3 de outubro de 2011
Coleção Barbara Cartland
A ROSA ESCOCESA
Júlia sorriu: estava em um país mágico, sem inimigos, onde as rosas desabrochavam mesmo nas rochas!
O barco deslizava mansamente pelas águas.
Fora sorte convencer o capitão do barco para levá-la a seu destino.
Faltavam poucas milhas para chegar, e aí começaria sua aventura: localizar o clã de sua mãe, pessoas que só vira uma única vez quando criança…
Sua ousada decisão agora seria colocada à prova: a Escócia era grande demais, mas algo mais forte que a sensatez, tão vibrante como o amor, dizia-lhe para confiar… Estava de frente para seu destino, e a luta que havia iniciado não admitia derrota.
BEIJO DO AMOR
Um casamento arranjado? Nem pensar!
Malvina, rica e bonita, não aceita a decisão do pai de arranjar um casamento de conveniência por temer vê-la envolvida com algum caça-dotes.
Ainda mais com um homem que ela nem conhece.
Escondida do pai vai a Paris para ver quem é o “candidato a marido”.
Quando o encontra, não revela sua verdadeira identidade, a fim de conhecê-lo melhor. Acabam, porém, se apaixonando.
“E agora?”, Malvina se pergunta.
“Será que ao revelar-lhe a verdade, Charles não a julgará uma mulher sem caráter?”
NO JOGO DO AMOR
No jogo do amor, não havia nem vencedor nem vencido!
Países Bálcãs, 1895.
A princesa Lavínia de Tamrush se preparava para a missão mais difícil da vida dela: deveria abandonar seu país, o lugar onde crescera e fora feliz.
Do outro lado da fronteira que os separava do Oriente, a guerra ameaçava os pequenos principados.
Era preciso se casar.
Num momento de conflito, uma aliança política era mais importante do que o amor. Mesmo que o noivo fosse o atraente e mal-afamado príncipe Igor de Dubrik, conhecido não por seus feitos heróicos, e sim pelas orgias promovidas em seu palácio…
UM AMOR EM PARIS
Na terra dos amores, Paris, um conquistador viu-se perdidamente apaixonado…
Amanhecia quando Christine levantou-se do sofá e deixou silenciosamente o quarto do hotel.
A farsa chegara ao fim.
Não estava arrependida.
Uma noite de amor em Paris era a lembrança que gravaria para sempre em sua mente.
E era tudo que daria ao duque de Roehampton.
Não aceitaria jamais ser a "outra", viver à sombra de um adultério, mesmo sabendo que jamais amaria a outro como o amava…
CAMINHOS DO DESTINO
Carina não podia imaginar que aquele acidente mudaria a sua vida!
Quando ajudou a socorrer uma pianista que se ferira em um acidente, Carina não podia imaginar que esse gesto de solidariedade mudaria o rumo de sua vida.
Sem a pianista, o grupo musical não poderia se apresentar no castelo do duque de Westbury, para onde se dirigiam quando ocorreu a colisão de duas carruagens.
Como sabia tocar piano, Carina ofereceu-se para substituir a moça, sem imaginar a que aventuras essa decisão a levaria…
ENCONTRO COM O DESTINO
Amor e fidelidade
Paris, Londres, 1881.
Para fazer a vontade de um grande amigo à morte, sir John Gilmour aceita casar-se com a filha dele, Melita, única herdeira de uma imensa fortuna.
Ela, para não contrariar o pai, também concorda com o casamento, mas deixa claro a sir John que será apenas um casamento de aparências.
O que os dois não sabem é que o destino decidiu um desenlace bem diferente daquele que eles imaginavam.
Irresistível Flerte
Seduzida por um beijo!
Inglaterra 1850,
Como a maioria das jovens de sua idade, Marianne se vê entrando numa igreja decorada, e iluminada, ao som dos sinos e das vozes celestiais do coro gregoriano, num deslumbrante vestido bordado com rendas e pedrarias cintilantes.
E como para que haja casamento é preciso que haja um noivo, Marianne escolheu um pretendente a altura de seu sonho de conto de fadas.
De família nobre e rica, lorde Thorne lhe parece ser o noivo perfeito... ou quase. Marianne gostaria de sentir nos braços de Thorne a paixão que lhe desperta Jaspar Graham, o rapaz simples do campo que trabalhou em sua fazenda, e que insiste em cortejá-la.
Jaspar e Thorne estão prestes a se enfrentar em um duelo pela mão de Marianne.
Mas a felicidade de uma vida será decidida pelas armas... ou pelo coração?
Capítulo Um
Marianne Kimberley manteve as mãos firmes na cintura e lançou um olhar desafiador à sua irmã mais velha, lady Ramsdell.
— Constance! —ela chamou, acalorada. — Vou dizer de novo, mas agora com a máxima seriedade, já que você não me dá ouvidos. Recuso-me a descer a escada e conversar com aquele... aquele cretino!
— Cretino? —Constance ergueu as sobrancelhas. — Estamos falando da mesma pessoa?
Marianne sentiu seu humor azedar, desde as solas dos chinelos até as pontas das graciosas tranças loiras.
— Vai ficar aí parada, como se fosse a dona de toda a sabedoria — reagiu. — Sabe muito bem que estamos falando do mesmo homem, sir Jaspar Graham. Ele pode ter iludido você, mas para mim, é uma pessoa detestável, arrogante e orgulhosa. Sempre acha que sabe o que penso e o que planejo fazer a cada hora do dia. É maçante e, sobretudo, um impostor. Você pode julgá-lo um cavalheiro, mas quando souber o que fez...
— O que ele fez? — Constance indagou.
— Ele me beijou a força! — exclamou Marianne. — Não uma vez nem duas, mas três!
Cada ataque mais grotesco que outro.
E agora, o que tem a me dizer?
Ela estalou dois dedos, crente que o assunto não prosperaria, e retomou a arrumação das malas abertas sobre sua cama.
Constance se aproximou.
— Sir Jaspar não deveria ter feito isso, mas certamente pediu desculpas. Eu o conheço o suficiente para presumir que se retratou.
Era verdade, porém Marianne não daria à irmã o gosto de confirmar.
— É como me avisar que esta chovendo, depois das minhas roupas ficarem completamente encharcadas.
— Parece que apreciou os beijos de sir Jaspar.
Marianne interrompeu o ato de enrolar um fino par de meia de seda, enquanto armava a resposta.
Ela possuía todas as meias de seda que pudesse desejar, bem como vestidos de linho ou de lã, camisolas de diversas cores e tecidos, alguns casacos extravagantes, e mais chapéus e boinas do que conseguiria usar em toda a vida.
O casamento de Constance havia mudado seus hábitos e principalmente, seus projetos. Não seria tola a ponto de permitir que os beijos de qualquer homem a desviassem de seu rumo.
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Entre O Amor E A Vingança
Ele sabia que encontrara o amor!
América do norte, 1865
Kit O’Shane jamais se renderia.
Sua busca por justiça vinha muito antes do amor, mesmo que a oportunidade de vingança fosse com o fazendeiro Garret Blaine, um homem que ela desejava com uma intensidade tão selvagem que rivalizava com o sol do deserto!
Garret Blaine havia encontrado seu par.
Quando Kit O’Shane entrou cavalgando em sua fazenda e provou que podia domar um cavalo selvagem tão bem quanto qualquer homem, Garret soube que estava perdido.
No momento em que a viu, ele soube que seu coração pertencia àquela mulher.
E Garret faria de tudo para não deixá-la partir!
Capítulo Um
Front Range, Colorado, 1868
Garret Blaine entrou cavalgando no pátio da fazenda onde uma pequena multidão se aglomerava.
Havia dezenas de empregados perto do curral fazendo apostas aos berros, a maioria deles segurando notas de dólar dentro dos punhos cerrados.
— O que está acontecendo aqui?! — Garret encarou, irritado, cada empregado da Fazenda Rocking G.
Primeiro, ficara sabendo que existiam ladrões de gado na cidade.
Agora, aquilo!
Cracker, o cozinheiro, avançou, muito suado.
— Eu disse a Cade que você não ia gostar.
Cade! Garret devia ter adivinhado que o irmão estava por trás da confusão.
Não sabia por que ele insistia em ficar na fazenda quando ficara mais do que provado que seu maior talento estava numa mesa de pôquer.
Determinado, Garret desmontou e entregou as rédeas do cavalo a Davidson, um dos empregados dos estábulos.
O rapaz de pernas finas, pés grandes e olhos tristes mais parecia um cãozinho.
Garret usou sua envergadura para abrir caminho entre a multidão.
Uma série de olhares culpados o seguiu.
Sem se voltar para trás, cruzou os braços e encarou o irmão.
Era como fitar o espelho dez anos atrás.
Os cabelos de Cade eram um tom mais claro que os loiros de Garret, e os olhos, verde azulados. Mas a atitude era a mesma: arrogante.
Cade, que se encostara na cerca do curral, ergueu a aba do chapéu e examinou-o com um olhar curioso.
— Ei, Garret! Como andam as coisas na cidade?
Garret ignorou a pergunta, atento ao homem alto ao lado do irmão.
Ele usava apenas um colete de couro sobre o peito nu, que não disfarçava as diversas cicatrizes cobrindo os músculos.
Os braços, da largura de troncos, estavam cruzados, e os cabelos, negros e longos, foram presos em duas tranças.
A pele bronzeada e os olhos azuis como o céu do Texas revelavam sua origem: mestiço.
O grande índio emanava poder, e Garret percebeu um espírito selvagem muito bem controlado.
— O que ele está fazendo aqui? — Garret quis saber.
Cade comprimiu os lábios, antes de tornar a sorrir.
— Eu o contratei para domar o cavalo preto.
No pátio do curral, um mustangue se rebelava contra a falta de espaço. Sacudiu a crina e empinou, batendo os cascos com força no chão.
— Eu mandei você fazer isso.
Garret não se conformava.
Enquanto se matava de trabalhar, Cade desperdiçava tempo com jogo.
Mas o que mais poderia esperar? Responsabilidade era algo complexo para alguém que fora criado dentro de um bar.
O mestiço empertigou-se e disse, com uma entonação muito grave:
— Nós procuramos trabalho, e não problemas.
— Eles são caubóis. — Cracker cuspiu um pedaço de fumo no chão. — Montam em pelo — prosseguiu, cheio de malícia.
Só os melhores cavaleiros tinham capacidade de montar em cavalos selvagens usando apenas uma corda.
"Eles?"
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2 de outubro de 2011
Quase Uma Cigana
Sir. Tristan Carlisle, nascido ilegítimo, lutou para abrir caminho até chegar a ser um cavaleiro.
E agora, a ponto de ganhar riquezas e poder não permitirá que nada o impeça de conseguir seu objetivo final.
Até que, nas profundezas do bosque Bohemian, encontra-se com uma mulher de inesquecíveis olhos verdes.
Jamais esperou vê-la de novo...
Mas, a cigana chega à corte como dama de honra.
Convencido de que é uma ambiciosa impostora, Tristan se dedica a seduzi-la para descobrir a verdade de Arabella... Caso ela resista ao poder de seus encantos...
Comentário Leitura Final Cleria: O desenrolar da trama é mais lento, mas as cenas de amor são lindas e as de aventura compensam o tempo a mais que dedicamos para concluir a leitura.
Capítulo Um
— Nos Deteremos aqui. — Gritou Tristan Carlisle puxando as rédeas de seu corcel negro.
Desceu do cavalo para que sua companhia pudesse descansar durante a noite.
Odiava aquela viagem, embora tivesse vontade de desfrutar daquela última parada antes de chegar a Praga e às mulheres amalucadas que ali o esperavam.
A maior comitiva que jamais se organizou para acompanhar a uma princesa para suas núpcias.
Uma honra bastante duvidosa para um guerreiro.
— Escolta. — Murmurou enojado pela palavra.
Quinze anos ao serviço dos reis da Inglaterra e aquela era a missão que tanto trabalho duro lhe tinha reportado?
A guerra entre Inglaterra e França estava em pleno auge e o encarregavam um assunto da corte.
Considerariam que sua destreza com a espada já não era tão boa?
Brigava melhor que a metade dos homens do rei Ricardo só com sua adaga, pois, a maioria dos homens do rei, não era mais do que crianças que tinham visto poucos combates.
Ricardo tinha se desculpado ante a importância de proteger sua prometida, argumentando uma recente ameaça a corte de Boêmia.
Mas, para Tristan aquela missão e a preocupação do rei lhe pareciam vazias, apesar de que Ricardo lhe tivesse prometido há muito uns terrenos, se fosse bem sucedido.
O cavalo negro relinchou enquanto saciava sua sede, enfatizando a opinião de Tristan.
—Não poderia estar mais de acordo, amigo.
Nenhum guerreiro em seu juízo perfeito deveria aceitar um trabalho na corte, entretanto, aqui estamos.
Se Ricardo não me entregar os terrenos desta vez... —Tristan enfrentaria uma vida mercenária se o rei não reconhecesse seus esforços depois daquilo.
—Tris? — seu amigo, Simón Percival, chamou-o a uns metros de distância.
A presença de Simón na viagem, um cavalheiro quase tão experiente como Tristan em seus trinta anos, era uma das coisas que faziam suportável aquela viagem interminável. — Paramos aqui para passar a noite ou prefere seguir um pouco mais? Podemos chegar a Praga amanhã se ganharmos velocidade.
— Não tenho pressa. Diga aos homens que descarreguem e eu inspecionarei a zona.
— Tristan voltou a subir no cavalo, sentindo a necessidade de espairecer sua cabeça para poder cumprir aquela missão.
Cavalgou devagar para inspecionar o assentamento enquanto se aproximava o pôr-do-sol.
A solidão do terreno refletia seu estado de ânimo.
Os bosques escuros davam espaço às colinas inclinadas, proporcionando esconderijos para cavalheiros estrangeiros em território desconhecido.
Enquanto as vozes de seus homens se diluíam na distância com os últimos raios de sol, ouviu um claro pranto que provinha de dentro do bosque.
Deteve-se, estando quase seguro de que o som era de um animal.
Embora parecesse estar na metade de um território remoto, talvez houvesse um caminho perto e algum viajante topou com ladrões.
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A Imprudente
De um castelo de conto de fadas em ruínas a um vertiginoso baile de mascaras, acontecerá a encantadora história de um cavalheiro, uma corajosa donzela, oculta atrás de um véu e um amor tão doce quanto ardente.
Aos dezesseis anos, Phoebe imaginava que Gabriel Banner era um valente cavalheiro, um herói de nobre coração nascido para salvar damas em apuros.
Por isso, oito anos mais tarde, quando precisou de ajuda para uma investigação, pensou que ninguém seria mais adequado que ele para a tarefa.
Mas em um encontro à sós, Phoebe se encontra diante de um homem perigosamente desejável que em nada se parece com o herói de seus sonhos, e um beijo abrasador sela seu destino para sempre.
Capítulo Um
A luz da lua destacava completamente sua presença.
Envolvido naquela luz prateada que iluminava o prado, Gabriel Banner, conde de Wylde, tinha um aspecto tão misterioso e perigoso como se fosse uma lenda que voltasse à vida.
Phoebe Layton parou a égua que montava junto às árvores e conteve a respiração, quando Wylde, trotando sua montaria, aproximou-se dela.
Segurando bem forte as rédeas, Phoebe tentou fazer com que suas mãos parassem de tremer.
Este não era o momento para ficar nervosa.
Ela era uma senhora com uma Missão.
Necessitava dos serviços de um cavalheiro e não estava em condições de ficar escolhendo muito; na realidade, Wylde era o único candidato que ela sabia que possuía as qualidades necessárias, mas, primeiro, devia convencê-lo para que aceitasse o que propunha.
Durante semanas, trabalhou nesse projeto; até esta noite, o solitário conde ignorou de forma contínua as cartas cheias de intriga que deliberadamente lhe enviava.
Em meio ao desespero, recorreu a outras táticas e, em um último esforço para tentar fazer com que saísse de sua toca, fez uma armadilha para ele, utilizando um anzol tentador demais, que sabia que não poderia resistir.
O fato de que Gabriel, nesta noite, estivesse nesta solitária paragem de Sussex significava que, por fim, conseguira provocá-lo o suficiente para se encontrar com ela.
Wylde não sabia quem era ela.
Em suas cartas, tinha assinado só como a Dama do Véu, Phoebe sentiu remorso por essa pequena mentira, mas fora uma mentira necessária.
Se Wylde soubesse antes sua verdadeira identidade, o mais provável era que se negaria a ajudá-la.
Devia convencê-lo para que aceitasse aquela Missão antes que ela fosse obrigada a revelar sua identidade.
Phoebe estava certa de que, quando ele compreendesse tudo, entenderia também as razões para ela ter mantido em segredo tudo aquilo.
Não, Wylde não a conhecia, mas Phoebe o conhecia bem.
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A Virgem Traída
Ela só tinha a força de sua paixão...
Miles Raven era um astro ascendente na sofisticada corte dos Tudor, em Londres.
Entretanto, isso pouco significava no norte do país, especialmente para Glória Mallory, recém-saída do claustro e desejosa de conhecer tudo que a vida podia lhe oferecer.
Criada num convento, Glória pouco sabia a respeito do mundo, e menos ainda dos homens.
Miles parecia honrado, mas era por demais atraente e perigosamente sedutor, capaz de tentar a mais virtuosa das donzelas...
Capítulo Um
Sir Miles Raven praguejou eloqüentemente ao dirigir a montaria escarpa acima da baía Budle.
A intensidade da chuva gelada aumentava a ponto de gotas escorregarem pelo seu pescoço entre a aba do chapéu e a gola de pele da capa.
A primavera jamais chegaria ao norte?
O fim de abril já se aproximava e ali fazia mais frio do que em Sussex em janeiro. Estradas lamacentas e riachos transbordantes, que haviam atrasado sua viagem por um mês, agora o impediam de alcançar o priorado de Kyloe essa tarde.
A única alternativa seria procurar abrigo para si mesmo e para a montaria. Devagar, desviou o olhar da baía.
A neblina tornava difícil distinguir muita coisa, mas ele teve a impressão de vislumbrar uma casa aninhada no promontório acima da baía.
Teria de se contentar com ela.
Estalou a língua para Cloud, o garanhão cinzento, e reencetou a cavalgada sob a chuva inclemente.
Cercas de pedra ladeavam a estrada até, a casa construída do mesmo material.
A direita e um pouco afastado, havia um estábulo.
Apesar da pressa em escapar da chuva gelada, Miles notou o estado de abandono da propriedade.
As vidraças estavam baças de sujeira e, no segundo andar, uma delas coberta por tábuas, parecia um olho cego.
Uma outra, no térreo, estava quebrada e pilhas de lixo acumulavam-se no jardim.
Ninguém atendeu à primeira batida na porta.
Nem à segunda. Miles teria desistido se não houvesse escutado o choro de um bebê e a voz que o acalentava vindos pela janela quebrada.
Convencido de que a casa era habitada, esmurrou a porta fazendo barulho suficiente para acordar até os mortos.
Não pretendia continuar se enredando enquanto os moradores dali mantinham-se abrigados.
Essas pessoas do norte não tinham noção de hospitalidade?, indagou-se.
Finalmente, a porta entreabriu-se apenas o bastante para mostrar um olhar desconfiado.
Um instante depois, Miles ouviu o ranger das dobradiças e deparou-se com um homem de expressão astuta.
― Boa tarde. Sou sir Miles Raven. Gostaria de lhe pedir o favor de me oferecer abrigo contra o mau tempo. Esta chuva amaldiçoada está gelada!
Como se tentasse encontrar palavras para recusar o pedido, o homem continuou a observá-lo.
— O estábulo está muito bom, pois não pretendo me demorar. Tão logo a chuva amaine um pouco, vou continuar minha viagem. Quero chegar ao convento Kyloe antes do anoitecer, se for possível — declarou Miles em tom ríspido.
— Ora, não precisa se aborrecer — apaziguou o homem no sotaque carregado da Northumbria e aparentando ter se decidido.
— O senhor é muito bem-vindo em minha casa. Hesitei porque quase nunca vemos cavalheiros finos do sul por aqui. Meu nome é George Brunt. Ned vai levar sua montaria ao estábulo — disse referindo-se a um menino de olhar curioso e cujo rosto fino indicava ser filho do dono da casa.
Este, numa afabilidade repentina, conduziu Miles pelo vestíbulo mal iluminado e ofereceu-lhe uma cadeira junto à lareira.
Se a parte externa da casa revelava abandono, o interior não escondia o deleixo.
Camadas de poeira cobriam todas as superfícies horizontais, teias de aranha pendiam pelos cantos das paredes e, no tapete imundo e esfiapado, espalhavam-se cacos de cerâmica.
— Mag!
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Mais Forte É O Amor
O bem e o mal lutavam para conquistar o amor de Dorina.
Quem venceria?
O grito atravessou a porta entreaberta fazendo Dorina se arrepiar de medo.
As terríveis palavras ecoavam nas paredes do quarto mal iluminado,
—Lúcifer, vinde a mim!
Senhor das trevas, imploro, sou teu servo!
Vinde, honrai-me com vossa poderosa presença!
Se me der poder, eu ofertarei o sacrifício de uma virgem pura e inocente!
Dorina estava a ponto de desmaiar.
Tinha reconhecido a voz do homem que clamava pelo Demônio.
E entendeu, apavorada, que seria ela a virgem ofertada a Satanás!
Capítulo Um
1818
— Adivinhe quem acabei de ver!
Dizendo isso, Rosabelle irrompeu na sala de jantar.
Sua irmã, Dorina, sentada à cabeceira da mesa e servindo um ensopado de cheiro apetitoso, ergueu o olhar severo.
— Você está atrasada, Rosabelle.
— Eu sei e peço desculpas, mas é que vi o Conde!
— Onde você o viu? — perguntou Peter, com a boca cheia.
— No parque — retrucou Rosabelle.
Dorina colocou o prato de ensopado que acabara de servir diante da irmã e falou, com rispidez,
— Já disse mil vezes, Rosabelle, que não devia ir ao parque agora que o novo Conde chegou, a menos que ele a convide!
— Sempre tivemos perMissão de ir ao parque — retrucou Rosabelle — Por que ele nos impediria, agora?
— Porque ele é o dono do parque, sua tola! — respondeu Peter.
Peter tinha onze anos, idade em que todos os meninos acham que as meninas são bobas.
— Ele poderia prendê-la, se quisesse, por invasão de domicílio — acrescentou ele, com ar de sabido.
Rosabelle fez beicinho e ficou ainda mais bonita.
— Vocês são todos exagerados e desmancha prazeres! — disse ela – Foi muito interessante ver o Conde. Ele estava cavalgando com três outros cavalheiros muito bonitos.
— Ele viu você? —perguntou Dorina.
— Eu estava com Rover e me agachei atrás dos arbustos para que ele não me visse.
— Você vai me prometer que não voltará mais ao parque — disse Dorina, com voz firme — e isso inclui o bosque também!
Rosabelle e Peter protestaram com veemência.
— Mas nós sempre passeamos no bosque, Dorina! Se não pudermos mais ir lá também, só vai sobrar a estrada empoeirada para caminharmos e isso não tem graça nenhuma!
— Eu sei, eu sei — concordou Dorina — mas, por favor, façam o que digo!
Tenho certeza de que o Conde vai achar uma invasão se os encontrar lá. Eu não quero isso!
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29 de setembro de 2011
O Highlander Apaixonado
Trilogia Lockhart
A busca de uma antiga relíquia familiar empreendida pelos irmãos Lockhart resultou infrutífera...
E seu empréstimo sem saldar os deixou em dívida com seu rival, Payton Douglas.
Sem outro recurso ao que acudir, os Lockhart oferecem ao Payton seu bem mais valioso: a mão de sua irmã Mared.
Criada desprezando completamente o sobrenome Douglas, Mared aceita da boca para fora o acordo matrimonial pelo bem de sua família, mas em segredo começa a tramar um plano para assegurar-se de que Payton não queira casar-se com ela, embora a visão do belo e viril latifundiário fará tremer os alicerces da inimizade secular entre ambas as famílias e despertará nela os desejos mais primários.
Comentário da revisora final Rosangela Breda: Eu gostei muito do livro; a mocinha tem uma maldição e acha que nunca vai poder se casar todos lhe encaram como se ela fosse uma bruxa.
O mocinho e tdb super apaixonado pela mocinha só que ele é um de um clã rival, e ela não consegue perdoar até que ela se vê completamente apaixonada pelo mocinho; nesse momento tive vontade de dar uns tapas nela, porque ela achou que tinha que ser livre mesmo amando ele, até que ela viu que a única forma de ser feliz e livre era com ele. Eu adorei o livro.
Capítulo Um
Eilean Ros, um oásis
Nas Highlands Escocesas
Payton Douglas estava rodeado pelo inimigo, com as costas contra a parede...
Ou contra a lareira, para ser mais exatos.
Os Lockhart avançavam em volta dele com olhar inquieto enquanto ele se perguntava como diabos teriam conseguido entrar em sua casa precisamente aquele dia, quando se achava conversando com uns ilustres vizinhos de Glasgow, uns homens que para então já tinham tomado uma boa bebedeira a base do uísque escocês que se destilava ali, no Eilean Ros, a propriedade da família Douglas.
O certo é que os inimigos de Payton estavam desesperados e, segundo eles mesmos tinham confessado, achavam-se em um aperto.
Tinham lhes surpreendido completamente que seu estimado amigo Hugh MacAlíster lhes roubasse diante de seus narizes sua inestimável relíquia familiar, uma estatueta de ouro de um animal, com rubis engastados nos olhos.
Quando a Griffin Lockhart roubaram à estatueta jurou que aquele vergonhoso insulto seria vingado ao seu devido tempo.
A baixeza do MacAlister tinha deixado aos Lockhart a beira da ruína e lhes tinha obrigado a aceitar o compromisso matrimonial de sua única filha, Mared, com Payton Douglas, o homem que lhes tinha emprestado a enorme soma que necessitavam para recuperar a estatueta dourada.
Trilogia Lockhart
1 - O Highlander Indomável
2 - O Highlander Disfarçado
3 - O Highlander Apaixonado
Trilogia Concluída
A busca de uma antiga relíquia familiar empreendida pelos irmãos Lockhart resultou infrutífera...
E seu empréstimo sem saldar os deixou em dívida com seu rival, Payton Douglas.
Sem outro recurso ao que acudir, os Lockhart oferecem ao Payton seu bem mais valioso: a mão de sua irmã Mared.
Criada desprezando completamente o sobrenome Douglas, Mared aceita da boca para fora o acordo matrimonial pelo bem de sua família, mas em segredo começa a tramar um plano para assegurar-se de que Payton não queira casar-se com ela, embora a visão do belo e viril latifundiário fará tremer os alicerces da inimizade secular entre ambas as famílias e despertará nela os desejos mais primários.
Comentário da revisora final Rosangela Breda: Eu gostei muito do livro; a mocinha tem uma maldição e acha que nunca vai poder se casar todos lhe encaram como se ela fosse uma bruxa.
O mocinho e tdb super apaixonado pela mocinha só que ele é um de um clã rival, e ela não consegue perdoar até que ela se vê completamente apaixonada pelo mocinho; nesse momento tive vontade de dar uns tapas nela, porque ela achou que tinha que ser livre mesmo amando ele, até que ela viu que a única forma de ser feliz e livre era com ele. Eu adorei o livro.
Capítulo Um
Eilean Ros, um oásis
Nas Highlands Escocesas
Payton Douglas estava rodeado pelo inimigo, com as costas contra a parede...
Ou contra a lareira, para ser mais exatos.
Os Lockhart avançavam em volta dele com olhar inquieto enquanto ele se perguntava como diabos teriam conseguido entrar em sua casa precisamente aquele dia, quando se achava conversando com uns ilustres vizinhos de Glasgow, uns homens que para então já tinham tomado uma boa bebedeira a base do uísque escocês que se destilava ali, no Eilean Ros, a propriedade da família Douglas.
O certo é que os inimigos de Payton estavam desesperados e, segundo eles mesmos tinham confessado, achavam-se em um aperto.
Tinham lhes surpreendido completamente que seu estimado amigo Hugh MacAlíster lhes roubasse diante de seus narizes sua inestimável relíquia familiar, uma estatueta de ouro de um animal, com rubis engastados nos olhos.
Quando a Griffin Lockhart roubaram à estatueta jurou que aquele vergonhoso insulto seria vingado ao seu devido tempo.
A baixeza do MacAlister tinha deixado aos Lockhart a beira da ruína e lhes tinha obrigado a aceitar o compromisso matrimonial de sua única filha, Mared, com Payton Douglas, o homem que lhes tinha emprestado a enorme soma que necessitavam para recuperar a estatueta dourada.
Trilogia Lockhart
1 - O Highlander Indomável
2 - O Highlander Disfarçado
3 - O Highlander Apaixonado
Trilogia Concluída
A Intrusa
Dama Mascarada...
Kate Brantley se disfarça de rapaz para espionar Alexander Cale, o lorde inglês que o pai dela suspeita estar envolvido no bloqueio do transporte de certos carregamentos para a França.
Não demora para Alex descobrir que atrás das roupas amarfanhadas e do linguajar grosseiro, esconde-se uma jovem adorável, embora petulante demais para seu gosto. Alex está determinado a descobrir o verdadeiro motivo que levou o pai de Kate a lhe pedir para hospedar o "filho" por duas semanas, pois o pretexto utilizado não o convence.
À medida que a teia de conspiração se enrosca à volta de Alex, ele se rende aos encantos da intrigante Kate, antes mesmo de vê-la vestida como mulher, pela primeira vez. num baile de máscaras.
Apaixonado por uma espiã inimiga, Alex precisa escolher entre o senso de dever e o anseio de proteger a mulher que ama...
Capítulo Um
— Ande direito, Kit. Estamos perto. — Stewart Brantley virou a cabeça para trás, olhou para a filha com expressão aborrecida e enterrou o chapéu encharcado na cabeça.
No meio da noite, Kate seguia o pai desajeitadamente pelas ruas molhadas. Stewart hesitou antes de enveredar por uma avenida larga, iluminada por lampiões a gás e por relâmpagos ocasionais. Desde que haviam desembarcado em Dover, a tempestade não amainara. No escuro e debaixo de chuva, Kate mal reconhecia a cidade de Londres, que havia muito tempo não visitava.
— Não consigo. Estou congelada — disse, batendo os dentes.
— Achei melhor não vir a Mayfair de carruagem alugada e pedir ao cocheiro para nos levar a Park Lane a esta hora...
— Eu sei. Despertaria suspeitas. — Kate passou a mão enluvada no rosto molhado pela chuva. — Acha que o conde de Everton nos receberá?
— Claro. Ele está em grande dívida comigo. Um trovão ribombou sobre os telhados das mansões mais nobres e abastadas da Inglaterra.
— É o que espero. Sejria lastimável ter saído de Paris para nada.
— Eu não teria vindo, se não tivéssemos um excelente motivo. Você sabe muito bem do que se trata.
Kate fungou e fez uma careta.
Esperava não se resfriar.
O pai detestava a Inglaterra e os ingleses. Aceitar ir para Londres era um sinal de como aquela viagem era importante. Segundo ele mesmo dissera, era uma questão de vida ou morte.
— Eu sei. — Kate teve de correr para seguir o pai que apressara o passo. — Mas não gosto da idéia de agir como espiã.
— Não será espiã, Kit. — O desconforto causado pela chuva ajudava a dissipar a já escassa paciência de Stewart. — Fouché vai cortar a minha cabeça... e a sua também...
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Samala, A Noiva Prometida
— Preciso me casar! Arranjem uma esposa para mim!
— disse o Duque de Buckhurst a suas irmãs.
Afinal, ele tinha que providenciar um herdeiro para o ducado e pouco importava quem fosse a mulher que se deitaria em sua cama.
Contanto que fosse linda, nobre... e lhe desse um filho!
Mas, para Samala, a moça escolhida para ser a futura Duquesa de Buckhurst, a situação era bastante constrangedora.
Como iria entregar seu corpo virginal, jamais tocado por homem algum, a alguém tão insensível e arrogante como o Duque de Buckhurst?
Como poderia se unir a um homem cuja fama não era das melhores na corte londrina, e que ela apenas conheceria no altar?
Capítulo Um
1827
O Duque Buckhurst estacionou sua bela parelha de cavalos diante da porta principal de sua imponente mansão, em Park Lane. Tirou o relógio de ouro do bolso do colete justo, que realçava as formas de seu corpo forte e viril, e exclamou, satisfeito,
— Uma hora e cinquenta e dois minutos! Acho que bati mais um recorde, meu caro Jim!
— Dois minutos a menos que a última vez, Milorde — confirmou o homem, sentado no banco traseiro do luxuoso faetonte.
Orgulhoso de si mesmo, o Duque desceu do veículo e caminhou em direção à casa sobre o tapete vermelho, que fora estendido rapidamente por dois criados usando librés com as cores da família.
Ao entrar no vestíbulo de mármore, de onde se elevava uma magnífica escadaria até o primeiro andar, um mordomo veio apanhar sua cartola e as luvas.
— A Marquesa e Lady Bredon o aguardam no salão, Milorde — anunciou ele, respeitosamente.
— Maldição! — murmurou o Duque, entre dentes.
Estava para seguir na direção oposta ao salão quando ouviu passos apressados atrás de si. Virou-se e deparou com seu cunhado, o Marquês de Hull, que desejava falar-lhe.
— Olá, Buck, meu velho! — saudou ele — Vejo que chegou, afinal!
— Que diabos está acontecendo por aqui? — indagou o Duque, visivelmente contrariado — Na certa mais uma daquelas entediantes reuniões de família, não é mesmo?
— Receio que sim, meu caro — murmurou o Marquês, percebendo a irritação do cunhado.
— Por favor, Arthur, diga a minhas irmãs que já cheguei e que não as farei esperar muito. Ah!
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27 de setembro de 2011
Coração Vingador
Para poder encontrar o assassino de seu pai, Helena de York iniciará o jogo mais perigoso de toda sua vida.
A aristocrata saxã, para escapar da lei, se ocultará sob uma falsa identidade seguindo os costumes de uma jovem normanda nas antessalas da corte real da Inglaterra de Ricardo I.
Se descobrirem seu engano, perderia o direito de viver.
Mas ela está disposta a pagar o preço que for para levar a cabo sua vingança.
Comentário revisora Ana Julia: Livrinho lindo, uma mocinha forte, decidida, guerreira, um mocinho honrável que ama a mocinha desde que a conhece e a ajuda e salva em mais de um aspecto.
Vale a leitura.
Capítulo Um
Oxford, Inglaterra, 6 de dezembro de 1197
Helena sabia que corria um risco enorme. Naquele último ano, tinha vivido tomando cada fôlego com extrema cautela, mas mesmo assim se movia pelas ruas com supremo cuidado para evitar ser descoberta há uma hora tão avançada do dia, quando se supunha que devia estar no lugar que correspondia a uma dama como ela, ao lado de Lady Catherine.
Cada voz, cada saudação gritada à distância, o trote de um cavalo aproximando-se, alertava-a e o pulso acelerava.
Cada passo que soava a suas costas a assustava.
Tão somente tinha se afastado três ruas do imóvel, mas na boca tinha o gosto amargo e frio do medo.
Seu próprio pulso retumbava dentro da cabeça.
A cidade de Oxford estava em pleno alvoroço. Hubert Walter, chefe de justiça do rei, acabava de retornar da Normandia e, de improviso, tinha ordenado ao Grande Conselho reunir-se.
Como abelhas que se apressavam a retornar ao enxame, os barões que o rei Ricardo tinha deixado para trás, na Inglaterra, encontraram-se na cidade.
A escuridão havia coberto o céu, e seguiam chegando sem cessar ruidosos séquitos que avançavam pelas estreitas ruas.
Seu estrepitoso estalo continuado ressonava nas paredes de casas e lojas, advertindo a Helena de sua proximidade muito antes de chegar a divisá-los.
Estava tomando grandes moléstias para não ser vista.
Se a descobrissem fora do recinto do imóvel senhorial, daria pé a um sem-fim de perguntas e levantaria suspeitas indesejadas.
Não podia permitir-se que indagassem sobre suas atividades.
A possível recompensa pagaria com acréscimo o risco que correria.
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Traídos Pelo Desejo
Naquela noite, iria fazer com que ele a desejasse mais do que a qualquer outra mulher...
Quando Deverel Grey, lorde Stonehaven, acusou erroneamente sir Selby Armiger por um crime que este não cometera, sujeitou a família do inocente a um rumoroso escândalo.
Esse homem era irmão de Júlia Armiger, que jurou desmascarar Stonehaven e mostrar que ele era o verdadeiro criminoso.
Sua sede de vingança revelou-lhe que seu atraente inimigo tinha uma fraqueza por mulheres bonitas.
E ela ousou seduzi-lo, fazer parte de suas fantasias.
Era o duelo da razão, o desejo de vencer e o medo de expor-se que provocava aquela alegria impetuosa que Júlia sentia quando estava perto de Stonehaven?
Ou era o homem, que a arrebatara num jogo de aventura, mistério e um prazer inesperado que logo a dominaria por completo, deliciosamente, perigosamente...
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25 de setembro de 2011
A Noiva Seduzida
Medidas extremas...
Lorde Richard Harcourt arquitetou um plano de mestre para se livrar de suas dívidas: raptar uma herdeira rica e casar-se com ela.
Mas por trás da aparência frágil e do ar recatado de Bethany Dallison, ele descobre uma mulher sensual e inteligente, de quem não consegue se manter distante...Desejos inflamados...
Depois de passar uma noite inteira viajando num coche decrépito ao lado de seu raptor, Bethany compreende que terá de se casar com ele se quiser salvaguardar sua reputação.
Ela sabe que não pode controlar seu destino, mas pode controlar seus impulsos.
Por mais forte que seja a atração que Richard lhe desperta, e por mais sedutores que sejam seus beijos, ela se recusa a entregar-se ao noivo.
Porém, à medida que o dia do casamento se aproxima, a determinação de Bethany começa a esmorecer, ao mesmo tempo que Richard começa a se dar conta de que dinheiro é a última coisa que ele tem em mente...
Capítulo Um
Inglaterra Janeiro, 1661
Aquele era um perfeito dia de frio para sequestrar alguém.
Estremecendo sob a longa capa, Richard, barão de Harcourt, curvou-se no assento gasto da carruagem alugada e praguejou.
Ninguém o ouviu; estava sozinho, à espera do cúmplice que traria a vítima.
Em nada lhe agradava a ideia de depender dos outros, porém, se ele mesmo fizesse o serviço, poderia ser reconhecido em Stanworth, o que arruinaria seus planos de escapar antes que algum aldeão clamasse por justiça.
Os dedos longos abriram a janela de leve.
Alguns punhados de neve eram visíveis na estrada esburacada.
Os campos de vegetação queimada pelo inverno repousavam na paisagem distante.
Um vento cortante afastava qualquer pretensão de um dia agradável, embora o sol brilhasse.
Uma rajada fria o atingiu na face quando ordenou ao cocheiro, antes de fechar a janela:
— Siga em frente, Lane. Elas estão longe o suficiente.
— Sim, senhor.
Richard escutou o estalo das rédeas e retesou-se enquanto o veículo era posto em movimento. Praguejou outra vez.
Pior do que estar sentado naquela carruagem miserável, no meio do nada, em pleno inverno, era ser sacudido daquela forma devido à estrada congelada.
Ele se envolveu em uma manta de algodão enquanto planejava o próximo passo.
O veículo velho e os cavalos debilitados tinham lhe custado uma ninharia.
Aquela era sua última cartada.
Se desse errado, estaria completamente arruinado.
Apesar de suas lamentações, lorde Harcourt não estava no meio do nada.
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Série Quando os Sinos Tocam...
1 - Pedido de Casamento
Constance de Lanmartin precisa recuperar sua valiosa urna, que está em posse do guerreiro normando Cuyon de Burgh, e é a única maneira de ela conseguir protelar um casamento forçado.
Guyon, por sua vez, tem a missão de entregar a urna, contendo uma relíquia, intacta nas mãos do rei, e decide levar Constance consigo no navio.
Contudo a crescente atração que ela lhe desperta o faz ficar dividido entre o dever e a paixão...
Capítulo Um
Cagarun, Bretanha Junho de 1177
Eles alcançaram o rio no final da manhã, e pararam na margem, onde a água era rasa.
A nova mula branca, carregada e enfeitada de vermelho, tinha provado ser temperamental, um mau negócio entre os muitos propostos pelos rudes monges da Abadia de São Mevennus.
Se os bretões pretendiam fazer uma emboscada, estariam ali por perto, escondidos sob as árvores. A vegetação cerrada da floresta poderia esconder um grande número de homens armados, e a pequena ponte ao lado evitaria que os animais carregados se perdessem rio abaixo durante a luta.
Na bela manhã ensolarada, Guyon mostrava o cenho carregado.
De nada valia o sino da abadia soar vagarosamente, mas de maneira inconfundível, informando a todos que alguma coisa havia se extraviado na colônia de São Mevennus.
Respeito, o abade tinha dito. Respeito e celebração para os ossos de São Petroc, trazidos para a Bretanha pelo infortúnio de um monge ladrão descendente dos bretões, e que estava de volta ao lar, na Cornualha.
Diante da suave malícia do abade, Guyon tinha engolido uma imprecação de soldado e atravessara os portões do mosteiro até a costa, para a pequena baía onde o navio do rei Henrique encontraria a tropa e levaria as relíquias de São Petroc de volta à Inglaterra.
A vagarosa batida do sino tinha trazido o povo ao local em procis¬são, carregando o santo para seu lar.
Aos pequenos milagres que São Petroc tinha inspirado durante sua curta estada na Bretanha foi acrescentado o maior benefício de todos: não tinha havido homens armados nos campos da abadia para observar Guyon e seus homens passar.
Nenhum dos fazendeiros espiões havia tentado se opor aos soldados normandos que levavam São Petroc ao mar, e dali à Cornualha.
E ninguém do povo bretão tinha notado um grupo menor de peregrinos, vestidos com sóbrios mantos de comerciantes, que tinham saído pelo portão do pomar do mosteiro enquanto a esplêndida procissão de Guyon prosseguia para o leste para a estrada do rio.
Guyon de Burgh trouxera seus arqueiros, e foi com eles para a margem do rio.
Atrás deles marchavam vinte soldados a pé e seis homens montados em trajes de padre, o último deles conduzindo uma preguiçosa mula carregada.
A um gesto de Guyon, a coluna parou.
O primeiro padre apressou o cavalo, passou a coluna e cobriu, com a capa, uma pequena espada presa à sua sela. Curvando-se para a frente, franziu o cenho.
— Vejo apenas dois deles.
— Chamarizes — disse Guyon. — Pode haver outros esperando sob as árvores. — Ele se mexeu na sela e olhou para o rio. — Se há bandidos esperando, eles logo aparecerão. Traga a mula carregada até aqui e tenha os arqueiros prontos.
Na margem oposta, dois cavaleiros cutucaram suas montarias para sair das sombras das árvores em direção à parte rasa do rio, perto da ponte.
Na metade do caminho, viram os homens de Guyon e pararam.
— Por São Radegunde — soou uma voz ao lado de Guyon. — Há um prêmio que vale o roubo.
— Quieto.
— Olhe para ela, Guyon. Apenas olhe para ela.
2 - Contrato de Casamento
Abigail Carpenter assina um contrato de casamento com Bush Tanner, um homem que ela nunca viu, para escapar do assédio de seu primo.
Ao chegar à cidadezinha longíngua no Meio-Oeste, ela espera que seu noivo venha buscá-la, mas ele não aparece.
Para poupá-la de constrangimento, Caleb Montgomery se prontifica a levá-la até o chalé de Tanner, que está fora da cidade.
Abby resiste à atração que sente por Caleb, já que está prometida ao amigo dele, porém um perigo oculto os aproxima, e Tanner está para chegar a qualquer instante...
Capítulo Um
Victor, Colorado Outubro de 1892
Enquanto a carroça coberta continuava seu caminho, Abigail Carpenter se agarrava à lateral do veículo, tentando se firmar no banco.
Embora William Brady, o condutor da carroça principal, não afastasse sua atenção das mulas que puxavam a carroça, ele tinha consciência do desconforto da passageira.
— Talvez fosse melhor a senhorita ficar dentro da carroça com Sarah.
A estrada não vai melhorar e seria mais confortável. — Sua voz era áspera, porém denotava preocupação com a segurança de Abigail.
— Sim, Abby — Sarah falou de dentro da carroça. — Venha para dentro comigo.
— Prefiro ficar aqui. — Abby sorriu para a mulher mais velha para logo em seguida tornar a olhar para a frente.
— Estou ansiosa para conhecer meu novo lar.
— Ela protegeu os olhos do sol com a mão.
— Talvez fique desapontada, senhorita — Brady declarou. — Victor não é grande coisa. Apenas algumas construções e muita gente. Com certeza nada que valha a pena.
Mas Abby estava ansiosa demais.
Tanto que tinha a boca seca e sentia um aperto no estômago.
Em que situação se metera? Na pressa de escapar de seu primo, assinara um contrato que a uniria a um estranho pelo resto da vida.
A carroça balançou novamente quando as rodas passaram por cima de uma grande pedra, e ela se agarrou com mais força à moldura do veículo até os nós de seus dedos ficarem brancos.
Quando a carroça atingiu o topo da elevação, Abby teve a primeira visão da pequena cidade que seria seu novo lar.
Era um lugar feio, encravado em um lado da montanha como uma aranha monstruosa que estivesse esperando para agarrar um viajante desavisado em sua teia. E Abby realmente fora pega. Por sua própria mão.
Desejava fugir, escapar do destino que a aguardava, mas sabia que era impossível. Assinara um contrato que a uniria a um homem chamado Bush Tanner, e nada poderia desfazer o que já havia sido feito.
Por que agira tão impensadamente?
Se tivesse esperado mais alguns dias, talvez tivesse encontrado outra solução.
Agora era tarde demais.
Série Quando os Sinos Tocam
1 - Pedido de Casamento
2 - Contrato de Casamento
Série Concluída
Constance de Lanmartin precisa recuperar sua valiosa urna, que está em posse do guerreiro normando Cuyon de Burgh, e é a única maneira de ela conseguir protelar um casamento forçado.
Guyon, por sua vez, tem a missão de entregar a urna, contendo uma relíquia, intacta nas mãos do rei, e decide levar Constance consigo no navio.
Contudo a crescente atração que ela lhe desperta o faz ficar dividido entre o dever e a paixão...
Capítulo Um
Cagarun, Bretanha Junho de 1177
Eles alcançaram o rio no final da manhã, e pararam na margem, onde a água era rasa.
A nova mula branca, carregada e enfeitada de vermelho, tinha provado ser temperamental, um mau negócio entre os muitos propostos pelos rudes monges da Abadia de São Mevennus.
Se os bretões pretendiam fazer uma emboscada, estariam ali por perto, escondidos sob as árvores. A vegetação cerrada da floresta poderia esconder um grande número de homens armados, e a pequena ponte ao lado evitaria que os animais carregados se perdessem rio abaixo durante a luta.
Na bela manhã ensolarada, Guyon mostrava o cenho carregado.
De nada valia o sino da abadia soar vagarosamente, mas de maneira inconfundível, informando a todos que alguma coisa havia se extraviado na colônia de São Mevennus.
Respeito, o abade tinha dito. Respeito e celebração para os ossos de São Petroc, trazidos para a Bretanha pelo infortúnio de um monge ladrão descendente dos bretões, e que estava de volta ao lar, na Cornualha.
Diante da suave malícia do abade, Guyon tinha engolido uma imprecação de soldado e atravessara os portões do mosteiro até a costa, para a pequena baía onde o navio do rei Henrique encontraria a tropa e levaria as relíquias de São Petroc de volta à Inglaterra.
A vagarosa batida do sino tinha trazido o povo ao local em procis¬são, carregando o santo para seu lar.
Aos pequenos milagres que São Petroc tinha inspirado durante sua curta estada na Bretanha foi acrescentado o maior benefício de todos: não tinha havido homens armados nos campos da abadia para observar Guyon e seus homens passar.
Nenhum dos fazendeiros espiões havia tentado se opor aos soldados normandos que levavam São Petroc ao mar, e dali à Cornualha.
E ninguém do povo bretão tinha notado um grupo menor de peregrinos, vestidos com sóbrios mantos de comerciantes, que tinham saído pelo portão do pomar do mosteiro enquanto a esplêndida procissão de Guyon prosseguia para o leste para a estrada do rio.
Guyon de Burgh trouxera seus arqueiros, e foi com eles para a margem do rio.
Atrás deles marchavam vinte soldados a pé e seis homens montados em trajes de padre, o último deles conduzindo uma preguiçosa mula carregada.
A um gesto de Guyon, a coluna parou.
O primeiro padre apressou o cavalo, passou a coluna e cobriu, com a capa, uma pequena espada presa à sua sela. Curvando-se para a frente, franziu o cenho.
— Vejo apenas dois deles.
— Chamarizes — disse Guyon. — Pode haver outros esperando sob as árvores. — Ele se mexeu na sela e olhou para o rio. — Se há bandidos esperando, eles logo aparecerão. Traga a mula carregada até aqui e tenha os arqueiros prontos.
Na margem oposta, dois cavaleiros cutucaram suas montarias para sair das sombras das árvores em direção à parte rasa do rio, perto da ponte.
Na metade do caminho, viram os homens de Guyon e pararam.
— Por São Radegunde — soou uma voz ao lado de Guyon. — Há um prêmio que vale o roubo.
— Quieto.
— Olhe para ela, Guyon. Apenas olhe para ela.
2 - Contrato de Casamento
Abigail Carpenter assina um contrato de casamento com Bush Tanner, um homem que ela nunca viu, para escapar do assédio de seu primo.
Ao chegar à cidadezinha longíngua no Meio-Oeste, ela espera que seu noivo venha buscá-la, mas ele não aparece.
Para poupá-la de constrangimento, Caleb Montgomery se prontifica a levá-la até o chalé de Tanner, que está fora da cidade.
Abby resiste à atração que sente por Caleb, já que está prometida ao amigo dele, porém um perigo oculto os aproxima, e Tanner está para chegar a qualquer instante...
Capítulo Um
Victor, Colorado Outubro de 1892
Enquanto a carroça coberta continuava seu caminho, Abigail Carpenter se agarrava à lateral do veículo, tentando se firmar no banco.
Embora William Brady, o condutor da carroça principal, não afastasse sua atenção das mulas que puxavam a carroça, ele tinha consciência do desconforto da passageira.
— Talvez fosse melhor a senhorita ficar dentro da carroça com Sarah.
A estrada não vai melhorar e seria mais confortável. — Sua voz era áspera, porém denotava preocupação com a segurança de Abigail.
— Sim, Abby — Sarah falou de dentro da carroça. — Venha para dentro comigo.
— Prefiro ficar aqui. — Abby sorriu para a mulher mais velha para logo em seguida tornar a olhar para a frente.
— Estou ansiosa para conhecer meu novo lar.
— Ela protegeu os olhos do sol com a mão.
— Talvez fique desapontada, senhorita — Brady declarou. — Victor não é grande coisa. Apenas algumas construções e muita gente. Com certeza nada que valha a pena.
Mas Abby estava ansiosa demais.
Tanto que tinha a boca seca e sentia um aperto no estômago.
Em que situação se metera? Na pressa de escapar de seu primo, assinara um contrato que a uniria a um estranho pelo resto da vida.
A carroça balançou novamente quando as rodas passaram por cima de uma grande pedra, e ela se agarrou com mais força à moldura do veículo até os nós de seus dedos ficarem brancos.
Quando a carroça atingiu o topo da elevação, Abby teve a primeira visão da pequena cidade que seria seu novo lar.
Era um lugar feio, encravado em um lado da montanha como uma aranha monstruosa que estivesse esperando para agarrar um viajante desavisado em sua teia. E Abby realmente fora pega. Por sua própria mão.
Desejava fugir, escapar do destino que a aguardava, mas sabia que era impossível. Assinara um contrato que a uniria a um homem chamado Bush Tanner, e nada poderia desfazer o que já havia sido feito.
Por que agira tão impensadamente?
Se tivesse esperado mais alguns dias, talvez tivesse encontrado outra solução.
Agora era tarde demais.
Série Quando os Sinos Tocam
1 - Pedido de Casamento
2 - Contrato de Casamento
Série Concluída
Com Os Olhos Do Coração
Erlina olhou os imensos campos abandonados e
pensou, com tristeza, que existia apenas um culpado por tal destruição:
o marquês Michael de Meldon.
Ele se negara até mesmo a ver o que estava acontecendo nas próprias terras.
Desfrutava delas enquanto produtivas, e só.
Erlina sabia que não devia odiá-lo, mas a situação de todos que dependiam
dele era desesperadora.
Porém, o destino trouxe o marquês de volta.
Só que ele estava cego!
Erlina se propõe a salvá-lo da escuridão que ameaçava alastrar-se também pela alma do marquês ...
Capítulo Um
1819
Erlina Sherwood olhava desesperançada para as chamas que se elevavam cada vez mais alto. Não conseguia acreditar que seu lar estava sendo destruído irremediavelmente.
Uma parte do telhado caiu com estrondo, e ela sentiu a mão do irmão apertar a sua.
Acho que não conseguiremos salvar mais nada — ele falou desanimado.
— Não, não devemos... Nos aproximar da casa... De novo — Erlina conseguiu dizer.
Um pequeno número de cadeiras e quadros fora tudo o que ela e Gerry, o irmão de onze anos, haviam conseguido tirar do hall.
Como tudo acontecera no meio da noite e a casa ficava a alguma distância do vilarejo, ninguém pudera vir ajudá-los.
Os antigos criados, Dawes e a esposa, só conseguiam fitar as chamas e chorar.
De fato, fora Dawes quem provocara o fogo.
Ele se levantara da cama durante a noite, e a vela que havia deixado queimando ao lado, numa mesinha, caíra sobre o leito.
Demorara a perceber que as roupas de cama estavam queimando.
Ao dar-se conta do que acontecia, tentara apagar o fogo sozinho.
Quando o incêndio se tornara demasiado forte para que continuasse a enfrentá-lo, sua esposa caiu correndo aos gritos pela porta de trás da casa, pedindo ajuda.
Foi apenas nesse momento que ele atravessou a casa e decidiu ir acordar Erlina.
Contara-lhe o que acontecera e como tudo começara.
Rápida, Erlina despertou o irmão, que dormia no quarto ao lado.
Apanharam algumas roupas e correram para baixo.
As chamas já estavam fora de controle.
Sherwood House era muito velha: fora construída na época dos Tudor.
O teto e suas vigas de madeira estavam muito secos e se inflamaram com facilidade.
Tudo o que Erlina e Gerry haviam conseguido tirar da casa fora uma meia dúzia de peças, que depositaram no jardim.
As chamas estavam destruindo tudo o que ela conhecia e amava.
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Um Sonho Para Dois
Se você se aproximar de mim, eu atiro!
Keyla acabara de se casar com Christopher, um homem a quem não conhecia.
Um casamento arranjado pelo avô, mas que ela com certeza não o consumaria, mesmo que para isso tivesse, de matar seu marido.
Christopher, ao ver o brilho selvagem nos olhos de Keyla, achou melhor recuar, pois não sabia do que ela era capaz. Porém, ao vê-la amedrontada, jurou a si mesmo conquistá-la e faz aquela união a mais feliz da face da terra...
Capítulo Um
1882
― Parabéns pela excelente prova. Você é a aluna mais brilhante da classe.
― O professor de grego estava falando com Keyla Forde, sua melhor aluna e a mais aplicada.
— Estou muito contente. Amo a Grécia e é um prazer entender grego — disse Keyla.
— Já esteve na Grécia? — indagou o professor.
— Sim, estive lá com papai quando eu tinha seis anos. Mas lembro-me bem do país e das Ilhas Gregas. A beleza de Delfos está guardada em meu coração.
— O que você sentiu é o mesmo que acontece com os gregos — o mestre falou, saudoso da pátria.
As outras alunas já haviam saído da classe, porém o professor havia detido Keyla para cumprimentá-la.
De todos os professores que tinha no internato, Keyla gostava mais dos que lecionavam idiomas.
Lady Grace Forde, mãe de Keyla não media esforços para que a filha estudasse no colégio interno que funcionava no convento de Santa Maria Madalena, em Florença, por ser o mais famoso colégio para aprimoramento de jovens ladies de toda a Europa.
Ali estudavam as filhas de aristocratas dos mais diferentes países.
Os pais faziam questão de que as mocinhas tivessem excelente instrução e traquejo social antes de se apresentarem à sociedade como debutantes.
Na opinião de Keyla o internato ficava muito dispendioso, porém a mãe havia dito antes de mandá-la para esse colégio:
— Nada é mais importante do que a sua educação, minha querida.
Lady Forde mostrara-se tão decidida que a filha não argumentara, mesmo sabendo que depois da morte do pai ela e a mãe precisavam fazer economia.
Keyla havia tido uma infância estranha.
O pai, lorde Alister Forde, segundo filho do duque de Barninforde, era muito diferente dos irmãos: o mais velho, James, conde de Barne, e o mais jovem, lorde David Forde.
O duque possuía várias propriedades, entre elas um castelo na Escócia.
A casa ancestral da família, uma enorme mansão em Nottinghamshire, era a preferida de todos para a caça às perdizes e aos faisões e os jogos de críquete.
No castelo da Escócia a família e os amigos apreciavam a pesca do salmão e a caça aos galos-silvestres.
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Coração Capturado
Um amor verdadeiro... Uma família a zelar!
Deixar uma Paris fervilhante e voltar para a cinzenta Londres não é o que Louisa deseja.
Mas seus pais pedem que ela volte com urgência.
Temendo que algo houvesse acontecendo.
Louisa faz as malas e viaja para a Inglaterra, para logo descobrir que seus pais lhe arranjaram um noivo e querem que ela se case com lorde Westbridge, um milionário arrogante que fez fortuna ilicitamente. Louise sabe que esse casamento salvará seus pais da falência, mas e o amor?
O amor aparece na forma de um cavalariço pobre, charmoso e extremamente inteligente, que faz Louise rir e ver a vida com outros olhos.
Agora ela tem a mais difícil decisão para tomar: salvar os pais da falência ou fugir com o grande amor de sua vida!
Capítulo Um
Um amor verdadeiro... Uma família a zelar!
Deixar uma Paris fervilhante e voltar para a cinzenta Londres não é o que Louisa deseja.
Mas seus pais pedem que ela volte com urgência. Temendo que algo houvesse acontecendo.
Louisa faz as malas e viaja para a Inglaterra, para logo descobrir que seus pais lhe arranjaram um noivo e querem que ela se case com lorde Westbridge, um milionário arrogante que fez fortuna ilicitamente. Louise sabe que esse casamento salvará seus pais da falência, mas e o amor?
O amor aparece na forma de um cavalariço pobre, charmoso e extremamente inteligente, que faz Louise rir e ver a vida com outros olhos. Agora ela tem a mais difícil decisão para tomar: salvar os pais da falência ou fugir com o grande amor de sua vida!
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A Caminho Da Felicidade
Fugindo da decepção ela encontrou o verdadeiro amor.
Herdeira de uma imensa fortuna, noiva de um home da nobreza, Evelin achava que tinha tudo o que podia desejar... Até descobrir que Robert só ia se casar com ela por causa da sua fortuna, pois na verdade ele amava mesmo era sua dama de companhia.
Desiludida, Evelin fugiu para não ouvir mais mentiras! Decidida a não revelar sua identidade, procurou o duque de Castleforde, pois sabia que ele precisava de uma governanta.
Só não sabia que esta sua fuga estava escrita pelos deuses do amor.
Capítulo Um
Inglaterra, 1869
“Ajude-me, papai. Ajude-me. O que devo fazer agora?”
Os belos olhos de Evelin Winwood pareciam duas contas de cristal cheias de água.
Foi com dificuldade que conseguiu subir a maravilhosa escadaria de mármore e arrastar-se até o quarto, onde se trancou sem fazer o menor ruído.
Sentia-se tão sozinha e desamparada naquele castelo...
Sua mão pousou por alguns instantes no belo livro encadernado em marroquim vermelho, com suas iniciais entrelaçadas.
Abriu-o de forma automática, como sempre fazia quando o tinha nas mãos.
As letras da dedicatória dançaram diante de seus olhos, num borrão indistinto.
Mas ela não precisava ler; sabia as palavras de cor.
“À mais encantadora moça da Inglaterra, com toda a afeição e admiração. Robert.”
Havia quanto tempo ganhara aquele livro? Séculos, milênios talvez.
No entanto, fazia poucos dias.
Enquanto uma lágrima escorria pelo seu rosto, tão solitária e silenciosa quanto ela mesma, Evelin começou a se lembrar.
Quando o pai morrera, no ano anterior, tomara para si os cuidados do castelo, o que incluía os belíssimos cavalos que ele colecionara ao longo dos anos.
Isso tomava praticamente todo o seu tempo.
Evelin não só cuidava deles como aos poucos procurava ampliar o plantel, tal como o pai viera lhe ensinando.
Após a morte da mãe, Evelin abandonara a vida agitada dos bailes de Londres e voltara para a fazenda, a fim de fazer companhia ao conde de Winwood.
De início, nessa sua nova fase de vida, era-lhe difícil fazê-lo sorrir.
Antes de perder a mulher, o conde de Winwood era uma pessoa alegre, divertida e brincalhona, com quem Evelin adorava passar as tardes.
Ficavam na biblioteca, cavalgavam lado a lado ou discutiam interminavelmente pontos de interesse comum.
Contudo, a morte da suave condessa abatera-o a ponto de quase levá-lo para o túmulo.
O conde e a condessa de Winwood formavam o que se podia chamar de par perfeito. Amavam-se e entendiam-se às mil maravilhas, um conhecendo as menores manias do outro.
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24 de setembro de 2011
Tempo Rebelde
Trilogia Cameron
Quando chegou a guerra, Daniel Cameron vestiu sem duvidar o uniforme cinza da Confederação.
No meio do fragor dos canhões, sonhava com a plantação na Virgínia onde foi feliz e afortunado junto com seus irmãos, amigos e serventes.
Sonhou com esse mundo evanescente até que uma bala cruzou em seu caminho e despertou junto ao anjo que salvou a vida.
Callie Michaelson acolheu o ferido e entregou apaixonadamente ao homem, sem renunciar a seus ideais ianques nem à memória do marido que morreu lutando contra os rebeldes. Até que um dia o eco da violência fratricida chegou às portas de sua fazenda e obrigou a trair seu inimigo.
Ele jurou vingar e ela se esforçou por esquecer, por apagar de sua vida a lembrança daqueles dias nos que a morte e o ódio pareciam muito longínquos.
Mas de noite Callie seguia ouvindo as palavras daquele coronel sulino que cuidou e que amou: “Voltarei para buscar”...
Capítulo Um
Sharpsburg, Maryland
Setembro de 1862
Assim que Daniel caiu, a realidade e os sonhos começaram a se fundir.
Eles chegaram a cavalo rodeados de glória, uma unidade de cavalaria com cavaleiros extraordinariamente destros, todos em suas fabulosas montarias, espadas brilhando ao sol do verão, os chapéus com plumas voando como os estandartes de antigos cavalheiros. Ah, mas isso é o que eram, os últimos cavalheiros; lutavam pela honra, pela glória, pelo amor, pela intangível essência que personificava um povo...
Não, isso era o que foram. O amor ainda estava lá, assim como os sonhos de honra. Mas estava há muito tempo lutando para continuar a acreditar na glória da guerra. E vistos de perto, nem ele nem seus cavaleiros eram tão esplêndidos. Tinham os uniformes rasgados e esfarrapados, suas botas estavam gastas, os rostos magros e surrados. Sim, cavalgavam com suas espadas de aço brilhando ao sol da manhã, e quando gritavam suas ordens rebeldes eram tão ferozes como magníficos e impressionante de se ver. Cavaleiros do destino, cavaleiros da morte.
Ele não havia perdido seu cavalo enquanto esteve engajado em uma batalha. Não enquanto batia com a espada com homens vestidos de azul, cujas caras não ousava olhar de muito perto.
Foi uma bala de canhão que explodiu justo nos calcanhares o que derrubou do cavalo. Durante poucos, breves e vibrantes minutos que pareceram vacilar entre a vida e a morte, soube o que era voar. Tudo foi tão indolor...
Mas depois desabou contra o chão e a terra o abraçou com avidez. Foi então quando apareceu a dor abrasadora e aguda, que perfurou suas têmporas, inclusive quando a grama perfumada e fértil campo de Maryland seduziu sua pele. Nesse momento chegou uma escuridão repentina e inóspita.
E então os sonhos.
Durante um instante ouviu o terrível assobio dos canhões, viu as chamas que ardiam contra o precioso azul do céu de verão. Ouviu e sentiu os cascos dos cavalos, o som metálico do aço e os horríveis gritos dos homens. Depois desapareceu, como se uma brisa pura e limpa tivesse varrido tudo.
O rio James. Ele podia sentir a brisa que vinha do James, aquele doce frescor que acariciava seu rosto. Ele podia ouvir o zumbido das abelhas. Ele estava deitado na grama na encosta do gramado em casa, em Cameron Hall, olhando para o céu azul acima, observando as nuvens brancas soprando à deriva. Ouvia os cânticos lá abaixo, no defumador. Algo suave e monótono, espiritual. Soava uma voz masculina profunda e grave e um coro de lindas vozes femininas ao redor. Não precisou abrir os olhos para ver o defumador e a casa, e a interminável ladeira de grama verde onde ele jazia que baixava até o rio, e o cais do rio e os navios que vinham para transportar a colheita ao mercado. Tampouco precisou abrir os olhos para ver o jardim, repleto de brilhantes rosas vermelhas do verão como uma tapeçaria encantadora que desciam pelo atalho, que partia da enorme e ampla varanda alpendre da parte de atrás da casa. Conhecia tudo aquilo como a palma de sua mão. Era sua casa e a amava.
Trilogia Cameron
1 - Amantes e Inimigos
2 - Tempo Rebelde
3 - Novos Horizontes
Trilogia Concluída
Quando chegou a guerra, Daniel Cameron vestiu sem duvidar o uniforme cinza da Confederação.
No meio do fragor dos canhões, sonhava com a plantação na Virgínia onde foi feliz e afortunado junto com seus irmãos, amigos e serventes.
Sonhou com esse mundo evanescente até que uma bala cruzou em seu caminho e despertou junto ao anjo que salvou a vida.
Callie Michaelson acolheu o ferido e entregou apaixonadamente ao homem, sem renunciar a seus ideais ianques nem à memória do marido que morreu lutando contra os rebeldes. Até que um dia o eco da violência fratricida chegou às portas de sua fazenda e obrigou a trair seu inimigo.
Ele jurou vingar e ela se esforçou por esquecer, por apagar de sua vida a lembrança daqueles dias nos que a morte e o ódio pareciam muito longínquos.
Mas de noite Callie seguia ouvindo as palavras daquele coronel sulino que cuidou e que amou: “Voltarei para buscar”...
Capítulo Um
Sharpsburg, Maryland
Setembro de 1862
Assim que Daniel caiu, a realidade e os sonhos começaram a se fundir.
Eles chegaram a cavalo rodeados de glória, uma unidade de cavalaria com cavaleiros extraordinariamente destros, todos em suas fabulosas montarias, espadas brilhando ao sol do verão, os chapéus com plumas voando como os estandartes de antigos cavalheiros. Ah, mas isso é o que eram, os últimos cavalheiros; lutavam pela honra, pela glória, pelo amor, pela intangível essência que personificava um povo...
Não, isso era o que foram. O amor ainda estava lá, assim como os sonhos de honra. Mas estava há muito tempo lutando para continuar a acreditar na glória da guerra. E vistos de perto, nem ele nem seus cavaleiros eram tão esplêndidos. Tinham os uniformes rasgados e esfarrapados, suas botas estavam gastas, os rostos magros e surrados. Sim, cavalgavam com suas espadas de aço brilhando ao sol da manhã, e quando gritavam suas ordens rebeldes eram tão ferozes como magníficos e impressionante de se ver. Cavaleiros do destino, cavaleiros da morte.
Ele não havia perdido seu cavalo enquanto esteve engajado em uma batalha. Não enquanto batia com a espada com homens vestidos de azul, cujas caras não ousava olhar de muito perto.
Foi uma bala de canhão que explodiu justo nos calcanhares o que derrubou do cavalo. Durante poucos, breves e vibrantes minutos que pareceram vacilar entre a vida e a morte, soube o que era voar. Tudo foi tão indolor...
Mas depois desabou contra o chão e a terra o abraçou com avidez. Foi então quando apareceu a dor abrasadora e aguda, que perfurou suas têmporas, inclusive quando a grama perfumada e fértil campo de Maryland seduziu sua pele. Nesse momento chegou uma escuridão repentina e inóspita.
E então os sonhos.
Durante um instante ouviu o terrível assobio dos canhões, viu as chamas que ardiam contra o precioso azul do céu de verão. Ouviu e sentiu os cascos dos cavalos, o som metálico do aço e os horríveis gritos dos homens. Depois desapareceu, como se uma brisa pura e limpa tivesse varrido tudo.
O rio James. Ele podia sentir a brisa que vinha do James, aquele doce frescor que acariciava seu rosto. Ele podia ouvir o zumbido das abelhas. Ele estava deitado na grama na encosta do gramado em casa, em Cameron Hall, olhando para o céu azul acima, observando as nuvens brancas soprando à deriva. Ouvia os cânticos lá abaixo, no defumador. Algo suave e monótono, espiritual. Soava uma voz masculina profunda e grave e um coro de lindas vozes femininas ao redor. Não precisou abrir os olhos para ver o defumador e a casa, e a interminável ladeira de grama verde onde ele jazia que baixava até o rio, e o cais do rio e os navios que vinham para transportar a colheita ao mercado. Tampouco precisou abrir os olhos para ver o jardim, repleto de brilhantes rosas vermelhas do verão como uma tapeçaria encantadora que desciam pelo atalho, que partia da enorme e ampla varanda alpendre da parte de atrás da casa. Conhecia tudo aquilo como a palma de sua mão. Era sua casa e a amava.
Trilogia Cameron
1 - Amantes e Inimigos
2 - Tempo Rebelde
3 - Novos Horizontes
Trilogia Concluída
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