Série Família O'Neill Link
Ela teria de escolher entre a lealdade a seu povo e o amor por seu inimigo!
O Coração de Antônia Ramirez recusava-se a ouvir a voz da razão. Ela sabia que não podia confiar no americano alto e loiro, pois tinham sido os soldados ianques que haviam matado sua mãe e feito de seu pai um inválido. Porém, mesmo sendo inimigo, Tristan Hampton despertava seu corpo para o amor!
Tristan Hampton se apaixonou no mesmo instante em que viu Antônia pela primeira vez, fascinado por sua beleza morena. Finalmente, havia encontrado a mulher de seus sonhos, o grande amor que passara a vida toda procurando. Ele tinha de saber se Antônia o amava, e se esse amor passaria por uma terrível prova de fogo!
PRÓLOGO
Virgínia, 1846
Os cavalos iam a passo lento, os cascos silvando nas folhas quebradiças de carvalho, as ferraduras arrancando faiscas das saliências de pedra.
Era um caminho antigo, feito pelas patas de temerosos animais solitários, apenas uma trilha era meio à folhagem verde-escura das moitas e das trepadeiras que revestiam as encostas.
Ao alcançarem o topo, dois homens detiveram suas montarias e lançaram um olhar sobre o vale Shenandoah, cortado pelo rio que constituía a divisa da fazenda Hampton Hills. O cenário era lindo.
Os primeiros raios de sol cintilavam no orvalho recolhido pelas flores silvestres, à medida que a névoa da manhã fundia-se com o céu azul, envolvendo as ricas terras verdejantes num brilho fulgurante.
Por mais de trinta anos, a fazenda havia sido fonte de orgulho e alegria para o homem mais velho.
Reese amava profundamente aquela terra onde deitara raízes, como uma árvore secular numa floresta densa.
Sempre esperara que ela fosse suficiente para seus filhos, e que eles soubessem extrair dela a força e o desejo de permanência, como havia feito.
Mas quando olhava para seu filho mais velho, discernia, no mais íntimo de seu ser, os mesmo demônios da inquietação que o haviam fustigado na juventude.
Tristan era em tudo e por tudo igual ao que ele fora.., antes de conhecer Samara e descobrir dentro de si algo mais do que o estimulante desejo de um futuro aventuroso.
Compreendia sua impaciência mas desejava-o ainda perto de si, ao abrigo de qualquer perigo.
Embora amasse todos os seus seis filhos, Tristan ocupava um lugar especial em seu coração.
Seu nascimento, após a Guerra da Independência, fora o reconhecimento do amor de Samara e de seu devotamento apaixonado.
Esse desejo, porém. transformava-se rapidamente num espécie de ilusão. Não que Tristan se queixasse.
Ele aceitava de bom grado os encargos de filho mais velho e desempenhava qualquer tarefa com espantosa competência.
No entanto, seu sorriso, outrora tão aberto e espontâneo como o de um menino, chegava-lhe agora lentamente aos lábios e não alcançavam mais os olhos. O pleno contentamento era coisa que só de raro em raro lhe ocorria.
– Logo iniciaremos o plantio da primavera – observou.
Após tantos anos, Reese surpreendia-se com a satisfação que isso ainda lhe causava.
Seu filho voltou para ele os profundos olhos azuis esverdeados.
Estavam tão cheios de desânimo, que o coração de Reese transbordou de preocupação e pena.
Tristan lembrava-lhe seu próprio irmão Avery, que carregava ainda o opressivo fardo da primogenitura, um peso que o acompanharia até o fim de seus dias.
Tinha feito uma promessa solene a si mesmo de jamais permitir que qualquer um de seus filhos fosse sacrificado dessa maneira.
Chegava o momento de agir.
– Conn está para chegar – anunciou casualmente.
A carta do cunhado chegara naquela manhã e fora o motivo que o levara a ir ao encontro de Tristan.
Ele saia para cavalgar antes de assumir suas obrigações rotineiras, quando o horizonte ainda estava envolto na neblina noturna.
Vira-o inúmeras vezes, silhuetado contra o cenário de cores esmaecidas, uma figura solitária, estranha ao mundo que o pai lhe destinara. Certamente’, sonhava com outro, mais rico e mais saboroso do que o dia-a-dia convencional.
Enquanto o olhava com toda a atenção, viu seus olhos se iluminarem e sentiu uma ponta de despeito.
Série Família O'Neill Link
1 - A Flor do Pântano
2 - Samara
3 - O Elo de Prata
4 - Miracle of the Heart
5 - Against the Wind
12 de janeiro de 2011
A Herdeira Fugitiva
Casamento de mentira... ou de verdade?
Para impedir que o irmão se apodere de sua herança, Dina Moore precisa se casar antes de completar vinte e cinco anos.
A oportunidade surge quando ela salva uma jovem ingênua de uma união desastrosa com um caça-dotes e conquista a gratidão do atraente irmão da moça.
A última coisa que Grant Turpin deseja é uma esposa, mas Dina precisa ser legalmente casada para receber sua herança, e o senso de honra de Grant o impede de negar o pedido.
Curiosamente, quanto mais liberdade e independência Dina oferece, menos ele anseia por esses privilégios.
Dina desperta nele um sentimento forte e desconhecido, que até então nenhuma mulher conseguiu provocar.
Agora, Grant terá de recorrer a um especial poder de sedução para transformar aquele casamento de conveniência em uma união por amor verdadeiro!
Capítulo Um
Staffordshire, Inglaterra,
1° de dezembro de 1816
Uma chuva fria caia na carruagem parada na estrada escura para o norte, no cocheiro encolhido na boléia e no casal a alguns passos de distância.
Incrédula, Ondina Moore fitava o noivo.
— Não vamos?! Como assim? Planejamos isso durante um mês!
Sob a parca luz da carruagem, Diggory Tallow dava a impressão de ser ainda mais pálido e magro.
— Sei que planejamos, Dina, mas eu me dei conta de que fugir para casar é perigoso. Pense no falatório, no escândalo e na raiva de seu irmão. Um casamento mais convencional...
— Não há tempo para um, você sabe. Meu aniversário é daqui a quatro dias. Se esperarmos pela licença, que Silas sem dúvida nos impedirá de obter, minha parte da herança passará para ele.
— Desse jeito parece que quero me casar com você por causa de seu dinheiro, Dina.
— Não, claro. — Ora, a fortuna dele era bem maior do que a sua. — Mas por que meu irmão deverá ficar com o que me pertence por direito? Foi difícil sair às escondidas de casa e vir a pé até aqui sob a chuva. E a carruagem já foi alugada. Não sabemos quando Silas vai voltar para Ashcombe, o que tornará impossível outra tentativa. Vamos seguir para a Escócia como planejamos e nos casaremos antes que ele possa nos impedir.
Sem fitá-la, Diggory falou com firmeza.
— Sinto muito, Dina, não posso.
— Por que não? O que mudou?
Estranho que o maleável Diggory resistisse a sua influência.
A docilidade dele fora o primeiro motivo para ser seu escolhido, além de morar perto de Ashcombe e visitar Silas com freqüência.
No início, ele havia relutado em planejar o casamento.
Ela achava ser por medo de seu irmão muito maior e que o dominava desde os tempos em que ambos estudavam em Cambridge.
Após ouvir várias desculpas para adiar o casamento, Dina havia se dado conta de que a única solução era fugirem.
Só essa união, antes de seu vigésimo quinto aniversário, lhe garantiria a herança. Para surpresa sua, Diggory tinha concordado. Até este momento.
— Você não se interessa mais por mim? — perguntou. Mentalmente, repetiu a si mesma que, embora não o amasse, seria uma boa esposa para ele.
— Não é isso — ele balbuciou ao fitá-la de esguelha.
— Estou enregelada. Pelo menos, vamos entrar na carruagem para discutirmos a questão.
— Não creio que devamos. Não posso ficar mais aqui.
Surpresa e irritada, Dina reclamou:
— Você prometeu me ajudar a salvar minha herança.
Esta é a única maneira de fazê-lo.
— Sim, mas tenho pensado muito. Sem dúvida você pode confiar em seu irmão para cuidar de sua herança. Acha que ele não vai dar seu dote quando você se casar?
Exasperada, Dina argumentou:
— Não posso confiar em Silas. As dívidas de jogo acabaram com a fortuna dele e continuam crescendo. Não quero ver a minha ir pelo mesmo caminho e não creio que você deseje isso.
— Não, mas eu... bem, a questão é...
11 de janeiro de 2011
Paixão Irreverente
Série Turnbridge
Propostas Ilícitas!
Filha ilegítima de um lorde decadente, Caroline Turnbridge vem obtendo sucesso como modista em Londres e está contente por não depender de homem algum.
Isso até que entra em sua loja um duque devastadoramente bonito e começa a lhe dar ordens.
Tolas Atrações
Drayton MacKenzie, o novo duque de Ryland, amaldiçoa seu novo destino determinado por um parente distante.
Para receber sua herança, ele precisa transformar em educadas damas as três filhas ilegítimas do falecido duque e lhes arranjar casamentos vantajosos. Duas delas são ainda crianças, mas Caroline é uma linda mulher, cuja beleza rivaliza com sua teimosia.
Paixões Proibidas
Agora sob a proteção do duque, Caroline é tratada como uma lady e precisa se preparar para arranjar marido na próxima estação de festas.
Porém, ela se vê envolvida em uma paixão por seu protetor; paixão que caminha inevitavelmente para o escândalo.
Capítulo Um
Caroline parou de ajeitar o vestido no manequim da vitrine para observar a carruagem negra que estacionava diante de sua loja.
Era um veículo luxuoso, não muito comum naquela área de Londres.
Só Deus podia saber o que viera fazer ali o homem que agora descia e conferia o nome da loja.
O nariz empinado e a testa franzida eram sinais claros de seu desdém pelo lugar e, provavelmente, pelo estabelecimento.
Isso provava que alguns dias já começavam mal.
A sra. Hobson tinha esperado que ela abrisse a loja para declarar que havia vindo escolher outro tecido para o seu vestido, era a terceira vez na mesma semana.
A sra. Ferrer reclamara que um dos lados junto à cintura de seu novo traje tinha se descosturado, isso sem reconhecer que havia engordado, e assim a roupa não conseguira resistir à pressão.
Não tinha demorado e eis que a sra.
Smythe aparecera com as quatro filhas para provar pela última vez os vestidos que usariam no casamento de uma prima na semana seguinte.
Caroline havia visto poodles menos mimados do que as garotas Smythe. E menos inclinados a morder.
Naquele momento... Bem, se o estranho parasse de fazer caretas, seria um homem incrivelmente bonito.
Alto, cabelos escuros, queixo bem delineado e rosto de traços perfeitos. Não muito jovem, mas certamente não passava dos trinta anos.
Pernas longas, peito e ombros largos. Resumindo, era o príncipe encantado de qualquer costureira.
Decerto havia um alfaiate de nome por trás do traje bem cortado que usava, já que a caída era excelente e o tecido de uma lã caríssima.
Dada a qualidade do vestuário, o chapéu deveria ser feito de pele de castor.
Sim... sem dúvida nenhuma, aquele que vinha entrando na loja, decerto era um homem de bens e de muito bom gosto, que se movia com graça e autoridade naturais.
— Boa tarde, senhor — Caroline cumprimentou, um pouco ofegante, quando ele empurrou a porta e tirou educadamente o chapéu. — Em que posso ajudá-lo?
— Quero falar com a dona desta loja. — A voz era profunda e agradável.
— Sou a dona — ela respondeu, distraída em olhar os lábios do cavalheiro, concluindo que deveriam beijar bem.
— É a srta. Caroline Dutton?
Como ele sabia seu nome? Bom Deus, seria um advogado a mando de alguma freguesa descontente?
— Sim, sou eu mesma — afirmou, o coração agora batendo mais forte. — O que deseja, senhor?
— Sou Drayton Mackenzie, duque de Ryland.
Ryland? Bem, aquilo já dizia muito. O coração foi se acalmando e aos poucos voltou à batida normal.
— Por que o senhor está aqui? — ela perguntou, tentando parecer fria.
— Porque fui amaldiçoado.— Oh, então lamento não poder ajudá-lo
Série Turnbridge
1 - Paixão Irreverente
2 - A Marquesa de Lockwood
3 - A Duquesa de Dunsford
Série Concluída
Propostas Ilícitas!
Filha ilegítima de um lorde decadente, Caroline Turnbridge vem obtendo sucesso como modista em Londres e está contente por não depender de homem algum.
Isso até que entra em sua loja um duque devastadoramente bonito e começa a lhe dar ordens.
Tolas Atrações
Drayton MacKenzie, o novo duque de Ryland, amaldiçoa seu novo destino determinado por um parente distante.
Para receber sua herança, ele precisa transformar em educadas damas as três filhas ilegítimas do falecido duque e lhes arranjar casamentos vantajosos. Duas delas são ainda crianças, mas Caroline é uma linda mulher, cuja beleza rivaliza com sua teimosia.
Paixões Proibidas
Agora sob a proteção do duque, Caroline é tratada como uma lady e precisa se preparar para arranjar marido na próxima estação de festas.
Porém, ela se vê envolvida em uma paixão por seu protetor; paixão que caminha inevitavelmente para o escândalo.
Capítulo Um
Caroline parou de ajeitar o vestido no manequim da vitrine para observar a carruagem negra que estacionava diante de sua loja.
Era um veículo luxuoso, não muito comum naquela área de Londres.
Só Deus podia saber o que viera fazer ali o homem que agora descia e conferia o nome da loja.
O nariz empinado e a testa franzida eram sinais claros de seu desdém pelo lugar e, provavelmente, pelo estabelecimento.
Isso provava que alguns dias já começavam mal.
A sra. Hobson tinha esperado que ela abrisse a loja para declarar que havia vindo escolher outro tecido para o seu vestido, era a terceira vez na mesma semana.
A sra. Ferrer reclamara que um dos lados junto à cintura de seu novo traje tinha se descosturado, isso sem reconhecer que havia engordado, e assim a roupa não conseguira resistir à pressão.
Não tinha demorado e eis que a sra.
Smythe aparecera com as quatro filhas para provar pela última vez os vestidos que usariam no casamento de uma prima na semana seguinte.
Caroline havia visto poodles menos mimados do que as garotas Smythe. E menos inclinados a morder.
Naquele momento... Bem, se o estranho parasse de fazer caretas, seria um homem incrivelmente bonito.
Alto, cabelos escuros, queixo bem delineado e rosto de traços perfeitos. Não muito jovem, mas certamente não passava dos trinta anos.
Pernas longas, peito e ombros largos. Resumindo, era o príncipe encantado de qualquer costureira.
Decerto havia um alfaiate de nome por trás do traje bem cortado que usava, já que a caída era excelente e o tecido de uma lã caríssima.
Dada a qualidade do vestuário, o chapéu deveria ser feito de pele de castor.
Sim... sem dúvida nenhuma, aquele que vinha entrando na loja, decerto era um homem de bens e de muito bom gosto, que se movia com graça e autoridade naturais.
— Boa tarde, senhor — Caroline cumprimentou, um pouco ofegante, quando ele empurrou a porta e tirou educadamente o chapéu. — Em que posso ajudá-lo?
— Quero falar com a dona desta loja. — A voz era profunda e agradável.
— Sou a dona — ela respondeu, distraída em olhar os lábios do cavalheiro, concluindo que deveriam beijar bem.
— É a srta. Caroline Dutton?
Como ele sabia seu nome? Bom Deus, seria um advogado a mando de alguma freguesa descontente?
— Sim, sou eu mesma — afirmou, o coração agora batendo mais forte. — O que deseja, senhor?
— Sou Drayton Mackenzie, duque de Ryland.
Ryland? Bem, aquilo já dizia muito. O coração foi se acalmando e aos poucos voltou à batida normal.
— Por que o senhor está aqui? — ela perguntou, tentando parecer fria.
— Porque fui amaldiçoado.— Oh, então lamento não poder ajudá-lo
Série Turnbridge
1 - Paixão Irreverente
2 - A Marquesa de Lockwood
3 - A Duquesa de Dunsford
Série Concluída
A Marquesa de Lockwood
Série Turnbridge
Tristan Townsend volta a Londres para assumir seus deveres como marquês de Lockwood.
Aflito para se livrar da "maldição dos Lockwood" e restaurar a honra de sua família, casamento é a última coisa que ele tem em mente... até conhecer Simone Turnbridge.
Bonita, atrevida e com um passado escandaloso, Simone Turnbridge não pensa em se casar.
Muitos homens a pedem em casamento, outros querem seduzi-la, mas ela despreza a todos, recusando-se a deixar que controlem sua vida...
Até conhecer o fascinante marquês de Lockwood, um homem que enfraquece toda a sua determinação de negar uma paixão e um desejo irrefreáveis...
Capítulo Um
Londres, Inglaterra. Março de 1886
Era uma escolha bem simples.
Fumar ou matar alguém. Simone acendeu o pequeno charuto, soltou a fumaça com satisfação e apagou o fósforo.
Jogou-o no chão e o amassou com o pé. Provocar um incêndio não estava em seus planos, embora houvesse um bocado de pessoas por ali, cuja morte faria do mundo um lugar melhor.
Por detrás da fumaça do charuto, observou as portas abertas da mansão e balançou a cabeça. Outra noite, outro baile.
A terceira noite de sua apresentação formal à sociedade, e já estava quase morta de tédio.
Notou lorde Pompom se esgueirando pelo jardim, como se estivesse fazendo alguma coisa errada.
E de fato, lá vinha a esposa de lorde Tinkle, também deixando o baile sorrateiramente, escapando do olhar possessivo do marido.
Ah, as vidas não tão secretas da nobreza. Simone soltou outra baforada e sorriu, cínica. Se ela fosse pega fumando no jardim, os comentários se espalhariam por Londres em menos de uma hora.
Ninguém se surpreenderia com seu gesto, claro.
Mas todos adorariam comentar como tal comportamento era esperado em alguém de uma classe inferior.
Suspirou e observou lorde Pompom pressionando lady Tinkle contra o balaustre, tentando liberar os seios dela do corpete, e praticamente a sufocando com seu beijo. Se o casal fosse flagrado no jardim por qualquer cavalheiro, este decerto tossiria discretamente, alertando para sua presença, então se afastaria com discrição.
Era como se houvesse um acordo tácito entre os homens de que nada seria comentado sobre qualquer incidente.
A não ser que fosse o próprio lorde Tinkle a flagrar a esposa nos braços de outro. Então haveria uma desavença entre os dois cavalheiros, e lorde Tinkle arrastaria sua esposa para casa pelos cabelos, e a deixaria incomunicável.
A mulher chegaria até a considerar a possibilidade de se atirar da janela de sua prisão.
Sequer passaria pela cabeça do marido traído que ele estava sendo por demais hipócrita, já que continuava suas visitas semanais a certa senhora, pelos lados de Whitechapel... Ninguém na sociedade se atreveria a mexericar sobre as infidelidades de lorde Tinkle em público.
Pegando uma folha de hortelã de sua bolsinha, Simone saiu de trás do arbusto onde estivera escondida e seguiu para a mansão.
Que torturas uma jovem tinha de agüentar para manter as aparências e o bom nome da família... Roupas desconfortáveis ao extremo, sapatos horríveis e conversas sociais já era ruim o suficiente; mas ter de sobreviver a um lugar quente e perfumado demais... Ela realmente merecia uma medalha de mérito.Ignorando o espetáculo proporcionado pelo casal indiscreto.
Série Turnbridge
1 - Paixão Irreverente
2 - A Marquesa de Lockwood
3 - A Duquesa de Dunsford
Série Concluída
Tristan Townsend volta a Londres para assumir seus deveres como marquês de Lockwood.
Aflito para se livrar da "maldição dos Lockwood" e restaurar a honra de sua família, casamento é a última coisa que ele tem em mente... até conhecer Simone Turnbridge.
Bonita, atrevida e com um passado escandaloso, Simone Turnbridge não pensa em se casar.
Muitos homens a pedem em casamento, outros querem seduzi-la, mas ela despreza a todos, recusando-se a deixar que controlem sua vida...
Até conhecer o fascinante marquês de Lockwood, um homem que enfraquece toda a sua determinação de negar uma paixão e um desejo irrefreáveis...
Capítulo Um
Londres, Inglaterra. Março de 1886
Era uma escolha bem simples.
Fumar ou matar alguém. Simone acendeu o pequeno charuto, soltou a fumaça com satisfação e apagou o fósforo.
Jogou-o no chão e o amassou com o pé. Provocar um incêndio não estava em seus planos, embora houvesse um bocado de pessoas por ali, cuja morte faria do mundo um lugar melhor.
Por detrás da fumaça do charuto, observou as portas abertas da mansão e balançou a cabeça. Outra noite, outro baile.
A terceira noite de sua apresentação formal à sociedade, e já estava quase morta de tédio.
Notou lorde Pompom se esgueirando pelo jardim, como se estivesse fazendo alguma coisa errada.
E de fato, lá vinha a esposa de lorde Tinkle, também deixando o baile sorrateiramente, escapando do olhar possessivo do marido.
Ah, as vidas não tão secretas da nobreza. Simone soltou outra baforada e sorriu, cínica. Se ela fosse pega fumando no jardim, os comentários se espalhariam por Londres em menos de uma hora.
Ninguém se surpreenderia com seu gesto, claro.
Mas todos adorariam comentar como tal comportamento era esperado em alguém de uma classe inferior.
Suspirou e observou lorde Pompom pressionando lady Tinkle contra o balaustre, tentando liberar os seios dela do corpete, e praticamente a sufocando com seu beijo. Se o casal fosse flagrado no jardim por qualquer cavalheiro, este decerto tossiria discretamente, alertando para sua presença, então se afastaria com discrição.
Era como se houvesse um acordo tácito entre os homens de que nada seria comentado sobre qualquer incidente.
A não ser que fosse o próprio lorde Tinkle a flagrar a esposa nos braços de outro. Então haveria uma desavença entre os dois cavalheiros, e lorde Tinkle arrastaria sua esposa para casa pelos cabelos, e a deixaria incomunicável.
A mulher chegaria até a considerar a possibilidade de se atirar da janela de sua prisão.
Sequer passaria pela cabeça do marido traído que ele estava sendo por demais hipócrita, já que continuava suas visitas semanais a certa senhora, pelos lados de Whitechapel... Ninguém na sociedade se atreveria a mexericar sobre as infidelidades de lorde Tinkle em público.
Pegando uma folha de hortelã de sua bolsinha, Simone saiu de trás do arbusto onde estivera escondida e seguiu para a mansão.
Que torturas uma jovem tinha de agüentar para manter as aparências e o bom nome da família... Roupas desconfortáveis ao extremo, sapatos horríveis e conversas sociais já era ruim o suficiente; mas ter de sobreviver a um lugar quente e perfumado demais... Ela realmente merecia uma medalha de mérito.Ignorando o espetáculo proporcionado pelo casal indiscreto.
Série Turnbridge
1 - Paixão Irreverente
2 - A Marquesa de Lockwood
3 - A Duquesa de Dunsford
Série Concluída
A Duquesa de Dunsford
Série Turnbridge
Intenso desejo!
Fiona Turnbridge tem um fraco por animais, e é por isso que ela vai parar na porta da casa do atraente Ian Cabott, o duque de Dunsford, à meia-noite, com um gato machucado numa mão...
E uma arma na outra!
Ex-cirurgião militar, o sensato Ian está sempre disposto a ajudar uma dama em apuros, por mais que o comportamento dela esteja longe de ser o de uma dama.
Mas ele também tem seus problemas, e em troca de sua assistência, requisita a ajuda de Fiona na recuperação de sua protegida.
Desde que a fraca e enferma Charlotte foi morar na casa de Ian, os esforços dele em sua recuperação não são vistos com bons olhos pela sociedade.
Mas se Fiona também se mudar para lá, certamente os falatórios cessarão.
Agora, tudo que ele tem a fazer é convencê-la de suas boas intenções. e, talvez, encontrar o amor ao longo do caminho...
Capítulo Um
Londres, Inglaterra, Maio de 1891.
A obrigação social é tão enfadonha!
A orquestra tocava uma valsa, e Harry ergueu a taça de champanhe para responder por sobre os sons de pretensa alegria:
— Suponho que por isso seja chamada de dever, e não de diversão.
Ian Cabott observava a multidão no salão bem iluminado e não conseguia ver uma única pessoa que parecesse estar genuinamente feliz, tampouco um item de decoração que não estivesse exposto só para impressionar.
A temporada de Londres não era diversão, mas, sim, negócios sérios.
E era nesse tipo de negócio que, por obrigação, ele tinha de se envolver até mesmo com fervor.
Era um duque, um importante membro da alta sociedade.
As fundações do Império Britânico se baseavam na sua habilidade de escolher uma esposa de boa linhagem para produzir uma nova geração de Cabott que levaria adiante o nome e a fortuna da família, bem como o poder político.
Preferia estar perfurando furúnculos ou remendando um soldado mutilado.
Os únicos infortúnios que poderiam acontecer nessa noite, porém, seriam alguns estômagos estufados depois do jantar.
Era tudo um tremendo desperdício de tempo, sem falar de suas habilidades médicas.
Entretanto, havia prometido à mãe que no fim da temporada anunciaria seu casamento. E uma promessa, por mais aterradora que fosse, devia sempre ser honrada.
— Quem são os desesperados da noite? — Ian perguntou ao primo.
Além de mim mesmo, ele completou em pensamento.
Harry suspirou e meneou a cabeça.
— Se você prestasse atenção, não precisaríamos repassar os nomes a cada baile.
— Em primeiro lugar — Ian bufou —, se alguma dessas pessoas fosse memorável, isso não seria um problema. Em segundo lugar, se eu não precisasse de ajuda, você não estaria aqui, não é mesmo?
— Bem pensado — Harry concordou e sorriu, erguendo a taça novamente. — Bem, da porta central em direção ao balcão...
— Vejo três jovens e um cavalo — Ian completou.
— O cavalo — Harry disse secamente — é lady Edith, a filha do visconde de Shaddock. Esta é a terceira temporada dela.
— E não será a última — Ian comentou.
— Não estou certo disso... Dizem que o seu dote é imenso.
— Só por curiosidade: imenso quanto?
— Inacreditavelmente. Propriedades e milhares de libras.— Um marido comprado é melhor do que nenhum — comentou Ian.
Série Turnbridge
1 - Paixão Irreverente
2 - A Marquesa de Lockwood
3 - A Duquesa de Dunsford
Série Concluída
Intenso desejo!
Fiona Turnbridge tem um fraco por animais, e é por isso que ela vai parar na porta da casa do atraente Ian Cabott, o duque de Dunsford, à meia-noite, com um gato machucado numa mão...
E uma arma na outra!
Ex-cirurgião militar, o sensato Ian está sempre disposto a ajudar uma dama em apuros, por mais que o comportamento dela esteja longe de ser o de uma dama.
Mas ele também tem seus problemas, e em troca de sua assistência, requisita a ajuda de Fiona na recuperação de sua protegida.
Desde que a fraca e enferma Charlotte foi morar na casa de Ian, os esforços dele em sua recuperação não são vistos com bons olhos pela sociedade.
Mas se Fiona também se mudar para lá, certamente os falatórios cessarão.
Agora, tudo que ele tem a fazer é convencê-la de suas boas intenções. e, talvez, encontrar o amor ao longo do caminho...
Capítulo Um
Londres, Inglaterra, Maio de 1891.
A obrigação social é tão enfadonha!
A orquestra tocava uma valsa, e Harry ergueu a taça de champanhe para responder por sobre os sons de pretensa alegria:
— Suponho que por isso seja chamada de dever, e não de diversão.
Ian Cabott observava a multidão no salão bem iluminado e não conseguia ver uma única pessoa que parecesse estar genuinamente feliz, tampouco um item de decoração que não estivesse exposto só para impressionar.
A temporada de Londres não era diversão, mas, sim, negócios sérios.
E era nesse tipo de negócio que, por obrigação, ele tinha de se envolver até mesmo com fervor.
Era um duque, um importante membro da alta sociedade.
As fundações do Império Britânico se baseavam na sua habilidade de escolher uma esposa de boa linhagem para produzir uma nova geração de Cabott que levaria adiante o nome e a fortuna da família, bem como o poder político.
Preferia estar perfurando furúnculos ou remendando um soldado mutilado.
Os únicos infortúnios que poderiam acontecer nessa noite, porém, seriam alguns estômagos estufados depois do jantar.
Era tudo um tremendo desperdício de tempo, sem falar de suas habilidades médicas.
Entretanto, havia prometido à mãe que no fim da temporada anunciaria seu casamento. E uma promessa, por mais aterradora que fosse, devia sempre ser honrada.
— Quem são os desesperados da noite? — Ian perguntou ao primo.
Além de mim mesmo, ele completou em pensamento.
Harry suspirou e meneou a cabeça.
— Se você prestasse atenção, não precisaríamos repassar os nomes a cada baile.
— Em primeiro lugar — Ian bufou —, se alguma dessas pessoas fosse memorável, isso não seria um problema. Em segundo lugar, se eu não precisasse de ajuda, você não estaria aqui, não é mesmo?
— Bem pensado — Harry concordou e sorriu, erguendo a taça novamente. — Bem, da porta central em direção ao balcão...
— Vejo três jovens e um cavalo — Ian completou.
— O cavalo — Harry disse secamente — é lady Edith, a filha do visconde de Shaddock. Esta é a terceira temporada dela.
— E não será a última — Ian comentou.
— Não estou certo disso... Dizem que o seu dote é imenso.
— Só por curiosidade: imenso quanto?
— Inacreditavelmente. Propriedades e milhares de libras.— Um marido comprado é melhor do que nenhum — comentou Ian.
Série Turnbridge
1 - Paixão Irreverente
2 - A Marquesa de Lockwood
3 - A Duquesa de Dunsford
Série Concluída
10 de janeiro de 2011
Bodas De Ódio
Corre o ano 1840 em Buenos Aires.
Com sua beleza ruiva, sua teimosia e seu espírito impulsivo, a jovem Fiona Malone faz honra à sua origem irlandesa.
Nega-se a seguir os costumes portenhos da época, pois está decidida a casar-se por amor.
Por isso se desespera quando seu pai impõe seu matrimônio com Dom Juan Cruz de Silva, protegido do tirano Juan Manuel de Rosas.
De Silva, apelidado o Diabo, tem um passado negro e débito sua prosperidade tanto a sua inteligência, valor e frieza como ao afeto que lhe tem Rosas.
Para consolidar sua posição deve casar-se com uma jovem de boa família, e a beleza da Fiona o conquistou.
Entretanto, o matrimônio começará marcado pelo ódio.
Juan Cruz e Fiona só serão felizes se sabem ceder à imensa força do desejo e do amor.
Capítulo Um
"Amor! palavra escandalosa em uma jovem, o amor perseguia, o amor era cuidadoso como uma depravação..." de Joaninha Sánchez Thompson
A noite de 9 de julho de 1847, Buenos Aires.
Fiona Malone suspirou enfastiada e se entorpeceu na poltrona. De ali observava a sala principal da mansão, lotada de gente.
feito-se uma pausa no baile.
Os homens, reunidos em pequenos grupos, conversavam de política.
As jovencitas, excitadas, consultavam suas cadernetas e anotavam os nomes dos cavalheiros que as tinham pedido para esta ou aquela peça.
Em um rincão, a orquestra provava os instrumentos, enquanto seu diretor, o professor Favero, recebia instruções da anfitriã, misia Mercedes Sáenz.
As mulatas foram e vinham com mate nas mãos, bandejas com manjares e garrafas de vinho.
Tudo parecia como foi pedido, os convidados luziam agradados e a proprietária de casa resplandecia pelo êxito de sua reunião no Dia da Independência.
Fiona voltou a suspirar, pensando em sua cama, calentita e cômoda, em um bom livro, ou no copo de leite quente que lhe preparava sua criada cada noite.
Mas não!
Aí estava, rígida, engravatada até o peito, os pés gelados, e com muitos desejos de voltar para sua casa. sentia-se cansada; nada parecia atrai-la, sempre o mesmo. Definitivamente, odiava as festas; em realidade, para ela não eram mais que uma feira de luxo, aonde o gado se substitui com mulheres se desesperadas por encontrar marido.
Uma solteirona: antes, ao convento.
perguntou-se, então, por que permanecia nessa reunião, em uma geada noite de inverno, entre pessoas tediosas e afetadas.
Pensou-o uns instantes e recordou as palavras de sua avó Brigid essa tarde.
—Deve ir, Fiona —lhe ordenou a anciã.
—Se negar a todas as reuniões às que lhe convidam, nunca conseguirá uma boa partida para te casar vaticinou sua tia Ana, lhe colocando um pente de prender cabelo na cabeça que ela, a sua vez, tirou-se rapidamente.
—What are you doing, girl? Não te dá conta o trabalho que dá colocá-la em um cabelo tão murcho como o teu? —recriminou-lhe a tia.
—Não irei com pente de prender cabelo. As odeio. Além disso, não quero conseguir uma boa partida para me casar, quero me apaixonar.
A jovencita, desafiante, observava alternadamente a sua tia e a sua avó.
—Good heavens! Essas zonceras românticas que lhe colocaram na cabeça, Fiona, são ridículos; terminarão por me voltar louca.
A anciã se deixou cair em uma poltrona. As idéias irreverentes de sua neta conseguiam tirar a de gonzo.
—por que são ridiculas, Grannie? Acaso você não te casou apaixonada pela Grandpa?
—Menina!.
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8 de janeiro de 2011
O Highlander Traído
Trilogia Clã Campbell
Duncan Campbell foi expulso das Terras Altas por um crime que não cometeu.
Agora decidiu retornar a Escócia para limpar seu nome, e para isso necessitará da ajuda de Jeannie Grant, a mulher que o traiu.
Duncan sabia que a recepção de Jeannie seria hostil, mas não contava receber um disparo.
Felizmente, as feridas são leves, Duncan e Jeannie tratam de demonstrar sua inocência.
Entretanto, confrontarão-se com um segredo que ameaçava seu amor recuperado e até suas próprias vidas para seguir os ditames do coração.
Nota da revisora Cassia: Adorei fazer essa revisão é um romance lindo que espera por longos dez anos até que possa se concretizar.
A Jeannie é uma moça lindíssima,forte e decidida,o Duncan é maravilhoso tambem,um guerreiro que faz de tudo para provar seu valor.As cenas hots são maravilhosas,super sensuais e muito bem descritas.Tudo é feito com amor de verdade.
Recomendo,quem é romantico vai se emocionar.
Capítulo Um
“Um negro começo prediz nada além de um negro final.”
Provérbio escocês.
Junto ao castelo de Aboyne, Aberdeenshire, outono de 1608.
Jeannie foi até ao lago por puro capricho, um fato marcante pois eram raras as ocasiões em que se entregava a um impulso ou a uma fantasia.
Se a maçã tinha sido a causadora da desgraça de Eva, «essa voz» que a bombardeava com «boas idéias» das profundidades de sua mente tinha sido a causadora da de Jeannie.
Com o passar dos anos tinha aprendido a ignorá-la e era pouco o que restava da jovem impetuosa que tão perto de sua própria ruína tinha estado.
Sempre o desejo irrefreável de fazer algo a agoniava , era obrigada a deter-se para pensar,invarialvelmente acabava reconsiderando sua decisão.
Nessa ocasião,entretanto, não foi assim.
A atração que o lago exercia sobre ela em um dia exepcionalmente quente tão próximo ao Samhain, o Ano Novo celta, e o fato de saber como sabia até que ponto a refrescaria as águas frias do lago antes de que o sol cedesse ao manto cinza do inverno, resultou uma tentação que foi impossível resistir.
Quase tanto como à possibilidade de poder escapar. Embora fosse tão somente por um momento e para desfrutar de um instante de paz e solidão, ali onde as preocupações dos últimos meses não pudessem alcançá-la.
Era somente um banho.
Demoraria uma hora, não mais. Levaria com ela um guarda.
E também sua arma, um objeto do qual ultimamente jamais se separava.
Não podia continuar trancada eternamente, convertida em prisioneira na sua própria casa. A breve excursão ao lago era exatamente o que necessitava.
Quando estava quase na porta, uma voz a deteve em seco á suas costas.
— Vai a alguma parte, filha?
Jeannie apertou os dentes ao ouvir a voz afiada e cheia de censura de sua sogra.
Se por acaso o duelo pela morte de seu marido não fora suficiente, Jeannie tinha tido que brigar durante os últimos meses com a opressiva presença de sua sogra, a temível marquesa de Huntly.
Apertou os lábios em um intento por reprimir a resposta com a que ia replicar à senhora que não era de sua incumbência.
Então, inspirou fundo, se virou para olhá-la e chegou inclusive a forçar um sorriso, embora fosse apenas uma careta que ficou presa aos dentes.
—Faz um dia tão bonito que decidi ir tomar um banho rápido no lago.
Levarei um guarda —acrescentou, antecipando-se à objeção que seguramente chegaria.
Jeannie não sabia por que se justificava.
O certo era que nada do fizesse contava com a aprovação da marquesa.
Jamais tinha sido merecedora de seu filho quando este ainda vivia e depois de sua morte já não tinha nenhuma esperança de sê-lo.
Não entendia por que então seguia empenhada em agradar à senhora.
Mas assim era.
Trilogia Clã Campbell
1 - A Força do Highlander
2 - O Higlander Banido
3 - O Highlander Traído
Trilogia Concluída
Duncan Campbell foi expulso das Terras Altas por um crime que não cometeu.
Agora decidiu retornar a Escócia para limpar seu nome, e para isso necessitará da ajuda de Jeannie Grant, a mulher que o traiu.
Duncan sabia que a recepção de Jeannie seria hostil, mas não contava receber um disparo.
Felizmente, as feridas são leves, Duncan e Jeannie tratam de demonstrar sua inocência.
Entretanto, confrontarão-se com um segredo que ameaçava seu amor recuperado e até suas próprias vidas para seguir os ditames do coração.
Nota da revisora Cassia: Adorei fazer essa revisão é um romance lindo que espera por longos dez anos até que possa se concretizar.
A Jeannie é uma moça lindíssima,forte e decidida,o Duncan é maravilhoso tambem,um guerreiro que faz de tudo para provar seu valor.As cenas hots são maravilhosas,super sensuais e muito bem descritas.Tudo é feito com amor de verdade.
Recomendo,quem é romantico vai se emocionar.
Capítulo Um
“Um negro começo prediz nada além de um negro final.”
Provérbio escocês.
Junto ao castelo de Aboyne, Aberdeenshire, outono de 1608.
Jeannie foi até ao lago por puro capricho, um fato marcante pois eram raras as ocasiões em que se entregava a um impulso ou a uma fantasia.
Se a maçã tinha sido a causadora da desgraça de Eva, «essa voz» que a bombardeava com «boas idéias» das profundidades de sua mente tinha sido a causadora da de Jeannie.
Com o passar dos anos tinha aprendido a ignorá-la e era pouco o que restava da jovem impetuosa que tão perto de sua própria ruína tinha estado.
Sempre o desejo irrefreável de fazer algo a agoniava , era obrigada a deter-se para pensar,invarialvelmente acabava reconsiderando sua decisão.
Nessa ocasião,entretanto, não foi assim.
A atração que o lago exercia sobre ela em um dia exepcionalmente quente tão próximo ao Samhain, o Ano Novo celta, e o fato de saber como sabia até que ponto a refrescaria as águas frias do lago antes de que o sol cedesse ao manto cinza do inverno, resultou uma tentação que foi impossível resistir.
Quase tanto como à possibilidade de poder escapar. Embora fosse tão somente por um momento e para desfrutar de um instante de paz e solidão, ali onde as preocupações dos últimos meses não pudessem alcançá-la.
Era somente um banho.
Demoraria uma hora, não mais. Levaria com ela um guarda.
E também sua arma, um objeto do qual ultimamente jamais se separava.
Não podia continuar trancada eternamente, convertida em prisioneira na sua própria casa. A breve excursão ao lago era exatamente o que necessitava.
Quando estava quase na porta, uma voz a deteve em seco á suas costas.
— Vai a alguma parte, filha?
Jeannie apertou os dentes ao ouvir a voz afiada e cheia de censura de sua sogra.
Se por acaso o duelo pela morte de seu marido não fora suficiente, Jeannie tinha tido que brigar durante os últimos meses com a opressiva presença de sua sogra, a temível marquesa de Huntly.
Apertou os lábios em um intento por reprimir a resposta com a que ia replicar à senhora que não era de sua incumbência.
Então, inspirou fundo, se virou para olhá-la e chegou inclusive a forçar um sorriso, embora fosse apenas uma careta que ficou presa aos dentes.
—Faz um dia tão bonito que decidi ir tomar um banho rápido no lago.
Levarei um guarda —acrescentou, antecipando-se à objeção que seguramente chegaria.
Jeannie não sabia por que se justificava.
O certo era que nada do fizesse contava com a aprovação da marquesa.
Jamais tinha sido merecedora de seu filho quando este ainda vivia e depois de sua morte já não tinha nenhuma esperança de sê-lo.
Não entendia por que então seguia empenhada em agradar à senhora.
Mas assim era.
Trilogia Clã Campbell
1 - A Força do Highlander
2 - O Higlander Banido
3 - O Highlander Traído
Trilogia Concluída
Um Homem Certo para Amar
Série Rosemoor
Um homem incorrigível?...
Frederick gosta da reputação que tem em Londres, de homem libertino e conquistador.
Quando seu pai negocia para que ele se case com lady Eleanor Ashton, ele acredita que isso não afetará seu estilo de vida desregrado.
Afinal, ele se lembra de Eleanor como uma moça tímida e simplória, e não como uma mulher que exigirá atenção e fidelidade.
Mas sua opinião muda no instante em que descobre a beldade em que Eleanor se transformou...
Eleanor fica chocada ao saber que está prometida a Frederick Stoneham, o homem por quem ela nutre uma paixão secreta há anos, apesar de sua reputação.
No entanto, uma paixão impossível de ser ignorada... lentamente dissolve sua determinação de ignorá-lo.
Porém, Frederick precisa provar a ela que seus dias de libertinagem ficaram no passado, em que ela é a única mulher que ele ama e amará, para todo o sempre...
Capítulo Um
Essex, 1806
— Casar com ele? Céus, papai, não! O senhor não pode estar falando a sério. — Lady Eleanor Ashton balançou a cabeça, sentindo uma onda de náusea.
— Claro que estou falando a sério, querida Eleanor. — O pai levantou-se de trás da escrivaninha de mogno. — Está tudo acertado entre mim e lorde Worthington. Você vai se casar na época do Natal. O jovem Frederick já concordou. Pensei que ficaria contente, filha.
— Contente? — A voz de Eleanor se elevou enquanto ela agarrava as saias com os punhos cerrados. — Por que eu deveria ficar contente? Papai... ele é um patife! — argumentou, as faces rubras de indignação.
— Bem, sua mãe me disse que todas as moças suspiram por Frederick. Ela esperava que você ficasse encantada por ele tê-la aceitado.
Do que seu pai estava falando? Nenhuma moça bem-nascida suspirava por Frederick Stoneham.
Ele não freqüentava a sociedade, não nos seis meses em que Eleanor havia estado em Londres. Na verdade, ela passara toda a temporada na capital, e nem sinal de Frederick.
Havia rumores, é claro. Uma tonelada de insinuações e mexericos sobre seu comportamento desregrado, suas conquistas e façanhas.
Mas dizer que as moças suspiravam por ele era um exagero.
Aliás, era uma mentira.
Sua mãe devia tê-lo confundido com outra pessoa. A não ser...
Os pensamentos de Eleanor se voltaram, culpados, para seu diário.
Com o coração acelerado e as palmas suadas, dirigiu-se ao local favorito de sua mãe, onde costumava ficar lendo ou bordando, no final do corredor.
Seria possível que a mãe, de alguma maneira, tivesse encontrado seu diário, que ela escondia sob o colchão?
Teria lido aqueles escritos tolos e infantis? Oh, Senhor, não! Isso seria por demais mortificante para suportar.
— Não estou nem um pouco empolgada, papai — disse Eleanor, quando finalmente recuperou a voz. — Nem um pouco. Frederick não se importa com ninguém, a não ser consigo mesmo. Não sei por que aceitaria tal arranjo, uma vez que não é do tipo de homem que cede às vontades do pai ou cumpre seus deveres.
— Você pode estar enganada, uma vez que lorde Worthington declarou estar de acordo quanto a esse assunto. Seja sensata, Eleanor. Não foi você que sempre fez questão de dizer que não se casaria por amor? Será que mudou de opinião justamente agora, minha filha?
— Não, claro que não. — Ela massageou as têmporas.
— Então não entendo sua relutância. É um excelente acordo, o melhor possível, eu diria. A propriedade de lorde Worthington em Oxfordshire é extensa e lucrativa, assim como as propriedades aqui em Essex. Não tenho dúvida de que esse casamento vai fazer o jovem Frederick sossegar, e além do mais, um dia tornará você uma baronesa.
Eleanor não estava interessada em se tornar baronesa.
Não podia ficar noiva de Frederick Stoneham. Seria uma reviravolta cruel demais em seu destino.E por que Frederick aceitaria o noivado?
Ainda era muito jovem para se casar, e Eleanor conhecia bem a opinião dele a seu respeito.
Já chorara muito, e até agora se lembrava com uma pontada no peito das palavras cruéis de mais de quatro anos antes: "a garota com cara de cavalo", Frederick se referira a ela, sem saber que ela estava escutando.
E essa fora a coisa mais amável que ele dissera a seu respeito.
Eleanor sempre soubera que sua paixão era sem esperança, inadequada.
Nem em um milhão de anos teria confessado esse segredo vergonhoso a quem quer que fosse, nem mesmo a seu irmão. Henry a julgaria insana.
Ela era uma moça sensata, inteligente e pragmática. Não se deixava guiar por delírios românticos. Concordaria que seu pai escolhesse seu futuro marido, mas nunca imaginara que a escolha paterna fosse tão deplorável.
Não, havia imaginado um marido nobre e estudioso, um erudito, talvez alguém como seu pai. Ou, no mínimo, um herdeiro da nobreza.
Não um jovem impulsivo cujas façanhas libertinas beiravam o legendário.
Fechou os olhos, suspirando fundo.
A bela figura de Frederick bailou em sua mente. Os olhos castanhos, os lábios cheios e sensuais num sorriso maroto, a pele bronzeada que podia enganar aos incautos, fazendo parecer que se tratava de um jovem atlético, e não um devasso de vida noturna.
Um homem incorrigível?...
Frederick gosta da reputação que tem em Londres, de homem libertino e conquistador.
Quando seu pai negocia para que ele se case com lady Eleanor Ashton, ele acredita que isso não afetará seu estilo de vida desregrado.
Afinal, ele se lembra de Eleanor como uma moça tímida e simplória, e não como uma mulher que exigirá atenção e fidelidade.
Mas sua opinião muda no instante em que descobre a beldade em que Eleanor se transformou...
Eleanor fica chocada ao saber que está prometida a Frederick Stoneham, o homem por quem ela nutre uma paixão secreta há anos, apesar de sua reputação.
No entanto, uma paixão impossível de ser ignorada... lentamente dissolve sua determinação de ignorá-lo.
Porém, Frederick precisa provar a ela que seus dias de libertinagem ficaram no passado, em que ela é a única mulher que ele ama e amará, para todo o sempre...
Capítulo Um
Essex, 1806
— Casar com ele? Céus, papai, não! O senhor não pode estar falando a sério. — Lady Eleanor Ashton balançou a cabeça, sentindo uma onda de náusea.
— Claro que estou falando a sério, querida Eleanor. — O pai levantou-se de trás da escrivaninha de mogno. — Está tudo acertado entre mim e lorde Worthington. Você vai se casar na época do Natal. O jovem Frederick já concordou. Pensei que ficaria contente, filha.
— Contente? — A voz de Eleanor se elevou enquanto ela agarrava as saias com os punhos cerrados. — Por que eu deveria ficar contente? Papai... ele é um patife! — argumentou, as faces rubras de indignação.
— Bem, sua mãe me disse que todas as moças suspiram por Frederick. Ela esperava que você ficasse encantada por ele tê-la aceitado.
Do que seu pai estava falando? Nenhuma moça bem-nascida suspirava por Frederick Stoneham.
Ele não freqüentava a sociedade, não nos seis meses em que Eleanor havia estado em Londres. Na verdade, ela passara toda a temporada na capital, e nem sinal de Frederick.
Havia rumores, é claro. Uma tonelada de insinuações e mexericos sobre seu comportamento desregrado, suas conquistas e façanhas.
Mas dizer que as moças suspiravam por ele era um exagero.
Aliás, era uma mentira.
Sua mãe devia tê-lo confundido com outra pessoa. A não ser...
Os pensamentos de Eleanor se voltaram, culpados, para seu diário.
Com o coração acelerado e as palmas suadas, dirigiu-se ao local favorito de sua mãe, onde costumava ficar lendo ou bordando, no final do corredor.
Seria possível que a mãe, de alguma maneira, tivesse encontrado seu diário, que ela escondia sob o colchão?
Teria lido aqueles escritos tolos e infantis? Oh, Senhor, não! Isso seria por demais mortificante para suportar.
— Não estou nem um pouco empolgada, papai — disse Eleanor, quando finalmente recuperou a voz. — Nem um pouco. Frederick não se importa com ninguém, a não ser consigo mesmo. Não sei por que aceitaria tal arranjo, uma vez que não é do tipo de homem que cede às vontades do pai ou cumpre seus deveres.
— Você pode estar enganada, uma vez que lorde Worthington declarou estar de acordo quanto a esse assunto. Seja sensata, Eleanor. Não foi você que sempre fez questão de dizer que não se casaria por amor? Será que mudou de opinião justamente agora, minha filha?
— Não, claro que não. — Ela massageou as têmporas.
— Então não entendo sua relutância. É um excelente acordo, o melhor possível, eu diria. A propriedade de lorde Worthington em Oxfordshire é extensa e lucrativa, assim como as propriedades aqui em Essex. Não tenho dúvida de que esse casamento vai fazer o jovem Frederick sossegar, e além do mais, um dia tornará você uma baronesa.
Eleanor não estava interessada em se tornar baronesa.
Não podia ficar noiva de Frederick Stoneham. Seria uma reviravolta cruel demais em seu destino.E por que Frederick aceitaria o noivado?
Ainda era muito jovem para se casar, e Eleanor conhecia bem a opinião dele a seu respeito.
Já chorara muito, e até agora se lembrava com uma pontada no peito das palavras cruéis de mais de quatro anos antes: "a garota com cara de cavalo", Frederick se referira a ela, sem saber que ela estava escutando.
E essa fora a coisa mais amável que ele dissera a seu respeito.
Eleanor sempre soubera que sua paixão era sem esperança, inadequada.
Nem em um milhão de anos teria confessado esse segredo vergonhoso a quem quer que fosse, nem mesmo a seu irmão. Henry a julgaria insana.
Ela era uma moça sensata, inteligente e pragmática. Não se deixava guiar por delírios românticos. Concordaria que seu pai escolhesse seu futuro marido, mas nunca imaginara que a escolha paterna fosse tão deplorável.
Não, havia imaginado um marido nobre e estudioso, um erudito, talvez alguém como seu pai. Ou, no mínimo, um herdeiro da nobreza.
Não um jovem impulsivo cujas façanhas libertinas beiravam o legendário.
Fechou os olhos, suspirando fundo.
A bela figura de Frederick bailou em sua mente. Os olhos castanhos, os lábios cheios e sensuais num sorriso maroto, a pele bronzeada que podia enganar aos incautos, fazendo parecer que se tratava de um jovem atlético, e não um devasso de vida noturna.
Série Rosemoor
1 - Um Homem Certo para Amar
2 - As Aparências Enganam
3 - Depois Daquele Beijo
4 - A Senhora de Glenbroch
Série Concluída
1 - Um Homem Certo para Amar
2 - As Aparências Enganam
3 - Depois Daquele Beijo
4 - A Senhora de Glenbroch
Série Concluída
6 de janeiro de 2011
A Espada e a Flor
Irlanda 845
O destino de um amor
Arrebatada do marido no dia do casamento por Wolfram, o Corajoso, a bela Deirdre foi levada da Irlanda para as terras geladas dos vikings.
Embora estivesse prometida a outro homem, Deirdre não podia ignorar o poder de sedução do valente líder viking, o tom dourado de sua pele, o brilho penetrante de seus olhos e a força de seu desejo.
Não demorou muito tempo, e ela se rendeu...
No entanto, aquele amor recém-descoberto alimentava as chamas da traição e do mal. Ferrenhas rixas de famílias exigiam uma vingança sanguinária.
A inveja e o ciúme explodiam furiosamente, e uma tormentosa maldição buscava destruir a felicidade de Wolfram e Deirdre...
Capítulo Um
Província de Munster.
Primavera, 845
As primeiras flores da primavera perfumavam o ar da manhã fria com sua fragrância doce, e o vento soprava as terras verdes da Irlanda.
A névoa do inverno se dissipara, e agora o céu era claro e azul.
Levantando-se da relva onde estivera repousando, a jovem voltou o rosto para o calor do sol e sentiu a carícia de seus raios cintilantes.
Aves matutinas cantavam, imitando a beleza do som do mais perfeito alaúde, e ela sorriu satisfeita.
Com os longos cabelos negros soltos, ela olhou para o mar e apreciou o espetáculo das ondas batendo furiosamente contra os rochedos.
O oceano escuro e revolto no passado amedrontara seu povo por seus mistérios, e também eram temidos os deuses que nele habitavam.
Mas agora a Irlanda idolatrava o Deus cristão, que chegara à ilha com o bendito Saint Patrick.
A jovem se abaixou para colher uma flor com a qual enfeitou os cabelos.
Hoje era o dia de seu casamento.Seria finalmente dada a Phelan em matrimônio, como havia sido prometido tantos anos antes.
Seu pai e o pai do noivo eram os dois maiores proprietários de terras naquela parte da Irlanda.
Havia muito tempo eles tinham discutido a união dos dois clãs pelo casamento, e como sua irmã mais velha, Bridget, já havia sido prometida, Deirdre, a segunda filha, fora destinada a Phelan, o filho mais velho.
Deirdre não vira Phelan com muita freqüência até recentemente, por isso não tinha opinião formada sobre ele.
Ele e a família teriam lucros financeiros com o casamento, e o pai dela se beneficiaria com mais poder e prestígio, pois passaria a ser líder de um clã maior.
E ela, depois dessa noite, deixaria de ser uma inocente donzela.
O pensamento causou-lhe um certo receio.
Sentiria o mesmo desejo que Bridget dissera sentir pelo marido? Fechando os olhos cor de violeta contra a cintilante luz do sol, ela se entregou aos sonhos e fantasias sobre o casamento. Queria muito acreditar no amor.
Mas não podia deixar de pensar em todos os animais e na grande extensão de terra que o marido receberia como dote.
— Talvez Phelan esteja se casando comigo pela riqueza de meu pai, não por meu amor...
A Mulher do Viking
Trilogia Viking
A ferocidade dos nórdicos era bem conhecida ao longo das costas da Inglaterra.
Eric tinha sido enviado ao mar pela primeira vez quando era só um menino.
Ser viking era um modo de vida.
E ele era viking.
Enquanto os relâmpagos iluminavam o céu e o mar se agitava à medida que se aproximavam da costa inglesa, perguntou—se o que o tinha feito mudar.
A mudança não aconteceu com rapidez nem facilidade. Tinha sido como o lento derretimento das neves na primavera, entrando em seu coração e seu ser.
Rhiannon voltou a estremecer e tirou uma flecha.
Esticou o arco com resolução.Tremeram—lhe os dedos.
Jamais tinha tentado matar um homem.
Agora devia fazê—lo.Fechou os olhos, inspirou profundamente e quando voltou a abri—los não compreendeu o que tinha ocorrido.
O vento parecia sussurrar que o viking de cabelos dourados seria parte de seu destino. Impaciente, afastou essa sensação e jurou que não voltaria a tremer.
Nota da Revisora Ana Paula G.
Amei esta trilogia desde que fiz a revisão final de Rendição Dourada, o primeiro livro desta série!
Linda história, personagens cativantes, cheios de paixão e personalidade! Trechos hot, mas tudo de extremo bom gosto e sensualidade! Heróis e heroínas apaixonantes, histórias cheias de detalhes de época coisa que eu adoro!
Capítulo Um
A primeira proa dragão apareceu no horizonte no mesmo instante em que o primeiro relâmpago riscava o céu e o primeiro terrível trovão retumbava no firmamento.
Depois surgiram numerosas proas dragões, semeando o pânico nos corações já receosos. Com as altas proas erguidas e selvagens sobre as águas, como bestas místicas, os vikings entravam nos portos levando destruição e morte.
Os navios vinham do oeste nesse dia, mas nenhum homem ou mulher se deteve para pensar nesse detalhe ao ver o enxame de navios vikings que navegavam com as velas tão cheias que pareciam a ponto de romper—se.
Viram a interminável fileira de escudos que cobriam de proa a popa as embarcações e observaram que era o vento, e não os remadores, que as faziam avançar como a ira de Deus.
Os raios e relâmpagos iluminavam e faziam crepitar o céu cinzento.
O vento assobiava, rugia e depois ululava, como se pressagiasse a violência que aconteceria. Vermelhas e brancas, as velas vikings açoitavam o céu escuro e cinzento como o aço das armas, desafiando ao implacável vento.
Rhiannon se achava na capela quando ouviu a primeira voz de alarme.
Orava pelos homens que batalhariam contra os dinamarqueses em Rochester.
Rezava por Alfredo, seu primo e seu rei, e por Rowan, o homem a quem amava.
Não tinha suspeitado que o perigo viria sobre sua costa.
A maioria dos homens tinham partido para prestar seus serviços ao rei, já que os dinamarqueses estavam se reunindo ao sul. Estava sem exército.
Egmund, seu mais fiel guerreiro, já ancião, que tinha servido muitos anos a sua família, encontrou—a ajoelhada na capela.
—Senhora! Navios dragões, milady!
Por um momento ela pensou que o homem estava louco.
—Navios dragões? —repetiu.
—No horizonte. Estão vindo para cá!
Trilogia Viking
1 - Rendição Dourada
2 - A Mulher do Viking
3 - O Senhor dos Lobos
Trilogia Concluída
A ferocidade dos nórdicos era bem conhecida ao longo das costas da Inglaterra.
Eric tinha sido enviado ao mar pela primeira vez quando era só um menino.
Ser viking era um modo de vida.
E ele era viking.
Enquanto os relâmpagos iluminavam o céu e o mar se agitava à medida que se aproximavam da costa inglesa, perguntou—se o que o tinha feito mudar.
A mudança não aconteceu com rapidez nem facilidade. Tinha sido como o lento derretimento das neves na primavera, entrando em seu coração e seu ser.
Rhiannon voltou a estremecer e tirou uma flecha.
Esticou o arco com resolução.Tremeram—lhe os dedos.
Jamais tinha tentado matar um homem.
Agora devia fazê—lo.Fechou os olhos, inspirou profundamente e quando voltou a abri—los não compreendeu o que tinha ocorrido.
O vento parecia sussurrar que o viking de cabelos dourados seria parte de seu destino. Impaciente, afastou essa sensação e jurou que não voltaria a tremer.
Nota da Revisora Ana Paula G.
Amei esta trilogia desde que fiz a revisão final de Rendição Dourada, o primeiro livro desta série!
Linda história, personagens cativantes, cheios de paixão e personalidade! Trechos hot, mas tudo de extremo bom gosto e sensualidade! Heróis e heroínas apaixonantes, histórias cheias de detalhes de época coisa que eu adoro!
Capítulo Um
A primeira proa dragão apareceu no horizonte no mesmo instante em que o primeiro relâmpago riscava o céu e o primeiro terrível trovão retumbava no firmamento.
Depois surgiram numerosas proas dragões, semeando o pânico nos corações já receosos. Com as altas proas erguidas e selvagens sobre as águas, como bestas místicas, os vikings entravam nos portos levando destruição e morte.
Os navios vinham do oeste nesse dia, mas nenhum homem ou mulher se deteve para pensar nesse detalhe ao ver o enxame de navios vikings que navegavam com as velas tão cheias que pareciam a ponto de romper—se.
Viram a interminável fileira de escudos que cobriam de proa a popa as embarcações e observaram que era o vento, e não os remadores, que as faziam avançar como a ira de Deus.
Os raios e relâmpagos iluminavam e faziam crepitar o céu cinzento.
O vento assobiava, rugia e depois ululava, como se pressagiasse a violência que aconteceria. Vermelhas e brancas, as velas vikings açoitavam o céu escuro e cinzento como o aço das armas, desafiando ao implacável vento.
Rhiannon se achava na capela quando ouviu a primeira voz de alarme.
Orava pelos homens que batalhariam contra os dinamarqueses em Rochester.
Rezava por Alfredo, seu primo e seu rei, e por Rowan, o homem a quem amava.
Não tinha suspeitado que o perigo viria sobre sua costa.
A maioria dos homens tinham partido para prestar seus serviços ao rei, já que os dinamarqueses estavam se reunindo ao sul. Estava sem exército.
Egmund, seu mais fiel guerreiro, já ancião, que tinha servido muitos anos a sua família, encontrou—a ajoelhada na capela.
—Senhora! Navios dragões, milady!
Por um momento ela pensou que o homem estava louco.
—Navios dragões? —repetiu.
—No horizonte. Estão vindo para cá!
Trilogia Viking
1 - Rendição Dourada
2 - A Mulher do Viking
3 - O Senhor dos Lobos
Trilogia Concluída
3 de janeiro de 2011
Declaração de Amor
Debaixo do visco...
Três anos atrás, Sophie seguiu seu coração e se casou com um poeta, um homem intelectual e encantador, mas que ela logo descobriu ser indigno de confiança.
Agora, viúva e recém-chegada de volta à Inglaterra, Sophie está determinada a manter sua independência... da família e do amor.
Claro que ela não poderia imaginar que seus esforços ganhariam um aliado inesperado: Dominic Swift, o duque de Saltaire.
Tampouco que, com aquele charme natural e boa aparência, ele provaria ser merecedor de seu afeto...Dominic se apaixonou por Sophie na véspera do casamento dela. Agora, três anos depois, ele sabe que Sophie precisa, antes de mais nada, de um amigo, mas descobre que é cada vez mais difícil derrubar a muralha de coragem e determinação que ela ergueu à sua volta.E jura para si mesmo encontrar uma maneira de não só conquistar a confiança de Sophie, mas também de convencê-la de que ela é a mulher certa para ele, agora e para sempre!
Capítulo Um
As cidades litorâneas eram todas iguais, pensou Dominic.
A brisa, o sol, o cheiro. Ele desmontou do cavalo cansado, dando-lhe leves tapinhas distraidamente, enquanto sentia a maresia com aquele odor característico de peixe. Mesmo assim, Dover tinha seus encantos, e não apenas por ser o fim de sua cansativa jornada.
— Qual é o caminho para as docas? — perguntou a um homem que estava passando por ali.
— As docas, senhor? — repetiu o homem, olhando por sobre o ombro de Dominic para a carruagem, o cocheiro e os lacaios que bebiam água para matar a sede.
A carruagem tinha um brasão vistoso na porta, nas cores vermelha e azul, que sobressaíam mesmo com toda a poeira e lama que ali se encontravam.
Ao ver o brasão, o homem mudou a voz para um tom mais gentil e adulador.
— Sim. Estou esperando um navio que chega hoje da Itália.
— Da Itália, senhor? Deve ser o Aten de Mui, que vem de Marselha e Palermo. Eu mesmo posso levá-lo até lá.
Reconhecendo o nome como Attendez Moi, e os nomes dos portos de origem do navio, Dominic seguiu o homem, não sem antes ordenar a Fissing que procurasse boas acomodações para eles.
O criado, quase tão alto quanto Dominic, mas com a metade de seu peso, fez uma mesura, com aquele ar de afronta que dizia ao patrão que a ordem era desnecessária. Era evidente que Fissing escolheria a dedo acomodações à altura de seu patrão.
Era uma pena para o criado que Dominic não fosse nem um pouco exigente.
Ele sabia que isso deixava seu serviçal frustrado, mas Fissing era uma herança de família e nunca consideraria trabalhar para outra pessoa que não fosse o duque de Saltaire.
A brisa que chegou até eles ao saírem do pátio coberto fez o homem tremer de frio e se proteger com os braços em volta do corpo. Ele lançou um olhar cansado na direção do sol que se punha.
— Logo vai começar a nevar.
— Sem dúvida — concordou Dominic, caminhando ao lado dele com seu casaco aberto. — Já estamos quase em dezembro.
— O senhor não está com frio? — perguntou o homem de repente, com certa curiosidade.
— Não. Estamos muito longe?
— É logo ali.
O porto de Dover era agitado mesmo no inverno. Oficiais da Marinha e marujos andavam aos pares, como freiras, com as mãos cruzadas atrás das costas.
Peixeiros apressados carregavam nos ombros sua mercadoria, deixando para trás o ar impregnado com o cheiro forte de pescado. Homens bem-vestidos também passavam por ali, parando apenas para se cumprimentarem e depois prosseguir seu caminho.
Havia também algumas mulheres, igualmente apressadas, e garotos correndo por entre os transeuntes feito flechas, transpondo os obstáculos, quer fossem humanos, animais ou inanimados.
Os botequins pareciam estar progredindo a todo o vapor, Dominic pensou, ao notar o intenso movimento dos homens que emborcavam uma caneca de cerveja após outra. As únicas criaturas que não pareciam estar contagiadas por toda aquela agitação eram os cavalos, que esperavam pacientemente que alguém retirasse suas cargas.
— Oh, isto não é nada, senhor — disse o homem, quando Dominic perguntou se era dia de mercado. — O senhor precisava ter visto isto aqui na época da guerra! Os marinheiros mal conseguiam andar nas docas. Vejo que o senhor é novo na cidade...
Três anos atrás, Sophie seguiu seu coração e se casou com um poeta, um homem intelectual e encantador, mas que ela logo descobriu ser indigno de confiança.
Agora, viúva e recém-chegada de volta à Inglaterra, Sophie está determinada a manter sua independência... da família e do amor.
Claro que ela não poderia imaginar que seus esforços ganhariam um aliado inesperado: Dominic Swift, o duque de Saltaire.
Tampouco que, com aquele charme natural e boa aparência, ele provaria ser merecedor de seu afeto...Dominic se apaixonou por Sophie na véspera do casamento dela. Agora, três anos depois, ele sabe que Sophie precisa, antes de mais nada, de um amigo, mas descobre que é cada vez mais difícil derrubar a muralha de coragem e determinação que ela ergueu à sua volta.E jura para si mesmo encontrar uma maneira de não só conquistar a confiança de Sophie, mas também de convencê-la de que ela é a mulher certa para ele, agora e para sempre!
Capítulo Um
As cidades litorâneas eram todas iguais, pensou Dominic.
A brisa, o sol, o cheiro. Ele desmontou do cavalo cansado, dando-lhe leves tapinhas distraidamente, enquanto sentia a maresia com aquele odor característico de peixe. Mesmo assim, Dover tinha seus encantos, e não apenas por ser o fim de sua cansativa jornada.
— Qual é o caminho para as docas? — perguntou a um homem que estava passando por ali.
— As docas, senhor? — repetiu o homem, olhando por sobre o ombro de Dominic para a carruagem, o cocheiro e os lacaios que bebiam água para matar a sede.
A carruagem tinha um brasão vistoso na porta, nas cores vermelha e azul, que sobressaíam mesmo com toda a poeira e lama que ali se encontravam.
Ao ver o brasão, o homem mudou a voz para um tom mais gentil e adulador.
— Sim. Estou esperando um navio que chega hoje da Itália.
— Da Itália, senhor? Deve ser o Aten de Mui, que vem de Marselha e Palermo. Eu mesmo posso levá-lo até lá.
Reconhecendo o nome como Attendez Moi, e os nomes dos portos de origem do navio, Dominic seguiu o homem, não sem antes ordenar a Fissing que procurasse boas acomodações para eles.
O criado, quase tão alto quanto Dominic, mas com a metade de seu peso, fez uma mesura, com aquele ar de afronta que dizia ao patrão que a ordem era desnecessária. Era evidente que Fissing escolheria a dedo acomodações à altura de seu patrão.
Era uma pena para o criado que Dominic não fosse nem um pouco exigente.
Ele sabia que isso deixava seu serviçal frustrado, mas Fissing era uma herança de família e nunca consideraria trabalhar para outra pessoa que não fosse o duque de Saltaire.
A brisa que chegou até eles ao saírem do pátio coberto fez o homem tremer de frio e se proteger com os braços em volta do corpo. Ele lançou um olhar cansado na direção do sol que se punha.
— Logo vai começar a nevar.
— Sem dúvida — concordou Dominic, caminhando ao lado dele com seu casaco aberto. — Já estamos quase em dezembro.
— O senhor não está com frio? — perguntou o homem de repente, com certa curiosidade.
— Não. Estamos muito longe?
— É logo ali.
O porto de Dover era agitado mesmo no inverno. Oficiais da Marinha e marujos andavam aos pares, como freiras, com as mãos cruzadas atrás das costas.
Peixeiros apressados carregavam nos ombros sua mercadoria, deixando para trás o ar impregnado com o cheiro forte de pescado. Homens bem-vestidos também passavam por ali, parando apenas para se cumprimentarem e depois prosseguir seu caminho.
Havia também algumas mulheres, igualmente apressadas, e garotos correndo por entre os transeuntes feito flechas, transpondo os obstáculos, quer fossem humanos, animais ou inanimados.
Os botequins pareciam estar progredindo a todo o vapor, Dominic pensou, ao notar o intenso movimento dos homens que emborcavam uma caneca de cerveja após outra. As únicas criaturas que não pareciam estar contagiadas por toda aquela agitação eram os cavalos, que esperavam pacientemente que alguém retirasse suas cargas.
— Oh, isto não é nada, senhor — disse o homem, quando Dominic perguntou se era dia de mercado. — O senhor precisava ter visto isto aqui na época da guerra! Os marinheiros mal conseguiam andar nas docas. Vejo que o senhor é novo na cidade...
A Feiticeira
O poder de uma mulher!
Quando lady Eldswythe é chamada para cuidar dos cavalos de raça do reservado e solitário sir Robert Breton, um rival de sua família, ela não está preparada para as fortes emoções que ele lhe desperta.
Aquele olhar lânguido e penetrante, por si só, poderia fazê-la esquecer que está noiva de outro homem.
Embora seu coração deseje Robert, Eldswythe não confia nele.
Mas quando uma violenta invasão acontece em sua propriedade, e Robert salva a sua vida, ela começa a imaginar se seus temores eram infundados...
Robert não sabe que estranho encantamento foi lançado sobre ele.
Durante o dia, ele não consegue pensar em outra coisa senão em Eldswythe, e à noite, a bela dama aparece em seus sonhos.
Que segredos ela esconde? Eldswythe o intriga como nenhuma outra mulher, e Robert está começando a acreditar que ela de fato tem poderes especiais... e está determinado a fazê-la sua!...
Capítulo Um
Praia de Dover, Inglaterra, 1269.
Véspera da Oitava Cruzada
A brisa quente do oceano, úmida e pesada com o cheiro da maresia, colava a camisa de sir Robert Breton ao seu peito largo e agitava-lhe os cabelos negros.
Contudo, isso não era o bastante para esfriar seu temperamento adverso.
— Foram chicoteados? — ele perguntou, a voz tensa.
Fechou o punho no cabo da espada e esfregou o polegar em pequenos círculos do topo, um lugar tão polido com a freqüência do gesto, que brilhava como um espelho de prata.
O escrevente real, um homem mirrado e de olhar astuto, comprimiu os lábios antes de responder.
— O sargento-ferreiro bateu neles para obrigá-los a andar. Eu intercedi antes que ele fizesse coisa pior, sabendo como o senhor abomina o chicote.
Robert cerrou o queixo, e os músculos de seu pescoço e dos ombros ficaram tão tensos quanto um arco retesado.
Aqueles cavalos eram seu bem mais valioso.
Os únicos seres viventes na Terra, que ele poderia confiar.
Qualquer idiota veria que os pobres animais estavam com os pés tão doloridos que não conseguiam se mover.
O baio, o alazão e o cinza malhado postavam-se na traseira da carroça, as pernas duras, os pescoços esticados, os olhos ansiosos e cheios de dor.
O chicote do sargento só aumentara a agonia dos infelizes.
Sua garganta apertou-se com aquela sensação terrível que o atormentava sempre que alguém chicoteava um cavalo.
O ataque feroz contra pele e músculo por uma arma da qual não se podia fugir. Ele conhecia bem esse tipo de dor.
Arrancou a camisa pela cabeça e rasgou-a.
Vestido apenas com as calças de couro preto e as botas altas de montaria, passou pelo escrevente e foi até a carroça, molhou a camisa rasgada no balde de água e depois pegou o pano ensopado e passou pelos flancos trêmulos do animal cinzento.
Robert esfregou a cicatriz dentada que corria por seu pescoço, um triste lembrete do quanto estivera próximo da morte e do assunto não resolvido que ele havia deixado para trás na Inglaterra. Seu inimigo teria de esperar, no entanto não seria esquecido.
Virou-se para encarar o escrevente real.
— Zarparemos ao amanhecer, e minhas montadas não estão em condições de fazer a viagem. — Enxugou o suor da testa com o dorso da mão, e apontou para os animais. — Desconfio que tenham sido envenenados. Ouvi rumores de que uma feiticeira de cavalos está na praia. Preciso dela.
Retrato do Meu Coração
Série Rawlings
Jeremy, duque de Rawlings, é expulso de Oxford após matar um homem durante um duelo.
Tal feito não deveria surpreender a ninguém uma vez que já fora expulso do Eton e Harrow anteriormente.
Quando Jeremy reencontra sua amiga da infância, Maggie Herber, depois de anos, acaba comprometendo-a.
Embora ela sempre tenha amado Jeremy, não deseja ter relação alguma com o homem frívolo no qual se tornou.
Em vez de aceitar sua oferta de casamento, vai a Paris para estudar pintura.
Jeremy se incorpora ao exército e serve na Índia.
Cinco anos depois, Jeremy retorna à Inglaterra com um propósito em mente: ganhar o coração de Maggie, que já tem um noivo.
Quer recuperá-la e desta vez para sempre.
O que se segue é uma história realmente divertida, engenhosa e terna...
Capítulo Um
Yorkshire, maio de 1871
—Diga-me que não é verdade - grunhiu Edward Rawlings, afundando a cabeça entre as mãos—De Oxford, não, Jeremy.
O jovem ficou olhando seu tio com preocupação do outro lado da mesa do botequim. Perguntou-se se devia chamar a garçonete e lhe pedir uma taça com algo mais forte que cerveja.
Edward parecia precisar de um par de whiskies.
Entretanto, ainda era cedo, e estavam no Goat and Anvil, uma cantina a poucos quilômetros da mansão Rawlings, e as pessoas certamente desaprovariam que o duque de Rawlings e seu tio tomassem uísque antes do meio-dia.
—Não é para tanto, tio Edward. - respondeu num tom despreocupado — Não diga que não esperava por isso, afinal, já tive a honra de ser expulso do Eton e Harrow, não queria negar o privilégio à sua alma máter.
Edward não riu, embora realmente não esperasse que o fizesse.
Ficou observando, pensativo, a cabeça inclinada de seu tio.
O havia visto pela última vez no Natal, há seis meses, e lhe parecia que tinha as têmporas mais grisalhas.
Jeremy não se achava importante a ponto de supor que era o único culpado dessa mudança.
Naquela época, seu tio era um dos cavalheiros mais influentes da Câmara dos Lordes e, em uma posição de tanta autoridade, era compreensível que tivesse algumas cãs, que inclusive eram necessárias para reafirmar a posição de um homem que, com pouco mais de quarenta anos, os pares mais conservadores poderiam considerar muito jovem.
Não obstante, desgostava ao duque acrescentar mais preocupações às já fatigantes responsabilidades de seu tio.
—Expulso de Oxford! — resmungou Edward enquanto sorvia a espuma que transbordava da caneca de cerveja.
Série Rawlings
1 - A Rosa de Inverno
2 - Retrato do Meu Coração
Série Concluída
Jeremy, duque de Rawlings, é expulso de Oxford após matar um homem durante um duelo.
Tal feito não deveria surpreender a ninguém uma vez que já fora expulso do Eton e Harrow anteriormente.
Quando Jeremy reencontra sua amiga da infância, Maggie Herber, depois de anos, acaba comprometendo-a.
Embora ela sempre tenha amado Jeremy, não deseja ter relação alguma com o homem frívolo no qual se tornou.
Em vez de aceitar sua oferta de casamento, vai a Paris para estudar pintura.
Jeremy se incorpora ao exército e serve na Índia.
Cinco anos depois, Jeremy retorna à Inglaterra com um propósito em mente: ganhar o coração de Maggie, que já tem um noivo.
Quer recuperá-la e desta vez para sempre.
O que se segue é uma história realmente divertida, engenhosa e terna...
Capítulo Um
Yorkshire, maio de 1871
—Diga-me que não é verdade - grunhiu Edward Rawlings, afundando a cabeça entre as mãos—De Oxford, não, Jeremy.
O jovem ficou olhando seu tio com preocupação do outro lado da mesa do botequim. Perguntou-se se devia chamar a garçonete e lhe pedir uma taça com algo mais forte que cerveja.
Edward parecia precisar de um par de whiskies.
Entretanto, ainda era cedo, e estavam no Goat and Anvil, uma cantina a poucos quilômetros da mansão Rawlings, e as pessoas certamente desaprovariam que o duque de Rawlings e seu tio tomassem uísque antes do meio-dia.
—Não é para tanto, tio Edward. - respondeu num tom despreocupado — Não diga que não esperava por isso, afinal, já tive a honra de ser expulso do Eton e Harrow, não queria negar o privilégio à sua alma máter.
Edward não riu, embora realmente não esperasse que o fizesse.
Ficou observando, pensativo, a cabeça inclinada de seu tio.
O havia visto pela última vez no Natal, há seis meses, e lhe parecia que tinha as têmporas mais grisalhas.
Jeremy não se achava importante a ponto de supor que era o único culpado dessa mudança.
Naquela época, seu tio era um dos cavalheiros mais influentes da Câmara dos Lordes e, em uma posição de tanta autoridade, era compreensível que tivesse algumas cãs, que inclusive eram necessárias para reafirmar a posição de um homem que, com pouco mais de quarenta anos, os pares mais conservadores poderiam considerar muito jovem.
Não obstante, desgostava ao duque acrescentar mais preocupações às já fatigantes responsabilidades de seu tio.
—Expulso de Oxford! — resmungou Edward enquanto sorvia a espuma que transbordava da caneca de cerveja.
Série Rawlings
1 - A Rosa de Inverno
2 - Retrato do Meu Coração
Série Concluída
A Rosa de Inverno
Série Rawlings
Quando o dever se converte em prazer...
Edward Rawlings faria qualquer coisa para não assumir o título de duque e ter de passar seus dias cumprindo as obrigações burocráticas do cargo.
Por isso, não pensa duas vezes antes de viajar para a Escócia e encontrar a única pessoa que poderia
substituí-lo: o sobrinho Jeremy, o menino de dez anos que era o verdadeiro herdeiro do título.
Órfão, o pequeno Jeremy vive num casebre com a tia Pegeen, uma mulher com opiniões demais para a época.
Ela não quer que Jeremy cresça mimado e rodeado de riqueza.
Mas sabe que Edward pode oferecer ao menino oportunidades de que ela jamais seria capaz e aceita mudar-se para a propriedade dos Rawlings, na Inglaterra.
Acostumado a conseguir qualquer mulher, Lord Edward enlouquece com a sensualidade e os olhos verdes de Pegeen, que estava longe de ser a tia solteirona que ele havia imaginado.
Mas Pegeen não está disposta a fazer mais concessões.
No entanto, ao chegar à mansão, ela logo percebe o risco que corre.
Sempre movida pela razão, Pegeen sente que dessa vez seu coração está tomando as rédeas.
Ela pode resistir ao dinheiro e ao status, mas conseguirá resistir a Edward?
Capítulo um
Inglaterra, 1860
Lord Edward Rawlings, segundo e único filho vivo do falecido duque de Rawlings, não
estava nada satisfeito.
Não apenas porque Yorkshire não era o lugar mais agradável para passar o inverno, onde havia semanas inteiras em que o sol nunca brilhava.
Tampouco porque Lady Arabella Ashbury, cujo marido possuía a propriedade vizinha ao Solar Rawlings, estava naquele momento excessivamente absorvida consigo mesma para distingui-lo com sua prodigiosa atenção.
Não, Edward estava insatisfeito por razões que não conseguiria expressar em palavras, mesmo que quisesse fazê-lo, e não queria, já que a única pessoa por perto era a viscondessa de Ashbury.
A viscondessa era conhecida em toda a Inglaterra por muitos dos seus excelentes atributos, inclusive a pele clara e os tornozelos delgados e elegantes, mas um ouvido compreensivo e solidário não estava entre suas qualidades.
"Diga a Sra. Praehurst encomendar foie gras suficiente para cinqüenta pessoas", disse lady Ashbury, fazendo anotações numa lista dos diversos itens de última hora sobre os quais ela queria que Edward falasse com a governanta antes de seus amigos chegarem de Londres para uma caçada de fim de semana em Yorkshire.
"Descobri que no campo nem todos gostam de foie gras.As Herbert não sabem a diferença entre foie gras e manteiga."
Edward, estirado em uma chaise longue em frente ao fogo no Salão de Recepções Dourado, soltou um bocejo. Tentou segurar, mas escapou; não teve jeito.
Felizmente, Lady Ashbury pouco acostumada com homens bocejando em sua presença, não estava prestando atenção.
Série Rawlings
1 - A Rosa de Inverno
2 - Retrato do Meu Coração
Série Concluída
Quando o dever se converte em prazer...
Edward Rawlings faria qualquer coisa para não assumir o título de duque e ter de passar seus dias cumprindo as obrigações burocráticas do cargo.
Por isso, não pensa duas vezes antes de viajar para a Escócia e encontrar a única pessoa que poderia
substituí-lo: o sobrinho Jeremy, o menino de dez anos que era o verdadeiro herdeiro do título.
Órfão, o pequeno Jeremy vive num casebre com a tia Pegeen, uma mulher com opiniões demais para a época.
Ela não quer que Jeremy cresça mimado e rodeado de riqueza.
Mas sabe que Edward pode oferecer ao menino oportunidades de que ela jamais seria capaz e aceita mudar-se para a propriedade dos Rawlings, na Inglaterra.
Acostumado a conseguir qualquer mulher, Lord Edward enlouquece com a sensualidade e os olhos verdes de Pegeen, que estava longe de ser a tia solteirona que ele havia imaginado.
Mas Pegeen não está disposta a fazer mais concessões.
No entanto, ao chegar à mansão, ela logo percebe o risco que corre.
Sempre movida pela razão, Pegeen sente que dessa vez seu coração está tomando as rédeas.
Ela pode resistir ao dinheiro e ao status, mas conseguirá resistir a Edward?
Capítulo um
Inglaterra, 1860
Lord Edward Rawlings, segundo e único filho vivo do falecido duque de Rawlings, não
estava nada satisfeito.
Não apenas porque Yorkshire não era o lugar mais agradável para passar o inverno, onde havia semanas inteiras em que o sol nunca brilhava.
Tampouco porque Lady Arabella Ashbury, cujo marido possuía a propriedade vizinha ao Solar Rawlings, estava naquele momento excessivamente absorvida consigo mesma para distingui-lo com sua prodigiosa atenção.
Não, Edward estava insatisfeito por razões que não conseguiria expressar em palavras, mesmo que quisesse fazê-lo, e não queria, já que a única pessoa por perto era a viscondessa de Ashbury.
A viscondessa era conhecida em toda a Inglaterra por muitos dos seus excelentes atributos, inclusive a pele clara e os tornozelos delgados e elegantes, mas um ouvido compreensivo e solidário não estava entre suas qualidades.
"Diga a Sra. Praehurst encomendar foie gras suficiente para cinqüenta pessoas", disse lady Ashbury, fazendo anotações numa lista dos diversos itens de última hora sobre os quais ela queria que Edward falasse com a governanta antes de seus amigos chegarem de Londres para uma caçada de fim de semana em Yorkshire.
"Descobri que no campo nem todos gostam de foie gras.As Herbert não sabem a diferença entre foie gras e manteiga."
Edward, estirado em uma chaise longue em frente ao fogo no Salão de Recepções Dourado, soltou um bocejo. Tentou segurar, mas escapou; não teve jeito.
Felizmente, Lady Ashbury pouco acostumada com homens bocejando em sua presença, não estava prestando atenção.
Série Rawlings
1 - A Rosa de Inverno
2 - Retrato do Meu Coração
Série Concluída
2 de janeiro de 2011
Aprendendo a Seduzir
A única prova de que Tommy dispunha – o desenho no verso das cartas parecia estranho e ele nunca perdera daquela maneira – não era convincente.
“Ele havia tido sorte de ter escapado com vida”, pensou.Parecia que meter uma bala na cabeça de um jogador era coisa que o tal duque fazia todo dia.
Levar um tiro na cara talvez fosse preferível àquilo que Tommy sabia que estava reservado para ele: tentar conseguir mil libras para pagar o que devia.
É claro que não poderia pedir a um banco.
A fortuna que o pai lhe deixara, ao morrer havia pouco mais de um ano, só chegaria a suas mãos quando completasse vinte e um anos, e ainda faltavam dois anos.
Não poderia tocar naquele dinheiro.Mas sabia que podia pegar um empréstimo,dando‑o como garantia.
A dificuldade era: a quem pedir?
Capítulo Um
Londres, Inglaterra
Maio de 1870
Não havia no aposento outra luz senão a que vinha das chamas da lareira de mármore decorado. Havia pouco fogo, mas sua luz era suficiente para desenhar a silhueta do casal no divã.
Mesmo assim, Caroline conseguiu ver suas feições.
Sabia quem eram eles. Sabia realmente muito bem.
Afinal, ela reconhecera a risada de seu noivo através da porta fechada e foi por isso a primeira que abriu.
Lamentavelmente, pareceu que devia ter batido antes, já que ela obviamente interrompeu um momento de extrema intimidade.
E embora soubesse que devia sair dali – ou no mínimo denunciar sua presença–percebeu que não conseguia se mover.
Ficou paralisada ali, em pé, fixando os olhos, a contragosto, nos seios de Lady Jacquelyn Seldon, que, fora do decote de seu vestido, balançavam vigorosamente para cima e para baixo, no ritmo dos impulsos do quadril do homem estendido entre suas coxas.
Parada, com uma das mãos enluvadas na maçaneta e a outra agarrada ao batente da porta, ocorreu a Caroline que seus próprios seios nunca haviam saltado com uma entrega tão selvagem.
Naturalmente, seus seios nem de longe eram tão grandes como os de Lady Jacquelyn. Isso poderia explicar por que era Lady Jacquelyn, e não ela, que estava de pernas abertas sobre o marquês de Winchilsea.
Caroline não tinha sido previamente avisada pelo seu noivo da predileção dele por seios grandes, mas, aparentemente o Senhor Winchilsea tinha encontrado alguém para substituí-la nessa categoria, em particular.
E tinha, portanto, procurado alguém mais apto ao seu gosto. Que era certamente, de seu direito, evidentemente.
Apenas pensou que ele poderia ter tido a cortesia de não fazê-lo em um dos quartos de Dame Ashforth, no meio de uma jantar festivo.
Suponho que ele seja fraco, Caroline pensou, e agarrou a maçaneta com mais força, caso o chão se precipita à sua frente, como muitas vezes aconteceram com as heroínas dos romances dela. Que na verdade, eram das empregadas, mas que por muitas vezes, Caroline pegou e leu.
É claro que ela não iria desmaiar.
Caroline nunca havia desmaiado em toda a sua vida.
Nem mesmo na vez que ela caiu de seu cavalo, quebrando o braço em dois lugares. Mas ela desejava ter desmaiado.
Porque assim, ela poderia ter sido poupada, pelo menos, de ver Lady Jacquelyn inserir o dedo na boca de Hurst.
Por que ela fez isso? - perguntou-se Caroline.
Será que os homens sentiam prazer com mulheres que metiam dedos em suas bocas?
Evidentemente que não, porque o marquês, por sua vez começou a chupar escandalosamente o dedo colocado sobre a boca dele.
Por que ninguém nunca mencionou isso para ela?
Se o marquês queria que Caroline colocasse o dedo em sua boca, ela com certeza teriam feito isso, se o tivesse deixado feliz.
Samara
Série Família O'Neill Link
Encantadora, traiçoeira...
Ela era um desafio para o intrépido corsário inglês.
Viagens, aventuras no mar... Por que apenas aos homens era reservado esse destino?
O espírito irrequieto de Samara O’Neill levou-a a quebrar essa regra. Sem avaliar as implicações de seu ato, embarcou clandestinamente numa escuna rumo a Paris. Logo amargou as conseqüências de seu gesto: o navio capturado em área de conflito tornou-a prisioneira do famoso corsário inglês, Reese Hampton. O mesmo ímpeto rebelde e aventureiro movia os dois jovens. Atraíram-se inevitavelmente. Porém, em tempo de guerra era sandice esperar por lealdade.E enquanto Reese hesitava entre a paixão e o compromisso com a Coroa Britânica, Samara se precipitou em agir, atraindo-o para uma emboscada, traindo seu próprio amor.
Capítulo Um
Carolina do Sul, 1812
Enquanto dava pontos de bordado no pano de amostras, Samara 0'Neill pensava aborrecida, na monotonia desse trabalho. Tudo em sua vida era monótono. Nada acontecia para quebrar o desfile sem graça dos dias. Mas seria diferente se ela fosse homem.
Olhou para o tecido entediada. Em sua opinião, já passara da idade de aprender a bordar, mas a mãe insistira e ela não queria desagradá-la. E assim, um dia lindo daqueles, permanecia dentro de casa... Bordando. Dando pontos rapidamente para terminar logo o motivo de que se ocupava, acabou espetando o dedo e uma gota de sangue manchou o pano.
— Inferno! — deixou escapar, colocando o dedo na boca.
Arrependeu-se de haver praguejado, pois a mãe lhe dissera que nenhum jovem decente se interessaria por uma moça de linguagem libertina. Consolou-se, pensando que nenhum rapaz de. suas relações a interessava e que todos podiam pensar dela o que bem entendessem. Eram uns perfeitos idiotas.
— O bordado que vá para o diabo — tornou a praguejar em tom de desafio, olhando para o pano sujo de sangue.
Relanceou o olhar furtivamente ao redor, ficando aliviada ao certificar-se de que ninguém testemunhara aquela nova transgressão às normas impostas pela mãe.
Tenacidade, porém, era uma de suas maiores qualidades. Jamais abandonava algo pela metade e terminaria o trabalho enfadonho de qualquer maneira. Qualidade ou defeito? Às vezes, a compulsão de terminar tudo o que começava levava-a a ler um livro aborrecido até o fim e a executar uma tarefa completamente desnecessária e que a enfastiava mortalmente.
Ouviu um ruído na porta e ergueu os olhos. Conn, o irmão mais próximo dela em idade, observava com um sorriso divertido. Teve vontade de jogar o pano preso ao bastidor no rosto dele.
— Tenho a impressão de que foi domesticada, irmãzinha. É uma pena que esteja bordando, porque eu ia convidá-la para sair comigo em busca de Bren. Mas nem me passaria pela cabeça tirá-la de tão proveitosa ocupação.
Ela ergueu o queixo com orgulhosa dignidade.
— Sempre termino o que começo. Não sou como outros membros da família que não desejo mencionar agora.Conn ficou vermelho. A perseverança de Samara tornara-se famosa, enquanto o seu próprio desleixo vivia sendo comentado por todos. De todos os irmãos, apenas ele ainda não encontrara um objetivo na vida. Bren, o mais velho, dirigia os negócios da família no que se referia às linhas de navegação. Marion tornara-se médico, formado pela Escola de Medicina de Edinburgh, Escócia.
Série Família O'Neill Link
1 - A Flor do Pântano
2 - Samara
3 - O Elo de Prata
4 - Miracle of the Heart
5 - Against the Wind
Encantadora, traiçoeira...
Ela era um desafio para o intrépido corsário inglês.
Viagens, aventuras no mar... Por que apenas aos homens era reservado esse destino?
O espírito irrequieto de Samara O’Neill levou-a a quebrar essa regra. Sem avaliar as implicações de seu ato, embarcou clandestinamente numa escuna rumo a Paris. Logo amargou as conseqüências de seu gesto: o navio capturado em área de conflito tornou-a prisioneira do famoso corsário inglês, Reese Hampton. O mesmo ímpeto rebelde e aventureiro movia os dois jovens. Atraíram-se inevitavelmente. Porém, em tempo de guerra era sandice esperar por lealdade.E enquanto Reese hesitava entre a paixão e o compromisso com a Coroa Britânica, Samara se precipitou em agir, atraindo-o para uma emboscada, traindo seu próprio amor.
Capítulo Um
Carolina do Sul, 1812
Enquanto dava pontos de bordado no pano de amostras, Samara 0'Neill pensava aborrecida, na monotonia desse trabalho. Tudo em sua vida era monótono. Nada acontecia para quebrar o desfile sem graça dos dias. Mas seria diferente se ela fosse homem.
Olhou para o tecido entediada. Em sua opinião, já passara da idade de aprender a bordar, mas a mãe insistira e ela não queria desagradá-la. E assim, um dia lindo daqueles, permanecia dentro de casa... Bordando. Dando pontos rapidamente para terminar logo o motivo de que se ocupava, acabou espetando o dedo e uma gota de sangue manchou o pano.
— Inferno! — deixou escapar, colocando o dedo na boca.
Arrependeu-se de haver praguejado, pois a mãe lhe dissera que nenhum jovem decente se interessaria por uma moça de linguagem libertina. Consolou-se, pensando que nenhum rapaz de. suas relações a interessava e que todos podiam pensar dela o que bem entendessem. Eram uns perfeitos idiotas.
— O bordado que vá para o diabo — tornou a praguejar em tom de desafio, olhando para o pano sujo de sangue.
Relanceou o olhar furtivamente ao redor, ficando aliviada ao certificar-se de que ninguém testemunhara aquela nova transgressão às normas impostas pela mãe.
Tenacidade, porém, era uma de suas maiores qualidades. Jamais abandonava algo pela metade e terminaria o trabalho enfadonho de qualquer maneira. Qualidade ou defeito? Às vezes, a compulsão de terminar tudo o que começava levava-a a ler um livro aborrecido até o fim e a executar uma tarefa completamente desnecessária e que a enfastiava mortalmente.
Ouviu um ruído na porta e ergueu os olhos. Conn, o irmão mais próximo dela em idade, observava com um sorriso divertido. Teve vontade de jogar o pano preso ao bastidor no rosto dele.
— Tenho a impressão de que foi domesticada, irmãzinha. É uma pena que esteja bordando, porque eu ia convidá-la para sair comigo em busca de Bren. Mas nem me passaria pela cabeça tirá-la de tão proveitosa ocupação.
Ela ergueu o queixo com orgulhosa dignidade.
— Sempre termino o que começo. Não sou como outros membros da família que não desejo mencionar agora.Conn ficou vermelho. A perseverança de Samara tornara-se famosa, enquanto o seu próprio desleixo vivia sendo comentado por todos. De todos os irmãos, apenas ele ainda não encontrara um objetivo na vida. Bren, o mais velho, dirigia os negócios da família no que se referia às linhas de navegação. Marion tornara-se médico, formado pela Escola de Medicina de Edinburgh, Escócia.
Série Família O'Neill Link
1 - A Flor do Pântano
2 - Samara
3 - O Elo de Prata
4 - Miracle of the Heart
5 - Against the Wind
1 de janeiro de 2011
Diga a Jane...
Cedric Williamson está com um problema que tem lhe tirado o sono e precisa de alguém para aconselhá-lo.
Mas quem? Jane Gabriel, talvez...
A jovem é inteligente, culta e informada, está sempre com o rosto enterrado nos livros e parece conhecer e saber de tudo o que é importante.
Quem sabe ela possa ajudá-lo?
No entanto, Jane se revela ingênua e inexperiente nas questões do coração... um assunto no qual Cedric é especialista!
As atenções de Cedric perturbam o sossego de Jane, que não entende o porquê de tantos elogios, gentilezas e agrados.
Certamente, um homem bonito, atraente e rico como ele não se interessaria por uma moça simples como ela... Ou sim?
E essa é a questão mais intrigante de todas...
Capítulo Um
Cedric Williamson forçou uma gargalhada antes de esvaziar sua caneca de cerveja, batendo-a com força na mesa rústica do barulhento bar na entrada da estalagem.
— Você está feliz demais, considerando que seu novo cavalo chegou em último lugar na corrida de hoje — a voz de Charlie já soava embargada pela bebida.
Todos os homens da mesa começaram a rir, inclusive o dono da estalagem, e Cedric riu também. Esperava que seu nervosismo não transparecesse, por isso fingia estar bêbado e alegre.
— Preciso ir... — Ele levantou-se e mostrou a caneca vazia, indicando a necessidade de usar o banheiro.
Cambaleou um pouco e alcançou a porta de saída.
O ambiente quente e enfumaçado da estalagem deu lugar ao ar fresco da primavera.
Já passava da meia-noite e não havia ninguém no jardim.
Cedric tentou manter-se na sombra, dirigiu-se ao estábulo e abriu as pesadas portas de madeira.
Não havia ninguém lá, ouvia-se apenas o barulho dos cavalos. Ele respirou fundo, entrou e fechou as portas atrás de si.
Esperou os olhos se acostumarem com a escuridão e procurou seu cavalo de viagem, Atlas.
Caminhou com cuidado, pegou o cabresto, que estava pendurado em um gancho, sussurrando docemente na esperança de que o animal cooperasse com ele.
Atlas balançou a cabeça e andou para trás.
Cedric tirou um torrão de açúcar do bolso e estendeu a mão para o cavalo, que aceitou imediatamente.
Com um gesto rápido, porém carinhoso, Cedric aproveitou-se da situação e colocou o cabresto entre os dentes do animal e prendeu-o acima das orelhas.
— Ah, sua ganância sempre vencerá, meu velho — ele murmurou.
Cedric selou Atlas, afivelou a barrigueira e prendeu os alforjes.
Abriu as portas do estábulo e saiu de lá levando o enorme cavalo negro.
Ao entrar na estrada que passava atrás da estalagem, ele checou as rédeas, montou no animal e o direcionou ao outro estábulo, onde aquela jovem égua detestável se encontrava.
Se não estivesse consumido pelo ódio, jamais roubaria sua própria égua.
Fora enganado como se engana a uma criança.
Ele, Cedric Williamson, um homem de habilidade ímpar nos esportes, um homem que pertencia à cidade de Londres, ágil na esgrima e vencedor de inúmeras apostas nos páreos de Newmarket.
Sim, ele, Cedric Williamson, tinha sido passado para trás como se fosse mais um ingênuo tentando apostar pela primeira vez em uma corrida.
Perdera uma grande fortuna e demoraria anos para conseguir pagar suas dívidas.
Não restava outra opção a não ser pegar Atlas e a detestável égua e partir para um lugar seguro onde pudesse recuperar-se do golpe em paz.
Uphaven, a fazenda de sua tia Amélia, ficava a apenas vinte quilômetros dali, ou seriam vinte e cinco?
Fazia muitos anos que não a visitava, mas não teria problema em encontrar o caminho pela estrada principal para St. Edmundsbury.
Seria difícil esconder de sua tia qualquer coisa.
Ela era astuta demais e em poucos dias certamente saberia da verdade.
Como uma das habitantes mais ativas de Suffolk, seu círculo de contatos era muito extenso e nada acontecia ali sem chegar aos seus ouvidos.
Cedric teria de contar a verdade, por mais humilhante que fosse.
A Fúria de Amor
Série Medieval
Wulfric de Thorpe foi prometido ainda menino a Milissant Crispin, a filha do melhor amigo de seu pai.
Uma união perfeita para as duas famílias, mas o único encontro entre as duas crianças foi um desastre que não fazia pressagiar nada bom para o futuro...
Poucas vezes duas pessoas que iriam unir-se em matrimônio estiveram tão mal dispostas uma para a outra.
Quando Wulfric chega ao castelo para reclamar sua prometida, comprova que agora, aos dezoito anos ela se tornou uma beleza.
Seu pai decretou que Milissant tem um mês para acostumar-se ao futuro Conde antes do casamento se realizar.
À medida que o tempo passa, Milissant procura desesperadamente por uma saída.
Mas Wulfric está caindo sob seu próprio feitiço, expressos pela mulher, orgulhosa e forte, que foi prometida a ele contra sua vontade e iria se tornar sua esposa em poucos dias.
E ao mesmo tempo em que a união desses dois jovens se aproxima, assim também faz uma ameaça de perigo que pode destruir muito mais do que uma cerimônia prevista.
Capítulo Um
Inglaterra, 1214
Walter de Roghton estava sentado na sala de espera do quarto do rei, onde haviam deixado esperando.
Ainda tinha esperanças de obter a audiência que lhe tinham prometido, mas à medida que os minutos iam se convertendo em horas e seguiam sem lhe chamar ante a presença real, cada vez se tornava duvidoso que pudesse ser esta noite.
Ali haviam se congregado outros Lordes, outros otimistas como ele que queriam obter algo do rei John. Walter era o único que não parecia nervoso.
E entretanto estava, só conseguia ocultar melhor que os outros.
O certo é que tinha motivos para estar nervoso, John Plantageneta era um dos reis mais odiados na Cristandade, um dos mais traidores e falsos.
Um rei que não pestanejava na hora de pendurar crianças inocentes para castigar seus inimigos.
Como castigo não havia funcionado, mas como atrocidade havia conseguido que os barões de John se voltassem ainda mais contra ele temerosos e descontentes.
Esse era o rei que havia tentado arrebatar a coroa de seu irmão Ricardo Coração de Leão, em duas ocasiões e em ambas tinha sido perdoado de traição graças à iintervenção de sua mãe.
Quando depois da morte de Ricardo, a coroa passou a ser sua, mandou assassinar o outro pretendente a ela, seu jovem sobrinho Arthur e que encarcerassem a irmã dele, Eleonor durante mais da metade da vida.
Série Medieval
1 - Não Traias meu Coração
2 - A Fúria de Amor
Série Concluída
Wulfric de Thorpe foi prometido ainda menino a Milissant Crispin, a filha do melhor amigo de seu pai.
Uma união perfeita para as duas famílias, mas o único encontro entre as duas crianças foi um desastre que não fazia pressagiar nada bom para o futuro...
Poucas vezes duas pessoas que iriam unir-se em matrimônio estiveram tão mal dispostas uma para a outra.
Quando Wulfric chega ao castelo para reclamar sua prometida, comprova que agora, aos dezoito anos ela se tornou uma beleza.
Seu pai decretou que Milissant tem um mês para acostumar-se ao futuro Conde antes do casamento se realizar.
À medida que o tempo passa, Milissant procura desesperadamente por uma saída.
Mas Wulfric está caindo sob seu próprio feitiço, expressos pela mulher, orgulhosa e forte, que foi prometida a ele contra sua vontade e iria se tornar sua esposa em poucos dias.
E ao mesmo tempo em que a união desses dois jovens se aproxima, assim também faz uma ameaça de perigo que pode destruir muito mais do que uma cerimônia prevista.
Capítulo Um
Inglaterra, 1214
Walter de Roghton estava sentado na sala de espera do quarto do rei, onde haviam deixado esperando.
Ainda tinha esperanças de obter a audiência que lhe tinham prometido, mas à medida que os minutos iam se convertendo em horas e seguiam sem lhe chamar ante a presença real, cada vez se tornava duvidoso que pudesse ser esta noite.
Ali haviam se congregado outros Lordes, outros otimistas como ele que queriam obter algo do rei John. Walter era o único que não parecia nervoso.
E entretanto estava, só conseguia ocultar melhor que os outros.
O certo é que tinha motivos para estar nervoso, John Plantageneta era um dos reis mais odiados na Cristandade, um dos mais traidores e falsos.
Um rei que não pestanejava na hora de pendurar crianças inocentes para castigar seus inimigos.
Como castigo não havia funcionado, mas como atrocidade havia conseguido que os barões de John se voltassem ainda mais contra ele temerosos e descontentes.
Esse era o rei que havia tentado arrebatar a coroa de seu irmão Ricardo Coração de Leão, em duas ocasiões e em ambas tinha sido perdoado de traição graças à iintervenção de sua mãe.
Quando depois da morte de Ricardo, a coroa passou a ser sua, mandou assassinar o outro pretendente a ela, seu jovem sobrinho Arthur e que encarcerassem a irmã dele, Eleonor durante mais da metade da vida.
Série Medieval
1 - Não Traias meu Coração
2 - A Fúria de Amor
Série Concluída
30 de dezembro de 2010
Amantes do Escândalo
Série O Clube de Homens e Mulheres
Casada aos quinze e viúva aos quarenta e nove, a provinciana Frances Hart conhecia apenas as funções de esposa e mãe, e nunca as alegrias de uma mulher. Decidida a expandir seus horizontes se atreve a ir sozinha explorar Londres em toda sua glória sensual...
Um advogado bem sucedido e agora um viúvo de Londres, James Whitcox, sabe o que é o dever, mas nunca conheceu a paixão. Une-se a uma sociedade exclusiva, que é dedicada a discutir as relações sexuais, mas falar sobre os prazeres da carne é algo distinto de experimentá-los. Então Francês Hart, acidentalmente entra em uma das reuniões e expõe suas idéias ao Clube dos e Homens e das Mulheres sobre as necessidades de uma mulher, o que faz James colocar suas teorias em prática...
Capítulo Um
Via o mundo que o rodeava com os olhos de uma mulher.
O abajur a gás de cinco globos. A mesa de mogno de mais de seis metros.
Os doze membros do Clube de Homens e Mulheres.
Um doutor, um banqueiro, uma publicitária, uma professora, um estudante, uma sufragista, um arquiteto, uma filantropa, um jornalista, um contador...
Fixou o olhar no advogado que estava sentado à cabeceira da mesa. Cãs prateadas salpicavam as têmporas de seu cabelo crespo e castanho; umas linhas pertinazes saíam de seus frios olhos de cor avelã.
A verdade se impôs ante ele com toda sua força.
Durante vinte e quatro anos de casamento, sua esposa foi uma perfeita dona-de-casa e mãe. E logo morreu.
Sozinha.
Caiu sem vida sob as rodas de uma carruagem.
E ele jamais chegou a conhecer a mulher que adotou seu sobrenome e lhe deu dois filhos. Nunca conheceu seus temores, seus sonhos, suas necessidades.
Ao pensar no indivíduo de cabelos salpicados de prata e frios olhos cor avelã, caiu na conta de que esse era o homem ao que sua esposa estava acostumada a ver todas as manhãs à hora do café da manhã. Encontravam-se todos os dias com um desconhecido. James Whitcox. Marido, pai, advogado, assessor da Rainha.
De repente se ouviu um forte golpe. A porta de mogno se chocou contra a parede coberta por um papel de parede bordô e o ruído despertou James de seu ensimesmamento e lhe fez voltar para a realidade.
A mulher causadora do alvoroço ficou paralisada na entrada, com a mão estendida para tentar agarrar de novo o pomo que lhe tinha escapado. Um chapéu de palha redondo emoldurava aquele rosto no qual a maturidade tinha deixado suas marcas. Seu exuberante cabelo vermelho lhe cobria as têmporas. Seu casaco de veludo xadrez verde, a saia combinando e a blusa de seda também de cor verde eram objetos caracteristicamente femininos.
Não era o tipo de mulher que tentava esconder sua sexualidade. Era evidente que não era membro do Clube de Homens e Mulheres.
O chiado de uma cadeira sulcou o ar do salão. A mulher olhou como a porta de mogno ricocheteava ao se chocar contra a parede.
Tinha mãos pequenas e as cobria com luvas de pelica.
Em qualquer momento uma daquelas mãos agarraria o pomo da porta, e a mulher se afastaria dali. Era uma desconhecida, como sua esposa tinha sido para ele. E nunca saberia...
James a olhou nos olhos.
—Que deseja uma mulher?
Série O Clube de Homens e Mulheres
1 - Amantes do Escândalo
2 - Não Traduzido
3 - Não Traduzido
Casada aos quinze e viúva aos quarenta e nove, a provinciana Frances Hart conhecia apenas as funções de esposa e mãe, e nunca as alegrias de uma mulher. Decidida a expandir seus horizontes se atreve a ir sozinha explorar Londres em toda sua glória sensual...
Um advogado bem sucedido e agora um viúvo de Londres, James Whitcox, sabe o que é o dever, mas nunca conheceu a paixão. Une-se a uma sociedade exclusiva, que é dedicada a discutir as relações sexuais, mas falar sobre os prazeres da carne é algo distinto de experimentá-los. Então Francês Hart, acidentalmente entra em uma das reuniões e expõe suas idéias ao Clube dos e Homens e das Mulheres sobre as necessidades de uma mulher, o que faz James colocar suas teorias em prática...
Capítulo Um
Via o mundo que o rodeava com os olhos de uma mulher.
O abajur a gás de cinco globos. A mesa de mogno de mais de seis metros.
Os doze membros do Clube de Homens e Mulheres.
Um doutor, um banqueiro, uma publicitária, uma professora, um estudante, uma sufragista, um arquiteto, uma filantropa, um jornalista, um contador...
Fixou o olhar no advogado que estava sentado à cabeceira da mesa. Cãs prateadas salpicavam as têmporas de seu cabelo crespo e castanho; umas linhas pertinazes saíam de seus frios olhos de cor avelã.
A verdade se impôs ante ele com toda sua força.
Durante vinte e quatro anos de casamento, sua esposa foi uma perfeita dona-de-casa e mãe. E logo morreu.
Sozinha.
Caiu sem vida sob as rodas de uma carruagem.
E ele jamais chegou a conhecer a mulher que adotou seu sobrenome e lhe deu dois filhos. Nunca conheceu seus temores, seus sonhos, suas necessidades.
Ao pensar no indivíduo de cabelos salpicados de prata e frios olhos cor avelã, caiu na conta de que esse era o homem ao que sua esposa estava acostumada a ver todas as manhãs à hora do café da manhã. Encontravam-se todos os dias com um desconhecido. James Whitcox. Marido, pai, advogado, assessor da Rainha.
De repente se ouviu um forte golpe. A porta de mogno se chocou contra a parede coberta por um papel de parede bordô e o ruído despertou James de seu ensimesmamento e lhe fez voltar para a realidade.
A mulher causadora do alvoroço ficou paralisada na entrada, com a mão estendida para tentar agarrar de novo o pomo que lhe tinha escapado. Um chapéu de palha redondo emoldurava aquele rosto no qual a maturidade tinha deixado suas marcas. Seu exuberante cabelo vermelho lhe cobria as têmporas. Seu casaco de veludo xadrez verde, a saia combinando e a blusa de seda também de cor verde eram objetos caracteristicamente femininos.
Não era o tipo de mulher que tentava esconder sua sexualidade. Era evidente que não era membro do Clube de Homens e Mulheres.
O chiado de uma cadeira sulcou o ar do salão. A mulher olhou como a porta de mogno ricocheteava ao se chocar contra a parede.
Tinha mãos pequenas e as cobria com luvas de pelica.
Em qualquer momento uma daquelas mãos agarraria o pomo da porta, e a mulher se afastaria dali. Era uma desconhecida, como sua esposa tinha sido para ele. E nunca saberia...
James a olhou nos olhos.
—Que deseja uma mulher?
Série O Clube de Homens e Mulheres
1 - Amantes do Escândalo
2 - Não Traduzido
3 - Não Traduzido
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