14 de setembro de 2011

Prisioneiro De Um Segredo










A misteriosa mansão de Fairfield voltou a ser ocupada.

Como uma sina, seu novo morador, Jared Prescott, fechava-se entre as sombrias paredes, atiçando a curiosidade dos vizinhos...
E de Rachel Permington.

Ávida por aventuras, ela obstinou-se a ter um romance com Jared o único homem que despertava seu interesse.

Flertando com o perigo, decidiu descobrir porque Jared se afastava deliberadamente de todos e, ao contrario das pessoas de bom senso, fazia questão de ser visto com desconfiança, dando margem a boatos difamatórios
Em sua ingenuidade, Rachel fez de tudo para viver uma situação arriscada que até mesmo sua fértil imaginação seria incapaz de conceber.

Um enredo intrigante... Mistério e suspense dão um toque especial a uma deliciosa história de amor.

Capítulo Um

Fairfield, Inglaterra
1850
— Rachel! — uma mulher chamou da extremidade mais afastada do pátio — Está me ouvindo, Rachel?
— Estão chamando a Senhorita — o cavalariço avisou, apertando o arreio ao redor do grande cavalo preto.
— Eu ouvi Harry — Rachel respondeu com um suspiro.
Acariciou o pescoço do elegante animal que pretendia montar às escondidas da mãe.
Era um cavalo novo e ela estava proibida de montá-lo, até que um dos cavalariços mais jovens, sob a orientação de Harry, o experimentasse.
— Se eu fosse você, responderia — aconselhou o homem.
Trabalhava para os Permington desde antes do nascimento da irmã mais velha de Rachel e não hesitava em usar um tratamento informal com as "meninas".
Rachel foi até a porta do estábulo, resignada.
— Estou aqui, Wadkins — gritou na direção do portão do pátio.
A governanta percorreu o caminho de pedras o mais depressa que lhe permitiam a idade e o peso do corpo volumoso.
Parando na frente de Rachel, pôs as mãos na cintura, parecendo zangada.
— Procurei por você em todos os cantos. Por que não avisa, quando sai de casa?
Wadkins era tão antiga na casa dos Permington quanto Harry.
Vira as filhas dos patrões nascerem e sempre se achara com direito de repreendê-las, quando necessário.
— Eu só ia dar um passeio — Rachel explicou.
— Agora não vai a parte alguma — declarou a governanta — Seu pai deseja vê-la.
— Papai? Voltou de Londres?
— Acabou de chegar. Vá falar com ele. Sua mãe e as criadas estão revirando a casa, procurando você. Francamente, menina! Desaparecer dessa maneira...

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Noites de Sombras

Trilogia Noites
O brutal assassinato de seu benfeitor tinha deixado Lily Tremaine na mais absoluta miséria e com a responsabilidade de garantir a segurança de seus três filhos. 
Desesperada, procurou ajuda na casa do sobrinho de seu prometido Knight Winthrop, Visconde de Castlerosse... homem ardiloso, solteiro e incrivelmente atraente.
Logo Lily se sentiu atraída por ele e envolta em uma complicada e perigosa relação, enquanto seu irresistível desejo se transformava em um apaixonado amor...

Nota revisora Michelle Estorillio: O livro é bom, envolvente. Lá pela metade do livro fiquei irritada com o mocinho que banca o babaca com a mocinha, mas ela no melhor estilo não bate que eu gamo e uma boa pegada vale mais que mil palavras lisonjeiras, se apaixona pelo mocinho.
Depois que o mocinho descobre a besteira que estava fazendo a coisa melhora e fica só a boa pegação com a mocinha.
A mocinha por sua vez é determinada e valente. Faz de tudo para defender aqueles que ama.

Capítulo Um

Perto de Bruxelas, Bélgica
Setembro, 1814
Tristan Monroe Winthrop cantarolava uma melodia enquanto apressava o passo.
Estava feliz com sua astúcia e seu êxito.
Sorriu ao cantarolar, e não se surpreendia de poder fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Estava convencido de que podia tudo.
Pensou em Lily, que o esperava com os meninos, e quase começou a correr.
Tinha estado ausente durante três dias, e sentia muita saudade.
É obvio que sentir saudades dos meninos não era o mesmo que sentir saudades de Lily. A bela Lily, que logo seria sua esposa.
Tinha lançado seus filhos como anzol e, agora o admitia sem vergonha, tinha dado resultado.
Seus filhos, e o fato de que ela não tivesse outra possibilidade de escolha.
Não chegava aos vinte anos, estava sozinha em uma cidade estrangeira, tinha que pagar o funeral de seu pai, e tinha que encarregar-se das dívidas que tinha deixado.
O pai da moça, o barão Markham, um jogador contumaz e incrivelmente desafortunado, tinha sido seu amigo.
Tristan o tinha salvado não, mas muitas vezes de credores que teriam tomado sua formosa filha como pagamento de suas dívidas. Sem seu consentimento, é obvio.
Um dia, caiu, com uma forte dor no peito.
Lily estava ao seu lado; olhava-o sem entender ao princípio.
Logo as lágrimas começaram a correr por suas bochechas.
Viveu dois dias mais. Depois morreu deixando-a sem nada exceto suas roupas.
Mas Tristan tinha estado ali para ajudá-la.
Gostava dela, além disso, ela amava os seus filhos e eles à Lily.
Convidou-a para viver com ele e as crianças e, é obvio, ela se negou, até que ele mudou de melodia e lhe pediu que se transformasse na governanta de seus filhos.
Fazia só dois meses que ela tinha aceitado casar-se com ele.


Trilogia Noites
1 - Noites de Fogo
2 - Noites de Sombras
3 - Noites de Tormenta
Trilogia Concluída

Irresistível Tentação

Trilogia Some Like
Um homem perigoso...
A incansável busca para descobrir o responsável pela morte de seu irmão coloca Rutherford Hawksley na pista de um nobre que, ao que tudo indica, planeja silenciar uma mulher que está viajando para Londres…
Uma mulher que teria informações valiosas para a investigação de Hawksley.
Mas seu próprio plano começa a ruir quando ele sequestra Clara Dawson de sua carruagem.
Hawksley acustumado a seduzir as mulheres com o seu charme poderoso e o seu magnetismo sensual, mas a personalidade e a inteligencia de Clara o surpreendem e o desafiam, levando-o a desejar ardentemente manter em cativeiro aquela jovem de extraordinária beleza e encanto, de tal forma, que permita a ele, usufruir do seu corpo tentador e mostrar a ela o que o desejo e a paixão podem proporcionar um prazer com os quais Clara jamais ousou sonhar.

Capítulo Um

Era uma daquelas típicas noites de primavera em Londres.  Úmida, nebulosa e sombria.
O tipo de tempo que faria qualquer cavalheiro de bom senso considerar a hipótese de permanecer em casa junto à lareira.  Ou melhor ainda, imigrar para a índia o mais rápido possível.
Claro que os cavalheiros ingleses eram uma espécie rara. Embora incapazes de amarrar a própria gravata ou remover as botas sem uma pequena legião de criados para ajudá-los, enfrentavam qualquer intempérie quando o assunto era diversão.
Terremoto, inundação ou monção; nada poderia interferir no círculo noturno de entretenimentos.
Em especial, quando o entretenimento em questão incluía passar algumas horas agradáveis no Hellion's Den.
Quando um café, recanto de vários artistas, faliu por problemas financeiros, a estreita edificação foi comprada por Hellion Caulfield e lorde Bidwell para a criação de um clube de jogo exclusivo.
Desde sua inauguração no ano anterior se tornou o ponto de encontro favorito para os senhores da alta sociedade. O interior esfumaçado estava sempre repleto de janotas, farristas, velhacos e uma boa quantidade de jogadores.
E entre eles se encontrava Rutherford Hawksley. Ninguém poderia taxar Hawksley de janota frívolo. farrista ou velhaco. Ele era bonito o suficiente para fazer qualquer mulher perder a cabeça.
As feições angulosas e perfeitamente esculpidas o destacavam das demais pessoas. Possuía um nariz aquilíno, testa larga e maçãs salientes que lhe conferiam uma formosura exótica.
Os olhos eram de um azul profundo delineados por espessos cílios escuros. Mas, embora as damas sempre o tivessem desejado e muitas delas se deleitado com o prazer de conhecê-lo na intimidade, nos últimos meses ocorreu uma drástica mudança com o imprudente Hawksley.
Já não provocava mais os bons cidadãos com seu charme e encanto.  Já não chocava Londres com sua ousadia.
Não havia mais um sorriso nos lábios bem-feitos e tampouco o brilho divertido nos suipreendentes olhos azuis. Em vez disso, suas feições rígidas sugeriam uma determinação cruel que mantinha as amantes em potencial a uma distância segura e os cavalheiros mais sábios fora de seu caminho.
Naquela noite, como de costume, trajava vestes pretas, e os cabelos escuros muito bem penteados.


Trilogia Some Like
1 - Desejos de Mulher
2 - Irresistível Tentação
3 - Paixão Atrevida
Trilogia Concluída

13 de setembro de 2011

Alana, A Bruxa



Inglaterra, 1066

A bruxa e o guerreiro...

Filha ilegítima do lorde da Fortaleza de Brynwald, Alana foi criada na floresta, reverenciada e temida como a curandeira do vilarejo.
Alana resiste como pode aos brutais invasores normandos e corajosamente enfrenta seu líder, Merrick de Normandia, porém logo se vê à mercê do poderoso guerreiro, que faz dela sua prisioneira...
Orgulhoso e possessivo, Merrick reluta em reconhecer a crescente atração que sente pela atrevida Alana, mas por mais que ela tente escapar ou o desafie com palavras cortantes e um comportamento indiferente, ele sempre consegue trazê-la de volta aos seus braços.
Pouco a pouco, a disputa e o rancor se transformam em uma paixão incontrolável, e quando a traição e a intriga levam Alana a ser capturada por malvados saqueadores dinamarqueses, Merrick sabe que fará o possível e o impossível para salvar e resgatar a dona do seu coração...

Capítulo Um

Tudo ao redor havia enegrecido. Parecia ainda mais negro que as profundezas do inferno. Sombras disformes se moviam a esmo e tentavam agarrá-la com longos dedos agourentos.
Ela sentiu... alguma coisa. Algo demoníaco.
Uma nítida sensação de perigo, tão pesada e espessa quanto as sombras, pairava no ar.
O vento soprava sua fúria.
Raios cruzavam o céu, labaredas de luzes avermelhadas.
O trovão reverberou, fazendo o solo estremecer sob os pés dela.
Gigantescas poças de sangue emergiam na terra. O ar estava empestado com o forte odor de sangue coagulado e destruição.
Desesperada, ela corria. Seu coração batia freneticamente.
Passos a perseguiam.
Corria às cegas, cercada pela escuridão, dominada pelo perigo.
Sombras monstruosas a espreitavam. O espectro da morte perscrutava. Aproximava-se tanto que ela mal conse¬guia respirar...
Mas de repente emergiu um vulto.
Das sombras eles vieram... Homem e animal. Cavaleiro e corcel.
De espada em punho e coberto pela armadura, ele galopava sobre o grande cavalo negro. Não tinha rosto, uma vez que seus traços se escondiam atrás do elmo.
No céu, os raios luminosos maculavam a negritude; era como se o homem se fundisse à prata.
Lentamente ele ergueu o elmo.
Em choque, ela prendeu a respiração.
A pálida expressão do cavaleiro mostrou-se tão fria quanto gelo.
Atingiu-a tal qual uma punhalada. Então, vagarosamente ele ergueu a espada.
A arma, apontada para o céu, rasgou o ar em direção ao peito dela...
— Alana! Por Deus, menina, o que você tem? Se não parar de gritar, certamente vai despertar sua falecida mãe!
A voz masculina soou familiar. Agoniada, Alana de Brynwald, ao emergir da escuridão, virou-se para aquele som.
Acordou trêmula, engolindo a vontade de emitir mais um berro de pavor.
Por um instante, viu-se desorientada, com o rosto sobre a enxerga de palha e a manta fina de lã cobrindo-lhe o corpo até o queixo.
Aos poucos, percebeu os sons e as imagens de seu entorno.
A realidade se instalava. Somente então o terror começou a dissipar.
Lá estava ela na pequena cabana onde passara a infância e se tornara mulher.
A luz tépida penetrava pela única janela, permitindo-lhe enxergar o rosto do homem de barba gri¬salha a seu lado.
Alana soltou um suspiro trêmulo. Nenhuma espada lhe cravava o peito.
Nenhum cavaleiro negro pretendia matá-la. Estava viva... viva.
Mas o sonho pavoroso havia se repetido.
Aubrey mudou de posição e gemeu ao sentir dor.
Sob a lã puída de sua túnica, os ombros ossudos arqueavam.
Os cabelos eram tão cinzentos quanto a barba.
As linhas profundas que definiam o rosto envelhecido condiziam com o olhar preocupado.
— Você me assustou, menina. Escutei seus berros de minha cabana.
Alana nada disse.
Jogou a manta de lado e se ajoelhou sobre a terra úmida.
Ainda especulativo, Aubrey a observava.
Alana jogou para trás os cabelos longos e tão dourados quanto ouro.
Havia aprendido a não mencionar esses sonhos estranhos que a assombravam na calada da noite.
Ela se tornara motivo de escárnio e chacotas dos aldeões, que não perdiam oportunidade de ridicularizá-la.
Mas Aubrey não era como os outros aldeões.
Mesmo agora, apesar da idade avançada, todos o consideravam o melhor curtidor de peles do sul de Humber.
E, de fato, com a morte de sua mãe, Edwyna, Alana amava o bom homem mais que a própria irmã.
Tal qual Edwyna, Aubrey não escarnecia as estranhas visões que a perseguiam desde a infância.
Quase tudo havia acontecido.
Porém, algo a impedia de falar livremente a respeito. Como poderia contar a ele?
Ciente de que Aubrey ainda a observava, Alana abaixou o olhar.
Já havia tido sonhos tanto durante o dia quanto à noite.
Com desconhecidos. Com os aldeões.
Mas nunca sonhara consigo mesma. E sabia que jamais temera pela própria vida...

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A Desafiante Noiva Do Viking

Série Ragnarsson

Northumbria, 867 d.C.

Formosa e valente, lady Elgiva é um prêmio tão grande como a terra que o conquistador viking agora controla.
O conde Wulfrum tomou seu lugar, e agora tomará a ela como sua noiva resistente.
Wulfrum é um guerreiro legendário, mas a voluntariosa Elgiva prova ser o maior desafio a que jamais enfrentara.

Entretanto a resposta a suas caricias lhe diz que ela sente o ardor avassalador tanto como ele.

Sua batalha apaixonada pode terminar só de uma maneira: no leito nupcial!

Comentário revisora final Ana Julia : Uma invasão Viking, um casamento forçado, uma luta não só para conquistar um povo, mas também para se conquistar a confiança, o respeito e o amor.

Capítulo Um

Elgiva estava sentada na manta de pele de cabra ante o fogo com os braços ao redor de seus joelhos e o olhar fixo nas chamas.
Dizia-se que alguns tinham a habilidade de ler o futuro ali.
Nesse momento ela teria dado tudo por tal poder para ajudar a resolver o caos de seus pensamentos.
O presente dilema era desesperado, mas o que fazer para melhorar?
Olhou uma vez mais a sua companheira, agradecida por aquela presença reconfortante. Para Elgiva, Osgifu tinha sido tanto uma mãe como uma confidente.
A mulher mais velha tinha começado a servir lorde Egbert como babá quando seu marido morreu.
Aos quarenta ainda era atraente, uma alta e elegante figura e, contudo, havia linhas em seu rosto e fios brancos em seu cabelo escuro.
Seus olhos cinzas viam mais que outras pessoas, já que se sabia que ela tinha um sexto sentido, via aquelas coisas ocultas à visão dos mortais comuns.
Sua habilidade recaía nas runas, não no fogo, mas a exatidão de suas palavras era suficiente para que o povo a respeitasse, inclusive temesse.
Elgiva nunca tinha tido medo, só curiosidade.
A mãe de Osgifu era dinamarquesa, filha de um comerciante, que se casou com um marido saxão. Dela tinha herdado o dom da visão e uma abundância de histórias além disso.
Quando Elgiva era uma menina, Osgifu a tinha entretido com contos de deuses nórdicos: de Thor, que brandia os raios; de Loki o enganador de Odin e Fenrir o lobo.
Elgiva tinha escutado encantada as histórias de Jotenheim, o reino dos gigantes de gelo, e do dragão Nidhoggr, quem constantemente roia as raízes de Yggdrasil, o poderoso fresno (árvore sagrada da mitologia nórdica) que conectava a terra e o céu.
Osgifu também lhe tinha ensinado a língua dinamarquesa, embora em segredo, já que sabia que lorde Egbert não teria aprovado.
Quando estavam sozinhas, as duas falavam sua língua secreta e sabiam que suas palavras estariam a salvo de outros ouvidos.
Só ela sabia os segredos do coração de Elgiva e este estava, para sua Elgiva, passando por tempos difíceis.
A mulher mais jovem suspirou e desviou seu olhar das chamas acesas na lareira, olhando totalmente a sua mentora.
— Não sei o que fazer Gifu.


Série Ragnarsson
1 - A Desafiante Noiva do Viking
2 - O Toque do Viking
3 - Defiantin the Viking's Bed
4 - Surrender to the Viking

Noites de Fogo

Trilogia Noites

Amarrada em um casamento sem amor, Arielle Leslie só havia conhecido uma vida de vergonha e desgraça. 

Assim depois da morte de seu monstruoso marido, ela se sentia incapaz de se libertar das cadeias da humilhação. Só o amor de Burke Drummond poderia salvá-la... Se ela permitisse.
 
Mas enquanto ela desperta para a paixão, a paciência de Burke está acabando.
E Arielle corre o risco de viver em um futuro incerto, mais terrível que seu passado...
A única coisa que manteve a esperança de Burke Drummond viva durante três anos de guerra, foi voltar para casa e poder se casar com Arriele, seu amor de muitos anos. Nunca pensou que em sua ausência seu meio irmão tomou uma decisão que afetaria a vida de todos eles.
Ao voltar da guerra, a adolescente que deixou havia se transformado em mulher.
Mais apaixonado que nunca, Burque se propõe a reconquistá-la, sem conseguir compreender porque Arielle parece fugir dele.
Está decidido a descobrir o passado de Arielle e ajudar a curar aquelas feridas, sem saber que o passado é justamente o que Arielle não suporta enfrentar.
Mas enquanto a paciência de Burke esgota… O perigo se acerca, o filho bastardo do marido de Arielle, está disposto a qualquer coisa para cumprir a promessa que fez a seu pai...

Comentário de leitura final Ana Paula G: Seriamente, estou ficando bem preocupada com os meus gostos ultimamente...kkkk..Brincadeira, livro ótimo, envolvente...
Só uma ressalva: as muito românticas talvez se choquem com alguns trechos.
Não é um livro fácil de ler, no sentido que o sofrimento da heroína à nível emocional é pesado demais!!! Entretanto, o herói é um doce, ajudando-a a superar todas os traumas!

Capítulo Um

Rendel Hall, Sussex, Inglaterra, 1813
Arielle tinha medo. Não sabia a causa de seu temor.
De todos os modos, ali estava esse sentimento.
Olhou o filho ilegítimo de seu marido: Etienne DuPons, filho de uma costureira francesa agora falecida.
Tinha uma leve semelhança com o pai de Paisley quando era jovem; inclusive o nariz era um tanto curvo, reproduzindo o mesmo estilo; e o lábio inferior era mais grosso que o superior.
Tinha o queixo igualmente proeminente, os olhos azuis cinzento, igualmente pálidos, e também muito penetrantes.
Compreendeu que o temia, e lenta, muito lentamente, pois não queria atrair a atenção de seu marido, depositou o garfo sobre o prato.
Etienne já estava ali há quase duas semanas.
Não que parecesse a admirar francamente, ou lhe mostrasse uma cortesia excessiva.
Mas de todos os modos, ela o evitava.
Sabia que às vezes Paisley a observava, e depois olhava ao seu filho, e em seus olhos se manifestava uma expressão calculista. Mas, o que planejava?
-Arielle, o faisão não te agrada?
Ele via tudo, o que era estranho, porque sua visão estava diminuindo.
-É delicioso. Acontece que esta noite não tenho muito apetite, Paisley.
-De todos os modos, comerá seu jantar. Desagradaria-me que não o fizesse.
Ela retomou seu garfo e comeu o faisão.
Paisley não a castigou desde a segunda noite da chegada de seu filho ilegítimo a Rendel Hall.
Tampouco a obrigou a permanecer nua durante horas e horas no quarto, pendurada nessa corda unida ao gancho do teto, ou com as mãos nos joelhos frente a ele, ou as mãos de Arielle sobre o corpo masculino, com sua boca acariciadora...
Ela estremeceu, e sentiu desejo de vomitar o faisão.
Ouviu o que Paisley dizia a Etienne:
-Não, não se diria que tem dezoito anos, verdade? Mas é assim. Já está a quase dois anos casada.
Por que Etienne se importava com a idade de Arielle? Dirigiu-lhe um olhar.
Ele também a olhava fixamente.
Arielle sentiu que o coração pulsava com força, e que as mãos ficavam pegajosas.
-Mais vinho, Etienne?
-Non, madame


Trilogia Noites
1 - Noites de Fogo
2 - Noites de Sombras
3 - Noites de Tormenta
Trilogia Concluída

Desejos de Mulher

Trilogia Some Like

O plano perfeito começa com a sedução perfeita !

Jane Middleton faz uma proposta ousada à Hellion Caufield: contratá-lo para flertar com ela nos salões de Londres, com o intuito de atrair para ela as atenções e despertar o interesse de algum bom partido.
Mas a última coisa que Jane esperava era que o acordo incluísse um delicioso plano de sedução!
Hellion prefere se divertir com várias mulheres do que se casar com uma só. 

Porém, quando Jane aparece em sua vida com um plano audacioso Hellion descobre que ela lhe desperta um imenso desejo.  E o que deveria ser uma simples encenação, torna-se realidade.
Será possível que o ultimo dos solteiros finalmente encontrou um amor que o faça assumir um compromisso?

Capítulo Um

Jane Middleton estava infeliz. Odiava Londres. Odiava o ar pesado, enfumaçado, as ruas movimentadas e estreitas, o barulho infinito, a sociedade arrogante e fútil.
Acima de tudo, odiava a dolorosa e torturante humilhação do que era delicadamente denominado "Mercado de Casamentos".
Quem poderia imaginar que a experiência seria tão deliciosa quanto extrair um dente?
Sem a mãe para preveni-la contra os tropeços do caminho, havia simplesmente imaginado que todas as donzelas que chegavam em Londres eram apresentadas a diversos cavalheiros ansiosos na busca por uma esposa. Não tinha grandes expectativas. Sabia que era simples de traços e veemente demais para uma donzela.
Tinha vinte e três anos, o que significava que estava muito além da idade adequada para uma debutante. Mas era dona de considerável fortuna de uma vasta propriedade em Surrey, o que certamente representaria um atrativo.
Parecia razoável que encontrasse um cavalheiro de bom temperamento que se interessasse por tais aquisições conjugais. Como poderia ter imaginado que seria tão rapidamente julgada e decretada inadequada?  Ou que, por não ser um diamante de primeira grandeza, deveria se manter no canto, ignorada e esquecida pelos vários cavalheiros? Francamente, qualquer mulher estaria gritando de frustração. E, para piorar, seu evidente fracasso era motivo de riso para as outras que alcançavam o sucesso social.
Mudando de posição na cadeira dura e desconfortável, Jane tentava ignorar as duas belas jovens paradas perto do canto afastado onde haviam sido acomodadas as indesejáveis do baile.
Nas últimas semanas havia suportado inúmeros insultos, humilhações e provocações cruéis da srta. Fairfax e da srta. Tully.
Elas pareciam se divertir torturando as pobres donzelas que já sofriam tanto com o desprezo da sociedade.  Rapidamente, aprendera que o único meio de suportar tanta crueldade era simplesmente fingir que não as notava.
A pequenina e loira srta. Fairfax riu e apontou para Jane.
— Francamente, Marianna, não é patético? Imaginar que alguém pode passar uma noite inteira sem ser tirada para dançar, sem ser cumprimentada por um cavalheiro sequer! Deve ser embaraçoso para elas.
Mais alta e morena, a srta. Tully torceu o nariz como se o aroma ali não lhe agradasse.
— É de se imaginar que acabem percebendo que não são bem-vindas.
Jane segurava o leque com tanta força, que temia parti-lo ao meio.
Enquanto isso, deliciava-se com a imagem das duas jovens sendo atiradas em um chiqueiro fedorento e cheio de lama. Ou assando em fogo lento. Bem lento.
— Se ao menos fosse possível bani-las...


Trilogia Some Like 
1 - Desejos de Mulher
2 - Irresistível Tentação
3 - Paixão Atrevida
Trilogia Concluída

Escândalo no Palácio

Série Questão de Honra

Kate Bergeron é a bela e misteriosa ex-amante de um comerciante de tecidos… e a última beleza que despertou o interesse do príncipe de Gales.
Preso em um desastroso divórcio, o príncipe tenta afastar a atenção de sua próxima aventura amorosa ordenando a Grayson Christopher, o solteiro Duque de Darlington, que finja diante a sociedade londrina ser ele o amante de Kate.
Quando Grayson aceita a contra gosto a ordem do príncipe, descobre que a dama está tão relutante quanto ele.
Kate pode representar seu papel em público, mas seus favores não estão à venda para nenhum homem.
Enquanto Grayson e Kate fingem sua paixão aos olhos do mundo, descobrem que o que começou como uma farsa está se transformando em algo muito real.
E quando a paixão dá lugar ao amor, seus problemas não podem ser maiores.
Pois embora o matrimônio entre um Duque e uma cortesã é algo impossível, Kate sabe no fundo de seu coração que não está disposta a aceitar nada menos…

Comentário revisora Ana Júlia: O Livro é ótimo, o tempo voa ao lê-lo, quando se dá conta o tempo passou e o livro acabou.
É ótimo ver como se nasce um amor.

Capítulo Um

Londres, Inglaterra. Natal, 1806.

Em uma véspera de natal coberta de neve, enquanto a elite da alta sociedade se reunia em Darlington House, no distrito de Mayfair de Londres, para dar as boas vindas aos doze dias de Natal, o Duque de Darlington, muito zangado, estava no outro lado da cidade. Caminhava decidido pela King Street sob uma fina capa de neve, observando a fachada das portas das casas em busca das letras G e K entrelaçadas.
Ele passou por um grupo de farristas que gritaram “Feliz Natal”.
Isso irritou o Duque, porque eles bloqueavam o caminho, forçando-o a inclinar o chapéu e rodeá-los antes de continuar em sua busca em todas as portas da fila de residências arrumadas e respeitáveis.
Encontrou a letra G e a K na última casa, uma grande mansão de tijolos.
Bem bonita, na verdade.
O Duque não poderia deixar de imaginar que luxúrias a moradora realizou para ganhar uma casa daquela qualidade.
Subiu até a porta, levantou a argola de latão, bateu três vezes e esperou impaciente. Estava de muito mau humor, sem dúvida.
Ele nunca foi tão explorado, tão manipulado...
A porta se abriu e um cavalheiro de estatura média, nariz fino, cabelos ruivos e o traje amassado se apresentou diante ele. Olhou ao Duque diretamente nos olhos e não o cumprimentou.
—Sou o Duque de Darlington - disse mal-humorado, enquanto tirava seu cartão de visita do bolso do casaco
— Venho encontrar a senhorita Bergeron. Ela está me esperando.
O homem estendeu uma bandeja de prata. Darlington deixou seu cartão nela.
—Irei avisá-la—respondeu o homem e foi fechando a porta, deixando-o fora.
Mas Darlington estava muito irritado para lembrar-se de qualquer cortesia e adiantou rapidamente a mão impedindo o mordomo de fechar a porta. — Esperarei aqui dentro, se não se importar.
A impassível expressão do homem não se alterou.
Abriu a porta de tudo e deixou o Duque na soleira.
—Intolerável!


Série Questão de Honra
1 - O Livro do Escândalo
2 - Escândalo na Escócia
3 - Escândalo no Palácio
4 - Snowy Night With a Highlander

Fantasia De Outono





A talentosa pintora de um ateliê de artes, Julia Harper, é convidada para pintar um mural que ilustra a vida na década de 1 880 na cidade de Bugtussie, no Texas, para a comemoração do Dia da Fronteira.

Ao pintar a figura de uma mulher descendo de uma diligência, Julia decide imprimir suas próprias feições ao rosto dela, e, para sua surpresa, de repente se vê tropeçando no degrau da diligência e caindo diretamente nos braços de Edwin Calloway, um homem que é tudo o que ela sempre sonhou...

Agora ela precisa decidir se a fama que conquistou no "futuro" se compara com uma vida de amor ao lado deste homem irresistível...

Capítulo Um

Estados Unidos, 1880
Julia, minha querida, você superou todas as minhas expectativas!
Maravilhoso o seu trabalho, muito bom!
Julia Harper olhou do alto da escadinha e sorriu para o prefeito de Bugtussle, Texas, um homem robusto e careca.
— Obrigada, Pete. Pintar este mural para a sua Octoberfest foi um trabalho muito gostoso de executar, e serviu para quebrar a minha rotina.
Julia passara as duas últimas semanas no pequeno distrito rural, trabalhando no mural que tinha sido contratada para pintar sobre a ampla fachada de uma loja que ficava na avenida principal, em comemoração ao aniversário de cento e vinte e cinco anos da cidade.
Todos os anos, Bugtussle celebrava oferecendo um rodeio, um desfile, um grande churrasco e danças de rua.
Naquele ano, o conselho da cidade tinha decidido representar o estilo de vida do século dezenove em um imenso mural.
— Tem certeza de que não quer mesmo mudar o seu ateliê de Fort Worth para a nossa cidade? — perguntou Pete McGrew.
— Todos aqui gostam muito de você, sabia? Adoraríamos ter uma artista famosa na região.
O nosso conselho até sugeriu que pintássemos o seu nome na caixa-d'água da cidade, como fez o povo de Yukon, Oklahoma, em homenagem a Garth Brooks.
Julia ficou na ponta dos pés para dar a pincelada final no parapeito do hotel de dois andares do século dezenove, representado no mural.
O convite de Pete McGrew era tentador.
Ela se acostumaria facilmente a viver em uma comunidade acolhedora, onde as pessoas a tratavam como se ela fosse um membro da família.
Afinal, não iria deixar nada para trás em Fort Worth, exceto por seu apartamento em um arranha-céu e o ateliê de arte.
Julia não tinha família nem amigos íntimos por lá.
Sua melhor amiga de infância, Cynthia Phelps, tinha sido transferida para a Filadélfia, e fazia um ano que ela não a via.
De fato, não havia nada em Fort Worth que Julia não pudesse embalar e despachar para o Sul.
Poderia morar em Bugtussle e ainda continuar viajando para os festivais de arte ao redor do país.
— Vou pensar no seu convite, Pete — disse, descendo dois degraus para dar uma pincelada de verde no telhado da antiga mercearia.
— Pense mesmo, garota — insistiu Pete.
— Vai pensar com carinho, não vai?
Pete sorriu, enlevado, enquanto apreciava as fachadas das lojas, a fileira de postes para amarrar cavalos e as carroças que Julia tinha pintado no mural.
— Fico tentando imaginar como teria sido viver em Bugtussle quando a cidade ainda estava em formação. Aposto que os nossos ancestrais pioneiros tinham um estilo de vida totalmente diferente do nosso.
— Imagino que tinham, sim

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Série Da Noite

1 - VÉU DA NOITE






Byron Stratford , Duque de Raeburn passa seus dias confinado em sua imponente mansão, em meio à escuridão e ao silêncio, enterrado vivo em uma solidão por ele escolhida para que ninguém descubra seu terrível segredo.

É o homem que Victoria Wakefield tem de enfrentar para salvar sua família.

O que ela não suspeita é que a paixão que os une será a única defesa contra a verdadeira escuridão que ameaça destruir a ambos.

Comentário revisora Leniria: Gostei muito do livro, tanto Victoria, quanto Byron são duas pessoas que sofreram na vida.
Esconde-se da vida por medo de decepções e novos sofrimentos.
O início é cansativo, mas a medida que a personalidade e segredo de ambos vão sendo desvendados não tem como não se apaixonar.
Esse é um romance que trata da confiança e aceitação !
Ah...e o mocinho é mais um para nossa lista de homens com cicatriz !!!
O romance é recheado com cenas hots!
Muito bem escritas de uma sensualidade tocante e pode-se dizer que eles sabem desfrutar de uma boa sobremesa!
A cena com a torta de pêssego é de subir pelas paredes !!!!
Deliciem-se !!!!!!!!



2 - MÚSICA NA NOITE







Sebastian Grimsthorpe, Conde de Wortham, chegou a Veneza por um motivo: vingança.

Bertrand de Lint havia agredido Adele, filha ilegítima de Sebastian e agora ele está determinado a fazer Lint pagar pelo crime.

Quando Sebastian vê Sarah Connolly, que tinha vindo a Veneza como acompanhante para a mãe de Lint, ele a confunde com a amante de Lint, que desempenhou um papel fundamental no ataque, e decide incluir Sarah no seu plano.

Ele publicamente a seduz, destruindo sua honra e forçando-a a sair da casa de seu empregador.
Uma vez que Sebastian descobre seu erro, oferece a Sarah uma posição como sua amante temporária apenas para descobrir que ela pode ser a única mulher cujo amor poderia levá-lo a perder o gosto pela vingança para sempre.


Série Da Noite
1 - Véu da Noite
2 - Música da Noite
3 - Sussurros da Noite - em revisão
4 - Vozes da Noite – Na lista
5 - Sombras da Noite – Na lista

12 de setembro de 2011

Bruma Branca

Série Branca

Entrou na névoa fugindo do passado...

Eleanor tinha tudo na vida: era formosa, jovem, educada na alta sociedade e com liberdade para escolher a quem quisesse como marido... ou isso ela acreditava.
Uma noite, seu irmão lhe fez uma terrível revelação sobre seu passado que joga por terra todos seus planos do futuro.
Desolada, a jovem abandona Londres e foge sem rumo até ir parar numa remota ilha escocesa.
Ali encontra trabalho como instrutora em um lugar que está mergulhado em segredos.
Descobri-los logo se converte em um desafio para a inquieta Eleanor, especialmente interessada em averiguar o que se esconde na alma do enigmático e atraente dono daquelas esquecidas terras.

E se encontrou com um mistério irresistível...

Os aldeãos o conhecem como o diabo de Dunevin, e Gabriel MacFeagh não faz nada para desmentir sua sinistra reputação.
Trancando dentro de si mesmo desde o misterioso desaparecimento de sua mulher, tortura-se diariamente com um segredo que não deve sair nunca vir à tona.
Um mistério que lhe obriga a manter-se afastado de todos, inclusive de sua própria filha, a quem adora, mas com quem mal mantém contato.
Mas a chegada dessa mulher parece atrapalhar tudo: bela, decidida e inteligente, uma estranha sem passado nem identidade, possivelmente ela seja a única que possa desvendar o passado...
Faz muito tempo que a alegria desapareceu da vida de Gabriel MacFeagh, visconde do Dunevin.
Consome-se em seu remoto castelo escocês acossado pelo vento e a bruma, a mesma maldita bruma em que desapareceu para sempre sua mulher três anos atrás.
Sua filha permanece muda desde esse dia e seu silêncio faz aumentar os rumores sobre o que realmente aconteceu.
Por isso se surpreende quando aquela jovem refinada e culta, que não quer confessar sua verdadeira identidade, chega de quem sabe onde e se oferece como instrutora da pequena.
A recém chegada devolve a vida ao castelo e faz renascer em Gabriel a esperança de um novo amor, ao que poderia prender-se se tão somente não pesasse sobre ele essa escura maldição...

Comentário Revisora Alcimar Silva: Bem meninas, mais uma série que se conclui. Coincidentemente, quando a Cris me pediu para fazer a leitura final do livro 2, Magia Branca, não pensei que esta função se estenderia por todos os livros da série.
Pois é, 4 livros depois e estou eu finalizando a série.
O que dizer deste livro em questão? É uma história boa, quem está lendo a série na sequencia já conhece a nossa mocinha e o drama que ela teve que passar: descobrir que não pode se casar com o “homem que ama” e depois desse episódio foge de casa sem deixar pistas e empreende uma jornada rumo ao seu verdadeiro futuro.
Essa história tem toques de mistério, afeto (pela jovem pupila que fica a seus cuidados) e a descoberta do verdadeiro amor.


Capítulo Um

Ouviu o criado aproximar-se pesadamente durante um minuto antes de sua aparição, ofegante e mal-humorado, pela subida da ladeira da colina depois de uns cem metros de caminhada para chegar do castelo até ali.
Tem uma visita, senhor. - O homem parou e se dobrou pela cintura para poder recuperar o fôlego. - Chegou uma visita ao castelo para vê-lo.
Gabriel MacFeagh, visconde do Dunevin, mal elevou uma sobrancelha com a chegada do homem. Pelo contrário, ficou ajoelhado ante o que antes tinha sido um roliço peru real, que tinha ficado reduzido a uma confusão de plumas e restos sanguinolenta parcialmente escondida sob uma capa espessa de urze.
 Aproxima-se o inverno - disse para si mais que para que lhe ouvisse o homem que tinha ao lado. - Os animais da ilha vão à caça das provisões necessárias para manter-se durante os gélidos meses que estão por vir.
As marcas de dentadas menores e o persistente aroma de almíscar revelavam que tinha sido um turón, um animal parecido com uma doninha que se distinguia por uma escura máscara na pelagem à altura dos olhos. Era uma calamidade que não podiam permitir-se passar por cima, já que inclusive cordeiros menores e outros mamíferos estavam mortos, vítimas destes intrusos noturnos. Pelo aspecto do peru, ou o que ficava dele, este atacante em concreto não demoraria a retornar. 
Gabriel levantou todo seu corpão de um metro noventa e sete e sacudiu sua escura cabeça enquanto deixava cair à carcaça da ave em um saco que havia trazido com objeto de evitar atrair a outros predadores a uma distância tão próxima ao castelo.
Parece que esse gambá tornou a rondar pelo galinheiro a noite passada, Fergus. É a segunda que perdemos esta semana. Melhor dizemos ao MacNeill que vamos ter que pôr algumas armadilhas por aqui.
Tão corpulento e alto como seu senhor, Fergus Maclan era o assistente pessoal do visconde desde que este se converteu em senhor uns dez anos antes. Com antecedência a isso, tinha servido ao irmão de Gabriel e ao pai de ambos, de modo que levava vivendo na distante ilha quase toda sua vida. De pé agora ao lado do Gabriel, com a chamativa presença que lhe dava seu traje de tecido escocês, coçou a cabeça grisalha por debaixo de sua boina de Kilmarnock e assentiu com conformidade.

Série Branca
1 - O Segredo de Rosmorigh
2 - Magia Branca
3 - O Cavaleiro Branco
4 - Bruma Branca
Série Concluída

Meu Amado Lorde


Série Boscastle


Quando contemplava desolada a mansão de seu tio, um casarão em pleno campo afastado de Londres e de suas festas, Chloe se preparava para uma vida de aborrecimento.

Era o castigo ao qual a tinha condenado seu irmão por sua afeição aos escândalos e beijos com desconhecidos.
Pouco podia imaginar alguém que ali a moça iria encontrar a aventura de sua vida. Logo ao chegar é sequestrada em seu próprio quarto por um homem ferido, quase nu, tão ameaçador quanto atraente.
Um homem que podia apenas ser um fantasma: Dominic, visconde de Stratfield, a quem todos davam por morto.
Mas como Chloe descobre logo, o cavalheiro está muito vivo e seu poder de sedução é mais que uma lenda.
Logo, Chloe decide passar de sequestrada a cúmplice de Dominic, apesar dos perigos. Porque, o que é outro pequeno escândalo para uma mulher apaixonada?

ENVIARAM-NA LONGE PARA AFASTÁ-LA DO ESCÂNDALO.
Descoberta por seu irmão enquanto beijava um homem no parque, Chloe terminou presa na aborrecida mansão de seu tio, sir Humprey.
Para trás ficaram os bailes, as risadas e as amizades perigosas.
Mas agora enfrenta a uma situação inimaginável, sequestrada em sua própria casa por um homem a quem todos acreditavam morto, um sujeito perigoso, desesperado e muito atraente.
Outra mulher desmaiaria ou tentaria escapar, mas ela não podia deixar de notar o magnetismo que desprende a pele de seu captor.
Além de tudo, depois da "morte" de Dominic se multiplicaram os rumores de que seu fantasma continuava seduzindo às mulheres da comarca.
Chloe não acredita em fantasmas, mas está disposta a comprovar.

E ENCONTROU UM EM SEU PRÓPRIO QUARTO
Poucos homens passam pela experiência de ser apunhalados na cama e contemplar seu próprio enterro.
Dominic sobreviveu a suas feridas, mas mantém a farsa de sua morte para poder trabalhar nas sombras e capturar os culpados.
Uma situação que tem inconvenientes, como o de acabar ensanguentado, escondido entre uma montanha de delicada roupa interior feminina.
Quando Chloe o descobre, Dominic acredita que sua situação não pode ser mais desesperada.
Entretanto, aquela moça não é como as demais: de repente, a perspectiva de ficar preso com ela toda a noite não lhe parece tão angustiante.
A paixão, como ambos comprovarão, pode ser o melhor caminho para conseguir justiça.

Comentário Revisora Alcimar Silva: Oi meninas, mais um livro maravilhoso que o Pégasus Lançamento e o PRT nos apresentam.
Pois é, maravilhoso mesmo!
Imaginem vocês encontrarem um homem tudo de bom dentro do seu guarda-roupa?
É isso mesmo, apesar de que no livro era dentro do baú de roupas intimas da mocinha.
Mas não importa o lugar, isso é só um detalhe.
Mas encontrar um gostosão no seu quarto, ferido e precisando de sua ajuda, me digam se vocês não fariam de tudo para ajudar? Eu faria, com certeza.
Mas devaneando sobre o livro, vocês vão adorar a mocinha não é idiota nem nada.
O mocinho é um super-hiper-mega gostosão, que é dado como morto e vive assombrando o mulheril das redondezas aparecendo nos sonhos delas.
Imaginem a confusão que causa.
Tem de tudo neste livro: homem gostoso, mulheres histéricas, ação, pegação (embora nem tanto como eu gosto), confusões, escândalos e o melhor, boas histórias.
Beijos e até o próximo da série.









Série Boscastle
1 - Meu Amado Marquês
2 - Meu Amado Lorde
3 - A Noite de Núpcias
4 - Os Perversos Jogos de um Cavalheiro
5 - As Pecaminosas Noites de um Nobre 
6 - Os Diabólicos Prazeres de um Duque
7 - Perverso Como o Pecado
8 - Um Perverso Lord nas Bodas
9- The Wicked duke takes a wife - idem

A Grinalda De Brilhantes



Tentando impressionar o duque de Lynchester, a sedutora Delphine o convidou para jantar no antigo solar elisabetano onde morava seu pai, o famoso historiador Marcus Stanley.

E, para suprir a falta de criados, sugeriu a seu irmão Harry que vestisse uma libré e servisse à mesa, enquanto sua linda irmã mais nova, Nerissa, ficaria na cozinha preparando o jantar.

Mas o pai, um incurável distraído, resolveu mostrar ao duque as vigas que há trezentos anos sustentavam o teto da velha cozinha ancestral ...

Capítulo Um

1818
— Está atrasado! — disse Nerissa ao irmão assim que este entrou pela porta principal, atirando o chicote de cavalgar sobre uma cadeira.
— Sei disso, mas você deve me perdoar. Estive montando um animal que pelo menos era fogoso, e quis aproveitar o máximo!
Nerissa sorriu. Sabia que o maior deleite de Harry era conseguir um cavalo para montar.
Algumas vezes, enquanto se desdobrava para dar conta dos afazeres domésticos, lidando na cozinha, preparando as refeições no velho fogão que sempre apresentava problemas ou realizando mais uma dúzia de tarefas que surgiam a cada dia, Nerissa imaginava que, de repente, um dos livros de seu pai se tornaria um grande sucesso, Marcus Stanley ficaria famoso da noite para o dia e, em conseqüência disso, eles seriam ricos.
Era um sonho impossível, que a fazia rir de si própria ao perceber sua infantilidade.
Ela ansiava para que Harry pudesse ter os cavalos de que tanto gostava, e para que o irmão também pudesse vestir-se no rigor da moda, mostrando-se tão elegante como seus colegas e amigos de Oxford.
Ninguém poderia ser mais bonito do que ele, pensava, apesar de Harry estar vestindo um casaco de montar já bem gasto, com tantos anos de uso.
Ela já o havia consertado e remendado tantas vezes, que do tecido original pouco restava.
Porém, não era de admirar que o irmão fosse um rapaz de tão bela aparência, uma vez que seu pai, mesmo agora, já grisalho e com algumas rugas no rosto, era ainda um homem extremamente bonito.
De fato, muitas vezes Nerissa se perguntava por que, após a morte da mãe, nenhuma mulher teria tentado capturar seu belo pai.
Novamente ria de suas fantasias, porque era óbvio que Marcus Stanley não tinha consciência de mulher alguma no mundo quando se mantinha concentrado inteiramente nos seus livros, que consistiam em uma análise e um registro do desenvolvimento da arquitetura na Inglaterra.

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A Intriga Da Rainha










A revolução eclodiu em Arramia durante o banquete de casamento da princesa Solana com o rei Ivan. Destemido, o rei decidiu ir pessoalmente enfrentar os revolucionários.

Com a audácia que o amor lhe emprestava, Solana insistiu em acompanhá-lo:
“Agora, seu destino é o meu também. Se preciso for, morreremos juntos!”



Ele, porém, olhou-a com frieza e Solana estremeceu.
Se Ivan a rejeitava apenas porque aquele casamento fora arranjado sem que o consultassem, o que faria se soubesse que fora enganado, que se casara com a princesa errada?

Capítulo Um

1876
— Encontrei um rei para você — informou o grão-duque Boris à mesa do breakfast.
Sua filha, Zelie, fitou-o com olhar inquiridor.
— E quem é ele? — indagou.
— Não foi tarefa fácil — replicou o pai. — Como você bem sabe, reis disponíveis para casamento são raros nesta parte do mundo e eu já estava perdendo as esperanças.
Ele fez uma pausa, como se esperasse aplausos.
Então, como nenhuma de suas filhas se manifestou, o grão- duque prosseguiu:
— Tenho comigo uma carta do primeiro-ministro de Arramia contando que o rei Ivan concordou em se casar para unificar os dois países.
— O rei Ivan?! — exclamou a princesa Zelie. — Por Deus, quem é ele?
Zelie era a filha mais velha do grão-duque por questão de cinco minutos.
No ano anterior ela protestara sem cessar a respeito de contrair núpcias.
Sentada ao lado de sua irmã Solana à mesa do breakfast e de frente para o pai, qualquer observador que as olhasse acharia inacreditável que pudesse existir no mundo duas criaturas tão parecidas.
Era comum que pessoas gêmeas se parecessem, porém as duas princesas eram idênticas em todos os aspectos.
Mas isso só no que dizia respeito à aparência.
Quanto à personalidade, no entanto, as duas eram totalmente diferentes.
A princesa Zelie viera ao mundo primeiro, nunca deixando que seu pai e irmã se esquecessem desse detalhe.
Era ambiciosa, tendo a firme determinação de que um dia se tornaria rainha.
Jamais escondera de ninguém que se ressentia pelo fato de o país onde viviam ser tão pequeno, apesar de muito bonito.

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Flores Para Uma Princesa







No encouraçado em que viajava para Arginos, pequeno país ameaçado de invasão pelos russos, lady Glória pensava na mudança radical que sua vida sofrera da noite para o dia.

Seus brilhantes olhos azuis não refletiam apenas o medo que a invadiu desde que soubera que a rainha a obrigara a casar-se com um príncipe que ela nunca havia visto.

Refletiam também o desencanto e o ódio, que encheram seu coração.

O príncipe Darius teria muito mais a conquistar do que a paz que pretendera com o casamento ...

Capítulo Um

1875
— Excelência, o conde de Derby — anunciou o mordomo.
O primeiro-ministro, sir Disraeli, ergueu-se da poltrona para recebê-lo.
O conde de Derby acumulava o cargo de secretário de Estado de Negócios Exteriores.
Como vai? — o primeiro-ministro estendeu-lhe a mão.
Bem, obrigado — respondeu-lhe o conde. — Presumo que tenha más notícias, do contrário não mandaria me chamar a esta hora.
O primeiro-ministro riu.
Seu senso de humor fazia com que se divertisse ao observar a perspicácia de seus estadistas contemporâneos.
Infelizmente, nem todos eram como ele.
A maioria era composta de homens sisudos, que raramente sorriam, principalmente quando havia assuntos difíceis de se resolver nas sessões do Parlamento.
O conde de Derby sentou-se ao lado da escrivaninha do primeiro-ministro, defronte a este.
— O que há de errado, se mal lhe pergunto? — impôs na voz um tom desconfiado.
— Lamento ter de dizer-lhe — respondeu o primeiro-ministro -, mas Sua Majestade mandou-me um recado ontem, dizendo haver recebido um pedido do rei Hadrian, de Arginos.
Fez uma pausa para observar a expressão no rosto do conde c prosseguiu:
Creio que Vossa Senhoria já percebeu do que se trata.
O conde de Derby indignou-se.
— De novo mais um pedido?
— Sabia que ia trazer-lhe aborrecimento. São ossos do ofício, meu caro, mas a rainha é pessoa idônea e conhece a seriedade dos acontecimentos nos Bálcãs.
O rei Hadrian pretende, propositadamente, buscar o apoio da Grã-Bretanha, para evitar a infiltração dos russos, o que seria uma ameaça à soberania do seu país.
— Se ele quer uma parenta da rainha para se casar com um dos filhos, digo-lhe, com toda a certeza, que é impossível! — vociferou o conde. — Não há mais ninguém disponível na família real.
Nem sequer uma prima, de grau distante, restou.
O tom irritado do conde fez com que o primeiro-ministro risse outra vez.
— Esse argumento não convence a soberana — falou com voz compassada. — Já nem sei quantos parentes fez subir aos tronos da Europa, mas isso não importa. Se quiser mais uma, teremos de encontrá-la.
O conde agitou as mãos, num gesto de desalento.
— Não sou mágico para fazer aparecer uma candidata com um estalo de dedos — queixou-se. — Além do mais, estou tentando lembrar onde fica Arginos.
O primeiro-ministro rabiscou um mapa.
Aqui é o norte da Grécia — explicou ele

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Coleção Barbara Cartland










A NOIVA INGLESA
Procura-se uma noiva… E um amor!

Ameaçados de invasão pela Rússia, os soberanos dos países dos Bálcãs só vêem uma saída para obter segurança: que o príncipe Sokollz se case com uma dama da nobreza a Grã-Bretanha, a fim de ter a proteção da rainha Vitória.
Disfarçado de conde, o príncipe de Sokollz vai a Londres procurar uma noiva.
Quando conhece Yeda, tem certeza de que ela é a mulher de sua vida, pois se apaixonam à primeira vista.
Marcada a data do casamento, ele só tem um receio: como convencer Yeda de que seus sentimentos são verdadeiros?
Afinal, quando ela descobrir que na verdade ele é um príncipe e que viera a Londres procurar uma esposa, não vai acreditar na veracidade de seus sentimentos!










MILAGRE DE AMOR
Um pedido de carona… O encontro com o amor!

Valdina viaja tranquilamente de volta para casa, quando um estranho pede-lhe ajuda, dizendo estar sendo perseguido por um bando que pretende assassiná-lo.
Apesar de não saber qual é sua verdadeira identidade, ela resolve ajudá-lo e faz com que ele vista uma batina que está na carruagem, a fim de que ninguém o reconheça.
Mesmo sabendo que não deve conversar com desconhecidos, Valdina não consegue manter-se indiferente a esse homem tão carismático e sedutor.
Mas uma surpresa a espera, quando ela descobrir quem ele









UMA PRINCESA EM MEU CAMINHO
Fugindo do perigo, Kelvin Ridge encontrou o amor nos braços da princesa Vasila
Um circo!
Era ali que o militar Kelvin Ridge pensou ser o lugar mais seguro para se esconder da facção russa que estava perseguindo-o.
Poderia se misturar entre os atores e ninguém desconfiaria dele…
Apenas Kelvin não esperava encontrar uma outra fugitiva, a princesa Vasila…
E se apaixonar por ela!
Só que para declarar seu amor por Vasila, Kelvin teria primeiro de se livrar dos perigos que os rodeavam!








JURAS DE AMOR
Apenas um olhar…
O amor entre Lina e Victor nasceu forte… e impossível!

Lina precisava arrumar um marido rico, pois sua família estava em péssimas condições financeiras.
Lorde Victor Bramton, um nobre arruinado, queria de qualquer maneira encontrar uma mulher com um belo dote.
O destino, porém, os colocou frente a frente, e o Cupido não perdeu tempo em acertar-lhes uma flecha certeira no coração.
E agora, o que fazer com a paixão que os domina, se ambos precisam deixar de lado o coração e ouvir apenas a razão?












O SEGREDO DE UM AMOR
Em uma viagem pelo Mediterrâneo, Oriana descobriu a força de um amor

O sol entrava pelas vigias da cabine do luxuoso iate, derramando seus raios sobre Oriana.
Adormecida, mais parecia uma menina, tal a meiguice e a suavidade de sua beleza.

O balanço do barco fez com que acordasse sobressaltada e levantasse rapidamente. Estava atrasada, precisava se maquiar e colocar a roupa que a transformaria em uma respeitável senhora de meia-idade.
Porém, naquele momento, a porta da cabine se abriu e o conde de Kentallan entrou, surpreendendo-a.
Oriana ficou paralisada.
Seu segredo fora descoberto.
E justamente pelo homem a quem amava e que estava comprometido com outra mulher!





10 de setembro de 2011

A Sir Phillip Com Amor

Série Família Bridgerton


É possível apaixonar-se por alguém a quem não se viu nunca? Eloise e Phillip estão a ponto de descobri-lo.

Ela, a pequena da família Bridgerton, vai a casa dele quando, depois de um ano de amizade por carta, recebe sua surpreendente oferta de matrimônio.
Eloise está disposta a acabar com seu celibato, mas seu sonhado pretendente não encaixa com a imagem do homem que a espera: não só é rude e introvertido, muito diferente dos cavalheiros londrinos com quem está acostumada, mas sim - algo que esqueceu de mencionar em suas cartas- tem duas crianças de oito anos que, desde a morte de sua mãe, converteram-se em autênticos diabos.
Mas Eloise é uma Bridgerton, e não se rende facilmente: não se criou com sete irmãos para deixar-se vencer agora por dois pequenos malcriados.
Phillip, por sua parte, somente queria uma esposa e uma mãe para seus filhos, mas a aparição de Eloise lhe promete muito mais: um futuro cheio de paixão e emoções... e o final da vida tranqüila e sossegada que, até recentemente, confundia com a felicidade.

Nota da Revisora Edith:Esta escritora tem um jeito muito bem-humorado de escrever e há cenas engraçadas.
Mas é uma historia delicada também. Apaixonei-me pelo mocinho.
É do tipo que gosto. E ele fica muito bom com a influência da mocinha, que sabe das coisas.

Capítulo Um

Maio, 1824
Em algum ponto entre Londres e Gloucestershire
Em meio da noite
Querida senhorita Bridgerton:
Muito obrigado por sua amável carta depois da perda de minha mulher. foi muito considerada ao escrever a um cavalheiro a quem nem sequer conhece.
Como amostra de meu agradecimento, ofereço-lhe esta flor imprensada. Só é uma cariofilácea silvestre vermelha (Silene dioica), mas ilumina os campos do Gloucestershire e,
de fato, este ano parece que chegou com antecipação.
Era a flor preferida de Marina.
Sinceramente,
Sir Phillip Crane

Eloise Bridgerton alisou aquela carta tão culta em seu regaço. Mal havia luz para ler, a pesar do brilho da lua cheia que entrava pela janela da carruagem, mas não importava. Sabia de cor e a delicada flor que, de fato era mais rosa que vermelha, estava cuidadosamente colocada entre duas folhas de um livro que tinha pego da biblioteca de seu irmão.
Não lhe tinha surpreendido absolutamente a resposta de sir Phillip. Assim o ditavam as boas maneiras, embora mesmo sua mãe, a máxima instituição no relativo às boas maneiras, dizia que Eloise tomava sua correspondência muito a sério.
Era habitual que as damas da classe social de Eloise passassem várias horas na semana escrevendo cartas, mas Eloise já fazia muito que tinha adquirido o hábito de fazê-lo, mas todo dia. adorava escrever cartas, sobretudo às pessoas a quem fazia muito que não via (sempre tinha gostado de imaginar sua surpresa quando abrissem o envelope), assim ia ao papel e à pluma por motivo de qualquer ocasião, fossem nascimentos, mortes ou qualquer outra data assinalada que requeresse uma felicitação ou uma condolência.
Não sabia por que continuava enviando cartas, só sabia que passava muito tempo escrevendo cartas a qualquer de seus irmãos que não estivessem em Londres nesse momento e, uma vez na escrivaninha, não se importava escrever uma pequena nota a algum parente longínquo.
E apesar de que todo mundo lhe enviasse uma pequena nota em resposta, porque era uma Bridgerton, claro, e ninguém queria ofender a uma Bridgerton, nunca ninguém lhe tinha enviado um presente, embora fosse algo tão simples como uma flor imprensada.
Eloise fechou os olhos e recordou as delicadas pétalas rosa. Era difícil imaginar-se a um homem cortando e cuidando uma flor tão delicada. Seus quatro irmãos eram homens altos e fortes, de ombros largos e mãos grandes e, certamente, a teriam destroçado em um abrir e fechar de olhos.
A resposta de sir Phillip a tinha deixado muito intrigada, sobre tudo pelo uso do latim, e imediatamente lhe tinha respondido.

Querido sir Phillip:

Muitíssimo obrigada pela preciosa flor imprensada. Quando apareceu suas belas pétalas pelo
envelope foi uma surpresa encantadora. E também uma perfeita lembrança para
minha querida Marina.
Entretanto, não pude evitar me fixar em sua habilidade com a nomenclatura em latim da flor. É botânico?
Afetuosamente,
Senhorita Eloise Bridgerton
Acabar a carta com uma pergunta não tinha sido casualidade.
Agora o pobre teria que lhe responder.


Série Família Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída


























Aqui é seu espaço dê um alô, ou a alguém especial !
Meu alô vai para todos que estão por aqui, como eu sempre pintando nos blogs, adoro, obrigada Jenna por seu trabalho.

Diga seu nome e de onde você é ?
Meu nome é Marta L. Vieira, de Curitiba - Paraná

Fale um pouco de você...
É o mais difícil pra mim, difícil falar de você mesmo vai um pouquinho.
Tenho 26 anos, amo ler, não faz tanto tempo que comecei s ler romances, sou assistente administrativo numa empresa, gosto de sair com amigos para me divertir, adoro viajar e gostaria de morar na Europa.

Se acha viciada (o) em ler romances?
Muito eu termino um e já pego outro em seguida, é meu relaxante, anti-stress acredite quem quiser.
Nada como um bom romance para esquecer tudo, relaxar esquecer qualquer problema.

Costuma ler quantos livros na semana ?
Quantos da e varia muito dependendo dos meus programas de final de semana ou o tempo, com tempo livre leio uns 8 na semana.

O que acha de quem lê só romances e não outra leitura ?
Acho ótimo, assim ela esquece das notícias ruins que acontece no jornal, livros de auto-ajuda, porque não vai precisar, eu leio sim outras leituras mas meu tempo é mais direcionado a romances.

Qual o primeiro livro que leu?
Cigana de , Carole Mortiner e não mais parei de ler kkkkkkkkkk .

Fale um pouco sobre ele...
Posso falar muito até porque não esqueço os nomes dos mocinhos e detalhes da história, foi tão boa que devorei o livro. Lyon e Faye, ele com 33 a conhece com 18 anos amor primeira vista..., ela é escritora de romances, eles vivem uma paixão selvagem, destino..., eles não ficam juntos.
Lyon jamais esqueceu a expressão de Ricky irmão caçula quando conheceu Faye parecia uma criança vendo presentes na árvore de Natal
Ela jamais lhe deu a atenção a ele, até que Ricky a trouxe para casa como sua esposa.
O ciúme invadiu Lyon, ciúme profundo, ele não perdoava o irmão por ter se casado com a mulher que ele tanto queria pra ele.
E agora Viúva a feiticeira do passado de volta ao presente de Lyon,.É muita intriga, mentiras, enganos, um desenrolar cheio de suspense e não posso contar tudo não é ?
Mas é lindo adorei.

Qual sua autora(s) preferida (s) ?
Carole Mortiner, Joanna Mailtand, Sharon Kendrik, Margaret Moore, Hannah Howell, Deborah Johns, são tantas.

Lê todo tipo de romance, ou tem algum preferido (medievais, regência) ?
Leio sim, de Contemporâneo gosto muito, leio também de históricos medievais.

Qual o seu mocinho/mocinha inesquecível e porque?
Lyon e Faye, o casal inesquecível em a Cigana

Que tema não gosta que a autora aborde em um livro ? (cabe aqui: estupro, violência. etc..)
Sim, já li uns que detestei, a mocinha foi estrupada, não devo ter terminado pois nem lembro nomes e tenho boa memória.

Qual mocinho/mocinha que mais odiou num livrinho?
Odiei o príncipe Xaviero, mesmo sendo um príncipe o homem era arrogante demais.

Que livro foi este e porque ?
A amante de um príncipe, porque desde o início ele sabia que Kate era uma simples camareira , ele a seduz, depois a deixa. E mesmo quando finalmente ele acha que Kate pode ser mesmo sua princesa não me convenci que ele a amava, e sim dava mais valor a virgindade.

Em que romance você gostaria de estar no lugar da mocinha ?
Tem vários, deixe pensar.. .. Aimery de O Encontro com o Destino de Deborah Johns ele pensou que ia ser fácil conquistar a noviça que foi treinada na arte de feitiçaria por um cavaleiro templário, mesmo uma inocente sem experiência no amor e é ela quem o seduz com sua pureza e por ser uma moça inteligente. Está na Saga das Profetisas eu amei o Aimery

Já se identificou com alguma personagem, em que romance ?
April em Uma mulher quase perfeita, , ela é sonhadora e quem sonha e vai em frente como ela pode conseguir .
Me identifiquei um pouco pela sua vontade ferrenha de ser mais que uma simples criada.
Não podia se contentar em ser a vida toda uma serviçal.
Menina órfã, sózinha no mundo foi trabalhar num bordel em troca de moradia,
O preconceito cai por terra... aristocracia se uniu a uma serviçal, ela consegue ganhar a admiração e o amor verdadeiro de um Lorde, juiz influente.

Seu Príncipe... seria qual personagem de um romance?
Hum..todo romance quando leio sempre consigo fazer a idéia do mocinho na minha mente, e são tantos que me apaixono logo de cara, e as vezes só no final mas o meu príncipe é o Ethan de Principe da Sedução da Série amores reais

E no momento que livro está lendo
Em Nome da Honra - Dinastia Jarrod, estou amando, recomendo a série, irão adorar muita sedução e amores intensos.

É realizada (o) profissionalmente ?
Não, ainda vou quero trabalhar na minha área farmácia e por enquanto trabalho em administração.

Gostaria de ser alguém diferente de vc ?
Não, eu gosto de mim, sou como sou feliz assim.

Encontrou o amor de sua vida?
Não, até agora só tranca kkkkkkkkkk, nenhum homem me despertou o amor que procuro, ou melhor não acho que deva procurar e sim, um dia aparece.

Já teve um grande amor ?
Não mesmo, algumas paixões sim, tanto que nenhum durou.

Já teve um sonho realizado ?
Sim, vários deles, um é minha independência financeira.
E o maior deles mesmo é morar na Itália, ainda vou.

Se ainda não...tem esperança que sim ?
Claro, na vida tudo sempre há esperança e meus sonhos são possíveis.

Alguma saudade...pode falar um pouco ?
Sim da minha infância despreocupada, só quando estamos adultos vemos que ser criança é nossa melhor fase, agora é responsabilidades e compromissos, um pé no saco kkkkkkkkkkkkkkkk.

Já perdeu alguém muito querido ?
Uma tia, que adorava, se foi muito cedo, tenho muita saudades dela.

Já teve de abrir mão de algo precioso?
Por enquanto não e espero que nunca aconteça isso comigo.

O que mais te emocionou na vida ?
O dia de minha formatura, fiquei tão emocionada que chorei o tempo todo.

Acredita em outra vida além dessa ?
Ah...coisas inexplicáveis eu não acredito, e nunca soube até hoje como isso se explica, ninguém sabe.

Se conseguisse mudar algo o que seria ?
Mudaria todos nossos representantes no Congresso, todos que entram lá estão mais preocupados com os lucros e falcatruas e não para representar o povo.

Se fosse pedir algo à humanidade...?
Paz no mundo, que todos procurem fazer o seu melhor para termos um mundo mais feliz !