1 de março de 2011
Amor Clandestino
Contra tudo e contra todos!
Apesar de seu tino para os negócios e de sua incalculável fortuna, Griffin Calverson era um homem solitário.
E pretendia continuar assim... até conhecer Araminta Woodhail, cuja beleza e personalidade marcante cativaram seu coração.
Porém, o casamento com uma jovem de origem e classe social tão diferentes da sua não seria visto com bons olhos nos círculos sociais que Griffin freqüentava... e Araminta não era o tipo de mulher que concordaria em ser uma amante secreta...
A coragem e a dignidade de Araminta sempre a ajudaram a enfrentar as adversidades e vencer os desafios.
Mas Griffin talvez fosse sua única fraqueza... e seu único refúgio num mundo cruel. Pela primeira vez na vida, Araminta não conseguia buscar forças para recuar... mas também não aceitaria menos do que o amor incondicional do homem por quem se apaixonara perdidamente!
Capítulo Um
Sec XIX
Araminta Woodhall saiu da cozinha e dirigiu-se a uma saleta nos fundos onde trocou a roupa de trabalho por um fino vestido rosa de cetim e veludo. Deveria se sentir elegante e não como se fosse uma artista de circo.
Refletiu que embora detestasse se exibir para os clientes ricos do patrão, orgulhava-se do resultado de seu trabalho.
As iguarias dessa noite estavam excepcionalmente deliciosas e todas eram criação sua.
Depois de ajeitar o penteado, rumou para a porta que separava a ala dos empregados da parte principal da mansão.
Após um dia de trabalho satisfatório, apesar de agitado, pois havia preparado dezesseis pratos, ela ansiava por tranqüilidade, mas primeiro tinha de cumprimentar os clientes tolos de Linder Kane.
Com um sorriso artificial, se curvaria diante dos aplausos deles e, só então, desapareceria.
No entanto, quando passava pela sólida porta que limitava os escritórios privativos de Kane, ela ouviu um grito de mulher.
Ficou imóvel.Ao ouvir novo grito, Araminta reconheceu a voz de Olívia.
Deus do céu, não outra vez. Seu instinto de proteção protestou, porém, ela já havia interferido uma vez sem conseguir ajudá-la.
Olívia devia ter descido ao primeiro andar da mansão da Park Avenue.
Mas Kane não permitia a presença da amante nas proximidades dos salões, nos quais os clientes abonados rodeavam as mesas de jogo ou de roleta.
Um grito mais abafado, seguido de um estalo seco, forçou Araminta a agir.
Abriu a porta que não estava trancada.
O normalmente impassível sr. Kane, com o rosto vermelho e descomposto, estava no centro do aposento.
Com as mãos firmadas nos joelhos, curvava-se sobre a silhueta frágil de Olívia, caída no tapete Aubusson. Aflita, Araminta indagou:— O senhor está tentando matá-la?
Kane endireitou-se e, já com o habitual sorriso, respondeu:
— Ah, Araminta, não se preocupe. A srta. Smith está bem. Apenas tropeçou e bateu a cabeça na mesa.
Araminta reprimiu uma resposta. Passou por ele e ajoelhou-se no tapete.
Os olhos azuis de Olívia a fitaram com expressão aflita. Ao tocar o rosto da amiga, notou as marcas vermelhas na pele.
— Viu? Eu lhe disse que ela está bem. — Kane endireitou o colete e ajeitou os punhos alvos e engomados da camisa. — Olívia, você precisa prestar atenção onde pisa. Ah, Araminta, temos um grupo muito seleto esta noite, portanto, dentro de cinco minutos...
Ela apertou os dentes para não gritar o que fez a voz sair rouca.
— Não, sr. Kane...
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Por Trás Daquele Beijo
Tudo começou com um beijo..
Jonathan Severn está satisfeito com sua vida, cuidando de sua fazenda e criando sozinho seu filho numa pacata cidade de interior.
Depois de todo o sofrimento por que passou com a morte da esposa e que a duras penas conseguiu superar, apaixonar-se novamente não faz parte de seus planos...
Até ele conhecer Marjorie Wolcott, a nova professora da cidade, e roubar-lhe um beijo no bosque, junto à margem do rio...
Marjorie é uma mulher condenada, foragida, mas Jonathan está disposto a tudo para provar que a acusação que ela sofreu é injusta, mesmo que para isso tenha de enfrentar toda a população da cidadezinha.
A atração entre Jonathan e Marjorie é recíproca, e a lembrança do beijo que trocaram está gravada a ferro e fogo na mente de Marjorie.
Mas ela sabe que jamais poderá viver aquele amor sem comprometer Jonathan e o filho dele "com o escândalo de seu passado...
Capítulo Um
Comarca de Prestou, Virgínia Outono, 1874
Papai, a nova professora chegou! — Na agitação de seus dez anos de idade, Gabriel Severn correu na direção do pai, que rachava lenha na parte externa de um galpão.
O dia estava ensolarado e o ar limpo e fresco com os aromas do outono.
O céu azul e as folhas das árvores tão coloridas faziam com que Jonathan Severn segurasse a respiração sempre que contemplava a paisagem.
No entanto, o trabalho não podia esperar e, com um ruído característico, o machado partiu em dois outro grosso tronco.
Mais lenha para aumentar a pilha que já se formava.
— Papai!
Jonathan por fim dedicou atenção ao filho, que tropeçava perto da pilha de madeira e, de tanta excitação, acabou por cair em cima do pequeno monte.
— Ei, calma, magricelo. Você pode colocar em perigo nossa lenha.
— disse o pai afetuosamente, enxugando o suor da testa antes de vir em socorro de Gabriel.
Grande e rude, Jonathan amava o trabalho ao ar livre.
Os cabelos negros roçavam o colarinho de sua camisa e a barba por fazer sombreava-lhe o queixo e o maxilar.
— É melhor deixar sua cabeça dura longe da pilha de toras, para não se machucar
— recomendou ao filho.— Ora, eu não sou um cabeça-dura!
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28 de fevereiro de 2011
A Escolha
Trilogia McJames
Dormindo com o inimigo!
Cullen Mcjames não permitirá que sua honra seja manchada, muito menos pelo inimigo de seu clã, lorde Erik McQuade.
Por isso, quando McQuade declara, no tribunal, que Cullen roubou a virtude de sua filha, ele decide roubar a filha propriamente dita...
Desde o casamento de seu irmão com uma mulher maravilhosa, Cullen tem pensado seriamente em encontrar uma esposa também.
Além disso, uma união por matrimônio poderia acabar de vez com aquela rixa entre os dois clãs.
E bastou olhar uma vez para Bronwyn McQuade para que ele sonhasse com ela a semana inteira...
Bronwyn, porém, não cederá tão facilmente.
Ela se recusa a ser punida por algo que não fez, mas também não está nem um pouco disposta a conviver com o rancor de sua família.
Por mais charmoso e corajoso que seja Cullen, ele ainda tem muito que aprender sobre a personalidade feminina e a determinação de uma mulher.
No entanto, como Bronwyn está prestes a descobrir, ele também tem muito a lhe ensinar...
Capítulo Um
Castelo Red Stone, Terras McQuade, 1603
— Papai diz que o rei lhe deu permissão para deixar a Corte.
Bronwyn McQuade estremeceu.
Mesmo disfarçando bem os sentimentos quanto ao desdém que o pai sempre lhe dirigia, a verdade era uma só.
Temia sua volta.
Erik McQuade, senhor de um vasto domínio, gostava de deixar claro que cada homem, mulher e criança nascida em seus domínios tinham o dever de contribuir para a melhoria do clã.
Este estava acima de tudo.
E sendo filha dele, Bronwyn sentia na pele essa expectativa.
— Espero que ele faça uma boa viagem de volta para casa — ela murmurou sem entusiasmo algum.
O irmão riu com ironia.
Keir McQuade não conseguia disfarçar os seus sentimentos.
Como terceiro filho, fora relegado à tarefa mais mundana de administrar a propriedade, enquanto os irmãos mais velhos estavam sempre ao lado do pai.
Ele não se sentia inclinado a imitar os irmãos.
Liam e Sodac gostavam de saquear as terras vizinhas, um feito que os favorecia junto ao pai. Keir abominava essas pilhagens.
Balançou a cabeça antes de colocar a carta novamente no envelope e guardá-la dentro da escrivaninha.
— Pelo menos o rei James não o mandou para casa com a neve cobrindo as estradas. — A expressão no rosto dele assombreou-se. — Não que eu culpasse o nosso monarca se fizesse isso.
Bronwyn não respondeu. Segurou a língua com a prática cultivada por anos.
O pai jamais demonstrara qualquer afeição por sua única filha.
Na verdade, Erik McQuade não gostava nem de vê-la à sua frente.
Em sua concepção, uma filha não tinha qualquer utilidade.
Bem ao contrário, e ela crescera ouvindo-o lamentar o fato de que algum dia seria pressionado a favorecê-la com um dote.
Havia, porém, pouca chance de isso acontecer.Bronwyn suspirou.
Nunca fizera planos de casamento, ainda assim o desdém de seu pai a magoava.
Não havia homem algum usando as cores do clã McQuade que ousasse flertar com ela.
Liam e Sodac contribuíam com isso espalhando a todos que a irmã era dotada de um temperamento insuportável.
— Não precisa ficar assim.
— Assim como? — Bronwyn voltou-se para o irmão.
— Eu a conheço muito bem. — Keir estalou a língua.
— Mas papai não conhece.
Ele não verá nada a não ser aquilo que desejar.
O irmão resmungou algo incompreensível, que levou Bronwyn a se lembrar de que não era a única na família a ser desvalorizada pelo pai. A falta de interesse pelas guerras valera a Keir o desprezo de Erik.
O rapaz não era um covarde, simplesmente se dedicava às atividades que considerava mais interessantes e não exigiam o uso de uma espada.
— Você tem razão e ainda assim vejo a dor em seus olhos.
— Minha vida não é assim tão difícil, Keir. Não mais do que as das outras pessoas de nosso clã. — Um sorriso suave surgiu nos lábios de Bronwyn.
Ela não queria mostrar fraqueza nem ressentimento.
Nem precisava. Mantendo o queixo erguido, pressionou o pedal do enorme tear em que trabalhava. O instrumento em si era uma posse valiosa do clã McQuade.
Moderno e eficiente, produzia tecidos de qualidade igual aos melhores encontrados em Edimburgo.
Deslizando os dedos sobre o tecido, ela sorriu satisfeita com a maciez.— Seu trabalho è magnífico.
Trilogia McJames
1 - A Outra
2 - A Escolha
3 - Dormindo com o Inimigo
Trilogia Concluída
Dormindo com o inimigo!
Cullen Mcjames não permitirá que sua honra seja manchada, muito menos pelo inimigo de seu clã, lorde Erik McQuade.
Por isso, quando McQuade declara, no tribunal, que Cullen roubou a virtude de sua filha, ele decide roubar a filha propriamente dita...
Desde o casamento de seu irmão com uma mulher maravilhosa, Cullen tem pensado seriamente em encontrar uma esposa também.
Além disso, uma união por matrimônio poderia acabar de vez com aquela rixa entre os dois clãs.
E bastou olhar uma vez para Bronwyn McQuade para que ele sonhasse com ela a semana inteira...
Bronwyn, porém, não cederá tão facilmente.
Ela se recusa a ser punida por algo que não fez, mas também não está nem um pouco disposta a conviver com o rancor de sua família.
Por mais charmoso e corajoso que seja Cullen, ele ainda tem muito que aprender sobre a personalidade feminina e a determinação de uma mulher.
No entanto, como Bronwyn está prestes a descobrir, ele também tem muito a lhe ensinar...
Capítulo Um
Castelo Red Stone, Terras McQuade, 1603
— Papai diz que o rei lhe deu permissão para deixar a Corte.
Bronwyn McQuade estremeceu.
Mesmo disfarçando bem os sentimentos quanto ao desdém que o pai sempre lhe dirigia, a verdade era uma só.
Temia sua volta.
Erik McQuade, senhor de um vasto domínio, gostava de deixar claro que cada homem, mulher e criança nascida em seus domínios tinham o dever de contribuir para a melhoria do clã.
Este estava acima de tudo.
E sendo filha dele, Bronwyn sentia na pele essa expectativa.
— Espero que ele faça uma boa viagem de volta para casa — ela murmurou sem entusiasmo algum.
O irmão riu com ironia.
Keir McQuade não conseguia disfarçar os seus sentimentos.
Como terceiro filho, fora relegado à tarefa mais mundana de administrar a propriedade, enquanto os irmãos mais velhos estavam sempre ao lado do pai.
Ele não se sentia inclinado a imitar os irmãos.
Liam e Sodac gostavam de saquear as terras vizinhas, um feito que os favorecia junto ao pai. Keir abominava essas pilhagens.
Balançou a cabeça antes de colocar a carta novamente no envelope e guardá-la dentro da escrivaninha.
— Pelo menos o rei James não o mandou para casa com a neve cobrindo as estradas. — A expressão no rosto dele assombreou-se. — Não que eu culpasse o nosso monarca se fizesse isso.
Bronwyn não respondeu. Segurou a língua com a prática cultivada por anos.
O pai jamais demonstrara qualquer afeição por sua única filha.
Na verdade, Erik McQuade não gostava nem de vê-la à sua frente.
Em sua concepção, uma filha não tinha qualquer utilidade.
Bem ao contrário, e ela crescera ouvindo-o lamentar o fato de que algum dia seria pressionado a favorecê-la com um dote.
Havia, porém, pouca chance de isso acontecer.Bronwyn suspirou.
Nunca fizera planos de casamento, ainda assim o desdém de seu pai a magoava.
Não havia homem algum usando as cores do clã McQuade que ousasse flertar com ela.
Liam e Sodac contribuíam com isso espalhando a todos que a irmã era dotada de um temperamento insuportável.
— Não precisa ficar assim.
— Assim como? — Bronwyn voltou-se para o irmão.
— Eu a conheço muito bem. — Keir estalou a língua.
— Mas papai não conhece.
Ele não verá nada a não ser aquilo que desejar.
O irmão resmungou algo incompreensível, que levou Bronwyn a se lembrar de que não era a única na família a ser desvalorizada pelo pai. A falta de interesse pelas guerras valera a Keir o desprezo de Erik.
O rapaz não era um covarde, simplesmente se dedicava às atividades que considerava mais interessantes e não exigiam o uso de uma espada.
— Você tem razão e ainda assim vejo a dor em seus olhos.
— Minha vida não é assim tão difícil, Keir. Não mais do que as das outras pessoas de nosso clã. — Um sorriso suave surgiu nos lábios de Bronwyn.
Ela não queria mostrar fraqueza nem ressentimento.
Nem precisava. Mantendo o queixo erguido, pressionou o pedal do enorme tear em que trabalhava. O instrumento em si era uma posse valiosa do clã McQuade.
Moderno e eficiente, produzia tecidos de qualidade igual aos melhores encontrados em Edimburgo.
Deslizando os dedos sobre o tecido, ela sorriu satisfeita com a maciez.— Seu trabalho è magnífico.
Trilogia McJames
1 - A Outra
2 - A Escolha
3 - Dormindo com o Inimigo
Trilogia Concluída
27 de fevereiro de 2011
A Outra
Trilogia McJames
Unidos pelo destino...
Para assegurar o futuro de seu clã, Brodick McJames precisa se casar.
E Mary Stanford, filha de um conde inglês, é a escolha perfeita!
Brodick nunca viu sua noiva, mas isso é irrelevante, pois tudo o que ele quer é uma mulher que lhe dê um herdeiro.
Ao descobrir que está prometida a um homem a quem não ama, Mary decide mandar a meio-irmã Anne em seu lugar.
A mulher que chega a Alcaon é bem diferente do que Brodick esperava, e a paixão que floresce entre eles promete mais do que um simples casamento de conveniência.
Enciumada ao perceber a felicidade da irmã, Mary fará de tudo para desfazer a troca...
No entanto, quando o destino aproxima um homem e uma mulher apaixonados, é preciso muito mais do que um plano para separá-los...
Capítulo Um
Castelo de Warwick, 1578
— Ela não deve tocar nas minhas pérolas. — A bela condessa de Warwick encarava a amante de seu marido.
— Aquiete-se. Ela usará as pérolas e está dito. — O conde entrou e falou em um tom sereno, mas com uma inconfundível nota de autoridade.
Os criados presentes abaixaram a cabeça em sinal de deferência ao senhor da casa. Mas eles ouviram cada palavra.
O descontentamento da senhora do castelo espalhou uma onda de agitação entre a criadagem.
Sua ira vinha fermentando desde que ela descobrira que a amante do lorde estava grávida.
Aquele era um acerto de contas esperando para ser ajustado.
— Ela deve usar as pérolas e o vestido novo que mandei você encomendar para depois do nascimento da criança.
Philipa mordeu o lábio, contendo a resposta sarcástica que lhe viera à mente. Abaixou a cabeça para esconder a fisionomia contraída e fez uma mesura ao marido.
Quando ergueu o rosto, seus lábios estavam lisos como antes, uma testemunha dos anos de treinamento nas mãos de sua governanta.
As mulheres precisavam ser muito mais controladas do que os homens em um mundo governado por eles.
— Não terei nenhum consolo, milorde? Será que devo ser reduzida a testemunhar meu próprio lugar sendo ocupado por sua amante? O senhor me fará passar vergonha diante de todos os meus criados?
O conde ergueu um dedo em riste bem diante do nariz da esposa.
— Você não vale nada! Não passa de uma vadia mimada que não tem vergonha de agir descaradamente!
Trilogia McJames
1 - A Outra
2 - A Escolha
3 - Dormindo com o Inimigo
Trilogia Concluída
Unidos pelo destino...
Para assegurar o futuro de seu clã, Brodick McJames precisa se casar.
E Mary Stanford, filha de um conde inglês, é a escolha perfeita!
Brodick nunca viu sua noiva, mas isso é irrelevante, pois tudo o que ele quer é uma mulher que lhe dê um herdeiro.
Ao descobrir que está prometida a um homem a quem não ama, Mary decide mandar a meio-irmã Anne em seu lugar.
A mulher que chega a Alcaon é bem diferente do que Brodick esperava, e a paixão que floresce entre eles promete mais do que um simples casamento de conveniência.
Enciumada ao perceber a felicidade da irmã, Mary fará de tudo para desfazer a troca...
No entanto, quando o destino aproxima um homem e uma mulher apaixonados, é preciso muito mais do que um plano para separá-los...
Capítulo Um
Castelo de Warwick, 1578
— Ela não deve tocar nas minhas pérolas. — A bela condessa de Warwick encarava a amante de seu marido.
— Aquiete-se. Ela usará as pérolas e está dito. — O conde entrou e falou em um tom sereno, mas com uma inconfundível nota de autoridade.
Os criados presentes abaixaram a cabeça em sinal de deferência ao senhor da casa. Mas eles ouviram cada palavra.
O descontentamento da senhora do castelo espalhou uma onda de agitação entre a criadagem.
Sua ira vinha fermentando desde que ela descobrira que a amante do lorde estava grávida.
Aquele era um acerto de contas esperando para ser ajustado.
— Ela deve usar as pérolas e o vestido novo que mandei você encomendar para depois do nascimento da criança.
Philipa mordeu o lábio, contendo a resposta sarcástica que lhe viera à mente. Abaixou a cabeça para esconder a fisionomia contraída e fez uma mesura ao marido.
Quando ergueu o rosto, seus lábios estavam lisos como antes, uma testemunha dos anos de treinamento nas mãos de sua governanta.
As mulheres precisavam ser muito mais controladas do que os homens em um mundo governado por eles.
— Não terei nenhum consolo, milorde? Será que devo ser reduzida a testemunhar meu próprio lugar sendo ocupado por sua amante? O senhor me fará passar vergonha diante de todos os meus criados?
O conde ergueu um dedo em riste bem diante do nariz da esposa.
— Você não vale nada! Não passa de uma vadia mimada que não tem vergonha de agir descaradamente!
Trilogia McJames
1 - A Outra
2 - A Escolha
3 - Dormindo com o Inimigo
Trilogia Concluída
Pela Primeira Vez
Série Irmãos Ryland
Devlin Ryland retornou de Waterloo como um aclamado herói de guerra, embora em seu interior prefira esquecer tudo relacionado a ela e tudo o que teve que fazer em nome do dever.
Blythe Christian conhece muito bem do que são capazes os homens quando estão em plena guerra. Como por exemplo, trair suas prometidas.
Agora, o destino quis que os caminhos de ambos se cruzassem, e embora nenhum deles possa negar a atração mútua que surgiu, terão que aprender a confiar de novo; Devlin com seus segredos e Blythe com seu coração.
Só então conhecerão o poder curativo do amor.
Devlin Ryland, herói de guerra em Waterloo, retornou triunfante a Londres, aclamado por sua coragem e ousadia ao salvar a vida de um dos oficiais ingleses.
Devlin se sente envergonhado pela atenção que recebe, já que não quer tomar parte em nada disso, nem deseja sua recém achada glória, nem recordações da guerra ou do papel que desempenhou nela.
Seu bom amigo Miles o convida à festa que vai celebrar em sua casa nos subúrbios de Londres.
E é durante essa festa onde descobre uma mulher que desperta seu interesse e seu desejo como nenhuma outra nunca fez: a bela Lady Blythe Christian.
Para sua desgraça, a dama em questão não quer nada com o célebre herói, pois Devlin foi quem salvou a vida do homem que era seu prometido e que depois de se recuperar de suas feridas se casou com outra.
Não importa que seja devastadoramente bonito amável e atencioso.
Devlin é um constante aviso da dor e humilhação que sentiu ao ser traída.
Como resultado daquela traição, Blythe jurou não casar-se jamais, nem voltar a confiar seu coração a outro homem para que volte a ser destroçado.
Por sua parte, Devlin, apesar de ser elogiado por onde quer que vá, segue lutando contra o sentimento de ser um homem que não encontra seu lugar neste mundo, embora haja uma coisa que tem muito clara, e é que ninguém o fez sentir-se como faz Blythe e, pela primeira vez em sua vida, deseja muito mais…
Capítulo Um
Devlin Ryland retornou de Waterloo como um aclamado herói de guerra, embora em seu interior prefira esquecer tudo relacionado a ela e tudo o que teve que fazer em nome do dever.
Blythe Christian conhece muito bem do que são capazes os homens quando estão em plena guerra. Como por exemplo, trair suas prometidas.
Agora, o destino quis que os caminhos de ambos se cruzassem, e embora nenhum deles possa negar a atração mútua que surgiu, terão que aprender a confiar de novo; Devlin com seus segredos e Blythe com seu coração.
Só então conhecerão o poder curativo do amor.
Devlin Ryland, herói de guerra em Waterloo, retornou triunfante a Londres, aclamado por sua coragem e ousadia ao salvar a vida de um dos oficiais ingleses.
Devlin se sente envergonhado pela atenção que recebe, já que não quer tomar parte em nada disso, nem deseja sua recém achada glória, nem recordações da guerra ou do papel que desempenhou nela.
Seu bom amigo Miles o convida à festa que vai celebrar em sua casa nos subúrbios de Londres.
E é durante essa festa onde descobre uma mulher que desperta seu interesse e seu desejo como nenhuma outra nunca fez: a bela Lady Blythe Christian.
Para sua desgraça, a dama em questão não quer nada com o célebre herói, pois Devlin foi quem salvou a vida do homem que era seu prometido e que depois de se recuperar de suas feridas se casou com outra.
Não importa que seja devastadoramente bonito amável e atencioso.
Devlin é um constante aviso da dor e humilhação que sentiu ao ser traída.
Como resultado daquela traição, Blythe jurou não casar-se jamais, nem voltar a confiar seu coração a outro homem para que volte a ser destroçado.
Por sua parte, Devlin, apesar de ser elogiado por onde quer que vá, segue lutando contra o sentimento de ser um homem que não encontra seu lugar neste mundo, embora haja uma coisa que tem muito clara, e é que ninguém o fez sentir-se como faz Blythe e, pela primeira vez em sua vida, deseja muito mais…
Capítulo Um
Londres,
Julho, 1817
— Assim vai partir.
Devlin Ryland deixou de fazer as malas e levantou o olhar para seu irmão mais velho.
— Sim — disse Devlin, pegando mais uma camisa da pilha que havia na cama e colocando-a na bolsa de couro gasta.
Já havia colocado a roupa de noite, calças extras, lenços de pescoço, camisas e mais um casaco. O casaco a mais era sua única concessão na moda. Em Brixleigh Park encontraria com pessoas que se empenhariam em não usar a mesma peça duas vezes. Ao menos devia ter um pouco de variedade.
Brahm, enigmaticamente atraente, com traços muito mais marcados e duros que os de Devlin, entrou mancando no "lugar sagrado" do quarto. O teor dos fortes golpes da bengala contra a polida superfície do chão, a perna de seu irmão doía.
— Pensava que se preocupava por voltar a ver Carnover.
Depois de fechar a mala, Devlin deu de ombros.
— Todos nós temos que enfrentar nossos demônios. Você mesmo me disse isso.
E o Senhor sabia que Brahm tinha sua cota de demônios.
Com ambas as mãos sobre o punho de prata lustrado e esculpido de sua bengala, Brahm se inclinou levemente para frente.
— Mas se considera que Carny seja um amigo, não um demônio.
— São ambas as coisas.
Não era necessário que explicasse algo, porque seu irmão o entendia muito bem.
Brahm esboçou uma espécie de sorriso, um pouco muito incomum nele nos últimos meses, desde a morte de seu pai.
— O que vai fazer?
Devlin deu um encolher de ombros de novo. Tinha as malas feitas e estava preparado para partir, mas havia algo que ainda o retinha.
— Não sei. Talvez vê-lo seja mais fácil desta vez.
— Quer dizer que talvez deixe de ter pesadelos.
Erguendo-se, Devlin encontrou serenamente o olhar preocupado de Brahm.
— Sim.
— E o que acontecerá se voltar a tê-los?
Era óbvio que Brahm não queria deixá-lo em paz. Era simples preocupação fraternal ou por acaso temia que Devlin fizesse algo que envergonhasse a família em Devon? Teria que acontecer algo bem escandaloso para igualar ao que Brahm havia feito. Urinar em uma fonte com ponche era difícil de superar.
Entretanto, não podia imaginar Brahm preocupado pelo status social da família. Seu irmão estava preocupado por ele, simples e sinceramente.
— Tudo irá bem.
— Não duvido — respondeu Brahm, sorrindo de forma estranha de novo.
Fez-se um silêncio enquanto Devlin se virava para pegar o rifle Baker que estava apoiado na cadeira, perto da janela. Tinha estado acordado até as três da manhã limpando-o e engraxando-o, polindo a madeira raiada até deixá-la brilhante, esfregando o canhão por dentro e por fora com um pano até que ficou impoluto. Meteu-o no estojo e o arrumou sobre a colcha aveludada de cor creme ao lado de sua mala.
— Por que leva isso? — perguntou Brahm Por acaso quer sair a disparar em Devon? Desta vez, Devlin encolheu só um ombro.
— Talvez.
— Não pode suportar a idéia de deixá-lo para trás, não é?
O que era o que mais o incomodava? O tom de compaixão de Brahm ou sua perspicácia? Provavelmente para Brahm parecesse uma tolice que seu irmão mais novo tivesse tanta dependência de algo tão inanimado quanto um rifle, mas não o julgaria por isso. Brahm jamais julgava, fosse porque não era sua maneira de ser ou porque sabia que não tinha direito de fazê-lo.
— É parte de mim.
Série Irmãos Ryland
1 - Paixão Esquiva
2 - Pela Primeira Vez
3 - De Novo em Teus Braços
4 - Na Escuridão da Noite
5 - Ainda Te Amo
Série Concluída
1 - Paixão Esquiva
2 - Pela Primeira Vez
3 - De Novo em Teus Braços
4 - Na Escuridão da Noite
5 - Ainda Te Amo
Série Concluída
Promessa de Felicidade
Mais que o cumprimento de uma promessa, ela queria o amor daquele homem...
Com a perda do pai, e a ocupação de Vicksburg pelas tropas da União, Elizabeth Benedict foi obrigada a amadurecer cedo. Determinada a conservar a propriedade da família até que o irmão voltasse da guerra, foi surpreendida pela chegada de Jake Travers, um texano alto e bonito, que lhe deu a notícia de que o irmão morrera, e o tinha feito prometer que cuidaria de Elizabeth...
Com o fim da guerra, tudo que Jake queria era voltar para Austin e à pacata vida de antes. Obrigar uma moça teimosa a ir embora de seu rancho no Mississipi não estava em seus planos. Mas Jake não demorou muito para perceber que ter a seu lado a bela Elizabeth significava muito mais do que honrar sua palavra... E que o que mais queria ouvir dela era a promessa de que iria amá-lo para sempre...
Capítulo Um
Vicksburg, Mississípi Julho de 1865.
— Ele está morto? — Não, está dormindo. — Então, dê-me a arma para eu acabar com ele.
Jake Travers rolou para o lado e pôs-se em pé de um salto, levando a mão ao coldre. Seu revólver tinha sumido. O rifle também não se encontrava onde o colocara na noite anterior, ao entrar no celeiro para dormir. Pelo menos Midnight ainda permanecia na baia, ao lado do cavalo de Luke.
Um homem negro, forte e alto, esforçava-se para tomar a arma de Jake das mãos de um garoto branco.
— Dê ao homem uma chance de se explicar.
— Está bem! Mas depois atiro nele — o garoto respondeu com determinação.
— Que diabinho, não? — Jake observou o menino, vestido com roupas grandes demais para o seu tamanho. Sentiu-se ali¬viado por ver que o homem negro estava no controle da arma e lhe estendeu a mão, ignorando o garoto.
— Você deve ser Garth. Sou Jake Travers; Lucas e eu luta¬mos juntos na guerra, sob o comando do general Lee.
O menino correu para a baia e abraçou o animal ao lado de Midnight.
— Ladrão! Por que está com Champion? — Voltou-se para Jake, furioso. — O que fez com meu irmão? Ele preferiria morrer a se desfazer deste cavalo. — O garoto hesitou, assusta¬do com a própria afirmação.
Jake voltou-se para o ex-escravo.
— Mas... o que... Luke não me disse que tinha um irmão, e sim uma irmãzinha.
Garth deu de ombros. Tirou o chapéu da cabeça do garoto e uma cascata de cabelos loiros caiu-lhe até abaixo da cintura.
— Apresento-lhe Elizabeth Jordan Benedict, irmã de Lucas Lindsay Benedict. Ela vem usando essas roupas de homem des¬de que os ianques tomaram Vicksburg. Lucas ainda a conside¬rava uma menina quando partiu para a guerra, mas agora, como pode ver...
Jake ficou confuso. Ela se assemelhava à moça que tinha visto nua, no lago, quando se aproximava do rancho. Não, de¬finitivamente não era uma criança, era um problema. Mas não podia ser a mulher que tinha visto no dia anterior; aquela tinha seios grandes, cintura fina, quadris largos, pernas longas... A moça à sua frente era de compleição delgada, mais parecendo o menino que tinha visto saindo correndo do mesmo lugar.
Elizabeth lançou-se sobre ele, esmurrando-o.
— O que fez com Lucas? Ele jamais venderia Champion! — Sinto muito, Beth. — Jake abraçou-a. — Não queria que soubesse desta maneira.Sentiu novamente a profunda tristeza que o atingia sempre que se lembrava daquele dia.— Luke foi morto em Appomattox. Antes de morrer, dei-lhe minha palavra de que viria ao Mississípi buscar sua irmãzinha e levá-la comigo para o Texas. — Olhou para a moça em seus braços.— Minha família a acolherá como filha.
— Por que o matou? Solte-me! Assassino sujo!
Jake engoliu em seco, tentando combater a sensação de náu¬sea que o acometia com freqüência desde que presenciara a morte do amigo.— Beth, ele morreu para salvar minha vida da bala de um franco-atirador, algumas horas antes da rendição.
— Não me chame de Beth. Só Lucas me chama assim! — ela gritou, perdendo as forças.
Jake amparou-a, e seu corpo reagiu quando a ergueu nos braços; era alta para uma mulher, porém leve e delicada.— Onde devo deixá-la? — perguntou bruscamente a Garth. Ele apontou para uma pequena casa.
— As moças vivem lá desde que a casa-grande foi incendiada.
Na porta da casinha estava uma mulher mulata, que lhes in¬dicou o quarto de Beth. Jake colocou-a na cama com cuidado e a fitou. Pensara que já tivesse se acostumado com a morte de¬pois de quatro anos de guerra, mas os soluços desolados da irmã de Luke trouxeram lágrimas a seus olhos.
— Vou cuidar dela. Aconteceram muitas coisas de uma vez. Enterramos mãe Belle ontem, e agora isto
— Garth comentou.
Com lágrimas escorrendo pelo rosto, a jovem mulata balbuciou:
— O que será de nós?
— Não sei, Monique, vou pensar em alguma coisa.
— Garth, precisamos conversar. — Jake bateu em seu ombro e saiu para a varanda.
— O que aconteceu?
Com a perda do pai, e a ocupação de Vicksburg pelas tropas da União, Elizabeth Benedict foi obrigada a amadurecer cedo. Determinada a conservar a propriedade da família até que o irmão voltasse da guerra, foi surpreendida pela chegada de Jake Travers, um texano alto e bonito, que lhe deu a notícia de que o irmão morrera, e o tinha feito prometer que cuidaria de Elizabeth...
Com o fim da guerra, tudo que Jake queria era voltar para Austin e à pacata vida de antes. Obrigar uma moça teimosa a ir embora de seu rancho no Mississipi não estava em seus planos. Mas Jake não demorou muito para perceber que ter a seu lado a bela Elizabeth significava muito mais do que honrar sua palavra... E que o que mais queria ouvir dela era a promessa de que iria amá-lo para sempre...
Capítulo Um
Vicksburg, Mississípi Julho de 1865.
— Ele está morto? — Não, está dormindo. — Então, dê-me a arma para eu acabar com ele.
Jake Travers rolou para o lado e pôs-se em pé de um salto, levando a mão ao coldre. Seu revólver tinha sumido. O rifle também não se encontrava onde o colocara na noite anterior, ao entrar no celeiro para dormir. Pelo menos Midnight ainda permanecia na baia, ao lado do cavalo de Luke.
Um homem negro, forte e alto, esforçava-se para tomar a arma de Jake das mãos de um garoto branco.
— Dê ao homem uma chance de se explicar.
— Está bem! Mas depois atiro nele — o garoto respondeu com determinação.
— Que diabinho, não? — Jake observou o menino, vestido com roupas grandes demais para o seu tamanho. Sentiu-se ali¬viado por ver que o homem negro estava no controle da arma e lhe estendeu a mão, ignorando o garoto.
— Você deve ser Garth. Sou Jake Travers; Lucas e eu luta¬mos juntos na guerra, sob o comando do general Lee.
O menino correu para a baia e abraçou o animal ao lado de Midnight.
— Ladrão! Por que está com Champion? — Voltou-se para Jake, furioso. — O que fez com meu irmão? Ele preferiria morrer a se desfazer deste cavalo. — O garoto hesitou, assusta¬do com a própria afirmação.
Jake voltou-se para o ex-escravo.
— Mas... o que... Luke não me disse que tinha um irmão, e sim uma irmãzinha.
Garth deu de ombros. Tirou o chapéu da cabeça do garoto e uma cascata de cabelos loiros caiu-lhe até abaixo da cintura.
— Apresento-lhe Elizabeth Jordan Benedict, irmã de Lucas Lindsay Benedict. Ela vem usando essas roupas de homem des¬de que os ianques tomaram Vicksburg. Lucas ainda a conside¬rava uma menina quando partiu para a guerra, mas agora, como pode ver...
Jake ficou confuso. Ela se assemelhava à moça que tinha visto nua, no lago, quando se aproximava do rancho. Não, de¬finitivamente não era uma criança, era um problema. Mas não podia ser a mulher que tinha visto no dia anterior; aquela tinha seios grandes, cintura fina, quadris largos, pernas longas... A moça à sua frente era de compleição delgada, mais parecendo o menino que tinha visto saindo correndo do mesmo lugar.
Elizabeth lançou-se sobre ele, esmurrando-o.
— O que fez com Lucas? Ele jamais venderia Champion! — Sinto muito, Beth. — Jake abraçou-a. — Não queria que soubesse desta maneira.Sentiu novamente a profunda tristeza que o atingia sempre que se lembrava daquele dia.— Luke foi morto em Appomattox. Antes de morrer, dei-lhe minha palavra de que viria ao Mississípi buscar sua irmãzinha e levá-la comigo para o Texas. — Olhou para a moça em seus braços.— Minha família a acolherá como filha.
— Por que o matou? Solte-me! Assassino sujo!
Jake engoliu em seco, tentando combater a sensação de náu¬sea que o acometia com freqüência desde que presenciara a morte do amigo.— Beth, ele morreu para salvar minha vida da bala de um franco-atirador, algumas horas antes da rendição.
— Não me chame de Beth. Só Lucas me chama assim! — ela gritou, perdendo as forças.
Jake amparou-a, e seu corpo reagiu quando a ergueu nos braços; era alta para uma mulher, porém leve e delicada.— Onde devo deixá-la? — perguntou bruscamente a Garth. Ele apontou para uma pequena casa.
— As moças vivem lá desde que a casa-grande foi incendiada.
Na porta da casinha estava uma mulher mulata, que lhes in¬dicou o quarto de Beth. Jake colocou-a na cama com cuidado e a fitou. Pensara que já tivesse se acostumado com a morte de¬pois de quatro anos de guerra, mas os soluços desolados da irmã de Luke trouxeram lágrimas a seus olhos.
— Vou cuidar dela. Aconteceram muitas coisas de uma vez. Enterramos mãe Belle ontem, e agora isto
— Garth comentou.
Com lágrimas escorrendo pelo rosto, a jovem mulata balbuciou:
— O que será de nós?
— Não sei, Monique, vou pensar em alguma coisa.
— Garth, precisamos conversar. — Jake bateu em seu ombro e saiu para a varanda.
— O que aconteceu?
Cavaleiros dos seus Sonhos
Quando Caitlyn deseja encontrar o homem dos seus sonhos, ela não tem ideia de que seu desejo pode levá-la para a Inglaterra medieval.
Onde irá descobrir rapidamente que encontrar o amor verdadeiro e adaptar-se à vida em 1400 é muito mais difícil do que poderia ter imaginado.
Capítulo Um
Caitlyn sentou entre as armaduras no instituto de Arte de Chicago segurando um bloco de esboço. E um lápis de carvão.
Ela chegou logo após as portas se abrirem, antes que as multidões de turistas e excursões começassem a lotar a escola.
Ela estava sentada no Hall Gunsaulus sozinha.
A sala estava quieta e com iluminação fraca, com refletores descansados e refletindo os objetos de metal enchendo os espaços da exposição.
Existiam armaduras de corpo e de armas com, espadas manguais, cetros e machados de guerra usados em batalha, todos em exposição.
Havia trajes de armaduras completa, junto com pedaços parciais. Uma parede tinha todas as peças da armadura alinhadas ombro a ombro. Era como uma linha de tempo surreal que durou seis séculos.
Podia-se ver a evolução da armadura de cota de malha crua para as peças mais elaboradas revestidas com detalhes gravados.
Ela desenhou uma armadura que estava na sua frente, enquanto tentava distrair sua mente da lembrança de seu ex-namorado que ia se casar hoje. Sabia que não valia à pena se incomodar tanto porque seu relacionamento foi um fracasso com ele, mas mesmo assim incomodava.
Enquanto desenhava, podia ver seu reflexo no vidro a sua frente.Usava calças cáqui com uma camiseta preta coberta por uma jaqueta jeans. Ela cruzou os pés nos tornozelos, meneando seus dedões do pé em suas botas de combate preto.
Era os seus sapatos favoritos, um resquício deixado por seus vinte anos de rebeldia.
Seu cabelo castanho estava preso e passava dos ombros em linha reta e grossa, pelas costas.
Seu cabelo tinha sido cortado em camadas sutis, com longa franja penteada para o lado. Ela sempre carregava um grampo de cabelo ou usava uma faixa elástica em torno de seu pulso, no caso de decidir amarrá-lo. Vivendo em Chicago, nunca se sabe como será o tempo.
Há anos Caitlyn descobriu que deveria estar sempre preparada para qualquer situação.
Ela estava adicionando algumas sombras em seu desenho, quando de repente parou para olhar a linha de armaduras em frente.
Leu que uma armadura pesava entre quarenta e cinqüenta quilos seria necessário um homem grande para preencher as placas do peito pensou.
Era difícil imaginar que os cavaleiros usavam essas roupas pesadas enquanto estava lutando.
Elas tinham que ser realmente fortes, carregando o peso da armadura mais as suas armas. Um homem que fosse forte e bonito, não seria uma idéia muito ruim, pensou seus olhos se voltando para baixo da linha da armadura. Existia algo notavelmente sensual sobre um cavaleiro que viveu pelos votos de honra e cavalheirismo.
Caitlyn não podia pensar em ninguém que conhecesse que pudesse calçar os sapatos ou a armadura do tórax dos homens do passado.
Cavaleiros comprometendo suas vidas ao seu rei e jurando devoção sem fim para a mulher que amavam, era tudo tão romântico. Ela pensou nos cabelos longos, sexy, e os olhos escuros e ardentes que os cavaleiros teriam, dando um profundo suspiro.
Ela queria o tipo de amor que fizesse seu coração bater mais forte, não achava que era pedir demais – sussurrou com um suspiro - Eu desejo encontrar meu amor verdadeiro.
Ela virou a cabeça para olhar para baixo da linha da armadura novamente, viu algo cintilando com o canto do olho. Sim, algo tinha se movido através da armadura.
Jurou que viu algo se mover.DOWNLOAD
Paixão sem Fronteiras
Uma viagem no tempo...
Cavalgando com um bando de saqueadores, Johnny Logan foi gravemente ferido por um tiro.
Cavalgando com um bando de saqueadores, Johnny Logan foi gravemente ferido por um tiro.
Face a face com a morte, ele se confrontou com uma misteriosa entidade que lhe propôs um estranho acordo.
Naquele momento de desespero, Johnny concordaria com qualquer coisa, até mesmo retornar ao cenário do crime a cada cem anos.
Porém ao encontrar uma doce e linda jovem de cabelos dourados lamentou essa escolha...
Angélica Newland está se recuperando de uma separação quando consegue um emprego na Logan Enterprises e se surpreende ao descobrir a atração que sente por seu charmoso chefe, o poderoso John Logan.
Angélica Newland está se recuperando de uma separação quando consegue um emprego na Logan Enterprises e se surpreende ao descobrir a atração que sente por seu charmoso chefe, o poderoso John Logan.
Entretanto, os misteriosos segredos de Logan a transportam com ele para o passado, numa aventura de resgate e paixão!
Capítulo Um
Oklahoma,
Puxa vida, no que é que ela tinha se metido?
Angélica Newland virou-se incerta, pensando em subir novamente no ônibus, mas ele já se afastava pela avenida em uma nuvem de fumaça.
— Pense nesta entrevista como uma aventura — murmurou ela para si mesma, olhando para o imponente arranha-céu de mármore preto e vidro escuro erguendo-se a sua frente. — Você sabe que não tem o que é preciso para conseguir este cargo de assistente executiva.
Angie conferiu o endereço outra vez. Sim, aquele era o prédio correto: Avenida Logan, 666[1]. Sem pensar, ela fez o sinal-da-cruz, então se sentiu tola. Nunca fora religiosa, mas os hábitos persistem e sabia que a avó a aconselharia a nem pensar em um emprego em um endereço como aquele.
A brisa do Oklahoma fez alguns cachinhos de seu cabelo loiro escuro escaparem do penteado. Sua aparência devia estar horrível, e ela pensou que não podia mesmo fazer nada para melhorar seu jeito sem graça.
Deu uma olhada na revista que trazia consigo. Um homem moreno, de smoking, com uma beldade de Hollywood no braço olhava da capa da Business International Monthly. O título cruzando a capa toda dizia:
John Logan VI: O misterioso fora-da-lei de Wall Street controla seu império no país do gado enquanto leva uma vida de playboy.
— Eu podia gostar disso — Angie resmungou enquanto colocava a revista na bolsa e marchava passando pelas pesadas portas de latão, piscando muito para se adaptar à relativa escuridão lá dentro. O prédio era tão rico e mau agourento por dentro quanto por fora. Ele a fazia se sentir gorducha e mal-vestida, bem diferente das mulheres elegantes que via cruzando o rico saguão de mármore, indo apressadas para os escritórios belamente decorados.
Ela procurou no quadro perto dos elevadores. "Escritórios executivos, andar 66." Angie respirou fundo e ajeitou o vestido azul-escuro, desejando que não fosse tão simples ao entrar no elevador. Sentira-se puxada por alguma força invisível que a fizera se apresentar para aquele trabalho, mas naquele momento lamentava ter seguido o impulso. Pegou a revista outra vez.
Eram os olhos dele, decidiu ela. Os olhos escuros de John Logan VI pareciam cansados e tristes, contrariando sua reputação de ser um executivo cortador de cabeças.
— Puxa vida, ele está acostumado com mulheres lindas. Ele não vai me contratar.
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Capítulo Um
Oklahoma,
Puxa vida, no que é que ela tinha se metido?
Angélica Newland virou-se incerta, pensando em subir novamente no ônibus, mas ele já se afastava pela avenida em uma nuvem de fumaça.
— Pense nesta entrevista como uma aventura — murmurou ela para si mesma, olhando para o imponente arranha-céu de mármore preto e vidro escuro erguendo-se a sua frente. — Você sabe que não tem o que é preciso para conseguir este cargo de assistente executiva.
Angie conferiu o endereço outra vez. Sim, aquele era o prédio correto: Avenida Logan, 666[1]. Sem pensar, ela fez o sinal-da-cruz, então se sentiu tola. Nunca fora religiosa, mas os hábitos persistem e sabia que a avó a aconselharia a nem pensar em um emprego em um endereço como aquele.
A brisa do Oklahoma fez alguns cachinhos de seu cabelo loiro escuro escaparem do penteado. Sua aparência devia estar horrível, e ela pensou que não podia mesmo fazer nada para melhorar seu jeito sem graça.
Deu uma olhada na revista que trazia consigo. Um homem moreno, de smoking, com uma beldade de Hollywood no braço olhava da capa da Business International Monthly. O título cruzando a capa toda dizia:
John Logan VI: O misterioso fora-da-lei de Wall Street controla seu império no país do gado enquanto leva uma vida de playboy.
— Eu podia gostar disso — Angie resmungou enquanto colocava a revista na bolsa e marchava passando pelas pesadas portas de latão, piscando muito para se adaptar à relativa escuridão lá dentro. O prédio era tão rico e mau agourento por dentro quanto por fora. Ele a fazia se sentir gorducha e mal-vestida, bem diferente das mulheres elegantes que via cruzando o rico saguão de mármore, indo apressadas para os escritórios belamente decorados.
Ela procurou no quadro perto dos elevadores. "Escritórios executivos, andar 66." Angie respirou fundo e ajeitou o vestido azul-escuro, desejando que não fosse tão simples ao entrar no elevador. Sentira-se puxada por alguma força invisível que a fizera se apresentar para aquele trabalho, mas naquele momento lamentava ter seguido o impulso. Pegou a revista outra vez.
Eram os olhos dele, decidiu ela. Os olhos escuros de John Logan VI pareciam cansados e tristes, contrariando sua reputação de ser um executivo cortador de cabeças.
— Puxa vida, ele está acostumado com mulheres lindas. Ele não vai me contratar.
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Mar de Desejo
Série Cabo Hatteras
Esse insensato amor é um pecado...a perdição!
Uma paixão profunda e traiçoeira ameaçava destruir a honra de um homem do mar!
De seu esconderijo, Prudence observou o homem loiro, com uma marca inconfundível na face. Seu coração disparou de ódio e revolta. Arrumou rapidamente as roupas masculinas de seu disfarce e preparou-se para atacar o infame pirata que matara seu pai.
Quando o "rapaz" surgiu à sua frente, Gideon McNair estalou o chicote, fazendo a arma cair das mãos de seu agressor. Depois, para castigar o jovem assaltante, obrigou-o a trabalhar em seu navio. Arrependeu-se imediatamente! A proximidade do corpo frágil provocava-lhe um calor estranho... o calor das profundezas do inferno e da perdição!
Capítulo Um
Novembro de 1728
Prudence contemplou mais uma vez a saia-balão cor de pêssego, o peitilho rendado e as anquinhas suspirando com desgosto. O vestido pertencera à mãe, e a avó ordenara-lhe que o usasse nessa noite, gostasse ou não. Desobedecer, nem pensar. E isso significava espartilho, meias, ligas e toda aquela parafernália de badulaques necessária para brincar de dama.
— Prudenceee! Ainda não se vestiu, menina?
— Quase, vó — gritou, voando para a penteadeira e torcendo rapidamente a trança vasta e castanha numa coroa no alto da cabeça. — Estou me penteando!
— Quer que Lillah suba para ajudar?
— Não, obrigada, já estou terminando!
Tomada de pânico, Prudence livrou-se das botas — herança de Pride, que crescera demais — e atirou longe as calças velhas e surradas, de que tanto gostava. Céus, se Lillah a visse de calças, certamente iria correndo contar para a velha Hosana. E se isso acontecesse, a avó não só a prenderia no quarto de castigo um dia inteiro, como ainda não a deixaria pôr o nariz para fora da casa o resto do ano!
Tudo indicava que seria obrigada a aturar Albert Thurston mais uma vez; pouco antes de trepar pelos ramos do grande carvalho e se esgueirar para o quarto, vislumbrara pela janela da sala de jantar mais um talher na mesa caprichada. Um sorriso travesso desenhou-se em seus lábios enquanto lançava um olhar cúmplice para o velho carvalho, que lhe servia de entrada e saída nas excursões de caça e pesca, bem como nas atividades noturnas de Haskell e Nye.
Haskell e Nye... Teriam existido mesmo ou eram apenas personagens lendárias das histórias fantásticas que seu pai costumava contar? Enquanto se enfiava dentro da incômoda camiseta de renda bordada, sua mente divagou por alguns momentos, e Prudence visualizou o pai com o cachimbo favorito na mão, embalando-a com relatos arrepiantes e inverossímeis sobre os dois destemidos marujos...
Bem, história verdadeira ou não, ambos agora existiam. Nos últimos três anos, desde que os malvados piratas franceses haviam assassinado Urias e afundado a escuna nova carregada de peles, tabaco, especiarias e madeiras preciosas, Prudence e Pride tinham resolvido se vingar. Disfarçados como dois marujos malandros chamados Haskell e Nye, costumavam sair à noite em busca de qualquer pirata que se aventurasse a aportar na pequena ilha atrás de bebida, mulheres e jogos.
Com um grunhido contrariado, Prudence enfiou as longas pernas dentro das meias de seda branca, prendendo-as com trapos velhos na altura das coxas. O elegante par de ligas que a avó lhe dera sumira como por encanto na perene bagunça que era seu quarto. Agora o execrável espartilho, maldito fosse! Se os homens tivessem de passar por essa mumificação toda para freqüentar a sociedade, o mundo deixaria de existir, sem sombra de dúvida.
Apanhando uma das botas, Prudence atirou-a com força contra o tabique que dividia o quarto em dois.
— Psiu, Pride! Você está aí?
Série Cabo Hatteras
1 - Feitiço Branco
2 - Anjo Apaixonado
3 - Mar de Desejo
Série Concluída
Esse insensato amor é um pecado...a perdição!
Uma paixão profunda e traiçoeira ameaçava destruir a honra de um homem do mar!
De seu esconderijo, Prudence observou o homem loiro, com uma marca inconfundível na face. Seu coração disparou de ódio e revolta. Arrumou rapidamente as roupas masculinas de seu disfarce e preparou-se para atacar o infame pirata que matara seu pai.
Quando o "rapaz" surgiu à sua frente, Gideon McNair estalou o chicote, fazendo a arma cair das mãos de seu agressor. Depois, para castigar o jovem assaltante, obrigou-o a trabalhar em seu navio. Arrependeu-se imediatamente! A proximidade do corpo frágil provocava-lhe um calor estranho... o calor das profundezas do inferno e da perdição!
Capítulo Um
Novembro de 1728
Prudence contemplou mais uma vez a saia-balão cor de pêssego, o peitilho rendado e as anquinhas suspirando com desgosto. O vestido pertencera à mãe, e a avó ordenara-lhe que o usasse nessa noite, gostasse ou não. Desobedecer, nem pensar. E isso significava espartilho, meias, ligas e toda aquela parafernália de badulaques necessária para brincar de dama.
— Prudenceee! Ainda não se vestiu, menina?
— Quase, vó — gritou, voando para a penteadeira e torcendo rapidamente a trança vasta e castanha numa coroa no alto da cabeça. — Estou me penteando!
— Quer que Lillah suba para ajudar?
— Não, obrigada, já estou terminando!
Tomada de pânico, Prudence livrou-se das botas — herança de Pride, que crescera demais — e atirou longe as calças velhas e surradas, de que tanto gostava. Céus, se Lillah a visse de calças, certamente iria correndo contar para a velha Hosana. E se isso acontecesse, a avó não só a prenderia no quarto de castigo um dia inteiro, como ainda não a deixaria pôr o nariz para fora da casa o resto do ano!
Tudo indicava que seria obrigada a aturar Albert Thurston mais uma vez; pouco antes de trepar pelos ramos do grande carvalho e se esgueirar para o quarto, vislumbrara pela janela da sala de jantar mais um talher na mesa caprichada. Um sorriso travesso desenhou-se em seus lábios enquanto lançava um olhar cúmplice para o velho carvalho, que lhe servia de entrada e saída nas excursões de caça e pesca, bem como nas atividades noturnas de Haskell e Nye.
Haskell e Nye... Teriam existido mesmo ou eram apenas personagens lendárias das histórias fantásticas que seu pai costumava contar? Enquanto se enfiava dentro da incômoda camiseta de renda bordada, sua mente divagou por alguns momentos, e Prudence visualizou o pai com o cachimbo favorito na mão, embalando-a com relatos arrepiantes e inverossímeis sobre os dois destemidos marujos...
Bem, história verdadeira ou não, ambos agora existiam. Nos últimos três anos, desde que os malvados piratas franceses haviam assassinado Urias e afundado a escuna nova carregada de peles, tabaco, especiarias e madeiras preciosas, Prudence e Pride tinham resolvido se vingar. Disfarçados como dois marujos malandros chamados Haskell e Nye, costumavam sair à noite em busca de qualquer pirata que se aventurasse a aportar na pequena ilha atrás de bebida, mulheres e jogos.
Com um grunhido contrariado, Prudence enfiou as longas pernas dentro das meias de seda branca, prendendo-as com trapos velhos na altura das coxas. O elegante par de ligas que a avó lhe dera sumira como por encanto na perene bagunça que era seu quarto. Agora o execrável espartilho, maldito fosse! Se os homens tivessem de passar por essa mumificação toda para freqüentar a sociedade, o mundo deixaria de existir, sem sombra de dúvida.
Apanhando uma das botas, Prudence atirou-a com força contra o tabique que dividia o quarto em dois.
— Psiu, Pride! Você está aí?
Série Cabo Hatteras
1 - Feitiço Branco
2 - Anjo Apaixonado
3 - Mar de Desejo
Série Concluída
26 de fevereiro de 2011
Anjo Apaixonado
Série Cabo Hatteras
Cabel Rawson nunca precisou pagar para receber a atenção de uma mulher. Por isso, ao ver a jovem frágil e bela se oferecendo no cais, odiou-se pelo súbito desejo que o consumiu.
A moça era Maggie McNair, fugindo de um passado que quase a destruíra. Assim, quando um bondoso viúvo pediu-a em casamento, Maggie aceitou cheia de gratidão. Como poderia adivinhar que o irrascível capitão de profundos olhos castanhos, que a aterrorizara e a atraíra na noite que antecedera a grande mudança de sua vida, era Cabel Rawson, filho de seu marido?
Antes do casamento, uma ligação entre ela e Cabel já teria sido difícil. Agora tornava-se impossível!
Capítulo Um
Cabo Hatteras, 1718
Cabel não sabia se ria ou chorava. Não fosse a frustração, principalmente a física, podia até achar graça. O contraste entre a exuberante Letícia e o marido era qualquer coisa de hilariante. Com aquela compleição, o pobre Gcorge teria de engolir um litro de afrodisíaco por dia se esperava satisfazer a noiva, pensou com cinismo enquanto ganhava a rua. Amenos que sua examante tivesse mudado muito desde a última vez. Pelo que se lembrava, Letícia era capaz de esgotar um homem antes mesmo que ele tirasse os sapatos.
O Gato do Mato, um cabaré barulhento que fazia as vezes de restaurante, pub, salão de jogos e foro de debates políticos estava, como sempre, superlotado. A fumaça pairava sob o teto baixo, envolvendo o salão com seu manto sufocante. O cheiro de rum misturado ao dos corpos suados penetroulhe as narinas e Cabel Rawson, mais afeito ao ar puro do alto-mar, fez uma careta de desgosto. Recusou a série de convites para sentar-se à mesa de amigos, preferindo o balcão do bar. Não estava disposto a jogar conversa fora, embora conhecesse a grande maioria dos presentes — marinheiros e prostitutas, além de um ou dois políticos locais. Desses, em especial, queria distância. Qualquer um que fosse visto bebendo em companhia de políticos era olhado com total desconfiança, e não sem razão.
Enxugando o suor da testa com a manga da camisa, Cabe jogou uma moeda de cobre no balcão e pediu uma dose dupla de rum. Talvez não fosse má idéia se embriagar naquela noite… Maldição. Letícia podia ao menos ter tido a decência de avisar que havia se casado!
Série Cabo Hatteras
1 - Feitiço Branco
2 - Anjo Apaixonado
3 - Mar de Desejo
Série Concluída
Cabel Rawson nunca precisou pagar para receber a atenção de uma mulher. Por isso, ao ver a jovem frágil e bela se oferecendo no cais, odiou-se pelo súbito desejo que o consumiu.
A moça era Maggie McNair, fugindo de um passado que quase a destruíra. Assim, quando um bondoso viúvo pediu-a em casamento, Maggie aceitou cheia de gratidão. Como poderia adivinhar que o irrascível capitão de profundos olhos castanhos, que a aterrorizara e a atraíra na noite que antecedera a grande mudança de sua vida, era Cabel Rawson, filho de seu marido?
Antes do casamento, uma ligação entre ela e Cabel já teria sido difícil. Agora tornava-se impossível!
Capítulo Um
Cabo Hatteras, 1718
Cabel não sabia se ria ou chorava. Não fosse a frustração, principalmente a física, podia até achar graça. O contraste entre a exuberante Letícia e o marido era qualquer coisa de hilariante. Com aquela compleição, o pobre Gcorge teria de engolir um litro de afrodisíaco por dia se esperava satisfazer a noiva, pensou com cinismo enquanto ganhava a rua. Amenos que sua examante tivesse mudado muito desde a última vez. Pelo que se lembrava, Letícia era capaz de esgotar um homem antes mesmo que ele tirasse os sapatos.
O Gato do Mato, um cabaré barulhento que fazia as vezes de restaurante, pub, salão de jogos e foro de debates políticos estava, como sempre, superlotado. A fumaça pairava sob o teto baixo, envolvendo o salão com seu manto sufocante. O cheiro de rum misturado ao dos corpos suados penetroulhe as narinas e Cabel Rawson, mais afeito ao ar puro do alto-mar, fez uma careta de desgosto. Recusou a série de convites para sentar-se à mesa de amigos, preferindo o balcão do bar. Não estava disposto a jogar conversa fora, embora conhecesse a grande maioria dos presentes — marinheiros e prostitutas, além de um ou dois políticos locais. Desses, em especial, queria distância. Qualquer um que fosse visto bebendo em companhia de políticos era olhado com total desconfiança, e não sem razão.
Enxugando o suor da testa com a manga da camisa, Cabe jogou uma moeda de cobre no balcão e pediu uma dose dupla de rum. Talvez não fosse má idéia se embriagar naquela noite… Maldição. Letícia podia ao menos ter tido a decência de avisar que havia se casado!
Correu os olhos pela taverna enfumaçada. Nada naquela cidade o atraía, exceto os baixos impostos que lhe permitiam fechar negócios de vulto num abrir e piscar de olhos. Não fosse por isso, há muito teria deixado Bath Tovvne.
Ao menos o Bridget achava-se no porto, pronto para zarpar para as Antilhas na primeira maré, os porões carregados até o teto. E, graças ao bom Deus, dessa vez o pai dele ficaria em casa para cuidar dos pequenos, tarefa na qual se revezavam regularmente.
Nem mesmo a idéia do embarque, porém, melhorou o mau humor de Cabel. Era uma viagem longa e mais do que nunca precisava aliviar a tensão…
A medida que a caneca se esvaziava, sentia a raiva aumentar. Por que diabos Letícia não esperara pelo menos até que ele partisse? Poderia até tê-la pedido em casamento, se ela houvesse tido o mínimo de paciência.
Uma voz inoportuna se fez ouvir dentro dele. Mentira. Jamais se casaria com Letícia. Definitivamente, ela não era o tipo capaz de aceitar de bom grado uma família já formada, composta de um velho birrento, um rapazola desengonçado de dezessete anos, um moleque de oito e um bebe de colo.
Ainda assim, ruminou Cabe, ela poderia ter ao menos lhe dado tempo de encontrar outra… Sobretudo, uma que não sonhasse com matrimônio.
Série Cabo Hatteras
1 - Feitiço Branco
2 - Anjo Apaixonado
3 - Mar de Desejo
Série Concluída
25 de fevereiro de 2011
A Promessa da Rosa
Dinastia Warenne
Mary, princesa da Escócia, é feita prisioneira pelos inimigos de seu país e entregue nas mãos do homem que nunca pôde esquecer, o homem que mais teme:
Stephen de Warenne, herdeiro bastardo de Northumberland.
Stephen, guerreiro conhecido por sua valentia e crueldade na batalha, sabe que casando com sua prisioneira porá fim a interminável guerra entre Escócia e Inglaterra.
E, apesar de tentar impedir por todos os meios, não poderá evitar sentir-se irresistivelmente atraído pela princesa.
Mary, que a princípio se opõe ao matrimônio, acabará cedendo, já que em seu coração nasce um profundo e apaixonado amor pelo homem que a mantém cativa.
Uma vez casados, Mary terá que escolher entre ser uma espiã, tal e qual exige seu pai, o rei da Escócia, ou trair o homem que possui sua alma.
Em meio de intrigas e sombrios planos de vingança, nasce um amor que será mais forte que o ódio e a traição. Um amor que perdurará para sempre.
Um amor que se tornará uma lenda.
Nota da Revisora Auxi: Um guerreiro de alma dura, criado pelo rei como réfem para conter o poder de seu pai. Um homem que não acredita no Amor!
Um daqueles homens fechadões que não sabem rir!
Mas que quando o AMOR acontece em sua vida é capaz de gargalhar, de dar sua vida em troca da do ser amado!
Mas...Não suporta a dor da traição e quando ferido ataca sem dó nem piedade!
Uma delícia!
Capitulo Um
Cercanias de Carlisle, 1093
Mary não pôde evitar sorrir enquanto saía a toda pressa do castelo, com cuidado de que não a vissem.
Aquele seria seu primeiro encontro com seu prometido e a emoção a embargava.
Tinha mudado sua fina túnica com jóias incrustadas nas mangas, por uma áspera regata de lã como as que utilizavam os camponeses.
Em lugar da faixa dourado pôs um cinturão de couro trançado.
E também substituiu seus sapatos bicudos de seda por uns tamancos de madeira.
Tinha sido o suficientemente inteligente para tomar emprestados um par de meias
três-quartos de lã grossa da leiteira, e um véu de linho velho cobria seu cabelo loiro.
Embora fosse encontrar com seu futuro marido, um encontro clandestino era algo absolutamente impensável para qualquer dama, e muito mais para ela, assim estava decidida que não a descobrissem.
O sorriso de Mary ampliou.
Estava imersa na visão de seu prometido estreitando-a entre seus braços para lhe dar o primeiro beijo de sua vida.
Seu matrimônio se celebraria por razões políticas, é obvio, assim era consciente da sorte que tinha por ter se apaixonado por Doug Mackinnon, o homem designado para casar com ela e que o conhecia desde a infância.
O som de uma conversação fez que a jovem diminuísse o passo.
Durante um instante acreditou que Doug tinha companhia, mas então percebeu que aquelas vozes não falavam em gaélico nem em inglês.
Contendo um gemido de medo, correu e se escondeu depois do tronco de um grande carvalho agachando sobre a erva.
Olhou a seu redor, e durante um instante foi incapaz de se mover, paralisada pela incredulidade.
Um grupo de soldados normandos ocupava a clareira que havia diante dela.
A jovem se agachou ainda mais.
O coração golpeava contra as costelas e todos os pensamentos sobre seu encontro com Doug voaram.
Se tivesse dado só um passo mais para sair do bosque em direção a clareira, teria entrado diretamente em um acampamento inimigo!
Tinha medo inclusive de se mover.
Seu pai sempre a tinha considerado uma pessoa muito inteligente, e agora utilizava essa inteligência para chegar a suas próprias conclusões.
O que faziam uns soldados normandos em chão escocês?
Estariam sabendo das bodas do herdeiro de Liddel, que ia celebrar no dia seguinte?
Liddel era um posto fronteiriço importante para seu pai, Malcolm, que dominava Carlisle e aquela zona da fronteira na Escócia, pondo-a a salvo dos ambiciosos e traiçoeiros normandos.
A paz reinava naquelas terras desde que o rei escocês jurasse fidelidade uma vez mais ao rei normando, William Rufus o Vermelho em Abernathy, fazia dois anos.
Então, teriam descoberto quão normandos Liddel estaria imerso nas celebrações das bodas e, portanto poderiam acampar sem ser vistos e espiar... ou algo pior?
Mary sentiu uma onda de raiva.Devia informar imediatamente seu pai.
Os joelhos começaram a doer por ter estado escondida, assim que se levantou ligeiramente para olhar novamente os normandos.
Dinastia Warenne
1 - O Conquistador
2 - A Promessa da Rosa
3 - O Jogo
4 - O Prêmio
5 - A Farsa
6 - A Noiva Roubada
7 - A Filha do Pirata
8 - A Noiva Perfeita
9 - Um Amor Perigoso
10 - Uma Atração Impossível
11 - A Promessa
12 - Casa dos Sonhos
13 - Amor Escandaloso
14 - Depois da Inocência
Série concluída
Mary, princesa da Escócia, é feita prisioneira pelos inimigos de seu país e entregue nas mãos do homem que nunca pôde esquecer, o homem que mais teme:
Stephen de Warenne, herdeiro bastardo de Northumberland.
Stephen, guerreiro conhecido por sua valentia e crueldade na batalha, sabe que casando com sua prisioneira porá fim a interminável guerra entre Escócia e Inglaterra.
E, apesar de tentar impedir por todos os meios, não poderá evitar sentir-se irresistivelmente atraído pela princesa.
Mary, que a princípio se opõe ao matrimônio, acabará cedendo, já que em seu coração nasce um profundo e apaixonado amor pelo homem que a mantém cativa.
Uma vez casados, Mary terá que escolher entre ser uma espiã, tal e qual exige seu pai, o rei da Escócia, ou trair o homem que possui sua alma.
Em meio de intrigas e sombrios planos de vingança, nasce um amor que será mais forte que o ódio e a traição. Um amor que perdurará para sempre.
Um amor que se tornará uma lenda.
Nota da Revisora Auxi: Um guerreiro de alma dura, criado pelo rei como réfem para conter o poder de seu pai. Um homem que não acredita no Amor!
Um daqueles homens fechadões que não sabem rir!
Mas que quando o AMOR acontece em sua vida é capaz de gargalhar, de dar sua vida em troca da do ser amado!
Mas...Não suporta a dor da traição e quando ferido ataca sem dó nem piedade!
Uma delícia!
Capitulo Um
Cercanias de Carlisle, 1093
Mary não pôde evitar sorrir enquanto saía a toda pressa do castelo, com cuidado de que não a vissem.
Aquele seria seu primeiro encontro com seu prometido e a emoção a embargava.
Tinha mudado sua fina túnica com jóias incrustadas nas mangas, por uma áspera regata de lã como as que utilizavam os camponeses.
Em lugar da faixa dourado pôs um cinturão de couro trançado.
E também substituiu seus sapatos bicudos de seda por uns tamancos de madeira.
Tinha sido o suficientemente inteligente para tomar emprestados um par de meias
três-quartos de lã grossa da leiteira, e um véu de linho velho cobria seu cabelo loiro.
Embora fosse encontrar com seu futuro marido, um encontro clandestino era algo absolutamente impensável para qualquer dama, e muito mais para ela, assim estava decidida que não a descobrissem.
O sorriso de Mary ampliou.
Estava imersa na visão de seu prometido estreitando-a entre seus braços para lhe dar o primeiro beijo de sua vida.
Seu matrimônio se celebraria por razões políticas, é obvio, assim era consciente da sorte que tinha por ter se apaixonado por Doug Mackinnon, o homem designado para casar com ela e que o conhecia desde a infância.
O som de uma conversação fez que a jovem diminuísse o passo.
Durante um instante acreditou que Doug tinha companhia, mas então percebeu que aquelas vozes não falavam em gaélico nem em inglês.
Contendo um gemido de medo, correu e se escondeu depois do tronco de um grande carvalho agachando sobre a erva.
Olhou a seu redor, e durante um instante foi incapaz de se mover, paralisada pela incredulidade.
Um grupo de soldados normandos ocupava a clareira que havia diante dela.
A jovem se agachou ainda mais.
O coração golpeava contra as costelas e todos os pensamentos sobre seu encontro com Doug voaram.
Se tivesse dado só um passo mais para sair do bosque em direção a clareira, teria entrado diretamente em um acampamento inimigo!
Tinha medo inclusive de se mover.
Seu pai sempre a tinha considerado uma pessoa muito inteligente, e agora utilizava essa inteligência para chegar a suas próprias conclusões.
O que faziam uns soldados normandos em chão escocês?
Estariam sabendo das bodas do herdeiro de Liddel, que ia celebrar no dia seguinte?
Liddel era um posto fronteiriço importante para seu pai, Malcolm, que dominava Carlisle e aquela zona da fronteira na Escócia, pondo-a a salvo dos ambiciosos e traiçoeiros normandos.
A paz reinava naquelas terras desde que o rei escocês jurasse fidelidade uma vez mais ao rei normando, William Rufus o Vermelho em Abernathy, fazia dois anos.
Então, teriam descoberto quão normandos Liddel estaria imerso nas celebrações das bodas e, portanto poderiam acampar sem ser vistos e espiar... ou algo pior?
Mary sentiu uma onda de raiva.Devia informar imediatamente seu pai.
Os joelhos começaram a doer por ter estado escondida, assim que se levantou ligeiramente para olhar novamente os normandos.
Dinastia Warenne
1 - O Conquistador
2 - A Promessa da Rosa
3 - O Jogo
4 - O Prêmio
5 - A Farsa
6 - A Noiva Roubada
7 - A Filha do Pirata
8 - A Noiva Perfeita
9 - Um Amor Perigoso
10 - Uma Atração Impossível
11 - A Promessa
12 - Casa dos Sonhos
13 - Amor Escandaloso
14 - Depois da Inocência
Série concluída
Feitiço Branco
Série Cabo Hatteras
Kinnahauk fitava incrédulo a criatura pálida e frágil deitada na areia. Então era aquela a virgem que o grande Espírito lhe prometera trazer do outro lado das águas?
A marca feita a fogo na testa da moça branca confirmava a profecia.
Temerosa, Bridget examinou o magnífico selvagem seminu que tinha diante de si.
Com certeza ela estava longe das colônias inglesas e do fazendeiro com quem prometera se casar.
Seria possível que tivesse escapado de morrer queimada como feiticeira na Inglaterra apenas para cair prisioneira de um índio de olhos dourados?
Fugir era o único pensamento claro na mente atordoada de Bridget enquanto Kinnahauk apertava os punhos com força e erguia os olhos para o céu que começava a escurecer. Só podia ser um castigo dos Deuses!
Capítulo Um
Inglaterra, 1681
Os trovões rugiam no céu, enquanto Bridget, apressada, cruzava a cerca em direção ao seu chalé.
Ela franziu a testa, olhando as nuvens escuras. Promessas vazias. Segurando três ovos em seu avental, ela saltou o leito seco de um riacho, marcado pelos cascos do gado sedento.
Se não tivesse tanta coisa a fazer, iria até a fonte de água para molhar os pés.
Mas levara mais tempo do que esperava, aplicando o cataplasma ao pé inflamado de Sarah Humphrey.
A velha cacarejava como uma galinha e era capaz de inventar um semnúmero de motivos para ter sua companhia.
Tanto ela quanto sua mãe, Anne, tinham avisado a mulher para não andar descalça nos lugares onde os animais defecavam, mas Sarah estava ficando cada vez mais esquecida.
Não que Bridget se importasse de parar na casa de Sarah por alguns instantes, quando ia alimentar os gatos e galinhas.
Fizera isso todos os dias, durante a última semana, sempre levando comida e o cataplasma. Mas havia outros que precisavam de sua ajuda.
Ela estava se aproximando do chalé de dois cômodos, que dividia com a mãe, quando ouviu as vozes.
De início, pensou que fossem apenas os trovões que rugiam há tanto tempo, enquanto as plantações morriam de sede nos campos e as folhas tornavam-se marrons antes da hora. Mas o tom agudo de Dodie Crankshaw era mais parecido com os gritos de um galo do que com um trovão.
— É ela, eu já disse! Vi tudo com esse zólho meu!
— Ela é uma bruxa, eu juro! O leite da vaca de John não secou? E a minha mãe não ficou manca?
Bridget começou a correr, suando só de pensar em sua tímida mãe sozinha e incapaz de se defender da geniosa megera.
Anne tivera, recentemente, uma infecção da garganta, que a privara da voz e, até o momento, o chá de casca de elmo pouco alívio lhe trouxera.
A atmosfera estava se tornando mais opressiva, a cada momento. Nem o mais leve sopro de vento agitava as folhas murchas das árvores próximas.
O céu acinzentado lançava uma luz fantasmagórica sobre o canteiro de ervas bem cuidado, que era o domínio de Bridget, e o ar pesado intensificava seu aroma pungente. Bridget deixou cair os ovos que carregava, sem pensar em suas cascas frágeis. A toda velocidade, passou pelo pé de malvarosa e dobrou o canto do minúsculo chalé.
— Mãe? Cheguei! Vim... Não! Por favor, meu Deus, não!
Série Cabo Hatteras
1 - Feitiço Branco
2 - Anjo Apaixonado
3 - Mar de Desejo
Série Concluída
Kinnahauk fitava incrédulo a criatura pálida e frágil deitada na areia. Então era aquela a virgem que o grande Espírito lhe prometera trazer do outro lado das águas?
A marca feita a fogo na testa da moça branca confirmava a profecia.
Temerosa, Bridget examinou o magnífico selvagem seminu que tinha diante de si.
Com certeza ela estava longe das colônias inglesas e do fazendeiro com quem prometera se casar.
Seria possível que tivesse escapado de morrer queimada como feiticeira na Inglaterra apenas para cair prisioneira de um índio de olhos dourados?
Fugir era o único pensamento claro na mente atordoada de Bridget enquanto Kinnahauk apertava os punhos com força e erguia os olhos para o céu que começava a escurecer. Só podia ser um castigo dos Deuses!
Capítulo Um
Inglaterra, 1681
Os trovões rugiam no céu, enquanto Bridget, apressada, cruzava a cerca em direção ao seu chalé.
Ela franziu a testa, olhando as nuvens escuras. Promessas vazias. Segurando três ovos em seu avental, ela saltou o leito seco de um riacho, marcado pelos cascos do gado sedento.
Se não tivesse tanta coisa a fazer, iria até a fonte de água para molhar os pés.
Mas levara mais tempo do que esperava, aplicando o cataplasma ao pé inflamado de Sarah Humphrey.
A velha cacarejava como uma galinha e era capaz de inventar um semnúmero de motivos para ter sua companhia.
Tanto ela quanto sua mãe, Anne, tinham avisado a mulher para não andar descalça nos lugares onde os animais defecavam, mas Sarah estava ficando cada vez mais esquecida.
Não que Bridget se importasse de parar na casa de Sarah por alguns instantes, quando ia alimentar os gatos e galinhas.
Fizera isso todos os dias, durante a última semana, sempre levando comida e o cataplasma. Mas havia outros que precisavam de sua ajuda.
Ela estava se aproximando do chalé de dois cômodos, que dividia com a mãe, quando ouviu as vozes.
De início, pensou que fossem apenas os trovões que rugiam há tanto tempo, enquanto as plantações morriam de sede nos campos e as folhas tornavam-se marrons antes da hora. Mas o tom agudo de Dodie Crankshaw era mais parecido com os gritos de um galo do que com um trovão.
— É ela, eu já disse! Vi tudo com esse zólho meu!
— Ela é uma bruxa, eu juro! O leite da vaca de John não secou? E a minha mãe não ficou manca?
Bridget começou a correr, suando só de pensar em sua tímida mãe sozinha e incapaz de se defender da geniosa megera.
Anne tivera, recentemente, uma infecção da garganta, que a privara da voz e, até o momento, o chá de casca de elmo pouco alívio lhe trouxera.
A atmosfera estava se tornando mais opressiva, a cada momento. Nem o mais leve sopro de vento agitava as folhas murchas das árvores próximas.
O céu acinzentado lançava uma luz fantasmagórica sobre o canteiro de ervas bem cuidado, que era o domínio de Bridget, e o ar pesado intensificava seu aroma pungente. Bridget deixou cair os ovos que carregava, sem pensar em suas cascas frágeis. A toda velocidade, passou pelo pé de malvarosa e dobrou o canto do minúsculo chalé.
— Mãe? Cheguei! Vim... Não! Por favor, meu Deus, não!
Série Cabo Hatteras
1 - Feitiço Branco
2 - Anjo Apaixonado
3 - Mar de Desejo
Série Concluída
A Frágil Chama do Amor
Série Família Birmingham
Cerynise, uma jovem e talentosa artista, vê-se fadada subitamente a uma situação de extrema necessidade.
A morte de sua protetora e mecenas e a cobiça do sobrinho desta a privam do bem-estar que gozava na Inglaterra, ficando sem sequer um teto sob o que abrigar-se.
Ante a precariedade, recorre ao bonito capitão Beauregard Birmingham para que a leve a sua terra natal, a América.
Atrás de sua aparência de destemido aventureiro e curtido marinheiro, Beauregard esconde um coração terno e sensível, e de imediato se presta a ajudar a Cerynise, oferecendo-se inclusive a apresentar-se provisoriamente como marido dela para não pôr em perigo sua reputação durante a longa travessia oceânica. No entanto, os laços de camaradagem entre ambos dão lugar a sentimentos mais profundos, e o fraternal afeto se converte em paixão e desejo...
Kathleen Woodiwiss é uma autora cujo nome é já referência indispensável no gênero histórico-romântico. Às vezes uma amizade se converte em paixão irreprimível...
Capítulo Um
24 de outubro de 1825 , Londres, Inglaterra
Cerynise Edlyn Kendall olhava pelas janelas do salão, observando com olhos chorosos e expressão angustiada às pessoas que caminhavam apressadas pelo caminho que atravessava Berkeley Square.
Pareciam ansiosas para se resguardarem antes que começasse a chover muito sobre suas cabeças.
As rajadas geladas que acompanhavam à ameaçadora escuridão do ceu açoitavam por igual a jovens e velhos, homens e mulheres; brincalhonas, arrebatavam capas e casacos aos transeuntes, que se atrapalhavam em excesso em manter seguros suas cartolas, toucados e xales.
Narizes e faces mostravam tons próximos ao vermelho, e os transeuntes não podiam evitar alguns calafrios.
Em sua maioria, os habitantes da cidade estavam dirigindo-se, com impaciência ou resignação, a suas famílias e lares, quando não a lugares mais solitários.
Prestavam pouca atenção às comodidades que os aguardavam, tão pouca, para falar a verdade, como frágil é a vida.
No suporte de mármore da chaminé do salão, um relógio grande de porcelana, adornado com formosas estatuetas, deu às quatro horas com um delicado tinido.
Cerynise uniu suas finas mãos nas abundantes dobras de sua saia, afundando-as mãos no tafetá rígido e negro e lutando com coragem contra a dor que a sufocava .
Uma vez emudecido o tinido do relógio, Cerynise conteve o premente desejo de voltar à cabeça com a espera associada ao rito do chá, que durante os últimos cinco anos compartilhara diariamente com sua tutora Lydia Winthrop.
A morte inesperada de Lydia deixou Cerynise aniquilada, a qual continuava sem assumi-la por completo.
Lydia se mostrava enérgica e vivaz para uma mulher de setenta anos!
Série Família Birmingham
1 - A Chama e a Flor
2 - O Beijo
3 - Depois do Beijo
4 - Mentiras e Segredos
5 - A Frágil Chama do Amor
Série Concluída
Cerynise, uma jovem e talentosa artista, vê-se fadada subitamente a uma situação de extrema necessidade.
A morte de sua protetora e mecenas e a cobiça do sobrinho desta a privam do bem-estar que gozava na Inglaterra, ficando sem sequer um teto sob o que abrigar-se.
Ante a precariedade, recorre ao bonito capitão Beauregard Birmingham para que a leve a sua terra natal, a América.
Atrás de sua aparência de destemido aventureiro e curtido marinheiro, Beauregard esconde um coração terno e sensível, e de imediato se presta a ajudar a Cerynise, oferecendo-se inclusive a apresentar-se provisoriamente como marido dela para não pôr em perigo sua reputação durante a longa travessia oceânica. No entanto, os laços de camaradagem entre ambos dão lugar a sentimentos mais profundos, e o fraternal afeto se converte em paixão e desejo...
Kathleen Woodiwiss é uma autora cujo nome é já referência indispensável no gênero histórico-romântico. Às vezes uma amizade se converte em paixão irreprimível...
Capítulo Um
24 de outubro de 1825 , Londres, Inglaterra
Cerynise Edlyn Kendall olhava pelas janelas do salão, observando com olhos chorosos e expressão angustiada às pessoas que caminhavam apressadas pelo caminho que atravessava Berkeley Square.
Pareciam ansiosas para se resguardarem antes que começasse a chover muito sobre suas cabeças.
As rajadas geladas que acompanhavam à ameaçadora escuridão do ceu açoitavam por igual a jovens e velhos, homens e mulheres; brincalhonas, arrebatavam capas e casacos aos transeuntes, que se atrapalhavam em excesso em manter seguros suas cartolas, toucados e xales.
Narizes e faces mostravam tons próximos ao vermelho, e os transeuntes não podiam evitar alguns calafrios.
Em sua maioria, os habitantes da cidade estavam dirigindo-se, com impaciência ou resignação, a suas famílias e lares, quando não a lugares mais solitários.
Prestavam pouca atenção às comodidades que os aguardavam, tão pouca, para falar a verdade, como frágil é a vida.
No suporte de mármore da chaminé do salão, um relógio grande de porcelana, adornado com formosas estatuetas, deu às quatro horas com um delicado tinido.
Cerynise uniu suas finas mãos nas abundantes dobras de sua saia, afundando-as mãos no tafetá rígido e negro e lutando com coragem contra a dor que a sufocava .
Uma vez emudecido o tinido do relógio, Cerynise conteve o premente desejo de voltar à cabeça com a espera associada ao rito do chá, que durante os últimos cinco anos compartilhara diariamente com sua tutora Lydia Winthrop.
A morte inesperada de Lydia deixou Cerynise aniquilada, a qual continuava sem assumi-la por completo.
Lydia se mostrava enérgica e vivaz para uma mulher de setenta anos!
Série Família Birmingham
1 - A Chama e a Flor
2 - O Beijo
3 - Depois do Beijo
4 - Mentiras e Segredos
5 - A Frágil Chama do Amor
Série Concluída
23 de fevereiro de 2011
Sob O Céu Da Índia
Ela queria aventura... e encontrou a paixão!
A visita à irmã que mora num país exótico é a oportunidade de Pauline viver as aventuras emocionantes com que sempre sonhou.
E nada poderia ser mais empolgante do que saber, logo após chegar à Índia, que o audacioso Nate Savidge está planejando uma caçada na selva!
A caçada é um evento importante demais para Nate permitir que uma jovem atrapalhe sua concentração.
Ao descobrir que Pauline conseguiu incluir-se no grupo, Nate decide dar-lhe uma lição, fazendo-a conhecer os perigos do mundo selvagem.
Mas Nate conseguirá admitir que aquela mulher linda, inteligente e cativante... capturou seu coração e sua alma de maneira irreversível?
Capítulo Um
Kalka, Índia, 1893
Pauline Carrington tinha a sensação de estar no meio de um circo.
A excitação fervilhante, no ar, envolveu-a no momento em que saiu do trem e pisou na plataforma da estação.
Uma dezena de homens de turbante, de pele escura, passaram a seu lado, gritando e acenando. Deu um passo para trás a tempo de evitar ser derrubada no chão.
Ecoando sua excitação, o trem vermelho-ferrugem jorrou vapor, e ela se afastou depressa da nuvem de calor.
Tahmeed, o mordomo indiano da irmã, praguejou contra os nativos exuberantes em hindi, sua língua nativa. Era bom nisso.
Como khansamah de uma família importante, considerava seu dever proteger os memsahibs, a seu cuidado. Numerosos mendigos estendiam a mão para Pauline e Lily cada vez que o trem, vindo de Bombaim, parava numa estação.
No início, Pauline tentou dar aos pobres algum dinheiro, mas Tahmeed a impediu, insistindo que não a deixariam em paz se abrisse a bolsa.
Desta vez, a excitação dos nativos nada tinha a ver com a chegada de um memsahib rico. Pauline inclinou-se sobre o parapeito da plataforma para ver melhor.
Um grupo de homens havia se reunido embaixo, conversando, excitados, em sua língua musical. Pauline ouviu uma frase ser repetida. Tocou o braço da irmã.
— Eles não param de falar safed sher. O que significa isso?
A irmã casada de Pauline, Lily Drake, estava muito ocupada para responder. Instruía Tahmeed a alugar carregadores para levá-las pelo resto do caminho para Simla, nas encostas das montanhas do Himalaia.
Quanto mais perto do fim de sua jornada, mais ansiosa Lily se sentia para encontrar o marido Alexander e a filhinha Cecily, que ficara entregue aos cuidados devotados de sua ayah.
Quando Tahmeed partiu para cumprir sua incumbência, Pauline tentou outra vez.
— Lily? Compreende o que estão dizendo?
— Safed sher! Sei só um pouco de hindi, mas acho que significa tigre branco.
— Um tigre branco? — Pauline esforçou-se para enxergar. Um nativo chegou correndo e começou a gritar excitado.
A multidão duplicara de tamanho, dificultando entender a razão de tanto estardalhaço. — Nunca ouvi falar nessa criatura. Acha que um foi capturado?
— Talvez não existam tigres brancos — comentou Lily. — Os indianos são muito supersticiosos.
— Bem, até agora só vi tigres amarelos com listras pretas, e no zoológico. Eles não são caçados aqui?
— Sim, é claro. Há muitos e são conhecidos por aterrorizarem as aldeias perto das florestas. Por isso você deve ficar na cidade ou na companhia de homens armados.
Homens armados? Que ridículo.
Pauline sabia tomar conta de si própria, se precisasse. Não necessitava de ninguém e não era fraca, ainda que tivesse tido a infelicidade de ter nascido mulher. Decidiu aprender a atirar enquanto estivesse na Índia.
Já manejava muito bem um arco-e-flecha. Nunca tivera a oportunidade de usar uma arma, mas, se homens sabiam atirar, ela não via nenhuma razão para não dominar as habilidades necessárias.
— Então tigres devoram pessoas? Que excitante!
— Quem perdeu seus entes amados não concordaria com isso — repreendeu Lily.
— Um tigre assassino chega a matar centenas de aldeões antes de ser detido.
— Oh! — Pauline mordeu o lábio, embaraçada por ter ignorado a dor das vítimas.
— Imagino que esses devoradores de seres humanos sejam perseguidos por caçadores corajosos, estou certa? Eu gostaria tanto de participar de uma caçada a um tigre!
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20 de fevereiro de 2011
Mercenário Do Seu Amor
Apesar da sua juventude e beleza, lady Joanna, viúva do senhor de Lynwood está relutante em se casar novamente.
Decepcionada com o amor, não quer mais homens em sua vida.
No entanto, sozinha não pode lidar com a perseguição violenta que a população sofre por parte de ladrões.
A necessidade de proteção faz com que contrate Logan Grimm, um mercenário que tentará restabelecer a paz.
Frio, duro e assustador, Logan não gosta de trabalhar para as mulheres e aceitou a tarefa com a intenção de envolver-se muito pouco e terminar o mais rapidamente possível...
Se a relação entre Logan e Joanna não tivesse outro destino.
Nota da Revisora Marlene: Eu me apaixonei pelo mercenário.
Foi interessante acompanhar o desenvolvimento do sentimento de Logan por Lady Joanna, da atração física ao amor.
O amor que se estende para a filha dela. Decididamente, este livro é para sonhar.
Capítulo Um
Inglaterra, 1350
Ivy chorou como só uma menina pode fazer: com força e nitidez.
No salão da mansão de Lynwood, lady Joanna parou, esquecendo-se momentaneamente que estava esmagando as ervas em um almofariz.
Ela parou para escutar com mais atenção os sons provenientes do exterior.
Em um dia de verão sem nuvens como este, as crianças jogavam bola na grama entre as casas das pessoas ou perseguiam-se uns aos outros.
Seus gritos de alegria e suspiros de decepção marcavam claramente o ponto onde o jogo estava.
A filha de Joanna, de sete anos era uma das mais ruidosas.
Mas Joanna pensou ouvir tons de dor e até mesmo terror no último grito de Ivy.
De repente, Ivy gritou novamente, um grito angustiado de dor extrema.
Joanna deixou o pilão e saiu do salão com o coração pesado.
Lá fora, e juntou a outras mães e apressadamente atravessou o pátio empoeirado que estava entre a mansão e a cerca.
Ela correu para fora das portas e a visão daqueles três homens a cavalo a deixou gelada.
Os três, no meio das pessoas, inclinando-se sobre seus cavalos, rugindo na direção de Joanna.
Um deles havia atravessado um ganso com uma lança e, como uma espécie de bandeira repelente, mostrava-o ainda pendendo inerte e sangrento.
"Ladrões".
Por dentro a chama da raiva acendeu-lhe com força. Os ladrões atacavam a vila
novamente, como muitas vezes antes.
No entanto, ao contrário dos ataques anteriores, desta vez tiveram a coragem de aparecer à luz do dia acenando descaradamente o prêmio conseguido, assustando de maneira temerária Ivy e as outras crianças.
Joanna queria encontrar sua filha, mas como senhora de Lynwood permaneceu onde estava e estudou os rostos daqueles homens que se aproximavam mais e mais.
Não os reconheceu, mas sabia que eram os rostos dos seus inimigos.
Debruçou-se sobre o homem que em sua opinião, era o líder.
Seu cabelo era escuro, tinha barba e mostrava uma feia cicatriz na testa.
Ele sorriu numa atitude arrogante, como se soubesse quem ela era e lhe parecesse ridícula a tentativa de parar o delito.
"Besta!"
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A Rosa e o Guerreiro
Série Guerreiros
Quatro dos mais formidáveis guerreiros do clã MacTier caíram em uma armadilha no bosque.
Queriam acabar com o bando do Falcão, um grupo de foragidos que assaltavam e humilhavam aos membros de seu clã.
Estavam preparados para enfrentar homens fortes e bem armados. Mas se deixaram capturar por um ancião e três jovens que mal podiam com o peso de suas espadas, chefiados... Por uma mulher!
Uma morte em combate era preferível a essa humilhação: as amarras, a prisão no destruído castelo do clã inimigo, despojados de suas armas...Para proteger sua honra só restava tentar escapar. Mas a fuga significaria mais morte, mais destruição, muito mais horror.
Comentário revisora Silvana: Gos tei muito dessa história, o mocinho já não é tãooo mocinho é um quase quarentão... Claro que não muda muita coisa dos jovens guerreiros, também tem toda aquela coisa da honra e da glória, porém, o cara tem uma sensibilidade! E que pegada! Hehe...
É uma história divertida, com flecha no traseiro e tudo... Com drama familiar, amigos verdadeiros e momentos hot, hot... Espero que gostem!
Capítulo Um
Terra altas da escócia verão de 1216
Cada passo que dava com sua montaria era uma agonia.
"Não é nada”, Roarke disse para si mesmo com severidade movendo seu peso para acalmar a dolorosa pressão sobre a coluna vertebral.
Mas a implacável palpitação nos músculos continuou num aviso incessante de que seu corpo já não desfrutava da dura elasticidade que outrora tinha conhecido.
Era um descobrimento amargo.
— Já é tarde. — Observou Eric, instigando seu cavalo a avançar junto a Roarke.
O guerreiro enorme de cabelo loiro estudou a luz moribunda. — Deveríamos acampar.
O outro meneou a cabeça.
Eric o olhou com seus penetrantes olhos azuis. Roarke devolveu o escrutínio de seu amigo com rígida indiferença.
— Como desejar — aceitou Eric, passado um momento encolhendo os ombros disse: — Só pensava nos cavalos.
— Avançaremos um pouco mais — resistiu ao impulso de trocar outra vez de posição, por medo de revelar sua fadiga. — Ainda podemos.
— É estranho que ainda não tenhamos visto sinal deles — comentou Donald enquanto esticava os braços com preguiça por cima da cabeça. Bocejou. — Possivelmente o famoso Falcão e seu encantador bando tenham mais vontade de se apresentar quando nós estivermos prontos para passar a noite.
É o que fizeram com os últimos homens que lorde MacTier enviou para capturá-los — resmungou Myles. O guerreiro cuspiu com desdém no chão. — Atacaram enquanto roncavam depois de ter golpeado os homens responsáveis pela guarda.
— Os despiram e roubaram os seus cavalos — acrescentou Eric. — Os idiotas tiveram que retornar a pé vestidos com uns ramos estrategicamente cobrindo seus corpos. Lorde MacTier ficou furioso.
— Isso não parece muito esportivo — Donald arqueou uma sobrancelha com perplexidade. — Uma coisa é roubar armas e objetos de valor, mas, para que o Falcão levaria suas roupas?
— Para humilhar a seus inimigos — Roarke foi incapaz de conter seu desgosto.
Era melhor matar a seu oponente, com rapidez e honra que despi-lo como se fosse uma criança e o enviar de volta a seu clã. — O Falcão e seus homens preferem a arma da humilhação ao corte limpo da morte. Se conseguirem que MacTier pareça um idiota, então outros clãs nos considerarão idiotas também. Por isso devemos esmagar esse bando de proscritos.
— Entretanto, MacTier quer que capturemos o Falcão com vida — murmurou Donald.
— Quer matar em pessoa o infeliz bastardo — explicou Roarke. Fazia meses que o Falcão era um espinho que supurava no traseiro do lorde, e sua paciência se esgotou. — MacTier também o necessita vivo para averiguar onde escondeu a fortuna que nos roubou.
— Para isso não faz falta que o arrastemos durante todo o trajeto até nossas terras. — A mão grande de Eric se fechou em torno do punho da pesada adaga que levava na cintura. — Bastará com que lhe arranquemos umas tiras de pele para que nos diga exatamente o que queremos saber.
— Nossas ordens são levá-lo vivo Eric - recordou Roarke. O guerreiro soltou a arma à contra gosto.
— Prefiro a batalha a esta tediosa caçada — se queixou com tom lúgubre. — No combate não tenho que escolher a quem mato e a quem mutilo.
— Por Deus, que reflexão tão inspiradora! — Exclamou Donald com uma risada. — Com certeza quando voltarmos a nossa casa você seduzirá a muitas donzelas formosas com sua galante filosofia.
— Deixo a sedução de donzelas para você. — Bufou Eric. — Tem o rosto bonito para essas tolices.
— Não é o meu rosto que ganha seus corações — afirmou Donald, embora com seus traços finos não se pudesse negar o atrativo que exercia sobre as mulheres.
— Simplesmente eu sei como relaxar a uma gentil donzela...
Série Guerreiros
1 - Guerreiro Lendário
2 - Feiticeira
3 - A Rosa e o Guerreiro
Série Concluída
Quatro dos mais formidáveis guerreiros do clã MacTier caíram em uma armadilha no bosque.
Queriam acabar com o bando do Falcão, um grupo de foragidos que assaltavam e humilhavam aos membros de seu clã.
Estavam preparados para enfrentar homens fortes e bem armados. Mas se deixaram capturar por um ancião e três jovens que mal podiam com o peso de suas espadas, chefiados... Por uma mulher!
Uma morte em combate era preferível a essa humilhação: as amarras, a prisão no destruído castelo do clã inimigo, despojados de suas armas...Para proteger sua honra só restava tentar escapar. Mas a fuga significaria mais morte, mais destruição, muito mais horror.
Comentário revisora Silvana: Gos tei muito dessa história, o mocinho já não é tãooo mocinho é um quase quarentão... Claro que não muda muita coisa dos jovens guerreiros, também tem toda aquela coisa da honra e da glória, porém, o cara tem uma sensibilidade! E que pegada! Hehe...
É uma história divertida, com flecha no traseiro e tudo... Com drama familiar, amigos verdadeiros e momentos hot, hot... Espero que gostem!
Capítulo Um
Terra altas da escócia verão de 1216
Cada passo que dava com sua montaria era uma agonia.
"Não é nada”, Roarke disse para si mesmo com severidade movendo seu peso para acalmar a dolorosa pressão sobre a coluna vertebral.
Mas a implacável palpitação nos músculos continuou num aviso incessante de que seu corpo já não desfrutava da dura elasticidade que outrora tinha conhecido.
Era um descobrimento amargo.
— Já é tarde. — Observou Eric, instigando seu cavalo a avançar junto a Roarke.
O guerreiro enorme de cabelo loiro estudou a luz moribunda. — Deveríamos acampar.
O outro meneou a cabeça.
Eric o olhou com seus penetrantes olhos azuis. Roarke devolveu o escrutínio de seu amigo com rígida indiferença.
— Como desejar — aceitou Eric, passado um momento encolhendo os ombros disse: — Só pensava nos cavalos.
— Avançaremos um pouco mais — resistiu ao impulso de trocar outra vez de posição, por medo de revelar sua fadiga. — Ainda podemos.
— É estranho que ainda não tenhamos visto sinal deles — comentou Donald enquanto esticava os braços com preguiça por cima da cabeça. Bocejou. — Possivelmente o famoso Falcão e seu encantador bando tenham mais vontade de se apresentar quando nós estivermos prontos para passar a noite.
É o que fizeram com os últimos homens que lorde MacTier enviou para capturá-los — resmungou Myles. O guerreiro cuspiu com desdém no chão. — Atacaram enquanto roncavam depois de ter golpeado os homens responsáveis pela guarda.
— Os despiram e roubaram os seus cavalos — acrescentou Eric. — Os idiotas tiveram que retornar a pé vestidos com uns ramos estrategicamente cobrindo seus corpos. Lorde MacTier ficou furioso.
— Isso não parece muito esportivo — Donald arqueou uma sobrancelha com perplexidade. — Uma coisa é roubar armas e objetos de valor, mas, para que o Falcão levaria suas roupas?
— Para humilhar a seus inimigos — Roarke foi incapaz de conter seu desgosto.
Era melhor matar a seu oponente, com rapidez e honra que despi-lo como se fosse uma criança e o enviar de volta a seu clã. — O Falcão e seus homens preferem a arma da humilhação ao corte limpo da morte. Se conseguirem que MacTier pareça um idiota, então outros clãs nos considerarão idiotas também. Por isso devemos esmagar esse bando de proscritos.
— Entretanto, MacTier quer que capturemos o Falcão com vida — murmurou Donald.
— Quer matar em pessoa o infeliz bastardo — explicou Roarke. Fazia meses que o Falcão era um espinho que supurava no traseiro do lorde, e sua paciência se esgotou. — MacTier também o necessita vivo para averiguar onde escondeu a fortuna que nos roubou.
— Para isso não faz falta que o arrastemos durante todo o trajeto até nossas terras. — A mão grande de Eric se fechou em torno do punho da pesada adaga que levava na cintura. — Bastará com que lhe arranquemos umas tiras de pele para que nos diga exatamente o que queremos saber.
— Nossas ordens são levá-lo vivo Eric - recordou Roarke. O guerreiro soltou a arma à contra gosto.
— Prefiro a batalha a esta tediosa caçada — se queixou com tom lúgubre. — No combate não tenho que escolher a quem mato e a quem mutilo.
— Por Deus, que reflexão tão inspiradora! — Exclamou Donald com uma risada. — Com certeza quando voltarmos a nossa casa você seduzirá a muitas donzelas formosas com sua galante filosofia.
— Deixo a sedução de donzelas para você. — Bufou Eric. — Tem o rosto bonito para essas tolices.
— Não é o meu rosto que ganha seus corações — afirmou Donald, embora com seus traços finos não se pudesse negar o atrativo que exercia sobre as mulheres.
— Simplesmente eu sei como relaxar a uma gentil donzela...
Série Guerreiros
1 - Guerreiro Lendário
2 - Feiticeira
3 - A Rosa e o Guerreiro
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