela se apaixone por ele.
Espero que gostem deste livro tanto quanto eu. Boa leitura.

Capítulo Um

Convento de Lambourn, Wiltshire, julho de 1143
Era um glorioso dia do verão. Meriel de Vere se deteve no topo da colina e tirou o capuz do cernículo antes de lançá-lo ao ar e contemplar com regozijo como a pequena ave levantava voo.
Com o mesmo deleite, desfez-se do véu e da touca e, cheia de alegria, fechou os olhos por um momento enquanto o vento sacudia seu negro e liso cabelo.
Tinha realizado com presteza a primeira parte da missão a fim de poder atrasar-se no caminho de volta, e tinha a intenção de desfrutar de cada instante de liberdade.
Não temia que a madre Rohese lhe chamasse a atenção por atrasar-se; a superiora sempre tinha sido muito tolerante com sua rebelde noviça.
Meriel suspirou ao recordar uma vez mais quão rápido passava o tempo.
Tinha ingressado no convento de Lambourn aos dez anos como estudante e, nos cinco anos transcorridos após, tinha passado mais tempo com as irmãs beneditinas que com sua própria família em Beaulaine.
Sir William de Vere tinha enviado a sua filha ao convento com a ideia de que tomasse o véu algum dia e no ano anterior Meriel tinha começado o noviciado.
Lambourn era um convento pequeno, daí a razão de ser um convento e não uma abadia; entretanto, era um lugar feliz e Meriel adorava as irmãs e seu modo de vida.
Mesmo assim, quanto mais se aproximava o dia no que teria que pronunciar os votos finais, mais difícil era imaginar o resto de sua vida confinada no claustro.
A mera ideia era asfixiante.
Esse era o motivo pelo que a madre Rohese a elegia tão frequentemente para cumprir tarefas no povoado e no feudo, como uma forma de aliviar a inquietação que a embargava.
Não obstante, sentir-se-ia tão inquieta se os votos finais não estivessem tão perto?
Ao dar-se conta de que seus pensamentos se dispersavam, Meriel os deixou a um lado, negava-se a nublar um dia perfeito com tribulações.




21 de maio de 2011

No Auge da Paixão

Saga das Terras Altas/ Família Murray

Entre o desejo e a vingança...

Lucas Murray é um homem ferido de corpo e alma.
Ele conseguiu voltar a ser o guerreiro que fora um dia, exceto pela sequela na perna e pelo desgosto causado pela morte da mulher que ele amou no passado...
A mesma mulher que o conduziu às mãos do inimigo...
Vestida como uma saqueadora mascarada, é Katerina Haldane quem salva Lucas enquanto ele luta para viver... e para vingar-se.
Chocado ao descobrir que Katerina está viva, Lucas se vê atormentado pelo desejo que ela lhe desperta.
Katerina, por sua vez, desesperada para reconquistar a confiança de Lucas, tenta convencê-lo de sua inocência e apontar a verdadeira culpada.
Agora, Lucas precisa aprender a confiar novamente em seus instintos, tanto na batalha quanto no amor...

Capítulo

Escócia, Primavera de 1481
A batina provocava coceira. Lucas rangeu os dentes, aplacando o desejo de arrancá-la e arranhar vigorosamente cada centímetro do corpo.
Não sabia como seu primo Matthew aguentava usar aquela indumentária todos os dias. Uma vez que o rapaz havia espontaneamente dedicado sua vida ao serviço de Deus, Lucas não achava que ele merecesse tamanha penitência.
Um homem que desejava sacrificar-se tanto por Deus deveria poder fazê-lo em trajes mais confortáveis.
— Isso pode ter sido uma má idéia, Eachann — Lucas murmurou enquanto parava em um pequeno aclive para contemplar a vila de Dunlochan.
O grande cavalo baio resfolegou e começou a pastar na grama sob seus cascos.
— Bom, não há volta agora. Estou somente sofrendo um momento de incerteza, e isso me envergonha. Nunca fui muito habilidoso em subterfúgios, não? Sou um homem rude, e para o que pretendo fazer preciso de sutileza e astúcia. Mas como estou preparado, não devo me preocupar.
Lucas franziu o cenho para o cavalo e disse a si mesmo que tinha somente imaginado a risada do animal.
Por outro lado, se Eachann pudesse entender o que tinha dito, rir seria provavelmente uma resposta adequada.
Ainda assim, não tinha escolha. Precisava de vingança.
Era uma fome que exigia ser satisfeita.
Também não podia pedir a seus familiares que se arriscassem, apesar de eles estarem mais do que dispostos a tanto.
Essa vontade era o motivo pelo qual tinha fugido durante a noite sem dizer a ninguém, nem mesmo a seu irmão gêmeo, para onde iria.
Á briga era somente sua. Cercado pelos homens fortes e hábeis de seu clã, sabia que se sentiria privado de satisfazer uma outra necessidade.
Precisava provar a si mesmo que as lesões que sofrerá não o haviam incapacitado para ser o guerreiro que tinha sido antes da derrota.
Precisava vencer os homens que haviam tentado destruí-lo e devia fazer isso sozinho. Sua família não havia compreendido inteiramente essa necessidade.


Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Highland Master
20 - Highland Guard
21 - Highland Chieftain
22 - Highland Devil

Renegado !


Uma mulher para ser adorada...

Longe da Inglaterra, sozinho há muito tempo, Jonathon Barry fica fascinado no instante em que conhece Jaline, uma mulher linda demais para não se notar.

Seus movimentos graciosos e postura elegante o fascinam antes mesmo de ela fitá-lo com aqueles olhos negros exóticos.

Sua voz é doce macia, melodiosa, enquanto ela relata a Jonathon um acordo sórdido, feito contra a sua vontade:
ela deverá se tornar amante dele, e ele poderá fazer com ela o que quiser...

Jonathon fica dolorosamente dividido, pois, de fato, Jaline lhe pertence por direito. É apenas uma escrava, o prêmio que ele ganhou num antro de jogatina na Constantinopla.
Não demora muito para ele descobrir que Jaline foi muito maltratada por alguém e ele talvez seja sua única esperança.
Apesar do escândalo de seu passado e de ser um homem renegado, Jonathon arriscará qualquer coisa para salvar aquela mulher, e para dar a ela o seu amor... se ela permitir...

Capítulo

Constantinopla, 1762

Jonathon Barry notou um ligeiro tremor nas mãos da moça sentada no outro banco da carruagem.
— Eu a assusto? — perguntou.
Por um instante, ela permaneceu imóvel. Depois, devagar, ergueu o rosto, parcialmente coberto pelos longos cabelos escuros e anelados.
Seu olhar refletia um brilho luminoso, semelhante a uma preciosa pedra de ônix.
— Um pouco — ela respondeu, insegura.
— Com o tempo, se acostumará comigo.
Ela assentiu com um gesto de cabeça e virou o rosto para a janela.
A carruagem seguia vagarosa pelas vielas e becos da cidade.
Jonathon entregou-se aos pensamentos.
Talvez estivesse sendo tolo.
Sua vida já estava complicada, ainda que a guerra já estivesse quase terminada, para ainda arranjar novas preocupações...
Ele notava que Jaline o observava de soslaio e em seguida desviava o olhar.
Ele a desejava muito, e agora ela lhe pertencia...
A escrava branca que ele havia ganhado em um jogo de gamão.
Com as mãos repousadas sobre o colo, Jaline entrelaçou os dedos e declarou:
— Pela manhã dei água aos cavalos e agora terei de partilhar sua cama.
Uma escrava não tem como escolher o seu destino. Estamos indo para o seu navio, sr. Barry?
— Jonathon — ele corrigiu, contrariado, e baixou os olhos para as mãos delicadas de Jaline. Gostaria de tocá-las e sen¬tir-lhes o calor. Mas agora estava apenas preocupado com o que acontecera com ela depois que a deixara, naquela mesma manhã. — O Lornea está no Golden Horn.
— O que aconteceu com o Amadine?
— Graças à sua informação, está navegando na direção de Odessa.
— Então minha informação foi útil? Ele assentiu.

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Por Amor...



Felizes para sempre...

Miranda era uma das poucas jovens da sociedade que acreditavam no amor verdadeiro, e não pretendia se casar por fortuna ou por título de nobreza.

Ela faria qualquer coisa para promover o amor, até mesmo confrontar o homem cuja desaprovação impedia seu irmão de cortejar a moça a quem ele amava.

No entanto, o impetuoso encontro de Miranda com Simon Watterly, o duque de Kerstone, teve consequências bem diferentes das que ela pretendia...


Pois, quando aquele nobre cínico percebeu que a reputação dela ficara comprometida depois do encontro entre ambos, ele insistiu em nada menos do que casamento. E de repente, a grande defensora dos finais felizes de contos de fadas viu-se noiva de um homem que não acreditava no amor... Contudo, Miranda não desistiria de seu sonho de Cinderela, nem de fazer do charmoso e atraente Simon o seu príncipe encantado...

Capítulo

Londres, 1832
Simon Watterly olhou ao redor do salão de baile apinhado, tentan¬do não demonstrar que estava entediado.
Havia sido educado para cumprir seu dever em relação ao nome da família e a não desonrá-la comportando-se inadequadamente.
Prometera ao duque.
E Simon sempre cumpria suas promessas e seu dever.
Que farsa!
Na verdade, era um amargo consolo saber que aquela noite seria a última vez que teria de fingir ser o que aquelas pessoas pensavam que ele era.
E o que ele próprio acreditara ser, até a noite anterior, quando ouvira as palavras de sua mãe ao seu pai moribundo... Seu pai não, o duque de Kerstone.
Naquele instante, sua vida desmoronara.
Se o duque, em seu leito de morte, não tivesse arrancado dele a promessa de não destruir a reputação da família... Mas isso era irrelevante.
O duque parecia tão frágil e abatido enquanto implorava, os pálidos olhos azuis marejados de lágrimas, os dedos esquálidos e trêmulos exercendo uma leve pressão no pulso de Simon...
Não podia negar aquela promessa ao homem que chamara de pai a vida inteira, mas haveria de encontrar um modo de contorná-la, se um matador ou alguma batalha sangrenta não o fizessem por ele, como acontecera com seu irmão mais velho, que ele jamais conhecera.
Seu legítimo irmão mais velho, morto pela explosão de um canhão na França quando Simon ainda era um bebê.
Simon virou-se com um sobressalto ao sentir uma mão em seu ombro.
— Desculpe se o assustei, primo, — Giles Grimthorpe fez um discreto movimento com a cabeça em direção às pessoas que dançavam.
— Não gostaria de fazer uma pequena aposta para agitar um pouco esta noite enfadonha?
— Que tipo de aposta?
— Uma sedução.
Simon olhou para o primo, que sorria, sem dúvida esperando um pequeno sermão.
Mas ele teria uma surpresa.
Uma hora antes, enquanto ajustava a gravata diante do espelho no hall da casa de seus pais, Simon prometera a si mesmo que faria o que estivesse ao seu alcance para destruir a imagem que todos faziam dele, de rapaz direito e bem-comportado.

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A Cigana E O Cavaleiro


Ecos do Passado...

Alicia vivia entre os ciganos desde que se entendia por gente.

Ela e Rafael de Villasandro nunca haviam se encontrado, mas o destino o levou ao acampamento cigano, e antes de o dia terminar, Alicia salvara a vida dele, e ele conquistara o seu coração...

Divididos entre o amor um pelo outro e a lealdade às suas origens, Alicia e Rafael foram brutalmente separados.


Julgando-se abandonada, e sentindo-se ameaçada pelo filho mau-caráter da conselheira do grupo, Alicia decidiu fugir, deixando para trás o seu povo e trocando uma vida de tradições pelas ruas da cidade grande.
E quando Rafael se viu profundamente envolvido nas armadilhas da Inquisição, só restou a ele um último fio de esperança de, na corte da rainha Isabel, encontrar a justiça e cumprir uma promessa de paixão feita a Alicia tanto tempo atrás...

Capítulo

Iluminadas apenas pela luz da lua, as carroças avançavam ruidosamente pela estrada estreita e tortuosa, em direção à floresta que ficava além da cidade de Toledo.
À frente da caravana, o cigano chamado Rudolpho cavalgava um garanhão negro, um animal poderoso, controlado por um homem extraordinário.
Os anos haviam marcado o rosto de Rudolpho, mas ele ainda era uma figura que se destacava com seus ombros largos, queixo forte, olhos escuros e desafiadores e um bigode preto de pontas caídas. Secando o suor do rosto com um lenço verde vivo, ele levantou o braço, sinalizando que o grupo acamparia naquele lugar, na borda da floresta e perto do rio.
Os outros homens da caravana começaram a posicionar suas carroças e cavalos em forma de círculo, a desenrolar as tendas e a soltar os animais, para que pastassem na relva.
As mulheres e as crianças juntavam madeira para as fogueiras que seriam feitas, como em todas as outras noites, para comemorar a liberdade dos ciganos.
Uma brisa quente sussurrou através dos ramos das árvores, fazendo voar a cabeleira rebelde e de um rico castanho-escuro que caía, como uma cascata, até quase os joelhos da jovem que saltava da primeira carroça. Dava azar uma mulher cigana cortar o cabelo, segundo a tradição, e Alicia nunca havia aparado nem uma única de suas mechas.
Ela riu, deixando o vento açoitar seus cabelos de um lado para o outro de seu rosto e inclinando a cabeça para trás, em um gesto de suprema liberdade.
Uma linda mulher de dezessete primaveras, Alicia era alta e vivaz, os olhos verdes brilhando como estrelas à luz da lua.
— Alicia! — A voz de Rudolpho era amorosa e mansa ao dizer o nome da filha, sem nenhum traço do trovejar feroz que tanto fazia alguns tremerem de medo. — Alicia!
Ela avançou rapidamente com um sorriso envolvente, suas saias farfalhando ao andar.
A blusa branca e decotada era bordada com fios tão coloridos quanto as asas de uma borboleta; os brincos de ouro e prata balançavam com os seus movimentos, no ritmo de seu andar gracioso.
— O que foi, papai? — perguntou ela, com uma expressão carinhosa nos olhos.
— Eu apenas queria ver o seu doce rosto — disse ele, desmontando do cavalo com a agilidade de um homem da metade de seu tamanho e idade.
Alicia notou uma contração de dor ao redor da boca do pai enquanto ele esticava os braços e as pernas.
Ele estava ficando velho, o rosto estava pálido e marcado.
Ela desejava muito que outro homem o substituísse na liderança do bando, tirando aquele fardo dos ombros dele, mas sabia que Rudolpho nunca consentiria nisso.
Até a morte, ele seria o líder de seu pequeno grupo de nômades.
Rudolpho afastou um cacho do cabelo de Alicia, em um gesto de afeição, e a expressão dele se iluminou, mudando de sofrimento para orgulho.
Lembrou-se da linda criança que lhe havia sido entregue tanto tempo antes por uma mulher sem coração, de cujo rosto ele já se esquecera.
Desde pequena, Alicia tinha traços delicados e olhos grandes e expressivos.
— Ah! Que linda mulher você se tornou — sussurrou ele. — Só um príncipe seria bom para você.

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20 de maio de 2011

Apaixonada Pelo Diabo

Série Família Knight

Ele era um homem em busca de vingança... ela, a mulher que o ensinaria a voltar a amar.

Na quietude do campo, muito longe das intrigas de Londres, Lizzie Carlisle, pouco a pouco, vai tentando recompor seu destroçado coração dedicando-se em cheio a seu novo emprego como dama de companhia da Viscondessa de Strathmore até que sua aprazível vida ficará devastada com a visita do indomado "Demônio" Strathmore.
O sobrinho da mulher que está sob seu cuidado, um homem terrivelmente bonito cuja malvada reputação esconde uma alma torturada.
Devlin Kimball, Lorde Strathmore, passou os últimos anos de sua vida em alto mar, tratando de exorcizar seus fantasmas do passado e obter a ansiada paz que seu espírito necessita desde a tragédia que custou a vida de sua família.
Agora, descobriu a sombria verdade sobre a qual, em seu momento, chamou-se um desafortunado acidente, e quer vingar-se.
Sem embargo, para sua consternação, sua excêntrica tia está fazendo todo o possível para que passe o maior tempo com Lizzie, e Devlin começa a achar uma infinidade de obstáculos em seu caminho para a vingança pela teimosia da jovem e tentadora senhorita Carlisle.
A natureza apaixonada desta mulher rivaliza com a sua própria, mas o desengano amoroso que Lizzie sofreu fará que não concorde com nada mais e nada menos que a mais absoluta das devoções...

Capítulo

Londres, 1817

O extravagante pavilhão com cobertura em forma de cúpula estragava com o abandono nos gelados brejos ao sul do Tamisa; uma ruína ostentosa submetida aos açoites de uma deprimente nevasca de fevereiro que açoitava seus descoloridos torreões falsos e suas janelas muradas.
Havia quem dissesse que o lugar estava enfeitiçado. Outros afirmavam que estava maldito.
Entretanto, a única coisa que sabia o modesto procurador de sua senhoria era que se seu elegante patrão não chegasse logo, pegaria uma pneumonia sem dúvida alguma.
Segurando com força o guarda-chuva sobre sua cabeça, Charles Beecham, advogado, aguardava envolvido em um casaco marrom de lã, com um chapéu de pele de castor bem enfiado sobre o cabelo espaçado e uma expressão de absoluta desdita no rosto.
Ele espirrou de repente contra o lenço.
—Jesus te abençoe — disse o senhor Dalloway, que aguardava perto dele, com um sorriso adulador.
—Obrigado —respondeu Charles de forma cortante antes de dar as costas ao sujo agente imobiliário com um enorme bufo.
Dalloway era a parte contrária nessa transação e estava decidido a escamotear suas muito ilustres três mil libras pelo duvidoso privilégio de tomar posse desse maldito lugar.
Charles tinha a intenção de convencer com firmes argumentos a seu patrão de que não realizasse a compra, sobretudo porque ele seria o encarregado de lhe explicar tamanho esbanjamento à anciã Dama de Ferro.
Depois de dar uma discreta olhada a seu relógio de bolso por enésima vez, franziu os lábios. Tarde.
Caramba! Sua tranquila existência como procurador da família Strathmore havia passado a ser alarmantemente interessante desde que sua senhoria tinha retornado de suas viagens pelos sete mares e mais à frente.
Embora não chegasse aos trinta anos, o visconde já tinha feito todo tipo de coisas sobre as quais ele preferia ler da segurança de sua poltrona favorita.
Lady Strathmore o tinha deleitado frequentemente com relatos das aventuras de seu temerário sobrinho: enfrentamentos com piratas, captura de navios negreiros, convivência com selvagens, caça de pumas, exploração de templos nas selvas da Malásia, expedições pelo deserto com as caravanas nômades do Kandahar... Havia tomado tudo por um punhado de tolices até que conheceu o homem em pessoa.


Série Família Knight
1 - O Duque
2 - Coração de Fogo
3 - Coração de Gelo
4 - Desejos Proibidos
5 - Apaixonada pelo Diabo
6 - Pecados Inconfessáveis
7 - Coração de Tormenta
Série Concluída

Desejos Proibidos

Série Família Knight

Poucos conhecem seu verdadeiro nome e origem.

Para todos é Billy Blade, o chefe de um bando de ladrões que opera nos bairros pobres de Londres.
Esta noite achou em seu território uma jovem da aristocracia que se nega a lhe dizer quem é, e só lhe pede que a ajude a fugir para Paris.
Talvez o faça: ele sabe o que é fugir de um passado doloroso.
De natureza apaixonada e rebelde, lady Jacinda Knight decidiu desafiar a todos com sua escapada.
Não deixará que seu irmão Robert imponha sua vontade obrigando-a a casar-se sem amor.

E por fim dará um motivo de que falar a quem tem esperado, sempre, que Jacinda repita os escândalos que protagonizou sua mãe.
Decide fugir de sua casa e se vê envolvida em uma briga entre dois bandos dos bairros pobres londrinos.
Ali conhece o perigoso delinquente Billy Blade, e entre eles nascerá uma tórrida e claramente impossível paixão amorosa.
Entretanto, Billy e seu passado não são o que parecem...

Capítulo

Londres, 1816

O coche de aluguel passou debaixo da arcada de pedra, fazendo um grande estrondo e se deteve no pátio da estalagem, iluminado por uma tocha.
Antes que o cocheiro pudesse usar o freio, e menos ainda descer para ajudar a sua única passageira, a porta se abriu de repente e a viajante saiu de um salto, uma jovem impetuosa de dezoito anos com o cabelo revolto e o brilho da rebeldia em seus olhos escuros.
Lady Jacinda Knight, sem donzela nem acompanhante, fechou a porta da carruagem atrás dela com uma batida de satisfação.
Voltou-se, subiu a bolsa de couro com um movimento do ombro e lançou um olhar de ira reprimida à estalagem, com sua dupla fileira de balaustradas pintadas de branco, enquanto um par de rapazes saía correndo para atendê-la.
— Minha bagagem, por favor — ordenou sem prestar atenção aos boquiabertos rapazes, que olhavam sua figura esbelta envolta em um casaco talhado de veludo rubi, com uma deliciosa pele de Marta zibelina no pescoço e punhos.
Pagou o cocheiro e a seguir atravessou o pátio pavimentado com resolução.
Seus caracóis dourados se moviam a cada um de seus passos decididos.
Deteve-se na soleira da concorrida estalagem, enquanto esquadrinhava com receio a mistura variada de viajantes, briguentos e desalinhados.
Um menino berrava no colo de sua mãe, nas cadeiras e nos bancos havia gente simples esperando que suas carruagens partissem.
Um bêbado estava adormecido em um canto, enquanto que um menino mendigo tinha entrado sigilosamente para proteger-se do frio e da umidade e se aproximou da lareira crepitante.
Erguendo o queixo com certo acanhamento, entrou no vestíbulo alongado e passou por entre, o que seu aristocrático pretendente teria chamado "a plebe".
Percebia como a seguiam com o olhar, alguns de forma grosseira e outros com simples curiosidade.
Observou um homem que olhou seus pés, ao passar junto dele, deu-se conta de que seus sapatos de baile de cetim dourado apareciam sob a longa prega do casaco.
Olhou o homem com o cenho franzido para lhe indicar que se metesse em seus assuntos e tampou a ponta dos sapatos puxando a prega.
Enquanto fazia tudo o que podia para manter os pés ocultos, dirigiu-se resolutamente para o alto balcão de madeira, onde se achava o recepcionista, que fazia caso omisso do caos do vestíbulo, escondido atrás de um exemplar enrugado do The Time, de Londres.
Em cima dele tinha pendurado um quadro-negro com o horário rabiscado das chegadas e saídas, tarifas e destinos.
Jacinda puxou energicamente suas luvas e procurou aparentar que sabia o que estava fazendo.
—Desculpe, preciso ir a Dover.


Série Família Knight
1 - O Duque
2 - Coração de Fogo
3 - Coração de Gelo
4 - Desejos Proibidos
5 - Apaixonada pelo Diabo
6 - Pecados Inconfessáveis
7 - Coração de Tormenta
Série Concluída

19 de maio de 2011

Casamento De Conveniência





Matthew Powers, solteiro convicto, precisava de uma ama-seca!

Tia Bess garantiu a Matthew que encontraria a moça certa para cuidar da pequena órfã sob sua tutela, em troca de um casamento fictício.

Tudo que Matthew tinha a fazer era casar-se por procuração e aguardar a chegada da esposa...

Sem dinheiro e sozinha, Rose aceitou o acordo, porém depois viu-se sem coragem para enfrentar o novo marido.


Bess, então, interferiu novamente, cuidando para que Rose fosse cuidar da criança enquanto a esposa desconhecida encontrava-se "temporariamente impedida" de viajar.
Mas o que aconteceria quando o taciturno Capitão Powers descobrisse que sua "hóspede" era, na verdade, sua "esposa"?
E quem teria coragem de lhe contar?

Capítulo

3 de março de 1898 Norfolk, Virgínia

A maioria das pessoas já tinha se abrigado nas carruagens.
Um vento úmido, do nordeste, fustigava a saia da moça solitária que ainda se mantinha ao lado da sepultura aberta, com a cabeça inclinada sob o véu.
A poucos passos, o pastor olhava as nuvens baixas enquanto esperava pacientemente que Rose Magruder prestasse a última homenagem aos restos mortais da avó.
Ele tirou o relógio do bolso, baixou o olhar rapidamente para o mostrador e tornou a levantá-lo para o céu.
Então, dirigiu-o aos coveiros que esperavam para terminar seu trabalho.
A alguma distância, uns poucos criados agrupavam-se indecisos, esperando que a chuva demorasse mais um pouco para cair.
Esperavam também que a Srta.
Rose se firmasse na vida, pois a pobre moça merecia algo melhor do que tivera nos últimos anos.
Mas acima de tudo, esperavam que a Sra. Littlefield houvesse deixado, ao morrer, os salários atrasados que lhes devia.
Do outro lado da sepultura, sob a proteção de uma magnólia frondosa, um casal idoso aguardava conversando baixinho e com as cabeças juntas.
Bess Powers tinha sido amiga de Augusta Littlefield por mais de quarenta anos.
E pelo mesmo tempo, Horace Bagby fora seu advogado.
— Gussy nos mandaria embora antes da chuva a fim de não apanharmos uma pneumonia. - murmurou a mulher gorducha e com cabelos de um vermelho suspeito. — Pobre Gussy, ela era intratável, mas eu gostava dela como se fosse minha irmã.
— Gussy se orgulhava muito do que você conseguia realizar. Ela costumava ler para mim as cartas que você lhe escrevia durante suas viagens intermináveis.
Os dois velhos amigos eram uns dos poucos que tinham permissão para tratar Augusta Littlefield por "Gussy".

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18 de maio de 2011

Por Trás Das Sombras


Um feitiço... Um desejo... Uma tentação perigosa...

Todos conhecem lorde Rockhurst como um libertino irresponsável, que só pensa em se divertir, um devasso que passa suas noites nos locais mais escandalosos de Londres, jogando e bebendo até de madrugada.
Mas lady Hermione Marlowe se recusa a acreditar que o charmoso cavalheiro por quem há tanto tempo é apaixonada possa ser um homem tão desprezível como dizem.
Então, ela decide recorrer ao poder de um anel mágico que lhe dá direito a um desejo: desvendar o segredo daquele homem...
Lorde Rockhurst está ciente dos comentários a seu respeito, mas não se importa. Que pensem que suas noites são marcadas pela devassidão e pela libertinagem.
Somente ele conhece seu verdadeiro propósito, a missão que deve cumprir por conta de um tenebroso pacto feito em sua família séculos atrás. No entanto, quando uma misteriosa mulher cai em seus braços... e salva a sua vida... Rockhurst se empenhará para manter a salvo seu terrível segredo.
Quem será aquela jovem encantadora que parece ter um toque mágico? E a única coisa que Rockhurst se pergunta é se pode ou não confiar naquela mulher... porque ele sabe que resistir a ela será impossível!

Nota Jenna: Este Romance é sobrenatural, mas histórico. Li e gostei, por isso publiquei nos dois blogs porque quem lê histórico nem sempre olha os ebooks no Blog Sobrenatural, boa leitura vocês irão amar!

Capítulo Um

A chegada do conde de Rockhurst no Almack’s na noite seguinte provocou um verdadeiro tumulto entre os presentes.
Claro que ele tinha autorização para entrar. Podia entrar quando quisesse. E por que não? Ele possuía uma fortuna de Midas, e se isso não fosse o suficiente para lhe garantir a passagem, sua formosa aparência lhe abriria todas as portas. Mas o mais importante era que ele era solteiro.
Muitas mães de moças em idade de casar lamentavam que um conde solteiro e sem herdeiro tivesse uma natureza tão libertina. Afinal, ele era um homem que se envolvia com cortesãs e jogos de apostas altíssimas, assim como tinha o gosto duvidoso de frequentar bares e bordéis de má fama.
No entanto, lá estava ele, no Almack’s, parecendo estar em busca de uma noiva. Por que outra razão um nobre rico e solteiro estaria em um baile decente?Rockhurst não deu muita atenção à celeuma que sua chegada provocara, porque ali, para sua surpresa, estava sua prima, Mary Kendell.
— Prima, o que está fazendo aqui?
— Eu lhe pergunto o mesmo — retrucou ela. — Ora, Rockhurst! Deveria enviar um bilhete avisando a todos antes de vir ao Almack’s.
Ele olhou em volta e piscou várias vezes, como se estivesse confuso.
— Almack’s? É como chamam isto aqui? — Ele bateu no bolso do paletó. — E eu com bilhetes para a apresentação de balé desta noite! Lembre-me de punir Tunstall amanhã por me trazer ao endereço errado.
— O sol ainda nem se pôs — Mary ironizou. — Tenho certeza de que, quando você chegou, poderia ter notado a diferença.
O conde riu.


Série Marlowe
1. His Mistress By Morning - (não sei sobre este,
caso alguém tenha...por favor entre em contato).
2. Por trás das sombras

17 de maio de 2011

O Resgate Da Donzela

Série MacLeod

A obstinada lady Sorcha Macleod está convencida de que o homem a quem ama sua irmã Adela, sir Hugo Robison, é o cavaleiro mascarado que a raptou no dia de suas bodas.

Quando descobre seu equívoco, decide ir resgatar Adela, sem medir as conseqüências de sua temeridade.
Sir Hugo deve interromper suas secretas atividades e obrigações de cavalheiro templário para ir à busca de tão insólita liberadora.
Na rota, logo descobre na indomável Sorcha a uma mulher de fogo tão abrasador como sua beleza, uma formosa ferinha que intimamente deseja dobrar.

Mas sua honra o proíbe, pois jurou desposar Adela.
Quando uma mente cruel e perversa planeja roubar o tesouro oculto dos templários e manter Adela como refém, Sorcha e Hugo arriscarão tudo, até seu próprio destino, para salvar a jovem e proteger o segredo guardado pela Ordem.

Comentário da Revisora Lory Maria: Recomendo livro delicioso, sem grandes emoções, nem cenas hot.
O mocinho e um TDB mas para o tipo diplomático, ela é uma fofa, ingênua, xereta, muito curiosa, não pode ouvir a palavra "segredo ou secreto".......rs......ela é capaz de escutar atrás da porta, tudo para matar sua enorme curiosidade.
Ela enlouquece o mocinho que é louco por ela e tem a maior "das paciências"...rs...

Capítulo Um

Glenelg, nas Terras Altas de Escócia, 14 de abril de 1380.

—Onde está sir Hugo? —perguntou impaciente lady Sorcha Macleod, uma jovem de dezenove anos que levava um buquê de flores.
A água espumosa se agitava ao pé da colina.
Sua irmã menor, lady Sidony, recolheu uma celidonia amarela para seu ramo e lhe disse:
—Nem sequer pode saber se sir Hugo tiver recebido sua mensagem. Ainda não retornaram todos os mensageiros que enviou. E embora o tivesse recebido, jamais poderia estar segura se virá navegando. Poderia muito bem vir a cavalo de Lothian ou de algum outro lado. Até poderia estar em Caithness.
—Por favor, Sidony, não siga. Não me importa como chegue esse homem, só me importa que chegue —afirmou Sorcha com renovada impaciência—. Se não aparecer logo, será muito tarde.
—Que pena que o senhor das Ilhas haja falecido —suspirou Sidony, enquanto se incorporava. Logo adicionou suas flores ao ramo de Sorcha—. Adela deveria ter umas bodas tão alegre como qualquer outra moça. Ainda não entendo por que nosso pai consentiu em fazer a cerimônia aqui e não no castelo de Chalamine, como corresponde. A fim de contas, todas as bodas se celebraram ali.
—Não todas —lhe recordou Sorcha—. Isobel se casou no castelo de Duart.
—Sim. Mas Cristina, Maura e Kate se casaram em casa. Espero que nós também o façamos... se é que papai encontra por fim a algum pretendente que queira nos desposar.


Série MacLeod
1 - Highland Princess
2 - Lord of the Isles
3 - O Príncipe do Perigo
4 - O Resgate da Donzela
5 - O Cavaleiro das Sombras
6 - O Rei das Tormentas