Série Quarteto Duquesas
Lady Henrietta Maclellan suspira pelo romântico torvelinho de uma temporada em Londres.
Mas como todas as singelas donzelas do campo, tem que manter escondida sua natureza sensual...
Até que conhece Simon Darby. Simon lhe faz desejar românticos sussurros ao anoitecer, trocar beijos na varanda, receber ilícitas cartas de amor.
Assim Henrietta deixa sua imaginação voar e escreve...
Uma erótica carta de amor surpreende à sociedade.
Todo mundo supõe que ele a escreveu para ela, mas a verdade não tem importância diante do escândalo que se desencadeará se não se casarem rapidamente.
E nada preparou Henrietta para a pura sensualidade de...
Simon jurou que nunca se converterá em um tolo por uma mulher.
Assim, as debutantes desmaiam enquanto ele anda a pernadas, desdenhosamente, diante das encantadoras damas da alta sociedade...Até Henrietta.
É possível que ele tenha sido um tolo durante todo este tempo?
Nota da Tradutora Paty: A história é maravilhosa e super romântica.
Simon, ao descobrir que a viúva de seu tio está grávida, resolve ir para Limpley Stoke e verificar se sua tia está mesmo grávida e conhece Lady Henrietta Maclellan, uma jovem muito diferente das outras jovens daquela época.
Lady Henrietta Maclellan sabe que não pode casar por causa de um problema no quadril, o que a impossibilita de ter filhos e, por isso, sabe que não pode se apaixonar pelo engomado e metido Simon Darby, que só está à procura de uma esposa rica, que seja mãe de suas irmãs.
Mesmo sabendo que não pode ficar com Darby, Henrietta não consegue evitar se apaixonar por ele e acaba planejando com Esme, a tia dele, para que eles acabem se casando.
A narrativa é muito interessante e alguns personagens do primeiro livro Duquesa Apaixonada aparecem no livro, uma dessas personagens é Esme que continua sua historia nesse livro. Amei traduzir.
Capítulo Um
Simon Darby recebe notícias indesejadas
28 Park Lane, Londres
Alguns homens parecem morsas quando se zangam: puro cabelo grosso e inflado. Outros se convertem em porcos, com as bochechas inchadas e os olhos pequenos.
Simon Darby se convertia em um cossaco. Torcia o olhar, suas altas bochechas refletiam várias gerações dos Darby, de traços formidáveis, angulosos e exóticos. Para Gerard Bunge, aquele homem lhe parecia um autêntico selvagem.
A última vez que Gerar Bunge recordava ter estado tão irritado foi quando seu médico lhe informou que tinha contraído varíola. Só lembrar‐se disso, o fazia sentir náuseas. Seguia tendo a incômoda sensação de que aquilo tinha sido um castigo divino, e isso para não falar do desagradável tratamento posterior.
Mas, menos graça ainda lhe tinha feito inteirar‐se de que sua herança tinha desaparecido. Depois de tudo, as enfermidades vêm e vão, mas a vida é muito cara. Inclusive os lenços tinham um preço proibitivo.
Provavelmente, Darby estivesse chocado. Assim Bunge repetiu suas palavras:
‐ Não há dúvida nenhuma a respeito. Sua tia está engordando.
Como Darby seguia sem reagir, Bunge andou próximo à matilha de cães de porcelana que descansavam no suporte da lareira e voltou a pensar se seria pior a pobreza ou a varíola.
Definitivamente até a sífilis era preferível.
‐Digo‐lhe... Que lady Rawlings está grávida. Sei por que a condessa de Trent a visitou no campo, e notou que a senhora caminhava como um pato. Você me ouve, Darby?
‐Certamente, ouviriam‐no até em Norfolk.
Então se produziu um silêncio.
Bunge não suportava o silêncio, mas tampouco era habitual que a um homem lhe fosse arrebatada sua herança por um bebê que ainda não tinha nascido, justo diante de seus narizes. Movendo as mãos para trás, empurrou os cães de porcelana até que estes ficaram ordenados, formando uma fileira.
Devia haver ao menos uns quatorze ou quinze dessas figuras, ajeitadas e pintadas com bastante mau gosto.
‐Suponho que pertence a alguma de suas irmãs ‐ disse Bunge, por cima do ombro.
Série Quarteto Duquesa
1 - Duquesa Apaixonada
1.5 - A Fool Again
2 - Louca de Amor
3 - Uma Perseguição Selvagem
4 - Seus Maus Costumes
20 de abril de 2011
18 de abril de 2011
Sedução
Ele era chamado de "demônio", pois Julian, o sombrio e enigmático Conde de Ravenwood, era um homem cuja ira era para ser temida.
Sua primeira esposa tinha morrido de forma misteriosa, um fato que não foi esquecido.
Existiam aqueles que defendiam que a bela Lady Ravenwood havia se afogado nas turvas e escuras águas da lagoa. Agora Sophy Dorring, uma garota criada no campo, está prestes a se tornar a nova esposa de Ravenwood, atraída por sua força masculina e o brilho do desejo em seus olhos verdes, mas Sophy guarda em segredo seu motivo para aceitar um casamento de conveniência ...
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17 de abril de 2011
O Pecador Das Terras Altas
Saga das Terras Altas/ Família Murray
Entre a paixão e o perigo.
Tormand Murray já acordou inúmeras vezes ao lado de uma mulher, mas nunca de uma que tivesse sido brutalmente assassinada.
Ele não sabe explicar o que aconteceu à sua ex-amante, tampouco sua presença ao lado do corpo mutilado da pobre mulher.
Alguém está empenhado em continuar matando, até que Tormand seja preso e condenado à forca.
E sua única esperança de encontrar o verdadeiro culpado é pedir ajuda a Morainn Ross, uma linda mulher que vive reclusa e que tem o dom da vidência...
Considerada uma bruxa, Morainn nunca conheceu um homem que aceitasse seu estranho dom, e tampouco um que a fizesse se apaixonar.
Não há como resistir ao charme másculo do atraente Tormand, bem como escapar de um inimigo que se torna mais ousado e mais perigoso a cada dia.
E embora uma união entre ambos pareça ser impossível, Morainn sabe que seu destino está ligado para sempre àquele homem que conquistou seu corpo e seu coração...
Capítulo Um
Escócia, verão de 1478
Que cheiro era aquele? Tormand Murray queria se livrar daquele odor que invadia suas narinas. Gemeu ao se virar de lado e a cabeça latejou.
Deitado, cuidadosamente passou a mão pelos cabelos e encontrou a causa.
O couro cabeludo estava inchado e úmido no local machucado, indicando que havia sangrado.
Uma prova de que ele ficara inconsciente por algum tempo. Tentando se livrar da sensação que o incomodava, abriu os olhos.
Sentiu uma fisgada ainda mais aguda e praguejou.
Alguma coisa além da pancada na cabeça o tinha feito ficar inconsciente.
De repente, lembrou-se de que algo fora jogado em suas vistas antes que tivesse desmaiado.
Esfregou os olhos de leve e os abriu apenas o suficiente para ver se havia água por perto para lavá-los.
Caso ele fosse a fonte daquele cheiro horrendo, poderia se banhar também.
Para sua vergonha, em algumas ocasiões, ele acordara malcheiroso devido às bebedeiras e, consequentemente, aos tombos sobre estrume nas ruas.
Porém, nunca tinha se sentido tão sujo como naquele instante, e o fedor começava a embrulhar seu estômago.
Então, todo seu corpo ficou tenso quando reconheceu o cheiro da morte.
Além do odor desagradável de roupas sujas havia o de sangue, muito sangue, que não vinha de seu ferimento.
Logo em seguida, Tormand notou que estava nu.
Por um breve momento, o pânico o dominou.
Será que ele tinha sido jogado em um túmulo aberto? Rapidamente deixou aquela idéia de lado.
Não era terra nem carne humana fria que sentia debaixo dele, mas sim uma cama macia. Com os olhos totalmente abertos, percebeu que a claridade fazia sua cabeça doer ainda mais.
Tudo estava meio embaçado, mas notou que se encontrava em um quarto ricamente decorado e que lhe parecia familiar.
Seu sangue gelou, e ele relutou, em procurar a fonte daquele cheiro. Com certeza não vinha de uma briga, pois não havia nenhum sinal de luta.
Se há um cadáver nesse quarto, é melhor que descubra logo.
Talvez você precise correr.
Ouviu uma voz em sua cabeça que se assemelhava à de seu escudeiro Walter, e ele concordava com a sugestão.
Olhando ao redor, descobriu a morte dividia a cama com ele.
Afastou-se tão rápido do corpo que quase caiu ao chão.
Lutando para se acalmar, saiu da cama e procurou água para lavar os olhos e enxergar melhor.
Após lavar o rosto com o líquido refrescante, a visão embaçada melhorou.
Uma das primeiras coisas que viu depois de se secar foi sua roupa, arrumada sobre uma cadeira, como se ele tivesse sido convidado a ocupar aquele quarto.
Tormand não perdeu tempo e se vestiu.
Olhando em volta à procura de algo mais que pudesse lhe pertencer, pegou as armas e o casaco.
Vencido pela curiosidade, ele foi até a cama.
Sentiu vontade de vomitar quando observou o que um dia tinha sido uma linda mulher.
Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Highland Master
20 - Highland Guard
21 - Highland Chieftain
22 - Highland Devil
Entre a paixão e o perigo.
Tormand Murray já acordou inúmeras vezes ao lado de uma mulher, mas nunca de uma que tivesse sido brutalmente assassinada.
Ele não sabe explicar o que aconteceu à sua ex-amante, tampouco sua presença ao lado do corpo mutilado da pobre mulher.
Alguém está empenhado em continuar matando, até que Tormand seja preso e condenado à forca.
E sua única esperança de encontrar o verdadeiro culpado é pedir ajuda a Morainn Ross, uma linda mulher que vive reclusa e que tem o dom da vidência...
Considerada uma bruxa, Morainn nunca conheceu um homem que aceitasse seu estranho dom, e tampouco um que a fizesse se apaixonar.
Não há como resistir ao charme másculo do atraente Tormand, bem como escapar de um inimigo que se torna mais ousado e mais perigoso a cada dia.
E embora uma união entre ambos pareça ser impossível, Morainn sabe que seu destino está ligado para sempre àquele homem que conquistou seu corpo e seu coração...
Capítulo Um
Escócia, verão de 1478
Que cheiro era aquele? Tormand Murray queria se livrar daquele odor que invadia suas narinas. Gemeu ao se virar de lado e a cabeça latejou.
Deitado, cuidadosamente passou a mão pelos cabelos e encontrou a causa.
O couro cabeludo estava inchado e úmido no local machucado, indicando que havia sangrado.
Uma prova de que ele ficara inconsciente por algum tempo. Tentando se livrar da sensação que o incomodava, abriu os olhos.
Sentiu uma fisgada ainda mais aguda e praguejou.
Alguma coisa além da pancada na cabeça o tinha feito ficar inconsciente.
De repente, lembrou-se de que algo fora jogado em suas vistas antes que tivesse desmaiado.
Esfregou os olhos de leve e os abriu apenas o suficiente para ver se havia água por perto para lavá-los.
Caso ele fosse a fonte daquele cheiro horrendo, poderia se banhar também.
Para sua vergonha, em algumas ocasiões, ele acordara malcheiroso devido às bebedeiras e, consequentemente, aos tombos sobre estrume nas ruas.
Porém, nunca tinha se sentido tão sujo como naquele instante, e o fedor começava a embrulhar seu estômago.
Então, todo seu corpo ficou tenso quando reconheceu o cheiro da morte.
Além do odor desagradável de roupas sujas havia o de sangue, muito sangue, que não vinha de seu ferimento.
Logo em seguida, Tormand notou que estava nu.
Por um breve momento, o pânico o dominou.
Será que ele tinha sido jogado em um túmulo aberto? Rapidamente deixou aquela idéia de lado.
Não era terra nem carne humana fria que sentia debaixo dele, mas sim uma cama macia. Com os olhos totalmente abertos, percebeu que a claridade fazia sua cabeça doer ainda mais.
Tudo estava meio embaçado, mas notou que se encontrava em um quarto ricamente decorado e que lhe parecia familiar.
Seu sangue gelou, e ele relutou, em procurar a fonte daquele cheiro. Com certeza não vinha de uma briga, pois não havia nenhum sinal de luta.
Se há um cadáver nesse quarto, é melhor que descubra logo.
Talvez você precise correr.
Ouviu uma voz em sua cabeça que se assemelhava à de seu escudeiro Walter, e ele concordava com a sugestão.
Olhando ao redor, descobriu a morte dividia a cama com ele.
Afastou-se tão rápido do corpo que quase caiu ao chão.
Lutando para se acalmar, saiu da cama e procurou água para lavar os olhos e enxergar melhor.
Após lavar o rosto com o líquido refrescante, a visão embaçada melhorou.
Uma das primeiras coisas que viu depois de se secar foi sua roupa, arrumada sobre uma cadeira, como se ele tivesse sido convidado a ocupar aquele quarto.
Tormand não perdeu tempo e se vestiu.
Olhando em volta à procura de algo mais que pudesse lhe pertencer, pegou as armas e o casaco.
Vencido pela curiosidade, ele foi até a cama.
Sentiu vontade de vomitar quando observou o que um dia tinha sido uma linda mulher.
Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Highland Master
20 - Highland Guard
21 - Highland Chieftain
22 - Highland Devil
Por Decreto Real
Série Wilmont
O rei concedera-lhes um ano de amor.
Gerard de Wilmont queria, acima de qualquer coisa, tornar Ardith de Lenvil sua esposa.
Mas e se ele e sua amada saxônica não fossem abençoados com o herdeiro que faria com que a união de ambos durasse para sempre?
Lady Ardith hesitou quanto ao decreto real que a tornava prometida de Gerard, barão de Wilmont, pois, embora ele sempre tivesse sido o dono de seu coração, ela sabia que o destino cruel não a fizera adequada para ser esposa de homem algum! Ela não podia se negar a cumprir o desejo do rei, mas sabia que seu casamento com Gerard estava fadado a terminar muito antes que ele imaginava!
Capítulo Um
Wilmont, Inglaterra, 1106
Gerard adiantou-se depressa pelo chão congelado do pátio elevado do castelo.
Rajadas do vento cortante de início de inverno sopravam-lhe contra o manto de pele. O céu cinzento combinava com seu humor.
A farsa daquela manhã fora idéia sua.
Tendo planejado cada detalhe do funeral forjado, ele não esperara o aperto na garganta quando o caixão vazio descera à terra.
Sabia que sua inquietação não se abrandaria enquanto não conversasse com seu meio irmão, Richard, que, por bem pouco, escapara de ter estado realmente naquele caixão.
Saltando dois degraus de cada vez, Gerard subiu pela escada externa que levava à ala residencial do castelo. Abriu a pesada porta de carvalho e entrou no grande salão principal.
Olhou apenas de relance para as tapeçarias familiares penduradas em torno do brasão e de armas antigas, mal notando os entalhes ornamentais de mármore feitos nas paredes de pedras caras.
Tampouco prestou atenção às criadas atarefadas nos preparativos do banquete que ele ordenara que fosse servido depois da missa do suposto funeral.
A porta maciça fechou-se atrás de si.
Gerard olhou por sobre o ombro para Thomas, um serviçal jovem mas de total confiança, uma das poucas pessoas que sabiam da farsa necessária para esconder e proteger Richard.
Retirando seu manto de peles, jogou-o para Thomas.
— Vou falar com o monge. Leve-nos cerveja — ordenou ele e, então, subiu a escadaria interna que conduzia aos aposentos da família.
Ao final do corredor bateu duas vezes a uma porta, esperou um momento e, em seguida, bateu mais duas vezes. Como esperado, Corwin abriu-a.
Exibindo um sorriso maroto, ele executou uma exagerada mesura, dizendo:
— Enfim, reforços. Entre, milorde.
— Richard não está se comportando bem? — perguntou Gerard.
Corwin fechou a porta com a tranca.
— Tão bem quanto se poderia esperar, acho eu, levando em conta que se trata do dia do próprio enterro dele.
— Está de mau humor, não é?
— Péssimo.
Da cama, Richard resmungou:
— Você fala como se eu não estivesse presente. Por que não pergunta a mim como estou?
Gerard aproximou-se com um ar pensativo, avaliando a expressão contrariada no rosto de Richard, um rosto que era quase um reflexo do seu. A semelhança era espantosa, muito embora ambos fossem filhos de mães diferentes: uma esposa nobre e uma amante camponesa. Apesar de Gerard ser mais alto, quando montados a cavalo em suas armaduras era praticamente impossível distinguir um do outro.
Por causa da semelhança, Richard quase morrera…
Série Wilmont
O rei concedera-lhes um ano de amor.
Gerard de Wilmont queria, acima de qualquer coisa, tornar Ardith de Lenvil sua esposa.
Mas e se ele e sua amada saxônica não fossem abençoados com o herdeiro que faria com que a união de ambos durasse para sempre?
Lady Ardith hesitou quanto ao decreto real que a tornava prometida de Gerard, barão de Wilmont, pois, embora ele sempre tivesse sido o dono de seu coração, ela sabia que o destino cruel não a fizera adequada para ser esposa de homem algum! Ela não podia se negar a cumprir o desejo do rei, mas sabia que seu casamento com Gerard estava fadado a terminar muito antes que ele imaginava!
Capítulo Um
Wilmont, Inglaterra, 1106
Gerard adiantou-se depressa pelo chão congelado do pátio elevado do castelo.
Rajadas do vento cortante de início de inverno sopravam-lhe contra o manto de pele. O céu cinzento combinava com seu humor.
A farsa daquela manhã fora idéia sua.
Tendo planejado cada detalhe do funeral forjado, ele não esperara o aperto na garganta quando o caixão vazio descera à terra.
Sabia que sua inquietação não se abrandaria enquanto não conversasse com seu meio irmão, Richard, que, por bem pouco, escapara de ter estado realmente naquele caixão.
Saltando dois degraus de cada vez, Gerard subiu pela escada externa que levava à ala residencial do castelo. Abriu a pesada porta de carvalho e entrou no grande salão principal.
Olhou apenas de relance para as tapeçarias familiares penduradas em torno do brasão e de armas antigas, mal notando os entalhes ornamentais de mármore feitos nas paredes de pedras caras.
Tampouco prestou atenção às criadas atarefadas nos preparativos do banquete que ele ordenara que fosse servido depois da missa do suposto funeral.
A porta maciça fechou-se atrás de si.
Gerard olhou por sobre o ombro para Thomas, um serviçal jovem mas de total confiança, uma das poucas pessoas que sabiam da farsa necessária para esconder e proteger Richard.
Retirando seu manto de peles, jogou-o para Thomas.
— Vou falar com o monge. Leve-nos cerveja — ordenou ele e, então, subiu a escadaria interna que conduzia aos aposentos da família.
Ao final do corredor bateu duas vezes a uma porta, esperou um momento e, em seguida, bateu mais duas vezes. Como esperado, Corwin abriu-a.
Exibindo um sorriso maroto, ele executou uma exagerada mesura, dizendo:
— Enfim, reforços. Entre, milorde.
— Richard não está se comportando bem? — perguntou Gerard.
Corwin fechou a porta com a tranca.
— Tão bem quanto se poderia esperar, acho eu, levando em conta que se trata do dia do próprio enterro dele.
— Está de mau humor, não é?
— Péssimo.
Da cama, Richard resmungou:
— Você fala como se eu não estivesse presente. Por que não pergunta a mim como estou?
Gerard aproximou-se com um ar pensativo, avaliando a expressão contrariada no rosto de Richard, um rosto que era quase um reflexo do seu. A semelhança era espantosa, muito embora ambos fossem filhos de mães diferentes: uma esposa nobre e uma amante camponesa. Apesar de Gerard ser mais alto, quando montados a cavalo em suas armaduras era praticamente impossível distinguir um do outro.
Por causa da semelhança, Richard quase morrera…
Série Wilmont
1 - Por Decreto Real
2 - Lord of the Manor
3 - By Queen's Grace
4 - Knave of Hearts
4 - Knave of Hearts
O Barão Aventureiro
Ele tinha uma missão: conquistar a rica herdeira!
Winona Abbot não fazia a menor idéia de quem estava roubando as jóias de seus amigos ricos.
E a presença do enigmático e sedutor barão Garrett Blackhawk aumentava ainda mais o mistério...
Garrett jamais conhecera uma mulher com a fibra e a ousadia de Winona.
E as tentativas dela de ignorar o calor que fluía entre ambos apenas fortalecia o desejo de Garrett descobrir-lhe os segredos e domar seu espírito impetuoso!
Capítulo Um
O tapa ecoou no aposento.
Um raio solitário de sol penetrava pelo alto da janela arqueada, iluminando como um holofote o jovem casal.
Realçava os cachos loiros da mulher e adicionava um tom mais quente ao tecido róseo do vestido diurno, em suas múltiplas camadas que pareciam derramar-se sobre o padrão desbotado do tapete oriental.
O homem de terno escuro permanecia com as feições imersas na sombra, distinguindo-se apenas os contornos irregulares das suíças que lhe ornavam as bochechas.
A mulher continuou, repetindo palavras que ouvira outras dizerem, mas jamais imaginara proferi-las, especialmente àquele homem.
— Como ousa? — desafiou Winona Abbot, ainda com a mão ardendo pelo tapa que vibrara em Deegan Galloway.
— Amo você. Cometo um pequeno deslize e...
— Um pequeno deslize? — interrompeu ela, afastando-se.
Atravessando o aposento, ela abriu uma das portas laterais.
Momentos atrás haviam transformado a sala de visitas da mansão em Nob Hill em refugio para amantes.
Agora, o mesmo abrigo mais parecia uma prisão, confinando Deegan e ela própria com seus problemas.
— Mas você não está entendendo, Win...
Ela voltou-se para enfrentá-lo.
— Pelo contrário, entendo muito bem. Você nunca se sentiu atraído por mim, Deegan. Estava atrás do meu dote o tempo todo — afirmou ela, com desprezo.
— Afinal, existe muita coisa que um homem pode fazer com um quarto de milhão de dólares.
Ele avançou um pouco, e o rosto ficou exposto à luz, tornando possível distinguir a marca avermelhada dos dedos na pele flácida.
— Com você nunca foi por dinheiro, Win. Nunca.
— Então pelo menos você admite. É um caça-dotes — acusou ela, os olhos verdes e profundos faiscando de raiva.
Deegan suspirou profundamente.
— Gostaria muito de saber quem foi que contou a você sobre Leonore Cronin.
Havia uma parte dela que desejava igualmente jamais ter conhecido a verdade, e se fosse possível talvez o fizesse, porém não podia ignorar o que ouvira dos lábios da própria Leonore.
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16 de abril de 2011
A Promessa Do Highlander
Ele jurou que jamais voltaria a confiar em uma mulher até que uma promessa de honra se interpôs em seu juramento.
Kerien McFalcon é um poderoso e valente Laird das Terras Altas que guarda um escuro e vergonhoso segredo em seu passado.
Sente-se torturado pela traição e oprimido pelo remorso.
Foi repudiado por seu pai e denegrido em seus sentimentos masculinos pela atuação de uma mulher.
Kerien sofre uma maldição difícil de suportar.
Depois da traição de que foi objeto anos atrás, jura a si mesmo que jamais voltará a confiar em uma mulher nem em suas pérfidas maquinações.
Não pode e nem deseja voltar a amar.
Quando o rei da Escócia, Guillermo McAtholl, o envia com três de seus homens ao reino de Castilla em busca de sua filha María, Kerien trata de se esquivar da ordem de todas as formas possíveis, mas Guillermo se mostra férreo em seu empenho de trazer para o seu lado a sua filha sã e salva em todos os sentidos.
Kerien, finalmente, aceita a ordem de seu rei.
Sua chegada a Castilla o inunda em uma voragem de intrigas, pois o príncipe Juan deseja a castelhana morta e mandou seus seguidores à Toledo.
Kerien descobrirá nessa viagem o poder de persuasão do amor e sua incapacidade de controlar os sentimentos que desperta a feiticeira de olhos misteriosos.
A batalha de sentimentos começou.
Comentário da Revisora Kelly : Amei o livro.
Com uma história envolvente, o romance possui tudo o que é necessário para um bom romance de amor, comédia e é lógico lindas cenas de sexo. Uma mocinha durona e cabeça dura, um mocinho lindo e sofredor que é louco pela mocinha, formam um casal
dessa história que possui um final que ninguén imagina.
Vale a pena ler.
Capítulo Um
Reino da Castilla, 1175.
Branca esquadrinhava o bulício que se escutava a essa hora da tarde.
Finalizara-se um dos combates e ela, da estreita abertura da entrada da tenda, olhava de forma suspicaz o robusto cavalheiro que afundava a cabeça uma e outra vez na bacia cheia de água: seus fortes músculos ficavam manifestos em cada movimento de seus braços enquanto se ocupava de refrescar-se e quando elevou a cabeça e a sacudiu com energia, salpicou gotas por toda parte molhando com sua brincadeira o conde de Anjou, Ricardo Plantagenet e seu cunhado Alfonso, ao que apelidavam de "o Nobre".
Ambos riam enquanto o ameaçavam com fortes represálias se continuasse em seu empenho de deixá-los empapados até os ossos.
Desde o noivado de Alfonso de Castilla com Leonor Plantagenet cinco anos atrás, a amizade de Ricardo e Alfonso tinha maturado e crescido.
Ambos os homens estavam destinados a fazer grandes e poderosas obras.
Branca, de seu esconderijo, podia escutar as brincadeiras que compartilhavam apesar das diferenças que os separavam, alguma menção sobre a brilhante atuação dos cavalheiros ingleses no combate.
Branca sabia que a maioria dos participantes do torneio se encontrava tão ébrios que no próximo jogo de anel muitos perderiam mais pela ressaca do que pela falta de habilidade.
O sol estava se ocultando sobre o horizonte brumoso enquanto uma suave brisa ia penetrando pela fresta aberta e dançava brincalhona entre sua fina saia de linho de cor azul.
O mês de setembro seguia sendo ensolarado em Burgos, os olhos castanhos de Branca passearam além das tendas montadas no campo.
Ao lado do imenso e fresco prado se levantavam pódios, profusamente decorados com bandeirolas, emblemas e tapeçarias. Olhou os diferentes brasões que se mostravam, ingleses e normandos.
Os torneios do rei de Castilla eram extremamente conhecidos e cobiçados nos vastos impérios cristãos.
Os campos de batalha e as tribunas para os espectadores se levantavam no outro lado dos muros da ala sul.
A cor verde intensa da grama ressaltava o mosaico de bandeiras de sedas multicoloridas que embelezavam a paisagem castelhana ainda mais.
O campo se encontrava cheio de escudeiros e pajens que carregavam o peso das armaduras levando-as de um lugar para outro segundo as necessidades de seus amos, sem protestar, muito contentes com a comida e o espetáculo.
O Lord Das Mil Noites
Série Medieval
Quem guardava mais segredos?
Reyna, que afirmava ser uma prostituta de grande experiência quando só era uma moça absolutamente ignorante no trato com homens?
Reyna, que afirmava ser a lady da Fortaleza Black Lyne, mas trabalhava na cozinha, vestida como uma criada?
Reyna, que afirmava ter amado a seu finado marido, Robert do Kelso, mas todos na fortaleza sustentavam que ela o tinha envenenado?
Reyna, que afirmava ser viúva de um homem que a tinha amado, mas que era uma mulher pura e temerosa quando Ian a levou a sua cama?
Ian de Guilford parece não ter segredos, ele é um mercenário contratado por Morvan Fitzwaryn para tomar a Fortaleza Black Lyne.
Todos sabem que ele espera ser recompensado por esta ação.
Todos conhecem sua reputação com as mulheres, o que tem lhe fez ganhar o apelido de Lord das Mil Noites, porque levou à sua cama mais de mil mulheres.
Ian de Guilford cumprirá sua missão e tomará a torre de Black Lyne.
Sua segunda missão é manter segura e com vida Lady Reyna, que está a ponto de ser julgada e executada pelo assassinato de seu marido.
Para isso deverá investigar o assassinato e vigiar uma bela mulher que unicamente quer sabotar sua autoridade e escapar.
Uma infeliz circunstância o põe no meio de um duelo com o irmão de Reyna.
A única maneira de salvar essa situação é um matrimônio com a rebelde Reyna.
Mas esta aproximação entre os protagonistas só trará para a luz que o alegre e bonito Ian do Guilford guarda um segredo de seu passado... Aventuras, intriga, romance, humor, sensibilidade, sensualidade, rivalidades entre clãs e perigo...
Capítulo Um
Fronteira escocesa, 1357.
—Assegure--se que ele beba o vinho antes que tire suas roupas.
A instrução era simplesmente a última de uma longa ladainha de advertências que Reyna ouviu enquanto silenciosamente andava pelo túnel cavernoso.
Ela apertou a mão da mulher maternal que a acompanhava.
—Cuidarei de fazer isto como planejamos, Alice. Eles parecem um grupo bastante destemido, e este assédio deve ser muito aborrecido. Ele deveria estar contente com esta diversão.
—Há uma só diversão que a maioria dos homens está interessada, criatura. Esse é o perigo, não é verdade?
—Não se preocupe com isso.
A escuridão total no túnel assustou Reyna, então ela se moveu depressa, uma mão segurava com firmeza a de Alice e a outra estava sobre a parede.
Sons ressonaram pela pedra sob a sua palma.
Os invasores tinham começado a cavar seu próprio túnel não longe deste, onde ela estava.
Ao longo dos meses, ela tinha vindo a essa saída escondida, com uma tocha nas mãos, e escutava os ruídos, julgando seu progresso.
Ela não se preocupou em princípio, porque certamente a ajuda chegaria antes que eles completassem seu trabalho.
Não era grande o exército que cercava a torre, e uma força pequena de qualquer
lugar, mesmo que fosse de Harclow ou Clivedale, poderiam facilmente conseguir interceptar o assalto à Fortaleza.
Mas nenhuma ajuda chegou, e agora os homens do exército estavam a dias de alcançar o muro circundante.
Até mais inquietante tinha sido a segunda escavação que progredia no lado sul da fortaleza.
Série Medieval
1 - By Possession
2 - By Design
3 - Stealing Heaven
4 - O Acordo
5 - O Protetor
6 - O Lord das Mil Noites
6.5 - An Interrupted Tapestry
Quem guardava mais segredos?
Reyna, que afirmava ser uma prostituta de grande experiência quando só era uma moça absolutamente ignorante no trato com homens?
Reyna, que afirmava ser a lady da Fortaleza Black Lyne, mas trabalhava na cozinha, vestida como uma criada?
Reyna, que afirmava ter amado a seu finado marido, Robert do Kelso, mas todos na fortaleza sustentavam que ela o tinha envenenado?
Reyna, que afirmava ser viúva de um homem que a tinha amado, mas que era uma mulher pura e temerosa quando Ian a levou a sua cama?
Ian de Guilford parece não ter segredos, ele é um mercenário contratado por Morvan Fitzwaryn para tomar a Fortaleza Black Lyne.
Todos sabem que ele espera ser recompensado por esta ação.
Todos conhecem sua reputação com as mulheres, o que tem lhe fez ganhar o apelido de Lord das Mil Noites, porque levou à sua cama mais de mil mulheres.
Ian de Guilford cumprirá sua missão e tomará a torre de Black Lyne.
Sua segunda missão é manter segura e com vida Lady Reyna, que está a ponto de ser julgada e executada pelo assassinato de seu marido.
Para isso deverá investigar o assassinato e vigiar uma bela mulher que unicamente quer sabotar sua autoridade e escapar.
Uma infeliz circunstância o põe no meio de um duelo com o irmão de Reyna.
A única maneira de salvar essa situação é um matrimônio com a rebelde Reyna.
Mas esta aproximação entre os protagonistas só trará para a luz que o alegre e bonito Ian do Guilford guarda um segredo de seu passado... Aventuras, intriga, romance, humor, sensibilidade, sensualidade, rivalidades entre clãs e perigo...
Capítulo Um
Fronteira escocesa, 1357.
—Assegure--se que ele beba o vinho antes que tire suas roupas.
A instrução era simplesmente a última de uma longa ladainha de advertências que Reyna ouviu enquanto silenciosamente andava pelo túnel cavernoso.
Ela apertou a mão da mulher maternal que a acompanhava.
—Cuidarei de fazer isto como planejamos, Alice. Eles parecem um grupo bastante destemido, e este assédio deve ser muito aborrecido. Ele deveria estar contente com esta diversão.
—Há uma só diversão que a maioria dos homens está interessada, criatura. Esse é o perigo, não é verdade?
—Não se preocupe com isso.
A escuridão total no túnel assustou Reyna, então ela se moveu depressa, uma mão segurava com firmeza a de Alice e a outra estava sobre a parede.
Sons ressonaram pela pedra sob a sua palma.
Os invasores tinham começado a cavar seu próprio túnel não longe deste, onde ela estava.
Ao longo dos meses, ela tinha vindo a essa saída escondida, com uma tocha nas mãos, e escutava os ruídos, julgando seu progresso.
Ela não se preocupou em princípio, porque certamente a ajuda chegaria antes que eles completassem seu trabalho.
Não era grande o exército que cercava a torre, e uma força pequena de qualquer
lugar, mesmo que fosse de Harclow ou Clivedale, poderiam facilmente conseguir interceptar o assalto à Fortaleza.
Mas nenhuma ajuda chegou, e agora os homens do exército estavam a dias de alcançar o muro circundante.
Até mais inquietante tinha sido a segunda escavação que progredia no lado sul da fortaleza.
Série Medieval
1 - By Possession
2 - By Design
3 - Stealing Heaven
4 - O Acordo
5 - O Protetor
6 - O Lord das Mil Noites
6.5 - An Interrupted Tapestry
No Amor E Na Guerra
DUAS HISTÓRIAS - Um ebook
1- O Amor é Para Sempre
Ao retornar da Guerra da Criméia, o major Charles Trent encontra Lady Marianne Trent, sua outrora jovem e tímida esposa, transformada em uma mulher autoconfiante e possuidora de um admirador.
Agora, Charles terá de enfrentar mais uma batalha: reconquistar Marianne e dissuadi-la do divórcio que ela deseja.
Com determinação de um oficial condecorado e a convicção de um experiente estrategista, Charles deve dar o máximo de si para cortejar a sua esposa.
Será ele capaz de desfrutar mais uma vez de seu amor.
Capítulo Um
Londres, Maio, 1856
A intensa luz do sol da tarde cobria Lady Marianne Trent enquanto ela devorava a edição do Times.
A reportagem das cerimônias que marcariam a assinatura do tratado de paz que daria um basta — finalmente! — à guerra na Criméia detinha toda a sua atenção.
Os dedos tremiam, sacudindo as páginas finas impressas.
Tinha certeza de que nomes de lugares longínquos como Sebastepol, Balaklava e Inkermann permaneceriam para sempre marcados a fogo em sua alma.
Relatos detalhados, por parte dos jornais, da guerra de três anos cativaram e horrorizaram Lady Trent, assim como haviam feito com a maioria dos súditos da rainha Vitória.
Pela primeira vez, intrépidos correspondentes e fotógrafos seguiram as tropas de Sua Majestade até o campo de batalha.
Retrataram, em empolgante prosa e em preto no branco, a bravura dos aliados ingleses e franceses lutando para libertar a Turquia e os Bálcãs do domínio do czar.
Também haviam retratado a agonia dos verões escaldantes e dos longos invernos glaciais, quando lideranças incompetentes, linhas de suprimento desesperadamente confusas e a vergonhosa falta de cuidados médicos adequados foram responsáveis por vinte vezes mais baixas de ingleses do que de canhões russos.
Um desses relatos sobre a desesperadora situação médica incentivou Florence Nightingale a navegar até a Criméia, acompanhada de enfermeiras recrutadas por ela própria terra, esforços estes que lhe renderam tantas críticas por parte da cunhada e admiração por parte do jovem esbelto sentado do outro lado da mesa de chá.
Com a esperança e a angústia travando uma batalha no seu íntimo, ela o fitou.
— Ah, Edmond!
2- PAIXÃO A TODA PROVA
O coração do tenente Bryan Langford sempre pertenceu a apenas uma mulher, a adorável Audra, esposa de seu melhor amigo, o também tenente Jeremy Marsden.
Após a morte de Jer, Audra se vê rodeada por dividas deixadas pelo seu marido e por homens de má reputação que desejam chantageá-la.
E ela só pode contar com a amizade de Bryan.
Agora, ele tem apenas três semanas para provar seu eterno e secreto amor por meio de um casamento temporário com Audra.
Mas, como ele a convencerá em tão pouco tempo que a união deles pode ser de amor verdadeiro?
Capítulo Um
— Bry! — gritou um dos funcionários para o tenente Bryan Langford, do 20Q Regimento dos Dragões de Dunbar quando ele entrou na barra¬ca principal que servia de quartel e bateu a lama das botas.
— É bom ver você de novo. — O ajudante jogou alguns relatórios sobre a escri¬vaninha dele e perguntou, intrigado: — Jeremy Saybrooke, tenente da 90-50, não era seu amigo de infância?
Bryan estranhou a pergunta.
— Isto mesmo, nós crescemos juntos. — Ele sorriu para o tenente Marsden.
— Se você está querendo tentar a sorte no jogo, trate de se arranjar com ele. Não o vejo desde o último outono em Lisboa.
O sorriso de Bryan desapareceu quando ele lembrou a razão. Apesar de ter quase certeza de que nem Jeremy, nem sua esposa Audra perceberam que o que ele sentia por ela era mais do que amizade, era melhor ficar longe.
— Más notícias. Ele foi morto em Talavera ontem — lamentou Marsden.
Bryan soltou um longo suspiro.
Jer morto? Era difícil acreditar.
Apesar dos perigos naturais da batalha, Jeremy sempre fora um sortudo charmoso, e Bryan achara que se alguém sobrevivesse à batalha intacto, esta pessoa seria Jeremy.
Em seguida, pensou em Audra.
A morte de Jeremy seria um grande golpe para ela.
A radiante e encantadora Audra, sua alegria secreta, que se apagara no dia em que ela se casou com Jeremy.
O mesmo dia em que suas esperanças ocultas caíram por terra.
Audra estaria arrasada.
Ele precisava ir ao seu encontro.
1- O Amor é Para Sempre
Ao retornar da Guerra da Criméia, o major Charles Trent encontra Lady Marianne Trent, sua outrora jovem e tímida esposa, transformada em uma mulher autoconfiante e possuidora de um admirador.
Agora, Charles terá de enfrentar mais uma batalha: reconquistar Marianne e dissuadi-la do divórcio que ela deseja.
Com determinação de um oficial condecorado e a convicção de um experiente estrategista, Charles deve dar o máximo de si para cortejar a sua esposa.
Será ele capaz de desfrutar mais uma vez de seu amor.
Capítulo Um
Londres, Maio, 1856
A intensa luz do sol da tarde cobria Lady Marianne Trent enquanto ela devorava a edição do Times.
A reportagem das cerimônias que marcariam a assinatura do tratado de paz que daria um basta — finalmente! — à guerra na Criméia detinha toda a sua atenção.
Os dedos tremiam, sacudindo as páginas finas impressas.
Tinha certeza de que nomes de lugares longínquos como Sebastepol, Balaklava e Inkermann permaneceriam para sempre marcados a fogo em sua alma.
Relatos detalhados, por parte dos jornais, da guerra de três anos cativaram e horrorizaram Lady Trent, assim como haviam feito com a maioria dos súditos da rainha Vitória.
Pela primeira vez, intrépidos correspondentes e fotógrafos seguiram as tropas de Sua Majestade até o campo de batalha.
Retrataram, em empolgante prosa e em preto no branco, a bravura dos aliados ingleses e franceses lutando para libertar a Turquia e os Bálcãs do domínio do czar.
Também haviam retratado a agonia dos verões escaldantes e dos longos invernos glaciais, quando lideranças incompetentes, linhas de suprimento desesperadamente confusas e a vergonhosa falta de cuidados médicos adequados foram responsáveis por vinte vezes mais baixas de ingleses do que de canhões russos.
Um desses relatos sobre a desesperadora situação médica incentivou Florence Nightingale a navegar até a Criméia, acompanhada de enfermeiras recrutadas por ela própria terra, esforços estes que lhe renderam tantas críticas por parte da cunhada e admiração por parte do jovem esbelto sentado do outro lado da mesa de chá.
Com a esperança e a angústia travando uma batalha no seu íntimo, ela o fitou.
— Ah, Edmond!
2- PAIXÃO A TODA PROVA
O coração do tenente Bryan Langford sempre pertenceu a apenas uma mulher, a adorável Audra, esposa de seu melhor amigo, o também tenente Jeremy Marsden.
Após a morte de Jer, Audra se vê rodeada por dividas deixadas pelo seu marido e por homens de má reputação que desejam chantageá-la.
E ela só pode contar com a amizade de Bryan.
Agora, ele tem apenas três semanas para provar seu eterno e secreto amor por meio de um casamento temporário com Audra.
Mas, como ele a convencerá em tão pouco tempo que a união deles pode ser de amor verdadeiro?
Capítulo Um
— Bry! — gritou um dos funcionários para o tenente Bryan Langford, do 20Q Regimento dos Dragões de Dunbar quando ele entrou na barra¬ca principal que servia de quartel e bateu a lama das botas.
— É bom ver você de novo. — O ajudante jogou alguns relatórios sobre a escri¬vaninha dele e perguntou, intrigado: — Jeremy Saybrooke, tenente da 90-50, não era seu amigo de infância?
Bryan estranhou a pergunta.
— Isto mesmo, nós crescemos juntos. — Ele sorriu para o tenente Marsden.
— Se você está querendo tentar a sorte no jogo, trate de se arranjar com ele. Não o vejo desde o último outono em Lisboa.
O sorriso de Bryan desapareceu quando ele lembrou a razão. Apesar de ter quase certeza de que nem Jeremy, nem sua esposa Audra perceberam que o que ele sentia por ela era mais do que amizade, era melhor ficar longe.
— Más notícias. Ele foi morto em Talavera ontem — lamentou Marsden.
Bryan soltou um longo suspiro.
Jer morto? Era difícil acreditar.
Apesar dos perigos naturais da batalha, Jeremy sempre fora um sortudo charmoso, e Bryan achara que se alguém sobrevivesse à batalha intacto, esta pessoa seria Jeremy.
Em seguida, pensou em Audra.
A morte de Jeremy seria um grande golpe para ela.
A radiante e encantadora Audra, sua alegria secreta, que se apagara no dia em que ela se casou com Jeremy.
O mesmo dia em que suas esperanças ocultas caíram por terra.
Audra estaria arrasada.
Ele precisava ir ao seu encontro.
15 de abril de 2011
Um Convite Ao Pecado
Nunca te vi, sempre te amei...
Abigail nunca viu um homem tão charmoso como Calvin Garrett, o profissional com ótimas referências que ela contratou como mordomo.
As recentes invasões em sua propriedade levaram Abigail a buscar a segurança de uma figura masculina na casa.
Mas o efeito que a proximidade de Calvin exerce nela, tem muito mais a ver com um profundo anseio de preencher o vazio em seu coração do que sentir-se protegida contra o perigo que a ronda.
As noites insones de Abigail e o magnetismo do atraente e sexy Calvin formam uma combinação explosiva que promete transformar a jovem solitária em uma mulher pronta para entregar-se à paixão.
Porém um perigo bem mais insidioso ameaça a paz de espírito de Abigail...
As visitas, cada vez mais frequentes, de sua vizinha Katrina, uma mulher sensual e ardilosa, capaz de ir a qualquer extremo para seduzir Calvin!
Capítulo Um
Por detrás de um buraco da parede, olhos ávidos observavam o homem que se aproximava do bar.
Ele se assemelhava a tantos outros que haviam passado por aquela viela deslocada do centro londrino.
Provavelmente um nobre, já que a classe social mais alta parecia ter uma predileção especial por aquele bar.
Os olhos do estranho brilharam ao luar quando ele parou por um momento na entrada do prédio.
Como os sem-teto e as prostitutas já não muito novas que frequentavam aquela área, o sujeito permaneceu parado diante de uma porta pintada de um tom de vermelho.
O assaltante observou-o com interesse, detendo-se nas vestes finas e na corrente de ouro do relógio do estranho.
Mas uma olhada no visitante foi tudo o que o ladrão precisava para concluir que um assalto estava fora de questão.
O homem tinha duas vezes o seu tamanho, e a expressão de seu olhar, quando ele percebeu a presença de alguém observando-o, era capaz de paralisar o mais ousado dos ladrões.
Calvin aceitou a mão que Thomas lhe estendia.
O marquês empurrou a porta vermelha tão bem especificada no bilhete e entrou no bar.
— Quer tirar o casaco, milorde? — perguntou um garçom, solícito.
Enquanto tirava chapéu e casaco, Calvin Garrett deu uma olhada ao seu redor.
Notou imediatamente que o lugar não estava tão cheio àquela hora como a maioria dos clubes frequentados por cavalheiros.
O ambiente permanecia na penumbra e a atmosfera parecia tranquila.
O único garoto presente era aquele que agora lhe tirava as luvas.
A maioria dos homens estava em pequenos grupos em volta de mesas laqueadas e somente um se sentava sozinho em um canto da sala.
Calvin reconheceu o homem que o havia convidado para vir até o bar Justin.
O jovem lorde ergueu os olhos quando Calvin se aproximou de sua mesa.
Thomas Wolcott, cujo semblante costumava ser sorridente, estava agora visivelmente perturbado, apesar de demonstrar satisfação ao avistar o amigo.
Levantou-se.
— Achou facilmente este lugar? — perguntou.
Calvin aceitou a mão que Thomas lhe estendia, cumprimentando-o.
— Tive minhas dúvidas quando comecei a seguir as suas indicações. Pensei que havia errado o caminho. Estou surpreso que frequente esta parte da cidade, Thomas.
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12 de abril de 2011
A Princesa De Cléves
A Princesa de Clèves se casa com um homem que respeita, mas não ama, apaixona-se perdidamente pelo Príncipe de Nemours.
Ele, que é o mais belo de todos os que habitam a Corte do Rei Henrique II da França,
também se apaixona e passa a assediá-la constantemente, fazendo com que ela se dilacere entre a paixão e a necessidade de honrar e respeitar seu marido, que também a adora.
Sobre a obra:(extraído da: Leituras do Corvo)
Publicado anonimamente em 1678 e recebido com fervor por leitores em toda a Europa, A Princesa de Cléves é considerada uma das obras fundadoras danarrativa literária moderna.
Mademoiselle de Chartres é uma jovem aristocrata que chega à corte de Henrique II para encontrar um marido com boas condições sociais e financeiras.
Contudo, velhas intrigas de corte e invejas familiares fazem com que a jovem receba escassa atenção da parte dos melhores pretendentes.
Finalmente, segue a sugestão da mãe de aceitar a proposta de um admirador fiel, se bem que não muito interessante, e casa-se com o Príncipe de Cléves.
Pouco tempo depois do seu casamento, conhece o encantador Duque de Nemours, por quem se apaixona irreversivelmente.
Dividida entre a fidelidade e o desejo, a Princesa de Cléves trava um longo combate interior para decidir qual será o seu dever – permanecer com um marido que a aborrece ou entregar-se ao homem que ama!
Capítulo Um
A magnificência e a galantaria jamais tiveram tanto esplendor na França quanto nos últimos anos do reinado de Henrique II.
Este Príncipe era gentil, bem parecido e amoroso: embora sua paixão por Diana de Poitiers, Duquesa de Valentinois, tivesse começado há mais de vinte anos, nem por isso se tornara menos violenta e oferecia testemunhos impressionantes.
Como se saísse admiravelmente em todos os exercícios atléticos, ele fazia disso uma de suas mais importantes ocupações: diariamente, dedicava-se à caça, ao jogo da pela, ao bale, jogos de argola e divertimentos semelhantes.
As cores e os monogramas da Senhora de Valentinois apareciam em toda parte, e ela própria surgia com todos os adornos que sua neta, a Senhorita de Marck, já em vias de casar-se, ostentava.
A presença da Rainha autorizava a sua própria.
Esta Princesa era bela, embora já não estivesse na primeira juventude.
Amava a magnificência e os prazeres.
O Rei esposara-a, quando era ainda o Duque de Orleans, e tinha como primogênito o Delfim, que morrera em Tournon, príncipe cujo nascimento e grandes qualidades o destinavam a substituir condignamente o Rei Francisco I, seu pai.
O caráter ambicioso da Rainha fazia que Henrique II sentisse grande satisfação em reinar.
Parecia que ela suportava indiferente a dedicação do Rei pela Duquesa de Valentinois, da qual não demonstrava nenhum ciúme.
Mas era dotada de tão profunda dissimulação, que se tornava difícil julgar os seus sentimentos; e a política obrigava-a a aproximar-se da Duquesa, a fim de se aproximar, também, do Rei.
Este príncipe buscava o convívio das mulheres, mesmo daquelas por quem não se sentia inclinado: permanecia, diariamente, junto da Rainha, durante as reuniões, quando tudo o que havia de mais belo e de melhor, de ambos os sexos, não deixava de se fazer notar.
Jamais houve em uma Corte tão belas pessoas e homens tão admiravelmente
bem-parecidos; tinha-se a impressão de que a natureza se comprazia em atribuir às grandes Princesas e aos grandes Príncipes o que de melhor possuía.
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11 de abril de 2011
O Duque Das Highlands
Série Clã Mackenzie
Uma mulher de princípios...
Um homem de paixões!
Juliet White, nascida nas Colônias Americanas, viaja até a Escócia para encontrar a sua sobrinha, filha de sua falecida irmã. Em sua busca, chegará até o castelo do descarado e mulherengo Lachlan MacKenzie, duque de Ross.
Ali se converterá na mentora das quatro filhas ilegítimas do sensual escocês, todas concebidas em uma curta e desenfreada temporada na Corte.
Juliet suspeita que sua sobrinha seja uma delas, mas não sabe exatamente qual.
Assim, entrará no passado familiar do duque para encontrar a resposta a este mistério... Enquanto, as meninas vão ganhando espaço em seu coração.
Mas Lachlan não é um homem capaz de deixar que uma jovem e bela mulher conserve a inocência sob seu teto, e quando seus jogos de sedução se convertem em profundo desejo, tentará por todos os meios conquistar Juliet.
Esta, apesar de suas reticências iniciais se verá incapaz de resistir aos prazeres proibidos do homem que seduziu a sua irmã. Não podendo opor-se ao selvagem desejo, mergulhará na paixão, cujas águas possivelmente sejam muito turbulentas para conduzi-la a uma margem segura.
É um libertino empenhado em seduzi-la… ou o nobre que ganhará seu coração?
Comentário Revisora Kelly: Amei o livro a historia é muito boa, envolvente divertida e sexy, muito sexy. Lachlan é lindo e sexy Juliet é forte e destemida. Os dois formam um lindo casal e protagonizam uma linda historia de amor.
Capítulo Um
Janeiro de 1768.
O temor percorreu sua espinha dorsal. A sensação não podia se comparar com o entorpecimento das semanas anteriores, exposta ao vento cortante das Terras Altas.
Tremia tanto de frio como de medo, já que em questão de segundos, conheceria o aristocrata que tinha em suas mãos o destino de sua missão secreta.
Com seus passos ressoando no grande vestíbulo, Juliet White olhava fixamente o coque no cabelo negro, situado no topo da cabeça de sua guia, enquanto sua mente se concentrava em pôr um pé diante do outro. O fogo ardia sem chama na enorme lareira, alagando com o terroso aroma seu nariz e seduzindo aos seus congelados membros com a promessa de calor.
Os serventes iam de um lado pro outro pelo elegante corredor, e sua rústica vestimenta recordava aos trajes que tinha visto em Harvest Play, em Williamsburg. As melancólicas imagens trouxeram a ameaça da saudade. Juliet afastou a Virginia de sua mente com decisão e lançou uma olhada às antigas paredes do Castelo Kinbairn. Tinha cruzado um oceano e viajado pelas colinas da Escócia, por isso não estava disposta a perder a coragem agora, justo quando estava a ponto de conhecer duque de Ross.
Sua imaginação criou uma imagem deste rico senhor do reino inglês. É obvio, usaria uma peruca empoeirada, enfeitada com pássaros e laços, que se elevaria para os pilares do teto. Sua roupa seria, sem dúvida, de cetim e confeccionada a partir de um rolo de tecido de um desagradável tom pardo avermelhado ou narcisista, colocada e adaptada aqui, acolchoada e enfeitada com jóias lá, tudo para ocultar engenhosamente um corpo de sangue azul convertido em gordura e dissipação. Riu interiormente, mais animada. Faria uma cortês reverência.
Ele se permitiria lhe lançar um rápido olhar de passagem, depois lhe ofereceria uma mão enluvada, perfumada com aroma de sândalo e decorada com algum selo heráldico. Mas ela não o beijaria. Ou sim?
Série Clã MacKenzie
1. Os Fios do Destino
2 - O Duque das Highlands
3 - Traída
4 - Seduzida
5 - Coração Fiel
Série concluída
Uma mulher de princípios...
Um homem de paixões!
Juliet White, nascida nas Colônias Americanas, viaja até a Escócia para encontrar a sua sobrinha, filha de sua falecida irmã. Em sua busca, chegará até o castelo do descarado e mulherengo Lachlan MacKenzie, duque de Ross.
Ali se converterá na mentora das quatro filhas ilegítimas do sensual escocês, todas concebidas em uma curta e desenfreada temporada na Corte.
Juliet suspeita que sua sobrinha seja uma delas, mas não sabe exatamente qual.
Assim, entrará no passado familiar do duque para encontrar a resposta a este mistério... Enquanto, as meninas vão ganhando espaço em seu coração.
Mas Lachlan não é um homem capaz de deixar que uma jovem e bela mulher conserve a inocência sob seu teto, e quando seus jogos de sedução se convertem em profundo desejo, tentará por todos os meios conquistar Juliet.
Esta, apesar de suas reticências iniciais se verá incapaz de resistir aos prazeres proibidos do homem que seduziu a sua irmã. Não podendo opor-se ao selvagem desejo, mergulhará na paixão, cujas águas possivelmente sejam muito turbulentas para conduzi-la a uma margem segura.
É um libertino empenhado em seduzi-la… ou o nobre que ganhará seu coração?
Comentário Revisora Kelly: Amei o livro a historia é muito boa, envolvente divertida e sexy, muito sexy. Lachlan é lindo e sexy Juliet é forte e destemida. Os dois formam um lindo casal e protagonizam uma linda historia de amor.
Capítulo Um
Janeiro de 1768.
O temor percorreu sua espinha dorsal. A sensação não podia se comparar com o entorpecimento das semanas anteriores, exposta ao vento cortante das Terras Altas.
Tremia tanto de frio como de medo, já que em questão de segundos, conheceria o aristocrata que tinha em suas mãos o destino de sua missão secreta.
Com seus passos ressoando no grande vestíbulo, Juliet White olhava fixamente o coque no cabelo negro, situado no topo da cabeça de sua guia, enquanto sua mente se concentrava em pôr um pé diante do outro. O fogo ardia sem chama na enorme lareira, alagando com o terroso aroma seu nariz e seduzindo aos seus congelados membros com a promessa de calor.
Os serventes iam de um lado pro outro pelo elegante corredor, e sua rústica vestimenta recordava aos trajes que tinha visto em Harvest Play, em Williamsburg. As melancólicas imagens trouxeram a ameaça da saudade. Juliet afastou a Virginia de sua mente com decisão e lançou uma olhada às antigas paredes do Castelo Kinbairn. Tinha cruzado um oceano e viajado pelas colinas da Escócia, por isso não estava disposta a perder a coragem agora, justo quando estava a ponto de conhecer duque de Ross.
Sua imaginação criou uma imagem deste rico senhor do reino inglês. É obvio, usaria uma peruca empoeirada, enfeitada com pássaros e laços, que se elevaria para os pilares do teto. Sua roupa seria, sem dúvida, de cetim e confeccionada a partir de um rolo de tecido de um desagradável tom pardo avermelhado ou narcisista, colocada e adaptada aqui, acolchoada e enfeitada com jóias lá, tudo para ocultar engenhosamente um corpo de sangue azul convertido em gordura e dissipação. Riu interiormente, mais animada. Faria uma cortês reverência.
Ele se permitiria lhe lançar um rápido olhar de passagem, depois lhe ofereceria uma mão enluvada, perfumada com aroma de sândalo e decorada com algum selo heráldico. Mas ela não o beijaria. Ou sim?
Série Clã MacKenzie
1. Os Fios do Destino
2 - O Duque das Highlands
3 - Traída
4 - Seduzida
5 - Coração Fiel
Série concluída
Em Algum Lugar do Passado...
Série Volta no Tempo
Sonho sem fim...
Magdalen Deacon acredita que está sonhando ao abrir os olhos e se ver na cama de James Graham, o marquês de Montrose, o homem que a deixou fascinada desde a primeira vez em que viu o semblante másculo e os olhos escuros penetrantes...
James fica igualmente surpreso ao deparar com aquela linda e misteriosa moça que desabou... literalmente... em sua vida e em sua cama.
Ela pode ter um sotaque diferente, mas joga golfe com destreza e cavalga como uma guerreira...
Contudo, ele não tem tempo para se distrair com uma encantadora jovem ruiva que lhe desperta anseios desconhecidos...
Entretanto, a guerra está no auge nas Terras Altas, e James, à frente de suas tropas, corre sérios perigos.
Apaixonada, Magdalen é obrigada a enfrentar um grande dilema: ficar ao lado de James e salvá-lo, ou desistir para sempre desse lindo sonho de amor...
Capítulo Um
A imagem do irmão de Magda a contemplava no espelho do banheiro.
Ela se inclinou, com as mãos apoiadas na pia.
Embora já fizesse um ano desde a morte de Peter, ela conseguia reconstituir os traços masculinos, um a um, focando-se nas lembranças: a testa larga, os lábios cheios, os cabelos macios e avermelhados com mechas mais claras do que as suas.
Magda recuou e endireitou o corpo.
A postura ereta a destacar o nariz aristocrático também lembrava Peter. Mas o toque do telefone a trouxe de volta ao momento presente.
Aquelas recordações, em que o pesar cobrava seu preço, eram cada vez mais raras.
Todavia, quando vinham, ela experimentava toda a força de sua tristeza. Analisava a dor, para descobrir se havia mudado.
— Ei, Magda!
Série Volta no Tempo
1 - O Destino de Lily
2 - Em Algum Lugar do Passado...
3 - Sem Medo do Passado
4 - Lord of the Highlands
Sonho sem fim...
Magdalen Deacon acredita que está sonhando ao abrir os olhos e se ver na cama de James Graham, o marquês de Montrose, o homem que a deixou fascinada desde a primeira vez em que viu o semblante másculo e os olhos escuros penetrantes...
James fica igualmente surpreso ao deparar com aquela linda e misteriosa moça que desabou... literalmente... em sua vida e em sua cama.
Ela pode ter um sotaque diferente, mas joga golfe com destreza e cavalga como uma guerreira...
Contudo, ele não tem tempo para se distrair com uma encantadora jovem ruiva que lhe desperta anseios desconhecidos...
Entretanto, a guerra está no auge nas Terras Altas, e James, à frente de suas tropas, corre sérios perigos.
Apaixonada, Magdalen é obrigada a enfrentar um grande dilema: ficar ao lado de James e salvá-lo, ou desistir para sempre desse lindo sonho de amor...
Capítulo Um
A imagem do irmão de Magda a contemplava no espelho do banheiro.
Ela se inclinou, com as mãos apoiadas na pia.
Embora já fizesse um ano desde a morte de Peter, ela conseguia reconstituir os traços masculinos, um a um, focando-se nas lembranças: a testa larga, os lábios cheios, os cabelos macios e avermelhados com mechas mais claras do que as suas.
Magda recuou e endireitou o corpo.
A postura ereta a destacar o nariz aristocrático também lembrava Peter. Mas o toque do telefone a trouxe de volta ao momento presente.
Aquelas recordações, em que o pesar cobrava seu preço, eram cada vez mais raras.
Todavia, quando vinham, ela experimentava toda a força de sua tristeza. Analisava a dor, para descobrir se havia mudado.
— Ei, Magda!
Série Volta no Tempo
1 - O Destino de Lily
2 - Em Algum Lugar do Passado...
3 - Sem Medo do Passado
4 - Lord of the Highlands
O Destino de Lily
Série Volta no Tempo
Ela voltou no tempo... certo para ele!
Lily Hamlin finalmente percebeu que sua vida não é tão perfeita quanto pensava.
Ela espera que a viagem à Escócia, um país que ela conhece apenas pelas histórias contadas por sua avó, a ajude a se reencontrar outra vez. Mas enquanto explora as Terras Altas, ela descobre um labirinto de vegetação e um estranho mapa encravado numa pedra... e vai parar em Lochaber, trezentos e cinqüenta anos atrás...
Ewen Cameron é um homem ocupado, que precisa encontrar um meio de salvar seu clã dos sanguinários casacos-vermelhos.
Viúvo e com um herdeiro, ele não tem disposição, nem tempo, para romance...Até que surge em sua vida uma mulher petulante, com um sotaque estranho e roupas esquisitas, que não liga a mínima para o seu título, porém estonteantemente bela...
Atraídos um pelo outro, apesar das diferenças, Ewen e Lily percebem que nenhum dos dois deseja a volta dela ao século XXI.
Mas com as batalhas entre os Cameron, os casacos-vermelhos e um clã rival, ficar é uma decisão arriscada...
Capítulo Um
Lochaber, fevereiro de 1654
Ewen despertou antes do amanhecer para repassar a série de exercícios de esgrima que praticava todas as manhãs havia mais de quinze anos.
Os cabelos escuros caíam-lhe soltos sobre os ombros.
Usando apenas uma camisa de linho longa e a lâmina nas costas, o guerreiro começou a treinar.
O espadão escocês que pertencera ao pai era grande demais para ser transportado na cintura.
Então, mandara confeccionar uma bainha de couro e prata de modo que, quando o embainhasse, o cabo se ergueria em seu ombro.
Levou ambos os braços à parte de trás da cabeça para alcançar o apoio de couro suado e manchado de sangue e, bem devagar, retirou a arma. Mortalmente afiada, a lâmina de aço zuniu ao ser erguida.
Era uma dança lenta e deliberada, com uma espada que a maioria das pessoas não conseguiria empunhar com apenas uma mão.
Levantando um pé e curvando o joelho, enfrentou e golpeou um inimigo invisível com assaltos rápidos.
Quando a luz do sol começou a penetrar através dos vidros mosqueados das janelas do quarto, Ewen tinha o corpo recoberto por uma fina camada de suor e os músculos retesados pelo esforço.
Série Volta no Tempo
1 - O Destino de Lily
2 - Em Algum Lugar do Passado...
3 - Sem Medo do Passado
4 - Lord of the Highlands
Ela voltou no tempo... certo para ele!
Lily Hamlin finalmente percebeu que sua vida não é tão perfeita quanto pensava.
Ela espera que a viagem à Escócia, um país que ela conhece apenas pelas histórias contadas por sua avó, a ajude a se reencontrar outra vez. Mas enquanto explora as Terras Altas, ela descobre um labirinto de vegetação e um estranho mapa encravado numa pedra... e vai parar em Lochaber, trezentos e cinqüenta anos atrás...
Ewen Cameron é um homem ocupado, que precisa encontrar um meio de salvar seu clã dos sanguinários casacos-vermelhos.
Viúvo e com um herdeiro, ele não tem disposição, nem tempo, para romance...Até que surge em sua vida uma mulher petulante, com um sotaque estranho e roupas esquisitas, que não liga a mínima para o seu título, porém estonteantemente bela...
Atraídos um pelo outro, apesar das diferenças, Ewen e Lily percebem que nenhum dos dois deseja a volta dela ao século XXI.
Mas com as batalhas entre os Cameron, os casacos-vermelhos e um clã rival, ficar é uma decisão arriscada...
Capítulo Um
Lochaber, fevereiro de 1654
Ewen despertou antes do amanhecer para repassar a série de exercícios de esgrima que praticava todas as manhãs havia mais de quinze anos.
Os cabelos escuros caíam-lhe soltos sobre os ombros.
Usando apenas uma camisa de linho longa e a lâmina nas costas, o guerreiro começou a treinar.
O espadão escocês que pertencera ao pai era grande demais para ser transportado na cintura.
Então, mandara confeccionar uma bainha de couro e prata de modo que, quando o embainhasse, o cabo se ergueria em seu ombro.
Levou ambos os braços à parte de trás da cabeça para alcançar o apoio de couro suado e manchado de sangue e, bem devagar, retirou a arma. Mortalmente afiada, a lâmina de aço zuniu ao ser erguida.
Era uma dança lenta e deliberada, com uma espada que a maioria das pessoas não conseguiria empunhar com apenas uma mão.
Levantando um pé e curvando o joelho, enfrentou e golpeou um inimigo invisível com assaltos rápidos.
Quando a luz do sol começou a penetrar através dos vidros mosqueados das janelas do quarto, Ewen tinha o corpo recoberto por uma fina camada de suor e os músculos retesados pelo esforço.
Série Volta no Tempo
1 - O Destino de Lily
2 - Em Algum Lugar do Passado...
3 - Sem Medo do Passado
4 - Lord of the Highlands
9 de abril de 2011
A Donzela E O Dragão
É Fantasia, histórico e lindo!
O sopro da paixão!
Nem sempre é fácil ser uma guerreira, muito menos com o apelido de "Annwyl, a Sanguinária".
Os homens tendem a se acovardar diante dela, ou então a tratá-la com distanciamento.
Annwyl tem uma aptidão especial para decapitar legiões de inimigos sem fazer pausa para tomar fôlego, mas...
Só por uma vez, seria interessante poder conversar e trocar ideias com um homem, como ela faz com Fearghus, o Destruidor.
Pena que Fearghus seja um dragão, do tipo grande...
E mortal...
Annwyl se sente segura ao lado de Fearghus, muito diferente do que com o cavaleiro belo e arrogante incumbido por Fearghus de treiná-la para a batalha.
Passando os dias ao lado de um homem que lhe desperta um estranho desejo, e as noites em companhia de uma criatura mágica capaz de destruir um vilarejo com um sopro, Annwyl está convencida de que não falta mais nada para acontecer em sua vida.
Mas ela está redondamente enganada...
Capítulo Um
Já fazia algum tempo que ouvia os ruídos da batalha.
Porém, como de costume, ignorava-os.
As guerras dos homens não significavam nada para ele.
Mas aquele barulho do lado de fora de sua caverna? Bem, isso o impulsionava a agir.
Espreguiçando-se, ele se moveu devagar até a entrada do covil, não sabia o que esperar, e provavelmente nem se importava, mas estava muito entediado, e aquilo poderia ser interessante, no mínimo, conseguiria um jantar.
A lâmina penetrou a lateral do corpo de Annwyl, atravessando a armadura e a carne, e atingindo os órgãos o sangue jorrou, e ela soube que estava morrendo.
O soldado sorriu ao ouvir seu grito de dor, o que trouxe à tona a lendária ira pela qual se tornara famosa, ela ergueu a espada e, com um berro de fúria, brandiu-a.
O aço cortou o ar e atingiu o homem, separando a cabeça do pescoço, o sangue salpicou seu rosto e seus braços, os outros soldados se detiveram. Haviam se livrado do pequeno grupo de guerreiros que a acompanhavam, encurralando-os naquele vale estreito e profundo.
Mas Annwyl jamais proporcionara um caminho fácil para o golpe fatal.
Pelo menos, até o momento.
Sabia que seu tempo estava acabando.
A visão ficou turva, e ela se sentia mais fraca a cada instante,
esforçou-se para respirar. Lutaria até o fim.
Ergueu a espada e, segurando a empunhadura com as duas mãos cobertas de sangue, aguardou o ataque seguinte.
Um dos homens deu um passo à frente.
Pela expressão do inimigo, soube que era ele quem queria cortar-lhe a cabeça e entregá-la ao seu irmão.
Isso serviria como um troféu e um aviso aos que ousassem questionar o reinado dele.
Observou-o aproximar-se lentamente.
Era evidente que ele sabia que estava morrendo e que não aguentaria lutar por muito tempo.
Suas pernas começaram a tremer conforme sua força diminuía.
Seu corpo ansiava por deitar um pouco, apenas por alguns minutos...
O sopro da paixão!
Nem sempre é fácil ser uma guerreira, muito menos com o apelido de "Annwyl, a Sanguinária".
Os homens tendem a se acovardar diante dela, ou então a tratá-la com distanciamento.
Annwyl tem uma aptidão especial para decapitar legiões de inimigos sem fazer pausa para tomar fôlego, mas...
Só por uma vez, seria interessante poder conversar e trocar ideias com um homem, como ela faz com Fearghus, o Destruidor.
Pena que Fearghus seja um dragão, do tipo grande...
E mortal...
Annwyl se sente segura ao lado de Fearghus, muito diferente do que com o cavaleiro belo e arrogante incumbido por Fearghus de treiná-la para a batalha.
Passando os dias ao lado de um homem que lhe desperta um estranho desejo, e as noites em companhia de uma criatura mágica capaz de destruir um vilarejo com um sopro, Annwyl está convencida de que não falta mais nada para acontecer em sua vida.
Mas ela está redondamente enganada...
Capítulo Um
Já fazia algum tempo que ouvia os ruídos da batalha.
Porém, como de costume, ignorava-os.
As guerras dos homens não significavam nada para ele.
Mas aquele barulho do lado de fora de sua caverna? Bem, isso o impulsionava a agir.
Espreguiçando-se, ele se moveu devagar até a entrada do covil, não sabia o que esperar, e provavelmente nem se importava, mas estava muito entediado, e aquilo poderia ser interessante, no mínimo, conseguiria um jantar.
A lâmina penetrou a lateral do corpo de Annwyl, atravessando a armadura e a carne, e atingindo os órgãos o sangue jorrou, e ela soube que estava morrendo.
O soldado sorriu ao ouvir seu grito de dor, o que trouxe à tona a lendária ira pela qual se tornara famosa, ela ergueu a espada e, com um berro de fúria, brandiu-a.
O aço cortou o ar e atingiu o homem, separando a cabeça do pescoço, o sangue salpicou seu rosto e seus braços, os outros soldados se detiveram. Haviam se livrado do pequeno grupo de guerreiros que a acompanhavam, encurralando-os naquele vale estreito e profundo.
Mas Annwyl jamais proporcionara um caminho fácil para o golpe fatal.
Pelo menos, até o momento.
Sabia que seu tempo estava acabando.
A visão ficou turva, e ela se sentia mais fraca a cada instante,
esforçou-se para respirar. Lutaria até o fim.
Ergueu a espada e, segurando a empunhadura com as duas mãos cobertas de sangue, aguardou o ataque seguinte.
Um dos homens deu um passo à frente.
Pela expressão do inimigo, soube que era ele quem queria cortar-lhe a cabeça e entregá-la ao seu irmão.
Isso serviria como um troféu e um aviso aos que ousassem questionar o reinado dele.
Observou-o aproximar-se lentamente.
Era evidente que ele sabia que estava morrendo e que não aguentaria lutar por muito tempo.
Suas pernas começaram a tremer conforme sua força diminuía.
Seu corpo ansiava por deitar um pouco, apenas por alguns minutos...
Sedução Por Vingança
Lorde Hawksmoor é uma personalidade célebre entre milionários e miseráveis!
Escandaloso e sedutor, Ben Hawksmoor é um notório caçador de fortunas, um homem que desperta o desejo das mulheres... e o desprezo dos homens.
Agora que conheceu a mulher de seus sonhos, Catherine Fenton, ele fará qualquer coisa para torná-la sua.
Herdeira milionária e inflexível, Catherine está confinada a uma prisão de marfim, e o dever a prende a um homem que detesta.
A alta sociedade teceu em torno de Ben uma fantasia à qual qualquer mulher acharia difícil resistir, mas ela sente que ele é mais do que sua polida fachada.
Ela acredita que Ben pode resgatá-la, mas terá ela encontrado o amor... ou cometido o maior erro de sua vida?
Em Sedução por vingança, Nicola Cornick leva você em uma jornada pelo glamoroso mundo da Regência inglesa!
Capítulo Um
Janeiro de 1814
Jamais olhe para homens desconhecidos quando estiver se aproximando deles ao passar, pois, às vezes, homens atrevidos e impertinentes podem se aproveitar de um simples olhar.
Normalmente é culpa da própria moça quando falam com ela, e, sendo assim, é uma desgraça para ela da qual deveria se envergonhar de falar.
— Sra. Eliza Squire, Bom Comportamento para Damas.
Estava um lindo dia para um enforcamento público.
Sobre o cadafalso de Newgate, o céu estava azul claro e límpido.
O laço balançava à brisa fria do inverno.
A nobreza lotava o pavilhão atrás do patíbulo.
A vítima era um cavalheiro, e isso sempre atraía uma boa multidão.
Era a execução da temporada: Ned Clarencieux, jogador, aventureiro, cujo azar nas cartas o levara a passar dinheiro falsificado para pagar suas dívidas e a assassinar seu banqueiro, em uma vã tentativa de cobrir seu rastro.
As damas que lotavam a tribuna haviam dançado com Clarencieux em bailes da alta sociedade por toda Londres.
Agora, elas vieram para lhe assistir à morte.
Abaixo das fileiras da aristocracia amontoava-se a multidão, acotovelando-se ao pé da tribuna, rindo, fazendo piadas, bem-humorada devido ao gim e à expectativa. Pessoas escalavam calhas de chumbo até os telhados das casas vizinhas, na esperança de conseguir uma vista melhor.
Elas se empurravam, gritavam, brindavam em homenagem a Clarencieux, e apostavam quanto tempo o jogador fracassado levaria para morrer.
Pedido de Casamento
Casamento sem amor?!
Regina tem ideias avançadas para sua época e sonha com o dia em que as mulheres terão os mesmos direitos que os homens.
Ela sabe que é perda de tempo tocar nesse assunto com Jonathan Parker, e decide evitar trocar ideias com o arrogante e prepotente industrial, até o dia em que descobre o lado sensual daquele homem...
Inteligente, espirituosa e linda, Regina é a mulher perfeita para ser a noiva que Jonathan almeja.
Mesmo sabendo que as ridículas ideias feministas de Regina podem ameaçar sua vida estável e organizada, Jonathan está empenhado em cortejá-la.
Mas será que uma união, por mais conveniente e ideal que seja, poderá preencher o vazio de uma vida sem amor?...
Capítulo Um
Estado de Nova York, Inverno de 1889
Era fim de tarde quando Regina Van Buren abriu a porta de sua casa e deparou-se com um estranho. Um vento forte e gelado que vinha do rio Hudson movimentava os flocos de neve que estavam por toda parte.
— Srta. Van Buren? — indagou o homem, com uma voz profunda, mas agradável. Como tinha a gola de seu sobretudo voltada para cima para protegê-lo do frio e a aba do chapéu puxada sobre o rosto, Regina mal conseguia ver-lhe as feições.
— Sim — respondeu ela, estremecendo devido ao vento. E, erguendo o rosto, olhou por sobre os ombros largos do estranho em direção à rua. Como não havia nenhuma carruagem a sua espera, achou que ele teria caminhado direto da estação que ficava na parte sul da cidade. Pouco provável, considerando as terríveis condições climáticas do dia. Mas talvez tivesse vindo da grande casa que ficava logo em frente, por isso Regina supôs que ia finalmente conhecer o misterioso sr. Parker.
— Posso entrar? — ele pediu, batendo as botas para livrá-las da neve. — Está frio demais aqui fora.
— Claro... — Regina afastou-se. Não tinha o que temer, já que não se encontrava sozinha em casa. A sra. Chalmers estava na cozinha, assando pães para o jantar. A corpulenta cozinheira sabia brandir um rolo de macarrão melhor do que muitos homens lidavam com uma espada. Além disso, não era da natureza de Regina temer um desconhecido.
Jonathan entrou na casa com seus olhos cinzentos avaliando a mulher que o tirara do frio. Já a tinha visto antes, embora a distância, e a visão que tinha agora não o decepcionava. Os cabelos castanhos e brilhantes estavam presos em um coque elegante no alto da cabeça e havia cachos caindo dele, o que a deixava com um rosto ainda mais bonito. De maneira ousada, ele baixou os olhos para as curvas do tronco, coberto por uma blusa de renda branca, depois para a cintura fina e, mais abaixo, para os quadris cobertos por uma bela saia de veludo azul escuro. Ela era baixa, quase não lhe chegava aos ombros, mas tinha olhos intensos, de um azul cativante.
— Espero que minha visita não seja inconveniente — Jonathan desculpou-se.
Regina não conseguiu deixar de olhá-lo quando o viu tirar o chapéu, revelando cabelos muito negros. Ele era alto e sua postura parecia militar. Os olhos, de uma cor que variava entre o azul e o cinza, eram um belo complemento para o rosto viril e atraente. Tinham uma expressão que ela logo entendeu como um aviso para que o mundo se mantivesse distante.
— Não, claro que não, sr. Parker — disse, deduzindo que seu visitante deveria ser o enigmático homem que há pouco tempo comprara a fábrica de tecidos. O homem sobre quem a pequena cidade de Merriam Falis vinha comentando há semanas.
Ao fechar a porta atrás de si, Regina avaliava sua reação àquele homem em particular. Normalmente, ela nem sequer olhava para os homens, achando-os todos arrogantes e com atitudes antiquadas.
Mas havia alguma coisa de especial no homem que acabara de entrar. Imaginava se os rumores que ouvira sobre ele seriam verdadeiros.
Com certeza, ele tinha posses. Suas roupas e botas eram refinadas. Falava e se comportava como um cavalheiro, mas, por baixo de toda essa elegância ela podia perceber uma certa sombra em seu caráter, um lado negro em sua alma.
8 de abril de 2011
Três Lordes Um Amor
O sonho de Alison, de casar-se com um lorde, ia se realizar.
Já havia sido apresentada à nobreza e três jovens de sangue azul a cortejavam.
Então, por que a perturbadora sensação quando fitava os olhos castanhos de Philip Trevelyan, que era um simples cavalheiro?
Por que sofrera ao descobrir que ele amava a elegante lady Emma?
Alison aprendia quê a vida nâo é feita só de sonhos e risos, mas também de algo chamado amor, que é maravilhoso e às vezes faz chorar!
Capítulo Um
Com um suspiro de satisfação, Alison fechou o último romance publicado pela sra. Kitty Cuthbertson.
Encolhida no canto do sofá, que já mostrava sinais evidentes dos anos de uso, ela deixou que sua imaginação vagasse por entre castelos de mármore e corredores sinistros de mosteiros sombrios.
Que romântico deveria ser ter um jovem lorde, bonito e elegante, caindo a seus pés!
Ou melhor, dizia-lhe o senso prático, um lorde ajoelhando-se a seus pés, em adoração pela amada.
Do lado de fora da janela, grossos pingos de chuva caíam do céu acinzentado.
Na lareira, o ténue crepitar das chamas deu um suspiro final e
transformou-se em brasas incandescentes.
Alison levantou-se de seu refúgio sobre o velho sofá, colocou o precioso livro sobre uma mesinha e, num movimento gracioso, apanhou o espanador de penas que a aguardava.
O enorme cachorro negro espreguiçou-se sobre o tapete roto e ergueu a cabeça maciça para observar a agilidade com que ela movia aquele pássaro engraçado e sem vida sobre as estantes e poltronas.
Não contente com isso, ela esfregou o pobrezinho sobre um quadro de Dresden.
Os humanos eram mesmo muito estranhos. O melhor era esquecê-los.
Assim, o cão imponente caminhou para a larga ja¬nela e inclinou-se, para olhar a chuva que já caía mais suave.
O que o animal não poderia imaginar é que naquele exato momento, na mente fantasiosa de Alison, ela era uma bondosa fada madrinha que transformava em ouro todos os objetos que tocava com o espanador, ou melhor, com a varinha de condão.
Sua tarefa era dar à jovem Alison Larkin um bonito traje para ir ao baile e conhecer o príncipe encantado com quem seria feliz para sempre.
Bem, talvez um príncipe seria pedir demais.
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Marcada Pelo Passado
Deborah Tollin viu seu sonho de amor tornar-se realidade quando o elegante e jovem lorde Robert Eversley a pediu em casamento.
O amor profundo que brilhava nos olhos verdes do lorde espelhava os sentimentos que ela guardava no coração.
Era a felicidade.
Mas o resto da tempestade de ódio que abalara a família Tollin, vinte anos atrás, veio destruir o presente cheio de ilusões da meiga Deborah...
Capítulo Um
—Tia Sarah! O que está fazendo?
A frágil senhora de cabelos prateados estremeceu e se encolheu entre os vasos de palmeiras, cujas frondes a ocultavam.
O hall estava deserto.
A maioria dos convidados para aquela noite já tinha chegado.
Dançavam no salão de baile ou se divertiam no gabinete, circulando pelas mesas de jogos.
—Deborah! — ela exclamou. — Você me assustou, menina.
—Ah, tia Sarah, olhe só para a senhora! — Deborah Tollin a censurou, enquanto se aproximava, farfalhando suas saias de cetim.
— Por que a senhora se escondeu?
—Não estou me escondendo, Deborah — protestou Sarah Beldon.
—Estava apenas... descansando.
—Mas tia Sarah! — continuou Deborah, com expressão preocupada nos olhos azuis. — Não precisa se esconder. Desculpe, queria dizer "descansar".
—Não me sinto à vontade no meio da multidão — admitiu a tia, finalmente. — Não estou acostumada a isto!
—Mas tia! — exclamou Deborah, surpresa. — A senhora me acompanhou a dúzias de acontecimentos, desde minha apresentação... bailes, chás, festas, passeios...
—Isto é diferente, meu amor — respondeu tia Sarah, explicando. — Numa festa oferecida por outros, sou apenas mais uma tia solteirona. Posso ficar sentada num cantinho, observando os jovens que se divertem, dançam, flertam, e ninguém se preocupa comigo.
Mas este é seu baile, Deb, sua festa!
Com seu pai ausente, sou obrigada a desempenhar um papel muito mais ativo do que gostaria. —Lançou um olhar franco à sobrinha.
— As pessoas começarão a falar, Deb. Não quero que fique prejudicada pelos meus erros.
—Tolices — retrucou Deborah.
— O passado passou, e vamos deixá-lo onde se encontra, está bem? — Colocou o braço da tia sob o seu e começou a levá-la na direção do salão de baile, brilhantemente iluminado.
— Se alguém for malcriado com a senhora, quero que me conte quem foi. Promete?
Deborah, não seria este o momento de fazer uma cena...
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A Parente Pobre
Quando viu Rowena, frágil e desamparada, inconsciente sob o pesado galho de arvore que a atingira, o conde de Farleigh ficou desesperado.
Cobriu-a com seu sobretudo e, sem poder fazer mais nada, enquanto não chegasse socorro, sentou-se junto dela e segurou a pequenina mão inerte.
Soube, então, que a amava loucamente e duvidou que Rowena, linda, de educação refinada, viesse a amá-lo, rude soldado que o destino transformara em conde!
Capítulo Um
Corada e um tanto ofegante depois do galope, a srta. Rowena deslizou da égua alazã, apoiando-se na mão do criado.
Ouviu o relógio bater onze horas, dentro da casa.
—Estou atrasada! — exclamou, erguendo um pouquinho a saia de montaria para andar mais depressa.
— Obrigada, Tom. Hoje não vou sair mais.
—Sim, senhorita.
Ela entrou pela porta dos fundos e imediatamente Budgen, o mordomo, surgiu na copa e avisou que o advogado, vindo de Londres, aguardava na biblioteca.
Ao chegar no hall, com piso de mármore preto e branco, poucas cadeiras jacobitas encostadas nas paredes brancas, a moça jogou luvas e chicote no consolo e tirou o chapéu.
Ajeitava o cabelo quando entrou a srta. Pinkerton, agitada como sempre.
—Finalmente, Rowena! O sr. Harwin já chegou... A diligência de Dover adiantou-se.
Oh! Seus cabelos, querida!
Por reflexo, a srta. Pinkerton apertou os cachinhos prateados que despontavam sob a touca de renda preta.
—Estavam presos, Pinkie, eu juro!
—explicou Rowena, fitando-a com seus olhos verdes e risonhos.
— Passei sob um galho baixo e a fita se foi. Acha oportuno deixar o sr. Harwin esperar enquanto me troco e me penteio?
Chamada a se pronunciar sobre uma questão de etiqueta, a srta. Pinkerton se acalmou imediatamente.
—É melhor atendê-lo logo. Seu pai era uma exceção, mas cavalheiros costumam ser impacientes. Acho que um advogado não dará importância ao seu penteado. Quer que a acompanhe?
—O sr. Harwin é cavalheiro de muito respeito. Duvido que possa ser considerado perigoso.
Realmente, Rowena, não deveria insinuar...
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7 de abril de 2011
O Primo Que Veio De Longe
Então, aquele homem alto, de olhos cinzentos, cabelos castanhos, era Benjamin Custis Stanton, que herdara o título de conde e a adorada propriedade da família!
Harriet, a jovem lady inglesa, não tolerava o "selvagem" americano, mas aceitou casar-se com ele.
Seria seu marido só no papei, voltaria para a América dentro de um ano e tudo seria dela.
Mas ao terminar esse prazo, lady Harriet descobriu que só queria uma coisa na vida: o amor de Ben Stanton... porém, seria tarde demais?
Capítulo Um
O homem passou a mão pela superfície do muro, avaliando-o, como se pretendesse transpô-lo.
Sua cabeça quase alcançava o alto, e não precisou de muito esforço para espiar por cima dele e ver o que havia do outro lado: um denso bosque, com árvores altas, copadas, silencioso e deserto.
Deixou-se cair no chão e esfregou as mãos empoeiradas.
O muro não apresentava problema.
Era construído por pedras sobrepostas, sem argamassa, muito sólido e oferecia vários pontos de apoio para os pés de quem quisesse saltá-lo.
Mas o sol ainda não chegara a aquecê-lo, embra já fosse meio-dia, e as pedras estavam escorregadias, levemente cobertas de geada.
O homem sabia que não poderia ficar durante muito tempo ali, sem ser visto por alguém que estivesse voltando para casa, a fim de almoçar.
Não queria que ninguém o visse, pois em lugares pequenos, no campo, uma pessoa estranha logo chama a atenção, tornando-se objeto de curiosidade e comentários.
Precisava agir sem demora, decidiu.
Pulou, agarrou-se ncvtopo do muro e com um impulso passou as pernas compridas para o outro lado, caindo num emaranhado de urtigas secas e mato enegrecido pelo frio.
Sua chegada na outra banda não provocou reações de vulto.
Um pássaro solitário levantou vôo e logo pousou num arbusto próximo, observando-o com olhos brilhantes e desconfiados.
O homem ficou imóvel, tentando discernir algum ruído que anunciasse perigo, porém tudo estava calmo.
Então, embrenhou-se no pequeno bosque, atravessando-o em pouco tempo.
No lado oposto viu uma ponte de pedra sobre um córrego e, mais além, uma extensão ampla de gramado em aclive, que ia até um casarão de pedra cinza, a certa distância.
A frente da casa tinha uma varanda e diante dela encontrava-se uma caleça puxada por uma parelha de cavalos.
Esta parecia de aluguel, daquelas usadas por pessoas que não tinham carruagem e precisavam viajar.
Isso demonstrava que havia visita e talvez se tratasse de negócios, pois a caleça esperando indicava que o visitante não iria demorar.
Viu um vulto feminino passar várias vezes diante de uma janela aberta. Franziu a testa e recuou, ocultando-se entre as árvores, para ver e esperar.
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6 de abril de 2011
A Farsante
Margareth Linley ficou gelada diante dos dois mineiros que gritaram: "É mentira! Você nâo é a nossa prima!"
Mais terrível foi enfrentar o olhar incrédulo e acusador do marquês de Brynwood, ao perguntar quem era ela, afinal!
Aquele olhar que antes refletia tanto carinho não lhe saía do pensamento durante a triste volta a Londres.
Meg não saberia viver sem o amor, agora que o encontrara, mas tinha a dolorosa certeza de que o altivo marquês jamais a perdoaria...
Capítulo Um
A srta. Margaret Linley era, volta e meia, criticada por suas atitudes orgulhosas, quase ofensivas, e pelo ar parado e alheio de seu rosto bonito que fazia muita gente pensar que ela era... bem, um tanto bobinha.
Esse jeito etéreo, distante, fazia com que a maioria das pessoas não notasse o elegante corpo esguio, bem-feito, os enormes olhos azuis e os cabelos castanhos, suaves.
Quase todos a evitavam porque ela agia de modo estranho: menosprezava jovens cavalheiros que solicitavam, com olhares ou acenos tímidos, permissão de tirá-la para dançar, ignorava senhoras deixando de cumprimentá-las e, às vezes, cumprimentava lacaios e mordomos com atenção exagerada.
O que ninguém sabia é que a srta. Linley fazia essas e outras trapalhadas porque não enxergava quase nada a um palmo do nariz.
Era míope.
Estava em sua segunda temporada na corte como jovem casadoura e nessa noite usava um vestido vermelho-cereja que não combinava com seu desânimo.
Sentada a um canto, olhava fixamente o copo de limonada que tinha na mão enluvada, evitando fitar qualquer coisa ao redor, já que tão pouco enxergava.
Era o mês de maio, uma noite de quarta-feira em que se realizava mais um concorrido baile nos salões do famoso Almack's, na King Street.
Entre a elegantíssima multidão que se movimentava pelos salões brilhantemente iluminados por lustres de cristal com incontáveis velas, havia senhores e jovens usando casacas de cores discretas, como era a moda ditada por Beau Brummell.
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Adorável Libertino
Ao deparar com Alexander Monk, depois de quatro anos sem vê-lo, o coração de Roxane disparou, emocionado.
Como podia sentir-se tâo perturbada diante daquele libertino irresponsável que matara seus sonhos de amor?
Quando rompera o noivado com ele, jurara nunca mais amar.
No entanto, Alexander também fizera um juramento: reconquistar o amor de Roxane, mesmo que para isso tivesse de enfrentar o ameaçador fantasma da Abadia: o Monge Branco.
Capítulo Um
Lady Alfreda Moyneton, enquanto brincava com um dos numerosos laços de seu vestido, aspirou um bocado de ar, preparando-se para mais uma declaração.
— Alex já teve mais amantes do que até mesmo o Regente sonharia ter!
— Observou com severidade o sobrinho que segurava suas cartas do outro lado da mesa.
— Madame, a senhora está exagerando. — Os olhos escuros indicavam paciência e tédio.
— Tolice! Não estou! — Milady jogou uma carta na mesa.
— Você é igualzinho a seu pai. Foi sorte sua mãe morrer tão moça, caso contrário ela... Mas isto não vem ao caso!
Por outro lado, a família teria uma opinião melhor de seu pai, se ele não tivesse desperdiçado suas propriedades para financiar projetos nebulosos.
— Madame, tenha a bondade de evitar comentários sobre assuntos que a senhora desconhece — retorquiu Alex, inclinando-se um pouco para a frente, e jogou na mesa um valete, como isca.
— Não se pode culpar um homem por tentar investir.
— Um homem como você só pode pensar assim. — Ela jogou um ás.—Não tem escrúpulos e se tornou um mercador!
— Não vou pedir desculpas por me dedicar ao comércio. Mas se a senhora insiste que não tenho escrúpulos — respondeu ele, arrastando as palavras —, deve ser verdade. Afinal, todos sabem que a senhora está sempre certa...
Descartou um dez, fazendo a tia ficar muda por instantes.
— Toda a cristandade sabe — se intrometeu o capelão de milady, depois de pigarrear
— que nossa caridosa lady Moyneton é um extraordinário exemplo de...
Pare com isto, Titler.— Ela silenciou o clérigo com um gesto.
— Alexander, acho que você deve ser admirado por sua tentativa de refazer o património de seu pai...
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