28 de agosto de 2011

Highlander Selvagem

Histórico Sobrenatural

Nascida Druida e abençoada com a magia, Isla é uma das mais mortíferas diabas sempre para servir as forças das trevas. 

Como um guerreiro imortal Highland, cabe a Hayden Campbell destruí-la e a sua espécie. 
Mas, para Hayden, Isla é mais que um inimigo jurado. 
Ela é a tentação. 
Levando Isla cativa, Hayden espera para vingar seus parentes que morreram por magia Druida. 
Mas quando ele olha nos olhos de Isla, ele vê os segredos de seu passado. 
Quando ele toca sua pele, ele sente a paixão em sua alma. 
E logo Hayden chega a perceber que essa mulher bonita, sedutora não é seu inimigo em tudo - ela é o seu destino. 
E, mesmo quando as forças das trevas conspiram contra eles, o amor vai conquistar tudo. 

Capítulo Um 

Cairn Toul Mountain Summer 1603 

Hayden Campbell amaldiçoou violentamente quando virou mais um corpo congelado no rochoso declive. 
—Este está morto —Fallon MacLeod gritou de sua posição mais distante na montanha. 
—Estão todos mortos. — Hayden soltou um suspiro que soprou em torno dele, ignorando as temperaturas frias e nevascas constantes. 
Embora sentisse, o frio não o incomodava, porque não era muito humano. 
Era um guerreiro, um imortal com um deus antigo dentro dele que lhe dava poderes e imensurável força entre outras coisas. 
Hayden esfregou o gelo de seus cílios enquanto seu olhar vagueava pela ladeira coberta de neve e os numerosos Druidas mortos. 
—Deveríamos ter voltado mais cedo. Fallon, outro guerreiro, caminhou em sua direção com passos pesados, seus olhos verdes graves. 
—Sim, deveríamos, mas minha preocupação era com Quinn. Nós quase não o tiramos junto com Marcail desta montanha amaldiçoada a tempo. 
—Eu sei. — Hayden olhou para o odiado monte de pedra. Sempre gostou de olhar para as grandes montanhas, mas ficar preso em Cairn Toul por décadas e forçado a assistir o mal que crescia lá, tirou o prazer que as montanhas já deram a ele. 
—Maldita Deirdre. Deirdre, a pessoa que começou tudo, foi finalmente morta. 
Era uma Druida, mas de uma seita que deu seu sangue e almas para diabhul, o Diabo, para o uso de magia negra. Ela era, ou tinha sido, uma drough. 
Havia um outro grupo de Druidas, os mie, que usavam a magia pura nascida em todos os Druidas para o vínculo com a natureza e para aproveitar o poder natural que vinha para todos eles. 
Os mie usavam sua magia para curar e ajudar aqueles em necessidade, não para destruir, como os drough e Deirdre faziam. 
Mas Hayden e os outros Guerreiros a tinham derrotado. Isto custou muitas vidas, no entanto. 
Muitas vidas. 
Centenas de Druidas foram aprisionados na montanha para que Deirdre pudesse drenar seu sangue e sua magia para adicionar à dela. 
Ninguém sabia a idade de Deirdre, mas se Hayden fosse acreditar nos rumores, ela viveu por quase mil anos, remontando o tempo depois que Roma foi expulsa do país pelos Guerreiros. 
Os Guerreiros foram criados graças a ambos: os drough e mie em resposta aos gritos dos celtas em busca de ajuda, e Hayden não podia culpar os Druidas. 
Roma teria lentamente sufocado a Grã-Bretanha, terminando tudo o que esta fez. 
E os celtas seriam incapazes de derrotá-los. 
Os Druidas fizeram o que podiam pela Grã-Bretanha. 
Não tinham ideia que os deuses primitivos que chamaram do inferno se recusariam a deixar os homens e que tomariam o controle deles. 
Os deuses eram muito poderosos e os Druidas não puderam removê-los.
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Série Espada Negra
1– O Beijo do Demônio
2– O Pergaminho Oculto
3– Highlander Perverso
4– Highlander Selvagem
5– O Amuleto Secreto
6– O Highlander Escuro
Série Concluída
 

Coração Audaz

Trilogia Coração

Sob o impertinente apelido de atrevida e teimosa,Lindsey Graham lidera uma cruzada em favor da mudança entre a elite londrina, escrevendo a gazeta feminina De Coração para Coração.
Mas o maior desafio de Lindsey começa quando seu irmão Rudy, um célebre libertino, é acusado de uma série de assassinatos de prostitutas.
Sua crença na inocência de Rudy se vê reforçada com a chegada de umas cartas anônimas nas quais se acusa ao visconde Merrick de ser o assassino.
Lindsey inicia sua própria investigação, entrando nos duvidosos interesses dos cavalheiros, numa arriscada aventura que lhe traz um guarda-costas: Thor Draugr.
No começo, Lindsey resiste à proteção do cunhado de seu empregado.
Eles são como água e azeite, mas mal consegue ocultar a atração que sente pelo rude eslavo.
Mas uma tentativa de acabar com sua vida revela não só até onde alguém está disposto a chegar para impedir que interfira nos sórdidos assuntos do visconde, mas também já não pode negar que deseja ter o guerreiro ao seu lado…

Capítulo Um

Londres, Inglaterra, setembro de 1844. 

“O Assassino de Convent Garden ataca de novo" Cresce o temor entre os londrinos.”
Thor leu o artigo na primeira página do London Times sobre os detalhes do segundo e brutal assassinato ocorrido nos últimos seis meses no distrito de Covent Garden.
Ao contrario de seu irmão mais velho, Leif, Thor não gostava de ler. ]Acreditava que o jornal só servia para embalar pescado, mas admitia que era importante saber o que ocorria ao seu redor, então se esforçava em entender aquelas palavras inglesas, um idioma que tinha começado a aprender dois anos atrás.
Antes disso, tinha vivido em uma ilha no norte, em um mundo isolado, cuja existência só era conhecida por um punhado de pessoas.
Com a ajuda de seu mentor, o professor Paxton Hart, tinha aprendido a ler e a escrever, assim como vestir-se e mover-se na sociedade inglesa. Leif e sua esposa também o tinham ajudado, e agora era tudo mais fácil.
Mas apesar disso, Thor gostava de estar ao ar livre, e não de ficar em casa lendo.
-Então foi você quem roubou o meu jornal! -Uma voz feminina e indignada reclamou sua atenção - Eu estive o procurando por toda parte.
-Com as mãos na cintura, Lindsey Graham cruzou o escritório como uma ave de rapina mergulhando sobre sua presa.
Sustentando a prova de sua culpa em uma mão enorme, Thor permanecia de pé na porta da parte de trás de Coração para Coração, a revista para damas da qual eram proprietários a mulher de seu irmão, Krista Hart Draugr, e seu pai - e mentor de Thor-, sir Paxton Hart.
Era quinta-feira, o dia anterior à saída semanal do jornal, e os escritórios ferviam de atividade.
-Não, eu não o roubei – ele disse ao anjo vingador que avançava ameaçadoramente para ele - Eu o peguei emprestado. Queria me informar sobre o assassinato.


Trilogia Coração
1 - Coração Leal
2 - Coração Ardente
3 - Coração Audaz
Trilogia Concluída

27 de agosto de 2011

Coração Ardente

Trilogia Coração
Como filha de um visconde, a vivaz Coralee Whitmore está perfeitamente situada para escrever a respeito da elite de Londres na descarada gazeta para damas Coração a Coração.
Mas sob sua elegante fachada pulsa um coração de uma verdadeira jornalista.
De modo que quando a morte de sua irmã fica descartada como um suicídio, Corrie jura descobrir a verdade, suspeitando que o célebre conde de Tremaine fosse o amante de Laurel e o pai de seu filho ilegítimo.
Corrie se infiltra no castelo Tremaine fingindo ser uma ingênua parente cuja encantadora  figura, e precárias circunstâncias, a faz irresistível para o exímio vagabundo. Mas Corrie descobre que o conde não é o que parece... nem ela é imune a seus encantos, apesar do muito que despreze seu comportamento libertino.
Longe da coluna de sociedade, a vida de Corrie se parece mais a uma novela de Dickens. Mas o perigo de seu ardil dificilmente é fictício: alguém está empenhado em assegurar-se que as perguntas de Corrie fiquem sem resposta... e sem ser formuladas.

Capítulo Um

Londres, Inglaterra. Janeiro 1844
Uma garoa gelada caía sobre o cemitério da igreja. As tumbas se achavam em penumbra e as lápides resultavam ilegíveis entre as sombras dos altos muros de pedra da igreja de St. Michael. Embelezada com um pesado vestido de crepe negro e a cara oculta sob o véu de um chapéu negro de asa larga, Coralee Whitmore permanecia erguida junto a seus pais, os viscondes de Selkirk, escutando as monótonas palavras do bispo, mas sem as ouvir em realidade.
No ataúde, ao lado de um montículo de terra úmida, jazia frio e rígido o corpo de sua irmã, recuperado fazia tão somente uns dias das geladas águas do rio Avon; segundo as autoridades, vítima de um suicídio. Laurel, haviam dito, lançou-se ao rio para escapar da vergonha. 
—Está tremendo. - Um gelado vento agitou o cabelo acobreado do visconde, do mesmo tomígneo que o de Coralee. Era um homem de estatura média, cuja compleição robusta o fazia parecer mais alto.
—O bispo terminou. É hora de voltar para casa.
Corrie cravou o olhar no ataúde, baixou à rosa branca de talo longo que levava na mão coberta com uma luva negra. As lágrimas nublaram a vista quando se moveu para diante, sentia as pernas rígidas e  intumescidas por baixo da pesada saia negra, e a fria brisa de fevereiro agitava o véu do seu chapéu.
Depositou a rosa sobre o ataúde de palisandro
—Não acredito - murmurou à irmã que jamais voltaria a ver. - De jeito nenhum. - Corrie tragou o doloroso nó que tinha na garganta. - Adeus, querida irmãzinha. Vou sentir saudades. - Virando-se, caminhou para seus pais: o pai que ambas compartilhavam e a que era só mãe de Corrie. A mãe de Laurel morrera no parto dela. O visconde voltou a se casar, e Corrie nascera pouco tempo depois. As duas garotas eram meio-irmãs, cresceram juntas e tiveram uma relação muito estreita, ao menos até os últimos anos. Logo, o trabalho de Corrie como editora da coluna de Madeira de algumas árvores tropicais de cor vermelho escura sociedade em de Coração a Coração, uma gazeta para damas londrinas, começou a absorver, cada vez mais, parte de seu tempo. Laurel, que sempre preferira a vida tranquila no campo, vivera com sua tia Agnes no Selkirk Hall, a fazenda familiar no Wiltshire. As duas garotas seguiam em contato por correspondência, mas inclusive no último ano esta escasseara.
"Oxalá pudesse voltar atrás no tempo - pensou Corrie enquanto o nó da garganta se fazia cada vez maior e doloroso. - Oxalá estivesse ali quando necessitou de mim."
Mas esteve muito ocupada com sua vida, muito ocupada assistindo a bailes e veladas2 para
escrever sobre eles em sua coluna. Esteve muito atenta as suas coisas para dar-se conta de que Laurel
tinha problemas. E agora sua irmã estava morta.
—Está bem, Coralee?

Trilogia Coração
1 - Coração Leal
2 - Coração Ardente
3 - Coração Audaz
Trilogia Concluída

O Diário Secreto da Senhorita Miranda Cheever

Trilogia Bevelstoke
2 de março de 1810. . . Hoje, eu me apaixonei. 

Na idade de dez anos, Miranda Cheever não mostrava indícios de ser uma grande beleza.
E inclusive aos dez, Miranda aprendeu a aceitar as expectativas que a sociedade tinha para ela...
Até a tarde em que Nigel Bevelstoke, o bonito e charmoso visconde Turner, beijou sua mão solenemente e prometeu que um dia ela se converteria nela mesma, que um dia seria tão bela como inteligente.
E inclusive aos dez anos, Miranda soube que o amaria para sempre.
Turner sempre considerou Miranda como da família.
Depois de um desastroso matrimônio, Turner sabe que o amor que poderia sentir foram destruídos pelas infidelidades da falecida esposa.
Mas apesar de seu cinismo, Turner se surpreende ao dar-se conta do incontrolável desejo que Miranda começa a despertar nele.

Comentário pré-revisora Paty Hamdan: Foi uma delicia traduzir esse livro. Como sempre Julia Quinn consegue passar emoção e diversão em suas historias.
Diverti-me e também me emocionei demais com esse livro, os personagens são maravilhosos.
Se você quer um livro para se divertir e se emocionar esse é perfeito.
Desde pequena Miranda não se encaixava nos padrões de beleza da sociedade, certo dia conhece o irmão de sua melhor amiga e se apaixona por ele.
Nigel, ou Turner como ele gosta de ser chamado, é viúvo e amargurado com seu casamento com Letícia.
Achava que não podia amar, mas ao começar a ter certos tipos de sentimentos por Miranda, que sempre foi para ele como uma irmã mais nova, as coisas começaram a mudar.

Comentário revisora Dani: Como sempre amo os livros da Julia Quinn.
A primeira vez que li esse livro, achei que o Turner não merecia a Miranda, mas ao fazer essa revisão já me senti diferente com relação a ele.
Fiquei morrendo de raiva das coisas que ele fez, mas o final foi perfeito como sempre.


Trilogia Bevelstoke
1 - O Diário Secreto Da Senhorita Miranda Cheever
2 - Aconteceu em Londres
3 - Dez Coisas que Amo Sobre Você
Trilogia Concluída

26 de agosto de 2011

Estrela Do Marrocos



Num momento mágico e sublime, a promessa de amor eterno.



Lady Sadira Bourne, uma linda jovem desabrochando para a vida, se revoltou ao ser chantageada por sua madrasta para aceitar o pedido de casamento do conde de Kensall, amante dela!

Descrente da natureza humana, Sadira fugiu para o Marrocos, optando por uma vida de sacrifícios e provação.

Mas, num triste acaso, a missão religiosa onde se abrigava pegou fogo.

Ao tentar salvar uma criança, Sadira ficou presa entre as chamas.

Haveria alguém capaz de salvá-la de tão horrível morte?



Capítulo Um



Extremamente pontual, Norwin , o conde de Kensall deixou seus aposentos e desceu para o café da manhã às oito horas.

Os anos de severo treinamento no exército eram responsáveis por essa pontualidade.

Assim, era natural que ele detestasse ser esperado e, ainda pior , ser obrigado a esperar alguém.

Quem quer que o visse não deixaria de impressionar-se com um homem tão belo, simpático, e de altura superior a um metro e oitenta e possuidor de um corpo atlético.

Desde bem jovem sua beleza era reconhecida e louvada pelas mulheres, que lhe caíam nos braços antes que ele lhes perguntasse o nome,

Nem por isso o conde tornara-se um homem presunçoso , no entanto reconhecia a própria como dirigente de uma família ilustre e ancestral e como membro da Câmara dos Lordes, posições que exigiam dele uma vida respeitável.

Todos os familiares do conde costumavam recorrer a ele com freqüência em busca de conselhos ou orientação e seguiam à risca o parecer do chefe por considera-lo capaz experiente e judicioso.

Suas belas propriedades, entre as quais se incluía uma vasta fazenda eram todas administradas de maneira tão metódica e progressiva que causava inveja as demais senhores de terra que o conheciam.

Graças à sua inteligencia brilhante, seus discursos e apartes feitos na Câmara dos Lordes mereciam a maior atenção dos assistentes.

Pelo mesmo motivo , o primeiro- ministro e outros estadistas importantes recorriam ao conde regularmente para discutirem questões do maior interesse nacional.

Essa visível indiferença pelo casamento provoca constantes assédios de parentes, em especial dos mais velhos, os quais se valiam de conselhos a súplicas para convencerem o conde a se casar.

Tinha fundamento a ansiedade dessas pessoas, uma vez que Norwin era filho único,

- Você tem de entender Norwin que é mais do que tempo de você arranjar um herdeiro, e além deste, outros , outros filhos para assegurar o direito de sucessão.



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25 de agosto de 2011

Incêndio em Highland

Série Vale dos Druidas
Um homem assombrado... 

Antes um Fae poderoso e herdeiro do trono de Fae, foi dada a Lugus uma segunda chance por seu irmão, o rei Fae.
Não mais um imortal, Lugus fixou sua casa na costa da Escócia enquanto luta para lidar com seu comportamento sombrio e as lembranças de um amor que nunca foi dele.

Uma mulher caçada...
Ahryn estava ligada ao domínio da Terra por uma pulseira escrava celta antiga que a impede de usar qualquer uma de suas magias Fae.
Quando a esperança acaba, ela vê Lugus e sabe que é sua última chance.
Embora tenha sido banido do reino Fae e despojado de sua imortalidade, ela entrega sua vida a ele... E seu coração.

Comentário da Serenah.

Essa história prende do começo ao fim!
Teve horas que deu raiva do Lugus porque ele ficava sonhando com outra mulher, causando ciúmes na mocinha. Ele chegou a chamá-la pelo nome da outra enquanto a tocava!
Porém, apesar desse fato, é um mocinho maravilhoso, embora teimoso, pois não queria aceitar os seus sentimentos em relação à Ahryn.
Teve momentos em que cheguei a chorar por causa dele, principalmente quando teve que enfrentar os seus próprios medos para salvar seu irmão e mesmo assim recebeu ingratidão por parte de alguns...
É nesse ponto da história que a mocinha mostra a sua força... Mas foi lerda para acordar... Kkkk...
Durante a história surge um personagem com muitos dons, entre eles a cura e prever o futuro.
Espero que ele tenha uma história própria, pois é maravilhoso!
Livro super recomendado.


Capítulo Um

Ilha na Costa Oeste da Escócia
Verão 1629

Lugus ficou no topo do penhasco em sua pequena ilha e viu o sol na crista do horizonte, o brilho laranja cruzando o céu cinzento. Era um ritual diário, que ele iniciára no momento em que sua mortalidade havia começado.
Nos quase cinco anos desde que fez o impensável e quase destruiu a Terra e o Reino de Fae, ele empurrou sua vida passada e os horrores que cometera de sua mente.
Mas havia uma coisa da qual não poderia se afastar.
A lembrança de Moira.
Uma sacerdotisa druida que tivera poderes conferidos a ela pelo Fae, uma mulher incrivelmente linda que Lugus tinha feito de tudo para tomar como sua. Apesar de seu grande amor por ela, ele não era seu companheiro. Mesmo quando ele descobriu isso, ele se recusou a desistir dela. Não o fez até que ela se sacrificou por seu companheiro e assim ele compreendeu o que era o amor verdadeiro.
Esse foi o dia no qual sua nova vida, uma vida de mortalidade, tinha começado.
Inalou profundamente o ar marinho e esticou os braços sobre a cabeça antes de se virar e olhou para a aldeia através do mar. Suas aventuras até a pequena aldeia eram tão raras quanto ele poderia fazê-las.
De alguma forma as pessoas sabiam que ele não era um mero mortal, que costumava ser algo mais. Os que falaram com ele não eram o que poderiam chamar de amigáveis, mas eram civilizados.
Havia aprendido quem aquelas pessoas eram e faziam questão de só negociar com ele.
Seu olhar moveu para seu pequeno barco que estava esperando por ele. Soltou um suspiro relutante e começou a descer a encosta. Quanto mais cedo saísse, mais cedo poderia voltar ao seu refúgio, o único lugar que sentia que podia ser ele mesmo.
Lugus riu para si mesmo enquanto subia no barco e pôs os remos para remar. Se apenas as pessoas que costumavam a temê-lo pudessem vê-lo agora. Já tivera o poder de dois reinos em suas mãos, um poder tão grande que poderia ter decidido todos os reinos. No entanto, agora estava hesitante em enfrentar uma pequena aldeia de pessoas, seus sussurros e olhares por trás das costas.  

Série Vale Dos Druidas
1 - Bruma das Highland
2 - Noites em Highland
3 - O Amanhecer nas Highlands
4 - Incêndio em Highland
5 - Magia na Highland
6 - Dragonfyre
Série Concluída

24 de agosto de 2011





Aqui é seu espaço dê um alô, ou a alguém especial !

Vai aqui meu alô a querida Jenna, pois foi aqui que comecei a conhecer os ebooks e a apreciar leitura de romances.

Obrigada Jenna pelo seu trabalho que garanto alegra muitos corações.



Diga seu nome e de onde você é ?

Meu nome é Izabel e sou de Pindamonhangaba.



Fale um pouco de você...

Sou uma pessoa calma, gosto de estar as vezes sozinha para meditar, pratico Yoga,

Leio muito, sou casada com um marido maravilhoso e tenho um filhinho que é o amor da minha vida.



Se acha viciada (o) em ler romances?

Acho que sim, porque se gosto da história vou até o fim deixando coisas a fazer de lado para não perder o pique da história.



Costuma ler quantos livros na semana ?

Na semana uns 3 livros, quando não tenho muito trabalho por fazer chega a 5 livros.



O que acha de quem lê só romances e não outra leitura ?

Nada contra.., mas periga de ficar fora de outros assuntos que nos rodeiam, é preciso abrir nosso leque de conhecimentos em todas as direções.



Qual o primeiro livro que leu?

Um livro lindinho, bem água com açúcar mas o Lord Elliot e a Grace me encantaram e aí comecei no mundo nos romances Um Hospede Sedutor de Margaret Moore.



Fale um pouco sobre ele...

Lord Elliot é um segundo filho de um casamento de um Duque com outra esposa.

O outro meio irmão mais velho tenta proteger o irmão caçula, esse que interpreta de maneira errada sua proteção.

Então ele parte, desaparece por cinco anos, vai viver num mundo de libertinagem, jogatina e só retorna à famlía quando percebe que fugiu do amor, da proteção...

Isso quando encontra sua salvadora... Grace uma garota linda e cheia de personalidade que também tem uma irmã caçula que a protege de tudo, que pode até mesmo quase se casar com um Sir Davidson um homem horrível, para proteger a irmã.

E assim ele ao compreender este amor, a proteção que Grace devota a irmã, compreende que deve mudar e ser um homem decente e provar a Grace que é outro homem merecedor do amor dela.

Leiam é curtinho e adorável, foi onde comecei a ler romances.



Qual sua autora(s) preferida (s) ?

Margaret Moore, Deborah Simons, Suzanne Enoch, e muitas outras…



Lê todo tipo de romance, ou tem algum preferido (medievais, regência) ?

Gosto mais de históricos medievais, mas também leio contemporâneos que achei no blog da Jenna, tem uns que retrata bem nossa vida cotidiana, mas minha preferencia medievais.



Qual o seu mocinho/mocinha inesquecível e porque?

Catherine do livro TENTAR A UM HIGHLANDER



Que tema não gosta que a autora aborde em um livro ? (cabe aqui: estupro, violência. etc..) Não gosto dos temas citados aqui, mas me lembro de um livro que li .

Se já leram O Preço do Desejo de Jô Goodman , criança ainda ela foi estuprada pelo próprio pai, Olivia adulta que parece vazia, sem mais sentimentos ao encontrar o Visconde Grifin tão apaixonado e protetor ela se torna uma mulher feliz, eu gostei da história e no entanto foi abordado estupro e violência



Qual mocinho/mocinha que mais odiou num livrinho?

O Rolf de AMOR E VINGANÇA, só no final mesmo que ele torna o mocinho que agente espera que seja nas nossas histórias.



Que livro foi este e porque ?

O Amor e Vingança porque não gostei dele no início, teria que ser

Meghan mesmo para mudar tanto ódio e vingança.



Em que romance você gostaria de estar no lugar da mocinha ?

Ah!!! Tem um que gostaria, claro é uma fantasia... de estar no lugar da Lily em O Destino de Lily , já pensou voltar no tempo ? Ir parar num castelo como Lochaber, trezentos e cinqüenta anos atrás... e encontrar Ewen Cameron, não deixa de ser fantasiar!



Já se identificou com alguma personagem, em que romance ?

Nenhuma em especial mas Já pensou se poderíamos ter sido uma dessas lindas donzelas do passado...que tanto são descritas nos romances kkkkkkkkkkk ia ser o máximo!



Seu Príncipe... seria qual personagem de um romance?

Devlin de Apaixonada Pelo Diabo se pudesse ter um desse pra mim. Que sorte teve a Lizzie kkkkkkkk



E no momento que livro está lendo?

Série A Casa Real dos Karedes, estou lendo o terceiro, recomendo um e o dois, estou amando!



É realizada (o) profissionalmente ?

Sim, adoro estar trabalhando na profissão que escolhi, e quero ser útil a formação na Educação.



Gostaria de ser alguém diferente de vc ?

Não, sou bem o que gostaria de ser...feliz como sou!



Já teve um grande amor ?

Não, muitas paixões mas nada de um amor verdadeiro.



Encontrou o amor de sua vida?

Sim, e tratei de laçar ele kkkkkkkkkkkk, um grande amor temos que preservar!!



Já teve um sonho realizado ?

Sim, minha profissão, me casei com quem amo e tenho uma família,



Se ainda não...tem esperança que sim ?

Sim, esperança de ter nais realizações que virão com certeza.



Alguma saudade...pode falar um pouco ?

Sim de um irmão que se foi com 6 aninhos.



Já perdeu alguém muito querido ?

Sim, meu irmão caçula, num acidente horrível, achei que não superaria essa dor. Mas enfim agora lembro dele com carinho e sei que deve estar num lugar muito bom, em alguma outra dimensão porque era um anjinho.



Já teve de abrir mão de algo precioso?

Sim, o dia que sai da casa de minha família para ir estudar em outra Cidade, era uma saudade tão grande que achei não agüentaria. Mas estou aqui formada em Pedagogia e devo isso a força de minha família.



O que mais te emocionou na vida ?

O dia do nascimento do meu filho, é a sensação de amor tão grande, um presente de Deus.



Acredita em outra vida além dessa ?

Acredito, e muito,,, acho que voltamos muitas vezes nosso espírito renascendo e vivendo várias vidas aprendendo sempre e evoluindo o espírito.

Penso que vai evoluindo o espírito para mais sabedoria. E os que não aprendem voltam aqui, como uma escola para aprender com seus erros.

Já li que o nosso espírito não é retrógrado e sim vai sempre avançando para a perfeição.



Se conseguisse mudar algo o que seria ?

Mudaria todos nossos representantes do Congresso Nacional, que só entrassem na política quem realmente quer defender os interesses para o povo.



Se fosse pedir algo à humanidade...?

Mais amor a nossas crianças, que os pais os eduquem para serem adultos seguros, e com isso preparados para enfrentrar as dificuldades que possam vir no seu caminho.

Portanto saberem se desviarem das horríveis drogas que circulam no mundo...

A Espiã Do Amor



O salão de baile estava enfeitado, e a música podia ser ouvida a distância.



Guardando luto pela morte recente do pai, lady Belinda apenas observava de longe os acontecimentos, sem participar das comemorações.

De repente, ela se viu frente a frente com lorde Ivan, um homem que a fascinou, fazendo seu coração bater descompassadamente.

Para Belinda, aquela fora a maior emoção da noite.

O que ela não sabia é que lorde Ivan corria perigo, e a única pessoa que poderia salvá-lo era ela!



Capítulo Um



1880

Lorde Ivan Cheddington descia as escadas da belíssima mansão quando a anfitriã, acompanhada de várias convidadas, o surpreendeu.

— É lamentável que precise nos deixar tão cedo, lorde Ivan. Esperava que ficasse conosco para o almoço e para a corrida de cavalos que acontecerá à tarde.

— Lamento muito por ter de deixá-las. Adoraria ficar, mas, infelizmente, tenho um compromisso muito importante em Londres esta noite ao qual não poderei faltar.

As convidadas riram em coro.

— Ela deve ser linda — caçoou uma.

— Claro que é — lorde Cheddington concordou com um sorriso. — O que mais esperavam?

As brincadeiras e os protestos da anfitriã seguiram lorde Cheddington até que ele subiu na carruagem.

E também o olhar de uma jovem delicada e vestida de preto.

Ela tivera a oportunidade de ver lorde Cheddington do alto da escada que separava o andar térreo do primeiro andar da mansão e não resistira ao impulso de observá-lo até a porta da frente.

Ele era o homem mais atraente que tivera a oportunidade de ver em sua vida.

Não era de admirar que a maioria das mulheres presentes na festa o tivessem cercado no momento de sua partida.

Sem dúvida o haviam disputado com todas suas armas disponíveis na noite anterior por ocasião do jantar e do baile que a prima de sua mãe havia oferecido.

Não fora convidada.


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Terra Em Fogo



Lucilla parou diante dos retratos.



Reconheceu facilmente o presidente e o vice presidente de Quito, depostos pelos revolucionários de Simón Bolívar.

Mas foi o retrato do terceiro homem, um completo desconhecido, que chamou sua atenção, a ponto de não conseguir mais olhar para os outros.

Era moreno, alto, tinha olhos negros e frios, boca cruel e o nariz aquilino característico da nobreza espanhola.

Sem saber por quê, sentiu que aquele rosto orgulhoso escondia algum segredo. Aproximou-se para observar melhor.

Havia um nome embaixo do retrato, Don Carlos de Olaneta.

Um arrepio percorreu seu corpo, um aviso, um pressentimento de que aquele homem mudaria sua vida.



Capítulo Um



1822

Lucilla olhou para os morros que cercavam Quito e vislumbrou, por entre as nuvens, os picos brancos dos Andes.

Não era de admirar que Quito fosse considerada a Cidade Encantada do Equador, pois a cada momento parecia mais bela.

Lucilla, a irmã e o pai tinham vindo da Inglaterra para a baía de Guayaquil.

Ali chegando, souberam, consternados, que os espanhóis tinham sido derrotados numa batalha.

O pai de Lucilla, Sir John Cunningham, mal podia acreditar.

Viera da Inglaterra num navio cheio de mosquetes e de outras armas, para vender aos espanhóis, e agora parecia que sua viagem tinha sido inútil.

Mas, otimista, achou que os boatos talvez fossem falsos ou exagerados, e resolveu seguir para Quito, com as filhas.

Lucilla não ficou impressionada com Guayaquil, embora soubesse que a grande baía de sessenta e quatro quilómetros de comprimento e três vezes este tamanho de largura era não apenas uma das maiores da América do Sul, como tinha sido palco de grandes acontecimentos históricos.

Só o que viu foram casas de bambu sobre estacas, construídas em terreno pantanoso. Três séculos de devastações feitas por piratas e cupins tinham transformado o porto um lugar feio, insalubre e perigoso.

O pai só se interessava pelos navios ali ancorados, alguns construídos em Guayaquil, que levavam cacau, algodão e borracha para outras partes do mundo, dando ao Equador a fama de ser um centro de comércio.

Enquanto esperavam as carruagens, fizeram uma refeição pouco apetitosa numa estalagem esquálida, suja e sem conforto.

Mas Lucilla nada criticou, feliz por ter chegado à América do Sul e não ter sido deixada em casa.


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O Chamado Do Coração



Lalitha já ouvira falar de noivas abandonadas no altar, noivos nunca.



Achava que eram histórias que a mãe lhe contava nos seus felizes dias de criança.

Agora, vivendo de favor na casa de sua madrasta, recebeu uma tarefa bastante perigosa.

Para salvar sua irmã de um enlace indesejado, teria de levar uma carta, sozinha, a lorde Rothwyn, na igreja marcada para o casamento.

Porém, ao chegar lá, o pavor obrigou-a a fugir desesperada.

O belo e irascível noivo queria que ela tomasse o lugar da fugitiva!



Capítulo Um



— Sophie, você não pode fazer isso! — disse Lalitha.

— Faço o que quero! — replicou Sophie.

Era difícil imaginar que alguém pudesse ser mais linda que Sophie.

Os cabelos dourados, a pele branca e rosada, as feições perfeitas, faziam de Sophie Studley a jovem mais famosa da corte de St. James.

Após a estadia de um mês em Londres, ela foi proclamada a "Incomparável" e, depois de dois meses, ficou noiva de Julius Verton que, com a morte do tio, se tornaria o duque de Yelverton.

Anunciado o noivado na Gazette, os presentes começaram a chegar à casa de Mayfair, que lady Studley, a filha e a enteada ocupavam durante a temporada em Londres.

Porém, duas semanas antes do casamento, Sophie declarava sua intenção de romper o noivado e fugir com lorde Rothwyn.

— Vai haver um tremendo escândalo! — protestava Lalitha. — Afinal, por que agir assim, Sophie?

Ao lado de Sophie, o ideal de beleza de todos os homens, Lalitha tinha um aspecto doentio, patético de dar pena.

Uma enfermidade que a cometera durante o inverno, a deixara pele sobre ossos.

E, por causa das longas horas que passava costurando para sua madastra, a mãe de Sophie, com luz inadequada, seus olhos estavam constantemente vermelhos e inchados. Ela possuía cabelos tão opacos que pareciam quase cinzentos; penteados para trás, davam-lhe um ar de austeridade.

As duas moças tinham mais ou menos a mesma idade, mas, enquanto Sophie era a personificação de saúde e da alegria de viver, Lalitha assemelhava-se a uma sombra prestes a desfalecer.

— Julius será um dia duque, mas quando? — prosseguiu Sophie. — O duque de Yelverton, seu tio, não tem mais que sessenta anos, e poderá viver ainda dez ou quinze anos.

Até lá, estarei bastante velha para usufruir de minha posição de duquesa com prazer.

— Você continuará sendo bonita, Sophie — insistia Lalitha.

Sophie olhou-se no espelho.

Sorriu com satisfação ao contemplar sua imagem ali refletida.

Não havia dúvida de que seu vestido azul pálido de crepe lhe ia muito bem.

O corpete justo, última moda em Paris, deixava sua cintura muito fina, acentuada também pelas saias rodadas guarnecidas de buquês de flores e ruches de tule.

É verdade — concordou Sophie calmamente.

— Ainda serei bonita, mas queria me tornar uma duquesa já, para ocupar um lugar de honra na coroação do próximo rei.


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22 de agosto de 2011

Simplesmente Mulher







Um homem solitário...

Uma mulher determinada!



A vida de Jonah Longshadow nunca fora fácil.

Porém, nesse exato momento ele fora arrancado da prisão e lançado numa fazenda árida, junto de uma mulher cuja coragem silenciosa e sua gentileza despertavam sonhos que um homem como ele não tinha sequer o direito de imaginar...

Dois dólares de problemas, era isso o que Carrie Adams provavelmente arranjara ao comprar a liberdade de Jonah Longshadow.

Mas precisava de mãos fortes para ajudá-la a arar a terra, e aquele homem musculoso parecia indicado para a função.

A única coisa com a qual não contara era que seu coração estava entrando na barganha.



Capítulo Um



Com um gesto gracioso, Carrie ajeitou seu melhor chapéu de palha sobre a cabeça, procurando se proteger do sol.

Suspirando resignada, dirigiu-se à mula novamente, no único linguajar que o animal teimoso dava mostras de entender.

— Mexa-se, sua orelhuda estúpida!

Se havia algo que Sorry odiava mais do que puxar o arado, era puxar a carroça.

Carrie perdera horas preciosas, e a paciência também, tentando fazer o velho saco de ossos aceitar o arreio.

Se continuassem nessa marcha, só conseguiriam alcançar a cadeia na manhã seguinte, uma possibilidade desastrosa quando não possuía um segundo a perder.

Seu marido teria um ataque de nervos se chegasse em casa e visse o estrago causado por Sorry no portão do estábulo de Peck, pois ainda não lhe sobrara um único momento livre para consertá-lo.

Nada parecia bom o suficiente para aquele garanhão horrível de quem Darther parecia se orgulhar tanto.

Um estábulo particular, baia nova, rações fartas e dezenas de baldes de água fresca, que ela deveria buscar no riacho diariamente.

Afinal, para isso serviam as esposas, para trabalhar duro, seu marido gostava de apregoar.

Quanto a Carrie, a mula e as galinhas, Darther não se importava se morressem de fome, desde que seu amado cavalo de corrida, e ele próprio, é claro, não sofressem o menor desconforto.

Maldito cavalo!, pensou irritada, para logo depois se corrigir.

Precisava livrar-se do hábito de praguejar.

Afinal, Emma lhe explicara não se tratar de um comportamento adequado a uma dama. Todavia, como vencer o impulso, se de cada dez palavras pronunciadas pelo marido, nove eram de baixo calão?


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Inocente Feiticeira



Um encontro inesperado... Um desafio ao perigo...
Uma paixão avassaladora!

Lançada ao mar durante um naufrágio, Moira vai parar numa praia rochosa da Escócia, apenas com a roupa do corpo e a companhia do misterioso desconhecido que a ajudou a se salvar.
Apesar do ambiente hostil, Moira não consegue resistir ao charme daquele homem, que lhe desperta uma atração poderosa e um desejo avassalador.
Mas será prudente confiar sua vida... e seu coração... àquele sedutor que ela mal conhece?
Tavig MacAlpin é um homem condenado.
Acusado de um crime que não cometeu, sua fuga é frustrada quando seu caminho cruza com o da bela Moira Robertson.
Tavig precisa levar adiante a busca por justiça, mas o destino o uniu àquela linda jovem escocesa que despertou seu desejo...
Um desejo que poderá colocá-lo frente a frente com o perigo, pois Moira tem poderes paranormais e é considerada suspeita de praticar bruxaria... Tavig, porém, também tem seus próprios poderes, e sabe, sem sombra de dúvida, que aquela mulher é o seu futuro...

Capítulo Um

Costa noroeste da Escócia, agosto de 1400
— Minha ousadia não merece um sorriso seu, bela jovem?
Moira relanceou o olhar ao homem que se dirigia a ela, sem pedir licença.
Andava espreitando-a desde que subira ao navio, três dias antes.
A perversa Annie, sua guardiã, havia resmungado algo contra o cavalheiro e prevenido Moira de que deveria evitá-lo.
O que não era fácil, numa embarcação relativamente pequena e abarrotada.
Ele a inquietava com seus cabelos negros estriados por faixas grisalhas.
A cintura, longe de ser fina, repuxava o gibão, e o casaco curto como era usado pelos homens em geral.
Além disso, exibia uma cerrada barba negra e, na cabeça, um chapéu de aba tão baixa que quase velava os olhos.
Tudo nele indicava uma pessoa além da meia-idade e pouco asseada.
Contudo Moira notara alguns detalhes que contradiziam tal imagem.
As mangas justas do rico gibão escuro revelavam braços fortes.
A calça preta, sugeria pernas longas e bem proporcionadas.
A voz soava firme e profunda, como a de um jovem, e ele se movia com uma graça que desmentia tanto a possível maturidade quanto o excesso de peso.
Ao ser abordada, convenceu-se de que ele não era quem aparentava.
Tal percepção apenas a tornou mais nervosa.
Olhou ao redor, em busca de Annie, e ficou aborrecida ao ver a enrugada mulher conversando com um marinheiro igualmente envelhecido.
— Ela se cansará de repreender você e logo a deixará livre. — comentou o cavalheiro.
— Creio que vou me juntar a ela. — Moira suspirou com suavidade e foi tomada de espanto quando o homem segurou-lhe a mão.
— Veja, senhorita, não acredito que queira arruinar a chance de a velha megera praticar um pouco de amor, certo?
Moira chocou-se com essas palavras.
A idéia de Annie fazendo amor era quase tão perturbadora quanto o toque forçado daquele estranho.
Ele começou a rir, depois franziu a testa.
Parecia perceber o temor que ela tentava esconder.
A preceptora a havia ensinado a ter medo dos homens.
Era injusto, mas no momento em que o estranho prendeu-lhe a mão, ela teve vontade de desferir um tapa como reação.
— Ah, minha pobre criança, você nada tem a temer do velho George Fraser.
Desagradou-a ser chamada de criança. Por isso, livrou seus dedos com um puxão.
— Uma criança, sr. Fraser, há de ficar preocupada quando um homem com o triplo da idade dela lhe pega na mão.
— O triplo da idade?— George respirou, esticou a frente do gibão sobre a cintura e por fim deu de ombros. — O avanço dos anos não me impede de apreciar a visão de uma bela mulher.
— Talvez sua esposa goste dessa atitude.
— Gostaria, sem dúvida, mas ela já não está entre nós.

21 de agosto de 2011

Donzela Ou Devassa?



A dama e o rebelde!



Thea acha que seu único problema é um vestido de baile manchado, mas depois de conhecer o visconde Darien, seu mundo vira de pernas para o ar.

A atração entre ela e lorde Darien é imediata, e Thea sabe que aquilo não se trata de um flerte inocente.

Mas será que ela pode confiar no visconde? E mesmo que ela queira confiar, como conseguirá convencer sua família, especialmente seu irmão, de que Horatio não merece a amaldiçoada reputação dos Cave?

Durante gerações, a família Cave foi marcada pelo escândalo, pela loucura e pela violência.

Mas depois de conquistar reputação e prestígio por sua coragem e lealdade no Exército, o visconde Darien, está determinado a encantar a sociedade londrina e a recuperar o bom nome de sua família,

E ele pretende começar com a adorável lady Thea Debenham. Thea sempre foi uma dama, o que serve muito bem aos seus propósitos.

Mas ao descobrir de quem ela é irmã, Darien começa a se perguntar se ela de fato é a dama perfeita que parece ser, ou se tem algum segredo guardado.



Capítulo Um



Londres, maio de 1817.



Lady Thea Debenham tirou rapidamente o traje verde.

— Harriet, um vestido novo, depressa!

— Pelo amor de Deus, milady! — a criada gemeu e apanhou a roupa manchada como se esta fosse uma criança ferida.

— Eu sei que você é capaz de fazer mágica. Por favor, outro vestido.

— Qual deles, milady?

— Não me importa! — O que não era verdade. Thea olhou-se no espelho.

A roupa íntima sempre combinava com o vestido e ela estava usando verde dos babados do espartilho até a barra da anágua. — Eu tenho algum que combine com essa cor?

— Não, milady.

Thea mordeu o dedo, percebeu que estava de luvas de seda e retirou-as.

— Qualquer um que eu ainda não tenha usado.

Harriet correu ao quarto de vestir.

— Sapatos que combinem! — Thea gritou.

Ela tentou tirar o calçado, mas foi impedida de abaixar-se por causa das barbatanas do espartilho. Havia escolhido para aquela noite o vestido mais elegante de seu guarda-roupa. A moda ditava decotes baixos e havia sido isso que ocasionara o desastre. O marquês de Uffham ficara tão encantado com o busto de Thea que entornara beterraba em conserva sobre o vestido dela.

Duas damas gritaram e Thea tivera vontade de fazer o mesmo. O vestido fora estragado na primeira vez em que o usava, e justo naquela noite. Thea andou pelo quarto, fazendo barulho com a anágua de seda.

Para todos os efeitos, o baile dado por sua mãe era para celebrar o noivado do irmão de Thea, lorde Darius Debenham com lady Mara St. Bride. Sob essa intenção feliz, havia um motivo mais sério. Novos problemas haviam surgido para Darius.

Ele havia sofrido muito. Lutara em Waterloo, fora ferido e dado como morto. Durante mais de um ano, Thea e sua família acreditaram nisso, atormentadas. Ele de fato não morrera, mas a mulher que tinha cuidado dele dera-lhe ópio durante muito tempo e, quando Darius voltou para a Inglaterra, estava fraco e viciado.

A família cuidou dele e ele, por fim, acabou encontrando o amor. Ele lutou e lutou até que foi capaz de sobreviver com uma pequena dose diária de ópio. E como se o destino não quisesse vê-lo feliz, começaram os boatos apavorantes. Toda Londres comentava que a origem de seus ferimentos em Waterloo fora desonrosa em uma tentativa de fugir do campo de batalha.

Quem o conhecia, sabia que isso não era verdade, mas Darius de nada se lembrava, e o pavor de que isso fosse verdade o consumia.

Enquanto não encontrassem uma testemunha entre as centenas de homens que haviam estado na batalha, nada poderia ser esclarecido. A impressão que se tinha era de que uma névoa baixara sobre o campo de batalha, a ação se dissolvera e agora cada um só sabia de si.


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O Rapto de Velvet

Série Litchfield
Refém ou amante?...

Para salvar a família da ruína, Velvet Moran está disposta a renunciar a seus sonhos românticos e casar-se com o implacável duque de Carlyle.
Mas em vez de esposa de um aristocrata, ela se vê refém de um notório salteador de estradas... e sua resolução de fugir do covil de seu raptor na floresta enfraquece diante da forte atração que ele lhe desperta.
Injustamente acusado de assassinato, Jason Sinclair volta em segredo à Inglaterra para provar sua inocência e impedir que se realize o matrimônio que o impossibilitaria de recuperar o ducado que lhe foi roubado.
Fazendo-se passar por um fora da lei, Jason decide raptar a linda noiva e mantê-la em seu poder pelo tempo que for necessário.
Mas será ele capaz de refrear a paixão que tomou conta de seu coração, e que poderá pôr a vida de ambos em perigo?

Capítulo Um

Inglaterra, 1760

Duquesa! Iria tornar-se duquesa!
O plano desesperado tinha dado certo.
Em frente à janela, Velvet Moran esperou a ornamentada carruagem dourada do duque de Carlyle desaparecer no fim da alameda margeada de alamos.
Com os pensamentos voltados aos momentos passados na companhia do distinto loiro que em breve seria seu marido, ela nem percebeu os passos do avô pelo piso de mármore preto e branco do vestíbulo.
— Ora, minha menina, e não é que você conseguiu? — O conde de Haversham parecia bastante bem a¬quele dia, sem lapsos de memória, em que ainda não esquecera uma só vez onde estava ou o que ia dizendo.
Algo cada vez mais raro na vida do pobrezinho.
— Você salvou Windmere, como havia prometido e nos livrou da ruína.
— Mais duas semanas, e estarei casada. — Apesar da agitação que tinha no peito, Velvet sorriu. — Gostaria muito de que não tivesse de enganar o duque, mas o fato é que seria arriscado demais contar a verdade a ele.
Com fios brancos como neve nas áreas da cabeça onde não estava calvo, tão magro que um pé de vento talvez o carregasse, o velhinho deu uma risadinha marota.
— Ele vai se aborrecer quando souber das dívidas que terá de assumir como seu marido, mas, por outro lado, não podemos nos esquecer de que seu dote é bastante bom. De mais a mais, Carlyle terá a você, a melhor esposa que um homem poderia desejar.
— Vou fazê-lo feliz, vovô. Ele não vai se arrepender de ter casado comigo.
O conde tomou o rosto dela entre as mãos engelhadas para admirá-la por um instante. Miúda e graciosa, com aquele nariz arrebitado, olhos castanhos ligeiramente amendoados e longos cabelos suavemente ondulados da cor do mogno polido, Velvet era uma cópia da mãe havia muito falecida.
— Eu queria muito que você fizesse um casamento por amor, não por conveniência...
— O idoso conde suspirou.— Mas a vida não é fácil e muitas vezes nos obriga a irmos contra nossas mais profundas e sinceras aspirações.
— O duque e eu vamos nos dar bem. — No entanto, bastou-lhe lembrar de Avery Sinclair, do ar de superioridade e dos modos pomposos dele, e essa certeza se esvaiu.
— Há alguma corrente de ar por aqui; por que não vamos nos sentar junto à lareira?
O conde concordou com um aceno de cabeça, e Velvet, segurando-o pelo braço, levou-o em direção à ala dos fundos do casarão, deixando para trás a solene sala de visitas com paredes revestidas de tecido vermelho, reproduções de caleches pintadas no teto e móveis de sólida madeira entalhada.


Série Litchfield
1 - O Rapto de Velvet
2 - Armadilha para um Marquês
Série Concluída

O Último Cavalheiro Notável

Série Cavalheiros Notáveis
Patife ou cavalheiro?

Lorde Bramwell Johns, segundo filho de um duque, é um estroina, um libertino, um rebelde... e orgulha-se disso.
Agora que seus dois maiores amigos estão, lamentavelmente, assentados e felizes em sua vida de casados, Bram está se sentindo estranhamente inquieto.
Nem mesmo arrombar as residências dos aristocratas desonestos de Londres o entusiasma mais... até a noite em que ele escuta uma briga.
Tudo indica que lady Rosamund Davies está prestes a ser forçada a se casar com um escroque pior até do que ele próprio...
Rose está ciente da reputação escandalosa de Bram, por isso, qualquer motivo para aquele súbito interesse dele é um tanto suspeito... ainda mais porque ele é amigo do homem que pretende arruinar sua família!
Mas Rose tem um plano, e Bram talvez seja exatamente quem ela precisa... contanto que ela se lembre que ele só pensa em si mesmo... contanto que ela se lembre que os beijos dele nada significam... contanto que ela consiga parar de ficar imaginando se pode confiar a um homem patife e infame o seu coração...

Capítulo Um

Maio de 1815
Lorde Bramwell Lowry Johns entrou no vestíbulo bem dian¬te dos aposentos do mordomo. Encostado à parede, com um saco cheio de jóias junto ao peito, ouviu o criado passar a pou¬cos metros até entrar na porta mais próxima. As velas dentro do cômodo foram apagadas uma a uma.
Soltando a respiração, Bramwell seguiu para a porta da fren¬te, abriu-a e saiu sorrateiramente. Assim que a fechou às suas costas, trotou pela escadaria até a rua.
O marquês de Braithewaite precisava contratar criados com melhor audição. E também precisava melhorar a companhia que freqüentava se desejasse não ser alvo de novos furtos. Sorrindo, ele dobrou a esquina e desceu a rua onde uma carruagem negra o aguardava nas sombras.
— De volta à Mansão Ackley — pediu ao entrar e se acomo¬dar no assento confortável. — Mas pare na Brewer Street. Vou caminhar a partir dali.
— Pois não, milorde. — Estalando a língua, Graham incitou os cavalos a se moverem.
Aquilo fora fácil. Sem confusão, pouca chance de ser desco¬berto e uma carruagem à espera. A única coisa que faltava era o coração e o pulso acelerados. Nunca se perguntara por que ansiava por essa excitação, ou o que levara a correr cada vez mais riscos a fim de obtê-la. Mas a cobiçava. A seleção de víti¬mas era farta, mas secundária. Os itens roubados ficavam em terceiro lugar.
Sem se dar ao trabalho de analisar os itens dentro da sacola, Bram abriu uma gaveta escondida debaixo do assento da fren¬te, jogou-a lá dentro e voltou a fechá-la. A igreja St. Michael em Knightsbridge teria uma grande surpresa a sua espera na cai¬xa de coleta de donativos naquele domingo, não que ele fosse confessar tal caridade. Não era Robin Hood. Só não precisava daquelas coisas. Gabava-se por descer a tal nível, mas não cobi¬çava os bens de seus pares. Com a notável exceção das esposas deles, claro.
Na manhã seguinte Mayfair fervilharia com a novidade: o Gato Negro atacara mais uma vez, aliviando outro membro da alta sociedade de algumas de suas quinquilharias. Aquele estava longe de ser o primeiro ladrão a aterrorizar a nobreza londrina, mas ele se responsabilizava por levar certo estilo à profissão. E, a menos que algo mais interessante surgisse, não tinha intenção alguma de parar suas atividades. Diferentemente de certos cava¬lheiros conhecidos seus, não desejavam embolsar alguns itens e em seguida encontrar o amor, se tornar um tolo piedoso e viver numa armadilha para todo o sempre.
— Milorde?


Série Cavalheiros Notáveis
1 - Ladrão de Sonhos
2 - O Salteador
3 - O Último Cavalheiro Notável
Série Concluída

Desejos Perigosos


Londres, 1862

Paixão Escandalosa...

Marshall Bedford, vive rodeado de mulheres, a começar por suas duas irmãs, no momento envolvidas nos preparativos para o próximo baile de debutantes.
A idéia de acrescentar mais uma mulher ao seu convívio é tentadora, principalmente se ela for bonita, charmosa e sensual.
Uma aprendiz de modista não é exatamente ó tipo de mulher que Marshall tem em mente, mas ele não pode permitir que a linda e adorável jovem de olhar assustado que trabalha para Madame La Roschelle seja presa, injustamente acusada de ter roubado o broche de uma cliente da butique.
Principalmente quando ele suspeita que a única coisa que a doce Evelyn seria capaz de roubar é o seu coração...

Capítulo Um

Marshall Hanley Bedford, marquês de Waltham, olhou para as cartas que tinha nas mãos e concluiu que o royalflush foi a melhor coisa que lhe acontecera em meses. Viera ao Brook's para jogar
baralho como fazia todas as semanas, às quartas-feiras, quando havia sessão no Parlamento. O clube tornou-se para ele um santuário, o único lugar onde podia escapar das responsabili¬dades e das tagarelices de suas duas irmãs.
Normalmente, sua madrasta estaria cuidando do ingresso de Winnie na sociedade, mas Constance, que sempre fora uma mu¬lher delicada, não estava bem de saúde. Após a morte do esposo, o período de luto, levado ao extremo, deixara-a ainda mais frágil. Sendo assim, ele não tinha escolha senão acompanhar Winnie ao circuito infinito de bailes e saraus que, para ele, era uma provação. Marshall, porém, começava a ver a situação sob uma nova luz. Precisava encontrar um marido para Winnie, o quanto antes.
Deu uma olhada para os participantes da mesa, pensando que a solução podia estar ali. A avaliação que fez dos amigos, todos solteiros, foi rápida. Por mais que gostasse de Winnie, admitiu que ela não seria uma esposa adequada a nenhum deles.
Norton Russel Foxhall, o conde de Granby, sentado à sua direita era sem dúvida um belo partido. Sua merecida reputação como mulherengo, porém, o retirava da lista de candidatos a marido.
William Fitch Minstead, conde de Ackerman, era mais apro¬priado. No entanto, Marshall temia que o amigo tivesse outras aspirações além de se casar, pois tinha herdado um título de no¬breza que não esperava receber.
Desviou o olhar para o visconde de Rathbone, que fumava um charuto. Benjamim Edward Exeter seria o último homem que ele aceitaria como cunhado. O belo visconde, o mais jovem do grupo, tinha uma preocupante inclinação para se desviar do rumo certo.
Também estava sentado à mesa o quarto duque de Morland, Orton Leopold Haversham. O duque era a razão pela qual Marshall e seus amigos de mesa freqüentavam o clube, fielmente, todas as noites de quarta-feira. Já com seus sessenta anos, o duque havia sido amigo fiel do pai de cada um deles. Aquela amizade fora herdada pelos mais jovens, assim como herdaram seus títulos de nobreza.
— Espero vê-lo na residência de lorde Trehearn, no fim de semana — disse o duque, enquanto alcançava o cálice de licor. — O primogênito do lorde demonstra um grande interesse por Winnie.
— Ele pode ter todo o interesse que quiser — Marshall respondeu, enquanto aguardava a aposta do duque. — Mas eu garanto que não escoará os cofres dos Bedford, como faz com os do pai dele.
— Pobre Winnifried — riu Granby.

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Destino Roubado

Trilogia Irmãos Thorne
Para amar aquele homem, ela precisaria de toda a sua coragem... e de toda a força do seu coração! 

Grey Janeway não tinha passado.
Pelo menos não um de que ele se lembrasse.
Mas ali, na resplandecente São Francisco da era da corrida do ouro, o passado de um homem não importava, somente o que ele era e o que fazia, e Grey estava construindo seu império como proprietário do mais próspero cassino e hotel da cidade.
Ao conhecer a jovem enigmática com os mais belos olhos que ele já vira, Grey soube que havia encontrado um verdadeiro tesouro.
Ao mesmo tempo que o dom da premonição de Berkeley Shaw poderia atrair mais clientes ao seu estabelecimento, a ternura daquela mulher preenchia o grande vazio em seu íntimo. No entanto, como Grey logo viria a descobrir, tudo tinha um preço, até mesmo o amor...

Capítulo Um

Boston, maio de 1850
Isto está frio. — Berkeley Shaw abriu os dedos. — Não sei como posso ajudá-los.
— Sabia ser o centro das atenções, pois cinco pares de olhos a observavam atentamente. Com algum esforço levantou o queixo e fitou cada uma das pessoas até se deter naquela que lhe era familiar, com olhar suplicante.
Anderson Shaw mostrou-se atencioso de pronto. Segurou a mão da esposa antes de remover o objeto que jazia na palma.
A primeira coisa que notou era que ele não estava nem um pouco frio.
Levantou uma sobrancelha e o apoio se transformou em censura por um breve instante. Seu desapontamento passou despercebido aos demais, mas Berkeley o notou como uma força tangível.
Ele abaixou os olhos para o brinco que segurava e examinou-o atentamente.
Era mais belo do que imaginara.
Uma pérola estava incrustada em uma coroa de ouro, pendendo de uma gota de ouro no qual as letras ER estavam gravadas.
— ER? — perguntou ao devolver o brinco ao dono.
Decker Thorne curvouos dedos sobre a peça e devolveu-a ao bolso do colete.
Depois passou a mão pelos cabelos escuros e, com certa relutância, olhou de Berkeley para o marido.
— Elizabeth Regina — explicou. Anderson assobiou.
—Isso faz com que o brinco tenha uns...


Trilogia Irmãos Thorne
1 - O Preço da Inocência
2 - Intrépido Coração
3 - Destino Roubado
Trilogia Concluída

O Livro do Escândalo

Série Questão de Honra
Nathan Grei, Conde de Lindsey, mais conhecido pelo infame apelido de libertino de Lindsey por causa de sua conduta escandalosa com mulheres. 
Porém quando chega aos seus ouvidos rumores de que a esposa Evelyn, de quem vivia separado está a ponto de aparecer no Livro do Escândalo, não resta outra alternativa que se afastar de Londres para proteger a ela e a si mesmo da acusação de traição... Embora seja um sequestro!
Apesar de Evelyn não ter nenhum recurso legal contra o homem que despedaçou seu coração há alguns anos, mas que ainda se considera seu amo e senhor.
Evelyn não é mais a mesma pessoa imatura com quem Nathan se casou.
Sua volta forçada não demora a se tornar uma luta de vontades que destrói as defesas do seu marido e expõe a paixão que ainda arde entre ambos.
Antes que seja muito tarde, Nathan deve enfrentar adversários poderosos e convencer Evelyn de que ela não só é sua esposa, como é também a única mulher a quem amará por toda vida.

Comentário da Revisora Inicial Tania Candida: Gostei do livro.
Não é, digamos assim uma história estupenda, não tem muitas emoções ou cenas assim: HOT, como a maioria aprecia.
Mas uma história de desencontros e desentendimento de um casal que perde seu filho e com isso o elo que os une, que seria a meu ver o principal motivo para uní-los mais. Mas que percebem que o amor é mais forte que a dor.

Capítulo Um

Abadia de Eastchurch.
Condado de Gloucester, Inglaterra, 1806

As ruínas da abadia de Eastchurch se achavam sobre verdes colinas de Cotswolds, no condado inglês de Gloucester.
A julgar pelo tamanho dos alicerces, devia ter sido uma edificação de considerável dimensão, porém agora só restava de sua antiga grandeza, pequenas partes dos muros quebrados, um resto de escada que não levava a parte alguma e montões de escombros.
Nos últimos tempos, só as ovelhas e cabras habitavam ali, mas não era difícil imaginar como deveria ter sido quando aquelas colinas eram salpicadas por monges de hábito branco trabalhando na terra.
No século XVI quando Henrique VIII se separou da Igreja católica, a abadia ficou abandonada igual a muitas outras e suas terras até que fossem doadas para lorde Lindsey, amigo do rei, por uns poucos xelins ao ano enquanto houvesse algum herdeiro Lindsey.
Assim, a abadia abandonada foi se transformando em ruínas.
Mas isto não chamava atenção dos habitantes ou dos visitantes do lugar, era sim a casa que havia ao pé da colina, uma grande mansão que se estendia pelo vale com um rio e montanhas à suas costas, rodeada por campos e bosques.
Fora construída há sessenta anos com toda a magnificência do novo conde.


Série Questão de Honra
1 - O Livro do Escândalo
2 - Escândalo na Escócia
3 - Escândalo no Palácio
4 - Snowy Night With a Highlander

O Visconde Que Amo

Série Família Bridgerton




A temporada começou este ano de 1814 sem que existam razões para confiar em que vamos ver alguma mudança destacável como a de 1813.

Como sempre, os atos de sociedade continuam cheios de mamães ambiciosas cujo único objetivo é ver suas preciosas filhas casadas com solteiros convenientes.
As deliberações entre as mamães indicam o visconde do Bridgerton como seu partido mais cotizado para este ano e, de fato, se o pobre homem parece despenteado e seu cabelo alvoroçado pelo vento se deve a que não pode ir a nenhum lugar sem que alguma jovem senhorita sacuda suas pestanas com tal vigor e celeridade que provoca uma brisa de força impetuosa. 
Talvez a única jovem dama que não mostrou interesse pelo Bridgerton seja a senhorita Katharine Sheffield; sua atitude para com o visconde às vezes roça a hostilidade.
E este é o motivo, querido leitor de que esta autora ache que um emparelhamento entre o Bridgerton e a senhorita Sheffield seria precisamente o que animaria uma temporada de outro modo vulgar.

Nota da Revisora Edith: Esta escritora tem um jeito muito bem humorado de escrever os livros. Há trechos que, realmente, me fizeram rir.
O mocinho cismou que vai morrer cedo e por conta disso não quer se apaixonar e também que ninguém se apaixone por ele.
Claro, as coisas ocorrem de outra forma.
Apaixonar-se não é uma questão de decisão e ele descobre isso, o que lhe causa confusão a princípio e depois libertação.
Por conta disso também, quer se casar com a irmã da mocinha, pois não sente nada por ela. Um acidente corriqueiro muda as coisas. Gostei do livro.

Capítulo Um

O assunto dos mulherengos se tratou com antecedência nesta coluna, e Esta Autora chegou à conclusão de que há mulherengos e Mulherengos.
Anthony Bridgerton é um Mulherengo.
Um mulherengo (com m minúsculo) é jovem e imaturo.
Faz alarde de suas façanhas, comporta-se com suma imbecilidade e se acha perigoso para as mulheres.
Um Mulherengo (com M maiúsculo) sabe que é perigoso para as mulheres.
Não faz alarde de suas façanhas porque não sente nenhuma necessidade.
Sabe que tanto homens como mulheres murmurarão sobre ele. Sabe quem é e o que tem feito; outros contos são supérfluos.
Não se comporta como um idiota pela simples razão de que não o é (não mais do que deve esperar-se de todos os membros do gênero masculino).
Tem pouca paciência com as debilidades da sociedade, e com toda franqueza, a maioria das vezes Esta Autora não pode dizer que o culpe.
E se isso não descreve à perfeição ao visconde do Bridgerton - sem dúvida o solteiro mais cobiçado desta temporada-,
Esta Autora deixará Sua pena imediatamente.
A única pergunta é: será 1814 a temporada em que por fim sucumba à deliciosa sorte do matrimônio?
Esta Autora pensa... que não.

REVISTA DA SOCIEDADE DE LADY WHISTLEDOWN,20 de abril de 1814.
- Por favor, me deixe adivinhar - disse Kate Sheffield a toda a sala - outra vez escreveu sobre o visconde Bridgerton. Sua meio-irmã Edwina, a quem era mais velha quase quatro anos, ergueu a vista detrás do jornal de uma só folha.
- Como sabe?
- Porque lhe escapa a risada como a uma louca.
Edwina soltou um risinho que sacudiu o sofá de damasco azul no qual as duas estavam sentadas.
- Viu? - continuou Kate lhe dando uma cotovelada no braço -. Sempre ri quando escreve de algum libertino reprovável. - Mas Kate esboçou um sorriso. Poucas coisas gostava mais que zombar de sua irmã. Numa boa, é claro.
Mary Sheffield, a mãe da Edwina e madrasta de Kate desde há quase dezoito anos ergueu a vista um instante de seu bordado e subiu os óculos um pouco mais pelo cavalete do nariz.
- Do que se riem vocês duas?
- Kate riu logo porque lady Confidência está escrevendo outra vez sobre esse visconde estouvado - explicou Edwina.
-Não ria - disse Kate, embora ninguém fizesse conta.
- Bridgerton? -perguntou Mary com ar distraído.
Edwina assentiu.
- Sim.
- Sempre escreve sobre ele.
- Acho que na verdade gosta de escrever sobre mulherengos - comentou Edwina.
- Claro que gosta - replicou Kate-. Se escrevesse sobre gente aborrecida, ninguém compraria seu periódico.
- Isso não é certo - contestou Edwina
-A semana passada sem ir mais longe escreveu sobre nós, e Deus sabe que não somos as pessoas mais interessantes de Londres.


Série Familia Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída