19 de fevereiro de 2011
Sob O Brilho Da Lua
Um simples e breve encontro bastou para que Victoria e Robert, dois jovens do condado de Kent, se rendessem ao amor a primeira vista.
O futuro conde de Macclesfield e a filha do vigário
reconheceram-se na alma um do outro e
compartilharam segredos e pensamentos impossíveis de expressar...
Até que a realidade de suas diferentes origens obrigou-os a se separarem.
Sete anos depois desse romance e sem haverem trocado palavras desde então, os jovens se reencontram e, com eles,surgem os antigos rancores e ofensas nunca expressados, mas também as paixões oprimidas, seladas durante quase uma década,o orgulho ferido e os vestígios de um amor mais forte que o tempo e as convenções e os obstáculos com os quais deverão lutar novamente.
Capítulo Um
Inglaterra Kent, Junho 1809
Robert Kemble, Conde de Macclesfield nunca foi dado a fantasiar mas quando viu a garota no lago, apaixonou-se imediatamente.
Não foi por sua beleza. Com seu cabelo negro e nariz impertinente era realmente atraente, ma ele tinha visto mulheres muito mais lindas nos salões de londres.
Não foi por sua inteligência, a primeira vez que a viu ela agitava os braços e caía de uma rocha molhada.
Ela aterrisou em outra rocha com um forte golpe, seguido por um escorregão igualmente forte.
- Oh! Deus, - ficou de pé e esfregou o trazeiro dolorido.
Não podia colocar o dedo na chaga.
A única coisa que sabia era que ela era perfeita.
Ele se moveu para frente, mantendo-se escondido nas árvores.
Ela estava no processo de passar de uma pedra para a outra.
E qualquer tolo podia ver que ela ia escorregar, porque a pedra seguinte estava escorregadia pelo musgo e...
Zás!
- Aí Meu Deus, ai meu Deus!
Robert não pôde evitar sorrir enquanto ela ignominiosamente ia em direção a costa.
A barra de seu vestido estava ensopada, e sua sapatilhas deviam estar arruinadas.
Série Irmãs Lyndon
1 - Sob o Brilho da Lua
2 - Mais Brilhante que o Sol
Série Concluída
A Inocente No Harém
Império Otomano, 1565
O Príncipe Khadim sabe que seus dias estão contados.
Sua morte poderia vir a qualquer momento, ainda assim não pode evitar ser distraído pela visão de uma Princesa beduína em uma tentativa ousada pela sua liberdade no mercado de escravas.
Mesmo em cativeiro, sua coragem e pureza atraem Khadin para ela tanto quanto a sua beleza.
Incapaz de resistir à tentação, ele envia a dama de volta ao harém do palácio - para ser levada a ele à noite....
Nota da Autora:
As fábulas de Sherazade e as Noites Árabes estavam entre os meus contos de fadas favoritos quando estava em crescimento.
Eu fiquei intrigada com a localização exótica, os lindos príncipes, e o perigo sempre presente na vida palaciana.
Isso me inspirou a pesquisar o século XVI, o Império Otomano, onde aprendi sobre o sultão Suleiman e o mundo proibido de seu harém.
Muitos dos elementos contidos em “Uma inocente no Harém” são baseados em histórias reais.
Embora o príncipe Khadin não seja um personagem histórico real, eu tomei licença criativa para dar a Suleiman um filho adicional.
Durante esta época na história, os herdeiros reais foram enviados para cantos distantes do reino, para evitar ciúmes (que não existiram até mais tarde quando eles foram aprisionados dentro da gaiola real).
Além disso, o que aconteceu com Khadin em criança e o destino final de sua mãe foram baseados em histórias reais.
Espero que você goste desta fantasia das Noites Árabes, onde uma cativa do harém é resgatada por um príncipe e, finalmente, se apaixona.
Capítulo Um
Império Otamano 1565,
A pulsação de Laila binte Nur Hamidah emtremeceu dentro de seu peito enquanto permanecia ao lado de outras mulheres no mercado de escravas.
O calor do sol enviou uma gota de suor deslizando sob a ferace "tipo de vestimenta bastante usada no Oriente Médio" que cobria seu corpo.
O medo paralizou-a mas manteve sua postura reta. Tudo o que podia fazer era observar as outras mulheres e aguardar a sua vez em cima do bloco do leilão,
O at era sufocante, mistura de tabaco, especiarias de café, cheiros estranhos que a fez muito consciente de que não pertencia este local.
Quando a próxima jovem foi desnudada e inspecionada, estranhos tocavam os seios e as nádegas da escrava, testando-lhe as a firmeza da pele. Eles a examimaram como a uma égua premiada, própria para a reprodução.
Um caroço duro se formou na garganta de Laila.
Seria esta a sua sorte?
Acariciada e apertada por estranhos, humilhada diante de todos?
Sua visão nublou, respirou fundo, tentando concentrar-se. Tentou imaginar seu pai e irmãos...
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A Noiva Francesa
Desejo e perigo se entrelaçam ameaçadoramente!
No alto dos escuros penhascos, dominando o mar revolto, o castelo de Escarpa Negra se erguia sombrio e silencioso.
Seu novo lar, pensou Christine, cheia de apreensão.
Pressentia algo de muito estranho naquele lugar, algo impalpável, perigoso.
Só agora conheceria o marido, lord Devlin, que com certeza estava tão infeliz quanto ela com o casamento arranjado e assinado à distância.
Por quê ele havia concordado com aquela farsa: era apertas um entre tantos mistérios que Christine teria de desvendar.
E ela seria levada às raias da loucura quando o belo e enigmático senhor do Castelo lhe despertasse uma tórrida e avassaladora paixão e insistisse em não consumar o
casamento!
Prólogo
A fisionomia de Gareth estava carregada quando seus olhos sombrios percorreram sem ver o jardim bem cuidado.
Mais além, viam-se as margens das negras escarpas que delimitavam os domínios do castelo senhoril, construído havia mais de duzentos anos por seus antepassados.
Gerações de Devlins haviam se postado naquela mesma janela para apreciar o espetáculo das ramagens das árvores que se vergavam à fúria do vento marinho.
O eterno uivo do vento ressoava nas altas torres, ecoando incessantemente contra as pedras, envolvendo-os com seu canto a um tempo sinistro e doce.
Mesmo em dias claros como aquele, em que o sol brilhava entre as ameias, envolvendo-as em tons de dourado esmaecido, o uivo do vento prosseguia com seu canto de sereia e jamais cessava.
Era constante como a mudança de estação, variando apenas na intensidade.
Às vezes era suave como as manhãs de primavera, enchendo o castelo de alegres risadas; noutras, tornava-se cruel como tempestade de inverno e açoitava impiedosamente as torres escuras, silvando e bramindo com ferocidade.
Ventos Satânicos — esse fora o nome do castelo durante muitos anos.
Mas o avô de Gareth, por achá-lo de maus eflúvios, trocara-o para Escarpa Negra.
— Então, meu velho — falou Robert Sinclair, batendo a cinza do cachimbo —, qual será sua resposta ao marquês?
Gareth olhou para a carta que amassara inconscientemente entre os dedos.
Seu maior desejo seria negar-se a atender ao marquês, mas achava-se de pés e mãos atados; a honra da família obrigava-o a concordar.
Virou-se devagar para o loiro primo, que o fitava com olhos azuis e aguados, lembrando-lhe vagamente a mãe. Robert puxara o lado dos Charmonts, enquanto Gareth era um puro Devlin, de tez trigueira e olhos tão negros quanto os cabelos.
— Diacho, Robert! Eu nunca tive a menor intenção de me casar! Essa agora! Mas o que eu posso fazer? Que escolha tenho? Não posso me recusar a cumprir uma promessa feita por meu pai, ainda que seja uma velha promessa.
— Você podia tentar explicar ao marquês. Talvez ele entenda sua posição.
— Beauvais? Duvido. Para começar, eu sou o primeiro a não entender como é que ele quer que sua única filha se case com alguém que ele nem conhece. Um homem desses jamais entenderia qualquer explicação que eu tentasse lhe dar. Pior ainda: não tenho uma boa razão para fugir do compromisso. Sou livre e desimpedido, e Bauvais sabe muito bem disso.
— Então vai dizer que sim? Vai se casar com a menina?
Gareth gemeu desgostoso.
— Não tenho alternativa, tenho? O marquês salvou a vida de papai, e agora cabe a mim fazer o mesmo pela filha dele. Ou seja: casando-se comigo, a moça estará sob minha proteção. Com isso, escapará da guilhotina. O marquês foi claro, primo. Como posso me negar?
— Bem, o remédio é encarar a coisa pelo lado bom. A garota pode dar uma ótima mulher, e, afinal, já estava na hora de você pensar em estabelecer família. Escarpa Negra precisa de herdeiros, meu velho.
As palavras de Robert deixaram Gareth mais sombrio ainda.
— Robert, você me surpreende. Sabe melhor do que eu que isso está totalmente fora de questão. Não quero saber de gerar crianças, para depois vê-las sofrer por causa do sangue que trazem nas veias.
— Pois é você que me surpreende, Gareth. Como é que ainda não tirou essa bobagem da cabeça? É um homem inteligente, pelo menos tem a aparência de um... Olhe à sua volta, primo. Este é seu castelo, sua herança de família. Não pode perder tudo só porque acredita nessa superstição.
A boca de Gareth curvou-se num simulacro de sorriso.
— Eu não chamaria a maldição dos Devlins de superstição. Nem você, se tivesse crescido e vivido à sombra dela, como eu. Essa maldição me envenena desde que nasci, e não pretendo deixá-la como herança para ninguém. Só há uma maneira de proteger meus descendentes, Robert.
E essa maneira é, muito simplesmente, não ter descendentes.
Os Devlins... a família Devlin terminará comigo.
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Amor Incompreendido
Melissa Mcgregor é a filha dos protagonistas de 'Amor eterno' e embora esteja na idade para casar, seus dezesseis tios fazem com que isso se torne muito difícil na Escócia.
Se a isso se acrescentar que praticamente não há jovens de sua idade nos arredores e é lógico que seus pais fiquem preocupados.
Por isso decidem enviá-la por um tempo com os protagonistas de
O homem dos meus sonhos... a Londres.
O que seria uma grande aventura para Mellissa Mcgregor - abandonar os bosques escoceses para ser introduzida na vida social londrina - parece
empalidecer ante a paixão que Lincoln Ross Burnett, décimo sétimo visconde de Cambury, desperta nela.
Entretanto, o amor que ambos professam se verá exposto a uma prova muito dura em um futuro não muito longínquo...
Nota da revisora Dani: Adorei fazer a tradução desta série, todos os livros foram maravilhosos, mas o segundo continua sendo o meu preferido.
Neste livro temos um mocinho atormentado pelo abandono da mãe, dezesseis tios superprotetores e cabeças duras e uma mocinha que sabe o que quer, enfim, uma ótima mistura.
Capítulo Um
- Não sente muita simpatia por sua mãe, não é moço?
Lincoln Ross Burnet, décimo sétimo Visconde de Cambury, olhou com curiosidade a tia, que estava sentada a frente dele na luxuosa carruagem que subia pelas as Highlands da Escócia.
A pergunta não era surpreendente, ao menos para ele. Mesmo assim era uma das que teria feito caso omisso sem ao menos se importar...Se a tivesse formulado qualquer outra pessoa.
Sua tia Henry, (apelido que só seu esposo, Lincoln podiam utilizar) era uma doce mulher de 45 anos de idade, com ares de querubim e algo atordoada, coisa que só a fazia mais adorável.
De baixa estatura roliça, tinha o rosto redondo rodeado por um arco de esponjosos cachos dourados.
Edith, sua filha, era idêntica só que versão mais jovem.
Embora nenhuma das duas fosse de uma beleza clássica, atraíam cada vez mais, cada uma com seu próprio encanto.
Lincoln queria a ambas, agora elas eram a sua família, não a mulher que dezenove anos atrás, o enviou com seu tio a Inglaterra, enquanto que ela permanecia nas Highlands.
Naquela época, ela tinha só dez anos, e havia sido devastador ver-se arrancado do único lar que conhecia para viver entre estranhos.
Mas os Burnet logo deixaram de ser estranhos para ele.
Desde o começo o trataram como a um filho. Ainda não tinham descendência, pois Edith nasceu um ano depois de sua chegada e por desgraça, disseram-lhes que seria a sua única rebenta.
Por isso não surpreendeu a ninguém que seu tio Richard decidisse nomeá-lo herdeiro e até lhe trocasse o sobrenome, a fim de conservá-lo vinculado ao título.
Isso já não tinha por que pertubá-lo depois de ter passado mais anos na Inglaterra do que em seu lar da Escócia.
Fazia anos que tinha perdido o acento escocês.
Estava tão adaptado à sociedade da Inglaterra que a maioria de seus conhecidos, não tinha a menor idéia de que tinha nascido na Escócia,
Todos acreditavam que Ross era seu segundo nome, em vez de seu verdadeiro sobrenome.
Não depois de tantos anos nada disso devia pertubá-lo absolutamente, mas assim era. Não obstante, dominava a sua amargura com firmeza.
Estava convencido de que ninguém havia detectado mas a pergunta de sua tia insinuava que ela sabia a verdade.
Série Sherring Cross
1 - O Homem dos Meus Sonhos
2 - Amor Eterno
3 - Amor Incompreendido
Série Concluída
13 de fevereiro de 2011
Adorável Trapaceiro
Entre o amor e a lealdade!
O mais recente favor de Ethan a um grupo de espiões secretos não só pôs sua vida em perigo como o aproximou de uma mulher que o tenta a abdicar de seu estilo de vida leviano.
Jane Pennington é uma jovem encantadora, sobrinha de um homem suspeito de traição. Agora, Ethan precisa descobrir se aquela mulher que ele acha irresistível realmente não está a par das atividades do tio, ou se é culpada de traição à Coroa...
Jane mal pode esperar que a temporada termine... até conhecer Ethan.
Após um primeiro humilhante encontro, ela imagina que um patife como Ethan vá se divertir à sua custa, mas em vez disso ele se comporta como um perfeito cavalheiro. Porém, justamente quando Jane se vê fascinada por Ethan, ele a rende cativa.
Então, ela se vê arrebatada para um mundo perigoso onde é impossível saber quem é amigo e quem é inimigo.
Aquele atraente libertino provará ser sua ruína... ou o amor com o qual ela sempre sonhou?
Capítulo Um
Inglaterra, 1813.
Lady Jane Pennington sentia-se como se estivesse sendo caçada.
O salão de baile parecia uma floresta, povoada por jovens solteiros endividados, tentando capturar uma dama dona de uma boa herança.
E ela era a presa perfeita.
Com os pés doendo de tanto dançar, foi para um canto onde um vaso com uma planta enorme a protegeria dos olhares dos rapazes.
Escondida, tentou avistar as cinco primas na casa das quais se hospedava.
As senhoritas eram conhecidas na sociedade como as Maywell.
Lorde Maywell, seu tio e pai delas, era o anfitrião daquele baile para encontros matrimoniais.
Maywell, claro, não perdia tempo no salão, preferindo jogar cartas em outro aposento em vez de se envolver na caça ao marido empreendida pelas filhas.
Organizar a festa para as meninas conhecerem os rapazes elegíveis da sociedade já era mais do que suficiente.
A conseqüência era que lady Maywell, sua esposa, tinha de tomar conta das filhas sozinha, e por vezes isso acarretava situações embaraçosas.
De repente, Jane avistou Serena, a prima caçula.
Com apenas quinze anos, a menina era jovem demais para freqüentar bailes, mas lorde e lady Maywell haviam optado por expor as cinco filhas, na esperança de que ao menos uma arranjasse um bom matrimônio.
Jane notou que Augusta, a prima mais velha, tomava longos goles de champanhe.
Apesar de beirar os vinte anos, não tinha idade para tomar tanto álcool!
Sem titubear, correu até a prima.
No caminho, porém, foi abordada por mais um rapaz.
— Lady Jane! Dá-me a honra da próxima dança?Jane o conhecia, mas não se lembrava de seu nome.
Série Liar's Club
1 - Impostor Apaixonado
2 - O Impostor
3 - A Espiã que me Amava
4 - Desejo e Sedução
5 - Adorável Trapaceiro
5.5 - Dashing All The Way: A Christmas Anthology
Desejo e Sedução
Um homem sedutor...
Uma mulher encantadora...
Ninguém imagina a situação de desespero que levou Collis Tremayne a se tornar o mais habilidoso espião a serviço da Coroa.
O único obstáculo em seu caminho é Rose Lacey, uma mulher astuta, que consegue ludibriá-lo com perspicácia e coragem.
Rose é a única mulher que não se deixa desarmar pelo sorriso irresistível de Collis. Ele gostaria de nunca tê-la conhecido, com a mesma intensidade com que deseja
possuí-la...
Rose batalhou muito para superar os desafios de se tornar espiã do Clube dos Impostores, e se não fosse por Collis, que a deixa furiosa com sua arrogância e sem fôlego com seu olhar sedutor, ela teria alcançado seu sonho.
Agora, eles têm de trabalhar juntos em uma missão secreta a fim de desmascarar uma trama perigosa, que ameaça a segurança da Inglaterra.
Armados com sagacidade e truques, eles precisam enfrentar uma intriga mortal, inimigos ardilosos e uma paixão inesperada e inebriante...
Capítulo Um
Inglaterra, outono de 1813
Os ombros largos e o peito musculoso brilhavam sob a luz das velas.
Ele era alto o suficiente para que fizesse Rose se sentir pequena, ainda que não fosse.
Os olhos cinzentos a examinavam da mesma maneira que ela fazia em relação a ele. Ela não queria perder um só detalhe, como os cabelos negros, desarrumados, caídos sobre a testa, a respiração acelerada, a calça ensopada de suor e agarrada às coxas vigorosas.
Conhecia-o bem, o toque, as formas.
Mesmo assim, havia sempre algo a aprender.
Era como se Londres e a guerra não existissem mais. Havia apenas aquele belo homem seminu, a observá-la.
Cuidadosa, deu um passo à frente.
Não deveria parecer afoita, nem indiferente. Se pretendia satisfazer seus desejos naquele cômodo, à meia-luz, precisava agir com sabedoria.
O peito forte inflou enquanto ele inspirava, e o brilho das velas oscilou sobre o corpo dourado. Então, ele soltou o ar com força.
Rose quase sorriu.
Ao vê-lo se aproximando, ela abriu as pernas e endireitou-se.
A paciência fora recompensada.
No momento em que os braços poderosos a envolveram, ela facilmente o rolou sobre os próprios ombros e o atirou sobre o colchão.
Collis Tremayne foi surpreendido pela agilidade do golpe.
Rose Lacey, antiga dona de casa convertida em aprendiz de espiã, apenas lhe enfiou a cabeça entre os braços e o imobilizou.
Kurt, o treinador de combate, sussurrou para Collis:
— Devia ter escapado do rolamento.
Kurt era o melhor matador do Clube dos Impostores, um grupo de espiões da Coroa, que operava sob a fachada de um clube de apostas, situado em frente à escola.
Quem poderia imaginar?
Assassinos e espiões tornaram-se os companheiros diários de Rose desde que havia sido dispensada do antigo emprego e recrutada como a primeira mulher a ser treinada no clube.
Série Liar's Club
1 - Impostor Apaixonado
2 - O Impostor
3 - A Espiã que me Amava
4 - Desejo e Sedução
5 - Adorável Trapaceiro
5.5 - Dashing All The Way: A Christmas Anthology
12 de fevereiro de 2011
O Guerreiro
Trilogia Trapaceiros de Ravensmuir
Depois de uma longa guerra, o cavalheiro Michael Lammergeier luta para recuperar o último reduto do castelo de Inverfyre, feudo de seus antepassados e que foi, em gerações recentes, usurpado pelo clã MacLaren.
Ao conhecer Aileen Urquhart, filha do senhor de Abernye, sente uma súbita e misteriosa atração e a rapta.
Pouco a pouco, ambos vão descobrindo que o mero contato físico proporciona visões nas quais ambos econtram-se em épocas passadas, encarnados em pessoas diferentes; assim compreendem que sua história de amor se repetiu, geração após geração, sempre terminando de forma trágica ... Deverão aprender com seus erros, romper a maldição e com isso talvez consigam recuperar Inverfyre.
Prólogo
Inverfyre, Escócia, novembro de 1390
Seu pai tinha razão.Com cada passo que Michael dava para entrar nos bosques da Escócia tornava-se impossível fugir da assombrosa verdade.
Sempre supôs que as lendas da Escócia que contava seu pai gotejavam fantasia e tinham sido fantasiadas por uma nostalgia que sua mãe achava atraente.
Gawain Lammergeier costumava embelezar a verdade, em especial quando suas fábulas provocavam a risada de Evangeline.
Mas todas essas lendas eram verdadeiras.
O território era tão belo que deixava Michael sem fôlego e podia ser de uma crueldade tão desumana como a de uma bela mulher com um coração de pedra.
O que não tinha esperado era o sentimento crescente de que essas terras não pertenciam a este mundo, de que podia estar pisando em domínios fantasmagóricos. Michael sentia-se intranqüilo com esta sensação, já que nunca tinha prestado muita atenção às lendas do país.
Nesta manhã, quando sua companhia despertou, havia geada e todas as árvores estavam cobertas com uma filigrama de prata tão fina como se fosse trabalhada por um exímio artesão.
O céu ostentava um azul tão brilhante que feria a vista, mas as sombras do bosque não cediam seus segredos a ninguém. Michael vigiava
constantemente os arredores à medida que cavalgavam, incapaz de descartar a convicção de que eram observados.
Não por olhos humanos.
Com certeza, não por olhos amigos.
Insistiu que continuassem a marcha e se esforçou para ignorar a sensação opressiva de que o bosque não aprovava sua incursão.
Michael era o sétimo descendente de Magnus Armstrong, o herdeiro de Inverfyre, o guerreiro destinado a cumprir a velha profecia, e além disso o filho do maior ladrão da Cristandade.
A sorte não podia negar o que lhe correspondia.
Isso dizia a si mesmo.
Pelo menos Michael não estava sozinho.
Trilogia Trapaceiros de Ravensmuir
1 - O Trapaceiro
2 - Próxima semana
3 - O Guerreiro
Paixão Esquiva
Quem é a misteriosa Varya?
Aparentemente é uma mulher que deixa os homens loucos, mas ninguém chegou ao coração dessa esquiva mulher… até agora.
Miles Christian, marquês de Wynter, nunca esperou ser assaltado com a ponta de uma pistola e acusado de assassinato, e menos por uma mulher!
Quando descobre que sua captora é Varya a Esquiva, uma beleza cortejada.
E desejada, pela maioria dos homens da sociedade de Londres fica chocado…
E cativado.
Obcecado com ela, Miles está decidido a mantê-la ao seu lado enquanto perseguem o verdadeiro culpado, embora isso signifique colocá-la em perigo.
Para Varya, o perigo reside no próprio Miles e, embora esteja muito longe de confiar nele, não pode negar a atração que existe entre ambos.
Mas os descobre em uma situação comprometedora e Varya aceita passar-se por sua amante, embora resista a seus encantos.
Ninguém poderia adivinhar que seu sangue é tão puro como o de qualquer aristocrata inglês, nem que atrás dessa máscara pública se encontra uma mulher decidida a não entregar sua independência, que tanto custou a ganhar a um homem.
A não ser que ele conquiste, também, seu coração.
Capítulo Um
Londres, Inglaterra
Junho de 1814
«Adiante, bastardos. “Venham atrás de mim.»
Miles Edward Thomas Christian, marquês de Wynter, descia cambaleando por uma rua mal iluminada de Londres, não muito longe de Covent Garden.
Cambaleava de forma exagerada e fedia a gim: tinha todo o aspecto de estar totalmente bêbado.
Mas não estava. Absolutamente.
Olhava para a escuridão com olhos agudos tentando descobrir sua presa.
Levava uma garrafa de gim barata em uma mão e cantava em voz alta em um tom de barítono.
-Ah, o tamanho de seus melões faz com que eu fique duro e a calça me aperte. Mas o rosto que vi a fez encolher como uma ervilha…
Sua voz profunda se quebrou em uma nota alta que soou ácida e um cão uivou à distância.
-… Deveria ter apagado a luz!
Estavam ali, observando-o. Notava seus olhares como cães, quase podia sentir seu fôlego na nuca. O aborrecimento dos meses anteriores sumiu com um sentimento de crescente expectativa.
Esteve estudando esses ladrões: conhecia seus gostos e seus hábitos.
Os imaginava salivando, convencidos de que seu bolso estava cheio de ouro.
Não sabiam que, na realidade, só tinha moedas de lata: tilintavam ao andar, mas não valiam nem um pene.
«Vamos, meninos. “Ganho fácil.»Miles tentou se lembrar de alguma outra canção picante.
Somente conhecia umas quantas e esperava que seu repertório não se esgotasse antes de atrair os ladrões para fora de seu esconderijo.
Segurou a garrafa com mais força e começou a se balançar.
Sabia por experiência que uma presa caída era irresistível para um predador. Com um pouco de sorte, os ladrões se equilibrariam sobre ele.
Podia vê-los: seus perfis se desenhavam entre as sombras como de ratos. Os ladrões se preparavam para o ataque.
Miles notou uma descarga de adrenalina. Logo os teria em seu poder.
Tropeçou com uma carroça abandonada que cheirava a esterco, caiu pesadamente sobre o chão de madeira podre e golpeou o quadril contra algo que parecia ser um par de botas.
-Uff! - O conteúdo da garrafa derramou sobre suas roupas e lhe salpicou o rosto. Ao notar que molhou a parte superior do nariz, balbuciou com raiva: - Maldição espero que o Ministério do Interior aprecie o que estou fazendo!
Série Irmãos Ryland
1 - Paixão Esquiva
2 - Pela Primeira Vez
3 - De Novo em Teus Braços
4 - Na Escuridão da Noite
5 - Ainda Te Amo
Série Concluída
11 de fevereiro de 2011
Como Seduzir um Duque
Impossível resistir…
Por que será que o duque de Blackstone está tentando arruinar os planos de Mary de se casar com o irmão dele, o atraente visconde Wetherly?
Basta ela virar uma esquina que lá está ele, a provocá-la... E quanto mais Mary tenta ignorá-lo, mais insistente ele se torna.
Mary sabe que precisa fazer um bom casamento, mas Blackstone está longe de ser o noivo ideal!
Ou não?
Blackstone está determinado a impedir que seu irmão se deixe levar pelo charme de uma pretendente astuta, mesmo que se trate de uma dama tão encantadora quanto Mary Royle.
Mas até Mary aparecer, mulher nenhuma havia resistido ao seu poder de sedução...
Será possível que ele esteja apaixonado por aquela jovem enervantemente bela e encantadora?
Capítulo Um
Berkeley Square, Londres, Maio de 1814
Sob o véu da noite, três estátuas humanas se postavam atrás de uma moita de azevinhos, as vozes reduzidas a meros murmúrios.
— Ele está bem ali. — Mary, a mais velha das irmãs Royle, apontou o dedo branco pelo vão entre os galhos. — Pode vê-lo? É o loiro diante da fonte. Não é extraordinário?
— Não consigo enxergar nada além da parte de trás de uma cabeça.
Anne não achava a aventura tão divertida quanto Mary.
Desde o momento em que haviam saído da mansão da tia, não parava de reclamar sobre o absurdo de terem invadido a festa no jardim do vizinho.
Contudo, ficar escondida junto à sebe era perfeitamente lógico, segundo a maneira de pensar de Mary.
Não haviam sido convidadas para a festa... mas o visconde, sim.
Até então, Mary só o vira cinco vezes, e de passagem.
E embora fosse excelente para julgar o caráter das pessoas, precisava de mais tempo para avaliá-lo melhor... só para certificar-se.
Observando-o às escondidas, confirmaria sua opinião inicial sobre o visconde: a de que o jovem era absolutamente perfeito.
Anne manifestou sua ansiedade para que Mary saísse da frente.
— Não precisa ser tão impaciente. Darei um passo para o lado, se você tirar a mão de mim com cuidado.
Anne ergueu um dedo de cada vez e, depois, a palma da mão.
Mary torceu-se para espiar o dano ao disfarce.
— Eu sabia! Seus dedos deixaram marcas em mim.
— Vocês duas querem, por favor, baixar o tom de voz? — Elizabeth, a mais nova das trigêmeas, pestanejou, zangada. Tinha os cílios cobertos de pó branco.
— E se formos pegas? Nossa família ficará arruinada. Sou eu apenas a levar isso em consideração?
— Está escuro, Lizzie. Ninguém pode nos ver aqui. — Anne tropeçou na barra da túnica grega, mandando uma nuvem de pó branco para o ar.
— Anne tem razão. Mas também não podemos ver nem ouvir o que se passa lá. Acho que precisaremos chegar mais perto. — Mary fez um sinal para as irmãs.
Então, viu Anne e Elizabeth trocarem olhares de soslaio. Oh, não. Não iriam desistir agora. Tinham de continuar com o plano. Afinal, haviam prometido ir até o fim!
— Nem pensem em ir embora! Era esse o combinado: vestir branco e nos cobrir de pó, depois invadir a festa, fingindo sermos estátuas do jardim. Elizabeth bufou.
— Um plano absurdo. Mas admito que, com o luar, a aparência de mármore é de fato incrível. Anne se encolheu.
— Sinto como se formigas estivessem passeando por meu corpo. Mary, não sei como nos convenceu a participar. E o motivo? Paixão por um soldado galante?
Concordo com Lizzie, isso é um absurdo sob todos os aspectos. — Existe um oceano de diferença entre um simples soldado e um herói de guerra. Já mencionei que o título de visconde foi recentemente concedido a ele pelo próprio Regente? Como uma grande recompensa por seu valor em batalha. — Um movimento atraiu a atenção de Mary.
— Oh, não! O visconde está indo embora. Vamos, temos de alcançá-lo. Elizabeth sacudiu a cabeça com veemência.
— Vou é pular o muro, voltar para casa e tomar um banho para tirar de cima de mim essa camada de pó branco. — Segurou a mão de Anne para se firmar. — Por favor! Não até que pelo menos o veja. Vamos nos casar, você sabe.
— É o que você diz. — Anne limpou as folhas secas grudadas no vestido.
— Mas não precisa casar-se com o sujeito só para assegurar nosso futuro. Temos a temporada inteira... e mais, para encontrar a prova de que precisamos. Mary bufou.
— Sou realista, e vocês deveriam fazer o mesmo. — Observou o visconde levar um cálice à boca, e um suspiro escapou-lhe dos lábios. Oh, está bem, mostre-me!
Trilogia Irmãs Royle
1 - Como Seduzir um Duque
2 - Como Conquistar um Conde
3 - Como se Casar com um Príncipe
Trilogia Concluída
Maravilhosa
Ela tem ideias maravilhosas...
Lady Clio esteve em um convento por seis anos esperando a chegada do homem a quem fora prometida em casamento.
Há mais de dois anos aguarda o seu retorno.
Aborrecida com seu atraso, Clio passa de projeto em projeto em seu afã por ocupar seu tempo.
A última maravilhosa ideia que teve foi fabricar a famosa cerveja de urze.
—uma receita misteriosa que os rumores afirmam,transforma os soldados em guerreiros extraordinários.
Ao longo de sua vida Clio teve a tendência de encontrar ideias maravilhosas que terminam em grandes fracassos ou grandes desastres.
Mas ela considera melhor
ocupar-se de seus projetos que afundar-se no rancor que lhe gera o prometido que a abandonou.
Ele só queria paz em sua vida...
Lorde Merrick retornou das Cruzadas, e seu amigo, o rei Edward, o recompensou com um castelo na fronteira de Gales.
O castelo veio com uma herdeira, Lady Clio.
Merrick nunca a conheceu, mas para tomar posse de seu castelo tem que aceitar um compromisso matrimonial arranjado.
E em realidade não lhe importava a aparência física de sua prometida, pois somente desejava estabelecer-se, tomar uma esposa, ter herdeiros e viver em paz.
Mas ele não sabe que casar-se com a vingativa Lady Clio e viver em um castelo na conflitiva fronteira galesa não é uma ideia maravilhosa para alguém que procura paz.
Se alguém acreditar que romance medieval não é compatível com humor e sensualidade, só terá que ler esta novela para trocar de ideia.
Capítulo Um
Castelo Camrose, 1269
O Pai de Lady Clio assegurava que seu cabelo loiro prateado era o mais valioso bem de sua filha… ou possivelmente seu maior tesouro, dado que ele tinha o dever de
vê-la casar-se com algum parvo ingênuo.
Ao olhar Lady Clio de Camrose, pensaríamos que ela era a imagem perfeita que cada homem, cada cavalheiro, cada rei, cada camponês ou cada comerciante, procurava em uma esposa.
A imagem perfeita de uma mulher que calma de espírito, fazia que o homem a seu lado se sentisse mais valente e mais forte.
Uma esposa que era o suficientemente dócil para permitir que um homem se sentisse o rei de seu castelo.
Uma mulher cuja cabeça estivesse vazia por dentro para que ele se sentisse mais superior e inteligente que ela.
Segundo a Igreja, a cor do cabelo de uma mulher dava indícios de sua verdadeira natureza.
Os homens pensantes da Igreja apoiaram essa teoria na hipótese que o cabelo derivava diretamente do cérebro.
O cabelo vermelho fogoso de uma mulher advertia aos homens do espírito malvado de uma mulher.
Como os bosques cobriam grande parte das terras inglesa, o cabelo marrom da cor dos troncos das árvores era considerada uma ocorrência comum e se considerava que a mulher de cabelo castanho tinha pouca imaginação e criatividade.
O cabelo negro, cor da meia-noite, que para todos era a hora da feitiçaria, coroava as cabeças das mulheres excessivamente preparadas e tortuosas.
Inclusive se dizia entre os homens da Igreja que Eva tinha o cabelo tão negro como o pecado de uma mulher.
Mas uma mulher com cabelo loiro era perfeita.
Infelizmente, esses homens da Igreja não conheceram o Clio.
Como um campo de trigo dourado que escondia arbustos espinhosos, o cabelo do Lady Clio escondia sua verdadeira natureza e caráter.
Ela era teimosa e determinada, rasgos de caráter admirados nos homens mas desprezados nas mulheres.
Seu pai jurava que ela tinha nascido com essa obstinação.
Antes do nascimento do Clio, sua mãe tinha perdido cinco bebês.
Com Clio, como lhe tinha acontecido antes, as dores do parto tinham chegado antes do tempo.
Clio tinha chegado ao mundo aos sete meses de gestação.
Quando o sacerdote tentou administrar os últimos sacramentos sobre seu pequeno corpo azulado, ela lhe chutou a mão e, de acordo com o testemunho de seu pai, a bebê abriu a boca e lançou um grito que quase derrubou as paredes do castelo.
Para o assombro absoluto de todos, Clio sobreviveu.
Trilogia Casamentos Medievais
1 - Maravilhosa
2 - Wild
3 - Wicked
OBS: Essa trilogia não será continuada.
9 de fevereiro de 2011
Num Vale Encantado
Só os obstinados se aventuram a atravessar o território do Arizona: o conflito entre brancos e índios chega ao limite da desumanidade!
April Manning resolve desafiar o destino e empreender a aventura e viajar pela América com o filho.
Ela precisa chegar a Fort Defiance onde está a única pessoa que pode lhe assegurar a felicidade.
Mas a viagem muda inesperadamente de rumo. Prevalece a realidade da violência. April e o pequeno são feitos reféns por Mackenzie, um índio mestiço. Ele também sonha, mas com a liberdade. Precisa fugir de Fort Defiance, pois a condenação à morte pelos crimes de que é acusado é certa.
Uma estranha relação se inicia entre o algoz e suas vítimas.
Sentimentos e desejos afloram com força indomável.
Torna-se impossível determinar o certo e o errado… e arriscado demais apostar nos descaminhos da paixão!
Capítulo Um
Boston, agosto de 1865
Liberdade. O apito do trem parecia gritar essa palavra aos ouvidos de April Manning. Adeus à escuridão, ao luto, à tristeza, a um mundo de sombras e angústia.
Liberdade para mais uma vez ver as cores da vida: o brilho prateado de um riacho, o verde exuberante de uma floresta sob os raios dourados do sol.
Nada disso deixara de existir durante os últimos quatro anos, mas ela não pudera apreciá-lo.
Agora, porém, seria possível sorrir, largar o luto, redescobrir a vida.
E o mais importante: seu filho, tão jovem e tão sério, teria a oportunidade de brincar e ser uma criança de verdade.
O trem, resfolegando, começou a se mover. O coração de April disparou e ela lançou um olhar a Davon… Não, Davon, não.
Era um nome muito pesado para um garoto. A família do marido, porém, sempre o chamara assim, e ela, como sempre, curvara-se à sua vontade.
Mas agora ele seria Davey.
A família do marido com certeza estava na plataforma de embarque.
Mas April não olharia para trás.
Aquelas pessoas não estavam ali para lhe demonstrar carinho, e sim reprovação.
Não, não olharia para elas. I
maginava com nitidez o que veria.
A Sra. Manning, mãe de seu marido, e as irmãs dele, Emily, Dorothy e Margaret, todas vestindo o mesmo luto pesado que haviam usado durante quatro anos, as bocas contraídas e tensas, expressões severas no rosto, todas as quatro iguais no seu medo da vida e no apego à dor.
A velocidade do trem aumentava. April continuou a olhar para Davey, que continuava sentado à sua frente no mais absoluto silêncio.
Ele não conhecera a alegria da infância naquela casa lúgubre e sufocante.
Nada de risadas, nada de brincadeira, apenas sermões.
April quisera deixar a casa bem antes, mas julgara que fosse seu dever esperar pelo marido, desaparecido logo no início da guerra.
Queria que ele a encontrasse onde a deixara. E isso deveria ter acontecido em poucos meses.Mas não aconteceu.
O marido não voltou, e os meses transformaram-se em anos de espera.
A notícia só veio ao final da guerra.
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Quase Uma Dama
Meg se sente asfixiada pelas rígidas normas inglesas e suas damas, que a criticam por continuar solteira.
Numa tarde de tormenta uma carruagem bloqueou-lhe a passagem nas estreitas ruas de Folkestone e ao tentar evitá-las, cai inconsciente sob suas rodas.
Quando acorda se encontra a bordo do navio Mary Rose.Cosimo é um capitão de navio com uma vida dupla já que também é espião.
Quando descobre Meg em seu navio decide retê-la e instruí-la na arte da espionagem para que lhe ajude em sua próxima missão.A jovem se nega a participar de seus planos, mas é muito tarde, porque o rebelde capitão ocupou com força o seu coração e se dá conta de que não pode deixá-lo só, em tão perigosa missão.
O desejo e a aventura estão servidos.
Capítulo Um
As duas mulheres que passeavam de braços dados pelos The Leas, na costa de Folkestone, levantavam em seus passos murmúrios de admiração.
O contraste que ofereciam os traços físicos de ambas resultava surpreendente: uma alta e de figura delicada, de pele cor de marfim, cabelo escuro e uns grandes olhos castanho dourados; a outra, miúda, com a pele pálida e sardenta tão típica das ruivas e uns vivos olhos verdes.
Meg Barratt se deteve, soltou o braço de sua amiga e se voltou para contemplar as águas do estreito de Dover.
Apoiou-se no muro com os braços cruzados e elevou o rosto, deixando-se salpicar pela espuma salgada.
A brisa agitava seus cabelos e os cachos de cabelo vermelhos revoavam em torno do afilado rosto.
Pôs-se a rir e segurou com a mão seu elegante chapéu de palha.
— Tenho certeza que se aproxima uma tormenta, Bela — observou.
Sua amiga, que se tinha detido também, farejou o ar.
— Não acredito. O céu está azul, o mar também e não se vê uma só nuvem.
— Olhe para lá.
Meg assinalou o horizonte, por onde começava a vislumbrar um escuro banco de nuvens.
A duquesa de Saint Jules sacudiu a cabeça com ar divertido.
— Você sempre se achou uma expert em meteorologia.
— Não foi à toa que me criei no campo, garota — replicou Meg com uma exagerada imitação do acento de Kent.
— Inclusive sou capaz de predizer as marés.
— Até eu sou capaz disso — divertiu-se sua amiga com a vista fixa na costa.
— Basta observar o porto.
The Leas é uma grande área de terra de propriedade e mantido pelo National Trust, ao longo das falésias osteiras de South Shields, Inglaterra.
Série Almost
1. Quase uma Namorada
2. Quase uma Dama
3- Quase Inocente
Série Concluída
Série Almost
Jack Fortescu, duque do Saint Jules, está decidido a vingar-se de Frederick Lacey, o homem que denunciou sua irmã Charlotte a segurança de Robespierre, e para isso organiza uma partida de cartas em que Lacey joga todos seus bens, inclusive a mansão que possui nos subúrbios de Londres e o que contém.
Jack ganha e Frederick, arruinado, suicida-se.
Entre o conteúdo da casa se encontra a meio-irmã de Frederick, a jovem e segura Arabella que leva uma vida campestre dedicada ao cultivo de orquídeas, afastada da vida mundana e *sibarita de Londres.
Como parte de seu plano, o charmoso duque lhe propõe um matrimônio de conveniência para que a jovem não tenha que abandonar a casa.
Arabella aceita a única opção que tem fascinada pelo misterioso duque.
Entretanto, descobrirá que entre eles se eleva um muro inacessível e Arabella lutará por desvendar esse passado secreto que tanto atormenta ao Jack.
Capítulo Um
O roçar dos naipes sobre a toalha de mesa, as moedas tilintando dos jogadores ao fazerem suas apostas e o suave murmúrio dos lacaios as cantando eram tudo o que se ouvia no salão interior do clube de jogo do Brooke.
Havia seis homens na mesa de faraó: cinco contra a banca.
Usavam luvas de camurça sobre as rendas de suas mangas e viseiras do mesmo material para proteger seus olhos do brilho dos candelabros, cujas inumeráveis velas lançavam uma luminosidade cegante sobre a toalha de mesa.
O rosto do banqueiro se mantinha inexpressivo enquanto repartia as cartas, olhava as apostas sobre a mesa e pagava ou recolhia o dinheiro ganho no final de cada rodada.
Aos olhos dos espectadores reunidos na sala, era como se para Jack Fortescu, duque do Saint Jules, fosse totalmente indiferente ganhar ou perder.
Mas alguns sabiam que a realidade era muito diferente das aparências.
Naquele elegante salão — onde, apesar do avançado da noite, deixava-se sentir ainda o mormaço do caloroso dia do verão; o ar viciado pela mistura de suor, perfume rançoso e vinho — tinha lugar algo mais que um convencional jogo de azar.
Tão somente Frederick Lacey, conde do Dunston, seguia colocando suas apostas sobre a mesa de jogo, com uma intensidade quase febril.
Quando perdia, limitava-se a empurrar bruscamente as pilhas de moedas para o outro lado da mesa, onde se sentava o banqueiro, e a fazer uma nova aposta.
O duque, como sempre impassível, voltava às cartas com firme gesto, colocando os trunfos a sua direita e as cartas falsas a sua esquerda.
Uma só vez levantou fugazmente o olhar para medir a seu oponente, e logo deixou cair sua vista outra vez sobre a mesa. Nenhum dos dois pronunciou uma só palavra.
— Santo Deus!, Jack tem o diabo no corpo esta noite
Série Almost
1. Quase uma Namorada
2. Quase uma Dama
3- Quase Inocente
Série Concluída
8 de fevereiro de 2011
Estranha Proposta
Calcutá e Inglaterra, 1816 Segredos tentadores...
Por trás de uma aparente serenidade e de uma vida pacata no campo, cuidando de sua filhinha, Sophie Treneham esconde um passado escandaloso.
Quando um atraente e sedutor desconhecido aparece,
reivindicando-a como sua noiva, ela fica indignada...
E desesperada.
Mas convencer Jagger Remington de que ambos foram ludibriados é mais fácil do que resistir a uma tentação que poderá abalar para sempre seu mundo...
Vivendo com o único objetivo de se vingar do passado, Jagger é também um homem de palavra.
Ele tem uma dívida, e está determinado a honrá-la, mas sua intenção de se casar com Sophie, fazê-la sua mulher e depois esquecê-la, sucumbe ao desejo de descobrir todos os segredos daquela mulher...
E de dividir com ela seus próprios segredos.
Logo, circunstâncias traiçoeiras forjam uma aliança irresistivelmente sedutora, que poderá fortalecer o frágil elo de confiança entre eles, ou destruí-los para sempre...
Capítulo Um
Calcutá, 1816
As venezianas de bambu, bem fechadas contra os ventos das monções, retinham o fedor de charutos e corpos suados dentro da taverna lotada.
A luz alaranjada dos lampiões produzia longas sombras no ambiente.
Jagger Remington observou o homem sentado do outro lado da mesa, desejando que fosse embora, apesar de ambos serem grandes amigos.
Não estava disposto a discutir naquela noite.
Só queria beber e levar uma ou duas mulheres para a cama, de preferência em turnos. Porém, a verdade era que devia mais àquele homem do que podia pagar e precisava ouvi-lo, mesmo se o assunto fosse a respeito de casamento.
Terminou o conhaque e pediu outro.
A criada tratou de encher o copo de novo e passou a língua pelos lábios carnudos e sensuais, perguntando:
— Precisa de mais alguma coisa?
O oferecimento explícito produziu um leve sorriso em Jagger, apesar de seu péssimo humor.
As mulheres costumavam considerar seus cabelos negros e olhos azuis muito atraentes, de modo que poucas vezes notavam a horrível cicatriz em sua face esquerda.
De maneira instintiva, passou o dedo pelo corte, lembrança sombria do passado que deixara para trás e das promessas que ainda devia cumprir.
A jovem criada, parada junto à mesa, lançou-lhe um sorriso atrevido e se inclinou para frente, proporcionando uma visão generosa dos fartos seios, que pareciam querer saltar do corpete.
Jagger ia sugerir que subissem para o seu quarto, quando o taberneiro, um homem alto e forte como um urso, gritou o nome da moça em uma clara atitude de proprietário.
Jagger riu e pediu:
— Deixe a garrafa.
A criada deu de ombros e foi embora, balançando os quadris provocando-o, enquanto se dirigia para o provável amante.
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Um Sonho de Mulher
Tudo começou com um beijo....
Patience baniu por completo o amor de sua vida.
E concordar em ajudar quatro moças americanas desiludidas a encontrar um marido inglês nobre foi apenas uma maneira de conseguir sua passagem de volta para a Inglaterra e a sua independência.
Porém a vida a bordo do navio de Grant St. Benedict foi tudo menos confortável.
O arrogante capitão instigava a curiosidade de Patience.
Um simples beijo podia não arruinar sua reputação, mas era um convite tentador para ansiar por muito mais...
Grant desistiu de sua herança e título para viver aventuras como capitão de um navio, mas Patience o deixou tão atarantado que ele desejou chegar logo à terra firme.
Ele jamais havia conhecido uma mulher mais irritante... ou mais desejável.
O amor era um risco maior que qualquer tempestade em alto-mar, porém Grant não conseguia resistir à tentação de provar a Patience que conquistar independência não se comparava a uma vida de paixão juntos...
Capítulo Um
Newport, Rhode Island Agosto, 1810
Patience Kendall abria e fechava os punhos, inquieta, enquanto analisava o navio que a levaria de volta para a Inglaterra.
Nervosa, quase amedrontada, seguiu pelo caminho de cascalhos, escorregou e caiu.
Ao erguer a cabeça, rezou para que não houvesse testemunhas.
Desejou que as ondas que batiam na amurada a levassem, evitando tamanha humilhação. Por sorte, não havia ninguém por perto.
Teve vontade de desaparecer, sabendo muito bem que era tolice ter tais pensamentos. Levantou um braço, depois uma perna, e ficou surpresa ao constatar que não se machucara.
Os cascalhos, quentes pelo sol, aqueciam seu rosto, uma sensação confortadora. Diante de seus olhos, uma formiga parou, examinando-a, provavelmente imaginando como iria transpor um objeto tão grande.
Patience sabia muito bem como o bichinho se sentia, pois também tinha sua própria missão gigantesca a cumprir.
Espalmando as mãos sobre os cascalhos, ergueu o corpo.
Gaivotas pousavam na terra, e a risada distante de um homem se fez ouvir.
Pensou se teria ajuda, mas, sem dúvida essa pessoa demoraria a se aproximar.
Ainda desajeitada, ficou em pé, enquanto um marinheiro com ar zombeteiro parava diante dela, os raios fortes do sol tampando seu rosto.
Ele lhe ofereceu a mão, e ela recusou.
Cheia de dignidade, acabou de se erguer por conta própria.
Infelizmente, prendeu o salto do sapato na barra do vestido. Oscilando, terminou por apoiar-se no tórax do marinheiro. Quando por fim se aprumou, notou que o alto de sua cabeça mal atingia o queixo do homem.
Com ar surpreso, ele a fitou. Apesar de seu ar temível por causa da barba cerrada, dos cabelos escuros e das sobrancelhas grossas, um brilho divertido pairava em seu olhar.
Mantendo o contato visual, ela tratou de procurar o sapato que caíra, tateando com os dedos do pé descalço.
— Permita que a ajude — ofereceu ele, inclinando a cabeça em um gesto cavalheiresco.
Em seguida agachou-se, tomou-lhe a perna e calçou o pé descalço de Patience, que resmungou contrariada.
Ao sentir os dedos quentes em seu tornozelo, quase perdeu o equilíbrio de novo.
Procurando apoio, acabou por agarrar-se aos cabelos escuros do marinheiro.
Puxou sua cabeça com tanta força que quase o sufocou de encontro às saias e anáguas que usava.
Ao ouvir os protestos abafados pelo tecido, gritou afastando-o.
O homem se aprumou com um sorriso largo nos lábios.
Apesar de sentir o rosto ruborizado e uma inquietação física por causa do riso rouco e sensual do estranho, Patience lutou para manter o autocontrole quando, na verdade, o que desejava era apagar o sorriso insolente daquele rosto barbado.
— Não foi nada engraçado — censurou-o com severidade. — Eu poderia ter me machucado muito.
— Por quê? Achou que eu fosse morder sua perna? Ignorando o comentário, ela ergueu o queixo com dignidade.
— Estava me referindo ao tombo.
Irônico, ele entortou o lábio e passou os dedos pelos cabelos negros.
O mesmo gesto displicente de sempre, mas que pareceu encantador aos olhos dela.
Encantador? Devo estar maluca! Bati com a cabeça em alguma pedra e perdi o juízo!
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7 de fevereiro de 2011
Libertino Apaixonado
Lições de amor!
Uma governanta nunca deve ficar sozinha com um homem.
Sua reputação não pode ter nenhuma mácula.
Ela nunca deve demonstrar suas emoções pessoais.
Por mais que seu patrão a provoque.
Uma governanta nunca questiona as ordens de seu patrão.
Mesmo quando ele a tenta a sacrificar a respeitabilidade em nome do desejo.
Nunca, em tempo algum, ela pode se apaixonar por alguém de posição social superior à sua.
Muito menos se ele for um libertino...mesmo que os beijos dele sejam devastadores...
Não fosse pelo infeliz incidente em seu último emprego, Alexandra Gallant não seria obrigada a aceitar a oferta de Lucien Balfour, o mais notório libertino de Londres.
Embora o atraente conde a tenha contratado para dar aulas à sua prima, a voz sedutora e os beijos ardentes sugerem que ele tem algo bem menos respeitável em mente... Algo que nunca acontecerá!
Pois embora Lucien queira ensinar a Alexandra os mistérios do prazer, ela está determinada a dar a ele algumas lições sobre o amor...
Capítulo Um
Lucien Balfour, o sexto conde da Abadia Kilcairn, apoiou-se em um dos pilares de mármore da entrada da Mansão Balfour e observou as nuvens carregadas que se aglomeravam no céu.
— Pelas barbas do profeta... — ele murmurou, baforando seu charuto. — Algo ruim está vindo para cá.
Embora a iminência de uma tenebrosa tempestade cobrisse o céu de Londres, não era aquela tormenta em particular que o preocupava.
Um pesadelo muito maior se aproximava vertiginosamente: ele logo receberia a filha de Satã e a progenitora dela em sua casa.
Atrás de si, Lucien escutou a porta da frente se abrir.
Ele continuou a observar o céu até que um trovão reverberou acima dos telhados de Mayfair.
— O que é, Wimbole?
— Pediu-me para avisá-lo quando o relógio anunciasse três horas, milorde — o mordomo respondeu em tom monótono.
Lucien deu outra baforada no charuto e soltou a fumaça bem devagar para que as ondulações cinzentas fossem levadas pela brisa.
— Feche as janelas de meu gabinete assim que a chuva começar e sirva um copo de uísque ao sr. Mullins. Imagino que em breve ele precisará de uma bebida forte.
— Sim, milorde. — A porta se fechou.
A chuva começou a molhar os degraus de granito diante de Lucien, assim que uma carruagem adentrou Grosvenor Street e virou, dirigindo-se à mansão.
Depois de dar uma última e longa tragada em seu charuto, ele o apagou no pilar e jogou o resto de fumo no gramado.
Os demônios eram pontuais.
A porta da frente se abriu mais uma vez, e Wimbole, seguido de uma dúzia de criados, surgiu ao lado de Lucien no instante em que a monstruosa carruagem negra parou diante da mansão.
Um segundo veículo, menos ostensivo que o primeiro, estacionou logo atrás.
Quando o mordomo e sua tropa se colocaram em movimento, o sr. Mullins ocupou o lugar de Wimbole ao lado de Lucien.
— Milorde, devo lembrá-lo outra vez de seu dever para com sua família.
Lucien encarou o advogado.
— Duas pessoas assinaram um pedaço de papel antes de morrer e cabe a mim pagar o ônus. Não precisa me lembrar de que fui pego em uma armadilha da qual não posso me desvencilhar.
— Mesmo assim, milorde... — O cordato advogado engasgou assim que o primeiro ocupante da carruagem surgiu à luz do dia. — Meu Deus... — ele murmurou, chocado.
— Deus não tem nada a ver com isso — Lucien resmungou.
Série With This Ring
1 - Libertino Apaixonado
2 - Encontro à Meia-noite
3 - Aposta Escandalosa
Série Concluída
Uma Chama no Horizonte
Inglaterra, 1153
Saura de Roget vive uma vida solitária de servidão e subserviência, pois toda a sua fortuna é controlada por um padrasto cruel e inescrupuloso.
Ainda assim, ela é requisitada para iluminar os dias de sir William de Miraval, um cavaleiro nobre e altivo que um dia jurou viver ou morrer pela espada...
Até o dia em que um sério ferimento no campo de batalha fez seu mundo ser engolfado pelas trevas.
Levada ao castelo de sir William, a inocente jovem de cabelos negros como azeviche não demora a se perceber dominada pelo desejo e pela paixão que lhe desperta aquele formoso guerreiro, que tão depressa conquistou seu coração.
No entanto, uma séria ameaça os espreita logo além dos muros do castelo... e um preço, tão alto quanto perigoso, terá de ser pago em troca da rendição àquele amor ardente, completo e absoluto...
Capítulo Um
Inglaterra, Primavera de 1153
Está interessado nela? Pego de surpresa, e atarantado com a pergunta, lorde Peter virou a cabeça grisalha para o anfitrião antes de indagar:
— Como?
— Perguntei se a quer para você. — Theobald limpou o nariz com o dorso da mão com que segurava a faca. — Parece que não consegue tirar os olhos dela.
— Aquela jovem? Na outra extremidade da mesa? — indagou Peter, desconfortável com a animosidade que via nos olhos do dono da casa. — Ela é muito bonita.
— Bonita? — Bufando, Theobald ergueu a taça com a outra mão. — Sim, como não? Olhe só aquela boca, larga e rosada... E aqueles cabelos negros derramados até a cintura, um belo contraste com a pele tão clara... Que o diabo a carregue, mas a verdade é que Saura tem o tipo de corpo que os poetas do rei gostam de louvar. E pernas muito bem-feitas, que sustentam ancas verdadeiramente apetitosas. Isso sem falar da cintura fina e dos...
— Ao tentar reproduzir com as mãos a curva dos seios da jovem, derramou cerveja no colo e pôs-se a praguejar.
Desgostoso com o modo nada recatado com que o outro nobre descrevia a simpática mocinha, Peter tratou de se desculpar:
— Perdão. Eu não sabia que ela era sua concubina.
— Concubina! Saura é uma inútil, você não esta vendo? Ela é cega. Mais cega do que uma toupeira com pedras no lugar dos olhos. — Tornou a bufar.
—A infeliz é filha da minha primeira esposa e Elwin de Roget e, como não enxerga, não tenho como dá-la em núpcias a alguém. Essa moça é um pedregulho que sou obrigado a carregar pendurado no pescoço.
Inútil? Admirou-se Peter.
Pois o que tinha chamado sua atenção era justamente a eficiência como a jovem administrava o andamento do jantar a partir do banco em que estava sentada, de onde comandava os servos que vinham pedir orientações a ela para em seguida irem se desincumbir das ordens recebidas.
Série My First
1 - Uma Chama no Horizonte
2 - Castelos no Ar
Série Concluída
De Novo Em Seus Braços
Por mais que tente, Octávia é incapaz de se apaixonar por seu noivo, mas o casamento lhe proporcionaria uma vida afastada da pobreza de sua infância.
Octávia recebe ameaças e seu noivo contrata um investigador particular para que a proteja.
O agente não é outro senão o homem por quem se apaixonou anos atrás.
E seu reencontro reavivará o fogo que Octávia acreditava extinto.
North Sheffield conseguiu, com muito esforço, lavrar uma reputação como investigador particular entre a sociedade londrina.
Quando vê que Octávia é a mulher que deve proteger teme que todos os seus esforços tenham sido em vão porque embora ela tente evitá-lo, North fará tudo que for preciso para voltar a tê-la entre seus braços.
Capítulo Um
Londres abril 1818,
Ela era uma impostora e ele também.
De onde estava, perto da balaustrada superior, North Sheffield observava sua presa enquanto dava voltas sobre a pista de dança de mármore marrom escuro e creme, sorrindo entre os braços de um lorde jovem e atraente.
Os diamantes reluziam em seu cabelo e se trajava na última moda.
Combinava tanto com aquele ambiente, acotovelando-se entre a alta sociedade, quanto ele.
Entretanto havia uma grande diferença entre ambos.
Ela queria pertencer àquele mundo.
Fazia anos que North havia deixado de preocupar-se pelo que a aristocracia pensaria dele, quando seus membros lhe manifestaram claramente que, embora pudesse parecer um deles, seu acidental nascimento deixava patente que não era.
Os bastardos não eram iguais, a menos que nascessem sob o disfarce da legitimidade, e nem North, nem a jovem que ria na pista de dança podiam atribuir-se de tal distinção.
Não obstante, o pai de North o havia reconhecido , enquanto que o dessa jovem não estava nem a três metros dela.
Se soubesse algo sobre sua identidade, ocultava muito bem.
Pobre garota. Sua vida ficaria arruinada para sempre antes que se fizesse dia.Ninguém iria resgatá-la, seu pai certamente não.
Ficaria na rua para não dizer que a mandariam diretamente ao cárcere de Newgate. Quando North a desmascarasse, o destino da jovem não estaria em suas mãos e isso fazia com que se sentisse sujo.
Série Irmãos Ryland
1 - Paixão Esquiva
2 - Pela Primeira Vez
3 - De Novo em Seus Braços
4 - Na Escuridão da Noite
5 - Ainda Te Amo
Série Concluída
Hora de Amar
Um improvável encontro... Um amor inevitável!
Durante a inspeção de uma mina em Nevada, Raleigh sofre um acidente e vai para a casa da avó se recuperar.
Lá conhece Linden, a enfermeira contratada para cuidar dele.
Raleigh só pensa em se recuperar o mais rápido possível, deixar a Califórnia e voltar para Nevada.
Mas cada vez que Linden toca suas delicadas mãos no corpo dele, Raleigh quer ficar, para sempre, com ela nos braços.
Linden surpreendeu-se quando viu o paciente de que iria cuidar, um homem jovem e muito sedutor.
Era impossível não sentir uma intensa atração cada vez que chegava perto dele.
Mas Linden sabia que estava ali para trabalhar e logo iria embora.
Seu coração, porém, lhe dizia que era hora de ficar ali para sempre...
Capítulo Um
São Francisco, 1875
O quarto poderia estar na própria Inglaterra, a julgar pela decoração.
Os materiais de construção, apesar da abundância do país em que estavam, tinham sido importados da Europa, a um custo surpreendente.
Pedras, madeiras e vitrais completos realizaram a custosa viagem de navio, com o intuito de reconstruir a pátria longe da pátria.
Tudo para que a família se sentisse bem no país a ser construído para o futuro; para que as coisas lembrassem o máximo possível as tradições antigas.
Muito tempo se passara desde o término da construção, época em que a atual dona da casa chegara ao novo país, onde haviam de prosperar, naquele século que se iniciava.
Pesados lambris de nogueira cobriam as paredes, conferindo um tom de sobriedade ao quarto de dormir, completado pelas cortinas pesadas de veludo, que no momento encontravam-se abertas para o dia nublado, recolhidas em seus suportes. No conforto do interior, tudo colaborava para evitar ruídos, favorecendo o silêncio. Dessa forma foram abafadas as palavras da senhora recostada à cabeceira da cama. Pareciam ter sido absorvidas pelo quarto.
Raleigh Montgomery não sabia por que estava surpreso.
Mesmo em seu leito, doente, a avó tentava controlar e frustrar os desejos de todos, desde a cozinheira até o conselho de vereadores da cidade, a fim de que cumprissem o que determinava.
Talvez o surpreendente fosse a forma como ele evitava a situação mencionada.
No momento, por exemplo, encontrava-se absorto naqueles pensamentos em vez de prestar atenção ao que ela dizia. Talvez ambos tivessem o mesmo tipo de temperamento rebelde.
— Está me ouvindo, Raleigh? — indagou ela, com uma nota de impaciência na voz.Millicent Montgomery estava consciente da postura e do tom de seu neto, porém havia uma certa imprecisão no olhar educado dele, e a expressão era indefinida, sonhadora, o que talvez fosse um sintoma de que a mente vagava por lugares desconhecidos que não se relacionavam, em absoluto, com o que ela queria dizer.
Ou ao menos com a expressão de ouvinte atento. Raleigh tornara-se um mestre em guardar seus pensamentos para si mesmo, sem dar a impressão de estar fazendo isso.
Magia à Meia-Noite
Depois de anos de disputas, Gwendolyn de Leon tem que render-se a Alberic de Chester, inimigo ancestral de sua família e responsável pela morte de seu pai.
Entretanto, Gwendolyn possui uma arma que lhe permitirá não só recuperar o que perdeu nesta guerra mas também pôr fim à eterna luta entre estes clãs: na família Leon, uma mulher de cada geração tem a capacidade de lançar um feitiço poderoso.
Mas, para fazê-lo, necessita do anel familiar que agora pertence à Alberic. Determinada a consegui-lo, decide seduzir o inimigo...
Revisão Final Zelpe:Gostei muito do livro. Gwendolyn e Alberic, são os personagens principais desse livro. Ela é a segunda de 3 irmãs e é a responsável pelo baronato, na ausência do pai.Ele um bastardo que não é reconhecido pelo pai nobre. Ela acredita na magia e ele não. Mas a mágica começa, realmente, quando ele conhece a mocinha.
Ele é TDB e super paciente, corteja a mocinha de forma meiga e aos poucos, ganha o respeito de todo o baronato que ganhou do rei. Fiquei super curiosa pra saber como a magia vai influenciar na vida das outras duas irmãs e confesso que gostei muito da caçula!
Capitulo Um
Inglaterrra 1145
Quando se desatava à ira real, os homens prudentes guardavam silêncio.
Alberic de Chester se considerava prudente.
Com o elmo bem seguro sob um braço, estava de pé e em silêncio perto dos outros soldados, segurando a espada, ainda muito ensangüentada para embainhá-la.
A chuva gelada se mesclava com o suor para lhe encharcar o cabelo e gotejava pelo pescoço, até filtrar-se sob as capas da cota de malha, o gambeson acolchoado e a camisa de linho.
A cota de malha lhe pesava nos ombros, que começavam a ficar rígidos pelo esforço; seu corpo estava muito exausto, seu espírito muito abatido para sentir-se vitorioso.
Não deveria ter travado uma batalha naquele campo; onde se quebrara os brotos de aveia. Não deveriam ter morrido tantos homens naquele dia.
Que tremendo desperdício.
Alberic ansiava retornar à austera comodidade do acampamento do exército real, onde todos, do último soldado ao sublime rei Esteban haviam passado ociosamente várias semanas enquanto sitiavam o castelo de Wallingford.
Ali o aguardava uma tenda de lona onde poderia resguardar-se da chuva e, se tivessem chegado às carretas de provisões,
bebida suficiente para afogar as dolorosas queixas de feridos e moribundos.
Mas não se atreveria a se mover enquanto a ordem não fosse dada.
Assim, Alberic observava o alto e robusto rei Esteban vagar pela estrada, junto ao último campo de batalha daquela disputa pela legítima posse da Coroa inglesa, que já durava dez anos.
Sem prestar atenção à chuva que molhava o manto de lã nem ao lodo que salpicava suas botas de pele, o Rei concentrava sua fúria em dois homens: Ranulf de Gernons, conde de Chester, estóico alvo vivente de sua ira, e Sir Hugh de Leon, um barão que jazia de barriga para baixo na erva ensangüentada, alheio já a gritos e preocupações mundanas.
— Uma morte lamentável, Chester.
A afirmação do Rei, enganosamente sossegada, destilava cólera e acusação.
Com um semblante quase tão majestoso como o do monarca, Chester replicou:
— Sua morte não pôde ser evitada, Senhor. Quando lhe demos a oportunidade de render-se, Sir Hugh se negou.
O Rei assinalou com um gesto a um jovem de cabelos loiros que estava a pouca distância do barão.
Alberic ficou tenso, atento à origem do sangue que manchava sua espada, e se dispôs a reconhecer, se fosse necessário, a parte que desempenhara naquela carnificina insensata. Mas o Rei continuou dirigindo-se ao conde.
— A do filho, também?
— O jovem William seguiu o teimoso exemplo de seu pai. Se eles permitissem, os capturaríamos para pedir resgate.
— E em troca permitiu que ambos morressem!
Trilogia Mágica
1 - Magia à Meia-noite
2 - Twilight Magic
3 - Magic in His Kiss