10 de agosto de 2011
A Força Do Desejo
Margaret Hampton mudou-se para um acampamento de lenhadores para se casar.
Seu casamento estava arranjado e ela não imaginava quem poderia ser o noivo!
No entanto, ao chegar à vila, descobriu que seu pretendente falecera.
Desamparada, decidiu ficar na vila.
Pelo menos até conseguir dinheiro para voltar para sua cidade.
Apesar de insatisfeito com a decisão de Meggy, Tom Randall, o coronel da vila, impressionou-se com a coragem da moça.
Mesmo assim, não desistiu de tentar encontrar um meio de expulsá-la dali...
Mas como ele conseguiria isso, se Meggy já havia conquistado todos os moradores, inclusive ele?!
Capítulo Um
Seton Falls,Carolina do Sul Março de 1872
Mary Margaret fechou a porta da residência paroquial com satisfação, e pela última vez deu uma volta na chave.
Conseguira realizar o casamento de suas cinco irmãs nos últimos três anos, tendo a última se casado na antevéspera.
Agora é minha vez.
Ela saiu pelo portão da frente, carregando sua sacola.
Por um segundo deu uma olhada no jardim.
A roseira de rosas amarelas necessitava de poda, mas com a preparação do casamento de Charlotte não tivera tempo para jardinagem. Esforçou-se em desviar o olhar.
Não importava mais se preocupar com aquilo.
Pôs a mão no bolso. A carta que levava com cuidado continuava lá. Santo Deus, permita que eu esteja fazendo a coisa certa.
Jogou a sacola na carroça e entrou. Não olharei para trás, mas para a estrada à frente e tentarei ser feliz.
Finalmente! Finalmente livre!
Não mais me preocuparei com comida, consistente em geral de abóbora e feijão doados pela congregação.
Não mais vestidos de casamento para suas irmãs feitos de toalhas de mesa velhas e retalhos de renda.
Reformara a maioria de seus vestidos de baile velhos para as irmãs e vendera o resto da comida.
A guerra obrigara-a a uma luta constante para sobrevivência!
Ela fechou os olhos e apertou as mãos.
A guerra levou tudo, até nossos corações e nossas almas.
Ela e as irmãs sobreviveram, mas as cicatrizes permaneceriam para sempre.
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9 de agosto de 2011
Segredos
Sophia: Uma sensualidade inconciente, uma deliciosa inocência que os homens cobiçam.
Stonor: O marido, num casamento de interesses que ela rejeita, mas ao qual se submete docemente.
Wolfe: O amante, com quem vive uma paixão alucinante, um segredo de amor que jamais poderá ser revelado!
Desafiando o rígido código moral da Inglaterra vitoriana, Sophia envolve-se num perigoso jogo de sedução.
Numa afronta às convenções, ama dois homens diferentes como a água e o fogo.
Wolfe e Stonor, irmãos e inimigos que se odeiam com a mesma fúria com que a desejam e que não hesitarão diante de nada para conquistar o amor dessa mulher!
Capítulo Um
Sozinho, com as mãos nos bolsos da calça, o homem passeava o olhar pelos pares que dançavam, com um sorriso leve e irônico.
Um observador atento teria notado a tensão nele, uma violência controlada mas perigosa, traída pelo modo como movimentava a cabeça.
Elegante, reservado, hostil, ele caminhava entre os outros convidados como um animal em território inóspito, os olhos constantemente à procura de um desafio.
Sophia não era a única a observá-lo disfarçadamente.
O rosto bonito e moreno atraía muitos olhares femininos.
Discretos, quase furtivos, esses olhares o seguiam por trás dos leques, que eram movimentados com maior rapidez se ele os retribuía.
— Ele me arrepia inteirinha! — Sophia ouviu uma garota sussurrar para a amiga.
— Então, não olhe para ele! — A outra garota corou, quando o rapaz fixou os estranhos olhos azul-esverdeados nela.
— Mamãe pode notar e me levar para casa.
O diálogo divertiu Sophia. Seria o rapaz tão perigoso?
Ele dava a impressão de ser insolente, como se estivesse desafiando os presentes a censurá-lo, mas nem mesmo a mãe mais cautelosa podia temer um simples olhar, durante um baile!
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Muito Além do Desejo
Londres, 1820
Tome cuidado... Ele tem segredos sombrios... E pode ser muito perigoso...
A advertência ecoava na mente de Darcie quando ela chegou à residência do dr. Damien Cole. Desesperada, Darcie procurara emprego numa casa noturna de Londres, mas para sua sorte... ou não... ela fora recomendada para trabalhar como governanta de um conhecido médico local.
Coisas misteriosas acontecem na casa do atraente dr. Cole. Criadas desaparecem, visitantes estranhos chegam no meio da noite, e é expressamente proibido o acesso ao laboratório anexo ao casarão... Até o dia em que Damien descobre as habilidades de Darcie para desenho e a convida para trabalhar como sua assistente. As longas horas compartilhadas sob o mesmo teto despertam entre ambos uma inesperada... e irresistível... paixão. No entanto, quanto mais Darcie se envolve com Damien e seus segredos, mais difícil se torna saber se ele é um dedicado doutor... ou um homem implacável...
Capítulo Um
Uma cortina de névoa se elevava sobre as pedras úmidas da rua Hanbury, incorporando os cheiros fétidos das entranhas da cidade. Darcie Finch arrepiou-se ao receber lufadas de vento nos cabelos e no rosto. Acelerou o passo sobre os pedregulhos molhados. Segurou sua velha pasta de couro contra o peito, procurando em vão proteger os sentidos dos maus odores.
Ruídos do descarregamento de gado de corte perpassaram pelo ar, vindos de um abatedouro próximo. Pela manhã, as pedras da rua estariam molhadas, não da chuva ou da neblina, mas do filete de sangue bovino que se formaria.
O som cavo de mugidos a assustou. Venceu o pânico por meio de um suspiro profundo, depois de sentir medo equivalente ao dos animais. Darcie não pôde evitar a comparação com seu próprio e triste destino. A diferença era que ela o havia escolhido, enquanto as reses tinham sido condenadas sem piedade nem julgamento, nascidas para o sacrifício.
Novamente Darcie soltou o ar dos pulmões, com um assobio. Depois, fez convergir seu foco mental. Escolhas sempre existiam, e ela havia feito as suas. Melhor aceitar a responsabilidade do que brandir o punho contra o destino, reclamando da carga a suportar.
Os pés já lhe obedeciam mecanicamente. Suas botas pisaram o cascalho da rua enquanto ela esfregava os dedos sobre a cicatriz que lhe enrugava a pele da mão esquerda. Destino? Steve havia falado da sorte como se esta fosse uma velha amiga, ou talvez uma inimiga mortal. Para ele, o destino um dia lançaria todos na mesma vala. Da mortalha e do caixão só escapariam os indigentes selecionados para a mesa dos professores de anatomia, na verdade homens insensíveis que rondavam hospitais públicos e apressavam o fim dos agonizantes sem família, em nome do ensino da ciência médica.
Afastando o pensamento mórbido, Darcie projetou o corpo à frente. Trágica e deplorável era a vida que a esperava, mas não pior que a de outras garotas como ela. Suspirou suavemente. Antes, acreditara em sonhos e contos de fada, tecera uma fina teia de privilégios e fantasias. Agora, achava-se diante da crua realidade, contando apenas com seu charme e inocência.
Subitamente, Darcie entrou em alerta. Frêmitos gelados rodearam seu coração. A certeza de que não estava sozinha na via estreita lhe assoberbou a mente. Podia pressentir alguém ali, dotado de más intenções. Ansiosa, esquadrinhou a escuridão e procurou identificar a causa de seu desassossego.
O temor era um remanescente dos dias em que Darcie tivera uma vida boa, longe dos becos degradados da cidade. De novo ela tateou a cicatriz da mão, lembrança de Steve e de um instante de violência. Pensou nele como a boa pessoa que havia sido, antes de perder a fortuna. Seu padrasto, além de rico, era então um homem de caráter.
Mais alguns passos, e Darcie chegaria ao mercado. Travessia perigosa, embora conhecesse o caminho. O ferimento passou a doer, como se ela abrigasse agulhas debaixo da pele. Deveria ter tomado a direção oposta, escolhido uma rua mais segura, fora dos limites do bairro de Whitechapel. Agora era tarde.
Recostada na porta de um prédio, ela vasculhou as sombras. Nada nem ninguém em meio à densa névoa. Mas pôde sentir uma presença ali. Por experiência própria, sabia ser prudente levar em conta os sentidos. Poderia imaginar um pobre trabalhador voltando para casa, mas seus instintos colocavam-se contra essa hipótese.
Série Dark Gothic
1 - Muito Além do Desejo
2 - O Mistério de Manobrier
3 - O Príncipe Negro
4 - His Wicked Sins
5 - Seduced by a Stranger
6 - Dark Embrace
7 de agosto de 2011
Série Irmãos De Armas
Lady Roslynn de Werre não sabe o que esperar de seu futuro marido, o infame «Urso de Brecon».
Oferecida em matrimônio ao poderoso lorde galês pelo rei, Roslynn teme o pior.
Não tem direito a esperar um enlace por amor, mas em seu coração a dama sonha formar um lar e uma família própria…
Só de olhar lorde Madoc de Llanpowell faz ferver seu sangue.
O tosco guerreiro resulta ser um amante apaixonado e um marido considerado, mas não demora a voltar-se frio e distante.
E quando os segredos do passado de Madoc ameaçam separá-lo de sua noiva, Roslynn sabe que seu futuro em comum está em perigo.
Poderá descobrir a verdade que se oculta sob a armadura do guerreiro e assediar seu coração?
Comentário revisora Regina Werneck: O livro é muito bem escrito. A autora é ótima. A trama é boa e bem desenvolvida. É uma leitura que vale a pena.
Capítulo Um
Gales, 1205.
Lorde Alfred de Garleboine deteve seu cavalo malhado e olhou ao seu redor através da água que jorrava de sua touca.
Caía mais chuva dos pinheiros que flanqueavam a estrada, e estendia pelo ar o intenso aroma das árvores.
A borda do caminho era um lamaçal.
A garoa deixava o céu cinza nublado e o resto da paisagem ficava verde apagado e um marrom sujo.
Pelo terreno havia umas quantas pedras dispersas que pareciam homenzinhos encurvados para não empapar-se.
— Bendito seja Deus, por fim Llanpowell — murmurou o nobre de meia-idade, enquanto seu cavalo revolvia com os cascos o barro e o cascalho.
A jovem dama que viajava a seu lado, coberta por uma capa debruada de pele de raposa, seguiu seu olhar para o castelo, muito mais imponente que o resto das edificações de pedra do sul de Gales.
— Milord!
Ao ouvir aquele grito de alarme, lorde Alfred e lady Roslynn de Werre voltaram à vista e viram um pesado carro de madeira cujas rodas direitas se atolaram em um sulco do caminho, e que estava se inclinando perigosamente.
O carreteiro estava golpeando os cavalos com o látego e exortando-os para que se movessem. Os animais bufavam e puxavam os arreios, mas as rodas seguiam afundando-se no barro.
— Não fiquem aí parados como montões de bosta — disse-lhes lorde Alfred. — Desmontem e façam que se movam essas bestas! — disse aos seis soldados da escolta. — Permaneçam junto à carreta até que chegue ao castelo. Nós continuaremos pelo caminho.
Depois fixou seu olhar cinza, metálico, em lady Roslynn.
— Têm alguma objeção ao feito de deixar aqui a carreta e continuar até o castelo, milady?
— Você está ao mando — disse ela com um sorriso beatífico, que não correspondia absolutamente com a agitação que sentia.
Em realidade, preferia seguir sentada sob o toró que chegar a Llanpowell.
— São necessários seis homens para custodiar a carreta, quando estamos tão perto do castelo de um nobre, e com um tempo tão inclemente?
— Não estou disposto a correr nenhum risco
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Série Irmãos de de Armas
1- A Dama e o Barbaro
2- Uma dama para um cavalheiro
3- Casamento Combinado
4- A Dama Desejada
5- Desejo Proibido
6- Desejo Soberano
7- Inimigos nas Sombras – na lista
8- Cumplices nas Sombras- idem
9 - A Noiva do Guerreiro
Adorável Mentirosa
Dividido entre duas amantes exigentes e insaciáveis, o conde de Staverton já tinha complicações demais na vida, para ainda por cima se ver como guardião de uma herdeira de dezoito anos.
E, para seu desgosto, Petrina não era uma debutante tímida igual às outras.
Muito pelo contrário.
Impertinente, atrevida e anticonvencional, a moça parecia ter uma capacidade toda especial de se envolver em problemas.
Ele nunca sabia quando Petrina estava mentindo ou falando a verdade; quando ia obedecer às suas ordens ou enfrentá-lo com uma risadinha provocadora.
Nessas condições, o conde explodia: "Você é uma garota abominável!
Vou mandá-la de volta para o colégio!"
Mas poderia viver sem as loucuras de Petrina?
Capítulo Um
1819
Um dos guias dos quatro cavalos da carruagem mancou.
O conde de Staverton blasfemou baixinho.
Depois, fez a carruagem parar. O lacaio pulou do assento traseiro do faetonte.
- Deve ter sido uma pedra, milorde - disse, correndo para a frente.
- Estas estradas são péssimas.
- Sim, péssimas - concordou o conde, evitando um termo mais forte.
Prendeu a rédea na parte dianteira do faetonte e também desceu.
A estrada era de fato muito pedregosa, e ele não se admirou por ver que uma pedra tinha entrado no casco do cavalo.
Achou, que talvez estivesse dirigindo a uma velocidade excessiva, numa estrada tão ruim, mas tinha pressa de chegar a Londres e de se afastar da caceteação que tinha suportado enquanto era hóspede de uma casa perto de St. Albans, aonde fora para assistir à luta entre dois conhecidos pugilistas.
Foi uma luta excelente. O conde apostou uma grande quantia no que acabou vencendo. Mas, tanto a companhia do anfitrião quanto a comida tinham sido medíocres, do princípio ao fim.
A verdade era que o conde não se divertia com facilidade, achando muitas coisas e muitas pessoas "mortalmente tediosas", conforme ele mesmo dizia.
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Um Amor Para Lúcia
Linda e pura como uma visão celestial, Lúcia Beaumont atravessou a Piazza San Marco e entrou no Florian, o mais famoso café de Veneza, à procura do único homem que poderia salvá-la de um destino cruel: o marquês Giles de Wynchcombe.
Sabia que ele colecionava obras de arte em seu castelo e certamente se interessaria pelos belíssimos quadros que seu pai pintara antes que a doença o tivesse atingido. Ou Giles comprava os quadros, ou só lhes restaria a miséria!
Mas em Veneza o marquês procurava algo mais excitante e mais humano que uma pintura: uma mulher que aquecesse seu leito e lhe beijasse os lábios, cada vez mais sequiosos de emoções; uma nova amante para sua coleção!
Capítulo Um
1824
O marquês de Wynchcombe despertou lentamente e achou o calor opressivo.
Percebeu, então, que o que o incomodava era o abafamento do quarto, pois as venezianas e cortinas estavam fechadas.
Quando se voltou na cama, recebeu a resposta que procurava: não estava sozinho.
Sempre que dormia só costumava abrir as janelas, pois apreciava ver os primeiros sinais da madrugada surgirem no céu.
A linda criatura que o divertira na noite anterior e agora estava a seu lado dormia a sono solto.
Com um ligeiro sorriso, ele pensou que a noite lhe tinha proporcionado momentos de desvairada paixão. Isso, aliás, era de se esperar, já que havia dormido com uma filha de Veneza.
Tinha, no entanto, de admitir que tudo aquilo o deixara quase exausto…
Tão logo ouvira Francesca Rosso cantar, notara que ela tinha uma voz de rouxinol.
Ao mesmo tempo era jovem, bela e pelo visto estava ansiosa por jogar-se em seus braços e ficar sob sua proteção.
O marquês era extremamente exigente e muito criterioso quando se tratava de dispensar seus favores a alguém, por isso, assim que chegou a Veneza, logo procurou saber quais eram as mulheres mais atraentes da cidade.
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Seu Amor, Meu Tesouro
Mesmo depois de tantos anos de ausência, lorde Heywood recordava-se de cada recanto da velha mansão de seus pais, onde passara a mais feliz das infâncias.
Devagar, ele abriu porta por porta, até chegar ao quarto onde dormira sua mãe. Afastando as cortinas de brocado azul, descerrou as grandes janelas, sentindo como se o espírito daquela doce mulher estivesse ali para lhe dar as boas-vindas.
Os raios dourados do sol entraram, iluminando a cama com pilares de flores e cupidos. Por um momento, Heywood não quis acreditar no que via.
As cobertas estavam se mexendo e por entre a seda drapeada que caía do dossel, um rosto oval e corado, e um par de olhos azuis o fitavam muito assustados...
Capítulo Um
1817
O cais de Dover estava num verdadeiro tumulto, com três navios atracados e vários esperando a vez.
Para os que chegavam, parecia impossível conseguir colocar os pés no solo da Inglaterra.
Canhões, caixas de alumínio, baús, fardos, arreios e selas se misturavam com dezenas de cavalos assustados e ainda tremendo de medo do mar, em torno dos quais agitavam-se cavalariços com fisionomias não menos assustadas.
Macas desembarcavam feridos, alguns quase moribundos, homens sem braços ou pernas, que eram assistidos por auxiliares de enfermagem também em estado lamentável.
Havia ainda os que tinham perdido suas bagagens e sargentos gritando ordens que ninguém parecia ouvir.
Se a paz é isto, pensou o coronel Romney Wood ao desembarcar, pelo menos a guerra era bem mais organizada.
Apesar de tudo, e dizendo a si mesmo que era puro sentimentalismo, sentiu-se emocionado por estar de volta a seu país, depois de seis longos anos de guerra em território inimigo.
Tal como a maioria dos soldados britânicos, esperara que depois de Waterloo e da partida de Napoleão para o exílio em Santa Helena pudesse voltar para casa, mas na opinião do duque de Wellington um exército de ocupação seria essencial para manter a paz na Europa.
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O Invencível Capitão Horn
As praias de areia branca, as águas claras e o céu límpido de Antígua davam a Delora a sensação de estar vislumbrando um paraíso.
Ela, porém, sabia que estava prestes a desembarcar num verdadeiro inferno!
Depois de viver trinta dias maravilhosos a bordo do Invincible, nos braços do capitão Conrad Horn, numa aventura de paixão e perigo em alto-mar, não lhe restava outra saída a não ser enfrentar o que o destino lhe havia reservado: casar-se com o cruel e desumano lorde Grammel, que tinha idade suficiente para ser seu avô!
Mas Delora preferia a morte a ter de se entregar a outro homem que não o capitão Conrad Horn…
Capítulo Um
A carruagem deixou o capitão Conrad Horn à porta do Almirantado, em Whitehall.
Ao atravessar a entrada em arcos, os olhos astutos do navegador se detiveram por alguns segundos na imponente âncora dependurada entre os majestosos pilares.
Seu coração palpitou de orgulho.
Deu o nome ao porteiro, na entrada do saguão, e notou-lhe um brilho de admiração no olhar, o que era uma constante desde que seu navio aportara.
Ainda soavam em seus ouvidos os vivas e aclamações com que fora recebido.
De fato, não lhe haviam poupado aplausos e congratulações.
Na verdade, ainda parecia-lhe inacreditável ter sobrevivido àquela viagem em que tinha poucas condições a seu favor.
Porém, contra todas as expectativas, acabara saindo-se vitorioso.
O afundamento dos navios franceses seria mais uma derrota que o senhor Napoleão Bonaparte teria de amargar.
Já voltava o porteiro que fora comunicar sua presença, quando surgiu à porta do saguão um homem uniformizado que exclamou ao reconhecê-lo:
— Conrad! Estava torcendo para vê-lo!
Cambaleando um pouco, ele encaminhou-se até o capitão e os dois trocaram um caloroso aperto de mãos.
— Como vai, John? Tenho pensado muito em você, mas não esperava encontrá-lo aqui.
— Tive sorte de arranjarem um serviço em terra para mim. Sabe que não terei mais condições de trabalhar a bordo…
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Fuga Para O Amor
Linda e sedutora, com um vestido de musselina azul que lhe realçava a cor dos olhos, Paulette fitava o incessante movimento das águas, rolando por entre as pedras da cachoeira.
O que seria de sua vida, agora que se apaixonara por um homem proibido?
Ela, uma plebéia, jamais ousaria confessar seu amor por um príncipe, ainda por cima noivo de outra mulher.
Nesse instante, um ruído de passos chamou-lhe a atenção. Virando a cabeça, viu, petrificada, que o príncipe Máximus estava ali, olhando-a, fascinado.
“Não consegui resistir à força magnética que me impelia para você, Paulette.
Sei que você também me deseja, e, para nosso amor impossível, só vejo uma solução…”
Capítulo Um
Na estrada empoeirada que levava ao palácio, Paulette seguia na carruagem, ansiosa para descobrir por que a princesa Margarita a mandara chamar.
Eram grandes amigas e estavam continuamente juntas, mas, como havia visitado a princesa na véspera, lhe parecera estranho receber aquele chamado urgente.
Quando sir Christopher Handley tinha sido nomeado embaixador no pequeno ducado real de Altauss, Paulette se alegrara ao saber que ela e a filha do grão-duque tinham a mesma idade.
De início, seu pai ficara deprimido com o novo posto, pois temia que Paulette passasse o resto dos dias em um país monótono e conservador, onde não encontrasse amigos.
Surpreendera-se, porém, ao conhecer Altauss, com suas altas montanhas, fazendo fronteira de um lado com a Prússia e dos outros com a Saxônia e a Áustria.
E, o mais importante, o povo de Altauss era encantador, bem-humorado e vivia aparentemente muito satisfeito com O seu governante, o grão-duque.
Paulette sorria ao se lembrar do quanto o pai protestara durante a viagem.
— Nós estamos sendo exilados para os confins do mundo!
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Ave Noturna
Ao se despedirem das ruínas do velho templo, Peter disse que o amor deles tinha asas: quando Amanda precisasse de ajuda, devia pensar nele com fervor, que seu coração receberia a mensagem.
Depois disso, sumiu na noite escura.
Agora, ela precisava desesperadamente ser salva das garras de lorde Ravenscar.
Se Peter não chegasse depressa, seria obrigada a casar com aquele homem devasso que a enojava.
Mas onde estava ele? Por que não dava sinal de vida?
Será que era mesmo um traidor, um espião francês, como diziam?
Será que estava morto na floresta, crivado de balas dos soldados do rei?
Capítulo Um
— Amanda vai entrar no salão de jantar na frente de lady Hamilton, não vai, mamãe?
A Sra. Burke fez uma careta, horrorizada.
— Ora, vamos, Harriet, tenho que lhe pedir outra vez que não suje sua boca com o nome dessa pessoa? Rezo e espero de todo o coração que Amanda nunca fique sob o mesmo teto com tal criatura e tenho certeza de que lorde Ravenscar não aprovaria o contato de sua futura esposa com alguém que não tenha uma reputação imaculada.
— E ela estará na frente das mulheres dos baronetes e de outros fidalgos — continuou Harriet, sem conseguir parar.
— Imagine Amanda, que divertido vai ser jogar a cabeça para trás, com antipatia, quando passar por lady Dunkley! Sempre que ela nos vê junto com papai, diz: “Francamente, senhor vigário, como sua família cresce depressa…” Como se estivéssemos fazendo alguma coisa indecente.
— Harriet, não fale assim — disse a Sra. Burke, mas muito distraída, mais por hábito do que por prestar atenção na conversa da filha de dezesseis anos.
De fato, toda a concentração estava em fazer a bainha do vestido que seria usado pela filha mais velha. Com a boca cheia de alfinetes, pediu:
— Vire um pouquinho para a esquerda, Amanda querida. Essa saia ainda está comprida demais. Não sei como você foi sair tão pequenina, se eu e seu pai somos tão altos.
— Desculpe por dar tanto trabalho, mamãe — disse Amanda, docemente.
— Não é trabalho nenhum, meu amor. Não quero que você se sinta mal no meio dos amigos londrinos de lorde Ravenscar.
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6 de agosto de 2011
Inocência e Pecado
Londres, 1805
Randall Clayton, o duque de Beldon, tem um motivo secreto para seduzir Caitlin Harmon. Ele está empenhado em encontrar o homem que causou a morte de seu primo, e sua investigação o leva diretamente ao pai de Caitlin, um conhecido professor e arqueólogo...
Caitlin Harmon é uma jovem intelectual e independente, dedicada a ajudar o pai em suas pesquisas e escavações. Ela não tem planos de se casar, nem mesmo de se apaixonar... mas basta dançar uma vez com o atraente duque de Beldon para seu coração ficar perdido para sempre...
Randall e Caitlin se tornaram o principal o assunto de Londres, até que a intriga e a traição os separam.
Agora, Randall tem todos os motivos para se dedicar a uma missão bem mais importante: provar a Caitlin que o amor é o mais precioso de todos os tesouros...
Capítulo Um
Londres, Inglaterra Março de 1805
Foi o som de uma risada envolvente e melódica, sensual e feminina, que mudou a vida dele para sempre.
Parado sob o lustre de cristal no elegante salão de baile dá residência do marquês de Wester, Randall Elliott Clayton, o sétimo duque de Beldon, virou-se à procura do som, não propriamente a risada de uma jovem, mas da convidativa e espontânea jovialidade de uma mulher.
O olhar de Randall percorreu a multidão de homens e mulheres luxuosamente vestidos, sua imaginação procurando uma bela e sensual morena de cílios longos e olhos escuros, embora a lógica lhe dissesse que uma risada tão provocante só poderia pertencer a uma matrona idosa, que não mais era governada pelos ditames da sociedade.
Mais alto do que a maioria dos homens no salão, ele logo a avistou. Ela era mais jovem do que imaginara, talvez não mais de vinte anos, não era morena e exótica, mas exatamente o oposto, com flamejantes cabelos vermelhos e brilhantes olhos verdes. Sua pele não era morena nem pálida, mas brilhava como se ela tivesse passado algum tempo ao sol.
— Vejo que você descobriu a convidada de honra.
Randall virou-se e viu seu melhor amigo, Nicholas Warring, conde de Ravenworth, a seu lado. Com cabelos pretos e pele morena, quase tão alto quanto Randall, Nick era bonito e inteligente, mas dono de uma dureza implícita que mantinha as pessoas distantes.
— Quem é ela? — Randall perguntou, cuidando para que seu tom de voz fosse indiferente, embora estivesse bastante interessado.
— Chama-se Caitlin Harmon. O pai dela é Donovan Harmon, um professor americano de História da Antiguidade e pesquisador de objetos e manuscritos antigos.
Randall tomou um gole de champanhe, observando a moça por sobre a borda da taça. Americana refletiu. No decorrer dos seus trinta e um anos, ele se deitara com um bom número de mulheres americanas. Elas não pareciam ser norteadas pela mesma moral que ditava o comportamento das mulheres inglesas, nem mesmo as que ainda eram solteiras.
Série Clayton
1 - Amor Proibido
2 - Inocência e Pecado
Série Concluída
O Rei Cigano
Sabina esgueirou-se para o jardim da imponente mansão, guiando-se pelo violino que parecia chamá-la docemente para o amor.
Lady Thetford, mãe de seu noivo e sua anfitriã, jamais a perdoaria se a surpreendesse num encontro furtivo com outro homem.
No entanto, como resistir ao apelo daquele fascinante cigano, que tanto a enfeitiçava?
Monte Carlo, com suas festas, cassinos e noites cintilantes, não poderia lhe oferecer nada que chegasse perto da louca aventura que vivia em segredo...
Capítulo Um
Sabina Wantage viajava numa velha carruagem cujas rodas chiavam pelas estradas pedregosas, girando cada vez mais lentamente.
Ela olhou pelos vidros da janela, que necessitavam de uma boa limpeza, e notou que já era noite.
As estrelas brilhavam no céu, refletindo sua luz no mar mais além.
Após mil atrasos e um acidente, parecera a ela que nunca chegaria a Monte Carlo. Todavia, por que se preocupar?
Deu um profundo suspiro de prazer ao enxergar o oceano a distância e as árvores escuras, de formas exóticas, cujas silhuetas recortavam-se contra o céu.
Estava na França!
E seguia rumo a um lugar que, havia apenas dois meses, jamais esperava vir a conhecer!
— Santo Deus, como sou feliz! — Sussurrou ela, rindo.
Era ridículo falar consigo mesma, pensou. Qualquer pessoa poderia imaginar que fosse louca.
Lembrou-se do menino da aldeia onde morava, que sempre a assustara tanto com sua voz aguda, falando sozinho.
Como Cobblefield e Gloucertershire estavam longe!
E ela saíra da casa dois dias atrás, somente.
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Pura Como A Neve
Pela primeira vez em sua vida de conquistador, o duque de Ravenstock encontrava uma mulher que não sentia a menor atração por ele.
Passeando juntos pelos bosques de Paris, ceando à luz de velas ou dançando, Anoushka nunca demonstrava nenhuma emoção especial.
Era tão ingênua, que nem sequer percebia o crescente desejo de Raven por ela.
O mais desesperador era que estavam casados!
O duque sentia-se preso na própria armadilha: não tinha feito tanta questão de casar com uma jovem pura e inocente?
Agora, não podia se queixar. Anoushka, sua esposa virgem, era exatamente assim: tão imaculada, que Raven não ousava tocá-la.
E achava que nunca ousaria.
Capítulo Um
1889
A porta da biblioteca se abriu e o sr. Matthews, secretário particular e administrador do duque de Ravenstock, veio ao encontro do patrão, que estava escrevendo perto da janela.
Esperou respeitosamente, até que, passados uns segundos, o duque levantou a cabeça para perguntar, com impaciência:
- O que quer, Matthews?
- Devo informar Vossa Graça de que acaba de chegar um presente de Suas Altezas Reais, o príncipe e a princesa de Gales.
- E o que é? - perguntou o duque, interessando-se.
- Uma jarra para flores, senhor.
- Outra? - resmungou o duque.
- Esta é muito bonita, senhor: em prata, do início da época georgiana.
- Isso significa que tenho que escrever mais uma carta.
- Receio que sim.
- Bem, faça a minuta e junte às outras. Não tenho a menor intenção de passar minha lua-de-mel escrevendo cartas.
- Estou certo de que aqueles que tiverem que esperar pelos agradecimentos compreenderão muito bem.
O duque sorriu e, ao reparar na expressão do patrão, Matthews pensou que era perfeitamente compreensível que as mulheres achassem o duque irresistível.
Alto, bem constituído e muito bonito, ele era o homem mais atraente de Londres e o mais elegante também.
Era alvo de toda espécie de mexericos sobre seus romances e suas vitórias nas corridas de cavalos, mas o duque ficava divertido com essa notoriedade e não ligava a quem o criticava.
Porque seu nome, Raven, também significava "corvo".
Escolhera a cor preta para representá-lo: pretas eram suas carruagens e essa era a cor com que corriam seus animais.
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Quando Renasce A Felicidade
Sozinha no mundo, Belinda só possuía a casa onde morava.
Mas, como se o destino tramasse contra ela, recebeu do padrasto a notícia de que a casa também tinha sido penhorada.
Sem um teto, Belinda foi obrigada a se empregar como leitora na casa de Marcus Logan. Conhecedor dos mistérios do Oriente, de onde, diziam, advinha sua grande sorte em qualquer empreendimento.
Marcus tomou em suas mãos a tarefa de mudar o fado mau que rondava a vida de Belinda!
Capítulo Um
1870
Ao retornar para casa, Belinda tentou não se deixar arrebatar pela beleza magnífica dos raios de sol atravessando os galhos das árvores.
A muito custo, tentou também não pensar nos animaizinhos que se escondiam nas tocas a sua passagem.
O quadro fantástico das florestas tranqüilas e dos bichos que ali viviam era objeto constante de seus devaneios e das histórias que costumava contar para si mesma e que muitas vezes assumiam um contorno quase real.
Naquele dia, porém, a falta de dinheiro e os salários dos criados que não eram pagos havia meses ocupavam os pensamentos de Belinda.
Seu padrasto, por sua vez, ainda não havia retornado de Londres.
Belinda o aguardava já havia uma semana, sem nenhuma notícia de seu paradeiro.
A ausência dele, bem como os problemas que iam se acumulando a cada dia tornavam-na mais e mais apreensiva.
Depois da morte da mãe dela, que ocorrera dois anos antes, a vida de Belinda mudara completamente.
Até então, apesar de sentir muitas saudades do pai, fora bastante feliz.
Sir Richard Wyncombe era um homem brilhante e inteligente e que se ressentia muito de só ter uma filha.
Por esse motivo, ele resolveu fazer de Belinda o filho que nunca teve, muito embora a tratasse com todo carinho que compete a um pai.
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3 de agosto de 2011
Paixão Real
Mara Delacroix, uma bela moça da Louisiana é chantageada para seduzir Roderic, o príncipe cigano da Rutênia.
Ela finge se apaixonar por Roderic depois de “acidentalmente” o encontrar em um acampamento cigano onde Roderic se encontra.
Ele, por sua vez, se apaixona por ela e a leva para Paris, onde a instala como sua amante.
Juntos, eles entretem luminares como George Sand, Alexandre Dumas e Balzac Honore.
No momento em que o chantagista chega para informar a Mara como trair o príncipe ela se desespera pois como trair o homem por quem está profundamente apaixonada?
aparentadas.
Capítulo Um
Série Intrigas
1 - Intrigas e Sedução
2 - Paixão Real
Série Concluída
Meu Amado Marquês
O que faria se o noivo de toda sua vida a abandonasse diante do altar no dia que deveriam dizer o sim?
Provavelmente lançar objetos que estejam por perto, de preferência quebradiços e lançá-los contra o altar, ou planejar um lento e cruel assassinato do noivo fugitivo com formigas carnívoras no Amazonas...
Seria o lógico, mas nossa heroína de hoje, assiste impassível, indiferente ao abandono de seu noivo, sem lançar objetos, sem cortar cabeças, sem reclamar para ninguém sobre sua desgraça, o que me leva a lhes expor esta pergunta: não lhes parece um tanto suspeito?
Aqui há gato escondido.
Esta mulher não está tão despeitada como deveria.
Série Boscastle
1 - Meu Amado Marquês
2 - Meu Amado Lorde
3 - A Noite de Núpcias
4 - Os Perversos Jogos de um Cavalheiro
5 - As Pecaminosas Noites de um Nobre
6 - Os Diabólicos Prazeres de um Duque
7 - Perverso Como o Pecado
8 - Um Perverso Lord nas Bodas
9- The Wicked duke takes a wife
Um Amor Para Sempre
Amor além do tempo!
Filha de um clérigo, Victoria Carswell é uma moça determinada e corajosa, que se recusa a sujeitar-se às normas da sociedade.
Ela chega a se arriscar, nadando sem roupa no rio, todas as manhãs, bem cedinho, diante de um castelo abandonado, nas cercanias da casa paroquial, onde ela mora.
O lúgubre castelo é um cenário que a deixa fascinada, e Victoria não pode deixar de imaginar como teria sido a vida ali, nos áureos tempos do rei George, cerca de um século antes.
Pelo menos, Victoria acredita que se trate de um castelo abandonado, até o dia em que um misterioso morador, atraente e sedutor, aparece inesperadamente, convidando-a a viver uma aventura que desafia todas as regras.
Capítulo Um
Inglaterra, 1837
Um convite para o jantar do sobrinho de Jack Louco? — perguntou Victoria, com afetado desdém.
— O nome do cavalheiro é capitão John Fuller — lady Carswell retrucou, com ar de repreensão
— De onde foi que tirou esse apelido vulgar? Certamente não de um dos livros de história nos quais você constantemente enfia seu nariz? Fuller foi capitão na Infantaria Sussex Light e um respeitado membro do Parlamento durante quatro anos.
— Sim, mamãe — Victoria fechou seu livro, relutante.
“Qualquer um que dissipava uma fortuna construindo loucuras e era enterrado sentado usando um chapéu merecia o apelido de Jack Louco!”
— Sua fortuna veio da manufatura de canhões para a Marinha Real.
O sobrinho dele, Sir Peregrine Palmer Fuller, herdou tudo.
— Peregrine? Que nome ridículo — Victoria declarou.
— Já chega. Jovens deveriam ser vistas e nunca ouvidas. Seus modos são pavorosos. Um comportamento mais gentil é esperado da filha de um clérigo. Como nosso período de luto formal já passou, eu aceitarei o convite. É óbvio que o cavalheiro deseja uma ligação conosco devido à nossa reputação de respeitabilidade.
Por qual outra razão as convidaria para jantar?
Obviamente, desejava distância da excentricidade de Jack Louco cultivando uma moral rígida, estreitando os laços com lady Edwina, viúva do reverendo Thomas Carswell, e sua filha solteira.
— Prefiro declinar, mamãe — Victoria arriscou.
— O jantar acontecerá no Castelo Bodiam.
— Bodiam? — Victoria voltou toda a sua atenção à mãe.
O castelo medieval era uma de suas paixões.
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Aqui é seu espaço dê um alô, ou a alguém especial !
Um beijo pra Jenna, que tanto se esforça para manter o blog...
Smack , querida!
E um alô para todos os romancistas de plantão!
Diga seu nome e de onde você é ?
Meu nome é Viviane, sou mais comumente chamada de Vivi, e moro em Cascavel – PR.
Fale um pouco de você...
Bem... Eu tenho dois irmãos e vivo com a minha família no Paraná.
Sou curiosa, tenaz e tenho pavor de altura (eu tinha vertigens quando eu brincava na gangorra, dá pra acreditar?).
Adoro ler romances históricos.
Dizem que eu não sei cozinhar, mas é mentira! Quer dizer, é quase certo que o produto final não será comestível, mas quem disse que é preciso comer o que se cozinha?
Se acha viciada (o) em ler romances?
Eu acho que sim! Gosto muito de ler romances, principalmente históricos.
Acredito que o meu vício se deva ao fato de que, quando eu começo a ler um bom livro, entro num frenesi, então fica muito difícil parar a leitura e retomar num outro momento.
Sabe, eu realmente entro na história. Dependendo do momento, eu choro, eu rio, eu sinto vergonha, eu sinto euforia.
Costuma ler quantos livros na semana ?
Varia de uma semana para outra. Acho que, em média, três livros por semana.
O que acha de quem lê só romances e não outra leitura ?
Quando você se atrela a um só tipo de leitura, você impõe limites a si mesmo.
Penso que seja importante ler de tudo um pouco, porque isso fará com que você adquira um maior conhecimento e desenvolva um bom senso de crítica e diferenciação.
Ler romances é ótimo, mas outras leituras também são.
Assim que vale a pena ler revistas, jornais, enciclopédias, etc.
Qual o primeiro livro que leu?
O primeiro livro que eu li na minha vida chamava-se “A Gotinha”, ele devia ter (somado com o título) umas dez palavras. He He He!
Mas eu creio que a pergunta esteja se refira ao primeiro livro do blog que eu tenha lido. Bem, foi “Bodas de Fogo” da Deborah Simmons.
Eu realmente gostei muito da história.
Fale um pouco sobre ele...
Isadora de Lacy é uma linda jovem que, após a morte da família, administra o próspero feudo de Belvy.
O rei ordena que ela contraia matrimônio o mais breve possível.
Ela não quer se casar, porque teme a perda de mais um ente querido.
Então, a mocinha tenta passar a perna no soberano. Ela pensa que, escolhendo um pretendente inadequado, o rei irá livrá-la do compromisso.
Aí, Isadora diz que pretende desposar o Cavaleiro Vermelho, o mais temido dentre todos os cavaleiros, o mais sanguinário dentre todos os guerreiros, o mais demoníaco dentre todos os homens.
Mas o rei a surpreende permitindo que ela se case com Piers Montmorency, o temido cavaleiro.
Então eles se casam. E ela vai percebendo que ele não é um monstro. Ele se apaixona por ela, ela começa a amá-lo.
Ai, gente! A história é d+!
Ele é misterioso, ciumento e carinhoso (Eu me derreto por ele!).
Ela é audaciosa, meiga e gentil (Enfim, ela como uma mocinha deve ser!).
Eu recomendo esse livro.
Qual sua autora(s) preferida (s) ?
Jane Austen, Debbie Raleigh, Deborah Simmons, Johanna Lindsey, etc.
Lê todo tipo de romance, ou tem algum preferido (medievais, regência)? Eu não me restrinjo a determinados temas, mas tenho minhas preferências...
Eu gosto muito dos romances regenciais por causa dos modos impecáveis e do cortejo ( que graça, não?).
Eu também aprecio bastante os históricos escoceses e, sinceramente, um homem num kilt consegue me derreter feito picolé nos dias quentes de verão!
E não posso me esquecer dos vikings (quão bárbaros, não?) e dos medievais (esses têm seu encanto).
Qual o seu mocinho/mocinha inesquecível e porque?
Creio que Mr. Darcy e Miss Elizabeth Bennet de “Orgulho e Preconceito” são os meus mocinhos favoritos.
Eu realmente gosto deles, porque eles superam todas as adversidades em prol do amor que sentem um pelo outro.
Darcy, por exemplo, supera o seu preconceito para com a família de Elizabeth e a Srta. Bennet, por sua vez, repensa todas as suas conclusões que diziam respeito à ele.
Que tema não gosta que a autora aborde em um livro ? (cabe aqui: estupro, violência. etc..)
Eu não gosto muito de histórias que abordam temas como violência ou estupro. Isso porque eu acho que os romances se enegrecem e as narrativas não fluem mais tão agradavelmente...
Mas é lógico que depende, principalmente, da maneira com que o autor aborda o tema.
Qual mocinho/mocinha que mais odiou num livrinho?
Odiar é uma palavra forte. Acho que eu nunca odiei um mocinho completamente.
Quer dizer, houve momentos em que eu não gostei do modo como o mocinho/a agiu, mas errar é humano, fazer o quê?
De qualquer forma, os mocinhos tem características boas que superam às ruins, senão eles seriam vilões e não mocinhos, não é verdade?
Que livro foi este e porque ?
No livro “A Promessa da Rosa”, teve uma hora em que eu quis dar um murro no Stephen, porque ele estava agindo feito um idiota.
Já no livro “O Senhor dos Lobos”, eu quis abrir a cabeça da Melisande pra ver se eu enfiava um pouquinho de juízo na cabeça dela.
Em que romance você gostaria de estar no lugar da mocinha?
Eu queria ser a Elizabeth de “Orgulho e Preconceito”.
Eu queria ser a Katherine de “Fogo Secreto”.
Eu queria ser a Isadora de “Bodas de Fogo”.
Já se identificou com alguma personagem, em que romance ?
Já me identifiquei com a Katherine de “Fogo Secreto”, tanto eu como ela somos bastante orgulhosas e tenazes.
Seu Príncipe... seria qual personagem de um romance?
Não tenho certeza, talvez Mr. Darcy.
E no momento que livro está lendo?
Eu releio “Não é Preciso ser Bela” da Debbie Raleigh.
Uma graça de história!
É realizada (o) profissionalmente ?
Ainda não. Trabalho para bancar meus estudos, assim que não exerço a profissão dos meus sonhos.
No entanto, acho que futuramente eu serei uma pessoa realizada profissionalmente.
Gostaria de ser alguém diferente de vc ?
Em determinados momentos, eu até desejo ser alguém diferente de mim.
Mas, na maior parte do tempo, satisfaço-me por ser quem sou.
Afinal, cada um é diferente, e pode sempre melhorar. É o que eu acho.
Já teve um grande amor ?
Já me apaixonei, sim.
Encontrou o amor de sua vida?
Não. Mas, espero encontrar.
Já teve um sonho realizado ?
Já realizei alguns sonhos. E ainda tenho alguns sonhos a realizar.
Se ainda não...tem esperança que sim ?
Possuo alguns sonhos meio impossíveis.
Mas é como se diz: A esperança é a última que morre.
Alguma saudade...pode falar um pouco ?
Sinto saudade dos meus familiares que vivem longe...
Sinto saudade dos meus amigos que deixei de ver...
Sinto saudade dos meus bichinhos que morreram...
Já perdeu alguém muito querido ?
Já, sim. Meu avô.
Já teve de abrir mão de algo precioso?
Já. E doeu muito.
O que mais te emocionou na vida ?
O reencontro com uma pessoa querida.
Acredita em outra vida além dessa ?
Eu tenho esperança de que haja uma vida além dessa.
Na verdade, tem mais haver com meu desejo do que com minha crença.
Afinal, é bem mais racional pensar que somos matéria orgânica que um dia irá se decompor. E... Puff! Tudo acabado, deixamos de existir.
É ruim pensar assim, né?
Se conseguisse mudar algo o que seria ?
Eu queria me tornar menos ciumenta e menos teimosa.
Se fosse pedir algo à humanidade...?
Eu pediria que parassem as guerras, que deixassem de usar peles de animais e que não houvesse discriminação.
Somos todos irmãos, independente de raça, cor, religião ou credo!
"Tanto as pessoas quanto as nações precisam livrar-se de seus preconceitos.
Sinta-se falando diretamente com Deus: não leia o livro, leia sua alma; e então qualquer pequena capela ficará tão grande quanto a própria abóbada celeste."
( Ralph Waldo Emerson )
2 de agosto de 2011
A Mulher Cativa
Uma atraente mulher cumpre pena pelo assassinato de seu marido. Ao sair em liberdade condicional, Rachel é presa de novo por vadiagem, mas desta vez o visconde D'Aubrey, um dos magistrados que a julgam, oferece-lhe a oportunidade de redimir-se trabalhando como governanta para ele. Rachel suspeita das intenções do visconde, um jovem libertino e alinhado, mas nada pode ser pior que a prisão. Ou ao menos era nisso ela acreditava.
Capítulo Um
—Bastían,você não tem consideração! Como pode me dispensar deste modo? Já não deseja mais a Lili?
—Te adoro - assegurou Sebastian Verlaine apartando mais uma vez a mão obstinada de sua amante de sua coxa. Pela janela da carruagem viu desaparecer progressivamente as chaminés de Lynton Great Hall, sua duvidosa herança, depois da fileira de velhos carvalhos. Não podia evitar não gostar de sua nova casa. Pois era difícil admirar sua grande magnificência quando pensava nas goteiras, descascados, as paredes desmoronadas e no quanto custariam os mínimos acertos.
—Por acaso não nos damos bem? Não nos divertimos brincando em sua nova baignoire? Hã? Bastían me escute!
—Foi maravilhoso, querida - respondeu maquinalmente, beijando-lhe os dedos. Cheiravam a perfume e sexo, uma essência que nesse momento ele não era capaz de apreciar, ou ao menos não na medida em que solicitava um novo esforço a sua virilidade. Chegava ao ponto onde teria que dizer chega, e quatro dias com suas noites na íntima companhia de Lili Duchamps já era, como diria ela mesma, “plus qu'il n'en fant” mais que suficiente.
—Oui, querido—concluiu ela, Colocando-lhe o dedo indicador nos lábios e batendo em seus dentes com a unha—. Esqueça de seus estúpidos negócios e vem comigo a Londres. Nunca fizemos amor em um trem, oui.
—Juntos, não - reconheceu depois de pensar. Mordeu-lhe o dedo causando dor e ela o tirou de sua boca olhando-o fixamente. Teria gostado de poder dizer: “Fica linda quando se zanga”, mas não seria verdade.
—Que crueldade! Chama-me para vir... a Piymouth - pronunciou como se fosse a Antártida—, e obrigar--me a pegar o trem para Londres totalmente sozinha... c'est bar-bare, c'est vil!
—Mas se veio sozinha - apontou—, e agora só tem que fazer o mesmo, mas ao contrário. —por cima de seu cabelo louro, perfeitamente arrumado, observou o pitoresco desfile de casas com telhados de palha à medida que a carruagem avançava ruidosamente para o Wyckerley sobre os paralelepípedos de High Street. Supôs que as cabanas teriam encanto, com suas águas-furtadas, frondosos jardins e fachadas de cor clara; mas interrompeu sua apreciação estética ao pensar que certamente na maioria delas viviam seus arrendatários. Deste ponto de vista não eram tão encantadoras; era tal qual à casa principal, um montão de velhas construções que reclamavam seu dinheiro e sua atenção.
—Mas por que não pode vir comigo? Odeio-te! —Elevou a mão, mas ele a agarrou antes que pudesse lhe dar uma bofetada. Agora que já conhecia seus ataques de fúria, não voltaria a pegá-lo de surpresa.
—Cuidado - disse com o mesmo tom suave e ameaçador com que a tinha seduzido, o fato de que seguisse sendo eficaz era um dos motivos de que sua relação tivesse começado a esfriar-se—. Não brinque com minha paciência, Ma chérie, ou terei que te castigar.
O brilho resplandecente dos excitados olhos dela o fez rir...
—OH! —gritou ela, batendo em seu peito com os punhos—. Besta! Canalha! Porco ingrato!
—Não, querida, isso é você. —corrigiu, mantendo as mãos dela sobre o colo. O inglês de Lili não era fluente e em ocasiões o chamava do mesmo modo que seus desdenhosos amantes a chamavam. - Agora me beije e diga adeus. A justiça me espera.
Trilogia Wyckerley
1 - Lealdades Enfrentadas
2 - A Mulher Cativa
3 -Para sempre na Eternidade
Série concluída
1 de agosto de 2011
Lealdades Enfrentadas
Anne vive atormentada por um matrimônio infeliz. Geoffrey, seu marido, é um rico aristocrata mais interessado no jogo, mulheres e campanhas militares que nas obrigações domésticas. Ante tal situação, Anne só encontra consolo na relação com Christian, o atraente pároco do Wyckerley. Este sente por ela um grande afeto, mas dada sua profunda religiosidade unicamente pode lhe oferecer amizade. Entretanto nem sequer a vontade mais férrea resiste quando o amor e o desejo se transbordam.
Capítulo Um
Lorde D´Aubrey era um homem a quem resultava difícil amar inclusive em seu leito de morte. “Deus, me dê paciência e humildade”, rogou o reverendo Christian Morrell, que tinha por profissão - se assim podia considerar, amar inclusive aquilo que inspirava antipatia. Inclinado sobre a cama, sem chegar a tocá-la - apesar de estar doente, o ancião visconde ainda se incorporava se alguém que não fosse seu doutor se aproximava muito-, Christy perguntou a sua senhoria se queria tomar os sacramentos.
--Para que? Para ir direto ao céu? Você acredita que irei ao céu, vigário? Temo-me que... –ficou sem fôlego, e seu rosto apergaminado ficou lívido até que conseguiu aspirar uma baforada de ar.
Estava muito fraco para tossir e continuou tomando ar até que passou o espasmo. Logo ficou exausto, com as mãos apoiadas sobre o peito fundo.
Christy sentou outra vez na cadeira de respaldo alto que tinha aproximado da cama tanto como o ancião tinha permitido. O abajur de azeite que estava junto ao leito mal conseguia iluminar aquele dormitório grande e austero, de maneira que tinha que forçar a vista para ler o livro de orações. Tratou de recordar que detrás dos pesados cortinados brilhava o sol de meio-dia em uma primavera espetacularmente bela no Devonshire. A vida parecia uma frivolidade aí dentro, uma quimera. Fora cantavam as cotovias, zumbiam os insetos, e os esquilos subiam pela hera, mas na habitação do visconde doente Christy só ouvia o tictac de seu relógio de bolso.
Não pôde evitar pensar: “O doutor Hesselius deveria estar aqui”.
—Manda-me chamar se necessitar, embora duvide que seja assim - havia dito o doutor duas horas antes, nessa mesma habitação—. Não sente nenhuma dor... Normalmente não sofre, neste estado avançado da enfermidade. Duvido que passe de hoje. Fiz quanto pude. O velho Edward está em suas mãos agora, reverendo.
E Christy tinha assentido grave, serenamente, como se aquela predição não o desmoralizasse.
O reverendo se considerava, ao menos quando tinha um bom dia, um padre bastante eficiente, tendo em conta que era novo no cargo e que suas melhores qualidades eram as abnegações e as perseveranças. Mas possuía numerosos defeitos, que tinham um perverso modo de multiplicar-se e combinar-se em momentos como aquele, quando seu mais profundo desejo era confortar e consolar ao necessitado. Edward Verlaine representava um desafio especial, e Christy se desesperava porque não estava à altura das circunstâncias.
As lembranças se impunham sobre os esforços por rezar. Naquela habitação escassamente mobiliada, o escuro retrato com marco dourado do avô de lorde D'Aubrey ressaltava sobre o suporte da chaminé. O estranho sombreado cinza sob o nariz do aristocrático antepassado arrancou ao Christy um sorriso, embora fosse quase uma careta. Recordava o dia, possivelmente vinte anos atrás, em que ele e Geoffrey, seu melhor amigo, tinham entrado às escondidas na habitação, rindo e fazendo-se calar um ao outro, alterados e nervosos. Christy não acreditava que Geoffrey se atreveria realmente a fazê-lo, mas o fez; raptou uma cadeira e pintou com carvão um bigode no carrancudo rosto de seu bisavô. Ainda ficavam rastros, pois o carvão tinha demonstrado uma notável resistência aos numerosos esforços que se fez por apagá-lo. Christy perguntava se Geoffrey conservaria ainda as marcas da surra que seu pai tinha ordenado lhe dessem e que administrou o mordomo, pois inclusive quando estava colérico Edward Verlaine mantinha a distância.
Trilogia Wyckerley
1 - Lealdades Enfrentadas
2 - A Mulher Cativa
3 - Não Traduzido
31 de julho de 2011
Dono do meu Coração
Aimery de Gaillard é um homem com o coração dividido, de um lado, mantém o juramento feito ao Duque da Normandia, agora rei da Inglaterra, mas por outro, defende os camponeses ingleses das injustiças de seus novos senhores.
Vive em contínuo perigo, mas seus verdadeiros problemas começam no dia em que conhece uma mulher formosa e corajosa como nunca viu antes.
Sua paixão vira raiva quando descobre quem ela é, e aos olhos do povo oprimido, uma normanda é tão desumana e cruel quanto outros invasores.
Aimery trava uma luta entre seu irrefreável desejo e sua causa pela liberdade, enquanto o amor e o ódio se confundem em uma obsessão mais perigosa que o fio de uma espada.
Nota da Revisora Lica:“ Sem dúvida um livro gostoso de ler, apesar de morrer de pena da Madeleine, e ter vontade de dar umas pauladas na cabeça do mocinho, mas o sofrimento dele me fazia perdoá-lo.
Duas pessoas com personalidades muito parecidas tendo os mesmos objetivos, vivendo juntos, mas ao mesmo tempo separados por um mal entendido que impede o mocinho de entregar seu coração a mulher amada, sofrendo de amor e desejo... Resumindo: Amei!
Capítulo Um
Abbaye dê Dames. Caen, Normandia
Fevereiro de 1066
O salão da Abbaye dê Dames de Caen era uma sala pequena, mas bem proporcionada.
Estava acolhedor nesse dia gelado, porque suas duas estreitas janelas estavam fechadas por precioso vidro e na imensa lareira de pedra o fogo estava aceso.
A luz do sol que entrava pelos pequenos painéis de vidro era enganosamente dourada e destacava as cores dos quadros da parede e os bordados das almofadas, fazendo-os parecer jóias.
Em contraste, as três pessoas reunidas no salão pareciam apáticas.
Dois eram homens de guerra, altos e robustos, e vestiam armadura e roupa que falavam do muito e longo uso.
Um era bastante grande, muito grisalho, de mãos nodosas, o outro era mais jovem, de cabelos castanhos e, além da idade, era a viva imagem do mais velho e estava claro que era seu filho.
A terceira pessoa era uma menina embelezada com o simples hábito branco de uma noviça.
O hábito de linho caía reto sobre sua figura que ainda não adquirira as formas femininas.
Uma grossa trança castanha caía sobre a costa coberta por um fino véu de linho.
Sua face bem lavada ainda tinha os traços suaves de uma menina pequena, mas seus lábios insinuavam firmeza e seus grandes olhos castanhos eram vivos e inteligentes.
O homem mais velho, Gilbert de Haute Vironge, sentia-se nervoso e inquieto no meio de toda aquela elegância.
Dava uns poucos passos e se detinha, como temeroso de quebrar algum objeto precioso. Marc, seu filho, apoiava os ombros com malha na parede branca, sem considerar os arranhões que deixaria ali.
Madeleine, a filha de Gilbert, sentava muito reta e serena, a imagem perfeita de uma noviça, que parecia encaixar em seu adorno como uma pérola engastada em ouro.
Mas a serenidade de Madeleine era uma máscara para ocultar sua angústia
Série Medieval Dark Champion
1 - Dono do meu Coração
2 - A Flor do Oeste
3 - Flores Partidas
4 - O Cavaleiro da Meia-noite
Série Concluída