5 de setembro de 2011

Amor De Traição

Série Highlands
Maggie MacDrumin estava decidida a ajudar aos chefes escoceses a liberar seu clã das muitas penalidades que tinham que suportar sob o reinado do soberano inglês. 

Portadora de importantes mensagens para o príncipe Charles Edward Stewart, Maggie foi presa e julgada quando se dirigia a Londres, acusada de haver roubado a carteira de um homem. Para salvar-se da forca, recorre ao pior inimigo de sua família, Edward Carsley, o quarto poderoso conde de Rothwell.

Edward Carsley levava uma vida bastante aprazível na Inglaterra até que irrompeu nela a atrativa moça escocesa que resgatou da forca.
Maggie ocuparia logo todos seus pensamentos, assim como a tortura de saber que nunca seria dele, a menos que traísse o seu país.
Assim, enquanto Maggie e Edward lutavam por manterem-se fiéis as suas famílias, tinham que enfrentar também outra batalha: o crescente desejo que ardia em seus corações...

Comentário de Leitura Final Rosangela Breda:Achei o livro meio sem muito longo ele luta para manter-se fiel a seu rei e ela por seu mas não conseguem lutar contra o amor que surge entre eles no final ate que e bom.

Capítulo Um

A crescente lua branca que flutuava sobre grande parte do Carn Odhar escurecido era o tipo de lua que os habitantes das Terras Baixas denominavam lua de maçã.
Os habitantes das Terras Altas, por sua parte, referiam-se a ela como a lua de MacDrumin, pois brindava o tão ardiloso cavalheiro com luz suficiente para levar a cabo seus propósitos, sem iluminar em demasia, a fim de lhe proteger durante atividades que poderiam chamar a atenção das curiosas autoridades inglesas.
Conforme se aproximava a meia noite, a lua diminuta desaparecia de quando em quando atrás de umas enormes e rápidas nuvens para voltar a exibir-se depois e jogar um brilho prateado sobre as maldades que se estavam tramando em Gran Glen.
Embora acrescentasse uma fibra de frescor ao ambiente, o vento fazia mover-se às nuvens, anunciando que logo chegariam noites mais frias, não conseguia dissipar a espessa bruma que subia do lago Ness .
Embora, a cada certo tempo, uma rajada errante limpava um pequeno oco e permitia a luz da lua brilhar brevemente sobre as luminosas ondas de água negra antes que a bruma voltasse a fechar o pano de fundo de seu espesso manto.
Em um desses momentos a luz da lua apanhou um movimento na borda oriental do lago, dez escuras figuras emergiam do bosque de pinheiros que ladeavam a parte inferior da elevada ladeira do Carn Odhar, perto da costa.
As nuvens demoraram pouco em voltar a ocultar à lua, mas ainda podia se ouvir o ruído de algo que chapinhava na água e umas vozes que sussurravam; seguiram uns surdos golpes de madeira sobre madeira e sobre metal que cessaram rapidamente.
Depois reinou a calma, unicamente interrompida pelo suave sussurro da água que lambia a costa e pelo calado murmúrio da brisa que acariciava as copas das árvores.
Durante um instante, inclusive estas se detiveram, como se pretendessem ajudar a quem tentasse escutar algum ruído delator procedente de um inimigo próximo.


Série Macleod
1 - Amor de Traição
2 - Highland Secrets
3 - Highland Tresure
4 - Highland Spirits

4 de setembro de 2011

Segredos De Alcova


Nenhum homem seria seu dono.

Elysia Rougemont jurou a si mesma que não pertenceria a nenhum homem, embora soubesse que uma promessa como essa não era para uma mulher nobre como ela.

E apesar do destino ter lhe proporcionado umas bodas não desejadas, o tempo a faria descobrir que estava unida a Conon St. Simeon por seu valor, seu cavalheirismo… e uma paixão secreta que tudo consumia.

Conon St. Simeon, cavalheiro de legendária valentia, acabaria oferecendo seu coração, sua alma e seu poderoso braço a Elysia, condessa de Vannes, uma mulher independente envolta em muitos segredos…

Capítulo Um

Bretanha, França
Primavera de 1345

«O jardim resulta mais prometedor que o noivo». Elysia Rougemont estava diante da torre de Vannes admirando a profusão de plantas dispostas em perfeitos arriates, com a esperança de distrair-se de seu iminente matrimônio.
Tomilho e romeiro cresciam ombro a ombro junto a ervas mais frívolas como a lavanda e a manjerona.
De pouco lhe serviriam a lavanda e a manjerona.
Aquele fragrante pedaço de terra era a única característica aduladora de Vannes, o monstruoso castelo que a partir daquela noite se converteria em seu lar após suas bodas com o amadurecido conde de Vannes, Jacques St. Simeón.
Voltou-se para contemplar a enorme massa de pedra que era mais que uma simples residência fortificada.
Em realidade seu novo lar só podia ser chamado fortaleza, construída para a guerra e a defesa com sua abundância de portas e frestas nas paredes.
Seu futuro esposo tinha declarado ser um homem de paz, mas sua casa não refletia suas palavras.
Deslizou um pé por cima do terreno.
Tinha uma agradável qualidade, fértil e cheio de vida, e não como o tronco seco que era seu futuro esposo.
Se fechasse os olhos, podia sentir-se como em sua casa na Inglaterra. Não importava que sua mãe e ela tivessem ficado a mercê do senhor depois da morte de seu pai, acontecida seis anos atrás. Desfrutava de seu modo de vida.
Tinha organizado um pequeno, mas próspero negócio de malhas com a ajuda de sua mãe, uma aventura que lhe reportava orgulho e prazer, um modo de distinguir-se num mundo que apreciava muito pouco as artes femininas.
E embora agora sua fortuna pudesse rivalizar com as das herdeiras mais solicitadas do continente, não podia tocar um centavo dela.
Esse era direito exclusivo de seu senhor, o conde de Arundel, e logo passaria a ser o de seu marido.
Se seu irmão não tivesse morrido no outono anterior sem ter disposto sobre seu matrimônio, bem poderia ter permanecido em sua casa controlando os progressos de seus campos de linho em lugar de estar ali contemplando os possíveis usos das ervas que se cultivavam em Vannes.
Sua lembrança se desvaneceu ao escutar a voz de um homem:
— Se alegre, milady. É muito afortunada, já que o conde está a um par de passos da tumba.
Voltou-se sobressaltada procurando quem havia dito semelhantes palavras e o fôlego lhe gelou na garganta. Não podia ser aquele homem que mais parecia um deus grego.
— Me desculpe...

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Seduzindo A Mr. Bridgerton

Série Família Bridgerton


Durante toda a vida, Penelope Featherington foi uma presença quase invisível a que todos conhecem, mas ninguém põe atenção.

Foi a todos os bailes da aristocracia de Londres, cada vez mais acostumada ao papel de moça calada, a quem ninguém tira para dançar a não ser pela insistência de alguma piedosa dama.
Em seus vinte e oito anos, resignara-se a ser uma solteirona destinada a passar os dias cuidando de sua mãe.
Mas de repente, um bom dia, começa a descobrir a força que pulsa em seu interior.
Uma força que surpreende a todos, especialmente a Colin Bridgerton, o solteiro mais cobiçado da cidade, que durante toda sua vida considerou Penelope como uma irmã pequena. Mas como sempre acontece, quando se desata uma força longo tempo adormecida as conseqüências podem ser imprevisíveis.

Nota da revisora Edith: Adoro historias de patinhos feios. Esta é muito boa. Delicada e escrita com bom-humor e com algumas cenas engraçadas. Nem a própria mãe do patinho acreditava nela! Mas o mocinho (e que mocinho!) descobre a beleza oculta nela!
Isso me fez lembrar uma frase de Clarice Lispector no livro Maçã no Escuro que é mais ou menos assim "Toda mãe de filha feia devia prometer-lhe que ela seria linda no dia em que a sabedoria do amor esclarecesse um homem."

Capítulo Um

As mães ambiciosas estão unidas e regozijadas-
Colin Bridgerton retornou da Grécia!
Para aqueles suaves (e ignorantes) leitores que são novos na cidade este ano, é o terceiro Sr. Bridgerton na linha legendária de oito irmãos Bridgerton (daí o nome Colin, que começa com o Cl segue ao Anthony e Benedict, e precede ao Daphne, Eloise, Francesca, Gregory, e Hyacinth).
Embora o Sr. Bridgerton não possua nenhum título nobre e é improvável que alguma vez o tenha ( é o sétimo na linha para o título de Visconde Bridgerton, depois dos dois filhos do visconde falecido, seu irmão mais velho, Benedict, e seus três filhos) ele ainda é considerado uma das principais presas da temporada, devido a sua fortuna, seu rosto, seu aspecto, e sobre tudo, seu encanto.
É difícil, entretanto, predizer se o Sr. Bridgerton sucumbirá à felicidade matrimonial esta temporada; ele está certamente em idade para casar-se – trinta e três -, mas ele nunca mostrou um interesse decidido por nenhuma senhorita de família apropriada, e para fazer os assuntos ainda mais complicados ele tem a tendência espantosa de deixar Londres num abrir e fechar de olhos, procurando algum destino exótico.
Revista de Sociedade da Senhora Whistledown, em 2 de abril de 1824
- Olhe isto!- gritou Portia Featherington. - Colin Bridgerton está de volta!- Penelope ergueu a vista de sua costura.
Sua mãe agarrava a última edição de Revista de Sociedade de lady Whistledown de maneira que Penelope poderia agarrar, suponhamos uma corda pendente de um edifício. -sei,- murmurou ela.
Portia franziu o cenho.
Ela odiava quando alguém - qualquer um se inteirasse da intriga antes que ela. Como agarrou o Whistledown antes que eu o fizesse? Disse ao Briarly que o pusesse à parte para mim e não deixasse ninguém tocar -
-Não o li. No Whistledown, - interrompeu Penelope, antes que sua mãe partisse para castigar ao pobre mordomo, assediado. - Felicity me contou. Ontem pela tarde. Hyacinth Bridgerton lhe disse.
- Sua irmã passa muito tempo na casa Bridgerton.-
- Como faço eu, - indicou Penelope, perguntando-se aonde conduziria isto. Portia tocou o queixo com um dedo, como sempre fazia quando traçava ou tramava algo.
- Colin Bridgerton está em idade de procurar esposa.- Penelope conseguiu piscar justo antes que seus olhos saltassem fora de sua cabeça. - Colin Bridgerton não vai casar se com Felicity!


Série Família Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída

Um Amor Secreto

Saga Familia Cynster

Os Morwellan tinham ocupado o lugar durante séculos, desde muito antes que se criasse o condado no século XIV. 

A atual e refinada casa tinha sido construída pelo bisavô da Alathea e os jardins desenhados com esmero sob o exigente olhar de seu avô.
De volta, diante da ampla escrivaninha lavrada, que tinha sido sua durante onze anos, Alathea olhou a carta apoiada sobre o caderno de anotações.
A possibilidade de que, fosse intimidar-se frente à adversidade que a carta augurava tinha passado.

Nada — ninguém — ia roubar-lhe a paz, que a tinha
sacrificado nos últimos onze anos de sua vida para dar segurança a sua família.
Ao observar a carta do Wiggs, Alathea, muito prática para não reconhecer as dificuldades e perigos, considerou a enormidade do que enfrentava.
Mas, não era a primeira vez que ficava na beira do abismo, e via a ruína social e financeira fixamente.
Agarrou a carta, sentou-se e a releu.
Tinha chegado à resposta da missiva urgente enviada por ela para Londres três dias antes.
Três dias antes, quando seu mundo, pela segunda vez em sua vida, tinha sido sacudido até os alicerces.

Capítulo Um

Seis de maio de 1820. Londres

Um espiral de névoa coroava os ombros do Gabriel Cynster à medida que ia e vinha pelo pátio da igreja do St. Georges, a poucos metros de Hanover Square.
O ar era frio, a escuridão no átrio se fazia evidente aqui e lá pelos débeis brilhos de luz que arrojavam as lâmpadas da rua.
Eram três em ponto; a Londres elegante dormia.
As carruagens que transportavam para casa os farristas tinham cessado de passar; uma calma profunda, mas espectadora se instalou sobre a cidade.
Ao chegar ao extremo do pátio, Gabriel deu a volta.
Com os olhos entreabertos, escrutinou o túnel de pedra formado pela frente da igreja e as altas colunas que sustentavam sua fachada.
A névoa formava redemoinhos e criava volutas que obscureciam sua visão.
Tinha estado no mesmo lugar uma semana antes, observando como saía Demônio, um de seus primos, com sua flamejante esposa.
Sentiu um frio repentino: uma premonição, um pressentimento; talvez tivesse sido isso.
«As três no pátio da St. Georges.» Isso era o que dizia a nota.
Havia sentido o impulso de ignorá-la; certamente se tratava de uma tolice.
Mas, algo naquelas palavras tinha-lhe produzido um impulso mais capitalista, que a curiosidade.
A nota tinha sido escrita com desespero, embora, apesar da análise minuciosa, não sabia por que estava tão seguro disso.
Quem quer que fosse a misteriosa condessa, tinha escrito com claridade e franqueza, solicitando esse encontro para poder lhe explicar por que necessitava de sua ajuda.
De modo que lá estava ele. Onde estava ela?
Enquanto, pensava isso, tocaram os sinos pela cidade, e suas reverberações agitaram o pesado manto da noite.
Nem todos os campanários entraram em ação; mas, os suficientes para instalar uma cadência estranha, um padrão de som, o qual se repetiu em distintos lugares.
As notas surdas se desvaneceram, logo morreram.
O silêncio voltou a descender sobre a cidade.
Gabriel se agitou. Impaciente, empreendeu de novo seu lento ir e vir pelo pátio.
E, então, ela apareceu, saindo das espessas sombras que cobriam a porta da igreja.
A névoa balançava em suas saias quando ela se voltou, lenta e com modos majestosos, para apresentar-se ante ele.
Levava uma capa, e um véu tão impenetrável, secreto e misterioso como a noite. Gabriel entreabriu os olhos.
Acaso tinha estado ali todo o tempo? Acaso tinha caminhado diante dela sem ver ou sentir sua presença?
Com passo decidido, aproximou-se da mulher.
Quando ele chegou perto, ela levantou um pouco a cabeça.
Era muito alta. Quase tanto como ele.
Gabriel notou que não podia ver por cima da cabeça dela, o que resultava surpreendente.
Ele media mais de um metro e oitenta; a condessa devia medir apenas um pouco menos que ele. Apesar da pesada capa, um rápido olhar lhe tinha bastado para comprovar que o metro e oitenta dela eram muito bem proporcionados.
— Bom dia, Senhor Cynster. Agradeço por ter vindo.




Saga Familia Cynster
1 - Diabo
2 - O Juramento de um libertino
3 - Seu Nome é Escândalo
4 - A Proposta de um libertino
5 - Um Amor Secreto
6 - Tudo sobre o amor
7 - Tudo sobre a paixão
7.5 - A Promessa em um Beijo
8 - Uma Noite Selvagem
9 - Sombras ao Amanhecer
10 - A Amante Perfeita
11 - A Noiva Ideal
12 - A Verdade Sobre o Amor 
13 - Sangue Puro
14- O Sabor da Inocência
15- As Razões do Coração - em revisão
16- O sabor da Tentação - idem

Ladrão De Sonhos

Série Cavalheiros Notáveis


Um ilustre cavalheiro...

Sullivan Waring só deseja duas coisas: a herança que é sua por direito, e vingança contra o homem que a roubou dele.
Durante o dia, Sullivan é o mais respeitado criador de cavalos da Inglaterra; à noite, ele entra nas residências mais ricas e luxuosas, em busca dos lindos e valiosos quadros pintados por sua falecida mãe.
Sua missão transcorre sem problemas... até a noite em que é surpreendido por Isabel Chalsey.
Vestida numa camisola transparente, Isabel é uma tentação maior do que qualquer outra obra de arte, e é impossível resistir a roubar-lhe um beijo...
Uma dama curiosa...
Surpreendida por um homem mascarado em sua própria casa, Isabel deveria estar tremendo de medo.
Em vez disso, no entanto, a visão do atraente Sullivan a faz tremer de excitação. Quem é aquele homem, e por que está tão empenhado naquela busca?
Isabel adora um desafio e está disposta a tudo para desvendar o segredo de Sullivan, mas ela corre o risco de convencê-lo de que ela é a maior de todas as recompensas...

Capítulo Um


Londres, 1814

Era em momentos como aquele que Sullivan Waring entendia a diferença que um ano poderia fazer na vida de um homem.
Quaisquer que fossem as circunstâncias que o tivessem levado àquele ponto, ser alvejado no ombro parecia ser o melhor de tudo.
Ajustou a máscara negra sobre os olhos e mergulhou nas sombras da casa, agachando-se entre o muro branco e os arbustos baixos.
Conhecia os horários e a agenda da aristocracia londrina, portanto esperou até bem depois da meia-noite para fazer a visita.
Aquela noite significava vingança.
E tinha o benefício adicional de ser perigosa.
A última luz do andar superior apagou, mas ele permaneceu imóvel por mais uns dez minutos.
Tinha tempo e quanto mais profundo o sono dos moradores, melhor para ele.
Finalmente, quando os sinos das igrejas de Mayfair soaram três vezes em uníssono, ele se esticou.
As informações que lorde Bramwell Johns costumava lhe passar eram confiáveis, ainda que ele se perguntasse os motivos que o levavam a trair sua classe por nenhuma outra razão que não fosse o enfado.
Mesmo assim, ele e Bram deviam a vida um ao outro diversas vezes, e ele confiava no filho do duque de Levonzy. Bram nunca o traíra.
O mesmo não poderia ser dito de seu próprio pai, o marquês de Dunston.
Claro que, ultimamente, o marquês devia ter a sua parcela de reclamações.
Na manhã seguinte Dunston descobriria mais um motivo para se envergonhar, ainda que reservadamente, e aquele era o objetivo dessa noite.
Sullivan levantou o martelo e bateu na dobradiça da janela.
Num único golpe a veneziana se separou da esquadria.
Deixando o martelo no chão, ele abriu a janela o suficiente para poder entrar.
Passara pela casa do marquês de Darshear em Mayfair pelo menos uma vez por semana antes de sua jornada pela península e nos seis meses desde o seu regresso.
Ao ver os móveis de bom gosto da sala de estar, voltou a sorrir.
Estava dentro da casa do marquês dessa vez, porém duvidava de que um dia pudesse entrar pela porta da frente.
Não que se importasse com isso.
Não aprovava os amigos do nobre. Ou um amigo em especial.
Uma coisa era ser um bastardo, outra completamente diferente era ser tratado como tal, especialmente pelo próprio pai.
Bem, ele sabia retribuir na moeda em que recebia. Ou até mais.


Série Cavalheiros Notáveis
1 - Ladrão de Sonhos
2 - O Salteador
3 - O Último Cavalheiro Notável
Série Concluída

Por Um Beijo

Série Família Bridgerton


Gareth e Hyacint

Dedicada a Steve Axelrod, por cem motivos diferentes (mas em especial pelo caviar!) e também a Paul, mesmo quando parece crer que sou o tipo de pessoa a quem gosta convidar para o caviar.
Hyancinth é a terrível e original caçula dos Bridgerton.
Todos os homens a temem, menos Gareth, um dos mais sedutores libertinos.
Suas famílias torcem para que ambos se casem. 
Menos o pai De Gareth que o odeia.
O diário davó paterna de Gareth elucida mistérios e lança a ele e Hyancint numa busca frenética de seus diamantes.

Nota da Revisora Edith:Como sempre a autora é muito bem humorada e há coisas engraçadas.Gostei do livro e do relacionamento entre o sedutor mocinho  a terrível mocinha. Ambos fogem aos padrões da época e nos divertem. É bom saber que há dois epílogos na historia.

Capítulo Um

Nossa heroína, a qual, é necessário advertir, nunca foi uma florzinha tímida, humilde nem retraída.
A cena ocorre no recital anual SmytheSmith, dez minutos antes que o senhor Mozart comece a dar voltas em sua tumba.
-Por que nos fazemos isto? -perguntou Hyacinth, pensando em voz alta.
-Porque somos pessoas boas e amáveis -respondeu sua cunhada, sentando-se, Deus as amparasse, em um lugar da primeira fila.
-Qualquer um diria que poderíamos ter aprendido a lição o ano passado -continuou Hyacinth, olhando o assento desocupado ao lado de Penelope com o mesmo entusiasmo que mostraria um ouriço de mar - Ou talvez no ano anterior. Ou inclusive...
-Hyacinth? -disse Penelope.
Hyacinth a olhou, arqueando uma sobrancelha em gesto interrogante.
-Sente-se.
Hyacinth deu um suspiro, mas se sentou.
O recital SmytheSmith, pensou tristemente.
Por sorte tinha lugar somente uma vez ao ano, porque, estava muito certa, seus ouvidos demorariam os doze meses inteiros em recuperar-se.
Deixou escapar outro longo suspiro, este mais audível que o anterior.
-Não estou nada certa de que eu seja uma pessoa boa e amável.
-Eu tampouco -disse Penelope - mas decidi ter fé em você de qualquer maneira.
-Que amável de sua parte.
-Isso me pareceu.
Hyacinth a olhou de esguelha.
-Claro que não tinha nenhuma outra opção.
Penelope se virou para olhá-la, entrecerrando os olhos.
-E com isso quer dizer...?


Série Família Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída

A Caminho Do Casamento

Série Família Bridgerton


Algo cômico aconteceu...

A diferença da maioria dos homens que conhece, Gregory Bridgerton acredita no amor verdadeiro.
E está convencido de que quando encontrar à mulher de seus sonhos, saberá em um instante que ela é a única.
E isso é exatamente o que ocorreu. Exceto...Ela não era a única.
De fato, a deslumbrante senhorita Hermione Watson está apaixonada por outro.
Mas sua amiga, a sempre prática Lucinda Abernathy, quer salvar Hermione de uma desastrosa aliança, assim se oferece para ajudar Gregory a convencê-la.
Mas no processo, Lucy se apaixona. Por Gregory! Exceto...Lucy está comprometida.
E seu tio não está disposto a voltar atrás com o enlace, ainda quando Gregory recupera o juízo e se dá conta que é Lucy, com seu agudo engenho e seu risonho olhar quem faz cantar seu coração.
E agora, no caminho do casamento, Gregory deve arriscar tudo para assegurar-se que quando chegar o momento de beijar à noiva, ele seja o único homem que esteja de pé no altar.

Nota da Revisora Ilana: Fechando com chave de ouro o último livro da saga dos Bridgerton! Gregory passou maus bocados para enfim ficar com sua amada Lucy!
Mas no fim o amor supera os problemas e coroa a saga com muitos Bridgertonszinhos... Quem sabe não teremos outros livrinhos, pois com tantos netos Bridgerton história é que não faltaria!

Capítulo Um

No que nosso herói se apaixona. A diferença da maioria dos homens que conhece, Gregory Bridgerton acredita no verdadeiro amor.
Teria que ser um idiota para não acreditar nele.
Tendo em conta o seguinte:
A seu irmão mais velho, Anthony.
A sua irmã mais velha, Daphne.
Os seus outros irmãos, Benedict e Colin, sem mencionar as suas irmãs, Eloise, Francesca, e (embora não acreditem) Hyacinth, todos - absolutamente todos - estavam completamente apaixonados por seus respectivos pares.
Para maioria dos homens, esse tipo de coisas só lhes produziria um ataque de bílis, mas para Gregory, que tinha nascido com uma alegria incomparável, que de vez em quando (segundo sua irmã mais nova ) era irritante, isso simplesmente significava que não tinha outra opção, mais que acreditar no claro:
O amor existia.
E não era uma completa invenção da imaginação, desenhada para evitar que os poetas morressem de fome.
Poderia ser algo que não se podia ver, cheirar ou tocar, mas estava ali, e era só questão de tempo antes que ele, também, encontrasse à mulher de seus sonhos e se estabelecesse para ser frutífero, multiplicasse-se e assumisse afeições como o papel maché e a coleção de raladores de noz moscada.
Embora, se quisesse ser claro em um ponto, que parecia ser bastante necessário para esse conceito tão abstrato, seus sonhos não incluíam exatamente a uma mulher.
Bom, não a uma com atributos específicos e identificáveis.
Não sabia nada da mulher que ia ser sua, a única coisa que supostamente transformaria sua vida completamente, convertendo-o em um pilar feliz de aborrecimento e respeitabilidade.
Não sabia se seria baixa ou alta, ou morena ou loira.
Gostava de pensar que poderia ser inteligente e possuir um grande senso de humor, mas além disso, como ia saber? Ela podia ser tímida ou franca.
Talvez pudesse gostar de cantar. Ou possivelmente não.
Talvez fosse uma amazona, com uma cútis rosada por estar muito tempo sob o sol.
Não sabia.
Quando essa mulher chegasse, essa impossível, maravilhosa e atualmente inexistente mulher, tudo o que em realidade sabia era que quando a encontrasse...Saberia.
Não sabia como saberia; só sabia que saberia.
Ocorreria algo muito importante, seu mundo estremeceria, e a vida se alteraria....

Série Família Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída

O Coração De Uma Bridgerton

Série Família Bridgerton
Em toda vida há um ponto decisivo.

Um momento tão tremendo, súbito e impressionante, que a pessoa sabe que sua vida jamais será igual.
Para Michael Stirling, o libertino mais infame de Londres, esse momento chegou na primeira vez que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.
Depois de uma vida de perseguir mulheres, de sorrir astutamente quando elas o perseguiam, de permitir-se ser apanhado mas nunca deixar que seu coração se comprometesse, necessitou somente de um olhar em Francesca Bridgerton e se apaixonou tão rápido e definitivamente que foi um milagre que pudesse permanecer de pé.
Desgraçadamente para Michael, o sobrenome de Francesca seguiria sendo Bridgerton durante só trinta e seis horas mais, já que a ocasião dessa reunião era, infelizmente, um jantar para celebrar suas iminentes bodas com seu primo.

Nota da revisora Ilana: Achei lindo o amor de Michael por Francesca. Não importa o tempo, a distância, as agruras da vida, o amor permanece. Romance um pouco sofrido, por conta do sentimento de culpa que os assola... Mas no final, o amor mais uma vez supera todas as dificuldades. Michael apaixonante. Ah, e o interessante é que a nossa mocinha daria uma bela Dominatrix (rsrs).

Capítulo Um

Março de 1820, Londres
"Não diria que a vida é maravilhosa, mas não é tão terrível.
Há mulheres, ao fim e ao cabo, e onde há mulheres, com certeza passo bem."
De uma carta de Michael Stirling, Regimento de Infantaria 52, a seu primo John, conde do Kilmartin, durante as guerras napoleônicas.
Na vida de toda pessoa há um momento crucial, decisivo.
Um momento tão fundamental, tão forte e nítido que alguém se sente como se lhe tivessem golpeado no peito, deixando-o sem fôlego, e sabe, com a mais absoluta certeza, sem a menor sombra de dúvida, que sua vida nunca voltará a ser igual.
Na vida de Michael Stirling, esse momento ocorreu a primeira vez que viu Francesca Bridgerton.
Depois de toda uma vida de ir atrás de mulheres, de sorrir ladinamente quando elas iram atrás dele, de deixar-se apanhar e logo voltar as voltas até ser o vencedor, de acariciá-las, beijá-las e fazer amor com elas, mas sem comprometer jamais seu coração, mas bastou somente um olhar a Francesca Bridgerton para apaixonar-se tão total e perdidamente por ela que foi uma maravilha conseguir manter-se em pé.
Mas, por desgraça para ele, o sobrenome de Francesca continuaria sendo Bridgerton só trinta e seis horas mais, porque a ocasião em que a conheceu foi, infelizmente, um jantar para celebrar suas iminentes núpcias com seu primo.
A vida era assim irônica, costumava pensar quando se encontrava de humor amável. Quando se encontrava de humor menos amável empregava um adjetivo totalmente distinto. E desde que se apaixonara pela mulher de seu primo não era freqüente que se encontrasse de humor amável.
Ah, ocultava-o muito bem, isso sim.
Não lhe convinha mostrar-se triste nem abatido, porque então alguma alma fastidiosamente perspicaz poderia notá-lo e, não o permitisse Deus, lhe fazer perguntas a respeito de como ia a vida.
E embora Michael Stirling se orgulhasse, e não sem fundamento, de sua capacidade para dissimular e enganar (além de tudo tinha seduzido mais mulheres do que alguém poderia contar, e tinha conseguido fazê-lo sem que nenhuma só vez o desafiassem a duelo), bom, a amarga verdade era que nunca antes tinha estado apaixonado, e se há uma ocasião em que um homem pode perder sua capacidade de manter a fachada ante perguntas francas, provavelmente era essa.
Assim, ria, mostrava-se muito alegre e animado, e continuava seduzindo mulheres, procurando não fixar-se em que tendia a fechar os olhos quando fazia amor.


Série Família Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída

A Farsa

Dinastia Warenne
A tímida Elizabeth Anne Fitzgerald fica atônita quando, em seu primeiro baile de máscaras, Tyrell de Warenne lhe propõe um encontro no jardim a meia-noite. 

Há anos, Lizzie adora, em segredo, aquele lorde inalcançável. Infelizmente, o destino dá uma reviravolta surpreendente que a impede de ir ao encontro de Tyrell, mas o que Lizzie não pode prever então é que essa noite será só o começo…
Tyrell de Warenne fica atônito quando, dois anos depois, Lizzie bate à sua porta com um menino que afirma ser filho dele.
Tyrell a recorda bem… e sabe que não pode ser o pai da criança. Que tipo de jogo está fazendo aquela jovem… e com que propósito?
Será Elizabeth Anne Fitzgerald uma mulher de mundo ou a terna ingênua que parece ser?
Apesar de tudo, nem o escândalo, nem o engano, nem o orgulho, poderão acabar com um amor tão ardente...

Comentário revisora Tânia Candida : , Achei o livro lindo, apesar que no início achei a mocinha muito boba por agir como agiu, sem se preocupar com a vida e reputação dela mesma. Mas depois foi me conquistando ver o grande amor dela pelo mocinho, um amor que só pensava no outros, que sofreu muito mas que no fim sai ganhando.
O mocinho também, só pensando em cumprir com o dever familiar, mas que no fim se rende, disposto a abandonar tudo pelo amor. Uma ótima leitura.

Capítulo Um

Outubro de 1812 - Julho de 1813
Um encontro fatídico . Elizabeth Anne Fitzgerald olhava o romance que tinha entre as mãos, mas nenhuma só de suas palavras tinha sentido para ela.
As letras impressas na página se misturavam tão confusamente como se não estivesse usando seus óculos de leitura.
Possivelmente fosse o melhor; sua mãe odiava que lesse na mesa, e Lizzie se sentou para tomar o café da manhã com seu romance de aventuras há um bom momento, esquecida da comida que tinha frente a si. Suspirou e fechou o livro.
Estava tão emocionada pelo que aconteceria no dia seguinte que não poderia concentrar-se.
Emocionada e assustada.
Seu pai estava sentado à cabeceira da mesa, com um exemplar do dia anterior do Dublin Teme. Passou a página enquanto segurava sua taça de chá, envolvido em algum artigo sobre a guerra.
Acima, a casa se achava em estado de frenesi. Lizzie ouvia suas duas irmãs maiores e a sua mãe correndo pelos quartos, acima e abaixo, daqui para lá, em um sapateio furioso, e ouvia as choramingações da Anna e a voz enérgica e sensata de Georgie.
Sua mãe distribuia ordens, como um soldado.
Seu pai nem parecia notar, mas semelhante caos era bastante comum no lar dos Fitzgerald.
Lizzie o olhou fixamente, com a esperança de que levantasse a vista.


Dinastia Warenne
1 - O Conquistador
2 - A Promessa da Rosa
3 - O Jogo
4 - O Prêmio
5 - A Farsa
6 - A Noiva Roubada
7 - A Filha do Pirata
8 - A Noiva Perfeita
9 - Um Amor Perigoso
10 - Uma Atração Impossível
11 - A Promessa
12 - Casa dos Sonhos
13 - Amor Escandaloso
14 - Depois da Inocência
Série concluída

Magia Cigana


Jovens ciganas dançavam ao redor do fogo ao som de uma melodia alegre e selvagem.

Quando a música terminou, e as dançarinas desapareceram nas sombras, Letícia estremeceu.
Afinal chegara a sua hora.
A música tinha mudado e agora era mais lenta e sensual.
Tensa, ela iniciou o seu bailado e aos poucos já acompanhava a melodia com uma graça natural.
Fascinado, o Rei Vicktor a contemplava, sem saber se aquela mulher era real ou uma materialização de seus desejos mais íntimos.
E enquanto dançava, Letícia pedia aos deuses, que fizessem Vicktor atender aos apelos do sangue cigano que lhes corria nas veias, e resolvesse aceitá-la como esposa, na mágica cerimonia de um casamento cigano.

Capítulo Um

1825

Letícia pousou a costura no colo, admirando o resultado de seu trabalho por alguns instantes, antes de soltar um suspiro desconsolado. Virou-se para a irmã, a Princesa Marie-Henriette, ocupada em bordar uma sobressaia, e o comentário que fez revelava o desânimo que a dominava.
— Não adianta! Nunca farei com que este vestido fique apresentável.
— Ora, não exagere! Você fica bonita com qualquer roupa.
— Agora é você quem está me superestimando! Sabe muito bem que, por melhor que eu me apresente, prima Augustina não me poupará críticas e desaprovações
Marie-Henriette piscou o olho, maliciosamente, em retribuição ao sorriso que se desenhara nos lábios muito vermelhos da irmã.
— A Grã-Duquesa age assim por despeito. Ela tem medo que uma de nós seja mais elogiada que Stephanie.
Enfim, nos detesta, e nem mamãe escapa de suas perseguições.
Letícia levou um dedo aos lábios, num gesto que indicava à irmã que deviam falar mais baixo, e olhou em direção à porta, certificando-se de que ninguém se aproximava.
— É verdade, Hettie, mas não converse a respeito com mamãe, sabe como ela fica perturbada, coitada, já anda tão deprimida ultimamente.
— Não é para menos. Sem dinheiro e com a "hostilidade" que vem do palácio... Ah, como seria bom se pudéssemos mudar para outro lugar.
— Ah, mas isso é inviável! Temos que aguentar firmes.

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Foi Apenas Sonho



strong>Isla viu o horrível Lorde Polegate investir novamente e aterrorizada, constatou que sua resistência excitava mais seu perseguidor!



Este a esperava e aumentava o cerco, convencido de que a jovem não lhe escaparia.

O sorriso malévolo nos lábios do homem era um sinal de que contava com a vitória. Mesmo querendo gritar, pedir socorro, Isla não pode articular nenhum som.

Mal conseguia respirar, sentia que estava prestes a desfalecer.

Mas tinha de arrumar coragem, precisava escapar desse quarto do pecado, fugir do sátiro que desejava levá-la para a cama à força!



Capítulo Um



1867

Isla ouviu uma batida à porta da frente.

Deixando sobre a mesa a terrina na qual pusera a sopa que havia preparado, correu para o hall. Pelo modo de bater, ela sabia que era seu pai voltando do teatro.

Aberta a porta, Keegan Kenway entrou.

Assim que o viu, muito elegante, a cartola meio de lado, seu coração sofreu um baque. Era evidente que Keegan Kenway estivera bebendo.

— Está de volta, papai! Receava que chegasse tarde.

— Não é de estranhar que eu já esteja em casa — ele respondeu rispidamente.

Colocando a cartola sobre uma cadeira, ele caminhou até a sala de estar.

A casa era muito pequena e nela Keegan Kenway parecia ainda mais alto e mais espadaúdo.

Sendo um homem de talento e beleza, ele fazia a platéia vibrar assim que aparecia no palco e seus admiradores não perdiam os espetáculos nos quais se apresentava.

Todavia, Keegan Kenway já não era tão jovem.

Isla notava o quanto o pai decaíra depois da morte da mãe, há pouco mais de um ano.

Quando a esposa era viva ele raramente bebia, apesar de ser difícil manter-se abstêmio no mundo do teatro.

Os colegas costumavam beber com frequência, ou para comemorar o sucesso ou porque se achavam deprimidos.

Agora quase todas as noites Keegan Kenway voltava parai casa meio cambaleante e com a voz pastosa.

A filha precisava ajudá-lo a ir para a cama. Quando o pai não se recolhia assim que chegava em casa, costumava ficar sentado, apoiava a cabeça nas mãos e chorava muito, dizendo à filha o quanto sentia falta da esposa.

Isla não duvidava que tudo isso fosse verdade, ao mesmo tempo devia reconhecer que o pai exagerava demais e que não podia entregar-se daquela forma à autocomiseração.

Naquele momento, vendo o pai jogar-se em uma poltrona na sala de estar, Isla disse com alegria, tentando animá-lo,

— O jantar ficará pronto em alguns minutos, tenho certeza de que está faminto.

Enquanto falava ela olhou o relógio e viu que já passava da meia noite.


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A Rival


Ao abrir a porta do imenso salão de bailes, Elisa quase não pôde conter um grito de revolta.
Sua irmã Doreen insinuava-se para o duque de Moutheron, tentando beijá-lo, para forçá-lo a um compromisso.
A ambição de se tornar uma duquesa cegara-a para a lealdade e a moral.
E embora o olhar do duque enviasse a Elisa mensagens de encantamento, o olhar de
Doreen a advertia de que ela seria capaz até de matar, para conquistar o duque de Moutheron!

Capítulo Um

Com a chegada de maio, a natureza engalanava-se com a pujança das flores primaveris, e nesse ano também com aquelas que em geral desabrocham no começo do verão.
Terminando de arrumar os vasos da igrejinha de estilo normando, onde havia sido batizada pelo pai e onde fora crismada, Elisa ficou feliz com o resultado do seu trabalho.
Passou os olhos pelo templo, satisfeita, e dirigiu-se para a porta, na qual se deteve, voltando-se para admirar daquela distância o altar graciosamente enfeitado com copos-de-leite e azáleas, colhidos no jardim da casa paroquial.
Com saudade, lembrou-se da mãe, sabendo que ninguém mais do que ela teria apreciado aqueles arranjos tão singelos, no entanto maravilhosos.
Enquanto vivera, Elizabeth mantivera a casa paroquial sempre repleta de flores.
Agora a boa alma repousava no pequeno cemitério que circundava a igrejinha.
Seu túmulo vivia sempre florido, pois as pessoas da aldeia, que tanto haviam amado a esposa do pastor Mark Harle quando viva não se esqueciam de homenageá-la, levando a sua sepultura flores cultivadas em seus jardins.
Fechando a porta da igrejinha, Elisa atravessou o pórtico e seguiu pelo caminho pavimentado, entre as vetustas pedras tumulares, além das quais se achava o portão de acesso ao parque.
A distância avistou parte da imponente mansão Harlestone, onde o pai havia nascido e onde fora criado.
Zeloso da tradição no que dizia respeito ao futuro dos filhos, o sexto conde de Harlestone fizera questão de mantê-la e quis que Roland, o primogênito e herdeiro do título, servisse no regimento da família.

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A Cobiçada Lady Lindsey


Amanhecia em Londres.

Escondida na carruagem, tremula de susto e ansiedade, Arilla observava os dois homens que iam bater-se em duelo por sua causa.
Um deles a queria para amante, o outro a defenderia até a morte.
Por um dos dois batia alucinado seu coração de mulher apaixonada.
O mediador começou a contar... um, dois, três... dez passos.
Fogo!
Ao abrir os olhos, um grito escapou da garganta. Quem estaria caído e ensanguentado no chão?

Capítulo Um

1817
Arilla olhou ao longo do malcuidado caminho de acesso à velha residência.
Já ia voltando para a casa, desalentada, quando vislumbrou qualquer coisa a distância.
Em um segundo constatou serem cavalos e deu um grito de alegria.
Para poder ver melhor, subiu os degraus cobertos de limo da corroída escada de pedra que dava para a entrada principal.
Era uma carruagem que se aproximava, puxada por uma parelha de alazões, idênticos em porte e cor.
Quando chegou mais perto, ela identificou, com alegria no coração, o condutor da elegante de carruagem, que, com um gesto largo e cavalheiresco, tirou o chapéu para cumprimentá-la.
— Harry! — exclamou ela — Eu sabia que você viria!
O homem entregou as rédeas ao cavalariço que, abandonando o assento descoberto do carro, já tinha pulado ao chão.
A carruagem era do tipo faetonte, alta, de quatro rodas e de fino acabamento.
Porém não era tão veloz e eficiente quanto o último modelo introduzido na Inglaterra, pelo Príncipe regente.
Contudo era mais leve, com melhor molejo e bastante rápida em vias não lamacentas.
Sem pressa, o cavalheiro circundou o faetonte e, antes de subir os degraus, lançou um olhar para a casa.
Havia uma expressão de desprezo naquele semblante formoso e másculo.
Era de se esperar, pois o solar estava em um estado lastimável, com pedras precisando de reparos e muitos vidros quebrados, pedindo substituição.
As trepadeiras, havia muito tempo sem poda, emaranhavam-se desordenadamente, quase cobrindo as vidraças embaçadas das janelas.
Harry fez um ar de desgosto e subiu as escadas, dizendo para Arilla,
— Exatamente duas horas para chegar até aqui, devo ter batido um recorde, a não ser que alguém tenha levado menos tempo.
— Ninguém dirige melhor do que você, Harry.
Além disso, nossos visitantes não possuem animais tão fogosos.
Reparando no rito nervoso nos lábios dele, ela continuou,
— São seus?
A resposta veio, como esperava,
— Por um dia. São emprestados, como de costume.
— Oh, Harry! Você está em má situação?
— Como sempre.

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2 de setembro de 2011

Os Segredos De Ravenswood

Série Guerreiros Imortais

Cornualha, 1714
Um amor além do tempo...

Melanie Jones achou que estivesse imaginando coisas.
Não era possível que estivesse vendo um homem lindo e maravilhoso, montado num cavalo negro, galopando ao lado de seu carro numa estrada do interior, como se estivesse apostando corrida com ela!
E o charmoso rapaz ainda teve o desplante de piscar para ela antes de desaparecer nas sombras da noite...
Mas quando ele reaparece à sua frente, em carne e osso, em todo o esplendor de sua beleza máscula, Melanie compreende que ele é real... E irresistível!

Há quase três séculos, Nathaniel Raven foi traído e assassinado por um amigo em quem confiava.
Agora ele tem a oportunidade de desvendar os segredos daquela noite, e Melanie é a única pessoa que pode ajudá-lo.
Ela pode ser a criatura mais irritante e independente que ele já conheceu, mas não há como negar a paixão entre ambos... Nem o perigo mortal que o persegue desde o passado...

Prólogo

A Feiticeira percorreu os corredores de pedra da grande catedral.
As sombras eram frias e profundas, e o ar carregava um perfume de flores e incenso. Não havia nenhum som.
Apenas o farfalhar de seu manto vermelho-fogo, do mesmo tom de seus cabelos, e a respiração cadenciada dos homens que ali descansavam cada um aguardando sua vez.
Sorrindo, ela virou em um arco decorado com videiras entrelaçadas, e com entalhes de pequenas e estranhas criaturas.
Aquela era apenas uma das muitas capelas do lugar, cada uma delas ocupada por um guerreiro.
Um raio de sol brilhava através da janela pequena e redonda no alto, ilumi¬nando o rosto do homem que dormia como uma efígie sobre a tumba.
A Feiticeira o estudou por um momento.
Ele tinha cabelos castanhos e semilongos, com um toque de dourado, e que caíam desarrumados, sobre a testa; um rosto forte e másculo, cuja boca não ostentava agora o sorriso cínico de costume; olhos castanhos, escondidos sob as pálpebras fechadas, e cílios quase femininos.
Era muito bonito.Em seus dias de glória, o Corvo era famoso por arrebatar os corações das mulheres que cruzavam seu caminho.
A Feiticeira se lembrou dos elogios tecidos por seus amigos: arrojado e inconseqüente, corajoso e verdadeiro.
Elogios de que qualquer homem sentiria orgulho.
Entretanto, em sua lápide se liam palavras muito diferentes:
""Aqui jaz o infame NathanielRaven,O Corvo, que plantou o medo nos corações de todos os que viajavam pelas estradas da Cornualha, e foi morto no ano de Nosso Senhor, 1814.""

O que dera errado? Como Nathaniel Raven, nobre cava¬lheiro, havia terminado de modo tão vil, abatido em um ato de banditismo, em um trecho de uma estrada insólita, na Cornualha, sem ninguém para lamentar sua morte?
Tocou seu rosto com delicadeza, mas, mesmo o toque suave o fez se agitar.
Como se ele sentisse o poder em seus dedos; como se soubesse que sua hora havia chegado.
Ele precisaria de ajuda, porém ela já encontrara uma mortal capaz de fornecê-la.
Talvez fosse complicado e todos falhassem...

Capítulo Um

Melanie desacelerou o carro, dirigindo ao longo da estrada estreita.
O veículo quase raspava nas sebes que cresciam de ambos os lados, e sua visão
Como poderia manter sua agenda?
Bem, precisava tentar. Sem dizer que aquela era uma oportunidade brilhante para que impressionasse seus superiores.
Desde o dia em que ingressara na Foyle, Haddock & Williams, tinha planejado construir ali seu futuro.
A empresa tradicional, meio arcaica, e com uma clientela pouco excitante, lhe convinha perfeitamente.
Nada de mais acontecia por lá. Um dia era semelhante ao outro, sem grandes surpresas.
Um pequeno movimento no canto de sua visão a arrancou de seus devaneios.
Melanie se virou para olhar, apavorada, pensando que podia ser o cão negro.
Mas não. Era um homem a cavalo, galopando ao lado do carro.
Estava do outro lado do muro de pedra, no campo, e parecia não ter nenhuma cor.
Era como se estivesse banhado em luar.
O problema era que não havia luar algum. A noite estava particularmente escura.
O choque a fez regelar.
Seus olhos examinaram a cena, incrédulos, e seu cérebro lutou para lhe dar sentido. O cavaleiro se curvava sobre o pescoço do garanhão e usava uma capa que revoava atrás dele como uma enorme asa.
Usava também um chapéu de três pontas, e uma máscara que lhe cobria metade do rosto.
Enquanto ela o fitava, boquiaberta, o estranho lançou-lhe um olhar rápido e chutou as ancas do cavalo.
Era quase como se estivesse se divertindo.
Como se estivessem apostando uma corrida.
O carro oscilou, e Melanie girou o volante, fixando os olhos na estrada.
Aquilo não podia estar acontecendo.
Olhou de soslaio para o cavaleiro, esperando que ele tivesse ido embora.
Em vez disso, descobriu que ele quase a alcançava.
Algo mais lhe chamou a atenção, e ela percebeu chocada, que o cão preto seguia correndo atrás do estranho e do cavalo.
O assobio vindo da floresta... Devia ter sido ele !


Jenna: Muito lindo, eu li, para não dizer que surpresa tirou Melanie da rotina.
Minha nossa...será que não podia aparecer um Nathaniel para nós tb ?
Com certeza eu perderia a direção kkkkkkkkkkkk

Série Guerreiros Imortais
1 - O Retorno do Cavaleiro
2 - Os Segredos de Ravenswood
3 - Passions of the Ghost - Não foi publicado no Brasil

1 de setembro de 2011





Aqui é seu espaço dê um alô, ou a alguém especial !

Meu alô vai para todos que acessam o blog, que para mim é o mais lindo de todos, aliás acompanho o blog à uns 3 anos ou mais,

Pelo que me consta é o pioneiro de romances históricos os outros vieram depois mais ainda prefiro esse.

À você Jenna, muito obrigada pela oportunidade que nos dá para ler tantos livros, parabéns pelo seu trabalho.



Diga seu nome e de onde você é ?

Meu nome é Fernanda, tenho 23 anos e sou Mineira uai ....de Pouso Alegre, bem pertim.... de Poços de Caldas muito conhecida.



Fale um pouco de você...

Eu sou estudante de Arquitetura, trabalho num consultório médico.

E adivinha o que mais faço ??? kkkkkk não tendo clientes....estou lendo romances e de quebra gosto de deixar na tela esta miragem ....kkkkkkkkk, que homem lindo esse, abrir o blog e dar de cara com Henry Cavill levanta o astral de pobres mortais como nós ai.ai.aiiiii se tivesse um desse para mim.

Álbum de fotos Henry Cavill



Se acha viciada (o) em ler romances?

Sim, e muiiiiiiito, embalo de um ao outro no mesmo dia as vezes leio dois., leio tudo, Sabrina, Julia, sobrenatural, mas meus preferidos são históricos com certeza, adoro aqueles mocinhos embrutecidos da idade média, guerreiros sempre lindos e donzelas corajosas, sensuais.

Não sei se vivi essa era, pois acredito em vidas sucessivas e acho que já fui uma dessas mocinhas que tanto lemos, ahhhhh !!! adoro este tempo.



Costuma ler quantos livros na semana ?

Acho que uns 10 ou mais dependendo se tem trabalho no consultório ou na facu.



O que acha de quem lê só romances e não outra leitura ?

Não condeno porque eu faço isso, os outros livros que leio é mesmo para meu curso, na verdade eu descanso e relaxo das minhas responsas lendo romances.



Qual o primeiro livro que leu?

Foi um livro contemporâneo, o nome é A Modelo E O Espião depois desse saí devorando romances.



Fale um pouco sobre ele...

E mais ou menos assim a mocinha Lauren é trocada pela secretária do noivo, leva um fora assim na lata. O noivo diz que ela não lhe dava atenção suficiente, ela modelo viajava muito.

Mas esta modelo muito linda vai encontrar Roy, um espião e assim ele acaba colocando a vida dos dois em perigo e muita aventura pra lá de romântica e sensual.



Qual sua autora(s) preferida (s) ?

Gosto de várias, Hannah Howell, Sophia Johnson, Margareth Moore.



Lê todo tipo de romance, ou tem algum preferido (medievais, regência) ?

Sim, leio Sabrina, Julia, contemporâneo, sobrenatural. Mas prefiro os medievais mesmo sendo sobrenatural adoro!



Qual o seu mocinho/mocinha inesquecível e porque?

O casal Megan e Duncan de Desejo Concedido, amei a história, tive momentos de muita emoção com Megam ama, protege os irmãos é corajosa, e Duncam quanto amor e paciência teve com a amada, enfim lindo romance.



Que tema não gosta que a autora aborde em um livro ? (cabe aqui: estupro, violência. etc..)

Nenhum tema citado eu gosto é claro, mas já li alguns medievais, não lembro agora títulos mas muitas mulheres são violentadas quando são invadidos os castelos, mais adiante isso não deixa a história menos interessante.

Aliás à maioria dos romances medievais as mulheres são sempre muito protegidas com escolta de guerreiros porque é o medo de que isso aconteça.



Qual mocinho/mocinha que mais odiou num livrinho?

Ódio não , mas tem um livro que li que fiquei com raiva do . Javier de Brumas do coração.



Que livro foi este e porque ?

Brumas Do Coração, pelo fato de achar q mulher é objeto para ser usado, depois mudou o comportamento claro, mas o romance é lindo!



Em que romance você gostaria de estar no lugar da mocinha ?

Gostaria de estar no lugar de várias, porque quando eles amam, amam pra valer, e qual mulher não gostaria de estar ali....uma seria Ophelia do livro Domada pelo demônio da Família Reid.



Já se identificou com alguma personagem, em que romance ?

Sim e não que me identifiquei, mas se eu pudesse ser a Ellie Grahan nas Espirais do Tempo pra mim seria o céu, ela é empresária e apaixonada por Ian MacGregor ele canta, dança e foi um Guerreiro na idade média, eles voltam os dois e não perdem a memória.

O Guerreiro troncudão dançando tocando gaita de foyle..., quando estava lendo o livro esta parte que ao cantar e dançar lançando olhares apaixonados à Ellie... a autora passou isso em ricos detalhes...viajei gente!

Juntos no passado eles resolvem o que ele como Guerreiro deixou para trás, é muito legal recomendo de montão.



Seu Príncipe... seria qual personagem de um romance?

Sterling amei este mocinho do livro Um beijo inesquecível.



E no momento que livro está lendo?

Torrentes de paixão da Série Blackthorn, Sophia Johnson estou amando ela escreve um diálogo inteligente entre os personagens. Vale à pena ler esta série.



É realizada (o) profissionalmente ?

Não, ainda tenho que estudar muito, pretendo trabalhar na minha área.



Gostaria de ser alguém diferente de vc ?

Sim, se fosse para ser uma princesa de conto de fadas kkkkkkkkkkkkkkkkk



Encontrou o amor de sua vida?

Não, espero encontrar, eu já me apaixonei muitas vezes mas até agora nada!!!



Já teve um grande amor ?

Bulufas kkkkkkkkkk, ninguém que eu amasse de verdade.



Já teve um sonho realizado ?

Sim, ter entrado na faculdade federal.



Se ainda não...tem esperança que sim ?

Sim, eu tenho o sonho de me formar, ter meu próprio escritório, enfim uma ótima Arquiteta.



Alguma saudade...pode falar um pouco ?

Sim, saudades de meu avôzinho, sinto falta dele.



Já perdeu alguém muito querido ?

Sim, quando ele se foi eu fiquei meio perdida, mas acredito que ele olha por mim onde esteja.



Já teve de abrir mão de algo precioso?

Não, até agora graças à Deus.



O que mais te emocionou na vida ?

O dia que passei no vestibular era meu sonho, ralei muito e fiquei petrificada, muito emocionada ao ver meu nome na lista.



Acredita em outra vida além dessa ?

Acredito sim, penso que Deus seria injusto se permite que uma criança seja criada numa família abastada, e outra na fome, pobreza, então ele seria injusto se tivéssemos só esta vida....e Deus é perfeito, misericordioso e jamais seria injusto com seus filhos, portanto acredito que nascemos muitas vezes e voltamos aqui para aprender, evoluir.



Se conseguisse mudar algo o que seria ?

Mudaria meu jeito tímido, isso me atrapalha.



Se fosse pedir algo à humanidade...?

Paz para o mundo.

29 de agosto de 2011

Mais Forte Que O Destino





Inglaterra, 1655



Uma dama notável!



Ela é Devondra Stafford, filha do "Cavalheiro James", um salteador de estradas que rouba dos ricos para dar aos pobres.

Mas quando James é capturado e condenado à morte, Devondra aceita um acordo por puro desespero: para salvar seu pai da forca, ela concorda em se deitar com Quentin Wakefield, um nobre atraente e sedutor...

Como magistrado de Londres, Quentin tem poder para absolver o Cavalheiro James, e embora despreze o fora da lei, ele fará qualquer coisa para possuir a bela filha do salteador.

Porém Devondra não imaginava que viveria uma noite de paixão indescritível, uma noite que ela jamais esqueceria...

Até descobrir que Quentin não cumpriu sua palavra...

Determinada a se vingar, Devondra traça um plano para arruinar Quentin, que terá de arriscar a própria vida para salvá-la de um inimigo decidido a vê-la pendurada no cadafalso, assim como fez com o pai dela...



Capítulo Um



Middlesex e Londres, 1655



A tensão pairava no ar tal qual a calmaria antes da tempestade; a sensação de perigo era bem perceptível para Devondra Stafford, que parada do lado de fora da estalagem Devil's Thumb, esperava pelo pai.

O caminho, no entanto, estava deserto; não havia sombras, nem silhuetas, nenhum sinal de vida.

— Oh, onde ele está?

Ansiosa por ouvir os relatos das aventuras daquela noite, estava impaciente e compreensivelmente agitada, visto que o pai não se ocupava de algo comum.

Ele era um salteador.

De fato, todas as noites, quando saía de casa, o "Cavalheiro James" brincava com o perigo.

Num período em que a vida de muitos ingleses submetidos às regras do Commonwealth de Cromwell era enfadonha e sem-graça, a de Devondra era excitante por causa de seus relatos, mesmo que por vezes cheia de riscos.

O pai era impetuoso. Ousado.

Inegavelmente, o mais galante dos salteadores da charneca. Vistoso. Nobre. Charmoso. Considerado vilão pelos ricos, era um herói para os pobres que viviam em Hounslow Heath, que com freqüência se beneficiavam de suas pilhagens.

A partir de seu quartel-general na estalagem, o Cavalheiro James iniciava muitas de suas façanhas, que logo se tornavam assunto em Londres.

Ainda que existissem diversos salteadores, ele sempre levava certo glamour às confusões das estradas, talvez por ser um romântico em sua essência.

Ele não saberia roubar sem um floreio, assim como não saberia caminhar ou cavalgar sem graciosidade.

A verdade era que se dizia que muitas damas secretamente fantasiavam encontrá-lo. Muito mais depois que se soube que ele havia dançado com uma bela dama em vez de assaltar-lhe a carruagem.

Havia boatos na cidade de que ele propusera exonerar o pagamento do acompanhante de uma senhora caso ela lhe concedesse um beijo.

Devondra riu dessa história, pois conseguia imaginar o pai sendo leniente por causa de um rosto bonito. Os últimos tempos tinham sido bons para eles.

Se as cavalgadas noturnas não os haviam tornado ricos, ao menos lhes permitiam cobrir as necessidades básicas e mesmo alguns luxos.

A realidade, todavia, não fora sempre assim. Houve um tempo em que haviam sido muito pobres.

Um dos partidários do deposto rei Charles I, James Stafford teve todos os bens confiscados, perdendo terras, dinheiro e o título quando os monarquistas perderam. Empobrecido, vagou pelas ruas de Londres em busca de trabalho, mas a resposta era sempre a mesma.

O país vivia um tumulto, as pesadas taxas impostas pelo Parlamento a fim de bancar a guerra foram responsáveis por tempos difíceis. Imposições rígidas vigoravam nos bolsos e na consciência das pessoas.

Havia poucos empregos, e esses eram concedidos somente aos seguidores do lado vitorioso.

O pai, porém, não sucumbiu ao destino. Seguindo a estrada, o nobre viúvo encontrou um modo de ressurgir da pobreza, apesar de à margem da lei.

Usando um chapéu emplumado, uma capa esvoaçante, botas de couro, calça e camisa pretas, montava um cavalo negro decorado com estribos prateados em suas incursões noturnas.

Nesse ínterim, o país fervilhava de pessoas ávidas por capturá-lo.

— Não tema. James é tão esquivo quanto a neblina de Londres. Ninguém conseguirá pegá-lo.

Sem se virar, Devondra reconheceu a voz de Tobias, o amigo mais fiel de James.

— Não estou com medo.

— Então por que está aqui fora esperando? A noite está fria. Seria melhor entrar e se aquecer perto da lareira.

-— Tal qual um gato no tapete? — Ela meneou a cabeça. — Não. Quero esperar por ele. Quero ouvir...

— As aventuras desta noite? — Tobias riu. — Só sei que James planejava atacar um dos homens de Cromwell.

Ela se virou para fitar o baixinho ruivo.

— Ótimo!

Ela detestava Cromwell e todos que serviam ao homem responsável pela execução do rei ungido.


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28 de agosto de 2011

O Carcereiro De Isbiliya


Rosália, uma valente jovem cristã, entra na conflitiva Al-Andalus disfarçada de homem com a intenção de resgatar a seu pai.

Quando cai em mãos do soldado mais sanguinário do exército muçulmano, suas esperanças de sair com vida de sua aventura se desvanecem.
Yibrail é o torturado primo do califa de Sevilha.
Sobre o ódio que sente pelos cristãos tão somente prevalece o ressentimento para sua mãe, que o abandonou quando ainda era um menino.
Mas seus sentimentos se tornarão quase imperceptíveis ante a força do amor que Rosália acorda nele.
O ímpeto de uma paixão proibida e o desejo de um amor abrasador.
Conseguirão Rosália e Yibrail vencer ao destino?

Comentário revisora Ana Julia: Só tenho a agradecer por ter feito parte desse trabalho, é um dos livros mais lindos que já li!
É muito bom quando um livro nos leva a ter tantas emoções, compaixão, raiva, tristeza, incompreensão, e neste há todos esses sentimentos e alguns mais, o livro te envolve do inicio ao fim e deixa com um gostinho de quero mais.
Espero que todos gostem deste trabalho tanto como eu.
Boa leitura.

Capítulo Um

Julho de 1195, Alarcos.

O rio Guadiana se tingiu de vermelho pelo sangue valente dos vencidos.
Na alta colina, a fortaleza de Alarcos se erguia como guardião sombrio dos corpos que tinham deixado de lutar e que jaziam inertes sobre o áspero chão, alimentando com seu fôlego despejado as brilhantes papoulas.
A terra sedenta bebia a última gota de vida derramada dos cristãos.
O dia se obscureceu pelo pó e o suor dos que tinham brigado com valentia e caído com resignação.
Nobres, prelados, tropas municipais e cavalheiros das ordens militares de Hospital, de Têmpera, de Santiago e de Calatrava tinham unido forças para frear a ofensiva muçulmana que lutava decidida para ganhar terreno castelhano.
O rei Alfonso tinha desdobrado seu exército em posição defensiva em torno da Praça de Alarcos à espera do início da batalha, dando a ordem a suas tropas para se disporem em formação de combate na ladeira sul da colina, mas os almohades não começaram o ataque como o rei castelhano tinha previsto.
Fatigada as tropas cristãs, feridas pelo feroz sol do verão que caía sobre os campos dourados, suportaram em estóico silêncio o peso de suas armaduras e amparos sem mais ânimo que o de seus corações orgulhosos.
Quando ao fim compreenderam que não haveria combate, retiraram-se doentes.
Abu Já'qub Yusuf se mostrou muito ardiloso e paciente.
Ao primeiro raio do amanhecer, o exército almohade começou seu avanço para Alarcos de forma implacável, iniciando a sangrenta batalha.
Em vanguarda partiram os voluntários da fé.
Andaluzes, cenetes, mazmudes que levavam com soberba o estandarte do califa.
Os intrépidos guerreiros cristãos, ao contemplar a insígnia provocadora, lançaram-se cheios de ira contra a precavida frente ignorando que só era um ardil do hábil Abu Já'qub Yusuf, que se encontrava afastado com sua guarda pessoal e outras unidades de elite de seu exército, disposto a entrar em combate no momento decisivo.
O fronte almohade cedeu de forma violenta ante o ímpeto cristão em um encontro violento, e se desdobraram para perdição dos combatentes cristãos, que se entregaram à luta com mais ferocidade que confiança.
Milhares de flechas, tiradas dos alforjes dos arcos, voaram pelo ar obscurecendo o dia durante um momento, e conseguiram ferir multidão de soldados que ficaram estendidos na terra amada que defendiam.

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Highlander Selvagem

Histórico Sobrenatural

Nascida Druida e abençoada com a magia, Isla é uma das mais mortíferas diabas sempre para servir as forças das trevas. 

Como um guerreiro imortal Highland, cabe a Hayden Campbell destruí-la e a sua espécie. 
Mas, para Hayden, Isla é mais que um inimigo jurado. 
Ela é a tentação. 
Levando Isla cativa, Hayden espera para vingar seus parentes que morreram por magia Druida. 
Mas quando ele olha nos olhos de Isla, ele vê os segredos de seu passado. 
Quando ele toca sua pele, ele sente a paixão em sua alma. 
E logo Hayden chega a perceber que essa mulher bonita, sedutora não é seu inimigo em tudo - ela é o seu destino. 
E, mesmo quando as forças das trevas conspiram contra eles, o amor vai conquistar tudo. 

Capítulo Um 

Cairn Toul Mountain Summer 1603 

Hayden Campbell amaldiçoou violentamente quando virou mais um corpo congelado no rochoso declive. 
—Este está morto —Fallon MacLeod gritou de sua posição mais distante na montanha. 
—Estão todos mortos. — Hayden soltou um suspiro que soprou em torno dele, ignorando as temperaturas frias e nevascas constantes. 
Embora sentisse, o frio não o incomodava, porque não era muito humano. 
Era um guerreiro, um imortal com um deus antigo dentro dele que lhe dava poderes e imensurável força entre outras coisas. 
Hayden esfregou o gelo de seus cílios enquanto seu olhar vagueava pela ladeira coberta de neve e os numerosos Druidas mortos. 
—Deveríamos ter voltado mais cedo. Fallon, outro guerreiro, caminhou em sua direção com passos pesados, seus olhos verdes graves. 
—Sim, deveríamos, mas minha preocupação era com Quinn. Nós quase não o tiramos junto com Marcail desta montanha amaldiçoada a tempo. 
—Eu sei. — Hayden olhou para o odiado monte de pedra. Sempre gostou de olhar para as grandes montanhas, mas ficar preso em Cairn Toul por décadas e forçado a assistir o mal que crescia lá, tirou o prazer que as montanhas já deram a ele. 
—Maldita Deirdre. Deirdre, a pessoa que começou tudo, foi finalmente morta. 
Era uma Druida, mas de uma seita que deu seu sangue e almas para diabhul, o Diabo, para o uso de magia negra. Ela era, ou tinha sido, uma drough. 
Havia um outro grupo de Druidas, os mie, que usavam a magia pura nascida em todos os Druidas para o vínculo com a natureza e para aproveitar o poder natural que vinha para todos eles. 
Os mie usavam sua magia para curar e ajudar aqueles em necessidade, não para destruir, como os drough e Deirdre faziam. 
Mas Hayden e os outros Guerreiros a tinham derrotado. Isto custou muitas vidas, no entanto. 
Muitas vidas. 
Centenas de Druidas foram aprisionados na montanha para que Deirdre pudesse drenar seu sangue e sua magia para adicionar à dela. 
Ninguém sabia a idade de Deirdre, mas se Hayden fosse acreditar nos rumores, ela viveu por quase mil anos, remontando o tempo depois que Roma foi expulsa do país pelos Guerreiros. 
Os Guerreiros foram criados graças a ambos: os drough e mie em resposta aos gritos dos celtas em busca de ajuda, e Hayden não podia culpar os Druidas. 
Roma teria lentamente sufocado a Grã-Bretanha, terminando tudo o que esta fez. 
E os celtas seriam incapazes de derrotá-los. 
Os Druidas fizeram o que podiam pela Grã-Bretanha. 
Não tinham ideia que os deuses primitivos que chamaram do inferno se recusariam a deixar os homens e que tomariam o controle deles. 
Os deuses eram muito poderosos e os Druidas não puderam removê-los.
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Série Espada Negra
1– O Beijo do Demônio
2– O Pergaminho Oculto
3– Highlander Perverso
4– Highlander Selvagem
5– O Amuleto Secreto
6– O Highlander Escuro
Série Concluída