Trilogia Highlander
Um feroz laird das terras altas pronto para matar por rei e país...
Quando Torin McLeren descobre a conspiração de seu vizinho contra seu rei, ele toma sua filha como prisioneira, impedindo assim o plano de seu pai de ir adiante. Mas isso o deixa com uma mulher sob o seu teto que ele não pode ignorar, e não apenas porque ela é a filha do inimigo dele...
Uma mulher que é tão problemática quanto é tentadora...
Shannon McBoyd decide usar seu captor para experimentar a paixão pela primeira vez e depois destruí-lo. Mas seu plano dá errado, porque, uma vez que atraiu Torin para a cama, ela não quer mais machucar o homem que parece valorizá-la e entendê-la...
Mesmo que o pai dela o mate - e a ela - quando ele descobrir o que eles fizeram...
Comentário revisora final Ana Júlia:
O livro é ótimo, revolta, sequestro, brigas entre clãs, uma mocinha porreta e um mocinho lindo...Quero um Torin Para mim...
Capítulo Um
Escócia 1437, terra dos McLeren
O fogo poderia ser uma visão bem-vinda a um homem quando ele havia montado por um longo tempo e o sol havia se posto, o deixando cercado pela escuridão.
Mas a visão de chamas no horizonte também poderia ser a coisa mais horrível que qualquer chefe de terras já havia visto.
Torin McLeren queria fechar os olhos na esperança de que as chamas laranja iluminando a noite pudessem não estar lá quando ele os abrisse de novo.
Ele podia sentir o cheiro da fumaça no ar da noite agora, mas não se daria o luxo de permitir que o horror pudesse virar seu estômago. Ele era laird, e proteger suas terras era seu dever.
Esporeando seu cavalo, ele foi em direção ao inferno. Gemidos começaram a abafar o assobio das chamas.
Lamentos levados pelo vento da noite enquanto esposas e mães choravam amargamente.
O cheiro de sangue suplantou o cheiro de fumaça, a luz laranja tremulante iluminando os corpos caídos dos homens de seu clã. Ele olhou para a carnificina, surpreso pelo número de mortos e feridos.
Ele podia ser um Highlander e estar habituado à batalha, mas esta era uma aldeia, não um pedaço de terra disputado por nobres.
Esta era a terra McLeren e assim tinha sido por mais de um século.
Um horror vindo direto do inferno o cercava.
A misericórdia não esteve presente aqui – Ele havia visto menos carnificina após a luta contra os ingleses.
O abate era quase demais para acreditar ou aceitar.
Seu cavalo empacou na sua ordem de andar para frente, o garanhão ergueu-se em duas patas devido ao calor do fogo que esquentava sua pele.
Torin praguejou e pulou da sela.
Cada músculo em seu corpo retesado, a raiva, lentamente, chegando a ferver dentro dele.
Mãos se estendiam para ele, dedos que tentavam lhe agarrar, o procurando como a única esperança de corrigir as coisas erradas que foram infligidas a eles.
Seu temperamento queimou mais que o fogo consumindo a fortaleza à frente
dele.
Eles sofriam ataques de vez em quando, mas isso era outra coisa inteiramente diferente. Era a guerra.
O número de corpos estendidos por onde tinham caído era um erro que não poderia ser ignorado. Nem deveria ser.
Esta era a sua gente, McLerens que confiavam em sua liderança e no braço que carregava sua espada para proteção.
— Justiça...
Trilogia Highlanders
1 - Para Conquistar um Highlander
2 - A Fera das Highlands
3 - O Highlander Mais Quente
Trilogia Concluída
23 de setembro de 2011
A Encantadora Kate
Doce conquista...
Kate Frazer passou a maior parte da vida reprimindo sua natureza livre e espontânea para ser um exemplo de bom comportamento e obediência ao pai.
Mas quando seu esforço é recompensado com um pretendente que só se importa com seu dote, e que a deixa plantada no altar no dia do casamento, Kate decide que, daquele momento em diante, viverá como bem entender.
Sua primeira aventura será viajar a Londres e aproveitar todas as diversões que a cidade oferece. E enfrentar qualquer um que se ponha no seu caminho... especialmente seu noivo...
Lucius Calfield não teria deixado Kate esperando no altar se uma violenta tempestade não o tivesse impedido de chegar a tempo para a cerimônia. Ele fica assombrado, no entanto, quando descobre que sua tímida e recatada noiva não está mais à sua espera, e mais ainda quando a encontra em Londres, mudada e irresistivelmente atraente.
E mesmo que reconquistar o coração daquela dama seja uma missão quase impossível, Luc não consegue imaginar vitória mais doce...
Capítulo Um
Inglaterra, 1 889
Em matéria de casamento, o de Lucius Jonathon Duval, conde de Calfield, com a srta. Catherine Frazer podia ser considerado um extravagante e espetacular... fiasco.
Ah, a culpa não podia ser atribuída à igreja pequena, apesar de abarrotada com os elegantes convidados.
Nem à noiva, que ficou no altar com o semblante quase tão pálido quanto o vestido cor de marfim que escolhera para a solenidade.
Nem tampouco ao vigário, que sem dúvida bebera muito do frasco de prata que mantinha escondido entre as vestes.
Por tradição, casamentos incluíam igrejas superlotadas, noivas pálidas e vigários que tinham a necessidade de acalmar os nervos com um gole de conhaque.
Não. O desastre podia ser atribuído totalmente ao noivo.
Um noivo que nem se dera ao trabalho de aparecer na cerimônia...
Quatro horas após ser abandonada no altar, Kate Frazer passeava de um lado para o outro em seu quarto.
Era um lindo aposento.
Um ambiente espaçoso que seu pai idealizara prestando atenção em todos os detalhes, e que fora remodelado quando ele comprara a propriedade, cinco anos antes.
Decorado em azul e marfim, tinha vista para um magnífico cenário da região campestre de Kent, e exalava um ar da mais pura suntuosidade.
Era o lugar perfeito para a ajuizada e obediente filha de Archibald Frazer.
Nesse dia, porém, Kate mal prestava atenção nos seus sapatos de cetim jogados sobre o tapete com motivo floral; ou como as janelas em estilo gótico refletiam a pálida luz do sol de novembro.
Longe de se sentir calma, Kate procurava alguma coisa para atirar na parede.
De preferência, seu noivo.
Maldito Lucius Jonathon Duval, conde de Calfield!
Já fora ruim saber que Luc iria se casar com ela apenas por interesse, pois receberia um vultoso dote de seu pai.
Durante seu curto noivado, Luc a visitara só meia dúzia de vezes.
E mesmo assim, Kate tinha certeza, apenas para se assegurar de que ela não mudara de idéia.
E agora... aquilo!
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Fuga Para A Índia
Vina tinha medo e precisava de muito amor e proteção...
"Se a Srta. Wallace está pronta a se vender por um título, deve ser tão irresponsável quanto meu irmão, com quem vai se casar!", pensava com desprezo o altivo Duque Alveric de Quarrington.
Entretanto, ao conhecê-la, admirou-se ao ver que, ao contrário da provinciana desajeitada que esperava encontrar, Vina era não apenas linda, mas inteligente, doce e adorável.
E isso fez começar a pensar que talvez ela viesse a ser extremamente infeliz ao lado de Lorde Edgar, seu devasso irmão!
Capítulo Um
1875
— Nunca! Jamais me casarei! — disse Lorde Edgar Quary, furioso.
Levantando de um salto, ele se dirigiu para a janela.
Por um momento reinou silêncio, até o Duque observar.
— Então a alternativa que lhe resta não é nada atraente.
— E qual é a alternativa?
— Se não se casar, como sugeri, a única coisa que farei por você será pagar suas contas pela última e definitiva vez, isso, conforme falei antes, com a condição de você ir viver fora do país. Terá mil libras por ano, contanto que jamais volte para a Inglaterra.
Houve silêncio. Parecia haver uma vibração entre os dois irmãos.
— É claro que sua proposta é absurda! É intolerável! Sabe muito bem disso! — retrucou Lorde Edgar.
— Então eu o aconselho a se casar com a Srta. Wallace, que acaba de herdar uma fortuna de mais de um milhão de libras. É uma história fantástica, se estiver interessado...
Notando que o irmão parecia disposto a ouvir, o Duque prosseguiu,
— O pai da moça, o Coronel Wallace, serviu como soldado na Índia durante vinte anos. Antes de ser morto na fronteira noroeste, salvou a vida do Marajá de Kulhapur.
Sabendo que não podia fugir à narrativa, Lorde Edgar voltou e, de maneira indiferente, sentou no sofá próximo à janela.
O Duque continuou,
— Cerca de quatro meses atrás o Marajá faleceu, legando ao Coronel Wallace parte de sua imensa fortuna e algumas jóias valiosíssimas. Estando o Coronel morto, a herdeira foi a Srta. Wallace.
Lorde Edgar começou a ficar interessado, e o irmão observou, numa voz seca e irônica,
— Certamente você levará algum tempo para esbanjar toda essa fortuna!
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Por Justiça ou por Amor
Série Liga das Quartas-feiras
O amor, assim como o perigo, pode surgir quando menos se espera...
Inglaterra, 1816.
Apesar da determinação de lady Anita Sayles de permanecer solteira a melhor maneira de vingar-se de mulheres traiçoeiras e também de proteger o coração.
A presença de Tristan Sinclair, o conde de Auberville, fazia com que ela tivesse desejos que ultrapassavam o imaginável...
Tristan queria uma esposa dócil, e ao contrário do que ele desejava Anita era independente e misteriosa!
Sem dúvida, a noiva menos indicada para um conde, mas perfeita para ele, pois tinha a mesma sede de justiça que Tristan e despertava seus
Capítulo Um
— Você me perguntou que mulheres aqui presentes têm a reputação de serem inteligentes, capazes e leais — Julius Lingate disse, indicando uma dama no fundo do salão de baile dos Worthingdon.
— Lady Anita Sayles encaixa-se perfeitamente nessa descrição. — Continue — Tristan Sinclair, o oitavo conde de Auberville, encorajou-o, enquanto observava a forma esguia da mulher, cujos cabelos negros estavam presos na nuca, e admirava a graça com que ela se movia ao lado de uma jovem loira.
— Pouco se sabe a respeito da vida dela em Sussex antes de vir morar em Londres. Dizem que seu pai...
— O conde? Julius confirmou e prosseguiu: — ...era adepto à bebida e um homem particularmente desagradável.
Estava embriagado quando insistiu em conduzir a carruagem após a família visitar o vigário.
Ele atiçou demais os cavalos e acabou virando o veículo. Matou a si mesmo e à esposa.
O valete, que se encontrava dentro da carruagem quando o conde tomou as rédeas, salvou lady Anita, mas dizem que ela nunca mais foi a mesma depois disso.
O valete ainda manca, e Lady Anita se recusa a falar do acidente. — Interessante... E depois? — O título e o legado paternos passaram a seu tio Thomas, que é o guardião de lady Anita. Ela ficou com as propriedades da mãe e as administra faz três anos.
— Há quanto tempo foi o acidente? — Ela devia ter uns dezesseis anos, então... foi há nove anos. — Jovem demais para tamanho sofrimento — Tristan ponderou, lembrando-se de suas experiências de traição e perda nas mãos de sua mãe.
Prometera a si mesmo na época que nunca mais confiaria ou precisaria de uma mulher. Iria se casar, algo inevitável para um homem de sua posição, mas jamais necessitaria de uma mulher.
— Ela se entregou à arte, aos livros e à política. Adquiriu a reputação de erudita, engajou-se numa variedade de causas e reformas — Julius listou.
— Foi assim que os problemas começaram. Ela está sempre envolvida em algum escândalo. Tristan sorriu e relaxou. Uma mulher tão ocupada teria pouco tempo para exigir o compromisso que ele não estava disposto a oferecer.
— Eu lhe devo minha gratidão, Jules.
Série Liga das Quartas-feiras
1 - Por Justiça ou por Amor
2 - A Dama da Noite
3 - Um Segredo de Natal
4 - A Vingança do Libertino
5 - O Herdeiro Perdido
6 - Bela e Culpada
Série Concluída
O amor, assim como o perigo, pode surgir quando menos se espera...
Inglaterra, 1816.
Apesar da determinação de lady Anita Sayles de permanecer solteira a melhor maneira de vingar-se de mulheres traiçoeiras e também de proteger o coração.
A presença de Tristan Sinclair, o conde de Auberville, fazia com que ela tivesse desejos que ultrapassavam o imaginável...
Tristan queria uma esposa dócil, e ao contrário do que ele desejava Anita era independente e misteriosa!
Sem dúvida, a noiva menos indicada para um conde, mas perfeita para ele, pois tinha a mesma sede de justiça que Tristan e despertava seus
Capítulo Um
— Você me perguntou que mulheres aqui presentes têm a reputação de serem inteligentes, capazes e leais — Julius Lingate disse, indicando uma dama no fundo do salão de baile dos Worthingdon.
— Lady Anita Sayles encaixa-se perfeitamente nessa descrição. — Continue — Tristan Sinclair, o oitavo conde de Auberville, encorajou-o, enquanto observava a forma esguia da mulher, cujos cabelos negros estavam presos na nuca, e admirava a graça com que ela se movia ao lado de uma jovem loira.
— Pouco se sabe a respeito da vida dela em Sussex antes de vir morar em Londres. Dizem que seu pai...
— O conde? Julius confirmou e prosseguiu: — ...era adepto à bebida e um homem particularmente desagradável.
Estava embriagado quando insistiu em conduzir a carruagem após a família visitar o vigário.
Ele atiçou demais os cavalos e acabou virando o veículo. Matou a si mesmo e à esposa.
O valete, que se encontrava dentro da carruagem quando o conde tomou as rédeas, salvou lady Anita, mas dizem que ela nunca mais foi a mesma depois disso.
O valete ainda manca, e Lady Anita se recusa a falar do acidente. — Interessante... E depois? — O título e o legado paternos passaram a seu tio Thomas, que é o guardião de lady Anita. Ela ficou com as propriedades da mãe e as administra faz três anos.
— Há quanto tempo foi o acidente? — Ela devia ter uns dezesseis anos, então... foi há nove anos. — Jovem demais para tamanho sofrimento — Tristan ponderou, lembrando-se de suas experiências de traição e perda nas mãos de sua mãe.
Prometera a si mesmo na época que nunca mais confiaria ou precisaria de uma mulher. Iria se casar, algo inevitável para um homem de sua posição, mas jamais necessitaria de uma mulher.
— Ela se entregou à arte, aos livros e à política. Adquiriu a reputação de erudita, engajou-se numa variedade de causas e reformas — Julius listou.
— Foi assim que os problemas começaram. Ela está sempre envolvida em algum escândalo. Tristan sorriu e relaxou. Uma mulher tão ocupada teria pouco tempo para exigir o compromisso que ele não estava disposto a oferecer.
— Eu lhe devo minha gratidão, Jules.
Série Liga das Quartas-feiras
1 - Por Justiça ou por Amor
2 - A Dama da Noite
3 - Um Segredo de Natal
4 - A Vingança do Libertino
5 - O Herdeiro Perdido
6 - Bela e Culpada
Série Concluída
22 de setembro de 2011
Lady Indomável
1792 Charleston, Carolina do Sul.
Os Estados Unidos ainda saboreiam sua recém-conquistada liberdade.
Brancos, índios, escravos negros se defrontam na terra dourada e promissora.
Brianna Devereaux deixa o convento francês onde foi educada e volta para a mansão de seus pais, com o coração vibrando de ansiedade, sentindo-se livre como seu país.
Mas ali seu destino está selado por um testamento absurdo: para herdar a fortuna da família deve aceitar a tutela de Jesse Randall até casar-se, num prazo exíguo de quatro meses!
Uma imposição odiosa que revolta a mulher de espírito indomável e temperamento ardente.
Como cumprir uma cláusula que a tornará para sempre cativa se já se apaixonou e se entregou de corpo e alma a um homem que ignora os anseios de seu coração?
Capítulo Um
Paris verão de 1792.
Um riso feminino quebrou o silêncio do pátio interno do Convento de Panthémont, e depois se confundiu com o som borbulhante da água que irrompia de uma fonte de pedra.
— Brianna... Por favor! Seremos apanhadas desta vez!
Em resposta a essa observação, uma nova risada ecoou dentro da tarde quente de julho.
Se, nesse instante, alguém com desejo de sombra fresca tivesse resolvido passear pelos bem cuidados canteiros floridos, orgulho de madaine Mézières, a madre superiora, teria assistido a uma cena interessante.
Um rosto moreno jovem, emoldurado por uma massa exuberante de cachos negros, apareceu em cima do muro pouco elevado que separava o pátio dos pomares de cerejeiras de Mr. Fourney, e dois olhos negros examinaram cautelosos, a extensão visível.
— Aimée, decida-se! — apressou-a uma voz impaciente. — Estou morrendo aqui embaixo!
— Silêncio, Brianna! Se me fizer rir novamente...
Houve outra explosão de risinhos abafados.
O rosto desapareceu de vista e foi imediatamente substituído por outro, de feições delicadas e cintilantes olhos verdes que perscrutaram o pátio em toda a sua extensão.
— Não vejo uma alma, Aimée. Pode me dar um pequeno empurrão? Assim está bem... Voilà!
Brianna Devereaux saltou para o chão do pátio, amortecendo a queda com as mãos. Depois se levantou com a claridade a debruar de luz sua figura alta e esbelta, e chamou em voz baixa:
— Aimée... Pule, mas tome cuidado para não esfolar o joelho.
Quase no mesmo instante, a jovem morena aterrou a seu lado e ficou agachada no chão até recuperar o fôlego.
Quando conseguiu pôr-se de pé, avisou:
— Dê um jeito em seus cabelos. Você está parecendo uma ninfa dos bosques!
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À Sombra De Um Escândalo
Tudo começou com uma proposta inocente...
Após a morte do pai, Liz Medford se viu sem um centavo e com uma terrível perspectiva para o futuro: casar-se com o desprezível Harold Wetherby.
Sua família aprovava a união, mas Liz já testemunhara a natureza cruel de Wetherby e sabia que teria uma vida infeliz ao lado daquele homem.
Se ao menos ele desistisse do casamento...
A única maneira de desencorajá-lo seria arruinar sua reputação, que era ilibada... Até aquele momento... Liz, então arquitetou um plano brilhante para escapar de seu indesejável pretendente.
O único empecilho era o homem com cuja cooperação ela contava para arruinar sua reputação — o irresistível Alex Bainbridge, duque de Beaufort.
Alex, contudo, tinha seus próprios segredos, que o levavam a evitar Liz a todo custo, para o bem de ambos.
Ele se mostrou irredutível em sua decisão de não participar daquele plano maluco... Porém, Liz estava determinada a fazê-lo ver que era também um plano muito tentador...
Capítulo Um
Londres, abril de 1814
Expectativas de família, e a culpa por não estar à altura delas, seriam a ruína de Liz Medford.
Dado que seu pai, o barão James Medford, jamais fora um bastião da responsabilidade, tendo acumulado uma verdadeira montanha de dívidas de jogo até morrer inesperadamente, parecia injusto que os parentes esperassem que ela, os salvasse ao se casar com Harold Wetherby.
O terceiro primo podia ter uma renda considerável, mas a lembrança das mãos suadas de Harold, tocando-a quando tinha apenas catorze anos, era o suficiente para convencê-la de que não poderia se casar com ele.
Além disso, uma vez que havia se revelado um retumbante fracasso na seara do casamento, Liz tinha um novo plano...
A ser implementado naquela manhã.
No momento em que se encerrou o desjejum, apressou a irmã mais nova, Charity, e a criada, Emma, para fora da casa dos Medford e direto para o Hyde Park, ignorando a torrente de perguntas enquanto se aprontavam.
Estavam no parque não tinha mais de um minuto, quando Charity encarou Liz e lhe levantou o queixo.
— Agora vai dizer o que está acontecendo? — Se continuar a me provocar desta maneira, vou acabar morrendo!
Liz olhou para trás. Emma caminhava próxima o suficiente para que atuasse como acompanhante, mas sem ouvir a conversa.
— Está certo. — Pelas últimas semanas, pensamos apenas em uma coisa: conseguir um homem, qualquer homem que não seja Harold, para que me peça em casamento. — Agora que deixamos o luto por papai, titio e mamãe estão ansiosos para que eu aceite a oferta. — Estou ficando sem desculpas, mas talvez haja outro modo de escapar.
— Não compreendo.
— Pense. — O que Harold ganharia ao se casar comigo?
— Seus contatos. — Ele quer respeito, ascensão social.
— Exatamente — confirmou Liz, com alegria.
— Não vejo onde isso vai dar.
— Não quero me casar com Harold, certo? — Bem, nós estávamos pensando que eu precisaria de uma oferta melhor para me ver livre. — Mas não preciso. — Preciso apenas que ele retire sua oferta.
— Mas o que o levaria a fazer isso? — Ele já sabe sobre a situação financeira de papai, e nem esse grande fiasco o fez retroceder — assinalou Charity.
— Não, porque, pobre ou não, sou uma "moça de família".
— Céus Liz eu não sei se gosto do que está pensando!
— Se eu não fosse mais respeitável, se eu estivesse, digamos, arruinada, Harold voltaria atrás!
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Uma Lady Perigosa
Ao deixar sua casa, altas horas da madrugada, para fugir de uma cilada, o Duque Trydon Ravel se viu prisioneiro de um grupo de malfeitores encapuzados.
Sem querer, foi testemunha de uma ação criminosa de, ao que tudo indicava perigosos contrabandistas. A surpresa maior, porém, ainda estava por vir.
Levado à presença do chefe do bando, descobriu que aquela figura vestida com roupas masculinas fora de moda, botas militares e chapéu era uma bela mulher!
Capítulo Um
1809, Inglaterra
— Que inferno! Você ganhou novamente!
O Duque de Westacre ergueu-se da mesa de jogo, forrada de baeta verde, e atirou as cartas para o alto.
Elas passaram por cima da elegante mobília marchetada e foram cair no sofá de pés torneados, revestido de damasco.
Seu parceiro inclinou a cadeira para trás e riu.
— Você está se tornando um mau perdedor, Trydon!
— Esta é a terceira noite seguida que você ganha de mim nas cartas — replicou o Duque — Nunca mais jogo faraó com você.
— Sabe o que diz o ditado, não, Trydon? — pergun¬tou o Capitão Peregrine Carrington.
— Não sei nem quero saber! — retrucou o Duque, zangado.
— Mesmo assim, vou dizer, "Infeliz no jogo, feliz no amor" — citou o Capitão.
O Duque olhou para o amigo com olhos fuzilantes, atravessou o salão e puxou com violência, as duas partes da alta porta de vidro que se abria para o jardim.
Ficou no limiar, parado sentindo no rosto o ar fresco da noite.
Lembrou que poucas horas atrás uma profusão de velas acesas cercava os canteiros repletos de flores, o tanque forrado de nenúfares e ladeavam os caminhos que conduziam ao lago artificial.
No momento, porém, as velas que não se haviam extinguido por completo, bruxuleavam apenas algumas lanternas chinesas, pendentes de árvores e arbustos, balouçando com a brisa, ali estavam para revelar que o jardim fora cenário de uma grande festa e muita alegria.
— E então? — Peregrine Carrington perguntou da mesa de jogo.
— Então, o quê? — tornou o Duque, seu tom de voz ainda agressivo
— Você acha que passei uma noite agradável? Ora, Peregrine, sinto-me como uma raposa sendo perseguida. Agora sei como é ser caçado. Sim, caçado!
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Acorda Coração
André Davignac é um homem que passou dez anos a viajar pelo mundo, desiludido com a mulher que amara e manchado por um escândalo.
Agora, de volta a sua terra natal, encontra a paz que buscava em um doce refúgio na Normandia e a certeza de que voltará a ser feliz ao encontrar a jovem e batalhadora Antonieta.
Comentários da revisora: A história é linda e achei interessante o fato de o protagonista ser homem (em vez das tradicionais "mocinhas").
Meu maior motivo de tristeza foi ao ler dados sobre a autora, cuja obra é classificada de fútil, kitsch e sem valor estético. Total injustiça.
Capítulo Um
Quando o trem penetrou nessa região da Normandia, cujo encanto nobre e gracioso impressiona sempre os que a atravessam, o viajante solitário que ocupava um compartimento de primeira classe, levantou-se e ficou de pé, junto de uma das vidraças, contemplando a paisagem.
Bruscamente, a linha meteu-se no meio de um bosque cerrado, em que as faias e os carvalhos alternavam com os pinheiros de perfume resinoso e balsâmico.
Em dado momento, o viajante pôde entrever, graças a uma clareira, um belo edifício de estilo Renascença, que surgiu de entre a ramaria como um verdadeiro castelo de fadas, para logo desaparecer, oculto pela sombria cortina do arvoredo.
O viajante suspirou e tornou a sentar-se no banco, aconchegando-se nas almofadas.
Ali, pensava ele, poderia, talvez, recobrar a paz.
Essa paisagem calma e magnífica agiria como um bálsamo sobre o seu pobre coração despedaçado.
E, no rosto queimado e enérgico, o olhar cinzento iluminou-se.
Os traços fisionômicos do viajante não eram de uma regularidade clássica, mas, no entanto, uma testa alta, reveladora de grande inteligência e uns grandes e melancólicos olhos cinzentos, tornavam singularmente atraente o seu rosto ao mesmo tempo firme e bondoso, que uma certa expressão de resignação e de tristeza ainda mais enobrecia.
O desconhecido vestia um terno de viagem cinzento escuro e, até nos mais insignificantes detalhes, todo o seu vestuário revelava um gosto sóbrio e seguro, conseguindo evitar, com inteira felicidade, o efeito desastroso duma
nota gritante e a fácil mediocridade que tantas vezes resulta do excesso contrário.
Ficou alguns momentos mergulhado nas suas meditações, depois levantou-se, tirou da rede a maleta e dela um mapa da França.
Desdobrou-o, estendeu-o sobre os joelhos c principiou a examiná-lo atentamente.
Partira de Paris sem fim determinado, empreendendo essa viagem simplesmente para mergulhar na doçura da sua Normandia natal e nela aurir novas forças para continuar uma existência despedaçada.
Mas essa peregrinação sem rumo certo tinha, há minutos, encontrado um fim.
Quase todos os viajantes haviam descido em Rouen.
Meia hora antes ele hesitara um momento em lhes seguir o exemplo, mas, sem saber por que, resolvera continuar a viagem.
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20 de setembro de 2011
A Rosa e o Escudo
Lady Rose precisava defender suas terras e a sua gente a qualquer preço e para isso, contratou um grupo de mercenários liderados pelo capitão Gunnar Olafson.
O que ela não sabia era que ele tinha sido enviado por outro homem, com a ordem de revelar um complô de traição organizado por ela.
Se Gunnar provasse a perfídia de Lady Rose, ganharia a posse de suas terras.
E isso mudaria sua vida e a de seus homens.
Deixariam para sempre a vida dura de mercenários.
Pela primeira vez em sua vida, a ideia de estabelecer-se e arrumar uma esposa, estavam se aproximando.
Mas um assassinato no Solar de Somerford altera a situação de ambos. Ela terá que ordenar a morte de um honesto moleiro do seu povoado ou ficará em falta com a justiça e poderá ser retirada de sua posição de Lady de Somerford.
Gunnar vai descobrir que essa mulher fria, não é a mulher traiçoeira que o descreveram e que, talvez precise renunciar à ideia de possuir suas terras e de mudar sua vida.
Comentário leitura final: Livro bem cuti...romântico ao extremo...não esperem grandes cenas hot. Tem algumas, claro, mas o enredo em si, fala de amor, lealdade, honra.
Super indicado para as muito românticas.
Capítulo Um
O pequeno grupo de mercenários cavalgou fora das sombras do bosque e parou.
Seu líder, Gunnar Olafson, estreitou seus olhos azuis contra o sol de junho.
Ele olhou através dos campos semeados com trigo maduro até a estrutura escura da fortaleza e suas muralhas, olhou além para a extensão vasta dos pântanos.
Esse era o Solar Somerford e não era como ele esperava.
Gunnar havia visto tanto desperdício em suas viagens, pela Inglaterra, boas terras desperdiçadas pela falta de homens, ou pela falta de vontade de cultivá-las.
Embora ele não fosse proprietário de terras, Gunnar amargava profundamente ver terra desperdiçada.
A chegada dos Normandos significou muito mais que um novo sistema de governo; em muitos casos significou um estilo de vida completamente novo.
Essas mudanças não podiam ser realizadas no prazo de um ano, ou até seis.
Levaria muito tempo para que a prosperidade retornasse a Inglaterra.
Gunnar havia se preparado para encontrar um caos semelhante aqui em Somerford.
Mas, contrariando o que ele esperava, olhou para colheita dourada tão abundante que os grãos quase estavam estourando nos campos, e a terra parecia rica e fértil.
Ele não podia deixar de se perguntar, se isso era obra de Lady Rose.
Ele não queria pensar nisso.
Ele não queria ter um bom conceito dela.
Gunnar raramente tratava com damas Normandas, e essa dama normanda em particular já era sua inimiga. Embora jamais tenha conhecido Lady Rose, ele estava preparado para desejar seu mal.
-Há fortes estacas de madeira em volta da muralha. - Ivo, seu segundo no comando, se inclinou mais perto e gesticulou apontando com sua mão enluvada.
E dentro da muralha havia uma fortaleza de pedra — não existem muitas fortalezas de pedras com casas tão pequenas como estas.
Se, suas defesas parecem boas, Capitão. Eles estão preparados.
- Mas...
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19 de setembro de 2011
Domesticando O Diabo Das Highlands
Laird Magnus Sutherland ama as mulheres.
Suas proezas no quarto lhe deram o nome de Diabo Dunrobin, mas nenhuma mulher jamais conquistou seu coração.
Magnus precisa fornecer ao seu clã um herdeiro, que é a única razão pela qual ele concorda em se casar com a irmã do laird do clã vizinho.
Quando sua noiva chega, ele descobre que o laird tem duas irmãs.
Se Magnus deve vincular-se a uma mulher, ele pretende descobrir qual é a melhor opção para ser sua esposa, pois quer mais do que um corpo para plantar sua semente.
Ele quer uma companheira para a vida toda.
Em primeiro lugar, a viúva Effie Reay se recusa a disputar a afeição de Laird Sutherland ...
Por um lado, ela tem trinta e dois anos e, certamente perderia uma competição para sua irmã, jovem e bela.
Em segundo lugar, Laird Sutherland é um conquistador de renome, e ela não quer se casar com outro homem deste tipo.
E em terceiro lugar, a visão dele a faz tremer...
Será que Effie será bem sucedida em frustrar os avanços de Magnus, ou será que seu corpo sucumbirá à tentação que só poderá conduzi-la ao sofrimento?
Nota revisora Claudia Barbetta: Apaixonante. Envolvente. Uma leitura fácil com uma história muito bacana de um escocês gostoso e quente, que adora toda e qualquer mulher em sua cama, e que se apaixona pela irmã de sua noiva.
Ao mesmo tempo que ele é valente, é também carinhoso.
E quando terminar de ler a história, você vai dizer: quero um desse para mim.
Ah, e rola um pouquinho de bdsm básico....hummmmm!!!!!!
Capítulo Um
Eles eram perfeitos um para o outro, Effie concluiu quando Laird Sutherland entrou no salão principal.
Quatro de seus parentes vinham com ele, todos valentes e de constituição forte, mas nenhum possuía a presença dominante do chefe do clã.
Os cabelos negros como os olhos de um corvo estavam despenteados, com uma trança caindo ao lado de cada têmpora para marcar seu status.
O plaide verde-mar e azul-claro, perfeitamente pregueado, envolvia um lêine limpo, mas o que mais a impressionou foram as armas que ele levava – uma espada presa em seu quadril, dois punhais em sua cintura, e uma faca de cabo preto no topo de suas botas de camurça.
Ele era uma boa escolha para a meia irmã de Effie, assim como para o clã Mackay.
A sua união faria seus clãs uma fera apavorante de se ver.
O clã Sutherland era conhecido por suas proezas em batalha.
Eles eram poderosos o suficiente para se proteger, assim como o clã de Effie.
Na verdade, o clã Mackay precisava mais do clã Sutherland, que o clã Sutherland precisava dos Mackay.
E seu irmão sabia disso, essa era uma das razões pela qual Ian trocou sua irmã por uma aliança depois que seu pai morreu.
O outro motivo era simples.
Tanto Ian como Effie estavam ansiosos para ver Vanna casada.
Effie assumiu a tutela de Vanna depois que seu pai expulsou a mãe de sua irmã do clã, há quatro anos.
Aos dezenove anos, Vanna sabia ler e podia administrar uma casa, mas Effie temia que sua irmã não tivesse muitos pudores.
Dada a reputação lasciva de Laird Sutherland, ela suspeitava que ele pudesse achar tal qualidade aceitável, desde que a menina tomasse cuidado de não abrir as pernas para seus parentes.
Esse foi justamente o erro da mãe de Vanna.
Effie afastou esse pensamento de sua mente. Vanna não era culpada pelos erros de Besse.
— Você acha que o laird gostará de mim? - Vanna agitou sobre os ombros seus longos cabelos negros e brincava com o broche que prendia a pesada lã de seu arisaid.
— O homem concordou com a união, por escrito, há seis meses. Não importa nada se ele vai gostar de você.
A preocupação que surgiu nas sobrancelhas negras de Vanna fez Effie estremecer.
Era bom se lembrar que Vanna foi mimada pelo pai durante a sua adolescência.
Ao contrário de Effie, que aos dezenove anos, tinha dois bebês para cuidar.
—Eu acredito que você estará alimentando Laird Sutherland com amêndoas torradas antes do amanhecer. - Effie deu um aperto reconfortante nos dedos frios de sua irmã e, em seguida, ficou à sombra de seu irmão, onde era o seu lugar.
— Laird Mackay, seja bem vindo à Dunrobin
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Encontro Com As Estrelas
Um encontro que deverá durar por toda a eternidade!
Entediado com a sociedade e cínico com relação ao grande número de mulheres que o perseguem, o duque de Brockenhurst aceita o desafio que seu amigo Freddie lho propõe: viajar incógnito, sem nenhum criado de Lerires a York.
Na verdade, Freddie espera que durante a viagem o duque conheça pessoas que se interessem por ele sem saberem de sua fortuna.
Valéria Melford esta desesperada diante da perspectiva de um casamento forçado com um homem rico, conhecida por seus tacos de sadismo e crueldade.
Tudo o que deseja na vida é desaparecer.
De repente, como em um sonho um jovem alto, bonito e elegante lhe propõe ajuda. Valéria sabe que ele não deve ser boa pessoa, afinal, não tem criado e nem aparenta riqueza.
Mas ele é sua única salvação...
Capítulo Um
Inglaterra, 1825
— O major Stanley, alteza — o mordomo anunciou.
O duque de Brockenhurst deixou de lado o jornal que lia e ergueu os olhos para a figura que entrou na biblioteca.
Freddie Stanley usava o tradicional uniforme do exército.
— Está encantador, Freddie — o duque comentou em tom de zombaria.
— Ora, recebi sua mensagem durante o desfile e, como parecia tão urgente, vim assim que fiquei livre — o amigo explicou, enquanto atravessava a sala e se sentava diante do duque.
— O que houve, afinal? Esperava encontrar a casa em chamas, ou descobrir que você perdeu toda a sua fortuna, na bolsa de valores, o que não achei muito provável.
— Não foi nada disse — o duque falou, assumindo um tom mais sério. — O problema, Freddie, é que estou entediado.
— Entediado! — Freddie repetiu incrédulo. — Está dizendo que me fez vir até aqui, a galope, para me dizer o que já sei há dois anos?
— Você sabe!
— Claro! Não é surpresa.
— O que está querendo dizer? — o duque inquiriu curioso.
— Explicarei assim que me contar o que o fez descobrir, de repente, o que já era tão óbvio.
— Percebi ontem à noite, quando me dei conta de que seria impossível pedir Imogen em casamento.
Freddie arregalou os olhos.
— Está dizendo que vai desistir dela? — O duque assentiu.
— Meu caro Brock — Freddie falou —, todos estão esperando que você anuncie o noivado há meses. Wentover vem adiando o momento decisivo com seus credores, acreditando que você pagará suas dívidas, quando Imogen se tornar sua esposa.
— Suspeitei disso — o duque admitiu —, mas não entendo por que eu deveria pagar pelas extravagâncias de Wentover, especialmente pelos diamantes que ele deu de presente àquela bela prostituta que vive em sua casa.
— A soma não representaria um rombo em seu bolso — Freddie argumentou. — Mas não vejo como você vai conseguir escapar do compromisso, assim, na última hora.
— A verdade é que não pedi Imogen em casamento.
— Mas deixou suas intenções óbvias, perseguindo-a como fez.
Os lábios do duque se curvaram em um sorriso cínico.
— Se quer saber, eu fui o perseguido da história.
— Certo, mas também não fugiu — Freddie retrucou.
— Deu festas para ela, em Londres e no campo, e dançou com ela pelo menos cinco vezes durante o baile no castelo de Windsor. Vi com meus próprios olhos.
— Não estou negando nada disso! O que estou tentando dizer, Freddie, é que, apesar de linda, Imogen possui a mentalidade de uma criança de três anos.
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Uma Esposa Para O Rei
Você parece uma princesa de verdade ...”
As palavras do príncipe Stefan fizeram com que lady Natasha sentisse um arrepio percorrer-lhe o corpo.
Estava ali, naquele pequeno principado dos Bálcãs, com identidade trocada.
Ninguém sabia de seu parentesco com a rainha Vitória!
Quando chegara, tudo o que queria era que ninguém descobrisse seu verdadeiro nome.
Afinal, estava fugindo de um casamento arranjado, com um homem que nem sequer conhecia.
Capítulo Um
1887
Este novo cavalo é excepcional! Saltou maravilhosamente! — exclamou lady Natasha, desmontando. — Com um pouco mais de treino derrotará o cavalo favorito de Sua Alteza, considerado invencível.
O chefe dos cavalariços sorriu satisfeito.
— É verdade, milady. Tenho grandes esperanças com ele. Acredito que será o melhor cavalo das cocheiras.
— Pode apostar que sim, Abbey.
Abbey afastou-se com o belo animal e Natasha atravessou o pátio das cocheiras, na direção da casa.
Ia pensando, feliz, que nada seria mais divertido do que derrotar Solomon, um cavalo vencedor de várias corridas.
Solomon pertencia a Harry, duque de Norlington, irmão de Natasha.
A manhã estava radiosa e o jardim repleto de flores.
Natasha disse a si mesma que nenhum outro lugar era tão adorável quanto a Norlington Park.
Amava cada pedacinho de sua casa ancestral, linda e enorme, com quatro séculos.
Nos anos que passara no internato ela sentira muita saudade do lar onde havia nascido e sempre vivera.
Voltara para casa havia um ano, trazendo vários prêmios por ter sido aluna brilhante.
Seu boletim tinha notas tão excelentes que, ao vê-lo, Harry havia sugerido que o colégio deveria mantê-lo numa das salas de aula como exemplo para as demais alunas.
Entrando na casa pela porta lateral Natasha alegrou-se porque iria ver o irmão.
Ele havia saído bem cedo para visitar uma das fazendas onde ocorrera um incêndio.
No hall, entregou o chicote e as luvas a um dos lacaios.
O mordomo informou-a:
— Sua Alteza está de volta e a aguarda no escritório, milady.
— Imaginei que ele já tivesse chegado, Barnet. Espero que nada grave tenha acontecido com a família do Sr. Estowe — Natasha considerou.
— Não houve feridos, graças a Deus — Barnet falou com sinceridade. — Parece que o incêndio foi logo apagado.
Barnet começara a trabalhar para o falecido duque de Norlington quarenta anos atrás, como lavador de pratos, e fora subindo de posto.
Tornara-se ajudante de copeiro, depois lacaio e chegara a mordomo.
Como os serviçais mais antigos, ele considerava a Norlington Park seu lar, o que era na verdade.
Por sua dedicação e honestidade Barnet era benquisto como se fizesse parte da família.
Ao abrir a porta do escritório Natasha viu, como já imaginava, o irmão sentado à escrivaninha. Harry herdara o título de duque de Norlington havia dois anos e levava a sério suas responsabilidades.
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Desejos Do Coração
A pequena paróquia parecia muito distante da guerra.
E para Lorna os dias pareciam todos iguais... Até conhecer Jimmy Baith.
Jimmy estava convalescendo dos ferimentos da guerra na mansão vizinha à casa paroquial.
Ao encontrá-lo, Lorna soube que o amor chegara em seu coração.
E quando ele a pediu em casamento, ela aceitou prontamente, Resplandecendo de amor.
A felicidade de Lorna era completa... Até que Jimmy teve que voltar para guerra!
Uma linda história de amor interrompida...
Capítulo Um
Inglaterra, 1940
— Posso ajudá-la?
Lorna baixou o braço e olhou para trás.
Viu do outro lado da cerca que separava as duas propriedades, o jovem cavalheiro e deduziu que seria um dos oficiais que se achavam convalescendo na mansão vizinha.
— Obrigada.
Estou quase terminando de colher as cerejas — respondeu, apontando para as cestas cheias das frutas maduras, sob a árvore.
— Nesse caso, eu poderia ajudá-la a comer as cerejas?
— Lamento, sir. As cerejas destinam-se à fabricação de geleia. Só uma pequena parte ficará conosco.
— Bem, acredito que eu possa ser-lhe útil de alguma forma, senhorita — insistiu o cavalheiro.
Sem esperar pela resposta, ele notou um vão na cerca e entrou no pomar.
Observando-o enquanto caminhava na direção dela, Lorna percebeu que mancava, era muito alto, magro e tinha o braço apoiado numa tipoia.
— Vejo que foi ferido, sir. Porém, se acha que tem condições, ajude-me a colher as cerejas deste galho — Lorna concordou.
Erguendo o braço sadio, o cavalheiro foi colhendo as cerejas e colocando-as numa das cestas. Pouco depois, parou e ficou observando Lorna.
Ela desceu da escada, tirou um lenço do bolso do avental e enxugou o rosto suado.
— Vou levar as cerejas para casa. Virão buscá-las à hora do chá.
— Ainda é cedo. Por que não nos sentamos naquele tronco caído para conversar? — o cavalheiro sugeriu.
Notando a surpresa e a hesitação de Lorna, ele insistiu:
— Vamos. Não precisa ter medo de mim.
— Não estou com medo — Lorna protestou, enrubescendo. Embora relutante, sentou-se no tronco.
— Em primeiro lugar, devo apresentar-me. Sou Jimmy Braith. Sei que você é filha do vigário e seu nome é Lorna. Estou me recuperando na Mansão Abbott que funciona como um tipo de alojamento. Fui ferido na guerra.
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18 de setembro de 2011
Desejo Proibido
Série Irmãos de Armas
Desde o momento em que se conheceram, lady Beatrice desejou o cínico sir Ranulf, mas como filha de um traidor, sua reputação estava manchada e o matrimônio era algo impossível para ela.
Com a certeza de que jamais poderia compartilhar sua vida com o homem de seus sonhos, a jovem donzela pensou que talvez pudesse estar com ele só por uma noite…
Ranulf jamais pensou que poderia amar uma mulher o suficiente para casar-se com ela… até que conheceu Bea.
Um cavalheiro sem riquezas e sem poder tinha pouco para oferecer a uma dama.
Entretanto, sua situação mudou quando seu senhor o pôs no comando de um castelo da Cornualha, e ali foi onde Bea apareceu de surpresa… com a intenção de seduzi-lo…
Nota Revisora Cléria Janice: Uma história de amor, recheada de aventura e dinamismo. O mocinho e um guerreiro duro acostumado e vencer batalhas e não está preparado para admitir que ama a mocinha que é uma jovem muito esperta inteligente e sabe o que quer. O amor do mocinho. Impressionante como as mulheres eram inocentes e ingênuas e ao mesmo tempo impetuosas, destemidas... Guerreiras por que não.
Capítulo Um
Cornualha, 1244
O senhor de Tregellas nervoso, mudava de posição na poltrona de carvalho que presidia no tablado da grande sala do castelo.
— Bom Deus, sempre demora tanto? — murmurou quase para si mesmo.
Normalmente, lorde Merrick era o mais estóico dos homens e o salão de Tregellas um remanso de paz e conforto.
Entretanto, naquele dia a sua adorada esposa estava dando a luz ao seu primeiro filho no quarto do andar superior, de modo que todo mundo estava nervoso.
Os criados se moviam em silêncio e inclusive os cães de caça permaneciam imóveis sobre as palhinhas que cobriam o chão.
Só o amigo de lorde Merrick, um homem barbado e de cabelo avermelhado, parecia tranqüilo enquanto esperava junto a ele desfrutando de uma taça de vinho.
— Ouvi dizer que o primeiro parto pode se prolongar durante dois ou três dias — disse sir Ranulf.
Merrick o olhou com os olhos entrecerrados.
— Supõe-se que isso tem que me consolar?
Ranulf curvou os lábios em um sorriso irônico.
— Pois a verdade é que sim.
Enquanto Merrick desprezava com um gesto suas palavras, Ranulf deixou sua taça.
— Parece muito tempo para nós e, sem dúvida alguma, parecerá muito mais para sua querida Constance, mas entendi que a primeira vez é normal que o parto se prolongue, sem que isso represente algum perigo para o menino ou para a mãe.
— Não sabia que era um perito em partos.
— E não sou — replicou Ranulf, negando-se a deixar que as maneiras bruscas de seu amigo o ofendessem. Merrick nunca foi conhecido por sua delicadeza. — De verdade, acredito que não tem nada com que se preocupar. Se a sua esposa ou o menino corresse algum risco, a parteira teria mandado chamar você e o sacerdote e pediria à lady Beatrice que saísse do quarto.
Série Irmãos de Armas
1 - A Dama e o Bárbaro
2 - Uma Dama para um Cavalheiro
3 - Casamento Combinado
4 - A Dama Desejada
5 - Desejo Proibido
6 - Desejo Soberano
7 - Inimigos nas Sombras – na lista
8 - Cumplices nas Sombras- idem
9 - A Noiva do Guerreiro
Desde o momento em que se conheceram, lady Beatrice desejou o cínico sir Ranulf, mas como filha de um traidor, sua reputação estava manchada e o matrimônio era algo impossível para ela.
Com a certeza de que jamais poderia compartilhar sua vida com o homem de seus sonhos, a jovem donzela pensou que talvez pudesse estar com ele só por uma noite…
Ranulf jamais pensou que poderia amar uma mulher o suficiente para casar-se com ela… até que conheceu Bea.
Um cavalheiro sem riquezas e sem poder tinha pouco para oferecer a uma dama.
Entretanto, sua situação mudou quando seu senhor o pôs no comando de um castelo da Cornualha, e ali foi onde Bea apareceu de surpresa… com a intenção de seduzi-lo…
Nota Revisora Cléria Janice: Uma história de amor, recheada de aventura e dinamismo. O mocinho e um guerreiro duro acostumado e vencer batalhas e não está preparado para admitir que ama a mocinha que é uma jovem muito esperta inteligente e sabe o que quer. O amor do mocinho. Impressionante como as mulheres eram inocentes e ingênuas e ao mesmo tempo impetuosas, destemidas... Guerreiras por que não.
Capítulo Um
Cornualha, 1244
O senhor de Tregellas nervoso, mudava de posição na poltrona de carvalho que presidia no tablado da grande sala do castelo.
— Bom Deus, sempre demora tanto? — murmurou quase para si mesmo.
Normalmente, lorde Merrick era o mais estóico dos homens e o salão de Tregellas um remanso de paz e conforto.
Entretanto, naquele dia a sua adorada esposa estava dando a luz ao seu primeiro filho no quarto do andar superior, de modo que todo mundo estava nervoso.
Os criados se moviam em silêncio e inclusive os cães de caça permaneciam imóveis sobre as palhinhas que cobriam o chão.
Só o amigo de lorde Merrick, um homem barbado e de cabelo avermelhado, parecia tranqüilo enquanto esperava junto a ele desfrutando de uma taça de vinho.
— Ouvi dizer que o primeiro parto pode se prolongar durante dois ou três dias — disse sir Ranulf.
Merrick o olhou com os olhos entrecerrados.
— Supõe-se que isso tem que me consolar?
Ranulf curvou os lábios em um sorriso irônico.
— Pois a verdade é que sim.
Enquanto Merrick desprezava com um gesto suas palavras, Ranulf deixou sua taça.
— Parece muito tempo para nós e, sem dúvida alguma, parecerá muito mais para sua querida Constance, mas entendi que a primeira vez é normal que o parto se prolongue, sem que isso represente algum perigo para o menino ou para a mãe.
— Não sabia que era um perito em partos.
— E não sou — replicou Ranulf, negando-se a deixar que as maneiras bruscas de seu amigo o ofendessem. Merrick nunca foi conhecido por sua delicadeza. — De verdade, acredito que não tem nada com que se preocupar. Se a sua esposa ou o menino corresse algum risco, a parteira teria mandado chamar você e o sacerdote e pediria à lady Beatrice que saísse do quarto.
Série Irmãos de Armas
1 - A Dama e o Bárbaro
2 - Uma Dama para um Cavalheiro
3 - Casamento Combinado
4 - A Dama Desejada
5 - Desejo Proibido
6 - Desejo Soberano
7 - Inimigos nas Sombras – na lista
8 - Cumplices nas Sombras- idem
9 - A Noiva do Guerreiro
O Chamado Do Amor
Rosana viveu uma lua-de-mel estranha, sem beijos e sem amor!
Mesmo sem olhar, Rosana sabia que o noivo a esperava nos degraus do altar.
Repentinamente passou pela sua cabeça estar cometendo um grande erro, se casando com um desconhecido.
Por um instante pensou em fugir dali correndo.
Pode se ver descendo as escadas atropeladamente, jogando o buque no chão.
Mas ai surgiu diante de seus olhos o castelo, como uma enorme prisão.
Uma vez que as portas se fechassem, a luz de fora desapareceria e ela seria aprisionada inexoravelmente, como uma freira enclausurada!
Capítulo Um
1820
Sentada no largo peitoril da janela do quarto de estudos do castelo, Rosana cerzia calmamente uma peça de roupa. De repente a porta do quarto abriu e sua prima, Carolina, entrou ofegante e com as feições transtornadas.
— O que há, Carolina?
Por alguns momentos a jovem não conseguiu responder, mas, tomando fôlego, dominou-se e exclamou, furiosa,
— Não! Não e não! Não me casarei com ele, mesmo que papai queira me obrigar a isso!
— Casar? — perguntou Rosana— Do que está falando?
A moça sentou junto à prima, torcendo as mãos.
— Você não vai acreditar no que vou dizer!
Meio surpresa, a jovem pôs no colo a finíssima gola de renda de Bruxelas de um vestido da Duquesa, sua tia, que ela acabara de consertar caprichosamente e aí pediu à prima,
— Conte-me então, o que a deixou tão exasperada.
— Eu, exasperada? Estou furiosa, arrasada, e não sei mais o que fazer!
Havia algo de patético em sua atitude e Rosana, pondo uma das mãos sobre a de Carolina, num gesto fraterno, insistiu,
— Mas, afinal, o que aconteceu, prima?
— Papai acaba de me dizer que o Marquês de Quorn virá para a corrida de obstáculos, na quarta-feira, e pretende me pedir em casamento.
— O Marquês de Quorn ! Você tem certeza? — exclamou Rosana, espantada.
— Claro que tenho! E quando eu disse a papai que não me casaria com o Marquês, ele se limitou a responder, "Não quero discutir esse assunto com você. Fale com sua mãe".
Doloroso silêncio envolveu as duas moças, pois sabiam que de nada adiantaria falar com a Duquesa.
Carolina levantou nervosa e agitada, e quase gritando, disse,
— Eu não me casarei com ele! Não casarei mesmo! Você bem sabe como eu amo Patrick. Ele aguardava apenas uma oportunidade para falar com papai.
A prima não fez nenhum comentário, sabia, de antemão, que Carolina jamais teria a permissão dos pais para se casar com Patrick Fairley.
Apesar do moço ser uma pessoa encantadora e filho de um Baronete, a Duquesa tinha planos bem mais ambiciosos para o futuro de sua filha.
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Alguém Que Diga Sim
O desafio de um conquistador...
Depois de uma juventude transviada, David Reece é considerado um dos mais escandalosos conquistadores da aristocracia.
O que ele quer agora é tornar-se um homem responsável, e para provar isso, concorda em tomar conta da propriedade do irmão, durante a ausência deste, bem como de seu anel de sinete.
Tudo corre perfeitamente bem, até que salteadores de estrada interceptam seu coche e lhe roubam o precioso anel...
Órfã de rua, Vivian Beecham cresceu como batedora de carteiras.
Uma linda batedora de carteiras, por sinal.
Agora, ela e o irmão decidiram, com certa relutância, praticar assaltos em estradas
o atraente David Reece é uma de suas vítimas, até que ele decide persegui-la e fazê-la sua prisioneira.
Trancada em um quarto de despejo, Vivian jura se vingar de seu raptor.
Em vez disso, porém, torna-se o maior desafio de David, e objeto de uma paixão avassaladora e de um amor proibido...
Capítulo Um
Londres, 1850
Há um momento na vida de todo bon-vivant em que ele decide abandonar os vícios, abrir mão de seus hábitos menos recomendáveis e se tornar um homem respeitável.
Sabe-se que um conquistador não sobrevive à passagem da juventude, da boa aparência e ao fim de sua fortuna.
David Reece tinha consciência disso e resolvera parar de brincar com a sorte.
— Já está tudo acertado com Adams — anunciou Marcus, seu irmão. — Ele estará pronto para atendê-lo, assim como o sr. Crabbet, o gerente do banco, e o sr. Rathbone, meu advogado.
— Excelente — disse David.
Durante a última hora, ele havia tomado conhecimento do que precisaria fazer enquanto o irmão estivesse fora, e aquela era a primeira vez que oferecia ajuda.
Marcus, porém, não o considerava em condições de assumir os negócios de Exeter sozinho.
Marcus colocou os documentos sobre a mesa, declarando:
— Adams é um secretário honesto, mas também jovem e inexperiente. Talvez não deva confiar em absolutamente tudo o que ele lhe disser.
David comprimiu os lábios.
— E quanto ao antigo assistente de papai? — indagou, lembrando-se do senhor eficiente que trabalhara durante anos para a família.
—O sr. Cole foi forçado a se aposentar devido a um problema de saúde. Se conseguir fazer com que ele se recupere e volte a trabalhar, eu lhe seria imensamente grato.
David suspirou, mal-humorado.
Cole conhecia Exeter até do avesso. Tinha dê se aposentar justamente agora?
— Mas ele deve ter passado parte de seu conhecimento para esse tal Adams.
— Parece que não. — Marcus se levantou. — Por isso preciso de você, David. Não há ninguém mais em quem eu confie.
David concordou com um gesto de cabeça.
Em parte por ter consciência disso, em parte por estar surpreso com tanta confiança. Não se lembrava de o irmão ter acreditado nele alguma vez na vida.
E depois do que acontecera na última primavera, então, era um verdadeiro milagre que Marcus ainda falasse com ele.
E maior milagre ainda que lhe pedisse para tomar conta dos negócios por três meses. Mais um motivo para temer fazer alguma bobagem.
Ergueu-se, decidido, observando o irmão guardar uma quantidade assustadora de papéis em uma valise de couro, que colocou sobre a mesa.
— Estes são os papéis que eu mais uso — Marcus comunicou. — O resto está em Londres, no meu escritório. Por uma questão de conveniência, sugiro que trabalhe lá. — Sorriu e deu a volta na mesa. — Estou bastante aliviado que tenha concordado em tomar conta de tudo para mim — confessou, apertando-lhe os ombros. — De outro modo, duvido que eu conseguisse ficar fora por tanto tempo.
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Amor e Preconceito
Orgulho, preconceito... e desespero!
O desespero é um perigoso estado de espírito.
Foi o desespero que levou Charlotte à Londres com a finalidade de restaurar o bom nome da família e também as finanças.
E foi o desespero, e talvez um desejo avassalador, que a impeliu para a situação em que se encontra agora.
Ela se viu induzida a colaborar na prisão de um traidor. Quem a levou a isso foi Dewhurst, o homem mais belo e mais insuportável que Charlotte já conheceu.
Fez ela se passar por sua mulher.
Coisa que, obviamente, ela gostou muito.
Agora, Charlotte está inquieta porque as palavras sedutoras do lorde e seus olhares lânguidos a encantam.
Charlotte pede constantemente a Deus, que lhe dê forças para resistir, mas ela não pode prometer coisa alguma.
Ah! Dewhurst também prometeu-lhe casamento, mas o rubor de vergonha que sobe às faces de Charlotte sempre que ele a despe de seus saiotes, a confunde.
Deliberadamente, ela não sabe o que fazer!
Capítulo Um
— Não é apropriado. Não é absolutamente apropriado para uma dama como você! Ouviu, srta.Charlotte?
Charlotte parou diante de uma casa de má aparência na Thomas Street e virou-se para a criada.
— Sim Addy, ouvi — disse com um suspiro.
— Ouvira de ponta a ponta, durante toda a viagem através do Atlântico, suas repreensões e seus resmungos. E nunca se sentira tão indefesa diante da vida e de si própria.
— Olhe à sua volta, mocinha. Este não é um lugar para uma dama — insistiu Addy.
Charlotte consultou mais uma vez o endereço escrito às pressas num pedaço de papel amarelo.
— É aqui, sim — confirmou, mesmo reconhecendo que a casa mais parecia uma taverna das docas do que a residência de um cavalheiro.
— E já que estamos aqui, vou bater na porta.
— Você não pode estar falando sério. Isso mais parece um pedaço desconjuntado de madeira podre, mas não uma porta!
Charlotte voltou-se para a criada com impaciência.
— Chega de tanta teimosia, Addy! Já disse mais de uma vez que estou procurando remediar a situação.
— Com a ajuda de Cade Pettigru, aquele tratante?
— Cade era amigo de meus pais e representou muitíssimo para mim. Marcou sua presença em todas as bases de minha vida. Desde a minha infância. Podemos confiar nele. Além disso, precisamos de sua ajuda — respondeu Charlotte, sem dizer, no entanto, que Cade era sua última esperança.
ele falhasse... Mas não falharia.
Seu pai vivia dizendo: Pettigru é dos nossos.
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A Dama do Corvo
Uma mulher traída
e solitária ...
Um homem que procura a sua companheira ...
Eles foram unidos através de mil anos e mil quilômetros.
A cientista racional Eibhlin Fitzgerald tentou atribuir o guerreiro de 2,10 metros de altura à sua imaginação, mas graças ao seu sedoso cabelo preto, seus olhos negros que alternavam desejo ardente e lampejos de humor, ele se torna mais real do que o seu ex-marido traidor.
Brandubh Mac Dougal é um cavaleiro e um guerreiro que fez votos de que nenhuma outra mulher iria preencher o vazio da sua vida, senão a alta, exuberante e bela mulher que desapareceu de sua visão quando ele se aproximou dela.
Ao atravessar um milênio, ela cai nos braços de Brandubh.
Ela deve decidir se volta ao seu próprio tempo ou se permanece com ele, para ser a sua dama.
Capítulo Um
De joelhos em uma encosta irlandesa, Eibhlin Fitzgerald, cravava seus instrumentos de jardinagem na grama cor de esmeralda.
Em sua mente, entretanto, era como se passasse uma lâmina de barbear sobre o cretino e infiel do seu ex-marido.
Assustada pelo repentino impulso de fazer mal, obrigou-se a respirar profundamente e a serenar-se.
Logo depois disso, e já muito mais tranqüila, desenterrou a planta com sua pá, enquanto imitava a voz grave de seu pai dizendo em reprimenda: “depois de tudo Evie, não é culpa das pobres plantas!”.
Incapaz de dizer o nome de seu ex-marido sem abrir uma ferida que começava a se curar lentamente, Eibhlin encheu sua mente de trabalho e empurrou sua imagem para um lado, onde já não poderia machucá-la mais.
Envolveu o pequeno rizoma em uma estopa, admirando as flores esverdeadas, planas e largas que inspiraram o nome comum.
Ainda sustentando a amostra da planta chamada pé de leão, tirou seu gravador portátil da bolsa e começou a gravar:
—Alchemilla vulgaris . 21 de junho de 1998; 11:45 da manhã, a leste de Craglea, cidade de Killaloe, Condado de Clare. Altura, aproximadamente cem metros.
Depois de apagar o gravador, deixou-o cair em sua bolsa junto à planta.
Eibhlin sentou-se na ladeira, abraçando seus joelhos.
Quando elevava os olhos até o topo de Craglea, sentia uma espécie de unidade com a terra.
A vida que enchia tudo a seu redor a chamava e a convidava a desfrutar dela.
Talvez pudesse sentir essa chamada... depois de tudo, era o solstício do verão .
Possivelmente pudesse ver alguns druidas espreitando ao redor da colina, ou possivelmente uma festa da “gente pequena” nos túmulos sagrados.
Quatro semanas na Irlanda e nenhuma fada!.
Que desilusão, pensou esboçando um sorriso.
Gente pequena...— Seu sussurro estava cheio de carinho.
Naturalmente, os primitivos habitantes da ilha, centenas de anos atrás, tinham tecido histórias para explicar aquelas coisas que não entendiam.
Era incrível a quantidade de superstições que até então sobreviviam, especialmente na parte oeste da Irlanda.
Justamente nessa manhã, a mulher que lhe alugou o automóvel em Killaloe, a tinha prevenido sobre o Cragh e embora o dissesse entre risadas, ela entendeu o que acontecia.
Isto era a Irlanda.
E se realmente houvesse a “gente pequena”, viveria aqui.
e solitária ...
Um homem que procura a sua companheira ...
Eles foram unidos através de mil anos e mil quilômetros.
A cientista racional Eibhlin Fitzgerald tentou atribuir o guerreiro de 2,10 metros de altura à sua imaginação, mas graças ao seu sedoso cabelo preto, seus olhos negros que alternavam desejo ardente e lampejos de humor, ele se torna mais real do que o seu ex-marido traidor.
Brandubh Mac Dougal é um cavaleiro e um guerreiro que fez votos de que nenhuma outra mulher iria preencher o vazio da sua vida, senão a alta, exuberante e bela mulher que desapareceu de sua visão quando ele se aproximou dela.
Ao atravessar um milênio, ela cai nos braços de Brandubh.
Ela deve decidir se volta ao seu próprio tempo ou se permanece com ele, para ser a sua dama.
Capítulo Um
De joelhos em uma encosta irlandesa, Eibhlin Fitzgerald, cravava seus instrumentos de jardinagem na grama cor de esmeralda.
Em sua mente, entretanto, era como se passasse uma lâmina de barbear sobre o cretino e infiel do seu ex-marido.
Assustada pelo repentino impulso de fazer mal, obrigou-se a respirar profundamente e a serenar-se.
Logo depois disso, e já muito mais tranqüila, desenterrou a planta com sua pá, enquanto imitava a voz grave de seu pai dizendo em reprimenda: “depois de tudo Evie, não é culpa das pobres plantas!”.
Incapaz de dizer o nome de seu ex-marido sem abrir uma ferida que começava a se curar lentamente, Eibhlin encheu sua mente de trabalho e empurrou sua imagem para um lado, onde já não poderia machucá-la mais.
Envolveu o pequeno rizoma em uma estopa, admirando as flores esverdeadas, planas e largas que inspiraram o nome comum.
Ainda sustentando a amostra da planta chamada pé de leão, tirou seu gravador portátil da bolsa e começou a gravar:
—Alchemilla vulgaris . 21 de junho de 1998; 11:45 da manhã, a leste de Craglea, cidade de Killaloe, Condado de Clare. Altura, aproximadamente cem metros.
Depois de apagar o gravador, deixou-o cair em sua bolsa junto à planta.
Eibhlin sentou-se na ladeira, abraçando seus joelhos.
Quando elevava os olhos até o topo de Craglea, sentia uma espécie de unidade com a terra.
A vida que enchia tudo a seu redor a chamava e a convidava a desfrutar dela.
Talvez pudesse sentir essa chamada... depois de tudo, era o solstício do verão .
Possivelmente pudesse ver alguns druidas espreitando ao redor da colina, ou possivelmente uma festa da “gente pequena” nos túmulos sagrados.
Quatro semanas na Irlanda e nenhuma fada!.
Que desilusão, pensou esboçando um sorriso.
Gente pequena...— Seu sussurro estava cheio de carinho.
Naturalmente, os primitivos habitantes da ilha, centenas de anos atrás, tinham tecido histórias para explicar aquelas coisas que não entendiam.
Era incrível a quantidade de superstições que até então sobreviviam, especialmente na parte oeste da Irlanda.
Justamente nessa manhã, a mulher que lhe alugou o automóvel em Killaloe, a tinha prevenido sobre o Cragh e embora o dissesse entre risadas, ela entendeu o que acontecia.
Isto era a Irlanda.
E se realmente houvesse a “gente pequena”, viveria aqui.
Sem Tempo Para Amar
O tempo que lhe restava era muito pouco e Larina ainda não amara!
Enquanto Larina cuidava de sua mãe doente, num sanatório, na Suíça, conheceu o jovem Elvin, também paciente que se tornou um amigo muito querido e junto conversavam e compartilhavam vários assuntos.
Costumavam falar das coisas místicas, de outras dimensões espirituais e da morte.
De volta à Inglaterra, após o falecimento de sua mãe, recebe a notícia que possuía uma doença fatal e desesperada, pede ajuda ao seu amigo. Somente ele a compreenderá e ajudará a vencer o medo.
Wynstan, aos vinte e oito anos, era um ho¬mem tão belo, que sua irmã dizia ser aquilo "injusto com as mulheres", um Apolo, considerado o play-boy da família, é encarregado de descobrir o que Larina deseja conseguir de Elvin, seu irmão milionário e moribundo.
Capítulo Um
1904
Enquanto subia a Wimpole Street, Larina Milton recordou que os Barrett haviam morado ali e, imediatamente, sua imaginação a transportou para o quarto em que a doença prendera Elizabeth Barrett, ano após ano, fazendo-a julgar-se uma inválida incurável.
Então, quando Robert Browning surgira repentinamente em sua vida, tudo se modificara.
“Como te amo?
Deixa-me contar-te as maneiras, Eu te amo até a profundidade, comprimento e largura que minha mente possa alcançar!”
Larina recitou aquelas palavras adoráveis e perguntou-se se um dia poderia sentir a mesma coisa por um homem.
"E se me aparecesse um homem como Robert Browning", pensou, "agora, neste momento, pedindo-me que o acompanhasse à Itália? Eu aceitaria?"
Achou graça na idéia, e concluiu que jamais teria a coragem demonstrada por Elizabeth Barrett.
Suspirou de leve.
— Não há nenhum Robert Browning para mim — disse a si mesma — Preciso ser prática e arranjar trabalho.
Sua mãe a censurara constantemente, por sonhar de olhos abertos e deixar que a imaginação a levasse, dos assuntos rotineiros da vida de todos os dias, para um mundo de fantasia, onde se esquecia de tudo.
Trabalhar! Trabalhar!
A palavra se repetia em sua mente, incansável, mas Larina sabia que ia ser difícil.
Mulheres de seu nível social não trabalhavam, ficavam em casa, com os pais, até o dia do casamento.
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17 de setembro de 2011
A Longa Viagem
Apaixonada pelo belo capitão Cheverly, Camilla temia o momento do adeus
O vento fustigava impiedoso no rosto pálido de Camilla, enquanto o navio se distanciava do porto vencendo o mar encapelado.
Em silencio, ela se despedia de sua amada Inglaterra, imaginando se poderia haver futuro pior que o seu.
Obrigada, para salvar a família, a casar com um homem a quem sequer conhecia, o poderoso príncipe Hedwig de Meldenstein, era levada até ele pelo atraente capitão Hugo Cheverly, o único que lhe conquistara o coração...
Iria suportar separar-se dele ao final da viagem?
Conseguiria forças para não se atirar nos seus braços e implorar-lhe que fugissem?
Capítulo Um
1817
Ouvindo um súbito estalo seguido por um ruído lento, surdo e prolongado sobre sua cabeça, lady Lambourn, que estivera cochilando, sentou-se muito ereta e assustada em sua cadeira de rodas.
— Meu Deus! O que pode ser isso? — perguntou, apreensiva.
Sua filha Camilla levantou-se do sofá embutido sob a janela, onde estivera sentada costurando, atravessou a sala e veio para junto da mãe.
— Receio, mamãe, que tenha sido o forro do quarto de tapeçarias — respondeu, colocando a mão sobre o ombro de lady Lambourn.
— Depois das últimas chuvas houve uma grande infiltração, manchando todo o gesso. O velho Wheaton avisou-nos de que o forro poderia desabar, mas nada foi feito para consertar o estuque.
— Já é o terceiro forro! Esta casa parece estar desmoronando diante de nossos olhos!
— Consertos custam dinheiro, mamãe — Camilla disse melancolicamente. — Como tudo mais.
Lady Lambourn ergueu para a filha seus olhos cansados, onde brilhavam as lágrimas.
— O que vai ser de nós, filha? Deus sabe que nada mais nos resta para ser vendido e eu disse a seu pai, antes de ele partir para Londres, que sua viagem seria infrutífera.
— Também é esta minha opinião. Papai, no entanto, sempre foi muito otimista e partiu com certeza absoluta de que iria encontrar alguém que nos pudesse ajudar.
— Sir Horace foi um otimista a vida toda — lady Lambourn disse com um profundo suspiro. — Jamais abandona a esperança mesmo que as chances sejam contra ele.
A situação, porém, é tão desesperadora que receio que, ao voltar do mar, Gervase nos encontre na prisão por dívidas.
— Não, mamãe! Isto jamais irá acontecer!
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15 de setembro de 2011
Paixão Atrevida
Trilogia Some Like
Insensato desejo... Infame sedução... Delirante paixão!
Fazendeiro próspero, mas avesso aos ditames da aristocracia, Edward Sinclair, é conhecido como o Conde Camponês, por conta de sua latente masculinidade e força física.
Herdeira mimada, Bianca é conhecida como Princesa do Gelo por brincar com os sentimentos de seus pretendentes.
Mas ela se apaixona por um homem que seu pai desaprova por ser um notório caça-dotes. Inconformada, ela decide, então, se vingar de todos, aproximando-se do Conde Camponês, um homem considerado impróprio perante a alta sociedade londrina.
Edward, no entanto, enxerga que por trás da aparência de mulher fria e sem coração, existe uma alma generosa e apaixonada.
E o que começa como um simples jogo para Bianca, transforma-se num perigoso confronto de personalidades que poderá lhe trazer grandes surpresas...
Capítulo Um
— Pelo amor de Deus, Edward, pare de reclamar se não quiser que eu o amarre no pé da cama! — lorde Bidwell resmungou.
Edward Sinclair, quinto conde de Harrington, sorriu, divertido.
Era alto, com músculos de pessoa acostumada ao trabalho pesado, pele bronzeada pela exposição ao sol e feições duras demais.
Não podia ser considerado bonito, mas fora abençoado por calorosos olhos castanhos e um par de encantadoras covinhas.
E também por admirável bom humor e muita paciência, qualidades imprescindíveis, considerando a rigidez com que Biddles conduzia o treinamento para transformá-lo num autêntico cavalheiro.
— Desafio qualquer homem a não reclamar um mínimo que seja depois de três tediosas horas sendo brutalmente banhado, esfregado e torturado. Asseguro-lhe que seria tratado com mais gentileza numa briga de bar.
— Chega de lamúrias. Sorte a sua ter o corpo em ordem e eu não precisar obrigá-lo a vestir um espartilho. Eles são terrivelmente desconfortáveis, de acordo com quem os usa — Biddles respondeu. — Estão em moda desde que o príncipe passou a usá-los. Talvez possamos considerar isso. Edward ergueu uma sobrancelha.
— Você não se atreveria! O almofadinha esbelto e elegante sorriu com ar de superioridade.
— Não só me atreveria, meu querido Edward, como também eu mesmo me encarregaria de enfiá-lo e amarrá-lo dentro de um, se necessário. — com um floreio, o cavalheiro apontou um leque para o nariz de Edward.
— Eu o preveni que toda a sociedade estará ansiosa para conhecer o novo conde de Harrington. Principalmente depois de saber que você foi elevado da categoria de fazendeiro para a de conde num estalar de dedos. Não tenha dúvidas de que todos os olhares estarão avidamente à procura de alguma exposição das suas maneiras rudes
Trilogia Some Like
1 - Desejos de Mulher
2 - Irresistível Tentação
3 - Paixão Atrevida
Trilogia Concluída
Insensato desejo... Infame sedução... Delirante paixão!
Fazendeiro próspero, mas avesso aos ditames da aristocracia, Edward Sinclair, é conhecido como o Conde Camponês, por conta de sua latente masculinidade e força física.
Herdeira mimada, Bianca é conhecida como Princesa do Gelo por brincar com os sentimentos de seus pretendentes.
Mas ela se apaixona por um homem que seu pai desaprova por ser um notório caça-dotes. Inconformada, ela decide, então, se vingar de todos, aproximando-se do Conde Camponês, um homem considerado impróprio perante a alta sociedade londrina.
Edward, no entanto, enxerga que por trás da aparência de mulher fria e sem coração, existe uma alma generosa e apaixonada.
E o que começa como um simples jogo para Bianca, transforma-se num perigoso confronto de personalidades que poderá lhe trazer grandes surpresas...
Capítulo Um
— Pelo amor de Deus, Edward, pare de reclamar se não quiser que eu o amarre no pé da cama! — lorde Bidwell resmungou.
Edward Sinclair, quinto conde de Harrington, sorriu, divertido.
Era alto, com músculos de pessoa acostumada ao trabalho pesado, pele bronzeada pela exposição ao sol e feições duras demais.
Não podia ser considerado bonito, mas fora abençoado por calorosos olhos castanhos e um par de encantadoras covinhas.
E também por admirável bom humor e muita paciência, qualidades imprescindíveis, considerando a rigidez com que Biddles conduzia o treinamento para transformá-lo num autêntico cavalheiro.
— Desafio qualquer homem a não reclamar um mínimo que seja depois de três tediosas horas sendo brutalmente banhado, esfregado e torturado. Asseguro-lhe que seria tratado com mais gentileza numa briga de bar.
— Chega de lamúrias. Sorte a sua ter o corpo em ordem e eu não precisar obrigá-lo a vestir um espartilho. Eles são terrivelmente desconfortáveis, de acordo com quem os usa — Biddles respondeu. — Estão em moda desde que o príncipe passou a usá-los. Talvez possamos considerar isso. Edward ergueu uma sobrancelha.
— Você não se atreveria! O almofadinha esbelto e elegante sorriu com ar de superioridade.
— Não só me atreveria, meu querido Edward, como também eu mesmo me encarregaria de enfiá-lo e amarrá-lo dentro de um, se necessário. — com um floreio, o cavalheiro apontou um leque para o nariz de Edward.
— Eu o preveni que toda a sociedade estará ansiosa para conhecer o novo conde de Harrington. Principalmente depois de saber que você foi elevado da categoria de fazendeiro para a de conde num estalar de dedos. Não tenha dúvidas de que todos os olhares estarão avidamente à procura de alguma exposição das suas maneiras rudes
Trilogia Some Like
1 - Desejos de Mulher
2 - Irresistível Tentação
3 - Paixão Atrevida
Trilogia Concluída
14 de setembro de 2011
A Dama Desejada
Série Irmãos de Armas
Sir Henry era um cavalheiro capaz de realizar autênticas proezas no campo de batalha… e na cama.
Um dia encontrou a duas belas irmãs esperando-o em seu quarto; uma incrivelmente bela e a outra inteligente e segura de si mesma.
Henry escutou atentamente sua proposta: ofereciam-lhe uma generosa quantia em dinheiro em troca de que comandasse seus homens em uma batalha para salvar suas terras.
Seduzido pela beleza de Giselle, mas incrivelmente atraído também pela inteligência de Matilde, Henry aceitou a oferta.
Mas os invasores se aproximavam e Matilde, uma mulher tão complexa como quanto os segredos que guardava, ia ter que confiar em seus desejos mais profundos… e no homem que estava disposto a lutar com todas suas forças para demonstrar sua honra…
Comentário da revisora Waléria: Meninas e meninos, o livro é uma delícia, tem romance, tem ação, a mocinha é insegura por ter passado por problemas, mas se mostra determinada a vencer as dificuldades, o mocinho é fofo.
Uma leitura prazerosa. Boa Leitura.
Capítulo Um
A Raposa e o Cão, no condado de Kent, encontravam-se a quinze quilômetros do castelo de Ecclesford, junto ao caminho que conduzia a Londres.
Era uma estalagem pequena, mas cômoda, com um pátio cercado por um muro e um bar frequentado pelos granjeiros da zona, onde a comida era ligeiramente melhor do que estava acostumado a ser nesse tipo de lugares.
Dentro do edifício estava o bar já mencionado, impregnado de uma fragrância a umidade, cerveja, vinho barato, fumaça procedente da enorme lareira e carne assada.
A luz natural penetrava entre as portinhas de madeira, fechadas para evitar que entrasse o frio úmido daquela manhã dos últimos dias de setembro.
Cinco dias depois de que Roald de Sayres tinha matado o ex-comandante da guarnição do castelo de Ecclesford, duas mulheres subiam desvencilhada escada que conduzia às estadias de hóspedes da estalagem.
Uma delas, loira e formosa, tremia um pouco mais com cada passo que as aproximava das estadias.
A outra ia diante e parecia cheia de segurança e convicção, caminhando alheia ao ranger dos degraus e ao pó que esfregava no ar a seu redor.
Nada ia dissuadir lady Mathilde de cumprir sua missão, nem sequer os acelerados pulsados de seu coração.
—Mathilde, isto é uma loucura! —sussurrou a bela lady Giselle agarrando sua irmã pela capa com tal força que a ponto esteve de tirar o véu de linho branco da cabeça.
Mathilde segurou o véu com a mão e se voltou para olhar sua nervosa irmã.
O certo era que sabia que o que estavam fazendo era uma barbaridade, mas não estava disposta a perder tal oportunidade.
O filho do hospedeiro, que estava a par dos problemas e necessidades que apressavam às duas irmãs, foi a elas no dia anterior para falar do jovem nobre que tinha chegado sozinho a Raposa e o Cão, tratava-se de um bonito cavalheiro normando com muito poucos recursos.
A Mathilde não importava nem um pouco o aspecto que tivesse, de fato teria preferido que fosse feio.
Mas seu interesse era que tivesse pouco dinheiro fazendo com que Mathilde albergasse a esperança de que estivesse interessado em ganhar umas moedas, embora não tivesse o menor interesse por sua justa causa.
O altivo irmão e igualmente altivo amigo que tinha mencionado o cavalheiro também lhe dava esperança de que aquele homem fosse à resposta as suas preces.
—O que outra coisa podemos fazer? —perguntou a sua irmã no mesmo tom discreto.
— Sentar-nos a esperar que Roald nos tire Ecclesford? Se este cavalheiro for quem diz ser, poderia ser exatamente o que necessitamos.
—Pode ser que Roald não questione a vontade de nosso pai - arguiu Giselle, como fazia sempre que Mathilde mencionava seus planos para conseguir que Roald não tentasse sequer fazer-se com algo que não lhe pertencia.
— Ainda não chegou e…
Série Irmãos de Armas
1 - A Dama e o Bárbaro
2 - Uma Dama para um Cavalheiro
3 - Casamento Combinado
4 - A Dama Desejada
5 - Desejo Proibido
6 - Desejo Soberano
7 - Inimigos nas Sombras – na lista
8 - Cumplices nas Sombras- idem
9 - A Noiva do Guerreiro
Sir Henry era um cavalheiro capaz de realizar autênticas proezas no campo de batalha… e na cama.
Um dia encontrou a duas belas irmãs esperando-o em seu quarto; uma incrivelmente bela e a outra inteligente e segura de si mesma.
Henry escutou atentamente sua proposta: ofereciam-lhe uma generosa quantia em dinheiro em troca de que comandasse seus homens em uma batalha para salvar suas terras.
Seduzido pela beleza de Giselle, mas incrivelmente atraído também pela inteligência de Matilde, Henry aceitou a oferta.
Mas os invasores se aproximavam e Matilde, uma mulher tão complexa como quanto os segredos que guardava, ia ter que confiar em seus desejos mais profundos… e no homem que estava disposto a lutar com todas suas forças para demonstrar sua honra…
Comentário da revisora Waléria: Meninas e meninos, o livro é uma delícia, tem romance, tem ação, a mocinha é insegura por ter passado por problemas, mas se mostra determinada a vencer as dificuldades, o mocinho é fofo.
Uma leitura prazerosa. Boa Leitura.
Capítulo Um
A Raposa e o Cão, no condado de Kent, encontravam-se a quinze quilômetros do castelo de Ecclesford, junto ao caminho que conduzia a Londres.
Era uma estalagem pequena, mas cômoda, com um pátio cercado por um muro e um bar frequentado pelos granjeiros da zona, onde a comida era ligeiramente melhor do que estava acostumado a ser nesse tipo de lugares.
Dentro do edifício estava o bar já mencionado, impregnado de uma fragrância a umidade, cerveja, vinho barato, fumaça procedente da enorme lareira e carne assada.
A luz natural penetrava entre as portinhas de madeira, fechadas para evitar que entrasse o frio úmido daquela manhã dos últimos dias de setembro.
Cinco dias depois de que Roald de Sayres tinha matado o ex-comandante da guarnição do castelo de Ecclesford, duas mulheres subiam desvencilhada escada que conduzia às estadias de hóspedes da estalagem.
Uma delas, loira e formosa, tremia um pouco mais com cada passo que as aproximava das estadias.
A outra ia diante e parecia cheia de segurança e convicção, caminhando alheia ao ranger dos degraus e ao pó que esfregava no ar a seu redor.
Nada ia dissuadir lady Mathilde de cumprir sua missão, nem sequer os acelerados pulsados de seu coração.
—Mathilde, isto é uma loucura! —sussurrou a bela lady Giselle agarrando sua irmã pela capa com tal força que a ponto esteve de tirar o véu de linho branco da cabeça.
Mathilde segurou o véu com a mão e se voltou para olhar sua nervosa irmã.
O certo era que sabia que o que estavam fazendo era uma barbaridade, mas não estava disposta a perder tal oportunidade.
O filho do hospedeiro, que estava a par dos problemas e necessidades que apressavam às duas irmãs, foi a elas no dia anterior para falar do jovem nobre que tinha chegado sozinho a Raposa e o Cão, tratava-se de um bonito cavalheiro normando com muito poucos recursos.
A Mathilde não importava nem um pouco o aspecto que tivesse, de fato teria preferido que fosse feio.
Mas seu interesse era que tivesse pouco dinheiro fazendo com que Mathilde albergasse a esperança de que estivesse interessado em ganhar umas moedas, embora não tivesse o menor interesse por sua justa causa.
O altivo irmão e igualmente altivo amigo que tinha mencionado o cavalheiro também lhe dava esperança de que aquele homem fosse à resposta as suas preces.
—O que outra coisa podemos fazer? —perguntou a sua irmã no mesmo tom discreto.
— Sentar-nos a esperar que Roald nos tire Ecclesford? Se este cavalheiro for quem diz ser, poderia ser exatamente o que necessitamos.
—Pode ser que Roald não questione a vontade de nosso pai - arguiu Giselle, como fazia sempre que Mathilde mencionava seus planos para conseguir que Roald não tentasse sequer fazer-se com algo que não lhe pertencia.
— Ainda não chegou e…
Série Irmãos de Armas
1 - A Dama e o Bárbaro
2 - Uma Dama para um Cavalheiro
3 - Casamento Combinado
4 - A Dama Desejada
5 - Desejo Proibido
6 - Desejo Soberano
7 - Inimigos nas Sombras – na lista
8 - Cumplices nas Sombras- idem
9 - A Noiva do Guerreiro
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