Série Família McClellan
Falsos pretextos...
Desesperada para escapar da Inglaterra e salvar a vida da criança que tem nos braços, Jessa Winter se casa às pressas com um homem mortalmente ferido, com intenção de fugir do país como sua viúva.
Contudo, ela não contava com a vontade de Noah McClellan de viver, nem com a determinação dele de cumprir todos os votos matrimoniais.
Mas o pequeno Gideon e seus próprios segredos ocultos precisam ser protegidos, mesmo que as apaixonadas exigências de Noah a deixem tentada a confiar tudo àquele homem: a verdade, sua vida e seu coração... ...
Podem levar a uma paixão verdadeira!
Noah está decidido a tirar o máximo proveito da astuciosa mulher que tentou fazê-lo de tolo.
Na viagem para os Estados Unidos, ele se vê dividido entre a indignação e a crescente ternura por aquela jovem encantadora que da noite para o dia se tornou sua esposa.
O atrevimento de Jessa quase lhe custou a vida, mas apesar disso ele não consegue controlar o desejo de insinuar-se para ela e de persuadi-la a compartilhar com ele mais do que apenas o sobrenome...
Capítulo Um
Março de 1787
Noah McClellan afundou o chapéu sobre os olhos e se recostou no assento duro.
Queria esticar as pernas, mas isso significaria encostar as botas enlameadas na batina do vigário.
Todos na carruagem já o consideravam um colono rude, ou melhor, um americano mal-educado, por isso conteve-se.
Estavam alertas, e na meia hora de trajeto, ninguém lhe dirigiu a palavra.
Não que ele não tivesse dado motivos para tanto.
Seu comportamento na estalagem só fizera confirmar os preconceitos em relação aos americanos. Fora rude e irascível. Por certo escolhera mal as palavras ao se dirigir ao estalajadeiro.
Acomodando-se melhor, refreou uma risada de zombaria de si mesmo.
Sem querer, resvalou no cavalheiro grisalho à sua esquerda e surpreendeu a todos, pedindo desculpas antes mesmo que o senhor se sentisse ofendido.
— Seu animal ficará bem?
Levou um minuto para que Noah percebesse que a per¬gunta fora feita a ele.
Empurrou o chapéu para trás e fitou a mulher que lhe falara.
O casaco e o vestido pretos indicavam que ela estava de luto.
O chapéu, amarrado por uma fita de cetim, era tão rígido que o lembrou das viseiras usadas pelos cavalos.
Seu olhar recaiu sobre o bebê que ela segurava.
Logo imaginou que nem o vigário, nem o lorde loiro com ar de enfado ao lado dela a acompanhavam. Noah chegou à infeliz constatação de que ela era viúva. Por isso a preocupação com a sua situação o comoveu.
— Estou certo de que sim. Só torceu a pata dianteira.
Série Família McClellan
1 - Crystal Passion *
2 - Seaswept Abandon*
3 - Coração Atormentado
3.5 - Tidewater Promisse*
*sem edição em português
17 de maio de 2011
16 de maio de 2011
A Pequena Farsante
"Recebi ordens para prender uma jovem que está neste castelo e se chama Iona Ward."
Iona olhou para o oficial inglês e depois para lady Wrexham, que a observava com um sorriso sarcástico.
Ergueu a cabeça orgulhosamente, pediu sua capa e permitiu-se ser conduzida para um destino sombrio no interior do Forte Augustus.
Ali, o malicioso comandante embriagado não perdeu tempo em deixar claro o que a esperava. Em pé, acusada de espiã jacobina, ela reuniu coragem para pedir provas de sua culpa.
"Que impertinência!", exclamou o major.
"Será que não compreende sua menina insolente, que possuo autoridade para atirar você na masmorra mais profunda deste forte?
Ou ainda melhor, dar você a meus homens como diversão.
Capítulo Um
Bom dia, mademoiselle. É encantadora!
lona, até aquele momento, estivera prestando atenção ao chão, pois precisava escolher com cuidado o caminho na rua de pedregulhos muito sujos.
A sua frente, barrando-lhe o caminho, encontrava-se um cavalheiro.
Estava vestido no auge da moda, mas nem suas roupas nem o pó bem aplicado em seu rosto podiam esconder o fato de que era idoso.
Lothario tentava disfarçar a idade, mas não procurava esconder a pergunta em seus olhos astutos, ou o convite devasso que retorcia seus lábios finos e avermelhados.
Iona não era alta, mas endireitou-se ao máximo, e disse, com entonação desdenhosa:
— Cometeu um erro, monsieur. Permita-me passar!
Porém, talvez seu gesto cheio de dignidade tivesse sido um erro, pois, quando ergueu a cabeça, a luz do fim da tarde revelou a alvura da tez, a cor surpreendente dos olhos e os traços delicados até então semi-ocultos pelo capuz escuro ornamentado de pele.
O sorriso do devasso se ampliou, e ele deu um passo para frente, ansioso.
Não havia se enganado.
Ali estava uma beldade.
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O Castelo Do Lago
Lolita Vernon sempre sonhou encontrar seu príncipe encantado e aconchegar-se em seus braços, esquecendo de tudo que não fosse o amor.
Um sonho proibido...
A realidade era que seu padrasto, ambicioso e cínico, a destinara a um casamento com um pretendente rico porém desprezível.
Numa noite de luar, Lolita fugiu em busca do amor.
E, por obra do destino, encontrou lorde Seabrook, um homem belo e atraente, que roubou seu coração.
Só que ele já era comprometido...
Capítulo Um
1873
— Seu padrasto quer vê-la, milady — avi¬sou a criada, do outro lado da porta.
Lolita sabia o que isso significava.
Uma discussão, sem dúvida.
Afinal o padrasto a surpreendera, no momento exato em que agredira Murdock Tanner, por tentar beijá-la à força.
Murdock Tanner era um homem muito rico e seu padrasto, Ralph Piran, embora fosse um grande e bem sucedido armador e não precisasse da ajuda financeira de ninguém, o queria como genro.
Seus navios eram magníficos e cruzavam diariamente o Atlântico até Nova York, e também outros mares e oceanos.
A ambição desmedida era a resposta para todos os seus atos e a origem de todos os seus planos para o futuro.
Fora-lhe extremamente conveniente casar-se com a mãe de Lolita, após a morte do conde de Walcott e Vernon, em um acidente com sua carruagem.
Acontecera em uma madrugada, quando ele estava retornando de uma de suas jogatinas.
A carruagem tombara, por excesso de velocidade, e ele morrera instantaneamente.
O único consolo para Lolita foi que, caso o pai tivesse sobrevivido, ficaria paralítico para sempre, algo que lhe parecia a pior das tragédias.
Com a morte repentina, Lolita e sua mãe haviam ficado em péssima situação.
Quase sem dinheiro para cuidarem até mesmo do funeral, as duas se sentaram e tentaram encontrar uma solução para o problema.
Não conseguiram.
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A Serviço do Rei
Alano é um jovem e destemido cristão que foi colocado em um monastério para que seu pai lutasse nas cruzadas.
Inconformado ele foge e encontra seu pai convencendo-o a aceitá-lo em suas fileiras. Com apenas quinze anos é um exímio cavaleiro, amigo de seu rei e o orgulho de seu pai.
Numa das batalhas é dado como morto e feito prisioneiro.
O que poderia ser o fim é apenas o começo de inúmeras aventuras: torturas, provações contra sua fé e conhecer a doce Zaní, da qual se torna seu guardião e amigo.
Alano mostra aos seus inimigos que é um guerreiro valoroso e a mulçumana Zaní cada dia se torna mais apaixonada por esse cristão.
Capítulo Um
No grande pátio, onde as pombinhas brancas voam ao redor de uma límpida fonte, que repousa sobre colunas delicadamente trabalhadas, um menino, de atitudes desembaraçadas, e ombros largos, passeia impaciente desde o portal da bela igreja românica ao átrio de ingresso da abadia.
Seus olhares voltam-se continuamente para a porta abacial de que saem, finalmente, absorvidos em sua palestra, o pai e o abade do mosteiro.
— Desta maneira, reverendíssimo padre, entrego-vos o meu Alano. Tenho certeza de que fareis dele um cristão e um cavaleiro.
— Cuidaremos dele com toda solicitude, nobre senhor. Mas, como poderia ele deixar de seguir quase que instintivamente, as pegadas do pai?
— Lembrai-vos de que é minha única felicidade, — ajuntou o conde Aimery, bruscamente, querendo esconder sua emoção.
— Justamente por isto, peço-vos, Nobre senhor, que reflitais ainda. Não posso compreender vossa partida com destino à Terra Santa.
— Prometi que envergaria a Cruz; somente a longa enfermidade de minha querida esposa pôde impedir-me o cumprimento de meu voto; agora, o céu chamou-a a si; nada mais me resta, que cumprir minha palavra.
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A Outra Face
Sonhos secretos... Desejos proibidos!
Cole Garret vive atormentado pelos segredos que envolvem seu casamento, e ao ser acusado da morte da esposa, ele tem pouco tempo para limpar seu nome e sua reputação.
Apesar de Cole ser um entre vários suspeitos, a única pessoa que acredita em sua inocência é Claire Sorenson, a jovem que cuida de sua filhinha, e por quem ele nutre uma paixão secreta.
Cole sabe que pode contar com o apoio de Claire, mas recusa-se a sobrecarregá-la com o estigma de amar um homem de futuro incerto.
Mas os esforços de Cole para proteger Claire de um perigo traiçoeiro são insuficientes para deter a determinação de uma mulher apaixonada em sua incansável busca pela verdade!
Capítulo Um
Brockton, Michigan, Março de 1880
Certamente, madame, a senhora não fala sério? Não vejo outra saída.
— Mas, Sra. Garrett, ela não serve...
— Pelos céus, Alma! Deixe de confusão. Você está fazendo tempestade em copo d'água — Priscilla Brock Garrett retru¬cou. — Quão complicado pode ser tomar conta de um bebe de cinco meses? Afinal, será apenas por algumas horas.
Não serve?
Claire Sorenson se encolheu contra a parede do quarto do bebê. A humilhação tingiu suas faces de púrpura. Será que Alma Dobbs, a governanta dos Garrett, realmente a julgava incapaz de cuidar de um bebezinho? Honestamente acreditava que Claire não poderia fazer nada além de esfregar assoalhos e limpar janelas?
Pelo vão da porta entreaberta do quarto de Priscilla, Claire viu Alma levantar as mãos em agonia.
— O que o patrão dirá?
— Não estou preocupada com isso. — Priscilla prendeu o brinco em uma das orelhas, levantando o espelho para ver o efeito antes de colocar o segundo. — Cole Garrett pode ser meu marido, mas não é meu dono. Posso ir e vir quando quiser, e posso fazer o que me der na cabeça sem pedir permissão. Está se esquecendo de que sou uma Brock? Foi a minha família que fundou esta cidade. Ele, por sua vez, não passa de um lenhador que deu sorte.
Claire desejou poder interromper a conversa entre as duas mulheres. Aquilo a incomodava. O desdém na voz de Priscilla, sempre que se referia ao marido, era cruel.
— Mas, madame... — Alma Dobbs tentou novamente, com ar determinado.
— Basta!
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Sedução Diabólica
Quando lady Circe Langstone botava as garras num homem, era a ruína
dele.
Dizia-se até que a chama daqueles olhos verdes não era o fascínio do amor, mas o feitiço da magia negra.
Dizia- se, também, que só um homem, em toda a corte, seria capaz de resistir a ela: o galante e cínico conde de Rochester.
Por isso, Circe estava disposta a tudo para conquistá-lo.
Mas uma rival inesperada atravessou em seu caminho: sua própria enteada, Ofélia Langstone.
De repente, o conde se viu preso numa armadilha: para salvar Ofélia do ódio assassino da madrasta, teria que se tornar amante da diabólica Circe.
Ou então... seria a sua morte.
Capítulo Um
O conde de Rochester dirigiu seus quatro cavalos, fazendo-os parar, enquanto observava a admiração no rosto do ajudante.
— Tome conta deles, Jason! — ordenou, enquanto descia da carruagem.
O empregado tocou a campainha e a pesada porta da residência de lorde Langstone, em Park Lane, foi aberta imediatamente por um mordomo, vestido com as cores da família, azul e amarelo.
O conde conhecia muito bem aquelas cores. Lorde Langstone sempre competia nas corridas, onde invariavelmente Rochester o vencia.
Era assim em todos os esportes que praticava.
O empregado continuava olhando, admirado, assim como todos os outros criados que permaneciam parados na entrada de mármore da mansão.
Não havia nada que os ingleses admirassem mais do que um desportista.
Para os as das corridas, o conde era o "rei dos esportes".
Comentava-se muito também seu desempenho excelente em outras atividades.
Mas, destas, as pessoas só falavam aos cochichos.
Quando o mordomo se aproximou, o conde perguntou:
— A senhora está?
— Sim, senhor. Vou informá-la da sua chegada.
O mordomo seguiu adiante, subindo por uma escadaria pela qual já tinham passado muitas pessoas ilustres, e conduziu o conde a um salão que tomava toda a extensão da casa.
Parecia um aposento construído especialmente para festas.
Os candelabros de cristal refletiam à luz do sol que vinha das janelas.
As flores, sem dúvida trazida da fazenda de lorde Langstone, enchiam o ar com seus perfumes.
O conde caminhou, preguiçosamente, pelo tapete e, só depois que o mordomo fechou a porta atrás de si, viu que não estava sozinho.
No outro extremo do salão, arrumando algumas flores, havia uma jovem.
Distraída, só percebeu sua presença quando ele chegou ao meio do aposento. Virou-se e o olhou diretamente nos olhos.
A expressão, para surpresa dele, era de medo.
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Caminhos De Ternura
Um retrato idílico da vida nos campos da Inglaterra, onde o amor floresce com o ímpeto da paixão.
Júlia Masonet entra na adolescência disposta a aproveitar intensamente cada minuto da vida.
Como todas as jovens, entrega o coração aos romances que vão surgindo sem nunca pesar conseqüências.
Cedo conhece a desilusão, mas sempre encontra o apoio compreensivo e sereno de seu tutor, Richard Edmond.
Desprendido, Richard está sempre ao lado da bela protegida para ajudá-la a superar suas dores.
Ele a ama acima de tudo e a defende da própria paixão.
Sufoca o anseio de tê-la só para si porque, mesmo que seus sentimentos fossem correspondidos, um amor com a inquieta órfã francesa seria impossível.
O máximo que ele pode almejar é a felicidade de Júlia.
Por isso Richard acompanha suas aventuras sem demonstrar ciúme, e empenha-se em ajudá-la a encontrar um homem digno de seu amor.
Capítulo Um
Gérard St. Pierre Masonet decidira cruzar o canal da Mancha, vinte e cinco anos atrás, a fim de descobrir de que forma os ingleses, sempre tão ricos, poderiam contribuir para seu bem estar pessoal, tornando sua vida mais confortável.
Coletivamente, o povo inglês não tivera nada a lhe oferecer, mas o coronel George Parson possibilitou a realização desse objetivo de modo bastante concreto através de sua querida filha Sarah.
Ela tomou todas as providências possíveis para proporcionar ao seu atraente marido francês uma vida perfeita.
Considerando-se que seu pai era dono de uma extensa propriedade em Tunbridge, na Inglaterra, e sua mãe vinha de uma família da nobreza e também muito rica, Sarah Parson Masonet tinha condições plenas de dar a Gérard o conforto desejado, o bem-estar dos sonhos dele e muito mais.
Sarah era uma jovem encantadora, de tez delicada como as rosas inglesas que ela jamais desistira de plantar à janela de seu apartamento parisiense.
As rosas delicadas de sua nativa Inglaterra jamais se adaptaram França. Infelizmente, Sarah também não.
No primeiro ano de casamento, ela deu um filho a Gérard, uma criança linda e frágil que não viveu o suficiente para superar a beleza translúcida de recém-nascido. Apesar dos braços amorosos que tentavam defendê-lo das agressões do mundo, o bebê enfraquecia a olhos vistos e morreu antes de completar dois meses.
Com o temperamento emocional e expansivo, Gérard se entregou a uma tristeza quase agressiva.
A dor de Sarah, calada e contida, roubou seu colorido de rosa inglesa e deixou olheiras profundas no rosto sempre mais e mais pálido.
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Rebelde Para Sempre
No misterioso cenário do Egito, um homem e uma mulher enfrentam mil perigos, em nome de seu imensurável amor.
Rebelando-se contra todos e ofendendo a memória do próprio pai, Margaret entregou seu coração a Grant Richardson, um oficial expulso do orgulhoso e rígido Exército britânico.
Ao casar-se com ele, Margaret partilharia seu destino, sendo desprezada e humilhada por aqueles que haviam sido seus amigos!
A única possibilidade de Grant se redimir seria aceitar uma missão secreta no Egito.
Tinha de arriscar-se, mesmo enfrentando o perigo de ser morto pelos guerrilheiros. Margaret seria forte o bastante para confiar no amor de Grant, quando todas as evidências o apontavam como traidor e infiel?
Capítulo Um
Calcutá, Índia, 1882
— Será que ninguém informou ao coronel que seu título não lhe confere o direito de ser tão indesculpavelmente rude com os oficiais? — explodiu Grant Richardson, erguendo-se com impaciência enquanto consultava o relógio pela quarta vez na última hora.
— Ou será que é só a mim que tal tratamento é dispensado? Quando ele estiver pronto para me receber, estarei lá fora fumando.
O oficial subalterno, sentado à escrivaninha, lançou-lhe um olhar neutro, ignorando a crítica ferina.
— Eu não faria isso se fosse o senhor, major. O coronel não gosta que o deixem esperando, em especial quando a entrevista não foi solicitada por ele.
— Que entrevista? Até o momento, não houve nenhuma. E, pelo jeito, no que depender de Wilson, não haverá nunca! Entretanto, não pretendo sair do país enquanto não falar com o coronel Wilson, por mais inconveniente que isso lhe possa parecer. Talvez, se você entrar naquela sala e explicar esse detalhe, sobre um horário para mim na agenda dele...
— Mas... o senhor embarca amanhã para a Inglaterra! — o ordenança replicou em tom surpreso.
— Ora, que interessante! Você já sabia! Enfim, acho que já não estranho mais nada...
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Um Coração Roubado!
Um encontro com o destino...
Inglaterra e França
A pequena e tímida Alloa Derange ficou fascinada quando seus parentes ricos lhe ofereceram a oportunidade de viajar pela França.
Havia somente uma sombra sobre a sua felicidade: o estranho misterioso e atraente que ela apanhou na tentativa de roubar uma jóia valiosa e a lembrança terna de seu beijo. Dividida entre o dever e o coração, Alloa viu seus sonhos se transformarem em pesadelo diante da escolha que selaria seu destino para sempre!
Capítulo Um
Como suas mãos estivessem ocupadas, Alloa sentiu-se grata ao descobrir que a porta da suíte se encontrava aberta.
Atravessou-a e, depois de cruzar a ante-sala, entrou no quarto.
Foi somente quando colocava sobre a cama a roupa passada que trouxera que ela se deu conta de que havia um homem parado ao lado da penteadeira.
Ele certamente tomara consciência da presença de Alloa no mesmo momento, pois, além de parecer tão surpreso quanto ela, permaneceu imóvel, empunhando a miniatura cravejada de diamantes que Lou mantinha ao lado de seus vidros de perfume.
Com um arrepio de medo, Alloa se deu conta do que ele era.
Por um momento, os dois se limitaram a olhar fixamente um para o outro.
Alto, moreno e atraente, o homem, definitivamente, não era inglês.
— O que está fazendo neste quarto? — Alloa inquiriu, satisfeita por constatar que sua voz firme não traía a agitação em seu peito, ou o fato de seus joelhos estarem trêmulos.
— Peço desculpas pela invasão — o estranho respon¬deu, após uma pausa.
— Ponha essa miniatura no lugar, imediatamente — ela ordenou.
Ele olhou para o pequeno objeto preso entre seus dedos, como se só então percebesse que o tinha nas mãos. Então, obediente como um colegial, colocou-o sobre a penteadeira.
— Você é um ladrão! — Alloa acusou-o. — Vou tocar a campainha e entregá-lo aos funcionários do hotel.
Olhou em volta, um tanto aflita, à procura da campainha.
Descobriu que essa se encontrava do outro lado da cama, onde não seria possível alcançá-la.
— Juro que não roubei nada — o estranho falou devagar.
Alloa teve a impressão de notar o esboço de um sorriso nos lábios dele.
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11 de maio de 2011
Encontro com o Destino
Série Saga das Profetisas
Segredos que mudariam uma vida...
Uma paixão que mudaria o destino!
Criada num convento, Claire de Foix foi secretamente treinada na arte da feitiçaria por um cavaleiro templário, em fuga da perseguição deflagrada pelo rei da França.
Escolhida para fomentar uma rebelião contra o novo senhor da fortaleza francesa, Claire acreditava que seria fácil fazer Aimery di Segni render-se a seus encantos, mas sua inexperiência no amor a deixava despreparada para enfrentar o poder de sedução e a magia dos beijos de lorde Aimery...
Atraído pela bela noviça, Aimery levou-a para o castelo, pronto para uma fácil conquista. Foi ele, contudo, que se viu seduzido pela pureza e inteligência da jovem. E quando a verdadeira identidade de Claire foi revelada, enquanto um acirrado motim se formava aos portões do castelo, Aimery defrontou-se com a difícil escolha entre o dever e o desejo... entre um legado de vida e um amor que só podia ser seu destino!
Prólogo
Montsegur, 1314
A névoa se dissipou e Pedro de Bolonha avistou, enfim, seu objetivo, tão perto agora que se estendesse a mão e se esforçasse, teria a sensação de que poderia tocá-lo. Porém Montsegur sempre estivera assim, fora de seu alcance.
Mesmo àquela hora, a mais negra da noite, quando todos os bons e justos dormiam protegidos pelas muralhas da fortaleza, a grande cidade ainda parecia emanar energia e vigor, arrastando-o, impelindo-o para frente como se atraído por uma força superior.
Muro de pedras, igrejas de granito e o castelo no alto da colina, pairando sobre tudo, flutuando no ar.
Na calada da noite, Pedro, cavaleiro templário, monge guerreiro, sacerdote e, portanto, pouco inclinado a fantasias, por um momento perguntou-se se algum demônio não haveria cuspido Montsegur do inferno, já pronta e acabada.
Mas isso não tinha importância; o que importava era que a cidade estava ali, a poucos metros de distância.
A luz de Montsegur o guiara através de horrores inimagináveis.
Entretanto, bastara erguer os olhos e se deparar com as torres magníficas para esquecer o cansaço extremo, a grossa camada de sujeira que o cobria e até mesmo a criança que carregava no colo, embora ela não fosse o tipo que se permitisse ser esquecida facilmente.
Montsegur. Estava quase lá. Quase em casa.
A cidade-fortaleza brilhava como um diamante sob o luar.
Porém não como um diamante extraído da terra e lapidado pela mão do homem.
Não como os que vira adornando a cabeça da rainha e da princesa Isabel, a feiticeira, quando ele e seus pobres companheiros templários haviam sido levados diante do trono de Felipe, o Belo.
Não, o brilho de Montsegur era diferente. Puro e...
— Perfeito — ele murmurou, completando: — Logo esse brilho pertencerá a mim.
Porque a fortaleza lhe fora roubada e pretendia retomá-la.
Ansioso para cumprir seu destino, Pedro estremeceu. Assim como estremecera tantos anos atrás nos campos de batalha da Cidade Santa, quando ainda era jovem e puro como a terra em que pisara.
Uma coruja piou de repente, a névoa tornou a ficar espessa e Montsegur desapareceu dentro da escuridão.
O encanto se quebrou e Pedro de Bolonha, sentindo novamente o peso da idade, olhou ao redor, constatando que para chegar ao fim da viagem teria que enfrentar mais uma hora de subida íngreme e perigosa.
— Montsegur foi construída bem antes do tempo do conde Raymond Roger de Foix — disse o guia, um camponês de sotaque carregado a quem Pedro, italiano de nascimento, encontrava dificuldade para entender — embora o conde Raymond seja sempre lembrado como o mais notável defensor da cidade.
Então os diabólicos pagãos, os canalhas francos, se esgueiraram por esse mesmo caminho numa madrugada chuvosa e...
Série Saga das Profetisas
1 - Batalha de Corações
2 - Sob o Céu da Toscana
3 - Paixão e Intriga
4 - Encontro com o Destino
Série Concluída
Segredos que mudariam uma vida...
Uma paixão que mudaria o destino!
Criada num convento, Claire de Foix foi secretamente treinada na arte da feitiçaria por um cavaleiro templário, em fuga da perseguição deflagrada pelo rei da França.
Escolhida para fomentar uma rebelião contra o novo senhor da fortaleza francesa, Claire acreditava que seria fácil fazer Aimery di Segni render-se a seus encantos, mas sua inexperiência no amor a deixava despreparada para enfrentar o poder de sedução e a magia dos beijos de lorde Aimery...
Atraído pela bela noviça, Aimery levou-a para o castelo, pronto para uma fácil conquista. Foi ele, contudo, que se viu seduzido pela pureza e inteligência da jovem. E quando a verdadeira identidade de Claire foi revelada, enquanto um acirrado motim se formava aos portões do castelo, Aimery defrontou-se com a difícil escolha entre o dever e o desejo... entre um legado de vida e um amor que só podia ser seu destino!
Prólogo
Montsegur, 1314
A névoa se dissipou e Pedro de Bolonha avistou, enfim, seu objetivo, tão perto agora que se estendesse a mão e se esforçasse, teria a sensação de que poderia tocá-lo. Porém Montsegur sempre estivera assim, fora de seu alcance.
Mesmo àquela hora, a mais negra da noite, quando todos os bons e justos dormiam protegidos pelas muralhas da fortaleza, a grande cidade ainda parecia emanar energia e vigor, arrastando-o, impelindo-o para frente como se atraído por uma força superior.
Muro de pedras, igrejas de granito e o castelo no alto da colina, pairando sobre tudo, flutuando no ar.
Na calada da noite, Pedro, cavaleiro templário, monge guerreiro, sacerdote e, portanto, pouco inclinado a fantasias, por um momento perguntou-se se algum demônio não haveria cuspido Montsegur do inferno, já pronta e acabada.
Mas isso não tinha importância; o que importava era que a cidade estava ali, a poucos metros de distância.
A luz de Montsegur o guiara através de horrores inimagináveis.
Entretanto, bastara erguer os olhos e se deparar com as torres magníficas para esquecer o cansaço extremo, a grossa camada de sujeira que o cobria e até mesmo a criança que carregava no colo, embora ela não fosse o tipo que se permitisse ser esquecida facilmente.
Montsegur. Estava quase lá. Quase em casa.
A cidade-fortaleza brilhava como um diamante sob o luar.
Porém não como um diamante extraído da terra e lapidado pela mão do homem.
Não como os que vira adornando a cabeça da rainha e da princesa Isabel, a feiticeira, quando ele e seus pobres companheiros templários haviam sido levados diante do trono de Felipe, o Belo.
Não, o brilho de Montsegur era diferente. Puro e...
— Perfeito — ele murmurou, completando: — Logo esse brilho pertencerá a mim.
Porque a fortaleza lhe fora roubada e pretendia retomá-la.
Ansioso para cumprir seu destino, Pedro estremeceu. Assim como estremecera tantos anos atrás nos campos de batalha da Cidade Santa, quando ainda era jovem e puro como a terra em que pisara.
Uma coruja piou de repente, a névoa tornou a ficar espessa e Montsegur desapareceu dentro da escuridão.
O encanto se quebrou e Pedro de Bolonha, sentindo novamente o peso da idade, olhou ao redor, constatando que para chegar ao fim da viagem teria que enfrentar mais uma hora de subida íngreme e perigosa.
— Montsegur foi construída bem antes do tempo do conde Raymond Roger de Foix — disse o guia, um camponês de sotaque carregado a quem Pedro, italiano de nascimento, encontrava dificuldade para entender — embora o conde Raymond seja sempre lembrado como o mais notável defensor da cidade.
Então os diabólicos pagãos, os canalhas francos, se esgueiraram por esse mesmo caminho numa madrugada chuvosa e...
Série Saga das Profetisas
1 - Batalha de Corações
2 - Sob o Céu da Toscana
3 - Paixão e Intriga
4 - Encontro com o Destino
Série Concluída
Paixão e Intriga
Série Saga das Profetisas
Uma batalha entre a honra e o desejo!
Para provar seu mérito à aristocrática família do pai, Severin Hamoncourt alia forças ao duque de Borgonha no cerco ao Forte Mercier, um importante baluarte na batalha do duque para reivindicar o trono da França em nome de Henrique V da Inglaterra.
Severin, porém, logo se defronta com um poderoso desafio, na figura da bela viúva do conde de Mercier...
Alix Mercier está disposta a tudo para preservar o legado do marido, e seu próprio coração, tentando convencer-se de que sua atração por Severin é passageira.
Porém, encurralada entre uma rede de intrigas e as tropas de combate cada vez mais próximas do castelo, ela é obrigada a esmiuçar os perigosos segredos de sua herança. E a verdade que Alix descobre ameaçará não apenas o amor que conheceu nos braços de Severin... mas também a vida de ambos!
Capítulo Um
França e Itália, 1415
Alix sabia que o sonho representava uma realidade.
Não havia como negar que se tratava de um casal apaixonado.
Dentro da distância hipotética e pequena de sua quimera, era possível observar a beleza morena de ambos.
Era como se eles se houvessem amado desde o nascimento e aquele amor continuaria até o final de seus dias.
O homem passou com carinho o braço da mulher pelo seu e encarou-a com um sorriso suave, presenteando-a com uma bela flor do campo.
O amor transparecia, brilhante e eterno, no olhar deles.
Na verdade, Alix ouvira dizer que ele amara aquela mulher desde a infância.
Robert de Mercier, um dos mais poderosos nobres franceses, só pensava em dar a Solange tudo o que lhe pertencia.
Alix sentia a cintilação da paixão e o gosto da bílis.
Aquele amor não era um sonho e não desapareceria quando acordasse.
Depois de tantos anos, a paixão de Robert por Solange crescera ainda mais depois do nascimento do filho deles.
Qualquer mulher detectaria sinais daquele desvario, ainda mais uma que o amasse como Alix o amava.
Que precisasse tanto dele como Alix precisava.
E que sofresse demais ao ver Solange afastar uma pequena folha do casaco dele e acariciar-lhe uma madeixa de cabelos negros com gestos ternos de uma esposa.
Havia um detalhe importante.
Alix era a verdadeira esposa daquele homem.
O conde de Mercier só tivera um amor. E a ele entregara seu coração.
Solange, o amor de sua infância, a aventura de sua vida.
Série Saga das Profetisas
1 - Batalha de Corações
2 - Sob o Céu da Toscana
3 - Paixão e Intriga
4 - Encontro com o Destino
Série Concluída
Uma batalha entre a honra e o desejo!
Para provar seu mérito à aristocrática família do pai, Severin Hamoncourt alia forças ao duque de Borgonha no cerco ao Forte Mercier, um importante baluarte na batalha do duque para reivindicar o trono da França em nome de Henrique V da Inglaterra.
Severin, porém, logo se defronta com um poderoso desafio, na figura da bela viúva do conde de Mercier...
Alix Mercier está disposta a tudo para preservar o legado do marido, e seu próprio coração, tentando convencer-se de que sua atração por Severin é passageira.
Porém, encurralada entre uma rede de intrigas e as tropas de combate cada vez mais próximas do castelo, ela é obrigada a esmiuçar os perigosos segredos de sua herança. E a verdade que Alix descobre ameaçará não apenas o amor que conheceu nos braços de Severin... mas também a vida de ambos!
Capítulo Um
França e Itália, 1415
Alix sabia que o sonho representava uma realidade.
Não havia como negar que se tratava de um casal apaixonado.
Dentro da distância hipotética e pequena de sua quimera, era possível observar a beleza morena de ambos.
Era como se eles se houvessem amado desde o nascimento e aquele amor continuaria até o final de seus dias.
O homem passou com carinho o braço da mulher pelo seu e encarou-a com um sorriso suave, presenteando-a com uma bela flor do campo.
O amor transparecia, brilhante e eterno, no olhar deles.
Na verdade, Alix ouvira dizer que ele amara aquela mulher desde a infância.
Robert de Mercier, um dos mais poderosos nobres franceses, só pensava em dar a Solange tudo o que lhe pertencia.
Alix sentia a cintilação da paixão e o gosto da bílis.
Aquele amor não era um sonho e não desapareceria quando acordasse.
Depois de tantos anos, a paixão de Robert por Solange crescera ainda mais depois do nascimento do filho deles.
Qualquer mulher detectaria sinais daquele desvario, ainda mais uma que o amasse como Alix o amava.
Que precisasse tanto dele como Alix precisava.
E que sofresse demais ao ver Solange afastar uma pequena folha do casaco dele e acariciar-lhe uma madeixa de cabelos negros com gestos ternos de uma esposa.
Havia um detalhe importante.
Alix era a verdadeira esposa daquele homem.
O conde de Mercier só tivera um amor. E a ele entregara seu coração.
Solange, o amor de sua infância, a aventura de sua vida.
Série Saga das Profetisas
1 - Batalha de Corações
2 - Sob o Céu da Toscana
3 - Paixão e Intriga
4 - Encontro com o Destino
Série Concluída
10 de maio de 2011
O Rei Das Tormentas
Série MacLeod
O impetuoso sir Giffard e a doce lady Sidony Macleod navegarão pelas turbulentas águas da paixão, para resguardar a mais preciosa relíquia da Escócia.
Um cavalheiro nascido e educado para cumprir seu compromisso com Escócia e uma jovem desejosa de aprender a amar se cruzam em um bosque...O destino os une.
Ambos vão arriscar suas vidas e seus corações para proteger o tesouro de incalculável valor dos Templários.
A tímida lady Sidony Macleod está habituada a tratar com cavalheiros dominantes e irmãs impetuosas; até agora, esteve sempre em segundo plano, sua serenidade e encanto lhe serviram para apoiar os planos da família.
Mas sua presença calada não passará despercebida para sir Giffard MacLennan.
Este valente guerreiro escocês acostumado a tratar com mulheres que se dobram ante sua vontade surpreende-se com esta jovem que lhe impõe limites e ao mesmo tempo o induz a seduzi-la.
A calma e beleza de Sidony o atraem com ardor infinito e ela se sente tentada a deixar que seus lábios e mãos façam o que desejam no corpo desse homem.
Mas para Giff os Templários encomendaram uma arriscada e secreta missão, e deve partir e pôr sua coragem e perícia de marinheiro ao serviço dessa empreitada; entretanto, pela primeira vez em sua vida sua paixão o coloca em um perigo mortal. Para resgatar a relíquia mais querida
Capítulo Um
Nos apartamentos reais do castelo de Edimburgo.Terça-feira 4 de junho de 1381
O conde de Fife, que virtualmente dirigia a Escócia naquela época, estava sentado ante o fogo, em sua sala favorita da torre de David.
Preparava alguns documentos para que os assinasse seu pai e pusesse o selo real. Obviamente, desfrutava de estar no comando da Escócia e pretendia seguir fazendo-o durante vários anos mais.
Alto e magro, de cabelos escuros e traços severos, vestido sempre de negro, e embora já estivesse bastante entrado nos quarentena, era um homem ágil, disposto e com umas poucas ilusões.
Como bisneto de Robert Bruce e terceiro filho do grande rei dos escoceses, Fife era ardiloso na política, implacável e afável.
Entendia o poder, ambicionava-o.
E nos últimos anos tinha estado incrementando-o sem cessar e retendo-o em suas mãos ossudas.
Considerava-se um governante muito mais capaz que seu pai ancião ou que seu incompetente irmão maior.
Mas graças a essa tola idéia de Robert Bruce, segundo a qual o filho mais velho devia suceder ao rei, Carrick era o herdeiro legítimo da coroa.
Antes que Bruce alterasse o processo, os nobres escoceses sempre tinham elegido a seus reis.
A diferença dos ingleses e dos franceses, que pretendiam acreditar que Deus escolhia aos monarcas, os escoceses não confiavam nessas coisas.
Seu rei era só o chefe proeminente de um clã.
Não possuía uma armada ou uma frota real; dependia completamente da boa disposição de seus nobres para dispor de naves e homens para apoiar seus empreendimentos.
Se Bruce não tivesse estipulado as regras da sucessão real, nenhum Stuart se teria convertido em rei dos escoceses, porque havia muitos nobres que os consideravam arrivistas.
Mas agora, para Fife não importava como tinham chegado os Stuart ao poder. Controlaria ao Carrick tão facilmente como a seu pai, embora tivesse a esperança de ocupar o trono de forma imediata.
O Parlamento escocês apoiaria a um homem forte mais que a um débil.
E mais importante, se lhes davam motivos suficientes, revogariam legalmente a ordem de sucessão de Bruce.
Tanto seu pai como seu irmão careciam da força necessária para dirigir um país cheio de nobres com grande poder sobre os clãs ambiciosos de ter supremacia uns sobre outros, que resistiam a qualquer autoridade externa.
Fife acreditava que já tinha demonstrado o suficiente sua fortaleza política para dirigi-los.
Só precisava demonstrar ao Parlamento suas qualidades como rei.
Série MacLeod
1 - Highland Princess
2 - Lord of the Isles
3 - O Príncipe do Perigo
4 - O Resgate da Donzela
5 - O Cavaleiro das Sombras
6 - O Rei das Tormentas
O impetuoso sir Giffard e a doce lady Sidony Macleod navegarão pelas turbulentas águas da paixão, para resguardar a mais preciosa relíquia da Escócia.
Um cavalheiro nascido e educado para cumprir seu compromisso com Escócia e uma jovem desejosa de aprender a amar se cruzam em um bosque...O destino os une.
Ambos vão arriscar suas vidas e seus corações para proteger o tesouro de incalculável valor dos Templários.
A tímida lady Sidony Macleod está habituada a tratar com cavalheiros dominantes e irmãs impetuosas; até agora, esteve sempre em segundo plano, sua serenidade e encanto lhe serviram para apoiar os planos da família.
Mas sua presença calada não passará despercebida para sir Giffard MacLennan.
Este valente guerreiro escocês acostumado a tratar com mulheres que se dobram ante sua vontade surpreende-se com esta jovem que lhe impõe limites e ao mesmo tempo o induz a seduzi-la.
A calma e beleza de Sidony o atraem com ardor infinito e ela se sente tentada a deixar que seus lábios e mãos façam o que desejam no corpo desse homem.
Mas para Giff os Templários encomendaram uma arriscada e secreta missão, e deve partir e pôr sua coragem e perícia de marinheiro ao serviço dessa empreitada; entretanto, pela primeira vez em sua vida sua paixão o coloca em um perigo mortal. Para resgatar a relíquia mais querida
Capítulo Um
Nos apartamentos reais do castelo de Edimburgo.Terça-feira 4 de junho de 1381
O conde de Fife, que virtualmente dirigia a Escócia naquela época, estava sentado ante o fogo, em sua sala favorita da torre de David.
Preparava alguns documentos para que os assinasse seu pai e pusesse o selo real. Obviamente, desfrutava de estar no comando da Escócia e pretendia seguir fazendo-o durante vários anos mais.
Alto e magro, de cabelos escuros e traços severos, vestido sempre de negro, e embora já estivesse bastante entrado nos quarentena, era um homem ágil, disposto e com umas poucas ilusões.
Como bisneto de Robert Bruce e terceiro filho do grande rei dos escoceses, Fife era ardiloso na política, implacável e afável.
Entendia o poder, ambicionava-o.
E nos últimos anos tinha estado incrementando-o sem cessar e retendo-o em suas mãos ossudas.
Considerava-se um governante muito mais capaz que seu pai ancião ou que seu incompetente irmão maior.
Mas graças a essa tola idéia de Robert Bruce, segundo a qual o filho mais velho devia suceder ao rei, Carrick era o herdeiro legítimo da coroa.
Antes que Bruce alterasse o processo, os nobres escoceses sempre tinham elegido a seus reis.
A diferença dos ingleses e dos franceses, que pretendiam acreditar que Deus escolhia aos monarcas, os escoceses não confiavam nessas coisas.
Seu rei era só o chefe proeminente de um clã.
Não possuía uma armada ou uma frota real; dependia completamente da boa disposição de seus nobres para dispor de naves e homens para apoiar seus empreendimentos.
Se Bruce não tivesse estipulado as regras da sucessão real, nenhum Stuart se teria convertido em rei dos escoceses, porque havia muitos nobres que os consideravam arrivistas.
Mas agora, para Fife não importava como tinham chegado os Stuart ao poder. Controlaria ao Carrick tão facilmente como a seu pai, embora tivesse a esperança de ocupar o trono de forma imediata.
O Parlamento escocês apoiaria a um homem forte mais que a um débil.
E mais importante, se lhes davam motivos suficientes, revogariam legalmente a ordem de sucessão de Bruce.
Tanto seu pai como seu irmão careciam da força necessária para dirigir um país cheio de nobres com grande poder sobre os clãs ambiciosos de ter supremacia uns sobre outros, que resistiam a qualquer autoridade externa.
Fife acreditava que já tinha demonstrado o suficiente sua fortaleza política para dirigi-los.
Só precisava demonstrar ao Parlamento suas qualidades como rei.
Série MacLeod
1 - Highland Princess
2 - Lord of the Isles
3 - O Príncipe do Perigo
4 - O Resgate da Donzela
5 - O Cavaleiro das Sombras
6 - O Rei das Tormentas
9 de maio de 2011
Uma Paixão quase Impossível
Série Irmãos Sinclare
O segredo de uma mulher!
Para escapar de um casamento indesejável, imposto por seu pai, Alyce Bunnock foge de casa e se refugia em um convento, onde é ordenada freira e adota o nome de irmã Terese.
Mas quando Lachlan Sinclare chega, com a missão de levar Alyce de volta para a família, a segurança do convento é ameaçada.
A visão do atraente guerreiro leva Alyce a temer por sua liberdade... e a tremer de desejo!
Lachlan foi incumbido de encontrar a mal-humorada e rabugenta Alyce, mas só consegue pensar na encantadora Terese.
No entanto, a cada toque proibido, mais ele se aproxima da verdade.
E quando o segredo de Alyce for revelado, ela terá de escolher entre a independência com a qual sempre sonhou ou uma paixão à qual não consegue resistir...
Capítulo Um
— Eu não vou. Ela é uma megera, uma víbora, e pelo que eu ouvi falar, uma das piores. Homem nenhum consegue domá-la. Por que você acha que o pai a pôs num convento?
Lachlan sabia, apesar de tudo, que não adiantava pro¬testar. Teria de ir até lá e trazer de volta Alyce, filha de Angus, chefe do clã Bunnock, o maior e mais poderoso de todo o Norte da Escócia.
— Agora ela já deve ter aprendido a se comportar — disse Cavan, sem rodeios.
Lachlan se conteve.
Não porque Cavan era seu irmão mais velho, mas porque era o líder do clã Sinclare, e a ele eram devidos respeito e obediência.
Lachlan o teria respeitado e obedecido de qualquer modo. Cavan era um homem de imensa coragem e convicção, e governava o clã com honra.
Não podia desrespeitá-lo só porque não estava satisfeito com a missão que tinha de cumprir.
— Além disso — continuou Cavan com um sorriso —, não há uma mulher que você não consiga seduzir. Tenho certeza absoluta de que você saberá lidar com essa megera.
Lachlan sorriu.
— Tem razão. Não há mulher que eu não consiga encantar, e nenhuma que seja insensível ao meu charme.
— Então, a missão será fácil e terminará bem. Vá buscar Alyce Bunnock, para que ela possa se casar com o homem que seu pai escolher.
Lachlan estava prestes a fazer a pergunta óbvia quando Cavan levantou a mão.
— Não importa se ela se opuser. Alyce Bunnock tem obrigação de obedecer ao pai e ao clã. Amarre-a ao cavalo, se não houver outra maneira, mas traga-a.
— É isso o que eu queria saber — respondeu Lachlan, satisfeito porque poderia fazer o que fosse preciso, se ela lhe causasse problemas.
— Saia amanhã logo ao amanhecer. Leve um bom grupo de guerreiros. Angus Bunnock me informou que a região é pagã, razão pela qual a Igreja mandou as freiras instalar o convento ali há cinco anos. Além disso, um bando de mercenários anda pilhando a região. Se são muito violentos, não sei.
— Dez guerreiros das Terras Altas acabam com qualquer bando de mercenários.
— Nunca subestime seus adversários. Alguns desses bandidos devem ter lutado mais batalhas do que você.
— Vou tomar cuidado — prometeu Lachlan.
— Cuide-se e volte para casa vivo — recomendou Cavan.
Série Irmãos Sinclare
1 - Return of the Rogue
2 - O Feitiço do Guerreiro
3 - Uma Paixao Quase Impossível
4 - The Highlander's Forbidden Bride
4.5 - Christmas Love
O segredo de uma mulher!
Para escapar de um casamento indesejável, imposto por seu pai, Alyce Bunnock foge de casa e se refugia em um convento, onde é ordenada freira e adota o nome de irmã Terese.
Mas quando Lachlan Sinclare chega, com a missão de levar Alyce de volta para a família, a segurança do convento é ameaçada.
A visão do atraente guerreiro leva Alyce a temer por sua liberdade... e a tremer de desejo!
Lachlan foi incumbido de encontrar a mal-humorada e rabugenta Alyce, mas só consegue pensar na encantadora Terese.
No entanto, a cada toque proibido, mais ele se aproxima da verdade.
E quando o segredo de Alyce for revelado, ela terá de escolher entre a independência com a qual sempre sonhou ou uma paixão à qual não consegue resistir...
Capítulo Um
— Eu não vou. Ela é uma megera, uma víbora, e pelo que eu ouvi falar, uma das piores. Homem nenhum consegue domá-la. Por que você acha que o pai a pôs num convento?
Lachlan sabia, apesar de tudo, que não adiantava pro¬testar. Teria de ir até lá e trazer de volta Alyce, filha de Angus, chefe do clã Bunnock, o maior e mais poderoso de todo o Norte da Escócia.
— Agora ela já deve ter aprendido a se comportar — disse Cavan, sem rodeios.
Lachlan se conteve.
Não porque Cavan era seu irmão mais velho, mas porque era o líder do clã Sinclare, e a ele eram devidos respeito e obediência.
Lachlan o teria respeitado e obedecido de qualquer modo. Cavan era um homem de imensa coragem e convicção, e governava o clã com honra.
Não podia desrespeitá-lo só porque não estava satisfeito com a missão que tinha de cumprir.
— Além disso — continuou Cavan com um sorriso —, não há uma mulher que você não consiga seduzir. Tenho certeza absoluta de que você saberá lidar com essa megera.
Lachlan sorriu.
— Tem razão. Não há mulher que eu não consiga encantar, e nenhuma que seja insensível ao meu charme.
— Então, a missão será fácil e terminará bem. Vá buscar Alyce Bunnock, para que ela possa se casar com o homem que seu pai escolher.
Lachlan estava prestes a fazer a pergunta óbvia quando Cavan levantou a mão.
— Não importa se ela se opuser. Alyce Bunnock tem obrigação de obedecer ao pai e ao clã. Amarre-a ao cavalo, se não houver outra maneira, mas traga-a.
— É isso o que eu queria saber — respondeu Lachlan, satisfeito porque poderia fazer o que fosse preciso, se ela lhe causasse problemas.
— Saia amanhã logo ao amanhecer. Leve um bom grupo de guerreiros. Angus Bunnock me informou que a região é pagã, razão pela qual a Igreja mandou as freiras instalar o convento ali há cinco anos. Além disso, um bando de mercenários anda pilhando a região. Se são muito violentos, não sei.
— Dez guerreiros das Terras Altas acabam com qualquer bando de mercenários.
— Nunca subestime seus adversários. Alguns desses bandidos devem ter lutado mais batalhas do que você.
— Vou tomar cuidado — prometeu Lachlan.
— Cuide-se e volte para casa vivo — recomendou Cavan.
Série Irmãos Sinclare
1 - Return of the Rogue
2 - O Feitiço do Guerreiro
3 - Uma Paixao Quase Impossível
4 - The Highlander's Forbidden Bride
4.5 - Christmas Love
Refém Da Sedução
Nos braços do inimigo...
Jennet Graeme testemunhou tragédias terríveis ao longo dos muitos anos de conflitos entre ingleses e escoceses.
Quando os escoceses invadem o convento onde ela se refugiou, Jennet resiste e desafia o guerreiro bonito, alto e loiro que a toma como refém.
Mas a força bruta de Hacon é avassaladora, e Jennet é forçada a cavalgar com ele por aquelas terras sem lei, cuidando dos feridos, protegida e desejada por um homem a quem ela quer odiar... mas não consegue...
Hacon Gillard se sente tocado pela bondade e generosidade de Jennet.
Como cavaleiro do rei, ele jurou lealdade a seu soberano, mesmo perdendo o coração para aquela jovem encantadora.
E então, o impiedoso guerreiro começa a sonhar com algo que vai muito além do calor das batalhas...
Capítulo Um
Berwick, Escócia, 2 de abril de 1318.
Cantarolar baixinho de pouco adiantava para abafar o ronco do estômago de Jennet.
De certa forma, a fome constante era mais fácil de suportar no convento, onde o sofrimento era igual para cada mulher dentro daquelas muralhas cinzentas.
Ao contrário da casa de lady de Tournay e daquela família de suínos, refletiu Jennet. Lavou o rosto, esperando que a água gelada expulsasse os pensamentos pouco caridosos de sua mente.
Ela fugira para o convento para encontrar paz. E a paz continuaria a se esquivar, se ela não se livrasse de tanta amargura, proveniente de seis anos de servidão aos de Tournay.
Mais uma vez seu estômago protestou, vazio. Jennet soltou uma praga e, depressa, pediu perdão ao Senhor.
Não tinha a personalidade de uma freira.
Era amarga demais, cínica demais, raivosa demais e incapaz de perdoar.
Um ano na reclusão do convento pouco havia feito para aplacar tais sentimentos.
Começou a trançar os cabelos.
Então franziu a testa, apurando os ouvidos, com a impressão de ouvir um burburinho de vozes masculinas.
—Talvez os escoceses tenham desistido do cerco — Jennet murmurou, ao se sentar no catre para começar a remendar algumas roupas. — Ou... — sentiu um repentino calafrio de terror — ...escalaram as muralhas e retomaram a fortaleza dos ingleses.
Forçou-se a manter a calma.
Estava segura. Não acreditava que os escoceses profanassem um convento.
Ali dentro ela estava a salvo da violência e da destruição.
A porta da clausura se abriu com um estrondo, e farpas de madeira voaram com o choque contra a parede de pedra.
E a visão que encheu o limiar a fez enterrar a agulha no dedo.
Jennet levou a mão ferida à boca, enquanto seus olhos pareciam grudados ao homem que invadira seu refúgio.
Com os braços cruzados sobre o peito coberto por uma cota de malha, ele se recostou ao batente.
O elmo, com a proteção do nariz, escondia muito da face, e Jennet pouco conseguia ver, a não ser o sorriso.
Um sorriso indolente que transformou o espanto e medo de Jennet em raiva.
Estava diante da morte certa, e aquele homem ria dela.
Gritos aterrorizados das freiras ecoavam pelos corredores. Murmurando uma praga, ela pegou o punhal de um bolso escondido nas saias.
— O que pretende fazer com essa agulhinha, moça? — ele resmungou, numa voz grave e macia.
— Rasgar um novo sorriso nessa sua cara, pagão herege! — Jennet gritou e avançou contra ele.
O homem a conteve, a manopla se fechando com força ao redor do pulso fino, a malha de ferro penetrando na pele.
— Ora, que freira furiosa...
Não havia como Jennet se livrar daquele aperto, mas o tom divertido na voz do homem a fez continuar a se debater.
— Eu não sou freira! — ela exclamou. — Refugiei-me aqui e pretendo mandá-lo diretamente para o fogo do inferno por profanar este local sagrado!
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Ilha dos Sonhos
Série Akoran
Nos braços de um Príncipe...
O país dos sonhos de Joanna Hawkforte tornou-se um símbolo de seu pior pesadelo. Nove meses atrás, seu irmão embarcou numa perigosa viagem a Akora, e Joanna nunca mais teve notícias dele.
Acreditando que ele esteja aprisionado, ela arquiteta um plano desesperado para encontrá-lo...
Filho de um lorde inglês e de uma princesa akoriana, Alex Darcourt passou alguns meses na Inglaterra, numa missão secreta.
Agora ele está a caminho de sua terra natal, e de um destino desconhecido numa nação ameaçada e inquieta.
Mas a descoberta de uma passageira clandestina no navio transforma sua viagem numa grande complicação.
Joanna não tem ideia dos riscos que está correndo, e Alex espera conseguir
protegê-la em um mundo no qual ela não será bem-vinda.
O maior desafio, no entanto, será protegê-la de seu próprio desejo, e de uma paixão proibida que poderá colocar a ambos em grande perigo...
Capítulo Um
19 de junho, 1811 Londres
Estava quente e abafado demais. Não que Alex se incomodasse com o calor. Ao contrário, havia poucas coisas de que ele gostava mais do que se deitar sem roupas numa praia deserta e sentir o sol aquecendo seu corpo. Mas a atual circunstância era um pouco diferente.
O pior de tudo era o cheiro.
A combinação de odores advindos de dois mil corpos, todos exageradamente perfumados, sobrecarregava o ar, mas o aroma de cera derretida das velas dos candelabros de cristal espalhados pelo salão aumentava a sensação de sufocamento. O cheiro se impregnava na pesada tapeçaria azul, enfeitada com flores-de-lis em homenagem à realeza francesa exilada, cuja presença provia ao príncipe regente uma frágil desculpa para exibir sua última extravagância. As janelas altas estavam abertas, deixando entrar não só uma brisa refrescante, como também o odor das ruas de Londres e da multidão que nelas se aglomerava.
Poucos, se as duas mil pessoas podiam assim ser caracterizadas, haviam recebido o cobiçado convite para ver a recente decoração de Carlton House. Durante semanas, as súplicas frenéticas dos excluídos assombraram os que temiam uma catástrofe social.
Alex teria ficado feliz em conceder seu convite a qualquer um que desejasse participar do evento. Mas não tivera escolha. Era obrigado, por bem ou por mal, a permanecer naquela festa, nem que fosse por mais algumas horas.
Sem dúvida, era difícil concluir o que era pior: o calor, o odor fétido, o burburinho dos convidados que queriam se fazer ouvir, ou os esforços dos músicos que tocavam apesar de não haver ninguém dançando. Mas, assim que chegou ao salão, Alex ganhou a atenção de uma morena charmosa.
Lady Eleanor Lampert ficara viúva de um lorde abastado com quem se casara antes de completar dezessete anos, sendo que ele tinha setenta.
Obviamente, o nobre conhecia os riscos de tal união. O coitado falecera seis meses depois, uma tragédia que, segundo os boatos, devia-se à fogosa esposa. Na atual condição de viúva, lady Lampert se mantinha muito ocupada. Não almejava um segundo casamento, pois prezava a própria independência e escolhia seus parceiros com cuidado.
Alex a considerava uma amante talentosa, uma qualidade que lhe servia muito bem.
Uma mulher agarrada ao seu braço era aceitável a curto prazo; mas uma dama agarrada à sua vida era outra história.
Série Akora
1 - Ilha dos Sonhos
2 - A Princesa de Akora
3 - Brumas de Akora
4 - Fonte de Sonhos
5 - Fonte de Segredos
6 - Fountain of Fire
Nos braços de um Príncipe...
O país dos sonhos de Joanna Hawkforte tornou-se um símbolo de seu pior pesadelo. Nove meses atrás, seu irmão embarcou numa perigosa viagem a Akora, e Joanna nunca mais teve notícias dele.
Acreditando que ele esteja aprisionado, ela arquiteta um plano desesperado para encontrá-lo...
Filho de um lorde inglês e de uma princesa akoriana, Alex Darcourt passou alguns meses na Inglaterra, numa missão secreta.
Agora ele está a caminho de sua terra natal, e de um destino desconhecido numa nação ameaçada e inquieta.
Mas a descoberta de uma passageira clandestina no navio transforma sua viagem numa grande complicação.
Joanna não tem ideia dos riscos que está correndo, e Alex espera conseguir
protegê-la em um mundo no qual ela não será bem-vinda.
O maior desafio, no entanto, será protegê-la de seu próprio desejo, e de uma paixão proibida que poderá colocar a ambos em grande perigo...
Capítulo Um
19 de junho, 1811 Londres
Estava quente e abafado demais. Não que Alex se incomodasse com o calor. Ao contrário, havia poucas coisas de que ele gostava mais do que se deitar sem roupas numa praia deserta e sentir o sol aquecendo seu corpo. Mas a atual circunstância era um pouco diferente.
O pior de tudo era o cheiro.
A combinação de odores advindos de dois mil corpos, todos exageradamente perfumados, sobrecarregava o ar, mas o aroma de cera derretida das velas dos candelabros de cristal espalhados pelo salão aumentava a sensação de sufocamento. O cheiro se impregnava na pesada tapeçaria azul, enfeitada com flores-de-lis em homenagem à realeza francesa exilada, cuja presença provia ao príncipe regente uma frágil desculpa para exibir sua última extravagância. As janelas altas estavam abertas, deixando entrar não só uma brisa refrescante, como também o odor das ruas de Londres e da multidão que nelas se aglomerava.
Poucos, se as duas mil pessoas podiam assim ser caracterizadas, haviam recebido o cobiçado convite para ver a recente decoração de Carlton House. Durante semanas, as súplicas frenéticas dos excluídos assombraram os que temiam uma catástrofe social.
Alex teria ficado feliz em conceder seu convite a qualquer um que desejasse participar do evento. Mas não tivera escolha. Era obrigado, por bem ou por mal, a permanecer naquela festa, nem que fosse por mais algumas horas.
Sem dúvida, era difícil concluir o que era pior: o calor, o odor fétido, o burburinho dos convidados que queriam se fazer ouvir, ou os esforços dos músicos que tocavam apesar de não haver ninguém dançando. Mas, assim que chegou ao salão, Alex ganhou a atenção de uma morena charmosa.
Lady Eleanor Lampert ficara viúva de um lorde abastado com quem se casara antes de completar dezessete anos, sendo que ele tinha setenta.
Obviamente, o nobre conhecia os riscos de tal união. O coitado falecera seis meses depois, uma tragédia que, segundo os boatos, devia-se à fogosa esposa. Na atual condição de viúva, lady Lampert se mantinha muito ocupada. Não almejava um segundo casamento, pois prezava a própria independência e escolhia seus parceiros com cuidado.
Alex a considerava uma amante talentosa, uma qualidade que lhe servia muito bem.
Uma mulher agarrada ao seu braço era aceitável a curto prazo; mas uma dama agarrada à sua vida era outra história.
Série Akora
1 - Ilha dos Sonhos
2 - A Princesa de Akora
3 - Brumas de Akora
4 - Fonte de Sonhos
5 - Fonte de Segredos
6 - Fountain of Fire
8 de maio de 2011
Quando O Vento Sopra
Ao Encontro do Destino!
Agente secreto treinado e experiente, Navarro Breed é convocado para uma perigosa missão com o intuito de desmascarar uma quadrilha de contrabandistas.
Bethany Wind, por sua vez procurando justiça contra o bando sanguinário que matou seu marido, concorda em se fazer passar por esposa de Navarro.
E, assim, Bethany e Navarro embarcam numa viagem que os levará do árido território do Arizona a uma próspera fazenda no Texas, o lar da mulher que um dia Navarro amou...
Uma viagem que os levará do perigo a um crescente desejo e a um amor que poderá ser o destino de ambos...
Capítulo Um
Domingo, 4 de abril de 1886. Tucson, Território do Arizona.
— O que tenho a lhe pedir não é nada fácil. Nem para mim, nem para você. — Daniel Withers encarou o amigo e subordinado. — Deus sabe que eu não o faria se houvesse outra escolha.
— Por que está tão inquieto, amigo? — retrucou o Agente Especial Navarro Breed com um sorriso. — Que tal parar de zanzar de um lado a outro e me contar que missão é essa?
— Se aceitar o caso — Dan afinal parou quieto no lugar —, você terá de ir sem demora para o Texas... à Fazenda L/C.
— A fazenda dos Cordell? Mas o que Matt e... Jessie...
— Já vou explicar. Antes, quero que saiba que terá uma mulher como parceira. Ela se fará passar por Beth Breed, sua esposa.
— Espere aí, Dan. Não vou...
— Escute o que tenho a dizer antes de protestar. Nossa missão tem por alvo o irmão mais moço de Cordell, Charles, que anda contrabandeando armas para os renegados de San Carlos. Se não o impedirmos de fazer a entrega do próximo mês, haverá transtornos para todos, inclusive para seus amigos no Texas.
— O que tudo isso tem a ver com Jessie e Matt? E por que vou precisar de uma "esposa"? Não é muito mais simples me dizer onde encontrá-lo? Irei até lá e o prenderei.
Dan sentou-se na mesa da cozinha de sua casa.
— Charles está a caminho da L/C com o pretexto de fazer uma visita aos parentes.
É lá onde você irá encontrá-lo e dar início à investigação, pois precisamos de provas irrefutáveis para poder prendê-lo.
Tendo em vista o que houve entre você e a Sra. Cordell há anos, não seria aconselhável que fosse para lá sozinho ou sem uma desculpa plausível, por isso seu casamento com Elizabeth Lawrence é a maneira mais segura de levar a termo a missão que temos pela frente.
Gerônimo e os guerreiros indígenas que o seguem nunca estiveram tão decididos; se se apoderarem das armas e da munição de Cordell, haverá um banho de sangue em toda esta região.— Gerônimo acha que está certo e se sente acuado.
Você e eu sabemos que San Carlos não é chamada de Quinze Hectares de Inferno por acaso. O governo fez muito mal em juntar diferentes tribos ou nações na mesma reserva, afinal nem todos os indígenas são iguais, assim como nem todos os brancos são aliados ou amigos, ou falam a mesma língua, ou têm os mesmos costumes e crenças. Há tempos tenho dito que isso não vai acabar bem, mas quem pode mudar a situação não me dá ouvidos por supor que estou tentando conseguir melhores condições para os índios. — Suspirou.
— Dan, você me conhece e sabe que nunca deixei minha origem apache ditar meu modo de agir ou de pensar.
Escolhi viver no mundo dos brancos, onde posso dar o melhor de mim para os dois lados, e sei que devo me submeter às leis.
Mas não se pode esperar que grandes líderes e guerreiros índios, que sempre foram livres, aceitem ser abandonados em um deserto infecundo e ainda agradeçam por lhes permitirem continuar vivos.
O senhor grisalho anuiu:— Concordo, só que ainda não conseguimos mudar essa mentalidade.
Agora, os mexicanos querem que tomemos providências, pois Gerônimo refugiou-se do lado deles da fronteira, e nosso governo deseja a paz com nosso vizinho.
Não os culpo; há trinta anos travamos uma guerra sangrenta contra eles, e ninguém quer que os conflitos se repitam.
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Série Western Wind
1. First Love, Wild Love
2. Passions Wild and Free
3. Kiss of the Night Wind
4. Follow the Wind
5. Quando o vento sopra
6. Wild Winds
Vestido De Noiva
Um príncipe russo queria se casar com Alice, que amava o duque, que tinha horror ao casamento.
Estar naquele momento chegando à Geórgia, aquele belo país que tanto desejara conhecer, fazia Alice pensar num conto de fadas.
E, além de tudo, acompanhada do duque de Burlingford, seu benfeitor, o homem que a fizera acreditar que ainda era possível ser feliz.
A pequena farsa de que participava era um mero detalhe perto da grandeza do objetivo.
Tinha apenas de cuidar para que o príncipe não desconfiasse que não era de fato esposa do duque ou a farsa poderia se tornar uma tragédia de conseqüências terríveis...
Capítulo Um
1880, Geórgia
Alice olhou ao redor da sala na esperança de encontrar qualquer outro objeto que pu¬desse vender, além daqueles dos quais já tivera de dispor.
Não restava mais nada de valor em sua casa embora as dívidas continuassem imensas, em resultado da falência de seu irmão Charles, algo que acontecera antes de seu falecimento, e que não chegara ao conhecimento das pessoas, nem dela.
Agora era a Alice que cabia a tarefa de tentar salvar o que fosse possível daquela casa que fora a alegria e o orgulho de seu pai, de seu avô e de seu bisavô antes dele.
Lorde Lester adorava viajar quando ainda era moço e de cada lugar que visitava trazia uma lembrança.
Era por essa razão que havia tantos objetos interessantes e exóticos na casa. Antes, é claro, de Alice vendê-los.
Seu irmão, Charles, o último da linhagem masculina dos Lester, tanto quanto ela sabia, não apenas gastara demasiado desde que herdara o título e os bens da família. Ele realmente esbanjara sua fortuna.
Com seu charme e beleza fora um sucesso no mundo social, especialmente em Paris, onde passara a viver quase a maior parte do tempo, ocupado em cortejar as mulheres mais atraentes e famosas da Europa.
Nessa época, Alice ainda estava no colégio e não ima¬ginava que o irmão poderia estar fazendo tantas loucuras.
Como seu pai sempre incentivara os filhos a aprender línguas, e ela tinha talento e gosto para esse tipo de aprendizagem, não quis parar de estudar ao término do curso.
Foi um choque retornar a Inglaterra, um ano depois, com a notícia de que seu irmão havia morrido, após lutar durante três dias pela vida, em decorrência de um duelo em Paris.
Por ter estado afastada durante tantos anos, Alice não sabia onde e como encontrar os parentes, se é que restava algum.
Por outro lado, mesmo que os tivesse, não queria procurá-los e lhes pedir dinheiro.
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6 de maio de 2011
Perigosa Atração
Uma Obsessão... Um Segredo...
No passado, Ryan Donally devotara verdadeira adoração a Rachel Bailey.
Mas a linda e graciosa menina o via com indiferença.
A vida separou os caminhos de ambos, mas anos depois eles voltaram a se encontrar... e Rachel descobriu que o menino que ela um dia desprezara havia se transformado num homem irresistível, que lhe despertava um intenso desejo.
Ryan, porém, recusava-se a perdoá-la, e Rachel, por sua vez, guardava um segredo que poderia destruir tudo o que ela lutara para construir.
Mas um momento de irrefreável paixão fez desmoronar as frágeis barreiras que haviam se erguido entre eles, levando-os a se defrontar com um difícil impasse...
Pois a sensualidade tão longamente reprimida poderia conduzi-los a um trágico desfecho... ou a um glorioso e eterno amor!
Capítulo Um
Londres, 1873.
Rachell Bailey subiu a escada e parou no balcão de onde se podia ver o salão de baile. Um leque fechado pendia de seu pulso.
Na outra mão ela levava um cartão de danças em branco.
Ela tentava não se incomodar por muitos ali a julgarem uma espécie de excentricidade intelectual, e essa era a única razão pela qual não a excluíam inteiramente de seu círculo social.
Especialmente esta noite.
Cinderela e Rachell tinham pouco ou nada em comum, exceto, talvez, a curiosidade com relação ao príncipe, ou, nesse caso específico, o talentoso detentor de um dos mais prestigiados prêmios de toda a Inglaterra.
Um engenheiro civil não podia sonhar com honra maior do que o Golden Telford Award, uma homenagem que ela jamais receberia por ser mulher, mas que Ryan Donally certamente merecia.
Do balcão do Palace Hotel, sobre o salão de baile, ela o viu alto e moreno, fácil de reconhecer entre os convidados.
O baile transcorria animado, e vestidos coloridos e elegantes flutuavam pelo espaço do amplo aposento como um gigantesco arco-íris.
Incrivelmente belo, Ryan era o par perfeito para a loira delicada que ele conduzia pelo braço, lady Gwyneth Abbott.
Sua futura esposa, a julgar pelo rumor que corria na sociedade.
Loira e altiva, ela era uma jóia cintilante envolta em seda vermelha.
Os dois conversavam.
Ele sorria com uma energia vital que hipnotizava Rachell.
Desde que eram crianças, Ryan chamava atenção em todos os lugares.
Dominava multidões com a mesma facilidade com que reunia seguidores, resultado de sua boa aparência e dos traços herdados da família irlandesa.
Agora, depois de fazer fortuna na indústria do aço, Ryan comandava um forte conglomerado de empresas totalmente distinto dos negócios da família.
Ele mesmo se apartara de suas raízes, tornando-se um homem poderoso que em nada lembrava o menino indomável que jogava aranhas em seus cabelos quando ela era também uma menina.
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Série Familia Donally
1. In My Heart
2. Must Have Been the Moonlight
3. Perigosa Atração
4. Angel in My Bed
No passado, Ryan Donally devotara verdadeira adoração a Rachel Bailey.
Mas a linda e graciosa menina o via com indiferença.
A vida separou os caminhos de ambos, mas anos depois eles voltaram a se encontrar... e Rachel descobriu que o menino que ela um dia desprezara havia se transformado num homem irresistível, que lhe despertava um intenso desejo.
Ryan, porém, recusava-se a perdoá-la, e Rachel, por sua vez, guardava um segredo que poderia destruir tudo o que ela lutara para construir.
Mas um momento de irrefreável paixão fez desmoronar as frágeis barreiras que haviam se erguido entre eles, levando-os a se defrontar com um difícil impasse...
Pois a sensualidade tão longamente reprimida poderia conduzi-los a um trágico desfecho... ou a um glorioso e eterno amor!
Capítulo Um
Londres, 1873.
Rachell Bailey subiu a escada e parou no balcão de onde se podia ver o salão de baile. Um leque fechado pendia de seu pulso.
Na outra mão ela levava um cartão de danças em branco.
Ela tentava não se incomodar por muitos ali a julgarem uma espécie de excentricidade intelectual, e essa era a única razão pela qual não a excluíam inteiramente de seu círculo social.
Especialmente esta noite.
Cinderela e Rachell tinham pouco ou nada em comum, exceto, talvez, a curiosidade com relação ao príncipe, ou, nesse caso específico, o talentoso detentor de um dos mais prestigiados prêmios de toda a Inglaterra.
Um engenheiro civil não podia sonhar com honra maior do que o Golden Telford Award, uma homenagem que ela jamais receberia por ser mulher, mas que Ryan Donally certamente merecia.
Do balcão do Palace Hotel, sobre o salão de baile, ela o viu alto e moreno, fácil de reconhecer entre os convidados.
O baile transcorria animado, e vestidos coloridos e elegantes flutuavam pelo espaço do amplo aposento como um gigantesco arco-íris.
Incrivelmente belo, Ryan era o par perfeito para a loira delicada que ele conduzia pelo braço, lady Gwyneth Abbott.
Sua futura esposa, a julgar pelo rumor que corria na sociedade.
Loira e altiva, ela era uma jóia cintilante envolta em seda vermelha.
Os dois conversavam.
Ele sorria com uma energia vital que hipnotizava Rachell.
Desde que eram crianças, Ryan chamava atenção em todos os lugares.
Dominava multidões com a mesma facilidade com que reunia seguidores, resultado de sua boa aparência e dos traços herdados da família irlandesa.
Agora, depois de fazer fortuna na indústria do aço, Ryan comandava um forte conglomerado de empresas totalmente distinto dos negócios da família.
Ele mesmo se apartara de suas raízes, tornando-se um homem poderoso que em nada lembrava o menino indomável que jogava aranhas em seus cabelos quando ela era também uma menina.
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Série Familia Donally
1. In My Heart
2. Must Have Been the Moonlight
3. Perigosa Atração
4. Angel in My Bed
Descobrindo O Amor
Eles não queriam se casar por dinheiro nem por títulos de nobreza...
Os problemas do conde de Cunninghan começaram quando ele recebeu a inesperada visita do governador do condado, que lhe ofereceu a mão de sua filha Vanda em casamento.
O choque de Vanda, ao saber da proposta que o pai fizera ao conde, foi ainda maior que a de Robert.
Inconformados, os dois partiram em uma viagem pela Europa, determinados a encontrar, cada qual o amor de sua vida.
Mas não sabiam que surpresas aquela viagem lhes reservava...
Capítulo Um
O conde Robert de Cunningham voltava do passeio matinal a cavalo, montado em um de seus mais admiráveis animais.
Ao entrar na estrebaria, deparou com uma carruagem desconhecida esperando por ele.
O cocheiro estava conversando com o chefe das estrebarias, e um dos jovens cavalariços apressou-se em ajudar o conde a desmontar.
— Quem espera por mim? — o conde perguntou.
— Acho que é o governador do condado.
O conde resmungou qualquer coisa. Se havia algo que ele detestava era ser impedido de tomar o café da manhã sossegado.
E, acima de tudo, ser essa pessoa o maçante governador do condado.
Na opinião do conde, o homem já estava no cargo tempo demais e deveria desistir por si mesmo.
Mas o que poderia ele fazer? Nada, com exceção de iniciar outro passeio.
Contudo, não solucionaria o caso, pois com certeza o homem o esperaria até que voltasse.
Passou a mão pelo lombo do cavalo, acariciando-o.
Cavalgara durante mais de uma hora e o animal se desempenhara da missão maravilhosamente bem, provando valer a quantia que fora gasta em sua aquisição.
— Que lindo animal Vossa Senhoria comprou — disse o cavalariço, como se lesse o pensamento do patrão.
O conde sorriu e respondeu:
— Era exatamente o que eu pensava. Um excelente saltador, qualidade de que o cavaleiro só pode ter certeza absoluta depois de o haver adquirido.
Não esperando pela opinião do cavalariço, o conde entrou na casa pela porta da frente em vez de pelos fundos, como geralmente fazia.
Sim, ele refletia de novo, detestava ter visitas na hora da refeição matinal. Começaria o dia de mau humor, sem a menor dúvida.
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Destino Incerto
Em busca da vingança, ele a usou como um joguete... até ela se tornar seu grande e único amor.
O sonho de Penélope Westmoreland era unir-se a um nobre e ser feliz para sempre.
Em vez disso, foi prometida a um conde idoso e devasso.
Desesperada e sem nenhuma opção diante de um destino cruel, cedeu aos encantos de um estrangeiro belo e corajoso que lhe ofereceu a tábua da salvação.
Ele a arrebatou em um romance clandestino semelhante aos dos contos de fada.
Lucas Pendleton viera para a Inglaterra com um só objetivo: vingar-se do Duque que desonrara sua família.
Não demorou para ele traçar um plano perfeito e fazer o patife pagar pelo que fizera: raptou-lhe a filha!
Mas Lucas não contava ser apanhado na teia da ingenuidade de Penélope.
Não somente foi seduzido pela beleza da jovem, como também perdeu o coração para ela!
Capítulo Um
Lucas Pendleton esgueirou-se pelo corredor comprido, atento a qualquer movimento suspeito, contando as portas na passagem e anotando possíveis esconderijos em caso de necessidade.
Escutou risos ao longe e ruídos de talheres batendo em porcelana.
O mapa rabiscado às pressas por Peggy, a criada da hospedaria, mostrara uma exatidão surpreendente.
Fora fácil localizar a alameda, as cavalariças, o portão destrancado dos fundos, as cercas-vivas que garantiam a privacidade, a entrada do terraço.
Segundo Peggy, o Duque sempre ia até a biblioteca, acima e à direita, depois do jantar.
Ainda que a moça estivesse enganada, Lucas esperaria o quanto fosse preciso para forçar uma confrontação.
Sentiu culpa e remorso ao lembrar-se de como adulara e seduzira a jovem roliça e simpática para obter as informações sobre Harold Westmoreland, Duque de Roswell. Esperava que a bolsinha com moedas que lhe enviara junto com uma mensagem de despedida servisse para amenizar um pouco o desencanto da pobrezinha.
Acertar as contas com o Duque de Roswell era uma questão familiar, e Lucas assumia qualquer ônus ou risco quando se tratava de sua família.
Com a morte prematura dos pais, enfrentou uma infância difícil.
Não demorou muito para tornar-se o protetor do casal de irmãos mais novos, e por eles faria tudo, até mesmo enganar uma pessoa bondosa como Peggy.
Durante sua permanência em Londres, as tentativas de encontrar-se com o Duque revelaram-se infrutíferas.
Roswell era poderoso, rico e poderia negar-lhe uma audiência, se assim o desejasse. Por isso Lucas resolveu usar métodos alternativos, embora pouco recomendáveis.
Batera na porta de Harold Westmoreland inúmeras vezes e escrevera várias cartas. Empenhara-se em cruzar-lhe o caminho, mas o Duque nunca estava só.
Rodeava-se de um exército de criados eficientes e fiéis que impediam a aproximação de indesejáveis.
Para maior sucesso, Lucas deveria ter trazido seus próprios homens.
Assim competiria em igualdade de condições.
Mas viera apenas com seu irmão, Matthew.
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5 de maio de 2011
Um Cavaleiro Virtuoso
Ele não conseguia resistir à maior tentação de sua vida: a inocência de uma dama!
Amargurado pelo peso da viuvez, Sir Alexander Brenton decide levar uma vida monástica, e parte em uma Cruzada para aliviar sua dor.
Mas quando volta da expedição sagrada, o destino se interpõe colocando a bela Lucy em seu caminho.
E ela precisava de proteção.
Ela precisava de Alexander!
Apenas um pensamento a torturava: fugir!
Lucy Kendal faria qualquer coisa para se livrar do convento à qual fora confinada desde criança.
Mas não podia imaginar que o mundo além das muralhas pudesse ser tão perigoso e excitante.
Ainda que tivesse sido salva inúmeras vezes por Alexander, ele provocava em Lucy um sentimento selvagem, algo que um cavaleiro honrado jamais poderia saciar!
Capítulo Um
Outubro de 1257.
Lucy Kendal viajava na parte de trás da carroça de provisões e espichou a cabeça, observando as nuvens aglomeradas no firmamento.
Tentou bloquear o som da voz de Lady Elsbeth, mas foi incapaz de eliminá-lo por completo.
Elsbeth sempre conseguia encontrar algo sobre o que reclamar, sem importar qual fosse a situação, e esta adorável manhã não seria exceção.
— Você jamais deveria ter insistido para que partíssemos sem o pajem, irmã Gunnora — queixou-se Elsbeth empertigada na sua triste montaria. Ela era a única do grupo que seguia a cavalo.
— É perigoso sair pela estrada sem comp...
— Estamos mais seguras sem aqueles palermas beberrões — replicou, sisuda, a mais idosa das freiras. — Uma dupla de pagãos tão imprestáveis que eu espero mesmo que... — resmungou, deixando as palavras soltas.
Enquanto Lucy se deleitava com aqueles poucos dias de alforria das regras severas da abadia de Craghaven, Elsbeth não se interessou pela viagem, pelo tempo ou pela comida.
A dama abominou a companhia, a estrada esburacada e o pobre cavalo no qual foi forçada a cavalgar na jornada até a nova abadia em Yorkshire.
Ela deplorou as estalagens miseráveis onde precisaram passar as noites, e desdenhou dos serviços precários que recebiam em tais hospedarias.
E Elsbeth aproveitava toda oportunidade possível, para amaldiçoar o marido vingativo e ingrato, que a confinara na abadia, exilando-a do mundo, como ela dizia, devido às inúmeras infidelidades que ela cometera.
— Apenas pense, Lady Elsbeth — sugeriu Lucy, escolhendo as palavras cuidadosamente. A abadessa a repreendia com muita freqüência pelo descuido com as palavras. — Hoje à noite não haverá serviçais impertinentes, tampouco vinho azedo. Cozinharemos nossas próprias refeições e dormiremos sob as estrelas.
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3 de maio de 2011
O Preço da Inocência
Trilogia Irmãos Thorne
Um homem consumido pela sede de vingança...
Uma mulher determinada a nunca se apaixonar...
Uma paixão inesperada que poderá mudar o destino de ambos...
Colin Thorne ergueu ao redor do coração uma muralha intransponível ao ser afastado de seus irmãos mais novos quando ainda eram crianças.
Ao longo dos anos, dedicou-se unicamente a missão de reencontrá-los.
Contudo, ele já não tem mais esperança de tornar a vê-los um dia.
Agora, uma sombria sanha de vingança o traz de volta à Inglaterra...
Mercedes Leydon é uma jovem aristocrata, linda e... desesperada.
Colin Thorne está exigindo a propriedade de seu tio, o conde de Weybourne, como pagamento de uma dívida de jogo.
Apesar de ser tratada como uma criada na Estância Weybourne, é ali que ela considera seu lar, bem como dos filhos do conde.
Para proteger a si e aos que ela ama, Merdedes está disposta a recorrer a qualquer coisa... mentiras, promessas e até mesmo seu próprio corpo, se for preciso... para impedir que Colin arruíne suas vidas...
Capítulo Um
Londres, Junho de 1841
O estrondo do trovão o fizera pular da cama, mais para livrar-se do peso da coxa nua sobre suas pernas do que por qualquer outro motivo.
Caminhando até a janela, entreabriu as cortinas amarelas no instante em que um relâmpago riscava o céu e, por uma fração de segundo, seu corpo nu foi envolvido pelo cintilante clarão.
Então colocou a mão espalmada sobre a vidraça e, quando o trovão rugiu ao longe, pouco depois, foi como se a vibração subisse por seu braço.
Passado o momento de singela magia, apanhou a calça que deixara sobre o braço da única poltrona no aposento e a vestiu.
Outro raio rasgou o céu sombrio, iluminando o dormitório no instante em que ele olhava de relance para a cama.
Que bom que a moça ainda dormia, pensou Colin enquanto abria a janela. Assim teria tempo para tentar se lembrar do nome dela.
Uma lufada de ar quente e úmido transpôs o espaço entre as folhas da vidraça, e ele, colocando-se no vão da generosa fresta, sentou-se de lado no peitoril.
As primeiras gotas de chuva atingiram seu ombro antes de alcançarem o chão.
Outros pingos foram se aninhar entre seus cabelos, tingindo o loiro muito claro de um tom quase dourado.
Colín deitou a cabeça de encontro à vidraça, e dessa vez, quando o trovão atroou, o estremecimento percorreu todo o seu corpo. Inspirando uma golfada de ar, sentiu falta da maresia.
Não fazia nem oito dias que estava em terra firme, e já não via a hora de retornar ao seu navio.
A chuva apertou, e os pingos antes arredondados transformaram-se em afiladas lasquinhas d'água.
Essas inocentes ferroadas, porém, eram carícias se comparadas ao que ele tivera de suportar ao leme do Remington Mystic.
A fúria do oceano respingava em jorros cortantes sobre o tombadilho de seu veloz e intrépido veleiro, e as ondas que se chocavam contra o casco e explodiam sobre a amurada da embarcação podiam arrastar ou jogar longe um marujo desprevenido.
No intuito de afastar pensamentos que alimentassem sua saudade do mar, espiou lá embaixo e constatou que, àquela hora da noite, a estrada para Londres achava-se deserta.
Então lembrou que, vindos da capital na última diligência do dia, ele e Aubrey Jones tinham sido os únicos a desembarcarem ali, na Hospedaria Ilusão Passageira, pouco antes do anoitecer.
Seu imediato havia subido para o quarto com a rapa¬riga que lhes servira o jantar, logo após a refeição.
Já ele pretendia dormir sozinho, no entanto a solícita mocinha lhe aparecera com uma irmã.
Ao que tudo indicava, uma inofensiva disputa fraternal proporcionava aos hóspedes alegres momentos de fogosas folias nos dormitórios do segundo piso da pousada.
— Ei, você...
Trilogia Irmãos Thorne
1 - O Preço da Inocência
2 - Intrépido Coração
3 - Destino Roubado
Trilogia Concluída
Um homem consumido pela sede de vingança...
Uma mulher determinada a nunca se apaixonar...
Uma paixão inesperada que poderá mudar o destino de ambos...
Colin Thorne ergueu ao redor do coração uma muralha intransponível ao ser afastado de seus irmãos mais novos quando ainda eram crianças.
Ao longo dos anos, dedicou-se unicamente a missão de reencontrá-los.
Contudo, ele já não tem mais esperança de tornar a vê-los um dia.
Agora, uma sombria sanha de vingança o traz de volta à Inglaterra...
Mercedes Leydon é uma jovem aristocrata, linda e... desesperada.
Colin Thorne está exigindo a propriedade de seu tio, o conde de Weybourne, como pagamento de uma dívida de jogo.
Apesar de ser tratada como uma criada na Estância Weybourne, é ali que ela considera seu lar, bem como dos filhos do conde.
Para proteger a si e aos que ela ama, Merdedes está disposta a recorrer a qualquer coisa... mentiras, promessas e até mesmo seu próprio corpo, se for preciso... para impedir que Colin arruíne suas vidas...
Capítulo Um
Londres, Junho de 1841
O estrondo do trovão o fizera pular da cama, mais para livrar-se do peso da coxa nua sobre suas pernas do que por qualquer outro motivo.
Caminhando até a janela, entreabriu as cortinas amarelas no instante em que um relâmpago riscava o céu e, por uma fração de segundo, seu corpo nu foi envolvido pelo cintilante clarão.
Então colocou a mão espalmada sobre a vidraça e, quando o trovão rugiu ao longe, pouco depois, foi como se a vibração subisse por seu braço.
Passado o momento de singela magia, apanhou a calça que deixara sobre o braço da única poltrona no aposento e a vestiu.
Outro raio rasgou o céu sombrio, iluminando o dormitório no instante em que ele olhava de relance para a cama.
Que bom que a moça ainda dormia, pensou Colin enquanto abria a janela. Assim teria tempo para tentar se lembrar do nome dela.
Uma lufada de ar quente e úmido transpôs o espaço entre as folhas da vidraça, e ele, colocando-se no vão da generosa fresta, sentou-se de lado no peitoril.
As primeiras gotas de chuva atingiram seu ombro antes de alcançarem o chão.
Outros pingos foram se aninhar entre seus cabelos, tingindo o loiro muito claro de um tom quase dourado.
Colín deitou a cabeça de encontro à vidraça, e dessa vez, quando o trovão atroou, o estremecimento percorreu todo o seu corpo. Inspirando uma golfada de ar, sentiu falta da maresia.
Não fazia nem oito dias que estava em terra firme, e já não via a hora de retornar ao seu navio.
A chuva apertou, e os pingos antes arredondados transformaram-se em afiladas lasquinhas d'água.
Essas inocentes ferroadas, porém, eram carícias se comparadas ao que ele tivera de suportar ao leme do Remington Mystic.
A fúria do oceano respingava em jorros cortantes sobre o tombadilho de seu veloz e intrépido veleiro, e as ondas que se chocavam contra o casco e explodiam sobre a amurada da embarcação podiam arrastar ou jogar longe um marujo desprevenido.
No intuito de afastar pensamentos que alimentassem sua saudade do mar, espiou lá embaixo e constatou que, àquela hora da noite, a estrada para Londres achava-se deserta.
Então lembrou que, vindos da capital na última diligência do dia, ele e Aubrey Jones tinham sido os únicos a desembarcarem ali, na Hospedaria Ilusão Passageira, pouco antes do anoitecer.
Seu imediato havia subido para o quarto com a rapa¬riga que lhes servira o jantar, logo após a refeição.
Já ele pretendia dormir sozinho, no entanto a solícita mocinha lhe aparecera com uma irmã.
Ao que tudo indicava, uma inofensiva disputa fraternal proporcionava aos hóspedes alegres momentos de fogosas folias nos dormitórios do segundo piso da pousada.
— Ei, você...
Trilogia Irmãos Thorne
1 - O Preço da Inocência
2 - Intrépido Coração
3 - Destino Roubado
Trilogia Concluída
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