Trilogia Grahan
Claire Lennox, Condessa de Errick e Mains, era uma mulher poderosa em um mundo de homens.
Por trás de sua delicada beleza se ocultava a força que levava a responsabilidade de proteger seu clã contra a ambição e a traição.
Além disso, tinha a coragem de recusar-se a casar novamente.
Oito anos atrás, quando era uma jovem impulsiva, tinha perdido seu marido por culpa de seu orgulho estúpido.
E agora, quando seus inimigos ameaçavam lhe tirar seu título e suas terras, havia um homem disposto a arriscar tudo para salvá-la.
Fraser Graham não deixava de repetir que entre Claire e ele só ficavam as lembranças. Entretanto não foi isso que lhe disse seu coração quando sequestraram à mulher que uma vez tinha sido sua inocente esposa.
Aquele difícil resgate não demorou a reavivar neles a lembrança de sua paixão… mas o orgulho e o passado impediam que pronunciassem as palavras de amor e perdão.
Fraser teria que decidir se entregaria sua espada, sua força e seu coração à única mulher que tinha amado… ou resignar-se a perdê-la para sempre.
Capítulo Um
Castelo do Lennox, Ilha de Inchmurrin,
Lago Lomond, Escócia 1741.
Diz-se que o povo da Escócia é moldado pela paisagem. Se esta afirmação era verdadeira, as quatro filhas de Lorde Alasdair Errick, o décimo oitavo conde de Errick e Mains, seriam tão calmas e dóceis como as lentas e aprazíveis águas do Rio Leven, cujo nome provém da palavra gaélica llevyn, que significa «lenta». Entretanto, isto estava longe de ser a verdade.
Na verdade, quando se pensava nas quatro jovens filhas do conde, não evocava uma imagem de rios plácidos e de leito tranquilo, nem das suaves colinas da costa sul do Lago Lomond.
Mas teria que se pensar em frases gaélicas mais bravias, como as que se empregam para descrever os acidentados vales e montanhas da costa norte do lago, onde nasciam tumultuosas cataratas e buliçosos regatos, que tão frequentemente são descritos com poéticas palavras.
As filhas do conde pareciam muito afortunadas que em 1390 o décimo quarto conde, Duncan, abandonasse o castelo de Balloch, ao lado do Rio Leven, em favor de uma nova fortaleza na ilha de Inchmurrin, não só para escapar da praga, mas também porque o considerava mais seguro em caso de ataque.
Mal sabia que, quase quatrocentos anos depois, suas agradecidas descendentes gozassem com sua escolha de uma ilha na borda sul do Lago Lomond, a melhor e maior, como o lugar adequado para construir o castelo de Lennox.
Assim foi como Lorde Errick e sua família tinham sua residência, entre as muralhas fortificadas daquele castelo, rodeados pela beleza de uma formosa e remota ilha chamada Inchmurrin.
Além de suas filhas Claire, de quinze anos, Kenna, de quatorze, Greer, de treze e a mais jovem, Briana, de dez anos, o conde também tinha três filhos, Breac, de dezenove anos, Ronaln de dezessete e Kendrew de doze.
Em uma época em que a traição, o assassinato e os complôs abundavam, os filhos do conde desfrutaram de uma infância feliz nos limites de Inchmurrin, protegidos e amados por seu pai, o poderoso conde e o chefe do antigo clã celta dos Lennox.
À medida que foram crescendo os filhos do conde, Breac e Ronaln abandonaram a ilha para acompanhar seu pai.
Trilogia Grahan
1 - Sem Passado
2 - Honra e Traição
3 - Acima de Tudo
Trilogia Concluída
22 de julho de 2011
A Mulher que Veio da Neve
Série As Joias de Kinfairlie
Lady Eleanor aprendeu a ser desejada só por sua fortuna e, quando aceita o matrimônio com Alexander de Kinfairlie, unicamente espera viver segura.
Mas seu marido a enche de cuidados e volta a despertar nela a paixão, sem preocupar-se com sua riqueza...
Uma riqueza que os inimigos de Eleanor desejam a qualquer preço...
Capítulo Um
Kinfairlie, Escócia
24 de dezembro de 1421
A neve caía rápida, espessa; o céu sem estrelas era mais escuro que o anil. Já havia passado da meia-noite, Eleanor compreendeu que não podia continuar fugindo. A pequena aldeia que se erguia ante ela parecia enviada pelo céu; não havia ali altas muralhas nem portões trancados. Na verdade, ela não achava que houvesse algo tão aprazível em lugar algum da Cristandade, mas mesmo assim a tranquilidade do povoado era sedutora.
Não sabia como se chamava esse lugar; tampouco lhe importava. Assim que viu a igreja decidiu imediatamente que essa aldeia adormecida, com sua serena certeza sobre a bondade do mundo, era o lugar que escolheria para descansar.
A noite não duraria muito mais, pois a escuridão já ia dando lugar à luz da alvorada. Eleanor ignorava aonde iria depois, mas compreendeu que não poderia tomar nenhuma decisão enquanto estivesse tão esgotada.
A porta da igreja não estava fechada com chave; ela suspirou de alivio ao comprovar que seu último temor era infundado. Entrou em suas sombras, que a abraçaram, e deixou que a porta se fechasse pesadamente atrás de si. Aguardou, quase esperando que a ilusão de tranquilidade se fizesse em pedaços, mas aos seus ouvidos só chegava o silêncio. De pé na soleira, inalou profundamente o aroma das velas de cera, o ar de prece e devoção, a aura de todo lugar.
Asilo.
Acima do altar havia só um vidro pequeno; a luz refletida pela neve o atravessava e iluminava o interior nu da capela. Era uma igreja humilde, sem dúvida; notava-a vazia até na penumbra. O altar estava desprovido de cálice e de custódia, prova de que até essa comunidade achava que era preciso guardar tais tesouros sob chave.
Eleanor viu o banco próximo ao altar, possivelmente o que o sacerdote utilizava, e se sentou nele. Detinha-se pela primeira vez depois de passar uma eternidade correndo.
Depois escutou, temendo o pior.
Não se ouvia ruído algum, exceto o forte palpitar de seu coração. Não havia ruído de galopes que a perseguiam. Não ladravam cães que tivessem achado seu rastro. Ninguém gritava para anunciar que tinham descoberto seus rastros.
Essa neve que caía depressa bem podia ser uma bênção, pois não demoraria em ocultar seu trajeto e dissimular seu aroma. Acomodou-se no assento, decidida a esperar o tempo necessário até ter a certeza de que estava a salvo.
Percebeu, uma a uma, as dores de seu corpo exausto; só então percebeu que o frio a tinha apanhado: não sentia a ponta dos dedos; cruzou os braços, com as mãos colocadas sob as axilas. Seu estômago devia estar vazio, mas estava tão cansada que não o notava. Estava sedenta, sem dúvida.
Haviam passado só três dias e três noites desde que tudo mudara irrevogavelmente? Não se atreveu a perguntar-se o que seria dela agora; estava muito cansada para pensar em algo que não fosse o objetivo, quase impossível, de escapar.
Série As Joias de Kinfairlie
1 - A Noiva de Kinfarlie
2 - A Rosa de Gelo
3 - A Mulher que Veio da Neve
4 - a revisar
Lady Eleanor aprendeu a ser desejada só por sua fortuna e, quando aceita o matrimônio com Alexander de Kinfairlie, unicamente espera viver segura.
Mas seu marido a enche de cuidados e volta a despertar nela a paixão, sem preocupar-se com sua riqueza...
Uma riqueza que os inimigos de Eleanor desejam a qualquer preço...
Capítulo Um
Kinfairlie, Escócia
24 de dezembro de 1421
A neve caía rápida, espessa; o céu sem estrelas era mais escuro que o anil. Já havia passado da meia-noite, Eleanor compreendeu que não podia continuar fugindo. A pequena aldeia que se erguia ante ela parecia enviada pelo céu; não havia ali altas muralhas nem portões trancados. Na verdade, ela não achava que houvesse algo tão aprazível em lugar algum da Cristandade, mas mesmo assim a tranquilidade do povoado era sedutora.
Não sabia como se chamava esse lugar; tampouco lhe importava. Assim que viu a igreja decidiu imediatamente que essa aldeia adormecida, com sua serena certeza sobre a bondade do mundo, era o lugar que escolheria para descansar.
A noite não duraria muito mais, pois a escuridão já ia dando lugar à luz da alvorada. Eleanor ignorava aonde iria depois, mas compreendeu que não poderia tomar nenhuma decisão enquanto estivesse tão esgotada.
A porta da igreja não estava fechada com chave; ela suspirou de alivio ao comprovar que seu último temor era infundado. Entrou em suas sombras, que a abraçaram, e deixou que a porta se fechasse pesadamente atrás de si. Aguardou, quase esperando que a ilusão de tranquilidade se fizesse em pedaços, mas aos seus ouvidos só chegava o silêncio. De pé na soleira, inalou profundamente o aroma das velas de cera, o ar de prece e devoção, a aura de todo lugar.
Asilo.
Acima do altar havia só um vidro pequeno; a luz refletida pela neve o atravessava e iluminava o interior nu da capela. Era uma igreja humilde, sem dúvida; notava-a vazia até na penumbra. O altar estava desprovido de cálice e de custódia, prova de que até essa comunidade achava que era preciso guardar tais tesouros sob chave.
Eleanor viu o banco próximo ao altar, possivelmente o que o sacerdote utilizava, e se sentou nele. Detinha-se pela primeira vez depois de passar uma eternidade correndo.
Depois escutou, temendo o pior.
Não se ouvia ruído algum, exceto o forte palpitar de seu coração. Não havia ruído de galopes que a perseguiam. Não ladravam cães que tivessem achado seu rastro. Ninguém gritava para anunciar que tinham descoberto seus rastros.
Essa neve que caía depressa bem podia ser uma bênção, pois não demoraria em ocultar seu trajeto e dissimular seu aroma. Acomodou-se no assento, decidida a esperar o tempo necessário até ter a certeza de que estava a salvo.
Percebeu, uma a uma, as dores de seu corpo exausto; só então percebeu que o frio a tinha apanhado: não sentia a ponta dos dedos; cruzou os braços, com as mãos colocadas sob as axilas. Seu estômago devia estar vazio, mas estava tão cansada que não o notava. Estava sedenta, sem dúvida.
Haviam passado só três dias e três noites desde que tudo mudara irrevogavelmente? Não se atreveu a perguntar-se o que seria dela agora; estava muito cansada para pensar em algo que não fosse o objetivo, quase impossível, de escapar.
Série As Joias de Kinfairlie
1 - A Noiva de Kinfarlie
2 - A Rosa de Gelo
3 - A Mulher que Veio da Neve
4 - a revisar
Uma Escola De Charme
Série Calhoun
Isadora Peabody é uma especie de patinho feio em meiio á sua familia bonita e perfeita.
Rejeitada por aqueles a quem anseia ter como amigos, entrega seu coração a um homem que nem sequer sabe que ela existe.
Não tendo nada a perder, ela agarra a chance de viajar para um mundo novo e maravilhoso em busca de um sonho.
Numa sociedade em que os homens são julgados pelo nome e posição de sua familia.
Rayan Calhoun é considerado um inconsequente por ter se afastado da dele.
Movido por sua determinação em corrigir um antigo erro, o impetuoso e temperamental capitão do mar não tem tempo de olhar para a jovem tímida que sobe a bordo de seu navio.
O que Isadora descobre na viagem é mais aventura do que poderia ter imaginado.
A tripulação de marujos rudes torna-se sua escola particular ensinando-a a ser uma dama.
E dá-lhe a confiança para acreditar num surpreendente novo amor.
Capítulo Um
Boston, outubro de 1851
Ser invisível tinha suas vantagens.
Isadora Dudley Peabody sabia que ninguém iria notá-la, nem mesmo se o reluzente chão do salão de baile se abrisse de repente e a tragasse.
Aquilo não aconteceria, por certo. Desaparecer no meio de um salão apinhado seria algo corajoso, sem dúvida, e Isadora não tinha um pingo de coragem em seu corpo.
Já sua mente era uma questão totalmente diferente.
Sucumbiu ao anseio de desaparecer, transportando-se em pensamentos para a terra das coisas impossíveis... um vasto continente no mundo dela.
Coisas impossíveis... um sorriso que não fosse forçado, um elogio que não contivesse uma farpa, um sonho que não fosse povoado pelo cruel desapontamento.
Ela se recostou o melhor que pôde junto a uma grande janela, refugiando-se na penumbra projetada pelo arco que a encimava.
Sentiu a ameaça de um espirro e apanhou seu lenço depressa, contendo-o.
Mas ainda assim pôde ouvir os falatórios.
As velhas mexeriqueiras!
Será que não podiam falar sobre alguma outra pessoa?
_Ela é a ovelha negra da família, sem dúvida. E de várias maneiras, se me permite dizer _sussurrou uma voz escandalizada. _Céus, é tão diferente do restante dos Peabody. Tão morena e pouco favorecida, enquanto os irmãos e irmãs são todos louros como anjos. -_Nem mesmo a fortuna do pai foi o bastante para lhe arranjar um marido _disse uma voz em resposta.
_Será preciso mais do que dinheiro...
Série Calhoun
1 - Uma Escola de Charme
2 - The horsemaster's Dauhter
3 - Halfway to heaven
4 - Enchanted afternoon
5 - A Summmer afair
Isadora Peabody é uma especie de patinho feio em meiio á sua familia bonita e perfeita.
Rejeitada por aqueles a quem anseia ter como amigos, entrega seu coração a um homem que nem sequer sabe que ela existe.
Não tendo nada a perder, ela agarra a chance de viajar para um mundo novo e maravilhoso em busca de um sonho.
Numa sociedade em que os homens são julgados pelo nome e posição de sua familia.
Rayan Calhoun é considerado um inconsequente por ter se afastado da dele.
Movido por sua determinação em corrigir um antigo erro, o impetuoso e temperamental capitão do mar não tem tempo de olhar para a jovem tímida que sobe a bordo de seu navio.
O que Isadora descobre na viagem é mais aventura do que poderia ter imaginado.
A tripulação de marujos rudes torna-se sua escola particular ensinando-a a ser uma dama.
E dá-lhe a confiança para acreditar num surpreendente novo amor.
Capítulo Um
Boston, outubro de 1851
Ser invisível tinha suas vantagens.
Isadora Dudley Peabody sabia que ninguém iria notá-la, nem mesmo se o reluzente chão do salão de baile se abrisse de repente e a tragasse.
Aquilo não aconteceria, por certo. Desaparecer no meio de um salão apinhado seria algo corajoso, sem dúvida, e Isadora não tinha um pingo de coragem em seu corpo.
Já sua mente era uma questão totalmente diferente.
Sucumbiu ao anseio de desaparecer, transportando-se em pensamentos para a terra das coisas impossíveis... um vasto continente no mundo dela.
Coisas impossíveis... um sorriso que não fosse forçado, um elogio que não contivesse uma farpa, um sonho que não fosse povoado pelo cruel desapontamento.
Ela se recostou o melhor que pôde junto a uma grande janela, refugiando-se na penumbra projetada pelo arco que a encimava.
Sentiu a ameaça de um espirro e apanhou seu lenço depressa, contendo-o.
Mas ainda assim pôde ouvir os falatórios.
As velhas mexeriqueiras!
Será que não podiam falar sobre alguma outra pessoa?
_Ela é a ovelha negra da família, sem dúvida. E de várias maneiras, se me permite dizer _sussurrou uma voz escandalizada. _Céus, é tão diferente do restante dos Peabody. Tão morena e pouco favorecida, enquanto os irmãos e irmãs são todos louros como anjos. -_Nem mesmo a fortuna do pai foi o bastante para lhe arranjar um marido _disse uma voz em resposta.
_Será preciso mais do que dinheiro...
Série Calhoun
1 - Uma Escola de Charme
2 - The horsemaster's Dauhter
3 - Halfway to heaven
4 - Enchanted afternoon
5 - A Summmer afair
Domada pelo Demônio
Série Família Reid
Raphael Rafe Locke, belo herdeiro de um ducado, é perseguido por todas as jovens da Inglaterra, mas prefere caçar a ser caçado.
Detesta Ophelia Reid, embora apenas a conheça, porque a formosa jovem lhe parece uma oportunista.
Até que a encontra chorando e se sente impulsionado a consolá-la.
Enquanto a estreita entre seus braços pensa que talvez não seja tão má.
Quando uma amiga declara que Ophelia nunca chegará a ser mais que uma megera bonita, mas megera até o fim,
Rafe se compromete a tentar convertê-la em uma dama como é devido, e que um dia encontrará um homem adequado e sentará a cabeça.
Capítulo Um
Fazia toda diferença ser a debutante mais formosa e desejável do mercado matrimonial do século e ao mesmo tempo a mulher mais odiada da Inglaterra .
Curiosamente Ophelia Reid se esforçou para ganhar ambas prerrogativas .
Era a sua perdição ser tão bela porque a pessoas que a rodeavam se comportavam cmo consumados idiotas.
Os reunidos em Summers Glade, o imóvel rural do marquês de Birmingdale não eram diferentes.
Ophelia parou no alto da grande escada.
Esperava encontrar o vestíbulo vazio, mas não teve sorte.
Parecia que muitos dos que foram assistir o seu casamento com o herdeiro do marquês estavam reunidos ali e alguns, pelo visto já sabiam que o casamento foi cancelado, dispunham-se a partir.
Outros pareciam confusos e conversam animadamente.
Entretanto, no instante em que Ophelia apareceu todos os olhares se voltaram para ela, e como de costume, começaram os murmúrios,
Provavelmente as pessoas ali abaixo tivessem a impressão de ela se dispunha a fazer a sua grande entrada.
Gostava de fazê-lo e tinha muita prática nisso.
Mas desta vez não. Tratava-se, mas bem de uma grande saída, embora não por decisão própria. Preferia passar inadvertida.
- Quando me contará o que aconteceu ? – perguntou sua donzela, Sadie. O`Donald parada a seu lado.
- Nunca respondeu Ophelia com rigidez.
- Mas se casariam hoje.
Como se Ophelia pudesse se esquecer esse fato espantoso.
Esse não obstante não era o momento apropriado para falar sobre o tema, disse:
- Cale-se, temos público caso não tenha percebido.
Sadie não disse mais nada e seguir Ophelia escada abaixo.
O murmúrio se intensificou. Ophelia chegou a ouvir os pedaços de algumas conversas.
- Primeiro ficam noivos, logo já não, depois voltam a ficarem noivos e agora parecem que mudaram de opinião outra vez. Ela é muito inconseqüente, se quer saber minha opinião.
- O noivo disse que cancelaram o casamento de mútuo acordo,
- Duvido ela é muito exigente, embora eu também o fosse se tivesse seu aspecto.
- Estou de acordo. É um pecado ser tão bela.
- Cuidado querida nota-se o ciúme.
-.... Uma malcriada se quer saber.
- Silêncio, vai ouvir! Já sabe que tem uma língua viperina. Não é conveniente que fale mal de ti.
- Santo Deus, que linda é. Um anjo um....
Série Família Reid
1 - O Herdeiro
2 - Domada pelo Demônio
3 - Uma Dama Inocente
4 - Não Traduzido
Raphael Rafe Locke, belo herdeiro de um ducado, é perseguido por todas as jovens da Inglaterra, mas prefere caçar a ser caçado.
Detesta Ophelia Reid, embora apenas a conheça, porque a formosa jovem lhe parece uma oportunista.
Até que a encontra chorando e se sente impulsionado a consolá-la.
Enquanto a estreita entre seus braços pensa que talvez não seja tão má.
Quando uma amiga declara que Ophelia nunca chegará a ser mais que uma megera bonita, mas megera até o fim,
Rafe se compromete a tentar convertê-la em uma dama como é devido, e que um dia encontrará um homem adequado e sentará a cabeça.
Capítulo Um
Fazia toda diferença ser a debutante mais formosa e desejável do mercado matrimonial do século e ao mesmo tempo a mulher mais odiada da Inglaterra .
Curiosamente Ophelia Reid se esforçou para ganhar ambas prerrogativas .
Era a sua perdição ser tão bela porque a pessoas que a rodeavam se comportavam cmo consumados idiotas.
Os reunidos em Summers Glade, o imóvel rural do marquês de Birmingdale não eram diferentes.
Ophelia parou no alto da grande escada.
Esperava encontrar o vestíbulo vazio, mas não teve sorte.
Parecia que muitos dos que foram assistir o seu casamento com o herdeiro do marquês estavam reunidos ali e alguns, pelo visto já sabiam que o casamento foi cancelado, dispunham-se a partir.
Outros pareciam confusos e conversam animadamente.
Entretanto, no instante em que Ophelia apareceu todos os olhares se voltaram para ela, e como de costume, começaram os murmúrios,
Provavelmente as pessoas ali abaixo tivessem a impressão de ela se dispunha a fazer a sua grande entrada.
Gostava de fazê-lo e tinha muita prática nisso.
Mas desta vez não. Tratava-se, mas bem de uma grande saída, embora não por decisão própria. Preferia passar inadvertida.
- Quando me contará o que aconteceu ? – perguntou sua donzela, Sadie. O`Donald parada a seu lado.
- Nunca respondeu Ophelia com rigidez.
- Mas se casariam hoje.
Como se Ophelia pudesse se esquecer esse fato espantoso.
Esse não obstante não era o momento apropriado para falar sobre o tema, disse:
- Cale-se, temos público caso não tenha percebido.
Sadie não disse mais nada e seguir Ophelia escada abaixo.
O murmúrio se intensificou. Ophelia chegou a ouvir os pedaços de algumas conversas.
- Primeiro ficam noivos, logo já não, depois voltam a ficarem noivos e agora parecem que mudaram de opinião outra vez. Ela é muito inconseqüente, se quer saber minha opinião.
- O noivo disse que cancelaram o casamento de mútuo acordo,
- Duvido ela é muito exigente, embora eu também o fosse se tivesse seu aspecto.
- Estou de acordo. É um pecado ser tão bela.
- Cuidado querida nota-se o ciúme.
-.... Uma malcriada se quer saber.
- Silêncio, vai ouvir! Já sabe que tem uma língua viperina. Não é conveniente que fale mal de ti.
- Santo Deus, que linda é. Um anjo um....
Série Família Reid
1 - O Herdeiro
2 - Domada pelo Demônio
3 - Uma Dama Inocente
4 - Não Traduzido
21 de julho de 2011
Perdição
Ela guardava um segredo incofessável!
Para garantir seu futuro, Justine inventara uma enorme mentira.
Agora, com a chegada de Richard, a verdade começava a queimar-lhe no peito exigindo ser revelada.
Ele era o homem que poderá fazer seu mundo ruir: e ela, por amor estava disposta a qualquer sacrifício, inclusive a desvendar sua intimidade.
Richard lutava com todas as forças contra a insana atração que sentia por essa criatura diabolicamente sedutora.
Ele não podia se entregar as estranhas e turbulentas emoções sob pena de perder a razão!
Capítulo Um
Região de Stowmarket, Inglaterra Abril de 1809
A silhueta magra e esguia contrastava com o enorme cavalo preto.
A mocinha, vestida de calça de couro, botas altas e jaqueta de algodão amarelo, falou em voz mansa com a montaria enquanto lhe afagava o pescoço.
Quase sem fazer ruído, ela e Bluedevil vinham percorrendo a trilha entre os carvalhos.
Justi tinha ido fazer compras em Brinley e apanhar correspondência.
Voltava para casa passando por trás das terras do Sr. Coates, um dos aristocratas da região.
Ela jamais perdia a oportunidade dc atravessar o bosque de carvalhos.
O lugar parecia-lhe mágico.
Mesmo nos dias mais quentes de verão, ali, sob a proteção da folhagem das árvores gigantescas, tinha-se a impressão de estar apenas amanhecendo.
Parou a montaria e, escorregando da sela, foi sentar-se num tronco caído a fim de ler a única carta vinda com um pacote do editor em Londres.
Dessa vez, ele queria a tradução de um romance francês.
Justi folheou o livro e achou que não se tratava de um grande desafio.
Apesar de o trabalho ocupar seu tempo livre, ela considerava um dinheiro fácil de ser ganho e do qual poderia vir a precisar no futuro.
Impaciente, Bluedevil relinchou. Justi subiu no tronco e voltou à sela.
Pouco depois, saía de seu santuário e contemplava Homeplace, a propriedade dos condes de Marlowe há mais de duzentos anos.
Cruzou o riacho que atravessava as pastagens e as cocheiras dos carneiros.
Não muito longe da casa de pedra, coberta de hera, ele era represado para formar uma lagoa.
Mais além e quase encobertos por árvores, ficavam os estábulos e os paddocks do haras.
Havia apenas uma porteira no último trecho do caminho e, num dia tão lindo de primavera, ela não sentiu vontade de parar e abri-la.
Instigou o animal e este, com facilidade e graça, pulou a cerca viva ao lado.
Tanto quanto ela, Bluedevil adorava saltar.
DOWNLOAD
ATENÇÃO:Colaborem comigo me avisando sempre quando encontrar um link com erro, mas testem os dois links, um está na palavra DOWNLOAD o outro na imagem do livrinho.
Jenna.
Lábios De Mel
Indomável Paixão!
Ao encontrar uma jovem escondida na mata com sua filhinha, para fugir do marido violento, Mack assume a incumbência de protegê-la.
Embora Rebeca demonstre coragem para enfrentar desafios, ele se recusa a deixa-la á mercê dos perigos de uma região inóspita e selvagem.
Ao mesmo tempo em que o senso de dever impede Mack a tirar Rebecca daquele lugar, o que ele quer é mantê-la a seu lado para sempre...
Embora á experiência de um casamento infeliz tenha destruído a confiança de Rebecca nos homens, ela não tem outra escolha a não ser aceitar a ajuda de Mack, um homem atraente e sedutor que a levava a descobrir uma paixão e um desejo que jamais imaginou sentir e a conhecer uma felicidade com a qual ela jamais ousou sonhar!
Capítulo Um
O gemido fraco e trêmulo de um bebê ecoou na clareira iluminada pelos raios do luar.
Mack sentiu os cabelos da nuca arrepiarem, embora soubesse que era apenas o pio de uma coruja. Crispando os dedos no metal frio do rifle, esquadrinhou a floresta ao redor.
Minúsculos sussurros em meio às folhas secas caídas das árvores revelavam movimentos de animais noturnos.
A claridade proporcionada pela lua permitia-lhe enxergar a uma boa distância, mas nada maior se mexeu ao alcance de sua visão.
Apesar da certeza de estar só naquela parte da fronteira do Kentucky, Mack puxou a aba do chapéu de feltro preto até uma posição segura.
Não queria chamar atenção. Sabia que o luar refletiria os reflexos dourados de seus cabelos tão facilmente quanto a luz do sol.
Gostava de seus cabelos onde estavam, ou seja, bem presos ao couro cabeludo...
O pio da coruja não voltou a perturbá-lo, embora ele pudesse ouvir o ruído de um guaxinim e seus filhotes do outro lado da clareira.
Após esperar seu ritmo cardíaco diminuir, moveu-se.
Pisou com cautela sobre os gravetos e folhas mortas e seguiu o rastro do animal que vinha perseguindo durante as últimas horas, após deixar seu cavalo escondido atrás de um desfiladeiro a vários quilômetros dali.
Era quase impossível que alguém soubesse que ele estava viajando naquela parte do território, mas ainda assim com frequência parava e erguia a cabeça a fim de escutar algum som que indicasse estar sendo observado.
Existiam facções em guerra naquela área do Kentucky.
Era por esse motivo que Mack se encontrava ali, para prevenir os colonos que construíram cabanas separadas dos fortes.
Podia compreender o desejo daquelas pessoas de ter seu próprio espaço.
Silas McGee era bem conhecido pela intolerância às regras e limites impostos pela sociedade. Queria mais do que o povo que escolhera morar naquela região.
Os desamparados não tinham lugar na perigosa fronteira do Kentucky.
Muitas vezes suas missões de advertência terminavam em uma cerimônia fúnebre porque chegara tarde demais para fazer algo por aquela gente.
Embora a matança do capitão James Estill e sua tropa de milícia por uma facção huroniana, perto de Little Mount, tivesse obrigado muitos colonos a se mudarem para povoados maiores, ainda havia alguns determinados a não deixar suas casas, sem se importarem com o risco que corriam. Isso vinha custando muitas vidas naqueles últimos meses, desde que o britânico incitara os índios a voltar ao front de guerra.
Mas, dessa vez, Mack teria êxito.
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20 de julho de 2011
Aqui é seu espaço dê um alô, ou a alguém especial !
Olá! Bom estar aqui!
Diga seu nome e de onde você é ?
Sou Mara e sou do interior de São Paulo
Fale um pouco de você...
Sou romântica, leal, sincera... as vezes até demais...rs.
Se acha viciada (o) em ler romances?
Sim, confesso que sou!
Costuma ler quantos livros na semana ?
Média de um livro por dia.
O que acha de quem lê só romances e não outra leitura ?
Que talvez seja extremamente apaixonada...?
Qual o primeiro livro que leu?
“A Magia do Everest” de Deborah Joyce
Fale um pouco sobre ele...
Amei o Rock... ciumento, inesquecível!
Qual sua autora(s) preferida (s) ?
Hummm, difícil... posso citar algumas que amoooo... Hannah Howell, Margo Maguire, Olivia Gates, Diana Palmer, Linda Howard...
Lê todo tipo de romance, ou tem algum preferido (medievais, regência) ?
Amoooooo medievais... mas também curto uns contemporâneos. Acho que sou eclética.
Qual o seu mocinho/mocinha inesquecível e porque?
Anvrai d’Arques, poderia descrevê-lo e então seria fácil vocês entenderem a minha escolha.
Mas só para constar, ele usa tapa-olho e tem o corpo e alma marcada por cicatrizes.
Sobre Anvrai d'Arques:
Refém Do Desejo
Anvrai d'Arques ignorou o comentário, certo de que não fora mal-intencionado.
Nenhum cavaleiro da Inglaterra ou da Normandia ignorava o aspecto chocante da fisionomia de Anvrai d'Arques.
Mesmo os que não o conheciam, teriam ouvido comentários a respeito.
O lado esquerdo do rosto dele era marcado por cicatrizes, e a órbita vazia que antigamente abrigara um olho causavam repugnância.
Fazia muito tempo que Anvrai aprendera uma lição amarga.
Nenhuma jovem, da mais simples à mais atraente, poderia se interessar por ele.
A não ser, era evidente, as que visavam uma generosa remuneração.
Qualquer homem poderia apreciar a beleza de uma jovem, sonhar em tocá-la ou mesmo em beijá-la.
Se Anvrai tomasse atitude semelhante, seria chamado de ogro.
Por esse motivo nunca lhe ocorria participar de danças ou festas.
Um detalhe é que ele não usava tapa-olho. Só começa a usar depois da metade do livro
Que tema não gosta que a autora aborde em um livro ? (cabe aqui: estupro, violência. etc..) Sem dúvida; estupro.
Qual mocinho/mocinha que mais odiou num livrinho?
O Rorik de “Paixão Selvagem”!
Que livro foi este e porque ?
“Paixão Selvagem” Catherine Coulter. Toda hora ele espanca a Mirana... afff.
Em que romance você gostaria de estar no lugar da mocinha ?
“Refém do Desejo” de Margo Marguire.
Já se identificou com alguma personagem, em que romance ?
Sim, com a Grace de “Seu amor, Sua vida” de Liz Fielding, talvez por conta da citação Bíblica de Rute.
Seu Príncipe... seria qual personagem de um romance?
Sem dúvida, Anvrai d’Arques.
E no momento que livro está lendo?
Lendo, “Rosa de Papel” Diana Palmer
É realizada (o) profissionalmente ?
Em ascenção...rs.
Gostaria de ser alguém diferente de vc ?
Não.
Já teve um grande amor ?
Sim.
Encontrou o amor de sua vida?
Oficialmente não...rs.
Já teve um sonho realizado ?
Sim
Se ainda não...tem esperança que sim ?
Sim... e tenho esperança de realizar outros.
Alguma saudade...pode falar um pouco ?
Do meu tempo de criança.
Já perdeu alguém muito querido ?
Do meu irmão que partiu muito cedo, e me faz muita falta.
Já teve de abrir mão de algo precioso?
Sim, de um amor.
O que mais te emocionou na vida ?
O Nascimento das crianças de minha familia.
Acredita em outra vida além dessa ?
Sim, na eterna.
Se conseguisse mudar algo o que seria ?
Uma única escolha.
Se fosse pedir algo à humanidade ...?
Respeito aos semelhantes.
Gostaria muito de agradecer a oportunidade!
E dizer que esse Blog é um dos melhores que sigo. Gracias, pelo carinho e respeito a que tem nos dedicado.
Mara (Lady d’Arques)
Cada pessoa é única, e deve ser respeitada por todos.
Devemos tratar todas as pessoas com carinho e respeito, independente da cor da pele, do cabelo, dos gostos que possui, de ter necessidades especiais, da religião que professam, de ser parecido ou não conosco.
17 de julho de 2011
A Liga Da Espada
4- A VINGANÇA DO CAVALEIRO
Depois de presenciar o assassinato de seus pais quando só tinha seis anos, Adam Hilliard, conde de Keswick, foi adotado e educado pela Liga do Espada.
Desde então jurou vingar-se, e agora chegou o momento de levar adiante seu plano: raptar à filha do assassino para obrigá-lo a desafiá-lo diante do rei.
Lady Florence não se mostra em nem um pouco assustada com o rapto, pois graças a isso pode por fim viver com a liberdade que tanto deseja, e aproveitar cada momento do dia e da noite... Especialmente quando dorme abraçada com Adam.
Ambos acabarão apanhados em uma complexa rede de sentimentos, indefesos frente à paixão que se acende com um simples beijo e à atração que sentem um pelo outro.
Nota da revisora M. Emilia: Gostei muito deste livro.
A mocinha é decidida, sabe o que deseja e tenta alcançar. Não é perfeita mas não se deixa abater. O mocinho é um espadão. Tem um passado sofrido e está atrás de vingança.Não sabe lidar com seus sentimentos mas não os renega. E não trai a mocinha,o que já é muito bom...
Capítulo Um
Westmorland, 1486
Lady Florence Becket permanecia de pé no jardim privado do castelo de seu pai, desfrutando daquele oásis de tranqüilidade no meio do tumulto do pequeno império do marquês de Martindale.
Rodeou a cintura e esfregou os braços enquanto contemplava com olhar perdido as montanhas que se elevavam além dos muros e se perguntava se alguma vez lhe permitiriam sair para cavalgar por aquelas paragens.
Montada em um cavalo se fundia com o animal, galopando veloz como o vento, como se não tivesse nenhum defeito físico, como se pudesse caminhar como o resto das pessoas, sem mancar.
Seu futuro lar estava também aí fora.
Estaria o convento entre os bosques e arroios?
Poderia passear enquanto comungava com Deus ou a manteriam fechada, como se para rezar fosse obrigatório estar entre quatro paredes de pedra sólida?
Florrie tinha visto como suas três irmãs mais velhas se casaram, mas sabia há muito tempo que para ela não haveria marido.
Seu pai tinha sido brutalmente sincero quando lhe explicou que o dinheiro do dote seria para suas irmãs, e que só reservaria uma pequena quantidade para que ela pudesse entrar no convento quando suas irmãs já não precisassem.
Inspirou profundamente e seu habitual otimismo se impôs.
As monjas tinham acesso à educação.
Ela encontraria uma razão para viver que não fosse a de ser uma serva de suas irmãs. Talvez algum dia, se se esforçasse, terminaria sendo a madre superiora.
A vista que tinha das montanhas se viu perturbada de repente; uma carroça carregada de palha e puxada por um cavalo avançava junto à mureta que rodeava o jardim.
Quando o veículo parou, bloqueando a passagem entre o jardim e o pátio, olhou para o carreteiro com o cenho franzido.
Ia curvado e coberto com um manto, e nem sequer a olhou.
Apenas lhe deu tempo de dizer. Acho que…
DOWNLOAD
5- O CAVALEIRO DOS MEUS SONHOS
Inglaterra, 1486
Ela sabia que teria de arriscar a vida.
Mas não o coração!
Audaciosa e aventureira, Anne Kendall daria tudo para se juntar ao grupo secreto de guerreiros conhecido como Irmandade da Espada. Por isso ela concordou com um perigoso disfarce.
Mas então, sir Philip Clifford, um cavaleiro implacável e irresistivelmente bonito, se integrou ao grupo, trazendo memórias de beijos roubados, de anseios apaixonados e de uma noite em que Anne teria feito qualquer coisa para pertencer a ele...
Anne gostaria de se concentrar na perigosa missão que tinha pela frente, mas a paixão selvagem e gloriosa que florescia entre ela e aquele guerreiro indomável poderia provar que ele era o cavaleiro dos seus sonhos... e das suas fantasias!
Capítulo Um
Yorkshire, 1486
A primeira vez que a criada Anne Kendall fingira ser uma nobre fora trancafiada em uma torre e apenas mantivera o disfarce por causa de uma pessoa.
E lá estava ela novamente, cavalgando pelas planícies verdes próximas a York, entre os coloridos pavilhões do torneio, de cabeça erguida e trajes finos, transmitindo a imagem de uma mulher rica e poderosa.
Fazia-se passar por lady Rosamond Wolsingham, filha de um duque e viúva de um conde, uma mulher conhecedora de segredos pelos quais os homens seriam capazes de matar ou morrer.
Anne não parava de pensar um só minuto nos perigos que a cercavam.
Mas tinha seu pequeno cortejo de soldados que se mantinha por perto o tempo todo, bem como a criada de Rosamond, para dar mais veracidade ao disfarce.
Todos a acompanhavam enquanto passava por entre o grupo de cavaleiros e escudeiros, damas e serviçais, em direção à muralha da cidade e à estalagem onde se hospedariam.
Ficara uma semana sob a tutela de Rosamond para aperfeiçoar sua interpretação, e assim poder visitar o primeiro castelo da lista de pretendentes da condessa.
Graças a Deus, Rosamond tinha um roteiro para a jornada de Anne até Londres, caso contrário não conseguiria manter o foco das pessoas nela enquanto fazia sua viagem secreta.
Mas aquele torneio de Yorkshire não estava nos planos de Rosamond.
Ali, a comitiva poderia cruzar com pessoas que conheciam a verdadeira condessa, e que perceberiam a farsa.
Por isso, Anne aceitou o conselho de seus soldados e começou a usar um véu para esconder o rosto.
Não havia a menor possibilidade de assistir ao torneio, mas enquanto passava por um campo cercado de uma multidão muito animada, ela pôde ver dois combatentes em suas armaduras, investindo suas espadas um contra o outro.
A batalha parecia intensa demais para um simples torneio.
Um dos cavaleiros chegou a perder o elmo durante um golpe sofrido, mas apenas balançou os cabelos castanho-avermelhados que brilhavam ao sol, sorriu, e mesmo com a cabeça descoberta continuou a atacar seu oponente.
Era um combatente brilhante, mas inconseqüente, pois pouco se importava com sua segurança.
Anne sentiu um calafrio ao reconhecer o cavaleiro: sir Philip Clifford.
Aquele era um homem que poderia reconhecê-la com facilidade, e talvez até chamá-la pelo nome.
Ela virou a cabeça e deu um forte tapa nos flancos de sua montaria para sair rápido dali.
Mas em seu íntimo ressurgia algo quente e latente, e Anne abominava a fraqueza que sentia com relação a isso.
DOWNLOAD
A Liga da Espada
1- O Engano do Cavaleiro - em revisão
2- O Único Cavaleiro - na lista
3- O segredo do Cavaleiro - em revisão
4- A Vingança do Cavaleiro
5- O Cavaleiro dos Meus Sonhos
Depois de presenciar o assassinato de seus pais quando só tinha seis anos, Adam Hilliard, conde de Keswick, foi adotado e educado pela Liga do Espada.
Desde então jurou vingar-se, e agora chegou o momento de levar adiante seu plano: raptar à filha do assassino para obrigá-lo a desafiá-lo diante do rei.
Lady Florence não se mostra em nem um pouco assustada com o rapto, pois graças a isso pode por fim viver com a liberdade que tanto deseja, e aproveitar cada momento do dia e da noite... Especialmente quando dorme abraçada com Adam.
Ambos acabarão apanhados em uma complexa rede de sentimentos, indefesos frente à paixão que se acende com um simples beijo e à atração que sentem um pelo outro.
Nota da revisora M. Emilia: Gostei muito deste livro.
A mocinha é decidida, sabe o que deseja e tenta alcançar. Não é perfeita mas não se deixa abater. O mocinho é um espadão. Tem um passado sofrido e está atrás de vingança.Não sabe lidar com seus sentimentos mas não os renega. E não trai a mocinha,o que já é muito bom...
Capítulo Um
Westmorland, 1486
Lady Florence Becket permanecia de pé no jardim privado do castelo de seu pai, desfrutando daquele oásis de tranqüilidade no meio do tumulto do pequeno império do marquês de Martindale.
Rodeou a cintura e esfregou os braços enquanto contemplava com olhar perdido as montanhas que se elevavam além dos muros e se perguntava se alguma vez lhe permitiriam sair para cavalgar por aquelas paragens.
Montada em um cavalo se fundia com o animal, galopando veloz como o vento, como se não tivesse nenhum defeito físico, como se pudesse caminhar como o resto das pessoas, sem mancar.
Seu futuro lar estava também aí fora.
Estaria o convento entre os bosques e arroios?
Poderia passear enquanto comungava com Deus ou a manteriam fechada, como se para rezar fosse obrigatório estar entre quatro paredes de pedra sólida?
Florrie tinha visto como suas três irmãs mais velhas se casaram, mas sabia há muito tempo que para ela não haveria marido.
Seu pai tinha sido brutalmente sincero quando lhe explicou que o dinheiro do dote seria para suas irmãs, e que só reservaria uma pequena quantidade para que ela pudesse entrar no convento quando suas irmãs já não precisassem.
Inspirou profundamente e seu habitual otimismo se impôs.
As monjas tinham acesso à educação.
Ela encontraria uma razão para viver que não fosse a de ser uma serva de suas irmãs. Talvez algum dia, se se esforçasse, terminaria sendo a madre superiora.
A vista que tinha das montanhas se viu perturbada de repente; uma carroça carregada de palha e puxada por um cavalo avançava junto à mureta que rodeava o jardim.
Quando o veículo parou, bloqueando a passagem entre o jardim e o pátio, olhou para o carreteiro com o cenho franzido.
Ia curvado e coberto com um manto, e nem sequer a olhou.
Apenas lhe deu tempo de dizer. Acho que…
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5- O CAVALEIRO DOS MEUS SONHOS
Inglaterra, 1486
Ela sabia que teria de arriscar a vida.
Mas não o coração!
Audaciosa e aventureira, Anne Kendall daria tudo para se juntar ao grupo secreto de guerreiros conhecido como Irmandade da Espada. Por isso ela concordou com um perigoso disfarce.
Mas então, sir Philip Clifford, um cavaleiro implacável e irresistivelmente bonito, se integrou ao grupo, trazendo memórias de beijos roubados, de anseios apaixonados e de uma noite em que Anne teria feito qualquer coisa para pertencer a ele...
Anne gostaria de se concentrar na perigosa missão que tinha pela frente, mas a paixão selvagem e gloriosa que florescia entre ela e aquele guerreiro indomável poderia provar que ele era o cavaleiro dos seus sonhos... e das suas fantasias!
Capítulo Um
Yorkshire, 1486
A primeira vez que a criada Anne Kendall fingira ser uma nobre fora trancafiada em uma torre e apenas mantivera o disfarce por causa de uma pessoa.
E lá estava ela novamente, cavalgando pelas planícies verdes próximas a York, entre os coloridos pavilhões do torneio, de cabeça erguida e trajes finos, transmitindo a imagem de uma mulher rica e poderosa.
Fazia-se passar por lady Rosamond Wolsingham, filha de um duque e viúva de um conde, uma mulher conhecedora de segredos pelos quais os homens seriam capazes de matar ou morrer.
Anne não parava de pensar um só minuto nos perigos que a cercavam.
Mas tinha seu pequeno cortejo de soldados que se mantinha por perto o tempo todo, bem como a criada de Rosamond, para dar mais veracidade ao disfarce.
Todos a acompanhavam enquanto passava por entre o grupo de cavaleiros e escudeiros, damas e serviçais, em direção à muralha da cidade e à estalagem onde se hospedariam.
Ficara uma semana sob a tutela de Rosamond para aperfeiçoar sua interpretação, e assim poder visitar o primeiro castelo da lista de pretendentes da condessa.
Graças a Deus, Rosamond tinha um roteiro para a jornada de Anne até Londres, caso contrário não conseguiria manter o foco das pessoas nela enquanto fazia sua viagem secreta.
Mas aquele torneio de Yorkshire não estava nos planos de Rosamond.
Ali, a comitiva poderia cruzar com pessoas que conheciam a verdadeira condessa, e que perceberiam a farsa.
Por isso, Anne aceitou o conselho de seus soldados e começou a usar um véu para esconder o rosto.
Não havia a menor possibilidade de assistir ao torneio, mas enquanto passava por um campo cercado de uma multidão muito animada, ela pôde ver dois combatentes em suas armaduras, investindo suas espadas um contra o outro.
A batalha parecia intensa demais para um simples torneio.
Um dos cavaleiros chegou a perder o elmo durante um golpe sofrido, mas apenas balançou os cabelos castanho-avermelhados que brilhavam ao sol, sorriu, e mesmo com a cabeça descoberta continuou a atacar seu oponente.
Era um combatente brilhante, mas inconseqüente, pois pouco se importava com sua segurança.
Anne sentiu um calafrio ao reconhecer o cavaleiro: sir Philip Clifford.
Aquele era um homem que poderia reconhecê-la com facilidade, e talvez até chamá-la pelo nome.
Ela virou a cabeça e deu um forte tapa nos flancos de sua montaria para sair rápido dali.
Mas em seu íntimo ressurgia algo quente e latente, e Anne abominava a fraqueza que sentia com relação a isso.
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A Liga da Espada
1- O Engano do Cavaleiro - em revisão
2- O Único Cavaleiro - na lista
3- O segredo do Cavaleiro - em revisão
4- A Vingança do Cavaleiro
5- O Cavaleiro dos Meus Sonhos
Coração Dividido
Ele era um nômade de sangue real, ela uma dama virgem.
Gavin Fitzjohn era escocês, e filho bastardo de um príncipe inglês.
Um rebelde sem país e com espírito sombrio. Clare Carr, a filha de um nobre da fronteira escocesa, conhecia a fundo as normas da cavalaria, e também sabia que Gavin tinha infringido todas.
Mesmo assim, sentia-se dominada pelo desejo por aquele rebelde de sangue real, seria ele quem descobrisse tudo o que tinha tentado esconder com tanto esforço?
Esses desejos tão tentadores que tinham estado adormecidos… até esse momento.
Comentário da Revisora Bea: Gostei do livro, apesar de achar muito fraco o desenrolar é bom, apesar de ficar com raiva da mocinha ser uma besta e cabeça-dura, mas tudo se encaixa e se desenvolve brem, poderia ter mais luta, etc e tal, mas valeu...
Capítulo Um
Haddington, Escócia. Fevereiro de 1356.
Ele havia retornado depois de passar dez anos fora e a guerra havia retornado com ele.
A névoa, o frio e a umidade obscureciam a pouca luz que ficava de um dia de fevereiro e rastejou ao redor das esquinas da igreja que tinham adiante.
As argolas de aço da cota de malha estavam gélidas e os cavalheiros ingleses que o acompanhavam tiritavam sobre suas montarias.
O inverno era um mau momento para ir à guerra.
Gavin Fitzjohn olhou a seu tio, o rei Eduardo, um leão orgulhoso no topo de sua perícia militar.
Fazia mais de vinte anos, esse mesmo rei tinha encabeçado os ingleses em uma incursão parecida em Escócia.
Dessa vez, o irmão do rei tinha um filho bastardo de mãe escocesa.
Nesse dia, Gavin, o filho, cavalgava junto a seu tio como tinha feito durante no ano anterior na França.
Ali tinham aniquilado indistintamente e sem vacilar soldados e camponeses até que o aroma de sangue e fumaça tinha impregnado seus sonhos.
Entretanto, tinha feito porque era um cavalheiro e estava em guerra.
Nesse momento, o rei achava é obvio, que Fitzjohn estava plenamente ao seu lado. Entretanto, já não estavam na França.
Nas duas semanas que tinham passado desde que chegaram ao Berwick, seu exército tinha devastado e queimado o pouco que os escoceses tinha deixado em pé em sua retirada.
O cavalo de Gavin sacolejou com inquietação.
O coro da igreja resplandecia pela janela como um sinal de chamada.
Era uma igreja tão bonita e estilizada como qualquer uma das que tinha visto do outro lado do Canal da Mancha.
Os aldeãos se concentraram diante de seu centro espiritual sem saber o que os aguardava.
Gavin olhou para um homem com os punhos apertados, os olhos fechados e os lábios movendo-se ao rezar.
O homem abriu os olhos e se encontrou com os de Gavin.
Tinha tanto medo que quase podia cheirar.
Sentiu uma náusea.
Estava farto de matar.
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O Cavaleiro Da Meia-noite
Série Medieval Dark Champion
Na Inglaterra do século X Clarence de Summerbourne é acusado de traição contra o rei, e como a punição é forçado a lutar até a morte contra um dos campeões da Coroa, Renald de Lisle.
Como recompensa Renald obtém todas as posses de Clarence, incluindo suas terras.
Mas o Rei também exige que ele se case com uma das três filhas de Clarence.
Lady Claire, a filha de Clarence se oferece para o casamento a fim de proteger suas irmãs.
A beleza de Claire, seus sacrifícios, sua lealdade logo conquistam o coração de
Renald... mas ele está preso em uma luta, um segredo que vai romper todos os laços com sua nova família.
Comentário da Revisora Cléia Mesquita: História ágil e bem escrita com personagens verossímeis que cativam o leitor com suas personalidades fortes.
Livro que vale a pena conferir.
Capítulo Um
Ao ritmo das badaladas do sino, os homens foram cravando uma estaca atrás da outra na terra ressecada pelo verão.
Atrás, outros homens colocando cordas para delimitar um círculo coberto de erva.
Uma luta pela coroa, combate de morte, atrairia a atenção de uma grande multidão que era preciso controlar.
No soalho, os martelos dos carpinteiros golpeavam num ritmo mais acelerado.
A plataforma devia estar acabada logo, pronta para o rei e sua guarda.
Era uma estrutura simples, sem pátio nem adornos, pois não estaria presente nenhuma dama. Aquela extensão de terreno iria se tornar um tribunal de justiça onde os homens defenderiam com sua vida seu legítimo direito.
E iria ser também um campo de execução.
Deixando na sombra o círculo de relva, erguia-se a Torre Branca, digna advertência de que o poder dos reis normandos não deveria ser contrariado.
Como prova disso, a última rebelião ia se resolver ali, naquele tribunal da morte.
Antes que tivessem terminado de cravar as estacas, começaram a juntar os primeiros espectadores, procedentes das ruas e veredas mais próximas, para ficarem na primeira linha ao redor das cordas e ocupar as melhores posições.
Muitos deles mastigando ainda o pão do café da manhã ou sorvendo os últimos goles de suas jarras de cerveja.
Apareceram também os vendedores ambulantes, oferecendo cerveja, bolo de carne ou fruta.
Havia músicos que tocavam a gaita de fole ou o tambor, adivinhos que liam a palma da mão e enganadores que garantiam curas e encantamentos contra todo tipo de enfermidades.
Embora não estaria presente nenhuma nobre dama, havia mulheres entre o povo que podiam ser incultas e desajeitadas, pois não lhes afetavam as regras da nobreza. Algumas tinham levado os trabalhos para costurar ou fiar enquanto esperavam.
Muitas foram com seus filhos pequenos.
— Bom dia, Truda — disse uma mulher à outra, enquanto a agulha que usava tecia um fio com agilidade. — Dizem que a luta será como poucas.
— Ah sim! Um velho contra um jovem... Mas você sabe Nan, os velhos são mais ressabiados.
— Pelo visto, esse tal de Clarence de Summerbourne não tem fama de lutador.
— Isso não pode ser!
Série Medieval Dark Champion
1 - Dono do meu Coração
2 - A Flor do Oeste
3 - Flores Partidas
4 - O Cavaleiro da Meia-noite
Série Concluída
Na Inglaterra do século X Clarence de Summerbourne é acusado de traição contra o rei, e como a punição é forçado a lutar até a morte contra um dos campeões da Coroa, Renald de Lisle.
Como recompensa Renald obtém todas as posses de Clarence, incluindo suas terras.
Mas o Rei também exige que ele se case com uma das três filhas de Clarence.
Lady Claire, a filha de Clarence se oferece para o casamento a fim de proteger suas irmãs.
A beleza de Claire, seus sacrifícios, sua lealdade logo conquistam o coração de
Renald... mas ele está preso em uma luta, um segredo que vai romper todos os laços com sua nova família.
Comentário da Revisora Cléia Mesquita: História ágil e bem escrita com personagens verossímeis que cativam o leitor com suas personalidades fortes.
Livro que vale a pena conferir.
Capítulo Um
Ao ritmo das badaladas do sino, os homens foram cravando uma estaca atrás da outra na terra ressecada pelo verão.
Atrás, outros homens colocando cordas para delimitar um círculo coberto de erva.
Uma luta pela coroa, combate de morte, atrairia a atenção de uma grande multidão que era preciso controlar.
No soalho, os martelos dos carpinteiros golpeavam num ritmo mais acelerado.
A plataforma devia estar acabada logo, pronta para o rei e sua guarda.
Era uma estrutura simples, sem pátio nem adornos, pois não estaria presente nenhuma dama. Aquela extensão de terreno iria se tornar um tribunal de justiça onde os homens defenderiam com sua vida seu legítimo direito.
E iria ser também um campo de execução.
Deixando na sombra o círculo de relva, erguia-se a Torre Branca, digna advertência de que o poder dos reis normandos não deveria ser contrariado.
Como prova disso, a última rebelião ia se resolver ali, naquele tribunal da morte.
Antes que tivessem terminado de cravar as estacas, começaram a juntar os primeiros espectadores, procedentes das ruas e veredas mais próximas, para ficarem na primeira linha ao redor das cordas e ocupar as melhores posições.
Muitos deles mastigando ainda o pão do café da manhã ou sorvendo os últimos goles de suas jarras de cerveja.
Apareceram também os vendedores ambulantes, oferecendo cerveja, bolo de carne ou fruta.
Havia músicos que tocavam a gaita de fole ou o tambor, adivinhos que liam a palma da mão e enganadores que garantiam curas e encantamentos contra todo tipo de enfermidades.
Embora não estaria presente nenhuma nobre dama, havia mulheres entre o povo que podiam ser incultas e desajeitadas, pois não lhes afetavam as regras da nobreza. Algumas tinham levado os trabalhos para costurar ou fiar enquanto esperavam.
Muitas foram com seus filhos pequenos.
— Bom dia, Truda — disse uma mulher à outra, enquanto a agulha que usava tecia um fio com agilidade. — Dizem que a luta será como poucas.
— Ah sim! Um velho contra um jovem... Mas você sabe Nan, os velhos são mais ressabiados.
— Pelo visto, esse tal de Clarence de Summerbourne não tem fama de lutador.
— Isso não pode ser!
Série Medieval Dark Champion
1 - Dono do meu Coração
2 - A Flor do Oeste
3 - Flores Partidas
4 - O Cavaleiro da Meia-noite
Série Concluída
O Bárbaro
Bretanha, 65 d.C.
O poder de uma paixão!
Assim que viu o brilho perigoso nos olhos do soldado romano, Wynne soube que estava perdida.
Não podia se esquecer, contudo, de que era celta, e ele, um inimigo de seu povo.
Mas como resistir àqueles olhos cor de âmbar que acariciavam cada curva de seu corpo e aos braços fortes que a faziam derreter-se de paixão?
Aquela deusa loira era um fruto proibido, mas Valerian achava impossível resistir a tão suave e inocente flor em botão, cuja pele sedosa e doces lábios de mel o incendiavam de desejo!
Uma necessidade premente e incontrolável o dominava diante de tanta formosura, e Valerian viu-se dividido entre o dever e a lealdade, e o anseio de conquistar aquela mulher de corpo e alma, e fazê-la entregar-se ao êxtase da paixão...
Capítulo Um
O céu estava escuro, e a lua cheia não conseguia ven¬cer as nuvens que a cobriam como um manto.
Sob o firmamento, aninhada em um bosque de pequenas árvores, localizava-se a tribo dos Parisi, com suas pitorescas cabanas, que faziam lembrar cogumelos com seus telhados redondos cobertos de palha, formando um círculo.
No centro da aldeia erguia-se a cabana de Adair, o sábio, o poeta.
Em seu interior reinaria um silêncio absoluto, não fosse pelos murmúrios emitidos pela jovem Wynne, que se debatia no sono entre as peles macias que forravam seu leito.
— Não... Não... Por favor... — ela murmurava baixinho às imagens que povoavam seu sonho.
Suas vestes estavam úmidas de transpiração e os cabelos loiros enrolados em seu pescoço como uma fita dourada.
Os olhos azuis repentinamente se abriram, dilatados de terror, e ela se sentou com ímpeto, olhando ao redor.
Estava sozinha. Não havia nenhuma evidência de que alguém estivera ali enquanto dormia.
As chamas ainda crepitavam na lareira da frente e na dos fundos, e as grades de proteção continuavam nos devidos lugares.
A porta estava fechada.
Permanecia, contudo, aquela sensação angustiante de perigo iminente.
Trêmula, Wynne se levantou da cama feita de barro e palha e caminhou até a porta.
— Foi apenas um sonho — murmurou consigo mesma.
Mas parecera tão real... Seu coração ainda batia acelerado e seu peito arfava.
A noite estava calma.
Seus olhos perscrutaram a distância, encontrando a magnificência da fogueira tribal, perpetuamente acesa com o fogo da vida.
A sensação de que algo estava errado continuava forte.
Nem mesmo a paz ali reinante conseguia vencer o medo que se apoderara de sua mente. Algo terrível estava por acontecer.
Não com ela, mas com outra pessoa.
A espaçosa sala estava mergulhada na penumbra, com os últimos resquícios de luz emprestados pelas brasas nas lareiras.
Wynne atravessou-a como que em transe, cogitando aonde seus familiares poderiam ter ido.
Seu pai? Sim, agora ela se lembrava de que o pai participaria da caçada que aconteceria naquela noite.
Ele a avisara, no momento em que ela se recolhera, que iria se encontrar com Cedric, o chefe da tribo, em sua cabana.
As mulheres não costumavam acompanhar os homens nessas empreitadas.
Onde estaria Brenna? Não era a primeira vez que Wynne acordava durante a madrugada e dava pela falta da madrasta.
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O Príncipe Grego
Ela acaba de conhecer o amor, mas está prometida a alguém que não conhece!
Athena parte para a Grécia para casar-se com o príncipe Yiorgos, que ela não conhecia.
Como se os deuses do Olimpo conspirassem contra esse casamento arranjando, ela conhece em Delfos o aventureiro Órion, homem que pode mudar o seu destino. Perdidamente apaixonado por Athena, ele a pede em casamento.
Mas como revelar a Órion que ela se refugiara em Delfos para tentar esquecer que estava prometida ao príncipe grego?
Teria forças para lutar contra tudo e contra todos por aquele amor que já se apossara de sua alma?
Só havia uma certeza: seu coração pertencia à Órion, e ela não estava disposta a passar a vida sem o seu amor!
Capítulo Um
1852
Athena abriu a porta de vidro que dava para a varanda e pôs—se a admirar a vista à sua frente.
Todas as vezes que olhava para uma paisagem grega, achava—a ainda mais bonita do que um minuto atrás e, ainda assim, parecia impossível que alguma coisa neste mundo fosse mais encantadora do que o mar de águas muito azuis do golfo de Corinto.
O sol poente tingia o céu de dourado, o qual, mais adiante, ao misturar—se com a névoa cinzenta, adquiria um lindo tom de lilás.
Tudo aquilo era de uma beleza extraordinária, o que confirmava suas suspeitas de que a Grécia, na verdade, conseguia ser ainda mais encantadora do que o era em seus sonhos mais fantásticos.
Desde a mais tenra infância, quando sua avó, a viúva marquesa, a embalava com histórias das deusas e dos deuses gregos, Athena desejava visitar esse país.
Enquanto as outras crianças se divertiam com contos de fadas, histórias da Cinderela, de Hansel e Gretel, ela havia crescido lendo sobre a deusa na qual seu nome fora inspirado.
Só que, na Inglaterra, ninguém a chamava desse modo.
Para sua família, ela era Mary Emmeline.
Para o resto do mundo, lady Mary Emmeline Athena Wade, filha da quarta marquesa de Wadebridge e, como tal, figura de grande destaque na sociedade londrina.
O sol já começava a se esconder, e agora, o mar inteiro havia adquirido um brilho dourado, cuja luz intensa, aliada à coloração translúcida do céu, era quase ofuscante.
Athena fechou os olhos e lembrou—se das palavras de sua avó:
“Os gregos nunca se cansam de descrever a aparência da luz.
Eles amam o brilho da areia branca coberta pelo mar, amam o brilho do orvalho e seus templos reluzem como pilares de luz".
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Esposa Rebelde
"Não tente escapar dos seus deveres de esposa.
Prometeu me obedecer e quero que você seja minha, toda minha!”
Acabando de falar, o marquês de Falcon prendeu Elmina nos braços.
Um segundo depois foi jogado para o alto e caiu estatelado no chão.
Capítulo Um
1846
O conde de Warnborough atirou a correspondência sobre a mesa e reclamou, como sempre:
—Contas! Contas! Contas! Será que nesta casa não chega mais nada? Não sei como você consegue gastar tanto!
O olhar que dirigiu à esposa, sentada do lado oposto da mesa, não poderia ser mais hostil, mas ela retrucou simplesmente:
—Sinto muito, George querido. As coisas estão caras hoje em dia. E saiba que eu tento economizar!
—Só posso lhe dizer então que não tem se saído muito bem — contestou o conde, mal-humorado. — Vejo que terei de desistir das caçadas, de me desfazer de cavalos e cães de caça.
As três filhas do conde, sentadas ao redor da mesa, pro¬testaram em coro:
—Ah, não, papai! Não pode fazer isso!
—Queira ou não, serei obrigado — assegurou o conde, me¬lancólico. — As coisas não podem continuar como estão. Os cavalos não valem a ração que comem, os salários não param de aumentar e vocês, minhas filhas, gastam cada dia mais. . .
—O senhor tem sido tão generoso comigo, pai — afirmou lady Mirabel, a filha mais velha. Talvez lastime o dinheiro que mamãe teve de gastar com meus vestidos, mas Robert Warrington já me pediu em casamento e, assim que terminar seu período de luto nos casaremos.
O conde esboçou um rápido sorriso ao pensar na fortuna do futuro genro.
Como Mirabel era muito linda, porém, no íntimo sempre acalentara esperanças de vê-la casada com um homem de título mais importante. Apesar de toda riqueza, sir Robert era tão somente um sétimo baronete.
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16 de julho de 2011
A Deusa Vencida
Os tambores do vodu ecoavam pela floresta, avisando do perigo, enquanto André e Sãona fugiam dos soldados do general Dessalines, sedentos de sangue.
A não ser que conseguissem despistar seus perseguidores, seriam torturados e mortos. Desde que chegara ao Haiti, para procurar um tesouro enterrado por seu tio, o conde André de Villaret tinha sido protegido pelos deuses nativos.
Disfarçado, atravessou a ilha, dominada pelos ex-escravos que haviam massacrado os colonizadores franceses.
Mas agora precisava de toda a ajuda de Damballah, o deus-serpente, para salvar sua maior riqueza: a vida da mulher a quem amava
Capítulo Um
1805
- Estamos chegando!
Kirk Homer levantou-se e caminhou até a luneta, observando a cidade de Port-au-Prínce, no Haiti, cheia de pequenos barcos ancorados no porto, alguns navios, mas nada tão grande como a escuna americana em que viajavam.
- Agora, começa minha aventura! - uma voz disse atrás dele. Kirk, um americano alto e de rosto quadrado virou-se e olhou quem falava.
- Mude de ideia, André - ele pediu. - Volte para Boston comigo. Está cometendo um erro do qual se arrependerá amargamente. Isto é, se continuar vivo, para se arrepender de alguma coisa.
- Já passamos por isso antes - André de Villaret respondeu - e a alternativa entre seguir adiante e viver na miséria o resto da minha vida é uma motivação bem forte.
- É loucura! Absoluta loucura! - Kirk Homer protestou. - Mas acho que devo ajudá-lo, apesar disso tudo ser contra os meus princípios.
- Você prometeu me ajudar, antes de subirmos a bordo, e estou cobrando a promessa. E agora, o que faremos?
Kirk virou-se novamente e olhou pela luneta.
Além do porto, estava a cidade e, além dela, as montanhas roxas e azuis, escuras e ameaçadoras, mesmo à brilhante luz do sol.
Todo o resto era verde, de um verde tão profundo que parecia cintilar. As casinhas brancas, vistas à distância, davam a impressão de ter luz própria.
- O que quero que faça - Kirk disse -, é ficar aqui, a bordo, até que eu entre em contato com a única pessoa que acho que pode ajudá-lo nessa maluca caça ao tesouro.
- E quem é?
- Ele se chama Jacques Déjean e é mulato.
André já tinha visto mulatos nos Estados Unidos e Kirk lhe contara que, no Haiti, os mulatos e os negros se desprezavam, quase tanto quanto odiavam os brancos.
Kirk disse também que, para um francês, era pura loucura tentar entrar no país, naquele momento.
Jean-Jacques Dessalines, comandante-em-chefe do Exército haitiano havia massacrado cruelmente os fazendeiros franceses e todos os brancos da ilha e, no ano anterior, se fez coroado imperador.
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Imagem No Espelho
Capítulo Um
O som dos pássaros lá fora era abafado pelas pesadas cortinas de brocado de Henderson Manor, enquanto Olívia Henderson, afastando uma mecha de seus longos cabelos escuros, continuava a fazer um inventário cuidadoso das porcelanas de seu pai.
Era um dia quente de verão e, como sempre, sua irmã havia saído para algum lugar.
Seu pai, Edward Henderson, aguardava a visita de seus advogados.
Isolados como estavam em Croton-on-Hudson, a cerca de três horas de carro de Nova York, os procuradores de seu pai vinham vê-lo com freqüência.
Edward Henderson dirigia daqui todos os seus negócios, além de supervisionar as usinas de aço que ainda levavam seu nome, mas que não comandava mais.
Ele havia se retirado inteiramente dos negócios dois anos antes, em 1911.
Mantivera todas as empresas, mas delegara os poderes a seus procuradores e aos homens que dirigiam as usinas em seu nome.
Sem filhos, não tinha mais o mesmo interesse nos negócios.
As filhas jamais dirigiriam suas usinas. Tinha apenas 65 anos, mas sua saúde começara a piorar nos últimos anos e ele preferia ver o mundo de seu pacífico retiro em Croton-on-Hudson.
Ali podia observar o mundo com calma e dar para suas duas filhas uma vida saudável e benéfica.
Não era muito excitante, elas tinham que admitir, mas jamais ficavam entediadas e tinham amigos em todas as grandes famílias acima e abaixo do Hudson.
A propriedade dos Van Cordandt ficava próxima, assim como os Shepard em sua velha Lyndhurst.
O pai de Helen Shepard, Jay Gouldn, morrera vinte anos antes e deixara a extraordinária propriedade para sua filha.
Ela e seu marido, Finley Shepard, administravam-na maravilhosamente e com freqüência ofereciam festas para os jovens da região.
Os Rockefeller haviam acabado de construir naquele ano Kykuit, em Tarrytown, com seus esplêndidos jardins e magníficos campos e uma casa que rivalizava com a de Edward Henderson, ao norte de Croton-on-Hudson.
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13 de julho de 2011
Aqui é seu espaço dê um alô, ou a alguém especial !
Run-run (Por favor um minuto da atenção ! ... Obrigada pela atenção rs)
Meu alô especial vai para a Jenna que foi a primeira pessoa com quem tive contato.Adorei todas as vezes que falei com você Jenna !
Foi, sem dúvida, uma alegria pra mim !
Adoooooooro o blog !! Sabe é como entrar numa livraria, folhear todos os livros, lê os resumos e levar o que quiser sem pagar o preço exooooorbitante que cobram !!
É um sonho !
Adoro saber também que não estou sozinha com meus romances.
Um alô e um xero bem grande pra quem trabalha mantendo esse blog atualizado e organizado (Se houver outras pessoas além da Jenna).
Adorei ter esse espaço !!
Diga seu nome e de onde você é ?
Meu nome é Rosimeire, mas as amigas me chamam só de Rosi.
Sou do Ceará !
Fale um pouco de você...
Bem o que posso dizer sobre mim ? Tenho 26 anos, casada há quase 2 anos e ainda não tenho filhos.
Me considero uma pessoa simples e de riso fácil, terrivelmente propensa a acreditar nas pessoas e ao mesmo tempo a desconfiar de desconhecidos ... dá pra entender ?
Eu não consigo, mas até hoje tem sido assim.
Tenho uma lista enooorme de defeitos que não vou citar porque é muito grande kkk e umas poucas qualidades.
Posso dizer que sou sincera quando ofereço ajuda ou quando me proponho a escutar alguém mas quando me sinto magoada ou ofendida eu ignoro completamente e peço a Deus que me ensine a perdoar.
Se acha viciada (o) em ler romances?
Tenho certeza plena e absoluta.
E agora que aprendi o que é dowloand ... rs é uma loucura.
Fico me segurando pra não baixar tudo o que vejo. Já aconteceu de baixar o mesmo livro duas vezes e só depois de começar a história lembrar que já tinha lido.
Qualquer folga no trabalho é um ótimo momento pra dá uma lida ... Mas tento me controlar, rs.rs..., de vez em quando dou uma parada pra estudar mesmo e quando estou com tudo ok me presenteio com uma ótima história.
Costuma ler quantos livros na semana ?
3 ou 4, depende da semana.
O que acha de quem lê só romances e não outra leitura ?
Acho que cada um sabe o que é melhor pra si.
Por muito tempo deixei de ler meu adorados romances em locais públicos por medo do que as pessoas poderiam pensar ou falar, eu tinha medo que algum metido a inteligente viesse me dizer como eu era medíocre lendo um romance água com açúcar.
Hoje é diferente principalmente depois que eu aprendi a maravilhosa frase: “E dái ?? Não é da sua conta !!”
E aprendi também a fazer cara de “Nem ligo pro que você diz”. É ótimo.
Qual o primeiro livro que leu?
O primeiro romance que marcou mesmo, o que me trouxe pra essa vida foi o Deusa Cativa, da Caryn Cameron. Posso dizer que esse foi o primogênito.
Fale um pouco sobre ele...
A história é interessantíssima !
E tem história mesmo envolvida, tipo a guerra das 13 colônias por liberdade.
A mocinha Bret é inglesa e vai até a América pra receber uma herança que tem lá e quando chega descobre que apenas metade é dela e a outra pertence ao mocinho Alex (lindão, mandão ... ai ... SUSPIROS).
De imediato eles antipatizam mas com o tempo ele descobre o mulherão que ela é e aí ... ai, ai ...
Tem aventura, um vilão super invejoso e muitas revoravoltas.
Ele, o Alex, sempre desconfiando da Bret ... eu adoro as partes em que ele se desculpa. ADORO MESMO !
Eu adoooro ler e reler esse livro! Vale a pena !
Qual sua autora(s) preferida (s) ?
Nossa ... são tantas !!
Mas no momento estou enamorada da Judith Macnaugth, vou deixar um trecho de um livro dela que eu também estou sempre lendo, o nome é um Reino de Sonhos!! Liiindo demais !
Lê todo tipo de romance, ou tem algum preferido (medievais, regência) ?
Leio todo tipo mas prefiro os históricos.
Acredito que seja porque nos históricos o senso de responsabilidade e dever seja maior e eu gosto disso.
O mocinho é protetor mesmo e isso faz falta numa época onde dos cavalheiros só restaram as ferraduras dos cavalos ... kkk
Qual o seu mocinho/mocinha inesquecível e porque?
Mocinha inesquecícel é Jennifer Merrick de um Reino de Sonhos da Judith, ela é super corajosa e ruiva (eu amo as mocinnhas ruivas ! rs) e o mocinho é o Royce Westmoreland que é o par da Jenny.
Eles são ótimos juntos! Claro que há outros casais lindos mas esses são demais !
Bemm... até o momento ! rs..rs..
Que tema não gosta que a autora aborde em um livro ? (cabe aqui: estupro, violência. etc..)
Não gosto quando a mocinha é violentada ... me dá um sensação de impotência sem contar que certos assuntos são difíceis demais de serem esquecidos ... e também não fico muito satisfeita quando a mocinha tem que aceitar um monte de filhos do mocinho ... Não é nada contra as crianças mas ao fato de que o mocinho tem sempre que ter uma vida tãão promíscua e a mocinha tem sempre que aceitar
Li um em que a mocinha recebia em casa duas filhas do marido com duas mulheres diferentes e quando acha que acabou chega uma terceira e o marido ainda dá uma de ofendido, fiquei revoltada!!
Odeio também quando o mocinho nunca se desculpa nem se justifica, muito mesmo quando ele apronta uma série de coisas por desconfiar da mocinha e a mocinha perdoar logo de cara ... isso é tãããão URG !! Tenho sempre que ficar me lembrando que a época e os costumes eram outros mas não gosto mesmo.
Qual mocinho/mocinha que mais odiou num livrinho?
Acho que ainda não encontrei um que me despertasse odeio mesmo ...
Em que romance você gostaria de estar no lugar da mocinha ?
Nossa... Não sei responder a essa pergunta.
Já se identificou com alguma personagem, em que romance ?
Siiiiiiiiiiiiiiiim !! Com a Sheridam do romance Até você chegar.
Adooooro essa história também.
Não que eu seja linda e ruiva como a Sherry (quem dera!) mas ela também lê romances e sempre se imagina no lugar da mocinha, coisa que eu também faço.
Sempre imagino as coisas que quero acontecendo comigo da forma como eu desejo.
É uma ótima maneira de ficar feliz quando se está triste e com Jennifer Merrick, tem trechos em que ela, que é muito religiosa, conversa com Deus e Ele responde,
é demais ! Eu também costumo conversar com Ele.
Seu Príncipe (esa).... seria qual personagem de um romance?
Ai gente ... eu amo tantos ... kk
E no momento que livro está lendo?
Na verdade estou relendo no momento A rosa do inverno (MegCabot),ou Patricia Cabot, Deusa cativa (Caryn Cameron),, Até você chegar e Um reino de sonhos (Judith Macnaugth)
É realizada (o) profissionalmente ?
Ainda não, mas estou caminhando.
Gostaria de ser alguém diferente de vc ?
Às vezes. Há momentos em que eu adoraria ser ruiva e outros em que adoro meu cabelo.
Há momentos que eu gostria de ser menos prudente, mas atirada ... mas no geral estou satisfeita comigo mesma.
Hoje sinto-me bem como estou, como sou e estou adorando!
Já teve um grande amor ?
Já tive alguém que pensei ser um grande amor, mas era só uma paixão grande.
Hoje sei o que é o amor e quais as suas características.
Encontrou o amor de sua vida?
Sim e por incrível que possa parecer é o marido.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Já teve um sonho realizado ?
Sim. Estou na faculdade !
Se ainda não...tem esperança sim ?
Tenho outro sonho mas não sei se tenho esperança de que venha a acontecer.
Mas não me sinto triste com isso ... esse sonho é mais como uma lembrança de algo muito bom... não machuca quando penso nele entende?
Eu gostaria de publicar minhas histórias ... já imaginou ??
Minhas histórias aqui no blog ?? Uau ... eu ia ser uma diva !! kkk
Alguma saudade...pode falar um pouco ?
Sinto saudades do meu tempo de escola ... eu adorava!
Eu quase sempre apresentava um trabalho montando uma peça ou de uma forma mais interativa.
E parecia que eu tinha sempre tantas idéias e não tinha medo de dar a cara a tapa.
E tudo parecia tão excitante... Uau !
Eu me diverti muito naquela época.
Já perdeu alguém muito querido ?
Sim.
Já teve de abrir mão de algo precioso?
Sim. Antes de casar eu tinha muito medo de perder a minha liberdade e por isso protelei o casório até onde eu pude.
Aí eu descobri que ser livre era muito bom, mas estar com a pessoa que eu amo mesmo é melhor ainda... E ainda me sinto livre.
O que mais te emocionou na vida ?
O dia do meu casamento ... até hoje. Pensei que não fosse agüentar!
Acredita em outra vida além dessa ?
Com certeza ! Sou evangélica e sei que um dia estarei, não apenas eu mas todos nós, diante do Criador.
Se conseguisse mudar algo o que seria ?
Algumas respostas que não dei ... e algumas respostas que dei.
Se fosse pedir algo à humanidade....?
Paz!!
Bem ... aí vai um trecho que eu adooro !
Já tinha tentado enviar outra vez mas não consegui.
É do livro Um Reino de Sonhos da Judith Macnaugth:Não sei se vocês podem publicar ... caso não possam sem problemas!
“”Mas em vez de pegar a lança caída, pegou-o pela mão e, levando-a aos lábios, beijou-a.
Através da neblina de dor e confusão, Royce sentiu finalmente que se ajoelhava diante dele, e um gemido brotou de seu peito.
- Querida - disse com voz entrecortada, pedindo para que se levantasse - não faça isso...
Mas sua esposa não quis escutá-lo. Diante de sete mil espectadores, Jennifer Merrick Westmoreland, condessa de Rockbourn, ajoelhou-se diante do seu marido em um ato público de humilde obediência, com o rosto apertado contra sua mão, soluçando amargamente.
Quando por fim se levantou, foram muito poucos os espectadores que deixaram de ver o que acabava de fazer.
Uma vez de pé, retrocedeu um passo, levantou o rosto sulcado pelas lágrimas e endireitou os ombros.
Uma sensação de orgulho percorreu o machucado corpo de Royce, porque, de algum modo, ela tinha conseguido erguer-se com uma atitude tão honesta e desafiante como se um rei acabasse de nomeá-la cavaleiro...
-Não, não servirá de nada - disse sem lhe dar importância. -No que pensava enquanto olhava pela janela?
-Eu... não estava pensando - respondeu ela, ruborizando.
-O que fazia então? - perguntou Royce, em tom de curiosidade.
Ela esboçou um sorriso melancólico e voltou à cabeça para a janela.
-Estava... falando com Deus - respondeu. -Tenho esse costume.
Assombrado, Royce perguntou:
-De verdade? E o que ele te disse?
-Acredito que me disse: “De nada”
-Por quê? - perguntou ele com um sorriso.
Jenny o olhou nos olhos e respondeu com solenidade:
- Por você.
Royce deixou de sorrir e, passando o braço direito por seus ombros, atraiu-a para ele.
-Jenny - sussurrou com voz rouca, afundando o rosto entre seus cabelos. -Jenny, eu te amo...
Agora, por outro lado, sustentava a alegria de sua vida entre os braços.
Alguém ou algo, o destino ou a fortuna, ou provavelmente o mesmo Deus de Jenny, tinha olhado essa manhã e tinha visto sua angústia.
E, por alguma razão, Jenny tinha sido devolvida para ele.
Fechou os olhos, deu a Jenny um beijo na face, e pensou: “Obrigado”.
E no fundo de seu coração, teria jurado que escutou uma voz que respondia:
“De nada”...
Jennifer Merrick Westmoreland levantou a mão em um tranqüilizador gesto de saudação, contemplou seu povo e não encontrou o menor defeito nele.
Aclamaram ainda com mais força quando seu marido a levantou ainda mais e a apertou contra seu peito.
E todos os que observavam a cena tiveram a plena certeza de que a duquesa de Claymore era muito amada por todos aqueles a quem ela amava.
Jenny chorava ao mesmo tempo em que sorria.
Depois de tudo, não acontecia todos os dias que fossem concedidos a uma mulher...
Um Reino de Sonhos!
Ahhh ... eu quero morrer de chorar ... Liiiindo !!
12 de julho de 2011
Traída
Série Clã MacKenzie
Uma filha ilegítima…
Sarah MacKenzie acreditava ser a filha, fruto do amor, de Lachlan Mackenzie, duque de Ross.
Mas descobrir que por suas veias não corria uma só gota de sangue nobre a deixou destroçada, e incapaz de confiar no amor de Mackenzie.
Sarah fugiu das Highlands rumo a Edimburgo, e abriu seu coração aos órfãos da cidade… para enterrar sua dor e começar uma nova vida.
Um segundo filho esquecido…
Separado de sua mãe, cujo afeto se centrou no filho mais velho, o formoso Michael Elliot se uniu à Companhia das Índias Orientais.
Mas anos mais tarde, uma crise familiar o traz de volta para casa a fim de colaborar no plano de sua mãe: seduzir Sarah e levar o seu generoso dote, que resolverá os problemas da empobrecida família Elliot.
Unidos pelo engano e o desejo…
Impulsionado pelo sentido da honra, Michael se propõe ganhar o coração de Sarah.
Ela, longe da família que a quer, rende-se pouco a pouco a seus encantos.
Apesar de ser funesta em um princípio, sua aliança floresce em uma apaixonada união… e juntos começa a desvelar o poder curador do amor…
Comentário da Revisora Regina: Gostei bastante do livro.
Os personagens são ótimos, inclusive os coadjuvantes como o Notch, gostaria que tivesse um livro só para ele, mas não tem.
Os personagens principais são teimosos e os dois tem um humor peculiar.
Gosto da combinação de honra e humor.
Capítulo Um
Edimburgo, Escócia
Junho de 1785
— Lady Sarah!
Dois dos tutelados de Sarah, William Picardy e o menino ao que todos chamavam Notch, irromperam no sala-de-aula.
Notch tirou de um puxão o gorro de lã. A eletricidade estática fez que seu espesso arbusto de cabelo castanho ficasse de ponta.
— O rei morreu!
Ela tinha estado olhando fixamente o quadro negro vazio pensando no estranho giro que tinha dado sua vida desde sua chegada a Edimburgo.
O terrível anúncio de Notch a distraiu de seus próprios problemas.
— Quem disse que o rei morreu?
Notch separou o pequeno William de no meio do caminho, e avançou um passo.
— Acaba de chegar a Guarda, em um navio de guerra. Todo mundo sabe que a Guarda não viria à Escócia sem uma boa razão. —Sua voz de adolescente se quebrou e clareou a garganta. — Eu digo que os velhos hannoverianos gravaram seu epitáfio e o jovem Pitt enviou a Guarda para que nos dê a boa notícia.
A Guarda do rei era uma tropa de elite de soldados de cavalaria, todos eles pertencentes à nobreza.
Estavam servindo com grande pompa aos monarcas ingleses desde os tempos do Enrique VIII.
Com a chegada do Jorge I, os reis da dinastia Hannover relegaram a este corpo de cavalaria às cerimônias e ao serviço no estrangeiro, já que preferiam um guarda do Hesse, alemães como eles.
A chegada da Guarda em Edimburgo certamente anunciava uma mudança, mas não necessariamente a morte do rei.
O mais provável era que a razão para tal rumor estivesse na transbordante imaginação de Notch, unida à sua necessidade de deslumbrar e controlar aos órfãos mais jovens.
Sarah estava decidida a averiguar a verdade do assunto.
— Escutou dizer que o rei morreu?
Série Clã MacKenzie
1. Os Fios do Destino
2 - O Duque das Highlands
3 - Traída
4 - Seduzida
5 - Coração Fiel
Série concluída
Uma filha ilegítima…
Sarah MacKenzie acreditava ser a filha, fruto do amor, de Lachlan Mackenzie, duque de Ross.
Mas descobrir que por suas veias não corria uma só gota de sangue nobre a deixou destroçada, e incapaz de confiar no amor de Mackenzie.
Sarah fugiu das Highlands rumo a Edimburgo, e abriu seu coração aos órfãos da cidade… para enterrar sua dor e começar uma nova vida.
Um segundo filho esquecido…
Separado de sua mãe, cujo afeto se centrou no filho mais velho, o formoso Michael Elliot se uniu à Companhia das Índias Orientais.
Mas anos mais tarde, uma crise familiar o traz de volta para casa a fim de colaborar no plano de sua mãe: seduzir Sarah e levar o seu generoso dote, que resolverá os problemas da empobrecida família Elliot.
Unidos pelo engano e o desejo…
Impulsionado pelo sentido da honra, Michael se propõe ganhar o coração de Sarah.
Ela, longe da família que a quer, rende-se pouco a pouco a seus encantos.
Apesar de ser funesta em um princípio, sua aliança floresce em uma apaixonada união… e juntos começa a desvelar o poder curador do amor…
Comentário da Revisora Regina: Gostei bastante do livro.
Os personagens são ótimos, inclusive os coadjuvantes como o Notch, gostaria que tivesse um livro só para ele, mas não tem.
Os personagens principais são teimosos e os dois tem um humor peculiar.
Gosto da combinação de honra e humor.
Capítulo Um
Edimburgo, Escócia
Junho de 1785
— Lady Sarah!
Dois dos tutelados de Sarah, William Picardy e o menino ao que todos chamavam Notch, irromperam no sala-de-aula.
Notch tirou de um puxão o gorro de lã. A eletricidade estática fez que seu espesso arbusto de cabelo castanho ficasse de ponta.
— O rei morreu!
Ela tinha estado olhando fixamente o quadro negro vazio pensando no estranho giro que tinha dado sua vida desde sua chegada a Edimburgo.
O terrível anúncio de Notch a distraiu de seus próprios problemas.
— Quem disse que o rei morreu?
Notch separou o pequeno William de no meio do caminho, e avançou um passo.
— Acaba de chegar a Guarda, em um navio de guerra. Todo mundo sabe que a Guarda não viria à Escócia sem uma boa razão. —Sua voz de adolescente se quebrou e clareou a garganta. — Eu digo que os velhos hannoverianos gravaram seu epitáfio e o jovem Pitt enviou a Guarda para que nos dê a boa notícia.
A Guarda do rei era uma tropa de elite de soldados de cavalaria, todos eles pertencentes à nobreza.
Estavam servindo com grande pompa aos monarcas ingleses desde os tempos do Enrique VIII.
Com a chegada do Jorge I, os reis da dinastia Hannover relegaram a este corpo de cavalaria às cerimônias e ao serviço no estrangeiro, já que preferiam um guarda do Hesse, alemães como eles.
A chegada da Guarda em Edimburgo certamente anunciava uma mudança, mas não necessariamente a morte do rei.
O mais provável era que a razão para tal rumor estivesse na transbordante imaginação de Notch, unida à sua necessidade de deslumbrar e controlar aos órfãos mais jovens.
Sarah estava decidida a averiguar a verdade do assunto.
— Escutou dizer que o rei morreu?
Série Clã MacKenzie
1. Os Fios do Destino
2 - O Duque das Highlands
3 - Traída
4 - Seduzida
5 - Coração Fiel
Série concluída
Aposta no Amor
Série Os Cupidos
Num mundo em que o amor sempre fora um jogo, eles estavam determinados a vencer!
Sem dote e já não mais no desabrochar da juventude, a Srta. Constance Woodley perguntava-se por que um dos luminares da sociedade de Londres se interessara por alguém como ela.Mas, com a ajuda de sua benfeitora, ela foi transformada em uma donzela cativante, o que chamou ainda mais a atenção de Dominic, lorde Leighton, um homem bonito e charmoso, mas que evitava o casamento a todo custo.
Diante do olhar chocado de toda a sociedade, uma desconhecida e um rebelde mostrariam que, mesmo no cruel mercado do casamento, quando o amor está em jogo todas às apostas estão encerradas...
Capítulo Um
Com uma das mãos levemente pousada sobre o lustroso para-peito de madeira nobre, lady Haughston examinava a multidão lá embaixo.
Ela notava as cabeças que se viravam para fitá-la. Na verdade, teria ficado desapontada se elas não se virassem.
Há mais de uma década que Francesca Haughston era a beldade reinante da elite da sociedade.
Aos 33 anos de idade, ela já não fazia questão de ser específica com relação ao número de anos desde o seu debute.
Ela fora abençoada com uma linda combinação natural de traços... Os fartos cabelos levemente dourados, os olhos de um azul profundo, uma pele suave e clara como o leite, o nariz reto, com a ponta ligeiramente inclinada, e os lábios bem feitos, que se curvavam um pouquinho nas extremidades, dando-lhe um sorriso vagamente felino.
Na face, próximo à boca, havia um pequeno sinal, um pequeno defeito que apenas lhe acentuava as feições quase perfeitas.
Ela era de altura mediana, com um corpo esbelto e ágil, e um porte elegante que a fazia parecer ser mais alta do que, de fato, era.
Contudo, mesmo com as vantagens naturais que Francesca recebera, ela sempre se dera ao trabalho de cuidar muito bem de sua aparência.
Ninguém jamais a veria usando nada menos do que o melhor, ou calçando um par de sapatos que não lhe complementassem o vestido, ou o penteado em um estilo que não lhe emoldurasse belamente o rosto.
Apesar de sempre estar na vanguarda da moda, ela não era do tipo de seguir modismos tolos; contudo, sempre escolhia apenas aqueles tons mais indicados para o seu tom de pele e os estilos que lhe lisonjeavam as formas.
Naquela noite, estava usando azul-gelo, a cor que já se tornara sua marca, o decote do vestido de cetim baixo o suficiente para exibir os ombros e o busto pálidos e macios de tal modo a ser ligeiramente ousada; porém, jamais, vulgar.
Rendas pratea¬das adornavam o decote e a bainha do vestido, assim como cascateavam pela meia-cauda às costas.
Um colar de diamante simples, porém belíssimo, rodeava o pescoço esbelto e pálido, com uma pulseira fazendo jogo em um dos braços e alguns diamantes salpicados aqui e ali no cabelo.
Tinha certeza de que ninguém jamais suspeitaria de que ela não possuía sequer um tostão.
Série Os Cupidos
1 - Aposta no Amor
2 - Conquista do Amor
3 - Bodas de Desafios
4 - A Dança da Corte
Série Concluída
Num mundo em que o amor sempre fora um jogo, eles estavam determinados a vencer!
Sem dote e já não mais no desabrochar da juventude, a Srta. Constance Woodley perguntava-se por que um dos luminares da sociedade de Londres se interessara por alguém como ela.Mas, com a ajuda de sua benfeitora, ela foi transformada em uma donzela cativante, o que chamou ainda mais a atenção de Dominic, lorde Leighton, um homem bonito e charmoso, mas que evitava o casamento a todo custo.
Diante do olhar chocado de toda a sociedade, uma desconhecida e um rebelde mostrariam que, mesmo no cruel mercado do casamento, quando o amor está em jogo todas às apostas estão encerradas...
Capítulo Um
Com uma das mãos levemente pousada sobre o lustroso para-peito de madeira nobre, lady Haughston examinava a multidão lá embaixo.
Ela notava as cabeças que se viravam para fitá-la. Na verdade, teria ficado desapontada se elas não se virassem.
Há mais de uma década que Francesca Haughston era a beldade reinante da elite da sociedade.
Aos 33 anos de idade, ela já não fazia questão de ser específica com relação ao número de anos desde o seu debute.
Ela fora abençoada com uma linda combinação natural de traços... Os fartos cabelos levemente dourados, os olhos de um azul profundo, uma pele suave e clara como o leite, o nariz reto, com a ponta ligeiramente inclinada, e os lábios bem feitos, que se curvavam um pouquinho nas extremidades, dando-lhe um sorriso vagamente felino.
Na face, próximo à boca, havia um pequeno sinal, um pequeno defeito que apenas lhe acentuava as feições quase perfeitas.
Ela era de altura mediana, com um corpo esbelto e ágil, e um porte elegante que a fazia parecer ser mais alta do que, de fato, era.
Contudo, mesmo com as vantagens naturais que Francesca recebera, ela sempre se dera ao trabalho de cuidar muito bem de sua aparência.
Ninguém jamais a veria usando nada menos do que o melhor, ou calçando um par de sapatos que não lhe complementassem o vestido, ou o penteado em um estilo que não lhe emoldurasse belamente o rosto.
Apesar de sempre estar na vanguarda da moda, ela não era do tipo de seguir modismos tolos; contudo, sempre escolhia apenas aqueles tons mais indicados para o seu tom de pele e os estilos que lhe lisonjeavam as formas.
Naquela noite, estava usando azul-gelo, a cor que já se tornara sua marca, o decote do vestido de cetim baixo o suficiente para exibir os ombros e o busto pálidos e macios de tal modo a ser ligeiramente ousada; porém, jamais, vulgar.
Rendas pratea¬das adornavam o decote e a bainha do vestido, assim como cascateavam pela meia-cauda às costas.
Um colar de diamante simples, porém belíssimo, rodeava o pescoço esbelto e pálido, com uma pulseira fazendo jogo em um dos braços e alguns diamantes salpicados aqui e ali no cabelo.
Tinha certeza de que ninguém jamais suspeitaria de que ela não possuía sequer um tostão.
Série Os Cupidos
1 - Aposta no Amor
2 - Conquista do Amor
3 - Bodas de Desafios
4 - A Dança da Corte
Série Concluída
10 de julho de 2011
Conquista do Amor
Série Os Cupidos
O maior desafio dos cupidos...
Lady Irene Wyngate jurou jamais se casar, e manteve os pretendentes a distância com sua língua ferina.
Mas há um homem que ela não consegue assustar: Gideon, herdeiro do conde de Radbourne.
Sequestrado quando criança, ele cresceu nas ruas de Londres.
Ainda que tivesse reencontrado a família, Gideon se sentia mais à vontade em mesas de jogo do que nos salões de baile da alta sociedade.
Quando Irene é considerada uma esposa em potencial para Gideon, ela declina a oferta prontamente, mas não consegue deixar de atender ao pedido de Francesca Haughston para transformar Gideon em um nobre civilizado o suficiente para atrair um bom casamento. À medida que Irene e Gideon se tornam mais próximos, ela cede pouco a pouco ao amor. Porém, terríveis segredos familiares vêm à tona... e suas consequências podem ser devastadoras...
Capítulo Um
Londres, 1816,
Irene reprimiu um suspiro enquanto a cunhada continuava a descrição...
Em detalhes... Do vestido novo que comprara no dia anterior.
Não é que Irene não gostasse de discutir moda; na verdade, gostava mais do que admitia de falar sobre estilos, cores e acessórios.
Era ouvir Maura falar sobre roupas que a enfadava ao ponto de Irene quase desmaiar.
Tudo sobre o que Maura conversava terminava sendo sobre si mesma, seu gosto ou perspicácia, ou sua beleza, não mais o assunto em pauta.
Maura era, na própria opinião, o sol em volta do qual todos os interesses e todas as pessoas giravam.
Era totalmente autocentrada, o que não incomodaria tanto Irene, se não fosse também completamente enfadonha e prosaica.
Irene observou os rostos das outras mulheres na sala; nenhuma das três visitas, percebeu, parecia tão indiferente ou enfadada como ela.
Perguntou-se se sua própria expressão mostrava tão pouco dessa reação.
Era difícil dizer, sem dúvida por que todas as damas bem educadas tinham sido criadas, como ela, para mostrar um interesse polido na conversa de outras pessoas, não importava o quão fosse entediante.
A mãe de Irene, lady Claire, era uma das mulheres que ouviam Maura com uma expressão agradável e interessada.
Naturalmente, consideraria falta de educação se permitir qualquer outra expressão, mas Irene sabia que era mais do que isto; sua mãe temia expressar seu desagrado ou desinteresse em qualquer fala da nora.
No último ano, desde que Humphrey se casara com Maura e a levara para viver com eles, lady Claire caminhara sobre cascas de ovos, sabendo que Maura era agora o poder real na casa e podia tornar a vida dela e da filha um inferno.
Série Os Cupidos
1 - Aposta no Amor
2 - Conquista do Amor
3 - Bodas de Desafios
4 - A Dança da Corte
Série Concluída
O maior desafio dos cupidos...
Lady Irene Wyngate jurou jamais se casar, e manteve os pretendentes a distância com sua língua ferina.
Mas há um homem que ela não consegue assustar: Gideon, herdeiro do conde de Radbourne.
Sequestrado quando criança, ele cresceu nas ruas de Londres.
Ainda que tivesse reencontrado a família, Gideon se sentia mais à vontade em mesas de jogo do que nos salões de baile da alta sociedade.
Quando Irene é considerada uma esposa em potencial para Gideon, ela declina a oferta prontamente, mas não consegue deixar de atender ao pedido de Francesca Haughston para transformar Gideon em um nobre civilizado o suficiente para atrair um bom casamento. À medida que Irene e Gideon se tornam mais próximos, ela cede pouco a pouco ao amor. Porém, terríveis segredos familiares vêm à tona... e suas consequências podem ser devastadoras...
Capítulo Um
Londres, 1816,
Irene reprimiu um suspiro enquanto a cunhada continuava a descrição...
Em detalhes... Do vestido novo que comprara no dia anterior.
Não é que Irene não gostasse de discutir moda; na verdade, gostava mais do que admitia de falar sobre estilos, cores e acessórios.
Era ouvir Maura falar sobre roupas que a enfadava ao ponto de Irene quase desmaiar.
Tudo sobre o que Maura conversava terminava sendo sobre si mesma, seu gosto ou perspicácia, ou sua beleza, não mais o assunto em pauta.
Maura era, na própria opinião, o sol em volta do qual todos os interesses e todas as pessoas giravam.
Era totalmente autocentrada, o que não incomodaria tanto Irene, se não fosse também completamente enfadonha e prosaica.
Irene observou os rostos das outras mulheres na sala; nenhuma das três visitas, percebeu, parecia tão indiferente ou enfadada como ela.
Perguntou-se se sua própria expressão mostrava tão pouco dessa reação.
Era difícil dizer, sem dúvida por que todas as damas bem educadas tinham sido criadas, como ela, para mostrar um interesse polido na conversa de outras pessoas, não importava o quão fosse entediante.
A mãe de Irene, lady Claire, era uma das mulheres que ouviam Maura com uma expressão agradável e interessada.
Naturalmente, consideraria falta de educação se permitir qualquer outra expressão, mas Irene sabia que era mais do que isto; sua mãe temia expressar seu desagrado ou desinteresse em qualquer fala da nora.
No último ano, desde que Humphrey se casara com Maura e a levara para viver com eles, lady Claire caminhara sobre cascas de ovos, sabendo que Maura era agora o poder real na casa e podia tornar a vida dela e da filha um inferno.
Série Os Cupidos
1 - Aposta no Amor
2 - Conquista do Amor
3 - Bodas de Desafios
4 - A Dança da Corte
Série Concluída
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