3 de maio de 2011

Príncipe William E Kate

Eu não poderia deixar passar em branco aqui o casamento de um Príncipe... Sei que já viram bastante por aí afora, mas quero aqui no blog algo sobre os dois e o evento, porque é o casamento da família Real Britânica!















Pois é...nós que lemos estes livros históricos, bem gostaríamos de encontrar um Príncipe para nós., não é sempre que acontece de uma moça ter esse privilégio, Kate é uma sortuda !!
!





E temos que só elogiar a moça é linda... e muitos dizem que ela sabe como se comportar muito bem, e tem estilo...para ter a posição que tem agora.
Tem tudo para ser uma princesa, o príncipe William não acho ele lindo, e nem faz meu tipo, pra mim ele tem cara de bebê é quase a mesma, bebezão ...mas ele é um Príncipe!!


A história de Kate Middleton e príncipe William começa na faculdade.
Os dois se conheceram na Universidade Saint Andrews, na nossa querida Escócia.
Fundada em 1413, a Universidade de St. Andrews é a mais antiga da Escócia e a terceira mais antiga do mundo entre países de língua inglesa.





















Kate Middleton entrou com 19 anos na faculdade onde conheceu William, dizem as más línguas que ela foi estudar lá para encontrar ele.
Isso é maldade... afinal foi o maior número de matrículas feminina na época, então é inveja rs.rs...porque ela ganhou!!
Apesar de plebeia, Kate vem de uma família de classe média de pais bem sucedidos e estudou nos melhores colégios da Inglaterra
Aqui a foto data de quando os dois ainda eram universitários


















E o Príncipe Willian mesmo sendo da realeza batalhou muito.
Militar o moço fez treinamentos puxados, fazendo tudo como os outros, cozinhou até banheiro lavou, então... é um guerreiro contemporâneo bem treinado rs. rs.., não como estes heróis que lemos nos livrinhos!

Antes de começarem a namorar, os dois foram amigos.
Na Universidade, Kate ajudou William a se adaptar à vida de estudante e o convenceu a fazer o curso de Geografia.
Os amigos logo se tornaram namorados, compartilham do mesmo gosto por esportes e foram vistos assistindo a jogos de rugby.


















William pagou 200 libras por uma cadeira num desfile de moda da faculdade em que Kate desfilaria, a cadeira na primeira fila, estava super interessado.
Segundo o The Sun, um vestido transparente que Kate usou no desfile na Universidade de St. Andrews em 2002.
Este da foto será leiloada e doada a instituição de caridade.





William e Kate namoraram por oito anos, eeetâ ... tempo prolongado não sei se conseguiria namorar tanto, acho tempo demais para quem se apaixona de verdade, mas vai saber os motivos numa família
O namoro, que em novembro do ano passado virou um noivado, tiveram uma separação, romperam só por um tempo que, segundo os noivos manifestaram ao anunciar o casamento.
Os amigos dele e o irmão pelo que li em alguns artigos sempre aprovaram e incentivaram o relacionamento dos dois, mas eu ainda aposto no amor.
Eles compraram uma casa em North Wales, onde moram juntos e compartilham o dia a dia como um casal faz.
Ídas ao supermercado, passeio a tarde no parque, pode ser isso que levou tanto tempo a marcar a data do casamento, Príncipe contemporâneo bem diferente dos livrinhos históricos!


















Se casaram dia 29 de abril às 10h33 em Londres, na Abadia de Westminster, é bem citada nos nossos romances.
Abaixo o interior e a fachada, muito linda!




















Na saída a irmã de Kate segura a cauda do vestido da Princesa.
A festa do casamento ocorreu no Palácio de Buckingham, com direito a jantar e uma celebração, com pista de dança, até a madrugada deste sábado.





















William vestia uniforme militar e a esperava ao lado do irmão, o príncipe Harry, padrinho do casamento.
Os Noivos!
O casal foi oficialmente casado pelo arcebispo de Cantuária com o casamento, Kate passa a ser duquesa de Cambridge.
A rainha Elizabeth 2ª concedeu o título de duque de Cambridge a William.
O príncipe também se tornou conde de Strathearn e Barão Carrickfergus, transformando Kate em Condessa de Strathearn e Baronesa Carrickfergus.
Assim O Duque e a Duquesa de Cambridge deixaram a Clarence House na noite desta sexta, para irem ao Buckingham Palace, onde aconteceu a festa dos recém-casados.
A festa foi promovida pelo pai de William, o Príncipe Charles.


Não gostei de ouvir na Glogo que só ela em comum acôrdo usará o anel...
Seguindo a tradição, a joia foi feita com ouro de Gales e dado ao noivo pela Rainha. Elizabeth 2ª
A tiara de diamantes que ela usou sob o véu era um Cartier de 1936 também oferecida pela Rainha.
Segundo uma leitura labial feita por um especialista a pedido do jornal The Guardian, as primeiras palavras de William ao ver a noiva que caminhou por uma avenida de árvores dentro da igreja, foram: "você está linda", a Globo disse mais...
Você está Incrível...Esta Linda!!!!



























Sem prolongar o assunto, conto agora o que interessa, ao menos para as mulheres !
Kate chegou à Abadia usando um vestido longo branco, mangas rendadas, com os ombros à mostra. Feito pela Escola Real de Costura, em Hampton Court.
O vestido muito lindo...foi desenhado pela Estilista Sarah Burton para grife Alexander McQueen,ícone da moda britânica morto no ano passado.
A cauda tinha 2,7 metros, a tiara que prendia o véu era um Cartier de 1936 , os brincos simples e discretos eram da mãe de Kate.
















O Casal aqui com o pai da Princesa.
A polícia londrina estima que cerca de um milhão de pessoas acompanharam nas ruas a cerimônia e passagem dos noivos, e outras centenas de milhões de pessoas assistiram à cerimônia pela televisão como eu...ou pela internet ao redor do mundo.
A polícia montou um grande esquema de segurança para garantir que o casamento transcorresse tranquilamente.
Cerca de 1,9 mil convidados compareceram à cerimônia, e entre 3 mil e 5 mil pessoas acamparam durante a noite ao redor da abadia.
Outros milhares dormiram acampados ao longo da rota do casal, entre a igreja e o Palácio de Buckingham.
William e Kate desfilaram após a cerimônia na carruagem State Landau 1902, aberta, que também foi usada no casamento dos pais do príncipe, Charles e Diana, em 1981.
















Pontualmente como previsto às 13h25 (horário de Londres), William e Kate apareceram na sacada do Palácio de Buckingham ao lado da Rainha Elizabeth 2ª, e dos pais de Kate, Carole e Michael e do príncipe Charles com outros membros da família real.
William e Kate acenaram do Palácio de Buckingham para delírio da multidão que se aglomerava à frente do palácio, os dois trocaram seu primeiro beijo público,e depois outro.
A Globo captou a fala labial, eu achei que iriam dizer mais palavras, mas que nada...ela então nada disse, ele falou dos balões, aviões que passavam.















Cerca de 300 pessoas próximas ao casal foram convidadas para o evento.
Um banquete foi oferecido para os mais de 600 convidados, entre eles chefes de Estado, celebridades, amigos e familiares do casal, o bolo do casamento real tem 8 andares, olhe que lindo o detalhe!

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No Banquete logo depois do casamento, o duque e a duquesa de Cambridge – títulos que William e Kate agora passam a ostentar – seguiram para o Palácio de Buckingham, residência oficial da rainha Elizabeth 2ª em Londres.
Lá a monarca foi anfitriã da primeira recepção,cedeu sua residência para a comemoração da festa.
Para a cerimônia, Kate Middleton usou outro modelo de Sarah Burton, da marca de Alexander McQueen: um vestido de noite branco de cetim, bordado de brilhantes na cintura.
O príncipe, como os convidados, chegou com um fraque a festa que incluiu música e baile para os familiares e amigos mais próximos.
O casal deixou o local a bordo de um clássico Aston Martin, dirigido pelo próprio William, estava todo decorado com balões e faixas onde se lia "recém-casados".
Não revelado o local onde o casal passará a lua-de-melm,Willian pediu que a mídia respeitasse a privacidade dele e de Kate.
Segundo repórter da BBC especializado em monarquia Peter Hunt, a viagem será um teste para ver se o desejo de William - ciente do pesadelo que sua mãe sofreu com os paparazzi - será respeitado.












O Casal vão morar numa em pacata ilha do País de Gales.

Então acabou! Não está começando... o casamento real do Príncipe William com a plebeia Kate Middleton.. o grande casamento aconteceu e eu sou otimista acredito no amor deles, um final feliz!

Cavaleiro Das Sombras

Dois destinos... Uma jornada... 

Sybilla Corbuc tem um conhecimento e uma afinidade incomuns com relação aos cavalos dos quais ela cuida, mas alguns homens desconfiam de toda essa sabedoria em uma mulher. Forçada a tornar-se serva de um nobre para evitar a prisão, Sybilla se descobre acorrentada de uma outra forma, quando percebe que não pode mais negar seus sentimentos pelo novo patrão, sir Guy de Warwick. Nenhum dos dois está preparado para se submeter ao outro, mas o olhar escuro e penetrante, e o desenfreado desejo de sir Guy são uma força poderosa demais para resistir... Reunidos pelo nascimento de um misterioso potrinho, um animal com poderes sobrenaturais que pode prever o destino, Guy e Sybilla embarcam numa jornada que os aproximará ainda mais um do outro, e do perigo que os espreita. Um perigo do qual somente o amor poderá salvá-los!... Capítulo Um Cornbury, Inglaterra, Abril de 1390 Mesmo proibida de ficar ali pelo padre do vilarejo, ela faria o que tinha de fazer. Aos vinte anos de idade, solteira e sem pretendentes, Sybilla Corbuc não tinha como evitar. Aquela noite valeria o risco. Ela tirou o vestido azul desbotado pela cabeça e jogou-o no meio das palhas. Melhor tirar a roupa e sofrer com o frio do que arriscar-se a sujá-lo com manchas denunciadoras. Cruzou os braços sobre os seios e obrigou-se a não tremer. — Etienne — ela murmurou —, tem certeza de que o vigia noturno não o viu? A lua está brilhante esta noite. Sua respiração dançou no ar como uma nuvem de vapor. Um rapazinho de olhos ávidos e penugem espessa sobre o lábio superior esfregou as mãos. — Não, moça. Estavam todos dormindo quando eu saí para me encontrar com você. Sybilla estremeceu. Flocos de neve grudavam em suas faces e na testa, descendo por um buraco no teto. — Vi pegadas de botas ao longo da estrada. Por favor, apague a vela. Para o que vamos fazer, há luz suficiente. — Tirou o braço da combinação. As faces de Etienne tingiram-se de vermelho, e seus olhos se arregalaram. Estaria perturbado ou receoso? — E se pegarem a gente, moça, o que vão fazer? — Com você, nada. Mas comigo... Serei presa, julgada, marcada como uma segregada e jogada nua nas florestas. Um arquejo escapou dos lábios de Etienne. — É uma sentença de morte — murmurou ele. Sybilla sentiu um calafrio. — Não conte a ninguém sobre esta noite, Etienne. 

A Noiva do Cavaleiro

Série Knight's Bride
Logo antes de morrer, Lorde Tarvish Ellerby pede a Alan de Strode que faça chegar às mãos de sua esposa, Lady Honor, seus últimos desejos.

Na carta, Tarvish pede a Honor que se case com Alan.
No início, ela repudia a idéia com todas as suas forças.
Mas Honor tem de tomar uma decisão logo, pois, além de ter de evitar as investidas do cruel Conde de Trouville, ela está grávida de oito meses.

Capítulo Um

Castelo Byelough 28 de junho de 1314
— Eu vi a morte no olhar dele, Milady. Lord Hume jamais aceitará o casamento.
E que Deus a ajude se o Conde de Trouville acabar se envolvendo.
Lady Honor Ellerby lutou contra a onda alarmante que ameaçou tomar conta dela diante das palavras do mensageiro.
Precisava permanecer calma e ponderar o que fazer a seguir.
Será que seu pai seria capaz de encontrá-la neste castelo fronteiriço pouco conhecido? Será que ele se lembrará de sua afabilidade para com Tavish Ellerby, quando os dois se conheceram na corte francesa?
Neste caso, ele com certeza adivinharia para onde ela fugira.
Como mais de um ano já se passara, Honor começara a ter esperanças de que ele havia desistido da busca.
Devia saber que isso não poderia ser verdade, visto que ela era sua única herdeira.
Se Tavish não conseguisse rechaçar as forças de Hume, ela poderia ser forçada a retornar com ele. Seu casamento com certeza seria anulado.
Afinal, ela havia roubado e alterado os documentos que o pai preparara, nomeando o Conde de Trouville seu prometido. Mesmo agora, bastava ela pensar naquele homem para estremecer.
Trouville viera à casa de seu pai, menos de três dias após a morte de sua segunda esposa, para exigir a mão de Honor.
Depois de passar quase uma semana trancada sem comida e com pouca água, Honor relutantemen¬te assinara os contratos que seu pai providenciara.
Do seu ponto de vista, isso com certeza representava coerção e não poderia ser lícito.
Mas desde quando parentes do rei precisam respeitar as leis?


Série Knight's Bride
1 - A Noiva do Cavaleiro
2 - O Pecado de Anne
3 - Ian's Gift
4 - A Escolha de uma Mulher
5 - Coragem de Mulher
6 - A Jornada

1 de maio de 2011

O Amor de Lady Liana

Série Peregrine

Os mais belos cavalheiros ingleses rendiam homenagens à rica Liana Neville, mas o desacreditado guerreiro Rogam Peregrine era o único que não ocultava seus intensos desejos.

Suas ardentes carícias converteram em fogo líquido o sangue de Liana, e ela jurou que este homem magnífico e selvagem seria seu.
Em um gesto audaz, a delicada beleza lhe outorgou sua mão -e o mais rico dote do país. Mas ele estava envolvido em uma feroz disputa: pelo amor traído, os irmãos mortos e o lar ancestral usurpado.
No castelo de Rogam, Liana organizaria seu sítio de amor... para resgatar o espírito arrasado e conquistar o coração indomável desse homem...


Capítulo Um

Inglaterra, 1445
—Parte sua filha ou vou eu —disse asperamente Helen Neville, as mãos na cintura, o olhar cravado em seu marido Gilbert.
Ele estava comodamente instalado no assento acolchoado da janela, o sol atravessando as persianas de madeira pintadas de azul da velha janela de pedra.
Estava coçando as orelhas de seu cachorro favorito, e saboreava apetitosos pedaços de carne moída.
Como de costume, Gilbert não respondeu a sua reclamação e ela fechou os punhos, irritada.
Gilbert tinha doze anos mais e era o homem mais preguiçoso que Helen conhecera.
Em que pese a que dedicava todos seu tempo à equitação, seguindo a pista de um falcão, seu ventre era volumoso e aumentava dia após dia.
É obvio, ela o desposou por seu dinheiro, por sua baixela de ouro, seus milhares de hectares de terra, seus oito castelos (dois dos quais ele jamais vira), seus cavalos e seu exército de homens, os formosos vestidos que ele podia oferecer a ela e suas duas filhas.
Helen lera uma lista das propriedades de Gilbert Neville e respondeu afirmativamente à proposta de matrimônio sem pedir sequer uma entrevista com o candidato.
E agora, um ano depois do casamento, Helen se perguntava: Se tivesse conhecido Gilbert e sido advertida de sua ociosidade, teria se perguntado quem administrava suas propriedades?
Contava com os serviços de um mordomo de hierarquia superior? Sabia que ele, tinha só uma filha legítima, uma jovem pálida, de atitude tímida, que não havia dito uma palavra a Helen antes do matrimônio; mas possivelmente Gilbert tinha um descendente ilegítimo que administrava suas posses.


Série Peregrine
1 - O Amor de Lady Liana
2 - A Conquista
Série Concluída

Me Chamam De Artemio Fúria



Artemio Fúria não é um homem comum.

É um gaúcho cujo nome se pronuncia com respeito e temor em todas as esferas da sociedade.
Entre 1806 e 1807, seus centauros e ele serviram nos exércitos do Juan José de Pueyrredón para expulsar os ingleses.
Sua influência entre os patrícios é decisiva.
Diz-se que, com um estalo de seus dedos, pode revoltar a toda a campanha.
Quando começa a gerar a Revolução de maio de 1810, a facção patriótica, a que deseja a independência do Rio da Prata, convoca-o para lutar pela liberdade.

Contar com as hostes do gaúcho Fúria pode significar a vitória.

Perto da cidade de Trim, no condado de Meath, Irlanda, no vale do Boyne. Janeiro de 1820

Capítulo Um

Carta da América do Sul

Silêncio, pronunciado pelo rasgo de uma pluma. Que bem há em viver sem ti? Escreveu a mão grande e tosca, com cicatrizes esbranquiçadas, embora de unhas bem cuidadas.
Um lenho se desmoronou na estufa. O homem levantou o rosto e observou o chiado até que o olhar de seu único olho se tornou ausente, sem pestanejar, imóvel no fogo. Leu o escrito. Que bem há em viver sem ti? Essa manhã despertou à alvorada, como acostumava, e possivelmente pelo estado rude do clima, seu ânimo decaiu com o passar das horas e o conduziu por um atalho de memórias das que se empenhava em fugir e que sempre o espreitavam, golpeando-o quando sua vida começava a luzir encaminhada.
Calvú Manque abriu a porta do escritório sem anunciar-se.
— Artemio, aqui está.
Resultava infrutífero lhe pedir a um homem criado em tolderías e ranchos, onde o limite entre o interior e o exterior o fixava um couro ou um pedaço de sarja, que chamasse antes de irromper nas habitações. Também resultava infrutífero lhe pedir que usasse seu nome, Sebastian, e não Artemio, como o tinha feito por trinta anos. Um gesto comunicou a pergunta: "O que quer?".
— Elisabetta e eu iremos ao lago. Dugan — se referia ao chefe de jardineiros — disse que está congelado. Acompanha-nos?
— Vão vocês. Tenho algumas diligências que atender.


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Eterno Amante


Inesquecível Amor!
Uma tempestade obriga a carruagem em que Caroline viaja a parar numa estalagem, num vilarejo assolado pela nevasca.
Mais contente do que contrariada, Caroline se aquece diante do fogo crepitante, quando uma voz que ela pensava que jamais voltaria a ouvir a deixa arrepiada.
A visão de Simon Blair, bonito e másculo como sempre, traz à tona lembranças de um romance ardente do passado, que terminou com a infidelidade de Simon e a fuga de Caroline para o casamento com outro homem.

Agora, sozinha outra vez, ela é incapaz de esconder do antigo amante a emoção que o simples som da voz dele lhe provoca.
Uma noite de folguedos se transforma numa noite de amor, seguida por outras, de puro êxtase e felicidade.
Mas o medo de sofrer leva Caroline a fugir novamente, sem imaginar que sua entrega fugaz reacendeu em Simon um desejo insaciável, e que ele não descansará enquanto não a encontrar...

Capítulo Um

Yorkshire, Novembro de 1821

A neve vinha caindo desde as primeiras horas da manhã, mas o cocheiro forçara os cavalos a enfrentarem o mau tempo e as más condições da estrada, decidido a parar apenas quando chegassem a uma boa hospedaria nos arredores de Shipton.
Ao contrário da maioria dos passageiros, que reclamavam que a interrupção da viagem alteraria seus planos, Caroline Morrow estava mais do que feliz por poder sair do frio do interior da carruagem e entrar no ambiente quente da hospedaria.
Mal se viu lá dentro, sacudiu os flocos de neve de sua capa, tirou o capuz e procurou se acomodar nas proximidades da lareira.
Livrou-se das luvas e estendeu as mãos em direção ao calor.
A possibilidade de poder dormir em uma cama confortável era uma razão a mais para se sentir animada.
Perdeu-se em pensamentos antecipando o prazer de comer uma refeição quente, de tal forma que a voz familiar que soou muito perto não lhe chamou inicialmente a atenção. Mas o tom profundo e distinto insinuou-se em sua mente e ela ergueu a cabeça.
Tudo pareceu parar no tempo e Caroline apenas tinha consciência de que havia pessoas à sua volta, conversando.
E, entre elas, um homem de seu passado.
Imediatamente ele estava ao seu lado.
— Nem acredito que você esteja aqui!

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28 de abril de 2011

Donzela Misteriosa


Elizabeth, emocionada pela descoberta, só conseguia pensar: "Eu o amo!"

Ela amava profundamente Charles Carlyle e daria tudo para ser sua esposa, mas via-se obrigada a recusar: não podia aceitar seu pedido de casamento sem revelar que, inocente e indefesa, pertencera a outro homem.
Um desconhecido a seduzira, condenando-a a ser uma mulher marcada, pois ninguém poderia saber que a respeitável Elizabeth Ashton perdera a virtude, devendo renunciar ao amor para sempre!


Capítulo Um


Inverno de 1814 Bath, Inglaterra
Na sala menor de sua casa, na Upper Camden Place, tia Emily e Elizabeth estavam sentadas em lados opostos da lareira.
Ouvia-se apenas o crepitar do fogo e uma ou outra exclamação da personagem mais idosa, uma mulher minúscula e gorducha, parecida com um passarinho, que lia uma carta com muitas frases sublinhadas.
A cada exclamação, os cantos da boca de Elizabeth se curvavam de leve, mas seus belos olhos cinzentos não se afastavam da página do livro.
Tia Emily finalmente olhou para a sobrinha, agitando alegremente a carta com a mão.
—Querida, uma notícia extraordinária! Não adivinhará nunca! — anunciou. — Lady Langley vem para Bath!
Como sempre, o nome de lady Langley provocou uma palpitação súbita no peito de Elizabeth, à qual não quis dar importância. Fechou o livro.
—É mesmo? — perguntou, fingindo indiferença. — A que devemos esta honra?
—À apresentação de Melanie! — A tia sorriu, exultante, ao fazer a importante declaração; depois, franziu a testa.
— Mas não estou entendendo por que Margaret deseja apresentá-la em Bath. Parece que está querendo economizar seu rico banheirinho!
—Melanie é a filha de lady Langley, não é? Imagino que ela queira que a menina se acostume ao movimento daqui, antes de apresentá-la em Londres. Querida, acho que a senhora quis dizer economizar seu rico dinheirinho!
—Pois foi o que eu disse. Ora! E lógico que ninguém importante faria uma coisa tão equina como apresentar uma moça em Bath!

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O Lobo Do Mar
















Olívia precisava encontrar coragem para dizer ao jovem marquês que ansiava por seus beijos.

Como descrever para aquele homem frio e altivo o sentimento que lhe invadia o coração, a ponto de explodir num fogo de desejo?

Capítulo Um

O silêncio reinante no bar da Hospedaria da Águia Dourada era bem pouco comum.
Situada próximo ao cais do porto, na cidade de Dover, costumava ser muito freqüentada por marinheiros e por aqueles que consertavam e abasteciam os navios.
O denso nevoeiro que cobria a cidade parecia penetrar até mesmo nos salões da hospedaria e somente o barulho da lenha queimando na lareira parecia aliviar o frio, a umidade e a tristeza daquela noite.
O proprietário da Águia Dourada ficava o tempo todo de olho na porta, esperando que alguém entrasse.
Contemplava sem cessar seu único freguês, que estava sentado diante da lareira, com as longas pernas estendidas.
Ele inclinou-se para frente e serviu-se mais uma vez da garrafa que estava a seu lado.
Isso tornou o proprietário ainda mais ansioso.
Não que o freguês estivesse abusando, mas a garrafa da qual bebia era do melhor conhaque francês e a única da hospedaria.
Tinha sido trazida da França por um marinheiro que a vendera bem barato, considerando sua qualidade, que a clientela da Águia Dourada não tinha condições de avaliar.
O dono da hospedaria olhou para o freguês, imaginando quem poderia ser.
Não havia a menor dúvida de que gozava de uma certa posição social e possuía um ar autoritário, que fez com que o proprietário o saudasse com grande gentileza, quando ele chegou.

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Impostor Apaixonado

Série Liar's Club


Ambos tinham um segredo a esconder.

Agatha Cunnington decide sair do campo e ir a Londres à procura de seu irmão desaparecido.
A fim de poder andar pela cidade sem atrair a atenção, Agatha decide se fazer passar por uma respeitável senhora casada, mas para isso ela precisa de um "marido"...
De preferência, um homem alto, elegante e charmoso, como Simon Montague Rain.
Simon é membro do Clube dos Impostores, um grupo de cavalheiros a serviço da Coroa.
Quando membros do grupo passam a ser assassinados, Simon recebe a missão de descobrir o paradeiro de um de seus colegas, suspeito de ter traído o grupo.
Com o auxílio de um disfarce, Simon se infiltra na casa de Agatha, que ele acredita ser amante do traidor.
Antes, porém, que se dê conta, ele se descobre irresistivelmente atraído pela linda dama, e tentado quebrar a regra número um do clube:
"Jamais se apaixonar..."

Capítulo Um

Londres, 1813
Agatha Cunnington vivia sozinha em Appleby, uma imensa e valiosa propriedade rural da família, em Lancashire.
Criados fiéis cuidavam dela com carinho, ajudando no que fosse preciso.
O querido irmão James era o único parente próximo que lhe restara.
Contudo, ele a visitava cada vez menos desde que havia se mudado para Londres, onde ocupava um cargo importante.
Ela pouco sabia a respeito do trabalho do irmão, exceto que lhe tomava a maior parte do tempo.
O elo afetivo entre Agatha e James, porém, era profundo.
Ele se preocupava com a irmã, embora, nos últimos tempos, o contato entre ambos se limitasse a uma mera troca de correspondências.
As cartas do irmão chegavam todas as semanas religiosamente, até dois meses antes, quando, de repente, foram suspensas, deixando Agatha sem qualquer notícia.
Foi então que ela decidiu ir a Londres, na esperança de descobrir o que estava acontecendo.
Tal pretensão, no entanto, não seria nada fácil para uma mulher solteira, como ela.
Precisava urgentemente de um marido, de um nome.
Não necessariamente de um homem de carne e osso. Ao menos por enquanto...
Andando de um lado a outro do quarto, colocou a imaginação para funcionar.
Mortimer Applequist. Humm... Um nome imponente para alguém que nem existia. Bem, era o primeiro passo.


Série Liar's Club
1 - Impostor Apaixonado
2 - O Impostor
3 - A Espiã que me Amava
4 - Desejo e Sedução
5 - Adorável Trapaceiro
5.5 - Dashing All The Way: A Christmas Anthology

O Mistério De Silverdale





Os olhos verdes de lorde Charles, o conde de Eversleigh, pareciam sinceros e demonstravam um sentimento que Hester nâo devia reconhecer.

O jovem e poderoso conde não podia amar uma simples governanta.
Muito menos, ainda, se ela fosse prima de um chantagista.
A verdade que poderia destruir sua felicidade encontrava-se oculta em Silverdale e Hester nâo descansaria enquanto nâo a descobrisse.


Capítulo Um

Depois de ligeira hesitação, Hester Martingale entrou no escritório de advocacia Rundle & Rundle.
O funcionário na recepção olhou-a rapidamente e não deu maior atenção, voltando ao trabalho.
Hester aproximou-se da escrivaninha, sentindo não ser mais alta e imponente.
—Sou a srta. Martingale — anunciou timidamente. — Vim a chamado do sr. Rundle. É para tratarmos de uma herança.
O funcionário tornou a erguer os olhos frios.
Era alto, magro, e estava com as unhas sujas.
Evidentemente, tinha a pretensão de conhecer as pessoas à primeira vista.
Sabia ser amável conforme a ocasião, mas achou que a srta. Martingale merecia apenas desprezo.
Contudo, a palavra herança despertou-lhe a atenção e ele indicou um lugar no banco de madeira.
—O dr. Rundle está ocupado, recebendo sua senhoria,' o conde. Talvez possa atendê-la quando ele sair.
Hester concordou e começou a reler a carta que recebera de Rundle.
Faltavam detalhes, mas informava, como procurador, que um primo desconhecido morrera e tinha lhe deixadouma propriedade por ser a única parenta viva.
Por precaução, o procurador informava que poderia restar muito pouco da herança após o pagamento das dívidas do falecido.
Hester tornou a guardar a carta no envelope e procurou melhorar a aparência.
O vestido de viagem estava empoeirado, depois de tantas horas na estrada, e ela não sabia se também sujara o rosto.
Ao arrumar o chapéu, sentiu que a única pluma estava partida. Provavelmente, tinha quebrado quando ela dormira um pouco na carruagem.
Talvez a herança seja suficiente para eu renovar meu guarda-roupa, pensou Hester com otimismo.
Para se distrair durante a espera, começou a imaginar os trajes que poderia comprar. Mas logo culpou-se pela vaidade inútil.
As roupas de nada adiantariam, porque era uma pessoa de aparência comum e não costumava atrair atenções.
Ela não dava valor aos grandes olhos castanhos e ao sorriso encantador que contagiava a todos.
Quanto ao nariz, era arrebitado, ao contrário do tipo longo e fino, tão admirado na beleza clássica.
A pesada porta de carvalho se abriu e ela voltou de seus devaneios.

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24 de abril de 2011

O Prêmio

Dinastia Warenne

Devlin O’Neill, célebre Capitão da Marinha Real britânica vive consumido pelo desejo de destruir o Conde de Eastleigh, o homem que assassinou brutalmente seu pai.

Depois de levá-lo aos limites da ruína, aguarda o momento de dar o golpe fatal.
E sua oportunidade se apresenta na forma de uma impetuosa jovem americana, sobrinha do Conde, que está disposta a explodir sua vida fria e calculista tranformando-a em chamas.
Nascida e criada em uma plantação de tabaco na Virginia, na América, a órfã Virginia Hughes anseia salvar Sweet Briar, seu amado lar, das dividas deixadas por seu pai. Cheia de coragem, ela embarca sozinha rumo à Inglaterra com a esperança de convencer seu tio a lhe emprestar o dinheiro que necessita.
Mas o famoso e implacável Devlin O’Neill a seqüestra.
E enquanto permanece em seu poder, Virginia vê seus planos serem frustrados por culpa de uma paixão que pode mudar para sempre o destino dos dois.

Capítulo Um

5 de abril de 1812, Richmond, Virginia

— Sequer sabe dançar. — Disse uma das jovens damas com desdém.
Enrubescida, Virginia Hughes notava vivamente a presença das doze moças que aguardavam em fila atrás dela no salão de dança. O professor estava lhe ensinando o sissonne ballotté, um dos passos da equipe. Virginia não entendia o passo, mas tampouco lhe importava. Não lhe interessava a dança. Só queria estar em sua casa, em Sweet Briar.
— Senhorita Hughes, você não deve abandonar o dialogo galante nem quando estiver executando o passo. Se não, sua atitude será gravemente mal interpretada.
— O professor de dança, um homem moreno e esbelto, a repreendeu.
Na verdade, Virginia não o ouvia.
Fechou os olhos e se sentiu transportada há um tempo e lugar bem mais agradável que os formidáveis muros do colégio Marmott, para Senhoritas.
Inspirou profundamente e o aroma embriagador da madressilva a envolveu.
Atrás dele chegou o aroma mais forte e potente da negra terra virginiana removida, para a plantação da primavera. Imaginava os campos escuros que se estendiam até onde alcançava a vista, as filas de escravos vestidos de branco e, mais perto, os prados ondulados, as vegetações e os vetustos carvalhos que rodeavam a bela casa de tijolo construída por seu pai.
— Poderia ter construído na Inglaterra. — Seu pai havia dito com orgulho muitas vezes. — Faz cem anos. Ninguém que a observe verá alguma diferença.


Dinastia Warenne
1 - O Conquistador
2 - A Promessa da Rosa
3 - O Jogo
4 - O Prêmio
5 - A Farsa
6 - A Noiva Roubada
7 - A Filha do Pirata
8 - A Noiva Perfeita
9 - Um Amor Perigoso
10 - Uma Atração Impossível
11 - A Promessa
12 - Casa dos Sonhos
13 - Amor Escandaloso
14 - Depois da Inocência
Série concluída

A Tentadora




Alguém incendiou o castelo Wybren e matou os herdeiros.

Em uma torre próxima, Morwenna de Calon acorda em uma noite com uma revelação:
fora das muralhas do castelo há um soldado ferido, cujo rosto estava machucado e difícil de identificar.
Morwenna sentindo que o perigo se aproxima,olha o homem meio morto e sente um calafrio, uma premonição.
O homem ferido é Wybren Carrick, o bastardo que roubou seu coração e a deixou grávida pela mulher de seu irmão.
Carrick é acusado de atear fogo ao castelo.
No entanto, Morwenna não resiste e torna- se presa ao seu fascínio.
Quem vai se machucar: um pecador ou um santo?
Um assassino cruel ou uma vítima inocente? Wybren Carrick, seu amante, o homem que tão cruelmente a enganou ou outra pessoa?
Enquanto os dias passam e o desconhecido recupera os sentidos, Morwenna sente que juntos terão de enfrentar um novo perigo.
O Redentor, um homem misterioso que espreita pelos corredores do castelo.
Está se movendo agora e no seu rastro, ele traz com ele o desejo sanguinário do destino e a morte.

Capítulo Um

Castelo de Calon, 12 de janeiro de 1289
Morwenna deu voltas sobre a cama. Sua cama? Ou a de outro?
Levantou a cabeça e viram as brasas acesas do fogo, carvões vermelho vivo que arrojavam sombras douradas sobre os muros do castelo.
Mas, que castelo? Onde estava?
Não havia nenhuma janela e nas alturas dos muros, além das vigas transversais, que rangiam, podia divisar o céu da noite, dúzias de estrelas que titilavam na distância.
Onde estava?
Em uma prisão? Acaso estava cativa em uma torre antiga e abandonada, cujo terraço tinha ido pelos ares?
— Morwenna.
Seu nome ressonou contra os grossos muros, reverberando e lhe gelando o sangue.
Retorceu-se na cama e olhou fixamente as sombras.
— Quem está aí? — sussurrou com o coração em um punho.
— Sou eu.
Uma voz varonil e grave, uma voz que ela reconhecia muito bem, sussurrava das esquinas escuras desses aposentos, que pareciam não ter fim.
A pele lhe arrepiou.
Ao recolher a roupa de cama com uma mão para cobrir o peito, deu-se conta de que estava nua.
Com a outra mão procurou sobre a cama e os dedos se trabalharam em excesso por encontrar sua adaga, mas, ao igual à roupa, tinha desaparecido.
— Quem é? — perguntou ela.
— Não sabe?
Acaso lhe estava tirando o sarro?
— Não. Quem é?
Uma risada grave e profunda estalou na penumbra.
OH, Meu deus!

Tua Até o Amanhecer

Série Canalhas e Cavalheiros
As feridas que Gabriel sofreu na batalha de Trafalgar não só marcaram seu rosto e o deixaram cego: também o consumiram em uma amargura que desespera a todos os que o rodeiam. 
Foi à guerra para impressionar uma mulher: agora, está seguro de que nenhuma poderá voltar a olhar em seu rosto sem sentir mais que pena.
Quando chega Samantha, sua nova enfermeira, parece mais um animal selvagem que um nobre inglês, e ninguém espera que a jovem dure mais de um dia em sua companhia.
Entretanto, Samantha sabe ver, sob a couraça de ironia, o homem sedutor e apaixonado que segue vivo no interior de Gabriel.
Um duelo de vontades começa na mansão dos Fairchild, quando Samantha tenta que ele recupere o orgulho e a alegria de viver apesar das trevas.
Mas ninguém suspeita que ela guarda seu próprio segredo, um mais escuro e profundo que a negra noite da cegueira.
Seus olhos estavam cegos…
Como viver como um inválido, quando se teve o mundo a seus pés?
Gabriel era um homem privilegiado, um jovem aristocrata a quem a vida sorria.
Pelo amor de uma mulher embarcou na guerra e acompanhou ao almirante Nelson em sua última batalha.
Agora não é mais que um inválido, incapaz de mover-se em sua própria casa sem se chocar com os móveis, derrubar espelhos e romper vasos.
A compaixão de sua altiva família dói mais que os golpes, e trata de evitar o contato com outros.
Mas Samantha, como comprova logo, é diferente.
Ela é a primeira pessoa que volta a tratá-lo como a um homem, a primeira que lhe devolve a vontade de viver.
Uma jovem que o enfrenta quando ele a insulta e a escandaliza.
Gabriel sente que está se apaixonando, pela primeira vez em sua vida… pela primeira mulher a quem não pode ver...Mas seu coração também?
Samantha está disposta a fazer com que Gabriel volte a ser o guerreiro orgulhoso, o homem seguro de si mesmo que uma vez apaixonou às jovens de Londres.
Um trabalho no qual terá que lutar com a amargura dele, com o desdém de sua família e, o que é mais difícil, com suas próprias emoções.
Na solidão de sua mansão, em permanente penumbra, alegra-se de que ele não seja capaz de ver a expressão de seu rosto quando seus corpos estão perto… porque começa a sentir uma atração que muito pouco tem a ver com os cuidados pelos quais foi contratada.
Embora ambos tentem dissimular seus sentimentos e vivam em acaloradas discussões, parece que a paixão será capaz de impor-se à escuridão.
Mas só ela sabe que, no momento de maior alegria para Gabriel, ela terá que desaparecer de sua vida para sempre.

Comentário da Revisora Polly: Uma linda história de amor e superação!
Mostra a necessidade de arriscar e confiar na pessoa amada. Personagens fofos

Capítulo Um

Inglaterra, 1806
- Querida senhorita March,Rogo-lhe que me perdoe por ter o atrevimento de me pôr em contato com você de um modo tão pouco convencional…
— Me diga, senhorita Wickersham, tem alguma experiência?
Em algum lugar da extensa mansão jacobina soou um golpe tremendo.
Embora o corpulento mordomo que estava realizando a entrevista se encolheu e a governanta que permanecia atenta junto à mesinha de chá soltou um chiado audível, Samantha nem sequer piscou.
O que fez foi tirar uns pedaços de papéis do bolso lateral da desgastada mala de couro que tinha a seus pés com uma de suas luvas brancas.
— Estou segura de que encontrará minhas cartas de referência em ordem, senhor Beckwith.
Embora fosse meio-dia, no modesto salão havia uma luz abismal.
Os raios de sol que entravam pelas frestas das grosas cortinas de veludo se refletiam no suntuoso tapete turco de cor rubi.
As velas pulverizadas pelas mesas enchiam as esquinas de sombras trementes.
O quarto cheirava a mofo, como se não o tivessem ventilado durante séculos.
Não fosse pela ausência de festões negros sobre as janelas e os espelhos, Samantha teria jurado que uma pessoa muito querida tinha morrido recentemente.
O mordomo agarrou os papéis e os desdobrou.
Enquanto a governanta estirava seu comprido pescoço para olhar por cima de seu ombro, Samantha rezou para que a débil luz jogasse a seu favor e lhes impedisse de ver bem as assinaturas rabiscadas.
A senhora Philpot era uma mulher atrativa de idade indeterminável, tão elegante e magra como redondo era o mordomo.


Série Canalhas e Cavalheiros
1 - Tua até o Amanhecer
2 - Thief of Heart
3 - Once an Angel
4 - Nobody's Darling

Urze Branca




Os McDurney e McFersson vem se enfrentados há décadas.

Desde que os bisavôs causaram um conflito que acabou com a vida de um deles.
Ao retornar de uma aldeia em que esteve ajudando a tratar dos doentes, a escolta de Josleen McDurney aprisionou um homem, que acreditavam ser culpado por um roubo de cavalos realizado contra seu clã.
Atraída por esse homem, constata assombrada que se trata de um McFersson e, temendo as represálias, deixa-o escapar para evitar posteriores complicações ou inclusive uma guerra.
Meses mais tarde, Josleen parte de Durney Tower para a fortaleza de Ian McCallister, com quem sua mãe havia se casado em segundas núpcias.
Mas jamais chegou ali.
A patrulha organizada para roubar gado de seu irmão Wain está liderada pelo mesmo guerreiro que ela havia deixado escapar.
E esse homem, embora ela ignore tudo sobre ele, é simplesmente o laird Kyle McFersson, chefe do clã inimigo. Um feroz guerreiro sobre quem contam as histórias mais terríveis.
A primeira intenção de Kyle é pedir resgate pela jovem, mas logo a ideia de deixá-la partir parece impossível para ele.
Entretanto, Wain McDurney não está disposto a deixar a sua irmã em mãos do rival a quem deseja matar faz muito tempo.
Josleen terá que assumir uma penosa decisão: retornar para junto dos seus ou permanecer ao lado das pessoas de quem acabara gostando e do homem que, ainda que inimigo de seu clã, conseguiu conquistar seu coração pouco a pouco.
E para angústia da jovem, Stone Tower se verá rodeada por inimigos comandados por seu irmão, que está decidido a não deixar pedra sobre pedra.

Capítulo Um

A neblina cobria a vereda do rio e fazia um frio espantoso.
Apesar de tudo, Josleen McDurney não quis ficar a passar a noite na aldeia e preferiu que empreendessem o caminho de volta ao Durney Tower.
Olhou com um olhar crítico os preparativos dos homens que a acompanharam na viagem e, mentalmente, agradeceu a ajuda deles.
Na aldeia de Dorland tinha ocorrido uma epidemia e Josleen não hesitou em tentar prestar toda a ajuda possível.
Já fazia um mês, mas, felizmente, a epidemia tinha sido controlada.
Não era a esposa do chefe do clã McDurney, mas era a sua irmã e, uma vez que sua cunhada, Sheena, estava com um forte resfriado quando souberam dos problemas, foi ela quem tomou em suas mãos a responsabilidade de levar ajuda aos camponeses.
Não lamentava este fato.
Seu dever era cuidar de quem pertencia ao clã e assim como seu irmão providenciava mantimentos, justiça e vingança — quando esta era necessária, ela ajudava em outras responsabilidades.

O Preço de uma Noiva

Série Rogues
Ela jamais se casaria com ele!
O último homem que Arabella Hadley deseja ver outra vez é Lucien Deveraux, o charmoso, atraente e dissoluto duque de Wexford, que anos atrás partiu seu coração e depois foi embora para Londres.

Por isso, quando encontra um homem desfalecido na estrada deserta que leva à sua casa, e reconhece Lucien, ela fica tentada a deixá-lo ali mesmo e prosseguir caminho.
Mais perturbador, porém, do que a presença dele, é o beijo ardente que ele deposita em seus lábios chocados, e sua própria reação àquela carícia.
Seria muito insensato levá-lo para casa para se recuperar?...
Isto é, pensando bem,talvez sim...
Lucien não se atreve a revelar por que voltou para sua propriedade no campo, nem por que abandonou a encantadora Arabella anos atrás.
Principalmente porque é óbvio que ela esconde algum segredo.
Mas quando as tias casamenteiras de Arabella dão um jeito de comprometer os dois, eles são obrigados a se tornar marido e mulher...
O que dificulta ainda mais lutar contra a paixão que nunca deixou de existir...

Capítulo Um

Yorkshire, Inglaterra Novembro 1814

Wilson! Por que tinha de fazer isso?
A carruagem parou de repente, derrubando o cesto onde havia potes de geléia de framboesa.
Os potes se quebraram.
Alarmada, Arabella Hadley abriu a porta do veículo e olhou para a noite escura.
— Ned? O que aconteceu?
— Venha depressa, Srta. Hadley! — chamou o empregado.
Rapaz simples de dezessete anos, ele também servia de lacaio, menino de recados, assistente de cozinha, e fazia todos os outros trabalhos pelos quais Arabella não podia pagar.
— Wilson fez aquilo de novo. A voz do velho cavalariço se ergueu em protesto.
— Quieto menino falastrão! Não precisa chamar à senhora.
Arabella passou por cima da geléia derramada e desceu da carruagem.
Esperava que Wilson não houvesse atropelado outro porco miserável.
Lorde Harlbrook ainda não havia se recuperado da perda de seu precioso animal no mês anterior. Ela parou diante da carruagem.
— Por que paramos?
Ned apontou para Wilson, que resmungava de cabeça baixa.
— Ele dirigia como um maluco e...
— Eu não! — Wilson protestou.
— Sim, você dirigia! E quando fez a curva, deve ter assustado o cavalo daquele homem, porque ele empinou e...
— Que homem? — Arabella interrompeu. Wilson apontou para a lateral da estrada.
Arabella se virou apreensiva.
Na escuridão da noite, só conseguia ver a silhueta de um homem caído no chão.
Seu coração quase parou quando ela identificou o casaco de múltiplas camadas e o inconfundível brilho de um caríssimo par de botas Hessian, polido com perfeição.
— Por Deus! — ela gemeu. — Ele está... morto?


Série Rogues
1 - O Sequestro de Julia
2 - O Preço de uma Noiva
3 - A Sedução de Sara
Série Concluída

Inclemente Sedução



Esplendor Proibido...

O desconhecido perigosamente belo e atraente assombrava as noites de Monica Bennington com sonhos de inebriante paixão.
Embora o tivesse vislumbrado por um breve momento apenas, os penetrantes olhos negros a haviam fitado como numa carícia ousada, provocando arrepios de desejo em seu corpo...
Quando Steven Hawke finalmente apareceu nas sombras de sua sacada, Monica sabia que deveria gritar por socorro...
Em vez disso, porém, tudo o que ela fez foi gemer de prazer ao se entregar ao êxtase esplendoroso dos braços daquele homem, deleitando-se com a selvagem doçura de seus beijos...

Capítulo Um

Yerba Buena, Califórnia, 1844
Um homem alto, de ar cauteloso, observava o Don Quixote singrar as águas da costa da Califórnia e entrar majestosamente na baía.
Para aqueles que lhe conheciam a reputação e a perícia, ele era flexível como um chicote, rápido como o bote de uma cobra e rijo como um couro bem curtido.
Ali, no entanto, estava entre estranhos.
Steven Hawke não se vestia do modo costumeiro da vila.
Trajava uma camisa branca aberta até a cintura e calças pretas bem justas enfiadas em botas surradas e cobertas de poeira.
Os cabelos negros caíam descuidados até a nuca, embora na frente fossem penteados para trás da testa alta, aristocrática.
Dava a impressão de ser um pistoleiro bem-vestido, as botas plantadas com firmeza no passadiço, os olhos negros de índio a esquadrinhar a baía à espera de novas chegadas.
A festa de inauguração do novo posto comercial já começava a aborrecê-lo.
Agora, que havia recebido o prêmio em dinheiro da corrida de cavalos que acabara de vencer com seu veloz corcel negro, sua intenção era encontrar Jess, o irmão mais novo, e rumar de volta para a Hacienda de los Caballos, onde Maria dei Consuelo, sua mãe adotiva, o esperava.
Antes do ataque que os apaches haviam desfechado anos antes contra a vila, ceifando a vida de seus pais e de numerosas outras pessoas, Steven e seu irmão tinham sido enviados para a segurança da estância onde Suela os acolhera.
Fazia tempo que Steven deduzira que haviam sido poupados por causa da premonição de seu pai.
Suela fora pródiga quanto à educação de Steven, embora sua mãe, Leah, já lhe tivesse ensinado inglês, francês e um pouco de espanhol.
Suela o fizera praticar o espanhol e, agora, Steven falava o andaluz fluentemente.

Lição De Amor


Numa cidade cheia de perigos, Tássia conseguiu um trabalho nada convencional...

Lady Tássia Salwicke selou seu cavalo favorito e saiu em disparada pelo bosque. Estava desesperada.
Não aceitava de modo algum casar-se com o homem escolhido por seu pai.
Um conhecido avarento!
Depois de alguns minutos, mais tranquila, parou. Uma idéia foi se formando em sua mente e ela sorriu.
Iria fugir de casa! Isso mesmo.

O pai não acreditava que ela pudesse sustentar-se sozinha.
Mas mostraria que estava enganado.
Determinada, galopou em direção a Londres, sentindo-se livre e cheia de planos.
Quem sabe o amor não estaria esperando por ela?

Capítulo Um

1870, Londres.

— Gostou do passeio, Srta Tássia?
— Maravilhoso, obrigada. — Ainda ofegante da longa cavalgada, Tássia entregou ao mordomo as rédeas de Jet. — Papai já chegou?
— Não, mas é cedo ainda. Milorde deverá chegar pouco antes do jantar.
— Ótimo, assim terei mais tempo para me arrumar. — Tássia deu um rápido sorriso ao fiel criado e correu para dentro.
— Avise quando ele chegar! — gritou, por cima do ombro.
Subiu a escada de dois em dois degraus, cantarolando.
O dia tinha sido glorioso, e ela se sentia feliz. Não completamente, porém.
Muito melhor seria se estivesse em seu castelo, longe daquela cidade enjoada e esnobe que era Londres.
Mas o pai fora intransigente neste ponto; Tássia teria de ser apresentada à sociedade londrina, quisesse ou não.
Por isso, com muita relutância, ela deixara seus queridos cavalos, que lhe haviam servido de única companhia por dois anos, e viera à capital.
Ao completar dezoito anos, Tássia fora preparada com todo o esmero para debutar na sociedade.
Lorde Salwicke mandara reformar boa parte da imensa casa que possuía em Grosvenor Square, para oferecer um baile que fizesse jus à beleza da filha.

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Viena, Música E Amor



Carla sentia a música vir do céu, como um arco-íris encantado

De repente, o salão do palácio real ficou em penumbra.
Bem suavemente, as primeiras notas de uma linda valsa se fizeram ouvir.
Rakó segurava Carla bem junto ao seu coração.
A melodia apoderava-se deles como se estivessem sozinhos na imensa pista.
Rakó recusava-se a pensar no amanhã. Não agora.
Seu sonho estava sendo realizado.

Não eram mais o príncipe e a plebéia que não podiam sequer se aproximar um do outro. Eram apenas um homem e uma mulher, apaixonados...

Capítulo Um

1877
Lady Milbanke levantou a cabeça da escrivaninha quando a filha entrou na sala.
— Não adianta, mamãe — disse Carla. — Fui com Bessie verificar o preço dos frangos; são caros demais para nós.
Lady Milbanke não respondeu logo. Apenas olhou para a filha, admirando-a. Achou-a linda.
O ar frio do exterior colocou um tom róseo nas faces de Carla, e a cabeça bem formada dela estava coberta por um gorro de lã, que lhe emoldurava o rosto de traços perfeitos.
Contudo, lady Milbanke não podia deixar de pensar que outras moças da idade de sua filha estariam usando naquele momento um capuz enfeitado de pele.
Carla vestia um casaco pequeno demais para ela, e já bastante gasto.
— Por isso, mamãe, compramos carne de segunda. — prosseguiu Carla — Bessie pode fazer um bom ensopado para nós.
A jovem franziu o nariz e acrescentou:
— Estou enjoada de ensopados, e sei que você também está, mamãe. Mas, honestamente, não tínhamos outra escolha.
Lady Milbanke suspirou, um suspiro profundo, vindo do fundo de seu peito.
Aos trinta e oito anos de idade, lady Milbanke era ainda muito bonita. Como a filha, se tivesse condições de andar bem vestida, causaria sensação em qualquer festa a que comparecesse.
Porém, os convites escasseavam.
Desde que lorde Milbanke morrera, há um ano, as duas mulheres iam aos poucos sendo afastadas do mundo social que haviam freqüentado antes, simplesmente por não possuírem meios para tal.
Contudo, não eram apenas as toaletes da moda que estavam fora do alcance das finanças de lady Milbanke.
Ela também não poderia retribuir os convites recebidos, e era bastante orgulhosa em aceitá-los, por essa razão.
E agora, olhando para a filha, se perguntava se, de fato, agira certo, considerando o bem de sua filha.
Lady Milbanke sofrera muito com a morte do marido, que sobreveio de maneira inesperada.
E embora ele fosse muito mais velho, viviam felizes.
Ao constatar a situação financeira em que ficara, após a morte dele, assustou-se.
Entretanto, não poderia agüentar a comiseração das pessoas que, no passado, haviam cortejado lorde Milbanke.
Não apenas era ele um homem importante diplomaticamente como também uma pessoa inteligente e de grande poder de atração.
Mas havia outro problema.
Era difícil a uma anfitriã receber uma viúva e uma filha bonita, rival perigosa para as próprias filhas.
E existia algo ainda mais grave: lady Milbanke não tinha dinheiro para pagar uma carruagem de aluguel para comparecer aos jantares.

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22 de abril de 2011

Sem Medo De Amar




Itrigas, Segredos e Desejos...

Ignorando os perigos remanescentes da Batalha de Waterloo, Anabel Jocelyn chega a Paris com uma missão: comprar os direitos de publicação de um escandaloso diário, escrito por uma notória cortesã.

Existe, porém, um obstáculo em seu caminho: um grupo de homens perigosos, determinados a manter em segredo suas indiscrições, e um corajoso herói de guerra que, além de conquistador nato, está disposto a tudo para garantir a segurança de Anabel... preferivelmente, na cama...

O desejo do conde de Dalmar por Anabel é intenso e arrebatador, mas seu senso de dever de proteger aquela mulher encantadora das mãos de pessoas inescrupulosas se torna cada vez mais forte.
Entretanto, seus propósitos se mostram, no mínimo, traiçoeiros, pois a destemida Anabel é um páreo duro para as habilidades de Dalmar, tanto de soldado, como de amante...

Capitulo

O som de uma risadinha abafada se fez ouvir através da janela aberta do quarto do Hotel Breteuil.
Anabel Jocelyn parou de passar o ruge.
Com certeza, era apenas uma gracinha de um dos hóspedes com alguma criada, concluiu, e retomou a maquiagem.
Tornou a ouvir a risada enquanto alongava os cílios e aca¬bou borrando o olho. Aborrecida, limpou a mancha preta com a ponta molhada de uma toalha.
Projetou o corpo para frente e examinou-se no espelho.
Para uma mulher madura, não tinha muito do que reclamar.
Seu queixo era delicado, a pele acetinada, os olhos grandes e azuis emoldurados por longas pestanas.
Tocou o pequeno sinal próximo ao lado esquerdo da boca: este até lhe dava um ar jovial e combinava com os cabelos negros e fartos.
Realçados por um toque de cor, as faces e os lábios cheios completavam uma imagem interessante.
O nariz era um pouco reto demais, verdade, mas não tinha o que fazer a respeito.
Razoavelmente satisfeita com o que via, ergueu-se e caminhou para o armário.
Correu as mãos pelos trajes que sua criada, Nancy, separara para a viagem a Paris.
Voltou-se para fitar a jovem impecável que entrava no quarto.
Nancy, com quase a sua idade, era considerada a "rainha dos criados", e merecia o título, sem dúvida.



Inocência Perdida


Uma irresistível beldade com um passado turbulento...

Um impetuoso lorde com um futuro muito correto...
Um amor há muito ansiado que irá arder por toda a eternidade...

Nem sempre Jessica Fox foi a mulher distinta e elegante que a alta sociedade tanto admira.
Com uma infância pobre, ela perambulou pelas ruas de Londres até ser acolhida pelo idoso marquês de Belmore.
E agora, Jessica desafia o destino com seu ardoroso desejo pelo filho do marquês, o belo e arrogante Matthew Seaton.

Após um longo tempo de ausência, Matthew regressa para casa e vê-se obrigado a confrontar aquela jovem linda e sensual, que ele acredita estar interessada apenas no dinheiro e no título de seu pai.
No entanto, embora a razão o advirta para ser cauteloso, a emoção o instiga a seduzir a bela dama.
Para conquistar o amor dele, Jessica será capaz de qualquer coisa, porém quando o desejo se abrasa e a sombra secreta do seu passado se agiganta, ela arrisca tudo com que sonhou num rompante extremamente perigoso...

Capítulo Um

Inglaterra, 1798

— Fique longe de mim, seu esnobe maldito!
— Sua... Quantas vezes já não lhe avisei? Agora você vai ter o que merece!
— De tanta raiva, Matthew Seaton, recém-alçado ao posto de tenente da Marinha, chegou a trincar os dentes.
Nem bem havia cruzado a soleira da porta de sua propriedade rural, o Solar Seaton, no seu novíssimo e imaculado uniforme de oficial, e lá estava ele com a calça branca à altura dos joelhos toda respingada de lama e a gola do casaco azul-marinho suja do visco de uma maçã meio apodrecida.
E pensar que a pequena desordeira fizera aquilo de propósito!...
Sem perder a altivez, Matthew foi ao encontro dela.
— Estou farto de você, Jessie Fox. Já faz dois anos que venho aturando suas pirraças. Você já me furtou, já me chamou de nomes feios... e agora sujou meu uniforme novo. Mas, pode deixar, vou lhe dar uma boa de uma lição.
— Só se me pegar, seu sapo bobalhão! — A cada passo que ele dava, Jessica se afastava outros dois.
Em imundas calças curtas e camisa rústica em andrajos, com os desgrenhados cabelos loiros enfiados sob um cinzento gorro de lã meio comido pelas traças, mais parecia um moleque do que uma menina de doze anos de idade.
— Sou muito mais rápida e mesmo esperta que você.
Abaixando-se, ela apanhou outra maçã apodrecida caída da árvore ao lado da casa.
E se Matthew não se abaixasse, a fruta iria acertá-lo bem na orelha esquerda.
— Sua encrenqueirazinha, você é o flagelo de Buckler's Haven. Seu fim ainda vai ser a Prisão de Newgate.
— Vá para o quinto dos infernos!
— Após driblá-lo com a habilidade de quem vivia de escapulir das enrascadas em que se metia, ela foi se colocar a alguns metros de distância para continuar a
provocá-lo:
— Você não passa de um presunçoso. Todo asseado, com trajes caros e elegantes... Mas não pense que, por ser um maldito de um lorde, você é o dono do mundo!

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Kingsland
1. Inoncência Perdida
2. Dangerous Passions

20 de abril de 2011

Segredos À Meia-Noite



O Triunfo do Amor

Com sua amada Geórgia devastada pela guerra e sua terra natal dominada pelos ianques, Virgínia Anne Marston embarca numa caravana rumo ao Oeste com a intenção de procurar seu pai no longínquo Colorado.
Antes, porém, ela tem uma promessa a cumprir...

Uma promessa que a obriga a assumir a identidade de outra mulher numa farsa perigosa.
Somente uma pessoa desconfia do ardil armado por Virgínia:
Steve Carr, um homem misterioso e atraente, por sua vez também envolvido numa missão secreta e arriscada. Determinado a descobrir o segredo de Ginny a qualquer custo, Steve traça um plano para seduzi-la...
Apenas para perder seu próprio coração para uma paixão arrebatadora e irresistível, destinada a superar todos os obstáculos...

Capítulo Um

Estados Unidos, 1867
Doze dias depois, os olhos esverdeados de Virginia Anne Marston sondaram as imediações do barulhento acampamento à margem esquerda do rio Ogeechee, em seguida retornaram ao rosto das outras catorze mulheres reunidas à sua volta, na clareira onde as instruções eram ministradas.
Ao constatar que muitas delas conversavam e riam como se fossem amigas de longa data, Ginny lembrou que suas companheiras de viagem já haviam tido tempo de sobra para se conhecerem umas às outras relativamente bem, tendo em vista que fazia mais de uma semana que viviam ali enquanto seus maridos recebiam o treinamento.
— Srta. Avery! — Steve Carr pegou no braço dela para forçá-la a encará-lo.
— É preciso se concentrar no que estamos fazendo. Nosso tempo é escasso.
Ginny sentiu o rosto arder.
De tão distraída, não tinha percebido que o guia se aproximara e já se preparava para dar início à aula.
— Peço que me desculpe. Isso não voltará a acontecer — garantiu, reparando que os olhos dele eram de um castanho tão escuro que pareciam negros como os cabelos.

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Southern Historical
1. Destiny's Temptress
2. Promise Me Forever
3. Segredos à meia-noite