28 de junho de 2011




























Aqui é seu espaço dê um alô, ou a alguém especial !
Olá Jenna adoro seu Blog e obrigada pelo novo espaço aqui para nós leitores, assim podemos conhecer mais pessoas que gostam de ler, e parabéns pelo seu trabalho!

Diga seu nome e de onde você é ?
Ana Paula Lopes, sou gaúcha, tche!!

Fale um pouco de você...
Sou uma pessoa simples, gosto de conversar,trocar ideias, sair com amigos.
Tenho 42 anos, um filhão lindo de 9 anos e trabalho com consultoria de empresas.

Se acha viciada (o) em ler romances?
Com certeza!!! Sou capaz de ,num findi com várias opções, imprimir para ler uns 8 livrinhos!
Compro em banca, pego em biblioteca...Acho que mais viciada,impossível!!

Costuma ler quantos livros na semana ?
Numa semana com bastante opções, leio quantos me caírem nas mãos..kkkk ...

O que acha de quem lê só romances e não outra leitura ?
Acho que tudo é valido. Eu,por exemplo, gosto de ler, independente de serem livros,jornais, revistas,etc...

Qual o primeiro livro que leu?
O primeiro mesmo foi Senhora do José de Alencar...obrigada pela professora..
Não foi uma boa experiência..kkkk...Depois, já na Adolescência descobri outros romances.

Fale um pouco sobre ele.
Senhora do Jose de Alencar??Me perdoem, é um clássico.
Mas francamente, com aquela linguagem rebuscada, preferi assistir a novela que fizeram sobre o livro.
Romances Julia,Sabrina,Bianca(os chamados Florzinhas) foram os que me atraíram primeiro.
Não recordo exatamente qual o primeiro que li, mas lembro de muitas historias que me marcaram,na época.
Foi um mundo novo que se abriu..Passava horas sentada, lendo..kkk

Qual sua autora(s) preferida (s) ?
Até tempos atrás, era a Hannah Howell...apesar das historias terem se tornado, ao meu ver, um pouco repetitivas(acho que a formula do escocês gostosão, lord, esta se esgotando).
De uns tempos pra cá, me apaixonei por outra, a Brenda Joyce, depois que li
O CONQUISTADOR. Ela é super realista, as descrições da época e dos costumes bem crus, mas com um realismo que prende do inicio ao fim dos livros.

Lê todo tipo de romance, ou tem algum preferido (medievais, regência) ?
Ah, minha praia são os medievais...kkk..os conhecidos como ESPADÕES...Não sei ,não consigo gostar de outra época.Já tentei varias vezes, mas os medievais me conquistam, a historia nem precisa ser uma BELEZA, mas se passando antes de 1200, adoro todasssssssss!!

Qual o seu mocinho/mocinha inesquecível e porque?
Bom,como falei da Brenda Joyce,não posso deicar de comentar o Rolfe de Warenne, de
O CONQUISTADOR. Eita, homem mais decidido, safado(no bom sentido) e apaixonado!!! Comecei lendo esta historia com um pé atrás , pelos acontecimentos logo no inicio(ele casa com a irmã da heroína), tem outras mulheres,etc...Mas é IMBATÍVEL!!!
Quanto a heroína, a que mais gostei, nos últimos tempos, foi a do CAVALEIRO NEGRO, da Coonie Mason...Determinada,decidida, deu um show no tal,que só queria se aproveitar dela.

Que tema não gosta que a autora aborde em um livro ? (cabe aqui: estupro, violência. etc..)
ODEIO mesmo livros que começam com a mocinha grávida de outro ou sobre abusos que a heroína sofreu logo no inicio do livro.Li um assim recentemente e a sensação de tristeza no livro todo me deixou até triste.
Não gosto de triângulos amoreoso também, como os que ocorrem nos livros de uma determinada escritora(que não vou citar aqui) em que a heroína geralmente(acho que é formula padrão da autora, já que outros delas seguem pelo mesmo caminho) começa o livro apaixonada por seu grande amor, eles vivem uma relação intensa....de uma hora pra outra, ela é sequestrada, e conhece outro homem, maravilhoso, vive uma intensa relação com ele, mesmo não tendo esquecido seu primeiro amor...
Ai, este segundo, quase no final morre, some,etc...e ela reencontra o do começo do livro e vivem juntos para sempre...Ecaaaaaaaaaaa...chatoooooo demais!! Quando a gente já esta torcendo pelo segundo, ele morre!!kkkkkk

E qual tema mais gosta nos livrinhos?
Adoro livros que falam sobre casamentos forçados...e que no decorrer , claro, eles se apaixonam.Também adoro livros que se passam na época da invasão normando, tipo 1066..kkkk ....Gosto especialmente de livros que abordam os costumes celtas e gostaria de ler mais livros que se passassem na Época do Império Romano(existem poquissimos com este período).

Qual mocinho/mocinha que mais odiou num livrinho?
Ultimamente, o que mais me deixou com vontade de jogar o PC na parede foi BELA E AUDAZ,da Kat Martin.
Tanto mocinho quanto mocinha são uns lesados de marca maior.Ele é o lord todo poderoso, que acha que pode tudo.
Ela é uma tapada que aceita numa boa tudo...perdoa uma traição dele em duas páginas.Nem tem o que comentar...Livro mais estressante este.

Que livro foi este e porque ?
Me adiantei no post anterior.kkkkkk
Mas já que comentei o nome acima, vou contar um pouco da historia para vocês verem se não tenho razão:
Ele se casa com ela obrigado.Tem uma amante, dentro do castelo, com quem dorme depois de casar com a heroína(ok, eles ainda não haviam ido para os finalmentes, até ai, eu aguento..!!!)...Depois que eles se acertam, o nosso herói tapado ainda dorme com a amante novamente, pra se convencer de que não esta apaixonado pela heroína.Ela pega os dois no maior flagra,dormindo, e perdoa em duas paginas apenas!!

Em que romance você gostaria de estar no lugar da mocinha ?
Sem dúvida, no livro SE ME TRAIRES, da Serie McCarrick Brothers...Aff...que homem aquele Ethan...cheio de cicatrizes, todo atormentado, mas tratava a heroína com uma delicadeza que dava gosto de ler..kkkkk

Já se identificou com alguma personagem, em que romance ?
Não que me lembre

Seu Príncipe... seria qual personagem de um romance?
São dois, ou o Ethan McCarrick ou o Rolffe de Warenne...de formas diferentes, são heróis fortes, decididos, que se negam a reconhecer que estão apaixonados até os últimos momentos...mas mesmo assim,fazem as heroínas se sentirem as mulheres mais desejadas do mundo inteiro!

E no momento que livro está lendo ?
Ah!! A Bela da Besta da renomada Hannah Howell, já rola a bastante tempo por aí, quando comecei a ler parei e estou relendo, por enquanto amigas não posso dizer se é tudo de bom, mas promete!

É realizada (o) profissionalmente ?
Me considero realizada e principalmente, independente.Foi o que sempre busquei, desde que sai da casa dos meus pais com 17 anos.Creio que consegui e gosto do que faço.

Gostaria de ser alguém diferente de vc ?
Não...bom,somente se fosse pra ser uma das heroínas dos romances que eu adoro..kkkkkkkk

Já teve um grande amor ?
Tive momentos em que achei que havia encontrado um grande amor.
Mas não duraram...por isso sempre digo para meus amigos que minha alma gêmea não devo encontrar nesta vida!

Encontrou o amor de sua vida?
Isso ,pra mim, é relativo.O amor,mesmo, como as pessoas descrevem, é diferente para cada pessoa. Encontrei pessoas, ao longo da vida, com quem vivi momentos maravilhosos. Mas O AMOR,como descrevem, creio que nunca conheci.
Alias, apesar de me considerar romântica, acredito no amor á nível de livrinhos, mas não no AMOR ETERNO, aquela pessoa que encontramos e seguimos pela vida fora.
Invejo,no bom sentido, quem conhece e vive este sentimento.


Já teve um sonho realizado ?
Realizei vários sonhos: ser independente, ter um filho, trabalhar em alguma coisa que gostasse de fazer.

Se ainda não...tem esperança sim ?
Como disse , já realizei alguns....mas aqui, modificando um pouco a pergunta, tenho sonhos que AINDA VOU REALIZAR.
Quero muito viajar !!! Gostaria de ocnhecer países como a Escócia, Irlanda,etc...nao as zonas urbanas, mas a parte rural, as montanhas.
Meu sonho ainda não realizado é viajar para estes países, pegar um carro e me embrenhar nas estradas, conhecer por dentro os castelos medievais,etc...
E um lugar de sonho pra mim: ainda vou entrar dentro do coliseu romano!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Alguma saudade...pode falar um pouco ?
Tenho saudades da minha infância...muita mesmo...é uma fase despreocupada, onde tudo parece perfeito, temos toda a vida pela frente, a inocência, etc...Sinto saudades das brincadeiras na rua, da falta de medo que tinha(cansei de brincar na rua, com amiguinhos , até meia-noite em fins de semana)..hoje em dia, nem se cogita brincar na rua ,por medo de assaltos, abusos ,etc.

Já perdeu alguém muito querido ?
Ainda não,graças a Deus...mas sei,como meus pais já são idosos, que isso vai acontecer algum dia..espero que demore muito tempo.

Já teve de abrir mão de algo precioso?
Não que me lembre.

O que mais te emocionou na vida ?
O nascimento do meu filho!
Foi o acontecimento mais emocionante da minha vida...Ainda lembro dos detalhes do parto, do rostinho dele quando vi pela primeira vez e de uma sensação que nada no mundo traz: a certeza de que eu nunca mais estaria sozinha, que agora havia alguém que seria minha responsabilidade.Isso muda a vida da gente totalmente.

Acredita em outra vida além dessa ?
Acredito plenamente,seja qual o nome que deem.Inclusive, como já comentei numa pergunta anterior, sempre digo aos meus amigos que meu grande amor não nasceu ainda,nesta vida..kkkkkkkk.
Acredito na lei do retorno, que tudo que se faz, de bom ou de mau, volta para nós

Se conseguisse mudar algo o que seria ?
Uma coisa que me provoca muita tristeza (e acho que em todas as pessoas!) é a violência contra as crianças.
Violência é horrível contra qualquer ser vivo, inclusive os animais..mas contra crianças me dá um aperto no peito, uma sensação de ter as mãos atadas, de não poder fazer nada para mudar o que está acontecendo.

Se fosse pedir algo à humanidade...?
Menos violência contra os seres indefesos...muita paz!
Nossa, seria tanta coisa.
Mas acho que se as pessoas tratassem as outras como gostariam de serem tratadas, o mundo seria outro!




*Arquivados pelo Título.

26 de junho de 2011

Ninguém Foge Do Destino



Era nisso que Garrick Devlin acreditava quando sua esposa o abandonou, depois da guerra. Agora fora enganado por uma mulher, outra vez.

O homem que contratara para trabalhar em seu jornal no Texas, revelou-se uma mulher intrometida, ianque até a raiz.

Mas o pior era que aquela beleza estonteante o atraia, embora soubesse perfeitamente que não se podia confiar numa mulher.
O amor enxerga com o coração, não com os olhos.
E o coração de Maggie ansiava por Garrick Devlin e seu filhinho.

Mas Garrick aprenderia a confiar nela? Ou uma tola reação de seu passado destruiria para sempre a recém-encontrada chance de ser feliz?

Capítulo Um

Bryan, Texas. Janeiro 1869

A diligência estava atrasada. Nenhuma novidade, pois o veículo jamais chegava no horário.
Assim, não era a demora o que parecia enervar Garrick Devlin, sentado num banco do lado de fora do Hotel Bryan sob o sol da tarde, local onde os passageiros costumavam descer.
O que o fazia consultar o relógio de bolso a cada cinco minutos era a idéia de quem estava para regressar à sua vida a qualquer momento.
Lembrava-se de que ela lhe tinha dado aquele pente de marfim entalhado no primeiro Natal que haviam passado juntos, como marido e mulher.
Fora no meio da guerra, quando dinheiro para presentes e celebrações se tornara escasso.
Então havia conseguido licença para passar as festas de fim de ano em casa e a alegria de se ver livre dos horrores do campo de batalha e da ameaça constante de morte transformara aquele pequeno recanto do Texas num verdadeiro paraíso.
Claro que aquela licença fora dois anos antes de uma bala ter lhe estraçalhado a perna direita logo abaixo do joelho.
Quando acordara no hospital do Exército e descobrira que o cirurgião lhe amputara o resto da perna, soubera que o paraíso era apenas uma lenda.
Simplesmente não existia.
E agora ela estava voltando para casa, de acordo com a carta que recebera.
Cecília, a esposa que um dia o amara tanto a ponto de passar privações para lhe comprar um presente de Natal.
A mesma mulher que o abandonara, enojada, na manhã seguinte em que o vira regressar da guerra apoiado em muletas, sem parte de uma perna.
Diabos.
Queria se levantar agora e andar de um lado para o outro para aliviar a tensão.
Mas por nada deste mundo se exporia aos olhares curiosos daqueles desocupados reunidos na porta do saloon.
Odiava a maneira como mancava, embora sua deficiência não fosse assim tão pronunciada, especialmente depois que mandara fazer uma prótese de madeira numa das mais conceituadas fábricas do país.
Pudera, enfim, ver-se livre das muletas, passando a utilizar uma bengala.
Contudo, parecia não ser possível escapar de ser o foco das atenções, pois logo um dos membros do grupo atravessou a rua e o abordou.
— Como vai, Garrick? Um belo dia para janeiro, não?
— Suponho que sim — ele respondeu seco, desejando que o velhote o deixasse em paz.
— Você está se locomovendo com muita facilidade, muita mesmo

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24 de junho de 2011

O Falcão

Série Guardiões das Highlands

Enquanto o futuro de Escócia pende por um fio, o mais bravo dos guerreiros do reino se prepara para a batalha mais árdua: o amor.

Um bando de guerreiros foram selecionados pessoalmente por Robert the Bruce para libertar a Escócia do jugo inglês.
Entre eles se encontra Erik o Falcão, um perito em navegação, que toma as rédeas da luta quando Bruce se vê obrigado a exilar-se.
Entretanto, Erik se encontra tomado por uma paixão devastadora por Lady Elyne de Burgh. A formosa filha de um poderoso nobre irlandês, que parece estar envolvida na trama que mantém Bruce afastado de sua pátria.
Com o futuro da Escócia em jogo, o Falcão terá que decidir entre ser fiel ao seu coração ou ao seu país.

Comentário da Revisora Ana Júlia: Gostei do livro, história boa, um mocinho arrogante, cheio de si, bonito e que sabe que é e se aproveita disso, mas que encontra uma mocinha que não se rende automaticamente ao vê-lo. Ela dá uma verdadeira lição no mocinho. Espero que gostem!

Capítulo Um

Rathlin Sound, ao norte da costa da Irlanda.
Dia da Candelaria,2 de fevereiro de 1307

Erik MacSorley jamais podia resistir a um desafio, embora ninguém o provocasse.
Com só uma olhada ao navio de pesca açoitado pelo galeão inglês, precaveu-se que aquela noite nada mudaria.
O que devia fazer era ignorá-lo e continuar com sua missão, prosseguir seu caminho sem ser detectado pela patrulha inglesa enquanto se dirigia para o castelo de Dunluce para reunir-se com os mercenários irlandeses.
Mas o que teria isso de divertido? Depois de passar quatro meses escondidos e saltando de uma ilha a outra sem fazer mais que alguma breve incursão no continente para recolher as rendas de Bruce e cumprir a missão de reconhecimento pertinente, Erik e seus homens mereciam um pouco de ação.
Em Lent teve um comportamento digno de um monge, exceto pelas garotas, mas Erik tinha a certeza que não tinha feito voto de castidade algum ao entrar na Guarda dos Highlanders de Bruce.
Desde o dia da tormenta e a fuga de Dunaverty tentou evitar problemas e refrear seus impulsos sempre que o chamavam à ação, mas com a Ponta do Diabo virtualmente a um tiro de pedra, maré alta e o forte vento que os empurrava, tratava-se de uma oportunidade muito tentadora para deixá-la escapar.
Desenhou um diabólico sorriso pensando que a seus vinte e nove anos ainda não tinha encontrado vento que não pudesse dominar, homem que pudesse contê-lo sobre a água ou dentro dela, navio que não pudesse dirigir, e tampouco mulher que fosse capaz de resistir por que tinha que ser diferente aquela noite?
As intensas brumas a faziam perfeita para uma regata, sobre tudo sabendo que era capaz de navegar por essas traiçoeiras águas da costa de Antrim com os olhos fechados.
Acabavam de rodear a ponta noroeste da ilha de Rathlin, indo rumo sul para o castelo de Dunluce, na costa norte da Irlanda, quando avistaram o navio patrulha dos ingleses perto de Ballentoy Head.
Do momento em que os ingleses tomaram o castelo de Dunluce.


Série Guardiões das Highlands

O Beijo Do Demônio

SÉRIE ESPADA NEGRA
Sobrenatural histórico


Lucan MacLeod é uma lenda entre os guerreiros, e um dos mais ferozes de seu clã.

Durante trezentos anos, manteve-se afastado do mundo, escondendo o vingativo deus que se encontra apanhado em sua alma.

Mas então uma jovem a que salva durante uma forte tormenta acorda seus impulsos mais primitivos.
Cara não acredita nos rumores sobre o castelo dos MacLeod até o dia em que o majestoso guerreiro das Highlands penetra em sua vida, atraindo-a entre seus poderosos braços para seu mundo de magia e druidas.
Uma guerra épica entre o bem e o mal se desenrola.
Lucan deve lutar contra sua absorvente atração por Cara, ou render-se ante as chamas de um amor que ameaça destruir a ambos…
Pela primeira vez em sua vida o audaz e apaixonado Lucan MacLeod, um dos três irmãos malditos por toda a eternidade pela magia negra, vê-se miserável pelo desejo por uma mulher a que não se atreve a possuir…
A saga «Highlander: A espada negra» é a obra mais complexa de Donna Grant.
Não perca esta embriagadora série com druidas, deuses primitivos e guerreiros deliciosamente perigosos das Terras Altas.

Comentário da Revisora Ana Júlia: Livro viciante, história que prende do início ao fim, que fala de três guerreiros que se escondem do mundo por conta de seu deus interior que os transforma em “monstros”, o mocinho é cativante, que se apaixona pela mocinha desde que a vê, e faz de tudo para protegê-la, a mocinha também é uma graça, forte decidida.
Primeiro de uma série que promete. Aguardando ansiosa os próximos.

Capítulo Um

Oeste das Highlands da Escócia.
Primavera de 1603

—Definitivamente, tornaste-te louca.
Cara pendurou a cesta no braço.
O fresco vento do mar tirava as mechas da trança e os sacudia caprichosamente contra seus olhos. Os pôs detrás da orelha e sorriu a Angus.
A este só ficava um dente em toda a boca, e o pouco cabelo que tinha o levava tudo de pé, dançando ao ritmo do vento selvagem do mar.
—Não passa nada, Angus. Os melhores cogumelos de toda Escócia estão a só uns passos daqui.
—Não se aproxime do castelo, moça. Está cheio de fantasmas. E de monstros.
Levantou um retorcido dedo para ela.
Suas sobrancelhas brancas e suaves se franziram sob sua enrugada testa.
Não era necessário que o recordasse. Todos no clã dos MacClure sabiam a história do castelo dos MacLeod.
Durante séculos, as histórias sobre como todo o clã dos MacLeod tinha sido massacrado tinham ido passando de geração em geração.
Contavam-se histórias sobre fantasmas que perambulavam pelas terras e pelo castelo para assustar aos meninos.
Mas não somente assustavam aos mais pequenos. Os adultos também juravam ter visto movimentos nas sombras do castelo dos MacLeod.
Ninguém se atrevia a aventurar-se perto das velhas ruínas por medo de ser devorado vivo.
Tampouco ajudava que estranhos e frenéticos sons, quase como uivos, ouvissem-se emanar da antiga fortaleza ao cair a noite.






Série Espada Negra

1– O Beijo do Demônio
2– O Pergaminho Oculto
3– Highlander Perverso
4– Highlander Selvagem
5– O Amuleto Secreto
6– O Highlander Escuro
Série Concluída

A Prometida



O clã Kincardine, tempo atrás poderoso, encontra-se sumido na miséria.

Uma antiga profecia anunciou que uma maldição o atormentaria durante cem anos, até que o herdeiro do clã desposasse a uma donzela nobre, cujos olhos seriam da cor de urze e teria a capacidade de ver coisas que ao resto do mundo permanecem ocultas.

Ao retornar das cruzadas, Marcus Kincardine descobre que seu clã se encontra totalmente arruinado, por isso se decide a procurar à moça profetizada para desposá-la.
Lady Avalon, por sua parte, não acredita em predições, a não ser em sua capacidade para decidir seu caminho sem interferências alheias.
Entretanto, todos a seu redor desejam dirigir sua vida; inclusive seu tio e protetor, que esconde um terrível segredo.
Marcus terá que lutar contra o sombrio destino que aguarda sua gente, e convencer Lady Avalon de que a paixão que sente por ela é genuína.
Mas, apesar do fogo que começa a crescer em seu interior, Lady Avalon se nega a sacrificar sua vida em altares de uma absurda profecia, e Marcus se verá obrigado a vencer a um inimigo muito mais perigoso que os sarracenos: a mulher que ama.

Comentário da Revisora Ana Júlia: ENREDO INTERESSANTE, COM ROMANCE, LENDA, UM MOCINHO TEIMOSO, QUE ACABA CONQUISTANDO UMA MOCINHA TAMBÉM TEIMOSA QUE SEQUESTROU POR CAUSA DE UMA LENDA QUE AFLIGIA SEU CLÃ HÁ MAIS DE CEM ANOS.
HISTÓRIA LEVE. BOA LEITURA.

Capítulo Um

Agosto de 1159
Londres, Inglaterra

—É de loucos. —O mensageiro que estava no esplêndido salão principal disse a palavra com fruição, arrastando as sílabas para as saborear — Se diz que o herdou de sua família materna.
Coisas de escoceses.
Lady Avalon d'Farouche passou junto aos que mantinham aquela conversação em murmúrios, que cessaram quando se aproximou. Lançou um lânguido sorriso ao trio de jovens, que fizeram uma reverência a seu passo, sem olhá-la aos olhos. Deliberadamente, deteve-se junto a eles, simulando tirar uma bolinha de algo de seu vestido.
Os três homens avermelharam, olharam-se uns aos outros e, finalmente, a ela.
De novo concedeu-os um suave sorriso, deixando que vissem sua frieza e o gelo que estava reunindo-se em seus olhos.
Não deveria ter feito aquilo só serviria para alimentar os rumores, mas tinha sido impossível resistir a tentação.
Embora o terceiro homem não resultasse familiar, dois dos componentes daquele trio tinham estado espreitando-a desde sua apresentação na corte fazia um ano e meio. Tinham-na acossado publicamente, apesar de que sabiam que estava prometida.
Ao princípio, tinham tentado cortejá-la e, depois, quando continuou rechaçando-os educadamente, tinham começado a arremeter contra ela, unindo-se para semear a semente da maledicência até que esta, finalmente, germinou.
Avalon d'Farouche de Trayleigh é fria, desumana.
Só pensa em si mesma.
Está poluída pelo escuro sangue escocês e seus rituais bárbaros.

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Desejo


Gareth olhou seu pai sem alterar-se. 
Sua reação à notícia de que sua futura esposa tinha perdido a honra com outro homem passou virtualmente inadvertida para ele, simplesmente apertou com força a taça de vinho.
Como filho bastardo obrigado a abrir caminho na vida com sua espada, tinha passado longos anos ocultando seus sentimentos.
Algo que tinha chegado a dominar tanto que a gente pensava que carecia deles.
— Disse que era a herdeira? — perguntou Gareth, que preferiu concentrar-se no aspecto mais importante da questão 
— Acaso a fazenda é sua?— Pois sim...— Nesse caso, servirá como esposa — disse Gareth dissimulando sua intensa satisfação.
Seu pai tinha razão. Enquanto a mulher não estivesse grávida do filho de outro homem, ele poderia passar por cima do detalhe da integridade de sua mulher, ou sua perda, com tal de ter suas próprias terras.

Leitura Final Carol: Um mocinho que teve que fazer seu caminho na vida por ser filho bastardo, chamado de Lobo Sanguinário, que se cansou das batalhas e que só quer um lar e uma vida tranquila, é enviado a uma ilha para tomar como esposa à senhora da ilha que é teimosa e explosiva e que faz tudo para proteger sua ilha e seu povo.
Bom livro!

Capítulo Um

Clare estava nos jardins do convento com Margaret, prioresa de Santa Hermione, quando se inteirou de que o primeiro candidato tinha chegado à ilha.
— Desembarcou um grande destacamento de homens, lady Clare. Avançam para o povo — avisou-a William.
Clare interrompeu uma pormenorizada discussão sobre a melhor maneira de extrair azeite das rosas.
— Desculpe — pediu-lhe à prioresa Margaret.
— É obvio — respondeu esta, uma mulher de meia idade, de constituição forte. A touca de seu hábito beneditino emoldurava uns olhos penetrantes e uns traços delicadamente arredondados — Trata-se de algo muito importante.
Quando Clare se voltou, viu o jovem William, que a saudava com uma bolsa de vermelhas groselhas, saltitando de entusiasmo perto do barraco do guarda do convento.
William era um jovem gordinho de cabelo negro e olhos escuros que fazia ornamento com simpatia de uma alegre curiosidade e um incansável entusiasmo. Ele e sua mãe, lady Joanna, levavam três anos vivendo na ilha Desejo. Clare lhes tinha muito carinho e como sua própria família tinha ido minguando até ficar em nada, deixando-a só no mundo, sentia-se muito unida a eles.
— Quem veio, William? — perguntou preparando-se para a resposta. Todos os habitantes de Desejo, exceto ela, levavam semanas esperando esse dia com impaciência. Ela era quão única não tinha grande interesse em escolher ao novo senhor da ilha.
«Ao menos, posso escolher» — pensou. Era mais do que podiam esperar muitas mulheres em sua situação.
— É o primeiro aspirante enviado por lorde Thurston — gritou William metendo um punhado de groselhas na boca — Dizem que é um poderoso cavalheiro, lady Clare. Veio com um magnífico exército. John Blacksmith diz que tiveram que utilizar a metade dos navios de Seabern para colocar todos os homens, cavalos e bagagem que vinham de terra firme.
Um curioso estremecimento de desassossego fez que lhe cortasse a respiração. Prometeu-se que quando chegasse o momento manteria a calma e trataria o assunto com seriedade.


22 de junho de 2011

Hotel Paraíso



Um amor predestinado... e proibido!

Durante a viagem para a cidade de Rock Creek, em busca de seu irmão, Éden acolhe em sua diligência duas crianças órfãs e um homem machucado que foi deixado na estrada após ter levado uma surra.
Como se isso não bastasse, lá chegando, ela se dedica a cuidar do dono do hotel da cidade, um senhor enfermo em seus últimos dias de vida.

Após a morte dele, Éden fica surpresa ao saber que ganhou o estabelecimento como herança.


No entanto, há pessoas dispostas a tudo para impedir que ela se torne a dona do hotel, pessoas que têm segredos e interesses escusos que aquele lugar poderá revelar...
A cada dia, Sullivan acha mais difícil resistir à atração que Éden lhe desperta, até que chega o momento em que apenas um beijo já não é suficiente.
Éden tem certeza de que o amor deles está escrito nas estrelas, apesar das objeções de seu irmão, mas Sullivan precisa primeiro convencer a si mesmo de que é merecedor da encantadora Éden, e depois ajudá-la a enfrentar um inimigo oculto empenhado em destruí-la...

Capítulo Um

Estados Unidos, 1871
— Tia Éden, por que estão batendo naquele homem?
Éden franziu as sobrancelhas enquanto puxava as rédeas e parava a charrete.
— Não sei, mas não me parece certo — comentou em voz baixa. — Seis contra um.
Millie deslizou no assento, encurtando a distância que as separava.
A garotinha estava apavorada, enquanto observava com os olhos arregalados a cena que se desenrolava no meio da rua.
No entender de Éden, tanto medo em uma criança não era correto.
Millie tinha apenas seis anos de idade, e já ganhara sua cota de injustiça na vida. Não era culpa da criança que sua mãe tivesse engravidado sem se casar, ou que a infeliz mulher tivesse morrido tão jovem.
A garota deveria estar junto a uma família carinhosa, com a mãe e o pai, talvez mesmo com irmãos e irmãs.
Contudo, como nenhuma das famílias de Spring Hill, na Geórgia, se oferecera para tal arranjo, Millie acabara se tornando sua companheira de viagem.
Éden enlaçou Millie pelos ombros e puxou-a para perto. Millie estava pálida e encostou a cabeça em Éden, olhando para baixo, pois não queria ver a cena que bloqueava a passagem pela rua da cidade.
A idéia não era parar ali.
Na verdade, deveriam passar rápido pelo pequeno lugarejo e viajar por muitas horas antes de acampar.
Entretanto, à frente da carruagem acontecia um incidente que complicava os planos simples de Éden.
Seis malfeitores esmurravam um pobre homem que mal conseguia permanecer em pé.
Um dos bandidos segurava a vítima enquanto outro esmurrava seu rosto e seu abdômen. Depois praticamente atiravam o homem espancado nos braços de outro arruaceiro, que recomeçava o terrível processo.
O homem que estava sendo surrado não reagia mais.
Éden o vira tentar dar um soco apenas uma vez, enquanto parava a carruagem, mas desde então não conseguira mais levantar o braço.
Deduziu que ele já estava incapacitado para se defender.
Só Deus sabia por quanto tempo já estavam ali.
Ao que tudo indicava, um bom tempo.
Longos cabelos escuros cobriam boa parte do rosto do infeliz, mas pelo pouco que ela podia ver, estava coberto de sangue.
— Teddy...

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Dez Coisas que Amo Sobre Você

Trilogia Bevelstoke
Sebastian Grey está no limbo.

Ele é o herdeiro mais provável do Conde de Newbury, a menos que o conde atual, um viúvo, possa encontrar uma noiva que tenha um filho.
Newbury está na casa dos sessenta e é um pouco corpulento, mas como um conde, ele é considerado um bom partido.
Sebastian, por outro lado, tem 29 anos é extremamente bonito, mas não tem pressa para encontrar uma esposa.
Annabel Winslow, uma menina do interior, que recebeu uma oferta para ir a Londres para a temporada.
A mais velha de uma família de oito filhos, sabe que um bom casamento pode ser a única coisa que irá salvar sua família da ruína.
Depois de algumas semanas na cidade, Annabel atrai a atenção do Conde de Newbury.
A idéia de submeter-se a ele faz sua pele arrepiar, mas ela é prática e determinada em realizar seu dever.
Mesmo quando Sebastian Grey entra em cena.

Nota Dani: Amei revisar esse livro, demorei séculos, foi meu primeiro em inglês, então vocês imaginam o trabalhão que foi, mas tentei fazer o meu melhor.
A historia é lindinha, dá para ler rapidinho.

Dez Coisas Que Você Deveria Saber Sobre Este Livro

1— Sebastian Grey é um libertino terrivelmente bonito e com um segredo.
2— A família de Annabel Winslow a nomeou “A Winslow Mais Provável de Falar
O Que Pensa” e “A Winslow Mais Provável de Cair no Sono Na Igreja”.
3— O tio de Sebastian é o Conde de Newbury e se ele morrer sem ter um herdeiro, Sebastian herda tudo.
4— Lorde Newbury detesta Sebastian e não se deterá por nada neste mundo para impedir que isso aconteça.
5— Lorde Newbury decidiu que Annabel é a resposta para todos os seus problemas.
6— Annabel não quer se casar com Lorde Newbury, especialmente quando descobre que ele uma vez namorou sua avó.
7— É chocante;
8— É delicioso;
9— É completamente malicioso, todos os quais conduzem o caminho para o...
10 — Felizes. Para. Sempre.


Trilogia Bevelstoke
1 - O Diário Secreto Da Senhorita Miranda Cheever
2 - Aconteceu em Londres
3 - Dez Coisas que Amo Sobre Você
Trilogia Concluída

Um Pequeno Escândalo


Burke Traherne, Marquês de Wingate, ficou famoso por sua natureza irascível, apesar disso não conseguiu dominar Isabel,sua filha de dezessete anos de idade.

A senhorita Pitt, a última de uma sucessão de damas de companhia, resignada, acabava de pedir demissão com lagrimas nos olhos.
O marquês teria que encontrar rapidamente uma substituta porque sua filha invariavelmente, jogava-se ao pescoço dos homens mais inadequados. Burke não podia mais aguentar isso. Seu primeiro encontro com Kate Mayhew foi um desastre, ela cuidava dos filhos dos vizinhos e parecia ter um caráter diabólico, mas Isabel gostava muito dela e só comportava-se bem, quando estava com Kate.
Assim, Burke teve que pagar uma quantia astronômica para contratá-la, sabendo que a paz não tem preço.
Lorde Wingate cometeu um grande erro, porque introduzir em sua casa uma mulher tão sedutora como Kate Mayhew, era a garantia certa de ser tentado a ficar em casa.

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A Promessa do Arco-íris

Série Arco-Iris


A formosa Julia Turner tinha conhecido o amor anos atrás...

Mas ele tinha lhe destroçado o coração.
Agora ao retornar à aldeia de sua infância, vai viver com seu irmão Luke.
Mas se sente como uma intrusa.
Enquanto seu irmão foi redimido pelo amor de Sarah de um passado selvagem e sem lei, Julia ainda arde na vergonha de ser uma Turner, uma bonita boneca de trapo procedente de um sujo barraco e indigno de casar-se com o atrativo James Bank, seu amante na adolescência.
Depois de um desgraçado passado junto ao Dobson, seu marido, e depois da morte deste, Julia e James se reencontram.
O desejo o invade de novo, e agora está decidido a cumprir sua promessa: desta vez não a deixará escapar.

Capitulo Um

As mãos do Luke Turner agarravam com força o punho do arado, e os músculos de seus braços se perfilavam pelo esforço de manter a trajetória da grade por trás do casal de mulas.
O ferro fendia o chão, separava os negros torrões, desfazia-os e os voltava com o aterro para formar as fendas.
O sol lhe esquentava as costas e o fresco aroma da terra recém removida lhe alagava o nariz. Luke amava a terra mais que tudo, exceto a Sarah e a filha de ambos; senti-la entre as mãos e sob os pés lhe proporcionava um prazer primitivo e se enchia de um profundo orgulho ao imaginar os brotos novos apontando na primavera e o esbelto milho e o algodão branco e denso a ponto de arrebentar em tempo de colheita.
Amava inclusive o suor e o trabalho exaustivo que esticava seu corpo até o limite.
A terra era boa em qualquer época, sob o calor abrasador do verão ou durante o frio no inverno, mas era agora, na primavera, quando estava em seu melhor momento; tudo renascia, e o arado se afundava no chão fértil para dar começo a um novo ciclo de crescimento.
Os dias eram quentes, mas não asfixiantes ainda, como ocorria no verão; as árvores começavam a florescer e reverdeciam com os brotos recém-nascidos; o prado e a colina que havia por trás da casa estavam enchendo-se de flores primaveris, campainhas azul púrpura, botões de ouro amarelos, margaridas silvestres e prímulas rosa pálido.
O mundo resplandecia, renovado e doce, nada parecia impossível e Luke estava imbuído da força e a promessa da terra, tão pletórico de vida possante como as árvores e as plantas.
No final da fenda deu meia volta à junta; parou um momento para jogar a franja para trás; tinha o cabelo empapado de suor e lhe pegava à testa e à nuca.
Embora o dia estava temperado, tinha muito calor pelo esforço contínuo de manter o arado em linha reta; doíam-lhe os músculos das costas e dos braços.
Olhou para o sol, estava-se fazendo tarde e Sarah começaria logo a preocupar-se; terminaria uma fenda mais e retornaria a casa, antes que a ela lhe ocorresse sair para buscá-lo; não devia mover-se em seu estado.



Série Arco-Iris
1- A Estação do Arco-íris
2- A Promessa do Arco-íris
Série concluída

Dez Coisas Que Você Deveria Saber

18 de junho de 2011

A Espada E A Chama

Saga Astur  

Morvan, conhecido como o Impassível por sua habilidade para ocultar seus sentimentos, é um jovem e nobre guerreiro godo. 

Depois de anos de serviço, o príncipe Pelagius lhe concedeu ao fim um feudo no que assentar-se...Mas não contava com que ali encontraria com a muito bela ladra que tentou lhe roubar o cavalo.
Lua é a filha menor de Galo, o chefe de um importante povoado medieval.
Quando Morvan chega a vila para ocupar o lugar de seu pai, a primeira reação da jovem é de puro ódio.
Entretanto, o compromisso de Morvan com Alla, a irmã mais velha de Lua, acorda nela sentimentos que até então tinham permanecido ocultos.
No ano 711 o último rei godo , Rodrigo, sucumbe na batalha de Guadalete ante os exércitos muçulmanos depois do pedido de ajuda a estes por parte de seus rivais ao trono Egica e Witiza.
Inicia-se deste modo a conquista da Hispania e o desmoronamento do reino.
O imparável avanço dos sarracenos tem resposta em um longínquo reduto das montanhas cántabras onde numerosos aristocratas germanos tinham procurado refúgio.
É aqui onde Pelagius (Pelayo), possivelmente um destes aristocratas, forma uma frente comum com os selvagens habitantes destas terras, os rebeldes clãs astures, para enfrentar à ameaça muçulmana.
A primeira escaramuça de renome tem lugar em Covadonga no ano 722, batalha que deu início à retomada dos territórios cristãos.

Capítulo Um

Montanhas Cántabras, Últimos dias da primavera do ano 727
Morvan observou com perplexidade seus novos feudos do lombo de seu cavalo.
Por algum néscio motivo, tinha esperado encontrar-se com verdes pradarias e suaves colinas repletas de ovelhas, não com aquele terreno inclinado impossíveis e penhascos inexpugnáveis aos que as nuvens ficavam ancoradas convertendo o céu em um manto cinza.
O estreito vale se encaixava com dificuldade entre as margens verticais de colinas colossais a cujas cúpulas só tinham acesso as águias.
Algo de sua decepção deve ter transluzido em seu rosto, pois a única mulher que o acompanhava, a velha Isenda, emitiu um suspiro da fila de homens que o seguiam a cavalo.
—Deve haver um lugar onde possamos acampar —grunhiu Morvan estalando a língua e olhando as verdes paredes que os rodeavam diminuindo-os com sua majestade.
Continuou imóvel, com o olhar cravado em seu agreste senhorio antes de incitar a sua montaria a continuar com um golpe de joelhos.Buraq , um lusitano treinado para a arte da guerra, cabeceou nervosamente dilatando seus olhos, resistindo a prosseguir pelo estreito atalho que serpenteava pela abrupta ladeira.
«Você também, meu amigo?», grunhiu para si mesmo enquanto aplicava maior força em seus joelhos em uma tentativa de fazê-lo avançar.
A exausta expedição entrou no desfiladeiro seguindo o tortuoso discorrer de um rio de águas bravas.
A persistente garoa tinha impregnado já seus mantos, intumescendo-os, mas nenhum dos guerreiros se atreveu a emitir queixa alguma quando o canto das corujas anunciou a chegada da noite.
Morvan se deu por vencido e, ao não achar nenhum lugar que servisse a seus propósitos, assinalou uma pequena clareira no denso bosque de mato e carvalhos que confinava com o pedregoso caminho.
—Acampemos aqui —ordenou desmontando de um salto.


Saga Astur
1 - O Merlo Branco 
2 - A Espada e Chama
Série concluída

O Merlo Branco

Saga Astur
Passaram os anos e Bodius alcançou por fim seu sonho de tornar-se um guerreiro às ordens do duque Alfonso.

Em sua última missão, o conde Abrino o faz prometer em seu leito de morte que encontrará a sua filha Auria e lhe dará amparo frente à avareza de seu meio-irmão.
O primeiro lugar onde Bodius irá procurar à misteriosa moça será no torreão do Ninho do Corvo, lugar maldito e temido por todos quantos o conhecem.
Auria converteu o ruinoso torreão do Ninho do Corvo em seu lar e aceita sua solitária existência com resignação.
Apontada como maldita e rechaçada desde sua infância finalmente se sente a salvo, mas a chegada daquele guerreiro nortista de olhos castanhos e cabeleira selvagem faz mudar toda sua vida.
Ele diz estar ali para protegê-la sem saber que é ele quem deve proteger-se de suas visões.
Afinal de contas ela é Auria
"A Maldita" e nem sequer o doce desejo que o guerreiro desperta em seu interior conseguirá mudar seu destino.

Comentário da Revisora Ana Cláudia:

Amei o livro, a historia do casal é muito bonita, ela com dons paranormais é exilada pelo pai acusada de ser amaldiçoada vive sozinha em um torreão decadente, ele um guerreiro rude que é designado pelo pai arrependido e à beira da morte para protegê-la, entre idas e vindas os dois se apaixonam e vão ter que lutar muito para realizar o sonho de viver juntos.
Não tem muitas cenas hot, mas vale a pena ser lido.

Capítulo Um

Ano 738, limites do ducado cântabro

A manhã chegava silenciosa, quase nas pontas dos pés. Auria inalou seu frescor enchendo os pulmões com sua doçura do alto do torreão em ruínas.
Lentamente, a frágil linha do horizonte foi tomando cor, como se um pincel invisível deslizasse sobre ele.
A moça permaneceu imóvel, envolta em sua capa de peles enquanto a brisa primaveril se enredava nas mechas platinadas de seu cabelo.
Aquele seria mais um dia com a solidão como única companheira.
Por que sentir-se triste?
Aquilo era o que sempre tinha desejado, estar longe de tudo, de todos, viver em paz consigo mesma.
Tinha renunciado ao seu povo porque na realidade não era seu povo, mas estranhos alheios a ela que a assinalavam como maldita, estigma que arrastava como um manto de desonra desde seu nascimento.
A solidão lhe evitava as olhadas fugidias, o desprezo e o medo que sua presença suscitava.
Em seu pequeno mundo, a vida transcorria com tranquilidade, sem que nenhum olhar pudesse lhe fazer mal.
Seus olhos verdes refletiram a tristeza contida em seu ser como um poço sem fundo.
O voo das andorinhas e o canto dos pardais anunciavam o fim do inverno, e com ele, o fim da relativa paz que tinha desfrutado durante aqueles meses de dias cinza e noites eternas.
As legiões sarracenas pareciam despertar com os primeiros calores, e atravessavam o território em busca de novas conquistas, como se a primavera alimentasse sua ambição. Às vezes o conseguiam, em outras ocasiões eram os exércitos cristãos quem cavalgava atrás deles repelindo-os.
Felizmente, uns e outros evitavam deter-se naquelas terras ermas e sombrias que eram agora seu lar.
Tinham transcorrido quatro anos desde sua chegada ao torreão em ruínas.
Quatro anos de relativa paz, porque os sonhos e as visões continuavam presentes, embora com menor intensidade que antes.
O primeiro raio de sol iluminou lentamente o céu fazendo retroceder as sombras da torre e banhando seu rosto.
Com um suspiro, Auria deu por finalizado aquele ritual diário antes de retornar ao interior da torre fazendo a recontagem mental das tarefas que tinha por diante.
O tétrico interior lhe ofereceu uma morna acolhida.
Com passo cuidadoso, a jovem desceu pelos restos da lúgubre escada de pedra sem necessidade de iluminá-la.


Saga Astur
1- O Merlo Branco 
2- A Espada e Chama
Série concluída

15 de junho de 2011

Anjo Do Pecado




Na pacata aldeia de Yorkshire, erguem-se os muros do consagrado Colégio Burndale, onde o perigo espreita nos cantos escuros.

Um misterioso assassino, com predileção por mulheres loiras, atacou novamente, desta vez pondo o fim a vida de duas professoras, deixando todos em polvorosa, imaginando quem será a próxima vítima...

Elizabeth Canham acabou de entrar neste cenário, ao aceitar o emprego de professora no conceituado colégio.

Sua vida tranquila e organizada sofre a maior das reviravoltas, não só por passar a fazer parte do grupo de risco, mas também ao conhecer Griffin Fairfax, o pai de uma de suas alunas.
O olhar penetrante de Griffin a seduz, e é impossível negar a atração entre ambos...
Griffin parece ser um pai amoroso e dedicado, um cavalheiro perfeito.
Mas quando Elizabeth descobre um detalhe perturbador relacionado àquela série de crimes - que todas as vítimas tinham algum tipo de ligação com Griffin - ela fica imaginando se será mera coincidência, ou se aquele homem pode ser um assassino charmoso e sedutor, para quem tantas mulheres perderam o coração... e a vida...

Capítulo Um

Stepney, Londres, 15 de janeiro de 1813

Respingos vermelhos pintavam uma paisagem horrenda nas paredes da taverna do Cisne Negro.
Henry Pugh, o policial do distrito, rodeou o cadáver rígido, anotando mentalmente o arco de sangue que se espalhava por todo lado e a poça coagulada aos seus pés.
Escura e viscosa, refletia a luz bruxuleante da vela e enchia o ar de um cheiro pesado e ao mesmo tempo adocicado e acre.
Ele nunca vira tanto sangue assim.
Porém, aquele era o primeiro dia de Henry na delegacia de polícia de Shadwell, e ele nunca tinha visto um assassinato cruel.
Lá fora, na rua, o vigia noturno gritou as horas. Meia-noite e meia.
Erguendo a vela, Henry correu os olhos pelo chão, notando as pegadas ensanguentadas que seguiam pelo corredor.
Então, concentrou-se de novo no morto, William Trotter, o dono do Cisne Negro.
Estava caído de costas, esparramado sobre os degraus que levavam ao bar, os olhos arregalados, as feições retorcidas numa expressão de surpresa.
Pelo que parecia, fora atacado por trás, provavelmente sem ter sabido quem era o assaltante.
Pedaços de cérebro e osso salpicavam as roupas do estalajadeiro, a madeira do degrau e a parede ao lado.
Sua cabeça fora esfacelada, e sua garganta cortada.
Filetes de sangue desciam pela escada e pelo chão, juntando-se e empoçando a uma curta distância.
Henry agachou-se. O cheiro de dejeto humano o atingiu, e ele recuou, consternado de testemunhar tamanha humilhação.
A morte não fora nem suave nem digna.
Uma coisa feia, aquilo. Uma coisa muito feia.
O carregador de carvão, Jack Browne, inquilino no número 34 da alameda New Gravei, tinha corrido para chamar Henry depois de bater e tocar a sineta da porta do sr. Trotter, que não aparecera para abrir.
Ao ouvir a história, Henry havia imaginado que Jack ficara trancado para fora e que os Trotter tinham ido para cama mais cedo do que costumavam.
A sra. Trotter era exigente quanto ao horário, e os inquilinos, a maioria marujos que alugavam um quarto por um período curto, sabiam que, se chegassem tarde, a porta estaria trancada.
Estranho para uma hospedaria manter tais regras, mas era assim no Cisne Negro.
As suposições de Henry tinham se comprovado amargamente erradas.

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13 de junho de 2011

Minha Adorável Condessa

Série Os Kazanov/Douglas/Irmãs Flambeau


Entre mentiras e traições, um ardente jogo de paixões...

Por mais que Victoria Douglas seja linda e graciosa, a reputação de jovem impertinente colocou em risco suas perspectivas de casamento.
Somente as pessoas mais próximas a ela sabem que esse comportamento inconveniente serve para mascarar uma deficiência secreta da qual ela muito se envergonha.
A princípio enfurecida ao saber que a família a prometeu a um desconhecido, logo Victoria se descobre profundamente atraída por seu noivo...
Empenhado a compensar os danos causados por seu padrasto à família Douglas, Alexander Emerson, o conde de Winchester, aceita se casar com Victoria e, assim, restituir a fortuna da família. 
O acordo se torna ainda mais interessante quando Alex se vê deslumbrado com Victoria. 

Mas a busca de um futuro juntos é ameaçada quando certas pessoas interessadas em conspirar contra o casal provocam um escândalo de grandes proporções, que somente o amor será capaz de superar...

Capítulo Um

Inglaterra, 1814
— Quero que me ensinem a flertar — pediu Victoria Douglas, de dezoito anos, enquanto olhava pela janela de seus aposentos, na propriedade rural de seu tio Magno, o duque de Inverary.
Ao ouvir o riso das irmãs, afastou-se da janela e caminhou até elas, ambas acomodadas em confortáveis espreguiçadeiras.
Angélica, de vinte anos, marcava a letra "E" no solado de cada pé esquerdo dos pares de sapatos novos de Victoria, enquanto Samantha, de dezenove, folheava o Times daquela manhã.
— O que há de engraçado em querer aprender a flertar?
— Por que está interessada nisso? — Angélica não desviou os olhos do que fazia.
—Tia Roxanne teve outra de suas visões paranormais. — Victoria calou-se por um instante, ao detectar incredulidade nos olhos das irmãs.
— Segundo ela, parece que estou destinada a me casar com um conde e um príncipe, não necessariamente dois homens diferentes. Só quero estar preparada para conquistá-lo quando ele aparecer.
— E por que precisaria conquistar alguém com quem já está predestinada a se casar? — A pergunta de Samantha era mais por brincadeira do que por ironia.
— Para compensar meus pontos fracos, como meus cabelos ruivos, por exemplo.
— A cor deles combina perfeitamente com sua personalidade. — Samantha admirou a cabeleira farta da irmã caçula e sorriu.
— Gostaria tanto ter cabelos negros como os seus Sam, ou loiros como os de Angélica. Ouvi dizer que os homens adoram as loiras.
— Pare de reclamar, Victoria. Você poderia ser careca.
— O comentário de Samantha divertiu as irmãs.
— Já eu adoraria ter cabelos negros como os de Sam ou ruivos como os seus — Angélica confessou, enquanto marcava o solado de outro sapato com a letra "E".
— E eu queria me parecer com uma de vocês duas, irmãzinhas — concluiu Samantha.
— Parece que ninguém está mesmo satisfeito com o que tem. — Victoria sorriu, mas aquele lindo sorriso logo se desvaneceu. Quando tornou a falar, havia angústia em sua voz.
— Não sei distinguir esquerda de direita, e nunca lerei o Times porque jamais consegui aprender a ler, escrever ou calcular.
Se ao menos eu soubesse flertar, poderia encontrar um homem e casar-me com ele, antes que descobrisse que não passo de uma incapaz.


Série Os Kazanov/Douglas/Irmãs Flambeau
1 - Angelica O Anjo Sedutor
2 - O Charme do Príncipe
3 - Minha Adorável Condessa
4 - Em Teus Braços
5 - Príncipe dos Sonhos
6 - Príncipe dos Desejos
7 - Um Príncipe Irresistível
8 - Seduzindo o Príncipe
9 - Casando com o Marquês 
Série concluída

Bodas para um Cavaleiro

Trilogia Escocesa
O fato de que seria um casamento por conveniência não interferiu na felicidade que sentiu Lady Amicia MacLean ao saber que ia casar com Magnus MacKinnon, um cavalheiro que tinha conquistado seu coração quando ela ainda era uma menina, graças a seu maravilhoso sorriso e sua inteligência.
Mas quando Magnus volta da batalha, Amicia descobre a verdadeira razão de seu casamento:
encher as vazias arcas dos MacKinnon com seu dote.
Embora Magnus, honorável e orgulhoso, pretenda reconstruir a fortuna de seu clã por seus próprios meios, moeda a moeda, a ultima coisa que deseja é aceitar o dinheiro de uma esposa que outros escolheram para ele.
Entretanto, Amicia não se dá por vencida, e planeja uma visita ao quarto de seu amado para lhe oferecer a tentadora vida que todo marido tem direito.
Não se renderá até conseguir a entrega total do cavalheiro mais teimoso de todo o reino.

Nota da Revisora Verônica Pereira: Simplesmente amei esse livrinho!
A história têm humor, teimosia por parte do mocinho coragem e mais teimosia ainda por parte da mocinha e muita ternura!
Uma coisa que gostei muito também foi a forma em que a autora retratou a heroína e o amor do mocinho por ela!
É legal ver uma autora criar uma heroína fora dos padrões de sempre...
Ou seja, corpo e modos perfeitos, ou então super sofredora, e tonta!
Maravilhoso!

Capítulo Um

Castelo de Doon, Setembro de 1332
- Ou casamento por conveniência?
Amicia MacLean disparou a pergunta do seu lugar na mesa principal, muito longe já do bom humor que tinha alguns momentos antes.
A felicidade de ter ali reunidos sob o mesmo teto, e pela primeira vez em mais de um ano, a seus dois irmãos, ficava agora alagada por quebras de onda de ceticismo.
- Com Magnus MacKinnon?
Com o coração a ponto de sair pela boca, quase incapaz de pronunciar palavra, depois de fazer a segunda pergunta olhou fixamente a seu irmão Donall o Valente, notável cavalheiro do clã MacLean e portador da notícia mais surpreendente que tinha escutado em muito tempo.
Uma maravilhosa notícia.
E mais feliz do que podia imaginar... embora não estivesse disposta a reconhecê-lo. Não pronunciaria uma palavra de alegria.
Já tinha tido suficientes compromissos desfeitos, muitas esperanças frustradas de chegar a ter alguma vez uma família e um lar próprio.
Um marido que a amasse.


Trilogia Escocesa
1 - Um Cavaleiro em Minha Cama
2 - O Senhor das Highlands
3 - Bodas para um Cavaleiro
Trilogia Concluída

12 de junho de 2011

Aposta De Risco





Uma mulher decidida a apostar no amor!



Jenna Duncan já sofrera bastante nas mãos de jogadores.

E agora, com receio, preparava-se para a cartada final: tinha em seus braços o homem que lhe prometera casamento.

Era carinhoso, mostrava-se apaixonado e tinha os inesquecíveis olhos azuis pelos quais se enamorara muitos anos atrás.

Mas o homem que a abraçava não tinha passado.

Perdera a consciência em um acidente e não se lembrava de coisa alguma: nem dela, nem do amor que lhe jurara, nem de si mesmo.



Deveria Jenna apostar em um futuro de amor ao lado daquele homem?

Ou seria mais uma jogada na qual estava fadada a perder?



Capítulo Um



Fazenda Twin Oaks, Território de Oklahoma, 1869



— Está brincando com fogo, doçura — o homem ferido resmungou em um tom arrastado e grave.

Jenna Duncan afastou a mão do tórax arfante e, pouco a pouco, ele abriu os olhos.

Uma onda de alívio a invadiu de repente, enquanto agradecia a Deus por ele ainda estar vivo.

Há dias vinha cuidando daquele homem, rezando para que se recuperasse e acreditando ter um mínimo de habilidades médicas para mantê-lo respirando.

Encontrara-o caído na estrada, próximo a Turner's Pond, inconsciente, sangrando e quase morto.

Era forte e encontrava-se imóvel.

Arrastá-lo até sua casa não fora tarefa fácil para uma mulher, porém sabia que não seria capaz de deixá-lo ali para morrer.

Durante todo esse tempo ele apenas gemera bastante e murmurara palavras indecifráveis, mas não havia recobrado a consciência...

Até aquele momento.

Jenna olhou de relance a face contundida.

Os olhos de um azul profundo a fitavam.

Céus havia uma exuberância de tons naquele olhar, mesmo em sua condição combalida. Eram exatamente como ela se recordava.

Se ainda restasse alguma dúvida acerca da identidade daquele homem diante daqueles olhos brilhantes, com nuançes de bronze, prata e turquesa, tão primorosos quanto incomuns, agora obtivera a certeza de estar cuidando de Blue Montgomery./em>


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Minha Vida É Você




A coragem de uma lady buscando resgatar a alma e o coração do homem amado!

Às vésperas de seu casamento, o duque de Dartmoor recebeu a notícia de que sua noiva fugira com outro homem.
Irado, o nobre tomou uma drástica resolução: daquele dia em diante jamais poria os olhos em uma mulher.
E, pior ainda, ninguém que quisesse conviver a seu lado poderia sequer mencionar a palavra mulher!

Inconformada com a situação do duque de Dartmoor, Lady Linda Kenton decidiu que era hora de fazer algo respeito.
Travestida, usando barbicha, barriga postiça e cabeleira de cabelos brancos, insinuou-se na mansão do duque.
Era seu papel decisivo: dele dependia o futuro do duque... e seu próprio futuro!

Capítulo Um

Inglaterra, 1876.

Sheldon Kinswood entrou no salão matinal do White's Club, do qual era sócio.
Passou ao lado do "Trono Sagrado", como era conhecido o lugar ocupado por Beau Brummel, e se dirigiu ao fundo do salão, onde avistou vários de seus amigos.
Estes o cumprimentaram, erguendo os copos em que bebiam, e disseram:
— Bom dia, Sheldon. Já estávamos nos perguntando se o veríamos hoje.
— Se estão insinuando que eu estava demasiado bêbado ontem à noite, ficarei muito aborrecido.
— Sem dúvida, você estava muito melhor do que o pobre Arthur, que precisou ser carregado numa maça — disse um dos presentes. — Mas foi uma festa muito boa.
— Certamente. — Sheldon concordou, sentando-se.
Os criados apressaram-se a lhe servir vinho.
— Ao mesmo tempo — ele continuou —, acho que temos tido festas demais.
— É bem verdade! — concordou outro amigo. — São sempre iguais. As moças são sempre as mesmas, e vão lá para só para fisgar um marido rico o mais depressa possível.
Os outros riram. Então, um comentou:
— Particularmente, já me cansei da temporada londrina. É sempre exaustiva e, como disse Robert, nós nos embriagamos ontem à noite. Não vejo a hora de voltar ao campo, e andar a cavalo para variar.
— Tem toda a razão — afirmou Sheldon. — É o que eu gostaria de fazer.
Não poderia ir ao campo, pois não tinha casa nem cavalos de raça.
Precisava esperar que algum amigo o convidasse.
Mas era demasiado orgulhoso para oferecer-se.
Quando começavam a conversar sobre como a temporada estava sendo muito tediosa, um dos administradores do clube se aproximou e disse:
— Desculpem-se, senhores, por incomodá-los, mas será que conhecem algum bom criado?
Os jovens o olharam surpresos.
Antes que pudessem responder, o funcionário prosseguiu:
— Recebi uma carta do duque de Dartmoor pedindo-me para recomendar-lhe um criado, pois seu antigo serviçal se aposentou.
— Quem é o duque de Dartmoor? Jamais ouvi seu nome antes.
Outro disse:
— Certamente, Sheldon, deve ser algum parente teu.
— E é mesmo!

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O Senhor das Highlands

Trilogia Escocesa
Era o Senhor do lugar… mas escravo da paixão de uma mulher…

Não há moça mais inapropriada para o convento que a decidida Madeline Drummond.
Não há homem que seja pior candidato à penitência que o irascível Iain MacLean.
Mas Madeline está fazendo-se passar por freira, por tempo suficiente para poder vingar-se de um desalmado assassino.
E Iain está transportando obedientemente uma relíquia familiar para um lugar sagrado, como conseqüência de sua temerária conduta.
Quando o apaixonado highlander e a intrépida dama se conhecem, despojam-se de qualquer fingimento e os votos de castidade ficam reduzidos a cinzas somente com um beijo.
Fazendo-se passar por marido e mulher, os dois alvoroçados unem forças para reclamar o lar ancestral de Madeline.
E muito em breve ela começará a perguntar-se se o amor verdadeiro de um autêntico Senhor das Highlands é uma bênção... Ou uma maldição!

Nota da Revisora Maristela: O livro é de uma sensibilidade surpreendente, é recheado de momentos ternos e provas de amor!! Lindo!!
O mocinho é um troglodita brutamontes que cai (literalmente) de amor pela heroína, fica bobo!!!
Sem entender a dimensão do amor que sente por ela.
E ela... AFFF....Leiam, vocês se deliciarão com esta história muito bem contada!!! Adorei revisar este livro!!!

Capítulo Um

No castelo de Baldoon, na ilha de Doom, Ano 1331

Fazia exatamente um ano que sua doce esposa tinha morrido, quando desabou sobre Iain MacLean a catástrofe que seu clã tinha temido por tanto tempo.
Nem os frenéticos esforços de seus cavalheiros nem a enganosa beleza da incomum calma noturna puderam parar as calamidades ocasionadas por aquele ato.
O estrago era muito grave.
Logo, a capela familiar não seria nada mais que fuligem e cinzas, e seu grande esplendor, só uma lembrança.
Com um sentimento amargo de culpa na garganta, Iain esquadrinhava a fumegante sala procurando uma alma desventurada em que pudesse descarregar sua raiva; entretanto, seus homens corriam freneticamente com baldes de água nas mãos, e nenhum deles prestava atenção.
Então franziu a testa. Não podia apressar a ninguém.
A fúria e a incredulidade surgiram em seu interior, sentindo suas pernas mais pesadas que o chumbo, imobilizando-o, enquanto suas mais profundas emoções se transformavam em uma fria sensação de desprezo.
Estava longe de parecer a sombra lúgubre do homem despreocupado que alguma vez tinha sido.
Passou os dedos trementes pelo cabelo sujo de fuligem e, mentalmente, preparou-se para lançar um olhar de raiva a qualquer pobre alma imprudente que cruzasse seu caminho.
Estava ansioso em recompensar uma insolência daquele tipo com seu olhar que soltava chamas, tão ardente para apagar qualquer expressão de desaprovação de quem se atrevesse a pôr os olhos nele.




Trilogia Escocesa
1 - Um Cavaleiro em Minha Cama
2 - O Senhor das Highlands
3 - Bodas para um Cavaleiro
Trilogia Concluída


11 de junho de 2011

A Impostora


Anne se sentia acuada, pois a esposa de seu pai pretendia casá-la com um escocês selvagem no lugar de sua meia-irmã, filha legítima e ela não poderia fazer nada, pois era apenas a filha bastarda.

Brodick escolhera uma esposa inglesa por causa de seu dote e estava preparado para todos os problemas que ocorreriam por isso, ele era um valoroso guerreiro e laird de seu clã e conseguiria dominá-la.
Anne aprendera amar seu marido e esperava um filho seu, mas ela deveria retorna para Inglaterra, pois assim sua senhora o exigia para entregar seu filho a sua irmã, em troca da vida de sua mãe e irmãos.
E agora o que seria dela?

Revisão Final: Nadia Cortez; Achei o livro muito bem estruturado e desenvolvido, está na categoria dos gostosos de ler, algumas passagens são bem quentes a ponto de soltar fagulhas, mas não chegam a ser grosseiros.
A personagem feminina é uma mistura de donzela tímida e mulher valente, pois no ínicio sabe se impor, só que durante a passsagem do tempo ela se torna muito submissa ao marido.
Ele é o guerreiro belo, forte e poderoso, que na verdade toda mulher gostaria de encontrar pelo menos uma vez na vida.
Mas sabe ser humano e correto como lider do clã.
Eu apreciei o romance, mas não existe cenas de luta nem grandes conflitos, entretanto o enredo envolve e satisfaz no final.

Capítulo Um

Castelo de Warwick, 1578
— Não tocará nas minhas pérolas!
A condessa de Warwickshire era uma mulher formosa, no entanto tinha os lábios retorcidos, numa arrepiante expressão, enquanto fulminava com o olhar a amante de seu marido.
— É obvio que as tocará, esposa.
O conde entrou no quarto sem fazer ruído, nem sequer suas esporas emitiram algum som. Manteve a voz serena embora houvesse um inconfundível timbre autoritário nela.
Todos os criados presentes na residência abaixaram a cabeça num gesto de deferência ao senhor da casa, antes de continuar com as suas tarefas.
Entretanto, eles escutavam atentos tudo o que se dizia, já que seguiam com interesse a evolução do crescente descontentamento da condessa.
E este tinha aumentado desde o dia que souberam que a amante do conde estava grávida, e fazia tempo que esperavam um desenlace para semelhante situação.
— Levará as pérolas e as novas roupas, que a encarreguei de providenciar para quando a criança nascesse.
Lady Philipa mordeu o lábio inferior para reprimir a mordaz resposta que lhe veio à mente.
Não se atreveu a expressá-la em voz alta porque sabia quão volúveis eram os homens quando a paixão cruzava em seu caminho.
Em lugar disso, seus lábios formaram uma careta ao mesmo tempo em que fazia uma reverência ao seu marido.
Ao levantar o rosto, seus lábios estavam relaxados de novo, um testemunho dos anos de aprendizagem nas mãos de sua aia.
As mulheres tinham que saber controlar-se muito mais do que os homens, pois, naquele mundo que lhes havia tocado viver, seus destinos estavam em mãos de seus maridos.

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Um Cavaleiro em Minha Cama

Trilogia Escocesa

Donal MacLean foi feito prisioneiro do Clã MacInnes e está encerrado em uma cela à espera de sua execução.

O conselho de anciões do clã MacInnes se regozija inventando novas torturas para este guerreiro a quem consideram responsável pela morte da irmã de Isolde.
Mas Lady Isolde, jovem chefe do clã MacInnes não quer matá-lo, mas sim tem um plano que espera conseguir a esperada paz entre os dois clãs e liberar-se de um matrimônio indesejado.
O plano não é simples, deve ficar grávida de Donal, evitar que o conselho de anciões de seu clã o mate e... atrever-se a pôr em prática as classes de sedução que lhe foram ensinadas por Evelina, a prostituta da ilha.
Além disso conta com outros aliados, a bruxa que lhe proverá uma poção anti-atração para não apaixonar-se por Donnall, seus primos Rory e Neils, dois brutos que serão uma tortura para Donal e seu simpático cão Bodo.
Mas também Lady Isolde encontrará inimigos para seu plano, fora e dentro de seu próprio clã...
E deverá descobrir quem matou sua irmã, abandonando-a em uma rocha no meio do mar para que morresse afogada.

Nota da Revisora Maristela: Adorei revisar este livro, é uma historia envolvente, sensual, com cenas hot, muito hot, tem uma correntinha com uma pedrinha de Esmeralda…..que deixa a cena ótima!
Ainda se não bastasse, tem um herói de quatro patas que é uma gracinha —Bodo—, o simpático da história.
Recomendo a leitura, não vão se arrepender!

Capítulo Um

Castelo de Dnmuir, Ilha de Doon, 1330,

“Exponha sua carne a uma tormenta incessante de açoites.
Façam-no beber ferro líquido
Obriguem-no a procurar as pedras no fundo de uma panela com azeite fervendo.”
Um burburinho de vozes zangadas perfurou o bendito refúgio do sono profundo de Donnall MacLean.
Cuidando não revelar que acabava de despertar, Donnall o Atrevido, o Lorde orgulhoso do grande Clã MacLean, mal abriu seus olhos e espiou o que só poderia descrever como a habitação do inferno.
O problema era que, Donnall o Atrevido, um cavalheiro feito e um guerreiro de renome, ainda não estava preparado para passar a ser lenda.
—Façam-no atirar por quatro bois robustos até esquartejar seu corpo.
—Façam-no ficar de joelhos até que ele suplique pela misericórdia do sangue de Deus.
—Me atirar com o que? Me fazer suplicar pela misericórdia de Deus?— As palavras estalaram nos lábios ressecados de Donall, enquanto montava em uma fúria que ele dificilmente poderia suprimir.
Agora totalmente acordado, e sem importar se esses malfeitores sabiam, ele lutou contra as pesadas correntes de ferro que seguravam seus braços e seus tornozelos. Ultrajado, olhou fixamente os rostos sérios, de barba branca que se perfilavam na porta da cela do calabouço.
Um grupo que improvavelmente estava em condições de pronunciar palavras de tanta violência, mas o ódio que marcava seus olhos velhos revelavam que eram eles quem tinham jogado tais ameaças vis contra ele.
Atrás deles, uma tocha na parede lançava fumaça, suas chamas vacilantes mostravam sua figura fraca.
Confiando em uma reserva minguante de forças em seu corpo golpeado, Donall os olhou desafiante.
—Um MacLean não fica de joelhos ante nenhum homem.—Sua incredulidade se mesclava com sua fúria ante essa mera ideia.
—Vocês estão loucos se pensam obter semelhante façanha. Eu vou sair daqui.


Trilogia Escocesa
1 - Um Cavaleiro em Minha Cama
2 - O Senhor das Highlands
3 - Bodas para um Cavaleiro
Trilogia Concluída